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A utilização de ácido hialurônico em clínicas de estética no município de Anápolis – Goiás

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A utilização de ácido hialurônico em clínicas de estética no município de Anápolis – Goiás

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Instituto Metropolitano de Educação e Cultura LTDA F.A.M.A. - Faculdade Metropolitana Anápolis

Curso: FARMÁCIA

Acadêmicos autores : Luani Rodrigues Monteiro Walisson Rodrigues Neres

Orientadora: Esp. Lorena Lisita Inácio Teodoro

RESUMO: Introdução: A constante procura por rejuvenescimento e novas técnicas de preenchimentos e preenchedores cada vez mais eficazes e duradouros, constituem importante procedimento na estética avançada. Já há um grande número de produtos comerciais disponíveis, todavia, há uma necessidade de estudos científicos demonstrando a durabilidade desse composto na derme, os benefícios obtidos na pele após a absorção completa, assim como, quais os riscos e complicações associados. Objetivo: Analisar as técnicas de uso de ácido hialurônico em clínicas de estética avançada, a partir de entrevistas semiestruturadas com profissionais atuantes no município de Anápolis – Goias. Metodologia: tratou-se de uma pesquisa por método qualitativo com abordagem descritiva. Resultados: a maioria dos entrevistados foram mulheres, 95% (n=18), com idade entre 31 a 40 anos, 47% (n=9), graduadas em farmácia, 40% (n=8), e com atuação em estética aproximadamente por 5 anos.

De acordo com os entrevistados os procedimentos com uso de toxina botulínica (42%, n=17) e AH (29%, n=12) são os procedimentos mais realizados, a área do rosto que mais se aplica AH, 30% dos entrevistados responderam que as regiões perioral (n=9) e periocular (n=9). 74% (n=

14) dos entrevistados afirmaram ter passado por reações adversas com uso de AH, sendo edema (24%, n=9), hematoma (24%, n=9), inflamação (21%, n=8) e sensibilidade (18%, n=7) os mais relatados. Diante das intercorrências, os entrevistados responderam que o uso de hialudronidase é ação mais executada com 28% (n=11), massagem local apareceu em segundo lugar com 25%

(n=10). Conclusões: os resultados enontrados nesse estudo quando comparados com a literatura atual corraboram as evidencias sobre os procedimentos com o uso de AH para fins estéticos. Dessa forma, os profissionais entrevistados nessa pesquisa, atuantes de Anápolis – Goias, se mostram qualificados de um ponto de vista técnico e científico nos procedimentos com uso de habilidades de natureza estética.

Palavras-chave: Estética avançada, antienvelhecimento, rejuvenescimento cutâneo, acido hialurônico.

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1. INTRODUÇÃO

Devido ao envelhecimento populacional e à busca universal pela melhoria da qualidade de vida e de aumento do bem-estar, a indústria da estética avançada simboliza uma considerável área no mercado mundial, com tendências de progresso com o avanço tecnológico (STADNICK; MULLER, 2019).

A estética é um dos segmentos mais poderosos da economia, sendo o Brasil o terceiro maior consumidor mundial de produtos de beleza e serviços de estética. A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) em sua Pesquisa Estética Global anual de procedimentos realizados em 2019 relatou que o uso de preenchedores de ácido hialurônico tem tido um crescimento constante desde 2016. Em 2019 houve um com aumento de 15,7% em relação ao ano anterior, e é o segundo procedimento mais realizado pela população brasileira.

A ISAPS também afirmou que o Brasil foi o que mais realizou procedimentos cirúrgicos (13,1%

do total global) e que os procedimentos não cirúrgicos aumentaram em 28% (ISAPS, 2020).

A sociedade tem aumentado sua expectativa de vida e com o prolongamento dos anos está cada vez mais preocupada em manter uma aparência jovem e harmoniosa, fomentando assim o mercado da estética a evoluir seus protocolos, produtos e serviços. Devido a essa demanda crescente, há a necessidade de uma constante evolução das terapêuticas disponíveis na estética, impulsionando assim a pesquisa cientifica na área da estética avançada (TOBIN, 2017).

O uso do Ácido Hialurônico (AH) injetável é uma solução para desacelerar o envelhecimento, atuando no rejuvenescimento e harmonização facial. Para os profissionais da estética avançada é um produto que se destaca por ser moldável, produzir resultados imediatos e duradouros, porém não permanentes. O AH tem um alto nível de segurança para o paciente, e seus efeitos são reversíveis com o uso de uma enzima que degrada especificamente essa substância, a hialuronidase. Além dos efeitos imediatos, o AH contribui com o aumento na produção de colágeno e de fibras elásticas, e tem capacidade de restaurar a matriz extracelular (PEREIRA; DELAY, 2017).

Na indústria de cosméticos o AH tem sido utilizado há mais de uma década em cosméticos, produtos farmacêuticos e em preenchedores dermatocosméticos. Já existe um grande número de produtos comerciais disponíveis, todavia, há uma necessidade de estudos científicos demonstrando a durabilidade desse composto na derme, os benefícios obtidos na pele após a absorção completa, assim como, quais os riscos e complicações associados outros (DANTAS et al., 2019).

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Nos procedimentos estéticos com AH, apesar de considerados muito seguros, pode haver complicações e efeitos inesperados, nem sempre reconhecidos pelo profissional durante o procedimento. Embora, que em sua maioria as reações sejam transitórias, é importante saber identificar e administrar os eventos adversos para a prevenção de sequelas e efeitos indesejados (BUKHARI et al., 2018).

Diante da importância e vantagens do uso do AH na estética avançada, faz-se necessário estudos e pesquisas que aborde as suas vantagens, indicações, contraindicações, reações adversas e complicações no tratamento para o rejuvenescimento facial humano. A partir disso, o objetivo desse trabalho foi investigar as técnicas de uso de ácido hialurônico em clínicas de estética avançada, a partir de entrevistas semiestruturadas com profissionais atuantes no município de Anápolis – Goiás.

2. MATERIAIS E MÉTODOS:

A pesquisa realizada foi de abordagem qualitativa do tipo descritiva. Para a realização desse estudo foi aplicado um instrumento do tipo entrevista semiestruturada elaborada pelos pesquisadores que teve como intuito obter informações sobre a prática estética do AH. A amostra estudada é composta por profissionais de estética avançada, que concordaram em participar da pesquisa, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento (TCLE), autorizando a fazer a coleta de dados, conforme os princípios éticos da pesquisa em seres humanos regido pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº. 466/2012. A amostragem foi delimitada por acessibilidade e conveniência, ou seja, aquela que o pesquisador seleciona os sujeitos que possui acesso e admite que eles representem o universo (GIL, 2018).

A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2022.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO:

No presente estudo foram aplicados 21 questionários, dos quais 2 (dois) foram invalidados por não estarem conforme os critérios de inclusão da pesquisa. Portanto, a amostra analisada é constituída de 19 questionários respondidos por profissionais de estética avançada atuantes na cidade de Anápolis – GO.

A maioria dos entrevistados foram mulheres, 95% (n=18), com idade entre 31 a 40 anos, 47% (n=9), graduadas em farmácia, 40% (n=8), e atuando em estética em média por aproximadamente 5 anos. A tabela 1 dispõe de todas características socioeconômicas dos entrevistados.

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Tabela 1 – Características socioeconômicas dos entrevistados

Sexo

Feminino 95% (n=18)

Masculino 5% (n=1)

Idade

18 a 30 anos 32% (n=6)

31 a 40 anos 47% (n=9)

41 a 50 anos 21% (n=4)

Tempo de atuação

1 a 3 anos 22% (n=4)

4 a 7 anos 33% (n=6)

8 a 10 anos 45% (n=8)

Graduação

Farmácia 40% (n=8)

Biomedicina 25% (n=5)

Enfermagem 5% (n=1)

Medicina 15% (n=3)

Odontologia 15% (n=3)

A área de estétiсa сompõe-se de vários profissionais habilitados a atuar na área, sendo que os biomédiсos, enfermeiros e os farmaсêutiсos têm a vantagem de poderem atuar com proсedimentos injetáveis, tais сomo toxina botulinica, preenсhimento faсial, сriolipólise, intradermoterapia, entre outros, сonforme autorização por meio de resolução dos respeсtivos Сonselhos de Сlasse. Devido à reсente habilitação em proсedimentos estétiсos avançados com injetáveis, antes exсlusivos da área médiсa, estes profissionais estão sendo alvo de сonstante vigilânсia e сobrança por parte dos сonselhos de outras сategorias da área da saúde, além dos órgãos de fisсalização públiсos (KAMIZATO, 2016).

Сomo profissionais de saúde atuantes em estétiсa, os farmaсêutiсos estão em uma posição fundamental para eduсar os paсientes sobre os сuidados adequados сom a pelе. Сabe ao farmaсêutiсo orientar e instruir o paсiente sobre os efeitos сolaterais, reações adversas e

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erros relaсionados ao uso de mediсamentos, que inсlui os de uso tópiсos ou para fins estétiсos (JAIN; HUANG; FERRAZ, 2016).

O farmacêutico em estética avançada é uma das mais novas áreas de atuação da farmácia. O profissional pode atuar em diversos tratamentos e disfunções estéticas corporais, faciais e fisiológicas. Quanto à legislação, tem-se a regulamentação do Conselho Federal de Farmácia (CFF) pela Resolução n° 573 de 2013, que dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no exercício da saúde estética e da responsabilidade técnica por estabelecimentos que executam atividades afins. Seguido da Resolução nº 616 de 2015, que define os requisitos técnicos para o exercício do farmacêutico no âmbito da saúde estética, ampliando as possibilidades técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos utilizados pelo farmacêutico em estabelecimentos de saúde estética, que permite legalmente a aplicação de várias procedimentos estéticos invasivos não cirúrgicos (CFF, 2013; CFF, 2015).

Como mostra a Figura 1, os procedimentos com uso de toxina botulínica (42%, n=17) e AH (29%, n=12) são os procedimentos mais realizados de acordo com os entrevistados.

Figura 1 – Representação gráfica dos procedimentos mais realizados em clinicas de Estética Avançada de Anápolis – Go.

A injeção de toxina botulínica tipo A é o procedimento cosmético mais comum em todo o mundo. Pesquisas das principais organizações de especialidades estéticas o classificam consistentemente em primeiro lugar nas listas de procedimentos estéticos não cirúrgicos (DORMSTON et al., 2017).

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Diferentemente, Onishi et al. (2021), relata em sua pesquisa que as clientes quando perguntadas quais procedimentos já foram realizados em clinicas de estética, a maioria (24%) afirmou ter feito drenagem linfática. Procedimentos com toxina botulínica apresentou só 1%

das entrevistadas. Os autores afirmam que esses achados são devido aos custos serem mais acessíveis.

Foi encontrado que nas clínicas de estética avançada de Anápolis, 52% (n=10) dos participantes responderam que 11 a 30 procedimentos com AH são executados mensalmente.

Além disso, 73% (n=14) dos participantes do estudo afirmaram que nos procedimentos com AH são usados 1 a 2 mL da substância por procedimento.

No estudo de Lima et al. (2022) em um relato de caso de um procedimento de rinomodelação usando o ácido hialurônico, os autores usaram 1,0 mL da substância na região do nariz. O procedimento durou entre 20 a 30 minutos, foram registradas fotos de antes e depois do procedimento, e realizado anamnese. Todos os fatos do procedimento de rinomodelação do estudo de Lima et al. (2022) corraboram com os achados na pesquisa.

Quando questionados qual a área do rosto que mais se aplica AH, 30% dos entrevistados responderam que as regiões perioral (n=9) e periocular (n=9). A Figura 2 apresenta todos os resultados.

Figura 2 - Representação gráfica áreas do rosto que mais se aplica AH

Ao avaliar um paciente local de injeção de preenchimento com AH, a face é dividida em diferentes regiões anatômicas. Embora cada região seja ligeiramente diferente em termos de técnica de injeção, o objetivo em cada região é evitar zonas de perigo que possam levar à

17%

30%

10% 6%

7%

30%

Glabela Periocular Nariz Mandibula Mento Perioral

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necrose da pele ou intercorrências deletérias. A Figura 3 ilustra as áreas faciais em que os preenchedores de AH são mais usados (Heydenrych et al., 2018; ROHRICH; BARTLETT;

DAYAN, 2019).

Figura 3 – Ilustração das diferentes regiões anatômicas mais usadas para aplicações de preenchedores de AH.

Fonte: ROHRICH; BARTLETT; DAYAN, 2019 (adaptado).

Uma compreensão integral da anatomia facial é fundamental para o tratamento eficaz e seguro da face envelhecida. A injeção no local anatômico correto é fundamental em todas as técnicas de injeção. A técnica ideal é aquela que requer a menor quantidade de produto (VASQUEZ et al., 2019).

Os profissionais da estética avançada devem compreender completamente a profundidade e o plano de injeção apropriados, a segurança de profundidade, em diferentes locais de tratamento. O treinamento em anatomia de injeção facial é específico para terapia não cirúrgica com injetáveis, e é altamente recomendável para obter ótimos resultados e evitar complicações (HEYDENRYCH et al., 2018).

Quando perguntados se fazem registros fotográficos “antes e depois” do procedimento, 89% (n=17) dos entrevistados responderam que sim. Para Heydenrych et al. (2018) os registros

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fotográficos são essenciais não apenas para fins médico-legais, mas também para avaliação crítica do planejamento e dos resultados. As fotos do “antes e depois” podem servir como um fator importante para a progressão do tratamento e como uma curva de aprendizado inestimável para o profissional de estética avançada (VALES et al., 2019).

Alguns relatos de caso publicados usam os registros fotográficos como evidência científica dos dados, fazendo as imagens de antes e depois essenciais para demostrar os sucessos dos procedimentos e técnicas utilizadas, ou para acompanhar as ações tomadas após intercorrências (ROHRICH; BARTLETT; DAYAN, 2019; VASQUEZ et al., 2019; LIMA et al., 2022). A fotografia é um importante instrumento para os tratamentos estéticos, sendo uma ferramenta fundamental para o acompanhamento da evolução do tratamento, assim como para a comparação entre os resultados (VALES et al., 2019).

Ao serem questionados sobre a ocorrência de intercorrências, 74% (n= 14) responderam que já haviam passado por reações adversas, com disposto na figura 4.

Embora o preenchimento com AH apresenta boa tolerância pelo organismo humano, não há procedimentos totalmente desprovidos de riscos. E até mesmo profissionais experientes se deparam com reações imediatas e/ou tardias. A abordagem das complicações deve ser notória do especialista, pois, excluindo as em decorrência de má técnica, podem existir intercorrências na aplicação e variações anatômicas podem contribuir para seu aparecimento (SILVEIRA;

MARCUZZO; GIRARDELLO, 2021).

Figura 4 – Representação gráfica sobre ocorrência de intercorrências durante procedimentos com uso de AH.

74%

26%

Sim Não

(9)

As intercorrências mais comuns relatadas pelos profissionais de estética avançada foram edema (24%, n=9), hematoma (24%, n=9), inflamação (21%, n=8) e sensibilidade (18%, n=7).

A figura 5 ilustra a ocorrência das reações adversas.

Figura 5 - Representação gráfica da ocorrência das possíveis intercorrências durante o uso de AH

A maioria das reações adversas são transitórias e leves. No Consenso sobre Prevenção e Gerenciamento de Efeitos Adversos pós procedimentos com Preenchimentos à base de Ácido Hialurônico da Alemanha (2017), está relatado que mais de 90% dos eventos adversos são vermelhidão, inchaço ou hematomas relacionados ao local da injeção (SUNDARAM et al., 2017).

O edema pode ocorrer devido aos efeitos de retenção de água do AH, sendo importante não fazer ajustes no tratamento ou repetir as injeções imediatamente, pois pode haver mais edemas ou hematomas subjacentes. Os sintomas de inflamação indicam infecção no local. As infecções apresentam-se clinicamente como nódulos eritematosos, quentes e sensíveis, com ou sem sinais sistêmicos, como febre e mal-estar. Antibióticos devem ser prescritos e a infecção neutralizada antes que qualquer tratamento com hialuronidase possa ser administrado, pois muitas vezes pode ajudar a espalhar a infecção (BRACKENBURY, 2019).

Quando questionados “Como o profissional deve agir diante de intercorrências?”

(Figura 6) os entrevistados responderam que o uso de hialudronidase é ação mãos tomada frente as reações com 28% (n=11). Massagem local apareceu em segundo lugar com 25% (n=10),

21%

8%

24% 18%

24%

5%

Inflamação Hiperemia Sensibilidade Hematoma Edema Outro

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juntamente com a alternativa “outros” (25%, n=10) Alguns profissionais especificaram as ações ao selecionarem a alternativa outros e relataram que a conduta vai depender da reação.

Essas complicações localizadas iniciais são melhor tratadas com a aplicação de pressão e gelo. A hiperemia e o edema devem desaparecer dentro de 1-2 dias após a injeção. O edemia inchaço que ocorre 1-3 semanas após a injeção sem sinais de inflamação ou descoloração da pele pode ser tratado com hialuronidase, se necessário (SUNDARAM et al., 2017).

Figura 6 - Representação gráfica das ações tomadas diantes de intercorrências

Mesmo que com milhões de procedimentos utilizando preenchimento sejam realizados todos os anos, as recomendações sobre complicações são baseadas em opiniões de especialistas, com poucos dados disponíveis de estudos controlados. Isso ocorre porque os ensaios clínicos são difíceis de serem realizados, devido aos pacientes geralmente serem proveniente de consultórios privados, e exigirem tratamento e recuperação rápidos, sem o ônus associado a um estudo clínico. Além disso, os diagnósticos geralmente são baseados apenas na apresentação clínica, sem investigações adicionais (por exemplo, biópsia, exames laboratoriais gerais) (SNOZZI; VAN LOGHEM, 2018).

Heydenrych et al. (2018) argumentam que o planejamento do procedimento e a técnica asséptica rigorosa são essenciais para diminuir possíveis inflamações. A pele do paciente deve estar livre de maquiagem e não apenas limpa, mas desengordurada e desinfectada.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio da execução desse estudo, foi possível conhecer o perfil do profissional de estética avançada atuante em Anápolis – Goias e conhecer mais sobre os procdeimentos e técnicas realizadas por esses profissionais. Os procedimentos mais realizados na cidade são com uso de toxina botulínica e AH. Os procedimentos com AH são mais aplicados nas regiões perioral e periocular. Sobre as intercorrências com o uso de AH, edema, hematoma, inflamação e sensibilidade foram as reações mais relatadas. Diante das intercorrências, os entrevistados responderam que o uso de hialudronidase e massagem local são as ações mais executadas.

Os resultados encontrados nesse estudo quando comparados com a literatura atual corroboram as evidencias sobre os procedimentos com o uso de AH para fins estéticos. Dessa forma, os profissionais entrevistados nessa pesquisa, atuantes de Anápolis – Goias, se mostram qualificados, de um ponto de vista técnico e científico, nos procedimentos com uso de habilidades de natureza estética. Aptos para reagirem com ações precisas e corretas diante de reações adversas e intercorrências.

Por fim, é importante que estudos relacionados ao uso de AH em procedimentos estéticos sejam continuados e publicados, a fim de apresentar aos profissionais envolvidos nessa área que esta prática deve passar por constante atualização e educação continuada. So assim poderam se manter capacitados para realizar tais procedimentos com excelência e qualidade, com métodos e técnicas apropriados e visando sempre manter os desejos do paciente.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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