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Códigos lineares

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Academic year: 2021

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(1)

C O D I G O S L I N E A R E S

NOME: DA R I O NOLLI

O R I E N T A D O R : PROF. GUR DIAL, Ph. D. DATA: F L O R I A N O P O L I S , 08 DE A G O S T O DE 1985

(2)

por

D A R I O N O L L I

Esta d i s s e r t a ç ã o foi j u l g a d a a d e q u a d a para a o b t e n ç ã o do t í t u l o de

" M E S T R E E M C I Ê N C I A S "

e s p e c i a l i d a d e em M a t e m á t i c a e a p r o v a d a em sua form a final pelo cur S C de p ó s - g r a d u a ç ã o em M a t e m á t i c a da U n i v e r s i d a d e Federal de Santa C a t a r i n a . Prof. W i l l i a m Glen n W h i t l e y , Ph. D C o o r d e n a d o r Ba nca Ex am in a d o r a : ia Ap areci á a a ju Pr of ? Mari a A p a r e c i d a P e r r e , D r a . r / h 'n

\

ß i r ~ .

(3)

A meus pais, Pedro e Ol Tm pi a, pela vida e formaç ão .

A minha esposa Dilma, pelo apoio, in cen t iv o e ded i ca çã o.

Ao Pr of e s s o r Gur Dial, pela o r i e n t a ç ã o e p a c i ê n c i a na r e a ­ lização deste trabalho.

Aos col ega s de curso, pela am iz ad e e apoio.

Ao Jânio Pedro e Os v a l d i n a , pelo tr ab a l h o de c o r r e ç ã o da li ng u a g e m e d a t i l o g r a f i a .

Aos f u n c i o n á r i o s Aldo, Nilda e Ju ss ar a, que de algum a for^ ma de ram sua c o l a b o r a ç ã o .

(4)
(5)

Este t r ab al ho , trata de um estudo dos cÕd i go s li ne ar es co_r retores de erros al e a t ó r i o s e pedaços de erro.

No pr im ei ro ca pí t u l o estão in tr od u z i d o s os c o n c e i t o s f u n d ^ men t ai s sobre os có dig os line ar es c o r r e t o r e s de erro al ea tó ri o.

0 se gu ndo e o t e rc ei ro c a p í t u l o t r at am do e s tu do dos códi^ gos lineares co r r e t o r e s e de t e c t o r e s de pe daços de erro, com a re^

trição de pêso, tanto ao có di go qu an to ao pedaço. E a p r e s e n t a d a ainda a c o n s t r u ç ã o de alguns destes cÓdigos.

(6)

This wo rk deals with a study of linea r c o r r e c t i n g codes for r a nd om and bu rst errors.

In the first c h a p t e r the fu nd am en ta l co nc e p t s abou t linea r c o r r e c t i n g codes for r a nd om erro rs are int rod uc ed .

The recor d and third c h a p t e r deal with the study of line ar d e t e c t i n g and c o r r e c t i n g codes for burst erro rs with w e i g h t c o n ^ tr ai nt on the code as well as on the burst. Some codes of these ty pe are c o n s t r u c t e d .

(7)

1 - C O N C E I T O S R E L E V A N T E S SO BR E C O D I G O S LI NE A R E S P a g . 1.1 - In t r o d u ç ã o 1 1.2 - M a t r i z G e r a t r i z 8 1.3 - Ma tr iz de V e r i f i c a ç ã o de Pa ri da de 13 1.4 - P r o p r i e d a d e s de um Codig o Li ne ar 19 1.5 - A r r a nj o Padrão 21 1.6 - sT nd ro me e suas Pr op ri e d a d e s 25

1.7 - Limi te sobre a D i st ân ci a Mínim a para Cõ di go s 29

2 - E S T U D O DOS C O D I G O S L I N E A R E S C O R R E T O R E S DE P E D A Ç O S DE ERRO

2.1 - Cõdigos Co r r e t o r e s de Pedaços de Erro 42

2.2 - Re s u l t a d o s sobre o Pêso dos Pedaços 50

2.3 - Li mites sobre o Pêso M í ni mo dos Pedaços 59

2.4 - Funções G e r a t r i z e s de e wj 62

3 - E S TU DO DOS C Õ D I G O S L I N E A R E S C O R R E T O R E S DE P E D A ÇO S DE ERROS COM C R I T É R I O PÊSO

3.1 - Limit e de V a r s h a r m o v - G i 1 bert E x te nd id o 6 8

3.2 - Cõd igo s De t e c t o r e s de Pedaços de Erro 74 3.3 - Cõd igo s com Pêso M í ni mo Co r r e t o r e s de Pedaços

de Erro 78

3.4 - Cõd igo s Co r r e t o r e s de Pedaços de Erros e

Erros A l e a t õ r i o s 82

C O N C L U S Ã O 88

(8)

C O N C E I T O S R E L E V A N T E S SO B R E C Ö D I G O S L I N E A R E S

T.l - I N T R O D U Ç Ã O

Nas úl tim as três déc a da s a busca de e f i c i e n t e s e c o nf iá veis si st em as de t r a n s m i s s ã o de dados di gi t a i s tem sido a c e l e r a d a pelo uso c r e s c e n t e de p r oc es so s a u t o m á t i c o s de dados e a n e c e s s i d ^ de c r e s c e n t e para a c o m u n i c a ç ã o de longo alcan ce.

Um dos sérios pr ob le ma s em q u a l q u e r sis t em a de t r a n s m i s s ã o de dados é a o c o r r ê n c i a de erros. 0 pr ob l e m a de como c o n t r o l a r e^ ses erros é de uma i m p o r t â n c i a bási ca e os c Õ d i go s fo ra m i n v e n t ^ dos para c o r r e ç ã o dess es erros.

Na l i t e r a t u r a da te or ia de c o d i f i c a ç ã o v á ri os tipos de digos tem sido i n v e n t ad os , tais como, c ó d i go s l i ne ar es , não linea res e c o n v o l u c i o n a i s .

O B S E R V A Ç Õ E S :

1) Em nosso es tu do nos at er em os apen as aos c Ó d i g o s linea res .

(9)

mãti c a .

Na m a io ri a dos sist ema s de c o m u n i c a ç ã o de dados dig i ta is , a in f o r m a ç ã o é u s u a l m e n t e co mp os ta na forma bi ná ria , isto é, o c^ nal uti l iz a dTg itos b i ná ri os , "

0

" ou "

1

" , ou na forma de ci ma l, ou ainda algum a forma de in fo rm aç ão al fa bé ti ca .

De um modo geral, c o n s i d e r a m o s q como sendo o núme ro de dj^ gitos (ou sTmbolo s) di st i n t o s e a r b i t r á r i o s e m p r e g a d o s num canal.

Co n s i d e r e m o s a se gu in te figura:

A Font e, que pode ser uma pessoa ou uma m á q u i n a , prod uz as m e n s a g e n s .

0 C o d i f i c a d o r t r a n s f o r m a estas m e n s a g e n s ( i n f or ma çõ es ) em pa la vra s que vão ser t r a n s m i t i d a s .

0 Canal é o meio pelo qual as pala vra s são t r a n s m i t i d a s .

0 pr oc es so de c o d i f i c a ç ã o co ns i s t e de duas etapa s básicas: (1) A s e qu ên ci a de in fo rm aç õe s é s e g m e n t a d a em blocos meji

sagens, cada bloco c o n s i s t i n d o de k dTg i to s s u c e ss iv os de in fo rma ção ;

(2) 0 c o d i f i c a d o r de acord o com certas reg ras, tr a n s f o r m a um bloco m e n s a g e m em um bloco de n(n à k) dTg i to s (uma n-upla) que o d e n o m i n a m o s uma pal avra cõdigo.

k Como cada bloco m e n s a g e m c o n s i s t e de k dT gi t o s , ter emo s q

k - r

pos si v ei s blocos d i s t i n t o s , c o n s e q u e n t e m e n t e te rem os q po ss ív ei s pa la vr as cõdigo, p r o d uz id as pelo c o d i f i c a d o r , c o r r e s p o n d e n t e s aos

k -r

q pos sT v ei s blocos me ns age m.

k - -

Ao co nj u n t o de q pa la vr as co di go e que d e n o m i n a m o s de um bloco cõ digo, ou s i m p l e s m e n t e cõdigo.

D e f i n i ç ã o 1.1.1

-

-

k -

Um bloco c o di go e um co nj u n t o de q se q u e n c i a s de sí mb olo s u t i l i z a d o s no canal, cada uma das quais de c o m p r i m e n t o n.

(10)

1) F r e q u e n t e m e n t e uma pal a vr a co di go é t a m b é m c h a m a d a um vetor cõ dig o, porq ue esta e uma n- up la do e s pa ço veto- rial, V p , de todas as n- upl as to mad as sobre um corpo de q ele m en to s.

2) Em nosso es tu do sempr e que nos re fe r i m o s a um c o rp o, su b e n t e n d e - s e um corp o fini to de q e l e m e n t o s e assim, q se rã primo ou uma po tê n c i a de um primo.

3) GF(q) d e n o t a r á um co rp o de Galoi s com q e l e m en to s.

k

Vamos c o n s i d e r a r co di go s cuja e s t r u t u r a e tal que, os q vet o re s c õ di go s f o rm am um s u b e s p a ç o vetorial k - d i m e n s i o n a l de todas as n-up las .

Defi ni ção 1.1.2

0 c o n j u n t o de todos os q vet ore s de c o m p r i m e n t o n(n-uplas) é dito um C õ d i g o L i n e a r se, e so me nt e se ele é um s u b e s p a ç o do e^ paço veto ria l de todas as n-up las .

N o t a ç ã o : D e n o t a r e m o s por [n,k] o c Õ di go li ne ar de c o m p r i m e n t o n com k dT gi to s de i n f o r m a ç ã o (k e t a m b é m dito d i m e n s ã o do c Õ d ^ go) e n-k dTgi to s de ve ri fi c a ç ã o . E x e m p l o 1.1.1 Cõ di go B i n á r i o [5,3] em que o c o d i f i c a d o r t r a n s f o r m a uma s e q u ê n c i a de três d T g i to s em vet ore s c o di go de cinc o d T g i ­ tos , a s s i m : M e n s a g e m 000

100

010

001

110

101

011

111

C o d i f i c a d o r V e t o r cõ di go 0 0 0 0 0 10 0 1 1

0 1 0 1 0

0 0 1 0 1

1 1 0 0 1

1 0 1 1 0

0 1 1 1 1

1 1 1 0 0

(11)

tores cõdig o di st in to s. Cada m e n s a g e m é t r a n s f o r m a d a pelo co di fi ca dor em um vetor cõdig o de cinco dTgitos.

O B S E R V A Ç Ã O :

Podemos notar que o co nj u n t o de ve tor es cõ di go forma um s u be sp aç o 3-d i me ns io na l do es pa ço vetorial de todas as 5- -uplas. Po rta nt o, é um cõdi go linear.

D e f i n i ç ã o 1.1.3

ü Pêso de H a m m i n g de um vetor x, de no t a d o por W ( x) , ê defj_ nido como o númer o de c o m p o n e n t e s não nulas de x.

E x em pl o 1.1.2

a) q = 2 . Seja x = ( 1 00 11 10 1) , então, W(x) = 5 . b) q = 3 . Seja x = ( 1 2 1 2 0 1 0 0 1 ) , então, W(x) = 6 .

D e f i n i ç ã o 1.1.4

A Di s t â n c i a de H a m m i n g entre dois vet ores u e v, de no t a d a por d( u, v) , ê de fi ni da como o númer o de c o m p o n e n t e s em que eles diferem.

E x e m pl o 1.1.3

q = 2 . Seja m u = ( 1 00101100) e v = ( 1 1 0 0 1 0 1 0 1 ) , então , d(u ,v) = 5 .

O B S E R V A Ç A O :

Seja q = 2 , a di st â n c i a entre dois vetores c õ di go u e v de um cõdi go linear é igual ao pêso de seu ve tor s o m a u + v , isto ê, d(u ,v) = W(u + v) .

De fato, fa zen do uma indução sobre n te remos: se n = 1 , eni tão, u = O e v = í e d(u,v) = W(u + v) = 1 .

(12)

Se ja m u = U2 • • • z^ e ^ = v^ temos então , duas p o s s i b i l i d a d e s :

1?) Se z,| = Z2 j não hã 0 que provar, isto e, d(u ,v) = W(u + v) = n .

2?) Se z,j ^ Z2 , então , d(u,v ) = n + 1 e como

u + V = u-| + ... z^ + Zg , onde + 2 2 ^ 0 , te mos que W(u + v) = n + 1 , logo d(u, v) = W(u + v) = = n + 1 . Po rt a n t o , d(u , v) = W(u + v) . E x e m p i0 1.1.4 C o n s i d e r e m o s os ve tor es u e v do E x e m pl o 1.1.3 . u + V = (010 11 10 01 ) W(u + v) = 5 = d(u,v)

Dado um c o di go linear, podemos c a l c u l a r a d i s t â n c i a entre todos os pares de ve tor es co di go , ã me no r desta s d i s t â n c i a s e deno m i n a d a D i s t â n c i a M í n i m a do C õ di go e e d e n o t a d a por, d . , ou m m sim p l e s m e n t e d .

Se u e V são dois ve tor es c õ di go de um c o di go linear, en tão, u - V t a m b é m é um vetor cõ digo. P o rt an to , por d e f i n i ç ã o , a d i s t â n c i a ent re q u a i s q u e r dois vet ore s c Õ di go é igual ao peso de um t e r c e i r o veto r cÕdigo. As si m, a d i s t a n c i a m í n i m a de um cõ di go l i ne ar é igual ao pêso m í n i m o de seus ve to res cõ di go não nulos.

O B S E R V A Ç D E S : 1) A noção de d i s t â n c i a m í n i m a ou pêso m í n i m o é im p o r t a n t e na a n á l i s e da c a p a c i d a d e de c o r r e ç ã o de erro de um cÕdi^ go linear. 2) Um c õ di go li ne ar de c o m p r i m e n t o n , d i m e n s ã o k e d i £ tâ nc ia m í n i m a d será d e n o t a d a por [n,k ,d] . E x e m p l o 1.1.5 C o n t i n u a ç ã o do Exe mp lo 1.1.1 .

(13)

Al ém dessa de fi n i ç ã o de pêso e d i s t â n c i a de H a mm in g ex is te outra d e f i n i ç ã o que é devid a a Lee.

D e f i n i ç ã o 1.1.5

0 Pêso de Lee de uma n-up la ... , a^, ag), a^ esco Ihida do c o n j u n t o {0 ,1,2 , ... , q - U , onde q é um inteiro po si t i v o a r b i t r á r i o , é d e f i n i d o como w. n- 1 i = 0 a. 1 onde a . 1 q - a . , _ < a . S q - 1 1 2 ^ ■ Ex e m pl o 1.1.6 Seja q = 5 e n = 6 , a 6-upla (013424) . Então, w, = Li a .1 onde a1. = 5 - a . , i < a . á 4 i ’ 2 1 -W — 0 + 1 + 2 + 1 + 2 + 1 — 7 Li D e f i n i ç ã o 1.1.6

A D i s t â n c i a de Lee entre duas n- uplas é d e f i n i d a como o pé so de Lee de sua di fe ren ça.

E x e m p l o 1.1.7 Seja q = 5, n = 6 e as 6-uplas u =(4002 34) e v =(104210) A d i f e r e n ç a m õ d u l o - 5 é u - v = (301024) . A Di s t â n c i a de Lee é (u - v) = E ^ i=0 U. - V. 1 1 onde

(14)

OB SE RV A Ç Õ E S :

= 5 - (u. - v^) , I < - V. á 4

W ( u - v ) = 2 + 0 + 1 + 0 + 2 + 1 = 6

L

1) Para os casos bi ná ri o e t e r n ã r i o as d i s t â n c i a s de Lee e H a m m in g c o i n c i d e m , para q > 3 , a d i s t â n c i a de Lee entre duas n-u p la s e m a i o r ou igual a d i s t â n c i a de Ham ming entre as me sm as duas n-uplas.

2) Em nosso e s tu do us ar em os s o me nt e a d i s t â n c i a e o peso no s e n t id o de Hammi ng.

(15)

Um c õ di go li ne ar [n,k] é um s u b s p a ç o do e s pa ço vetorial de todas as n- up la s, V^, po rt a n t o pode ser dado por uma base. Para e^ te s u b s p a ç o i possTvel e n c o n t r a r um c o n j u n t o de k n- up la s linearmen­ te i n d e p e n d e n t e s (L.I.).

Se ja m v^ , V2 , ... » V|<. os v e t o re s L.I. Q u a l q u e r outro vetor do s u b s p a ç o pode ser e s c r i t o da se gu i n t e forma:

V = a^i V*1 + a2 V2 + ... + ot|^ V|^, onde a.j = 0 ,1, . ..,q - 1

para i = 1,2 ,. . . , k .

Po de mo s, desta forma, d e s c r e v e r um cõ di go li ne ar [n,k] por me io de um c o n j u n t o de k v e t o re s cÕ di go l i n e a r m e n t e i n d e p e n d e n t e s .

C o n s i d e r e m o s este c o n j u n t o v-] , V2 , ... , V|^ de k vet or es c õ di go l i n e a r m e n t e i n d e p e n d e n t e s como k linhas de uma m a t r i z k x n, d e n o t a d a por G , G = ^1 ^ 1 1 v i2 • • • ^1n V2 V21 V2 2 • • • ^2n k 4 • ""kl ^^k2 ^ k n

( 1)

onde Vi = (vii , Vi 2 , ... , Vin), i = 1 ,2 ,...,k .

Seja u = (u^i , U2 , ... , U|^) um bloco me ns a g e m . Então,

0 ve to r cõ di go c o r r e s p o n d e n t e pode ser dado por:

X = (xi , X 2 , ... , Xj^) = u G VI

= V-] + U 2 V 2 + vk

Isto i, 0 ve to r cõ di go x , c o r r e s p o n d e n t e a m e n s a g e m u e uma combi_ nação li ne ar das linhas de G . P o rt an to , o c o n j u n t o de todas as com bi na çõ es linea res das linhas de G forma um s u b s p a ç o k - d i m e n s i o n a l de Vn , e 0 ch am am os de e s p a ç o linha de G .

(16)

é c h am ad a M a t r i z G e r a t r i z do Cõ digo.

O B S E R V A Ç D E S :

1) Como um s u b s p a ç o pode ter mais que .uma base, assim, um c õ di go li ne ar pode ter mais que uma m a tr iz geratr iz.

2) Como um c õ di go li ne ar e c o m p l e t a m e n t e e s p e c i f i c a d o pela m a t r i z ge ra t r i z o t a m a nh o da a r m a z e n a g e m do c o d i f i c a d o r é reduzid o.

3) 0 c o d i f i c a d o r pre cis a a r m a z e n a r k linhas de G em lugar

k - -

de a r m a z e n a r os q ve to re s co di go do codigo.

E x e m p l o 1.2.1

C o n t i n u a ç ã o do Exe m pl o 1.1.1, o cõ di go [5,3] é ge ra do por q u a l q u e r uma das duas m a t r i z e s se gu in tes :

1001 1 1001 1 01010 s - 11001 00101 11100 0 ve to r c õ di go x coírrespondente a m e n s a g e m u = (1 1 0) u s an do e x = (1 1 0) '^l V2 = l.v^ + 1.V2 + O . V3 = = 1.(1 0 0 1 1) + 1.(0 1 0 1 0) + 0.(0 0 1 0 1) = = (1 1 0 0 1) 0 ve to r cõ di go x c o r r e s p o n d e n t e a m e n s a g e m u = (1 1 0) u s an do G2 é: X = (1 1 0) 1 V 2 V3 = (0 1 0 1 0)

E as si m p r o c e d e n d o com to do s os dema is blocos m e n s a g e m o b t e r e m o s t o dos os 8 ve to re s c õ di go do cõdigo.

Po de mos o b s e r v a r que usand o a m a t r i z g e r a t r i z Gj os primei ros 3 (três) dT git os de cada ve to r cÕ di go obt i do , são os 3 (três)

(17)

d T g i to s da m e n s a g e m , t r a n s f o r m a d a pelo c o d i f i c a d o r , fato este que nem sempr e o c or re us an do a m a tr iz ge ra t r i z G2 .

Assi m, é possTvel c o d i f i c a r cada bloco m e n s a g e m em um vetor cõ di go de tal mo do que os p r im ei ro s k dTg i to s do ve to r c õ di go são e x a t a m e n t e os m e sm os do bloco m e n s a g e m e os últ imo s n - k dT gi tos são d T g i to s r e d u n d a n t e s (dTgitos de v e r i f i c a ç ã o de pa ri dad e) que são fun çõe s dos dTg i to s cfe i n f o r m a ç ã o .

Podemos i l u s t r a r da se gu i n t e mane ira :

Mensagem Mensagem Dígitos Redundantes

u = Cu^,...,Uk)

I«.---k --- ^1 1l ^ k --- .>! — n - k

---D e f i n i ç ã o 1.2.1

Um c õ di go cujos ve tor es cõ di go a s s u m e m esta forma i dito um C õ d i g o S i s t e m á t i c o .

Um [n,k] cõ di go li ne ar s i s t e m á t i c o pode ser d e s c r i t o por uma m a tr iz g e r a t r i z k x n da forma: 1 0 0 . . . Oa-|i 3-12 0 1 0 . . . 0 a2i 322 0 0 1 . . . 0 a3i 3^2 000 ^ k1 ‘k 2 • “ ^1 . n - k • • ^ 2 , n - k • • ^ 3 , n - k ^k ,n-k (

2

) onde = 0,1,2 , . . . ,q-1 Seja 1|^ a m a t r i z i d e n t i d a d e k x k e seja A a m a tr iz k X in - k) de a^j . Então a m a tr iz ge ra t r i z de um c õ di go s i s t e m á ­ tico pode ser e s c r it a na forma seguin te:

g‘ = [Ik : A] (3)

Esta m a t r i z g' pode ser ob ti da da m a t r i z g e r a t r i z G, defi_ nida a n t e r i o r m e n t e , pela c o m b i n a ç ã o de o p e r a ç õ e s e l e m e n t a r e s das

(18)

linhas e p e r m u t a ç õ e s das col una s de G . Po rt a n t o G e G sao matrj_ zes ditas c o m b i n a t o r i a m e n t e e q u i v a l e n t e s .

A s si m, e x i s t e uma m a t r i z do tipo g' (da fo rm a (2) ) que é c o m b i n a t o r i a m e n t e e q u i v a l e n t e a cada m a t r i z g e r a t r i z G (da forma (1) ), e to do c õ d i g o l i n e a r é e q u i v a l e n t e a um c õ d i g o l i n e a r sis te mã ti co.

Agora , seja um bloco m e n s a g e m u = ( u ^ , U2 ,. . . , ). U s an do a m a t r i z g e r a t r i z g' da e q u a ç ã o (2), o ve to r cõ di go c o r r e s p o n d e n t e e 1 00 010 001 . 0 a As si m, x.j = u.,- para i = 1 , 2, .. ., k ® ^k+j = ^ i j*^1 + ^2j^ 2 + ••• + akj^k para j = 1 , 2,... ,n-k Ou mais r e s u m i d a m e n t e X = ( U i , ü 2 , . . . , U k , y ^ , Y 2 , . . . , y n - k ) onde 1 1 . 0 a21 31 0 0 0 ... 1 a kl J E Ui a i=1 ^ 1 , n - k ^ 2 , n - k ^ 3 , n - k ^k , n - k (4) (5) (6) (7) (

8

) Das eq ua ç õ e s (5) e (6 ), ou mais r e s u m i d a m e n t e (7) e (8 ), po dem os ver que as p r im ei ra s k c o m p o n e n t e s do ve to r c õ d i g o s ã o just^ m e n t e os dTg i to s de i n f o r m a ç ã o ; as ú l t i ma s n - k c o m p o n e n t e s são

fu nções dos d T g i to s de in f o r m a ç ã o , ou seja, cada uma das úl ti ma s n - k c o m p o n e n t e s é uma c o m b i n a ç ã o li ne ar das pr im e i r a s k componen^ tes.

As eq ua ç õ e s (6) ou (8) são ch am a d a s as e q u a ç õ e s de v e r i f i ­ ca çã o de p a r i d a d e do cõdigo.

(19)

E x e m pl O 1.2.2

(C on ti n u a ç ã o do Ex emplo 1.1.1 .)

0 cõdig o [5,3] tem a m a tr iz ger a tr iz ,

1001 1

G = 0 1 0 1 0

00101

0 vetor cõ di go c o r r e s p o n d e n t e ao bloco m e n s a g e m u = (U'|,U2 »U3) é X = (xi ,X2 ,X3 ,X4 ,X5) 1001 1 = ( u ^ U2 U 3 ) G = ( u i u-^ U 3 ) 0 1 0 1 0 00101 = ( , U2 , U3 , u^ + U2 + U 3 ) Assim , x^ = u.| , x^ = X-3 = u3 , X4 = ui + U2 e X5 = + U3

Es c r e v e n d o os 2^ = 8 ve tores cõ dig os c o r r e s p o n d e n t e s aos 8 blocos me n s a g e n s , t e m o s : u 000 1 00 010 001 1 10 101 01 1 111 00000 1001 1 0 1 0 1 0 00101 1 1001 10110 01111 1 1 100

(20)

1.3 - M A T R I Z DE V E R I F I C A Ç A O DE P A R I D A D E

Se ja m u e v £ sobre GF (q ). D e f i n i m o s o p r o d ut o in te rno de u e V como

U . V = + . . • + Li^v^ (mod. q)

Se u . V = 0, entã o, u e v são ditos o r t o g o n a i s .

Para q u a l q u e r k x n m a tr iz G com k linhas l i n e a r m e n t e in d £ pe n d e n t e s e x i s t e uma (n - k)x n m a t r i z H com n - k linhas

l i n e a r m e n t e i n d e p e n d e n t e s . ' Ni ^12 . * • hIn »>2 ^21 ^22 . . . h„2n H = : = • \ - k » ' n-k, 1 h , „ n-k, 2 . . . h n-k,n. e q u a l q u e r ve t o r ^r no e s p a ç o linha de G é or to gon al a (9)

nhas de H, isto e, o p r o d ut o in te rn o v . h- = 0 para 1 s j á n-k.

\l

Desde que g^- e um ve to r no e s p a ç o linha de G , o p r o d ut o i nt er no

g. . h. = 0 , para l á i á k e 1 á j á n - k

* <J

Seja t um ve t o r no e s pa ço linha de H . Entã-o, t e uma combi_ nação li ne ar das linhas de H ,

t = onde para <1^ = 0 , 1, 2... q-1 0 pr od ut o int e rn o de t por v e t . V = (d^h^ + à ^ 2 + • • • n-k *^n-k^ ' = d^(h^ . v) + d^(h2 . v) + ... + d^_|^(h^_j^ . v) . Desde que, h. . v = 0, temos que t . v = 0 . Isto e, q u a l q u e r ve

J

tor V no e s pa ço linha de G e q u a l q u e r v e t o r t no e s p a ç o linha de H são o r t o g o n a i s , isto é, t . v = 0 .

0 es pa ço linha de G é c h a m a d o e s pa ço nulo de H, ou vice--versa.

P o rt an to , para q u a l q u e r k x n m a t r i z G e x i s t e uma (n-k)x n m a t r i z H tal que o e s pa ço linha de G e or tog ona l a H .

C o n s i d e r e m o s a m a t r i z H da e q u a ç ã o (9) e seja

(21)

um vetor no es pa ço linha de G . Entao,

= ( 0 0 ... 0) (1 0)

onde ê a ma tr iz t r a n s p o s t a da ma tr iz H . As eq ua ç õ e s (10) podem ainda ser es cr i t a s como

X . hj = x,hj, + Xghjg + ... + x^hj^ = 0 (11) para j = l , 2 , ... , n - k .

Assim, 0 s i g n i f i c a d o das eq ua çõ es (10) é que as c o m p o n e n ­ tes de X de ve m s a t i s f a z e r um c o n j u n t o de n - k eq ua ç õ e s l i n e a r m e n ­ te in de p e n d e n t e s . N a t u r a l m e n t e , q u a l q u e r c o m b i n a ç ã o linea r das equ^ ções (1 1) t a m b é m dã uma e q u a çã o que as c o m p o n e n t e s de x d e ve m sati^ fazer, e isto c o r r e s p o n d e ao fato que x é ortogonal a cada vetor do es pa ço linha de H . Estas eq ua çõ es são c h am ad as e q u a ç õ e s genera liz adas de v e r i f i c a ç ã o de par id a de , porqu e no caso bin á ri o elassão s i m p l e s m e n t e para v e r i f i c a r a pa ri da de par sobre ce rt os co n j u n t o s de sTmb olo s na pa lav ra cÕdigo.

Podemos d e f i n i r o cÕdig o linear, ta mbém, da se gu i n t e manei^ ra :

D e f i n i ç ã o 1.3.1

í x é um veto r cõ digo, se, e som ent e se, xH^ = 0 .

A m a tr iz H é cha mad a M a t r i z de V e r i f i c a ç ã o de P a r i d a d e do c Õ d i g o .

O B S E R V A Ç A O :

As op er a ç õ e s nas eq ua çõ es (10) e (11) são e f e t u a d a s mó du lo q •

Seja a m a tr iz ge ra tr iz G, de um cÕdig o lin ear, que est ã ,n a forma (2). Então, ex is te uma m a n e ir a simples para e n c o n t r a r a m ^ triz de v e r i f i c a ç ã o de pa ri da de H, c o n f o r m e o te or em a seguinte:

T e o r em a 1.3.1

Se V é 0 es pa ço linha da m a tr iz G = [Ij^ j A], onde éuma k X k m a tr iz i d e n ti da de e A é uma k x (n - k) mat r iz , então, V é o es pa ço nulo da ma tr iz H = C - ^ ^ j l n - k ^ ’ ^n-k ® ^

(22)

D e m o n s t r a ç a o :

Vimos que q u a l q u e r vet or no e s pa ço linha de G é o r to go nal a todas as linhas de H, isto e, o pro d ut o in ter no g.

para I s i á k e l á j á n - k . Isto quer di ze r que q u a l q u e r ve to r no e s pa ço linha de G e q u a l q u e r veto r no e s pa ço linha de H são o r t o g o n a i s . Ou seja, as linhas de G e H são o r t o g o n a i s umas as outras.

E claro que G tem posto k e H tem posto n - k T

logo H = [ -A

Assi m, H i dada por:

H = - a - a 11 12 - a 21 \ l - a 22 - a,k2 1 0 0 1 0 0 - a 1 ,n-k - a„ 2,n-k , . . . - a, k,n-k, 0 0 1 ( 12) □ As e q u a ç õ e s de v e r i f i c a ç ã o de p a r i d a d e (6) ou (8 ) podem ser o b t i da s de H . De f a t o , se X = (x,j ,X2 , . . po nd en te a m e n s a g e m u = ( u p u2 » •• desde que

xh

”*^ =

0

, en tão temos:

x^) é um ve tor cõ dig o, corre^ U|^) , onde x.j = u.^ para 1 á i < k

^kj^k ^ ^ k j ^ para j = 1,2 , eq ua ç õ e s (6 ) . , n - k , que e e x a t a m e n t e o me sm o c o n j u n t o de O B S E R V A Ç Ã O :

E c o n v e n i e n t e , mas não e s s e n c i a l , que H tenha a forma m o £ trada em (1 2), pois, neste caso, os pr im e i r o s k d T g i to s em cada pa la vr a c õ di go são d T gi to s de i n f o r m a ç ã o (m en sa ge m) , e os úl ti mo s n - k são d T g i t o s d e v e r i f i c a ç ã o de par id a de . Como a e q u a ç ã o (10) vale para cada um dos k vet o re s da b^ se da m a t r i z G, estas k e q u a ç õ e s po de m ser e x p r e s s a d a s por:

(23)

Ex e m pl o 1.3.1

(C on ti n u a ç ã o do Ex emplo 1.1.1 .) Sab emos que a ma tr iz ge ra tr iz é

1001 1 G = [I|^ ; A] = 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 Se gu nd o o T e o r em a 1.3.1 , a ma tr iz de v e r i f i c a ç a o de p a r i ­ dade é 11010 10101 OB SE RVA ÇÃO : No caso bi ná ri o -A^ = A^ . 0 ve to r cõdi go x c o r r e s p o n d e n t e ao bloco m e n s a g e m u = (u^ Up u.,) é tal que xH^ = 0

1 1 Seja X = ( x ^, X2 .Xg ,x^ ,Xg) e HT 10 01 10 01 entao, (x^ »x2;,x2 ,x^,xg) de onde temos: 10 01 10 01 X4 = x^ + X2 Xg - x^ + X3 = 0 onde x^ = u^; X2 = e X3 = .

Agora e s c r e v e n d o os 2^ = 8 vet ore s cõdig o c o r r e s p o n d e n t e s aos 8

(24)

u 000 100 010 001 1 10 101 01 1 111 00000 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 00101 1 1 00 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 que são os v e t o re s c o di go do Ex em pl o 1.2.2 E x e m p l o 1.3.2 Seja 0 c õ di go t e r n ã r i o [4,2] cuja m a t r i z g e r a t r i z é: 1022 G = 0121 Hã 32 = 9 ve to re s cõdigo. A m a tr iz de v e r i f i c a ç ã o de p a r i d a d e é H = 1 1 1 0 1201

Os v e t o re s c Õ di go x são tais que xH =-0 e dados por: u 00 01 02 10 1 1 12

20

21 22 X 0 0 0 0 0 1 2 1 0 2 1 2 1 0 2 2 1 1 1 0 1 2 0 1 2 0 1 1 2 1 0 2

2220

(25)

P r o v ar em os no teorema se gu in te uma re la çã o de d e p e n d ê n c i a linear entre as colunas de H e os ve tor es cõdig o de um cõ di go 1in^ a r .

Te o r e m a 1.3.2

Seja C um cõ di go linear que ê o espa ço nulo de uma m a tr iz H . Então, para cada veto r cõdi go com pêso H a m m in g W , ex is te uma re laç ão de d e p e n d ê n c i a line ar entre H col una s de H , e r e c i p r o c a ­ mente, para cada re la ção de d e p e n d ê n c i a li ne ar e n v o l v e n d o W colunas de H , ex is te um veto r cõ di go de pêso W .

D e m o n s t r a ç ã o :

Um veto r x = (x^ , X 2 ,. . . , x ^ ) ê um vet or cÕ di go se, e someji te se, x H ^ = 0 , ou se o i- esi mo vet or colun a na m a t r i z H e denota do por hj , entã o n

E X, h. = 0 .

i=1 ^ ^

Isto ê e x a t a m e n t e uma re la çã o de d e p e n d ê n c i a li ne ar en tre colunas de H , e 0 nume ro de colunas de H que apa r ec e com c o e f i c i e n t e s não nulos ê 0 núme ro de c o m p o n e n t e s não nulos x.j de x , que ê exatamejn te 0 pêso de x . Po rt ant o, para cada ve to r cõdi go com pêso de H a m ­ ming W , e x is te uma re laç ão de d e p e n d ê n c i a line ar en tr e VI co lunas de H .

A n a l o g a m e n t e , os c o e f i c i e n t e s de q u a l q u e r re la çã o de depeji dência line ar entre col una s de H são c o m p o n e n t e s de um ve to r que deve es ta r no e s pa ço nulo de H . Por ta n to , para cada re la çã o de de pe nd ên ci a li ne ar e n v o l v e n d o U colunas de H , ex is te um ve t o r c õ d i ­ go de pêso W.

Co ro lã ri o 1.3.3

0 cõdi go linea r C tem pêso m T n i m o d se, e s o m e nt e se, d é

0 ma i o r núme ro tal que, cada d - 1 co lun as de q u a l q u e r ma tr iz de v e r i f i c a ç ã o de pa ri d a d e H de C são independentes.

D e m o n s t r a ç a o ;

(26)

1.4 - P R O P R I E D A D E S DE UM C O D I G O LI NE AR

- T T

1.4.1 - X é um ve tor cõ di go se, e so men te se xH = 0 , ou Hx = 0.

1.4.2 - M a t r i z G e r a t r i z e M a tr iz de V e r i f i c a ç ã o de P a r i d a d e

U s u a l m e n t e a m a tr iz ge ra tr iz e uma k x n m a tr iz da forma G = [Ir, : A] e a ma tri z de v e r i f i c a ç ã o de p a ri da de é uma (n - k)x n

T ■ - k

ma tr iz da forma H = [ -A j ® ° co di go tem q pa la vra s codj^ go sati s f a z e n d o (1 0).

O B S E R V A Ç Õ E S :

1) 0 fato de q pa la vr as no cÕdi go ainda é c o r r et o se H não estã na forma acima, desd e que H tenha n colu na s e n - k linhas l i n e a r m e n t e i n de pe nd en te s.

2) Quand o H tem a forma acima, os vetores cõ di go são da fO£ m a : X = X. . . , X, X, , . . . X __________ K. ,k.... "V + 1__________ V- u, d í g i t o s d e d í g i t o s de i n f o r m a ç ã o v e r i f i c a ç ã o 1.4.3 - Os P a r â m e t r o s de

um

C õ di go L i n e a r [n , k , d] n = c o m p r i m e n t o do cõdigo. k = d i m e n s ã o do cõdigo. d = d i s t â n c i a m T ni ma do cõdigo. k A Ta xa ou E f i c i ê n c i a do C o di go e de fi ni da por R = n E x e m p l o 1.4.1 3 0 co di go [5,3] tem taxa R = 5 1.4.4 - Outr as m a t r i z e s g e r a t r i z e de v e r i f i c a ç ã o d e p a r i d a d e

Um cõdi go linea r pode ter mais de uma m a t r i z ge ra tri z. De fato, qua 1 quer co nj u n t o m á x i m o de ve to res cÕdig o l i n e a r m e n t e indepeji de nt es, tomados de um dado cõ digo, pode ser usado como as linhas de uma ma tr iz ge ra tr iz para aque le codigo.

(27)

Uma v e r i f i c a ç ã o de pa ri da de sobre um codi go e q u a l q u e r ve^ tor linha h tal que x h ^ = 0 para todo ve to r cõ di go x p e r t e n c e n t e ao cõdigo.

A n a l o g a m e n t e , q u a l q u e r co nj u n t o m á x i m o de v e r i f i c a ç õ e s de pa ri d a d e l i n e a r m e n t e i n d e p e n d e n t e s pode ser usado como as linhas de uma m a tr iz de v e r i f i c a ç ã o de pa ri da de H para o cõdigo.

1.4.5 - L i n e a r i d a d e

Se X e y são vetores cõ di go de um dado cÕ dig o, então, x - y é ta mb ém um veto r cõdigo, porque (x - y)H"^ = xh"^ - yH*'' = 0 .

Se a é q u a l q u e r e l e m e n t o do corpo de q e l e m e n t o s , então, ax t a mb ém é um veto r cõdigo, porque (ax)H^ = axH^ = a . 0 = 0 .

O B S E R V A Ç A O :

Um cõdig o linea r é ta mb ém um grupo ad it iv o e um e s pa ço ye torial sobre o corpo.

(28)

1.5 - A R R A N J O P A DR AQ

k

C o n s i d e r e m o s um c o di go li ne ar [n,k] com q ve to re s codigo. Para q u a l q u e r v e t o r cõ di go que é t r a n s m i t i d o em um canal r u i d os o 0 ve t o r r e c e b i d o r pode ser q u a l q u e r uma das q*^ n-uplas.

Q u a l q u e r e s q u e m a de d e c o d i f i c a ç ã o us ad o no d e c o d i f i c a d o r e uma regra (lei) para d i v i d i r as q'^ n- up la s em q*^ s u b c o n j u n t o s d i ^ j u nt os D-j , Dg, ...» Dqk tais que o s u b c o n j u n t o c o n t é m som e nt e um v e t o r c Õ di go x-j . A s s i m , cada s u b c o n j u n t o D^. está em correspoji d ê nc ia b i u n T v o c a com um ve t o r c õ di go .

Desta forma, se o ve t o r r e c e b i d o r é e n c o n t r a d o no s u b c o n ­ ju nt o , então , o decodi fi ca do r i denti f i ca x como o ve t o r cõ dig o transmi tido.

A decodi fi.cação cor r et a é feita se o v e t o r r e c e b i d o está no s u b c o n j u n t o D^. que c o r r e s p o n d e ao ve to r cõ di go t r a n s m i t i d o .

Uma d e c o d i f i c a ç ã o in co r r e t a re su lt a se o ve t o r r e c e b i d o e^ tã no s u b c o n j u n t o que não c o r r e s p o n d e ao ve to r c õ di go t r a n s m i t i d o .

Uma m a n e i r a para d i v i d i r as q*^ n- upl as é d e s c r i t a como se gue. E este p r o c e s s o de d i v i s ã o é c o n h e c i d o como a r r a n j o padrão.

k - _

Todos os q vet o re s c o di go sao c o l o c a d o s numa linha com o ve t o r nulo x^ = (0 ,0 ,. .. ,0) como o p r i m e i r o e l e m e n t o (ã es q u e r d a ) .

n k —

De todas as q -q n- up l a s , uma n-upl a e e s c o l h i d a e e c o l o c a d a d e b a i x o do ve to r co di go x ^ . Então, a se gu nd a linha é com pl et ad a s o m a nd o 0 2 a cada ve to r co di go x ^ , isto é, c o l o c a n d o debaj[ xo de cada ve t o r c Õ di go x^- o ve to r soma .

A n a l o g a m e n t e , entre todas as n- up la s r e s t a n t e s , não usadas, uma é e s c o l h i d a e é c o l o c a d a na pr im e i r a co lun a, e a te rc ei ra linha é c o m p l e t a d a . 0 p r o c e s s o co nt i n u a até que todas as n- uplas são us ad as, isto é, até que cada n- up la a p a r eç a em al gu m lugar na t a be la abaixo. Então, ob te mo s um a r r a n j o de linhas e co lu n a s , em que cada linha c o n s i s t e de q n- up la s, c o n f o r m e a tabela:

(29)

^ 2 • • • X - , . . . X q k 62 e2 + X2 . . . ®2 ■*' • • • ^2 ^ 63 63 + X2 • - • 63 + X- . . . 63 + x^k ejl + ^2 • • • •" V Sqn-k + X2 . . . e^^-k + H * * * ®qU-k + Pr ov ar em os no Te or em a se gu in te al gu mas p r o p r i e d a d e s do a_r ranjo padrão. T e o r e m a 1.5.1

(1) Duas n- uplas na mes ma linha do a r r a nj o não são i d ê n t i ­ cas .

(2) Ne nhu ma n-upla a p a r ec e em linhas di fe re nt es .

D e m o n s t r a ç ã o :

(1) S u p o n h a m o s que duas n- uplas na Ji-ésima linha são idênti^ cas, isto ê: ej;, + = 0£ + Xj com i ^ j . Então, temos x.,* = Xj que é im p o s s í v e l , pois x^ e xj são vet or es cõdigo. P o rt an to , duas n- uplas na me sm a linha do a r ra nj o não são idênticas.

(2) Su p o n h a m o s que uma n-upl a ap ar ec e na £- êsima linha e na t - ê s im a linha, com í, < t . Então, esta n-upl a deve ser igual a e^ + x.j para al gu m i e deve ser igual a + Xj para al gu m j. P ort ant o, e^;, + x-j = e^ + Xj de onde obtemos + ( x ^ - Xj) desde que x-í e x^- são ve tor es cõ digo, ta mb ém 0 é x , - x . Seja

J J

x ^ = x.j - Xj . Entao, + x^^ . 0 que implica que a n-upla estã na £-êsima linha, o que co n t r a d i z a regra de c o n s t r u ç ã o do a r r a nj o que diz ser o pr im e i r o el em e n t o da t- és im a linha que não ap ar ec eu em nen h um a linha an te rio r. Po rta nto , c o n c l u i m o s que

nen huma n-upla ap ar ec e em linhas di fe re nt es . □

(30)

s-te de q n- up la s d i st in ta s e p o rt an to , todas as linhas são disjuji tas. Isto ë, cada n-upla a p ar ec e uma e s o m e nt e uma vez no arranjo.

As si m hã linhas di sti n ta s. .

q k

Um a r r a nj o as si m c o n s t r u i d o é c h a m ad o A r r a n j o Pa dr ão para um dado cõdig o line ar [n,k], onde as linhas são ch am ad as "cosets" e as n- up las da pr im ei ra coluna do a r r a nj o são ditas re p r é s e n t a n t e s dos "cosets" (ou "coset lideres").

E x e m p l o 1.5.1

C o n s i d e r e m o s o cÕdi go linear bin á ri o [5,3] do Exe m pl o 1.1.1.

0 a r r a nj o padr ão para este cõdi go é: "coset líder" 00000 10011 01010 11001 00101 10110 01111 11100 00001 10010 01011 11000 00100 10111 01110 11101 0 0010 10001 01000 11011 0011 1 10100 01101 11110 10000 00011 11010 01001 10101 001 10 11111 0 1100

0 "coset líder" em cada 1i nha , sempre foi e s c o l h i d o o v de m e n o r pêso entre os re stante s.

Todas as 2^ = 32 5- uplas a p a r e c e m no a r r a n j o padrão.

No a r r a n j o padrão do codig o [n,k] d e n o t e m o s a j - ê s i m a c o l ^ na como D j , então

Dj = {xj; 6 2 + Xj; 6 3 + Xj ; e n-k + Xj} (13) onde Xj ê 0 j - e s i m o ve tor cõ di go e e2 »C3 »• • . »e^n-k são os "cosets líderes". Por ta n to , o ar ra nj o padrã o di vi de as q*' n- upl as em q*^ subconjuntos d i sj un to s D, ; Dj

veto r re ce bi do será d e c o d i f i c a d o c o r r e t a m e n t e em xj

Su p o n h a m o s que o vetor xj é t r a n s m i t i d o por um canal ru^ doso. Pela equ a çã o (13), vimos que o vet or re ce bi do r está em Dj se 0 ve tor de erro ca us ad o pelo canal é um "coset líder". Então, o

Por outro lado, se o vetor de erro c a u s ad o pelo canal não ê um "coset líder" r e su l t a r á uma d e c o d i f i c a ç ã o in correta. Assi m, o vet or de erro e cau s ad o pelo canal deve es tar em al gu m "coset" e d e b a i x o de algu m veto r cõ digo, seja o £-é sim o "coset" e de ba ix o do ve to r cÕ dig oxj . Então, e = e„ + X-

^

e o ve to r re ce b i d o será

J

(31)

0 vetor r e c e b i d o está em D e é d e c o d i f i c a d o em x que é uma deco

a s —

d i f i c a ç ã o inc o rr et a. Po r t a n t o , qu an do um a r r a n j o pa dr ão i usad o pa ra a d e c o d i f i c a ç ã o , a d e c o d i f i c a ç ã o e c o r r e t a se, e s o me nt e se o vet or de erro c a u s a d o pelo canal é um "coset iTder".

S e j a m e- e e. dois ve to res de erro com peso W( e- ) e W(e.)

* ü • 1 J

r e s p e c t i v a m e n t e . Para um canal s i m é t r i c o bi ná r i o , se W(e.) < W(e.),

-N» j

en tã o e. oc or re mais p r o v a v e l m e n t e que e.. . Po rt a n t o , em cada caso,

— J

0 "cose t lider" seria e s c o l h i d o como um ve to r com pêso m T n i m o e£ tre os v e to re s r e s t an te s.

(32)

1.6 - S I N D R O M E E SU AS P R O P R I E D A D E S

1.6.1 - S T n d r o m e

C o n s i d e r e m o s um cõ di go linear com ma tr iz ge ra t r i z G e m ^ triz de v e r i f i c a ç ã o de pa ri dad e H .

Seja X um vetor cÕdi go que é t r a n s m i t i d o atr avé s do canal. No r e c e p t o r ob tem os um vetor r = >^2' • • ’ ’ *'n) pode ser d i f e r e n t e de x . Seja r a soma do veto r cÕ di go original x e um vetor de erro e , isto é:

r = x + e ou e = r - x 0 ob je t i v o do d e c o d i f i c a d o r é r e c u p e r a r x de r . Para d e c o d i f i c a r r i n t r o d u z i r e m o s o c o n c e i t o de sTndrome. D e f i n i ç ã o 1 .6 .1 .1 0 ve to r S = rH"*" é cha mad o a sT nd ro me do ve to r r e c e b i d o r. O B S E R V A Ç Ã O :

A s T nd ro me de um vetor re ce bi do serã usada para c o r r e ç ã o e de te c ç ã o de erros.

Exe m pl o 1.6 .1.1

C o n s i d e r e m o s o cõdi go line ar bi nár io [5,3] do Ex emp lo 1.3.1 ’lOOl 1 ' ► ^ 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 e H = 0 0 1 0 1 > > ^ 1 0 1 0 1 /

Seja 0 vetor re ce bi do r = (11110) que nao é um ve to r cõ digo. A sT nd ro me deste veto r é:

S = (11110) 1 1 10 01 10 01 S / = (1 0)

Seja 0 ve tor re ce bi do r = (11001) que é um ve to r cõdi go c o r r e s p o n d e n t e a m e n s a g e m u = (110) . Então:

(33)

S = (11001 ) 1 1 10 01 10 01 1.6.2 - P r o p r i e d a d e s da ST nd r o m e 1.6.2.1 - S é um ve to r de c o m p r i m e n t o n - k .

1.6 .2.2 - A sT nd r o m e de r , S = rH^ , é zero se, e so men te se r é um ve to r co di go (pela d e f i n i ç ã o do cõdigo).

1. 6.2.3 - Se n e nh um erro oc or re u, a sT nd r o m e de r é zero (mas,. a r e cT pr oc a não é ve rd ad ei ra ).

1.6 .2 .4 - Para um cõ di go bi ná rio , a sT nd ro me é igual a soma das co lunas de H onde o c o r r e r a m erros. (Assim, S é c h a m a d o a s T nd r o m e porq ue dá os sint oma s de erros.)

D e m o n s t r a ç ã o ;

Sejam x um ve to r cõdig o t r a n s m i t i d o , e um ve to r de erro e r 0 vetor rec eb i do , então:

r = X + e

Pela d e f i n i ç ã o de sT nd ro me

S = = (x + e) = xH^ + eH^ = eH^ (14)

Se o c o r r e r a m erros nas po si çõe s a, b, c, ..., de tal modo que e = 0 ... o i o . . . i . . . i . . . 0 , a b c entao, da e q u a ç a o ( 1 4 ) , temos: S = E e . h. (h. = i-ésima colu na de H) i ' ^ = h + h i + h + ... a b c

Po rt ant o, a s T nd ro me é igual a soma das colunas de H onde ocorreram e r r o s .

(34)

Uma v a n t a g e m do uso da sT nd r o m e e que ela s i m p l i f i c a o pr £ cesso de d e c o d i f i c a ç ã o d e s c r i t o a n t e r i o r m e n t e , sen ão veja mos .

Se C é um c ó d i g o de c o m p r i m e n t o n , entã o, o a r r a n j o padrão c o n s i s t i r á de q e l e m e n t o s , que t e rí am os de a r m a z e n a r e i n v e s t i g a r para l o c a l i z a r um ve t o r re ceb i do , ü uso da s T n d r o m e , isto é, c a l c ^ lando a s T n d r o m e do ve t o r re ce b i d o te m- se o "coset iT de r" , isto i,

0 ve t o r de erro pr ov á v e l c a u s a d o pelo cana l, que s u b t r a i n d o - o do ve t o r re ce b i d o te m-s e o ve t o r c Õ di go que p r o v a v e l m e n t e foi transmj^ tido.

P r o v a r e m o s no t e or em a s e g u i n t e , com uso da s T n d r o m e , uma p r o p r i e d a d e m u i t o i m p o r t a n t e do a r r a n j o pa dr ão que pode ser usada para s i m p l i f i c a r o p r o c e s s o de d e c o d i f i c a ç ã o .

T e o r e m a 1 .6.3.1

k

(1) Todas as q n-u p la s de um "coset" tem me sm a sT nd rom e. (2 ) As s T n d r o m e s para d i f e r e n t e s "c osets" são d i f e r e n t e s .

D e m o n s t r a ç ã o :

C o n s i d e r e m o s uma m a t r i z de v e r i f i c a ç ã o de p a r i d a d e H para um dado có di go l i ne ar [n,k].

(1) C o n s i d e r e m o s o z - es im o "coset" cujo "coset iTder" é e . Uma n- up la ne st e "coset" é igual a e« + x- para a l g u m i . A

A* . . . I

s T n d r o m e desta n - up la e

(ex. + = ej, + x. H^

De sde que x- e um ve t o r c ó di go que estã no e s pa ço nulo de H , então

T T T

X^H = 0 . A s s i m (e^ + ) H = H . Isto e, a s T n d r o m e de q u a l q u e r n-upl a num "coset" é igual a do "coset iTder". P o rt an to , todas as n-u p la s de um "coset" tem a me sm a sTndro me.

(2) S u p o n h a m o s que as sT nd r o m e s do £ - é s i m o "coset" e do t - é s i m o "coset" (s, < t) são iguais. Da parte (1) temos que

Então, (e^ - e^) = 0 . 0 que im pli ca que a n- up la (e^ - ) d £ ve ser um ve t o r có di go , qual seja Xj . As si m, + Xj . Isto é, estã no Ji-esimo "coset", o que c o n t r a d i z a regra de constr^ ção do a r r a n j o p a dr ão que s e g u nd o a qual o "coset iTder" não seria usad o a n t e r i o r m e n t e . Po rt a n t o , c o n c l u i m o s que

(35)

£ ^ t , ^ ,

isto é, as sT ndr o me s de d i f e r e n t e s "cosets" são di fe re nt es .

□ O BSE RVA ÇÃ O:

Pelo Teo r em a 1.6 .3.1 , exis te uma c o r r e s p o n d ê n c i a bi un Tv o- ca entre um "coset líder" e uma sindrome.

(36)

1.7 - L I M I T E S S O B R E A D I S T A N C I A M l N I M A PA RA C O D I G O S

E i m p o r t a n t e sabe r a c a p a c i d a d e e l i m i t a ç ã o dos c o d i g o s c o r re to res de erros. Esta i n f o r m a ç ã o j u n t a m e n t e com o c o n h e c i m e n t o , o que é p r a t i c a m e n t e a t i n g í v e l , indi ca quais os p r o b l e m a s que estão r e s o l v i d o s e quais ainda p r e c i s a m de mais i n v e s t i g a ç ã o .

P r o v a r e m o s i n i c i a l m e n t e três lemas que us ar e m o s na d e d u ç ã o de algun s li mites i n f e r i o r e s e s u p e r i o r e s sobre a d i s t â n c i a m í ni ma at in gív el com um c ó d i g o linear.

Lema 1.7.1

Se todos os vet o re s có di go em um có di go l i ne ar [n,k] são a r r u m a d o s como linhas de uma m a t r i z , e se n e n h um a colun a c o n s i s t e toda de ''O s (toda nula), entã o, cada e l e m e n ­ to do cor po apareceq*^"^ vezes em cada coluna.

D e m o n s t r a ç ã o :

P r o v a r e m o s o r e s u l t a d o para uma col una. qual q u e r . E s c o l h e ­ mos a pri m ei ra . Vamos e s c r e v e r os vet o re s c Õ di go da s e g u i n t e manei_

r a , os que c o m e ç a m por o --- ► 0 . . . ; 0 . 1 ^ q -1 ---- *► q - 1 ... ; q - 1 C o n s i d e r e m o s os e l e m e n t o s da p r i m e i r a coluna. S a be mo s que os q ve to re s c o di go f o r m a m um e s p a ç o vetorial sobre o corp o de q el e m e n t o s . 0 c o n j u n t o dos ve to re s c ó di go que co m e ç a m por 0 ou 1 ou 2 ou ... ou q-1 , f o r m a m cada um, um s u b s p a ç o vetorial do e s pa ço vetorial das n-u p la s sobre o corpo de q ele me ntos.

C o n s i d e r e m o - l o s como "c os ets ", temos p o r t a n t o um total de q "cosets".

Como todos os "cosets" tem o me s m o nú me ro de e l e m e n t o s ,ch^ me mo s de x o n ú me ro de e l e m e n t o s de cada "coset". Então, o pr od ut o do nú me ro de "cos ets " pelo n ú me ro de e l e m e n t o s de cada "coset" dã

(37)

qX = ==» X = , p o rt an to , cada "coset" tem qf^"^ e l e m e n t o s .

E s c r e v e n d o cada el em e n t o do "coset" como uma linha de uma matri z M temos : 0 . . . k-1 M 0 1 q-k-1 q-1 . . .

P ort ant o, cada el em e n t o do corpo a p a r ec e na pr im e i r a colu-k 1

na q vezes. Como a p r im ei ra coluna foi e s c o l h i d a arbi trar i ameji te, vale o re su l t a d o para todas as colunas.

E x e m pl o 1.7.1

Seja 0 códi go line ar bi ná rio [6,3] com m a t r i z ge ra tr iz

1 0 0 0 1 1 0 1 0101 001 1 10

E s c r e v e n d o os 8 ve tor es cõdi go como linhas de uma m a tr iz M temos :

(38)

M 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 Cada e l e m e n t o 0 e 1 do corpo a p a r e c e 2 em cada coluna. ok-1 = 2^ = 4 vezes E x e m p l0 1 .7 . Z

Seja 0 cõ di go linea r te rn ã r i o [4,2] com m a tr iz ge ra tr iz

1022

0121

E s c r e v e n d o os 3^ = 9 veto res cõ di go como linhas de uma m ^ triz M , temos; 00 0 0 0 1 2 1 0 2 1 2 1 0 2 2 M = 1 1 1 0 1 20 1 201 1 2102 2220 Cada el em e n t o vezes em cada coluna.

k-1

,

2-1 0, 1 e 2 do corpo ap ar ec e q = 3 = 3

Lema 1.7.2

A soma dos pêsos de todos os ve tor es cõdi go em um cõdigo li_ near [n,k], quand o a r ru ma do s como linhas de uma m a tr iz M onde nen h um a colun a e toda nula, é

(39)

D e m o n s t r a ç a o :

E s c r e v e n d o os ve tor es có di go do co di go line ar [n,k] como linhas de uma ma tri z M , c o n f o r m e Lema 1.7.1 , temos:

N = 0

1

q-1

q -1 . .

0 nú me ro de dT gi tos não nulos em cada linha é e x t a m e n t e ^ gual ao númer o de dTg i to s não nulos em cada e l e m e n t o do "coset". Cada e l e m e n t o do "coset" é uma n- upla, o que nos p e rm it e a f i r m a r

k-1

que a m a tr iz M tem n colunas. Cada "coset" tem q e l e m e n t o s , c o nf o r m e Lema 1.7.1 . Em cada colu na da m a tr iz M temos q-1 dTgitos

k-1

nao nulos, onde cada um deles ap ar ec e q vezes, c o n f o r m e Lema 1.7.1 e por h i pó te se , nen h um a colun a e toda nula. Po rt an to , na

k l ~

m a t r i z H temos um total de n(q-l) q ~ dT git os nao nulos. Por d e f i ni çã o, o piso de um veto r có dig o, no se nt id o de H a m m in g é dado pelo nú me ro de dT git os não nulos do mesmo. Assi m, a soma dos pêsos de todos os vet ore s cÓdig o de um cÓ di go li ne ar [n,k] e dada pela soma do núme ro de dT gi to s não nulos de todos os vet o re s c ó di go do mesmo, que é igual ao númer o de dTg itos não nulos da m a tr iz M que

n(q-1 ) qk-1

E x e m p l o 1.7.3

(40)

V e t o r e s C ó d i g o P e s o 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 3 0 10101 3 0 1 10 11 4 100011 3 101101 4 1 10 11 0 4 1 1 1 000 3

A soma total dos pisos dos ve to res códig o é

q' 24 = 6(2 - 1 ) 23-1 = n(q - 1 )

Lema 1.7.3

Num có di go linea r bin á ri o ou todos os ve tor es cÓ di go tem pêso par ou m e ta de tem pêso par e m e ta de Tmpar.

D e m o n s t r a ç ã o :

Basta m o s t r a r que os ve tores c ó di go de pêso par f o rm am um s u b g r u p o .

0 c o n j u n t o C dos vet ore s códig o do códig o [n,k] fo rm am um grupo com re sp e i t o a adição.

C o n s i d e r e m o s so men te o co nj u n t o P dos ve tor es có di go de pê so par. Para m o s t r a r que P é um su gr up o de C basta m o s t r a r que P é fec h ad o e que a in versa exis te no co nj u n t o P .

No c o n j u n t o P a ad iç ão é fe ch ad a, pois o que res ult a e sem pre um veto r có dig o de pêso par.

Como 0 corpo ê bi ná ri o, o in verso de cada ve to r có di go é ele mesm o, logo a inversa exist e no co nj u n t o P . P o rt an to , o c o n ­ junt o P de todos os vet ore s códi go de peso par forma um su bg ru po do grupo de todos os ve tores cÓdi go do código.

Diante disto, temos duas s i tu aç õe s a examin ar:

P

=

C

ou

P C C

Se P = C , então, todos os ve tores cÓdi go tem pêso par. Se P C C , c o n s i d e r e m o s um veto r cÓdig o c 6 C ta1 que ? , então (c + P) = P , isto é, (c + P ] ) f í P para todo

(41)

Pi £ P , fo rm am um co nj u n t o Q de ve tor es de peso Tmpa r c o nt id o em C . P o r t a n t o , C = P U Q •

Como P e Q tem o mesm o númer o de e l e m e n t o s , temos que, a me ta de dos ve tor es cõ di go tem pêso par e a m e ta de tem peso Tmpar.

Logo, no cõ di go linear bi ná ri o [n,k] todos os ve tor es cõ digo tem peso par ou a m e ta de tem peso par e m e ta de Tmpar.

E x e m p l0 1.7.4

No cõ di go bin á ri o [6,3] do Exe mpl o 1.7.1 , c o n s i d e r e m o s os vet ore s cõ di go de peso par e c h am em os ao c o n j u n t o destes d e :

P = { 0 00000 ; 011011 ; 101101 ; 110110} .

A ad iç ão é fec had a em P , isto é

0 1 1 0 1 1 + 1 0 1 1 0 1 = 1 1 0 1 1 0 6 P

0 1 10 11 + 1 10 11 0 = 101101 e P

1 1 0 1 1 0 + 1 0 1 1 0 1 = 0 1 1 0 1 1 € p

0 in ve rso de cada vet or cõ di go é ele me sm o, consequentemeji te a i d e n ti da de (000000) é P .

Logo, P é um su bg ru po do cõdig o bin á ri o [6,3] com respeito a adição.

Lema 1.7.4

0 pêso m T n i m o de um ve to r cÕdi go em um cõ di go li ne ar [n,k] é no m á x i m o tão gran de qu ant o o pêso mé dio

n(q - 1 )

D e m o n s t r a ç a o :

Pelo Lema 1.7.2 , a soma dos pêsos de todos os ve to re s cÕ digo de um cõ di go line ar [n,k] cujos dí gi to s são to mad os sobre um corpo de q el em e n t o s ê n(q - 1) q*^~^ . Como num cõ di go [n,k]

k - k - ~

q vetores co digo, sendo que q - 1 tem peso nao nulo, e o vetò r c õ di go de pêso m T ni mo tem no m á x i m o o pêso mê di o, d e n o t e m o s por

(42)

k-1

Seja B(n,d) o númer o m á x i m o de ve tor es co di go po ss ív ei s em um codig o line ar de c o m p r i m e n t o n com piso m í n i m o pelo menos d.

Lema 1.7.5

Se n > d , B(n,d) á q B(n - 1 , d)

D e m o n s t r a ç a o :

Seja C um cÕdi go de c o m p r i m e n t o n e piso m T n i m o pelo menos d que tem B(n,d) vet ore s código. Seja o c o n j u n t o F de to^ dos os ve tores cÓ di go de C em que o ú l ti mo dT gi to é "0" .

Como a soma de q u a i s q u e r dois e l e m e n t o s de F está em F, e q u a l q u e r m ú l t i p l o e s c a l a r de um e l e m e n t o de F es tá em F , e ^ tão , F forma um su bs p a ç o de C .

F =

Como cada e l e m e n t o do corpo pode a p a r e c e r na úl ti ma posição e x i s te m q "cosets" de F em C . A s s i m uma fr aç ão _ J _ dos ele

-q me nt os de C esta em F .

1

Entao, 0 s u bg ru po F e um cÓ di go linea r com B(n,d) símb ol os e peso m T ni mo pelo menos d , cujos ve to re s cada um tem a

(43)

Ú l ti ma c o m p o n e n t e "0 " ,

D e s p r e z a n d o o últim o sT mb ol o temos um có di go linea r de n-1 dí g i t o s sem a f et ar o núme ro de ve tor es có di go no su bg r u p o ou o pê so mí ni mo. Pode e x i s t i r outras co lunas todas nulas no c ó di go resu2. tante F , mas estas podem ser s u b s t i t u í d a s por q u a l q u e r outro t^ po de colun a sem r e d u zi r o pêso mínimo. (Notar que B(n-1 , n-1) = = q , c o s i s t i n d o o cÓdi go de n - 1 re p e t i ç õ e s de um único d i g i t o de inf ormação. As si m, com a su po s i ç ã o que n > d , são po s s í v e i s co lunas não nulas no có di go de c o m p r i m e n t o n - 1 .)

P o rt an to , B ( n-1 , d) 2 - J— B(n ,d) , i sto ê: q B(n,d) á q B(n-1 , d) T e o r e m a 1.7.6 Se n s ~ V , 0 nú me ro de dí gi to s de v e r i f i c a ç ã o reque^ q_- 1 ^

ridos para ob te r piso m í n i m o d, em um códig o li ne ar de comprimen< to n i pelo menos

3 ^ - 1 - log, d .

D e m o n s t r a ç a o :

C o n s i d e r e m o s um códig o [i,k,d]. Usan do o Lema 1.7.4 temos que

d á ^ ~ ^ ^ ^---- = * d(q*^ - 1) á i(q - 1) q*^~^ = > qX - 1

=* dq*^ - d á iq*^ - iq*^"^ =» dq*^ - iq^ + iq^~^ á d =>

k-1 k

=> q " (dq + i - iq) s d => q (dq + i - iq) á qd e se dq + i - iq > 0 , então, q*^ á ---3.^

---q d + i - i ---q

Como q*^ = B(i,d) então, q*^ = B ( i , d) < S A ---qd + 1 - i q

E s c o l h e n d o i tal que ~ ] = i + f onde i é um in tei ro e q - 1

0 á f < 1 , temos

(44)

Então ,

q'‘ = B ( i , d ) a - ----. « q--- I n — TT q d + i - i q 1 + f ( q - 1)

Se n à 1 , por (n - i - 1 ) a p l i c a ç õ e s do Lema 1.7.5 , temos B(n,d) á q"-'' B(i,d) Us an do (15) vem que B(n,d) sq"-' B(,,d)s ' V T W / ‘‘‘‘ -1 + (q-1)f 1 + (q-1 )f n _ qd - 1 f = q q - 1 __ !__ g___ d e ) 1 + (q - i)f Para s i m p l i f i c a r (16) m o s t r e m o s que q^ á 1 + f (q - 1) . C o n s i d e r a - s e a funç ão F(q) = 1 + f (q - 1) - q^ .

Esta funçã o é co nt Tn ua e di fe r e n c i ã v e l , então,

M s l = f - fqf- 1= f(1 - q^"^) = f ( 1 ---1— )

dq q1-f

Como — -— á l v - q = 1 ^ O á f < 1 temos que q 1 - f f (1 - q ^ ' M ã 0 isto é -4LLqJ_ s 0 , po rt a n t o dq F(q) é cres ce nte . Mas F(l) = 0 e V q è 1 F(q) > F(1) =» 1 +f(q-1) - q^ ã 0 =* = » 1 + f ( q -1j à q^ . Po rta nt o, q á 1 + f(q-1) . S u b s t i t u i n d o em (16) temos B(n,d) s q " ' . Cl . f ( q - 1 ) ] q d ^ 1 + f (q - 1) isto é qd - 1 B (n , d ) á q q - 1 . q d

Desde que B(n,d) = q para o codi go com m a x i m a d i s t a n c i a m í ni ma onde K é 0 núme ro de sí mb ol os de in f o r m a ç ã o para aq ue le cÕ digo, temos, então,

k n q*^ - ]

(45)

to ma nd o l o ga ri tm o com base q , temos que

K < n - ' ■ ^ + 1 + log^ d q - 1

Como n à 3^— 1— L , temos, que o númer o de dTg it os de v e r i f i c a ç ã o q - 1

n - k será

„ . K à _ 1 _ io g„ d

q - 1 ** □

O B S E R V A Ç Ã O :

Se d é muit o grande, os úl tim os dois termos na e x p r e s s ã o acima pod em ser d e sp re za do s.

E x e m p l o 1.7.5 Seja n = 4 , q = 3 e d = 3 . S e n s ~ - = * 4 à 4. q - 1 n - k è a l _ L _ L _ 1 _ log d =*> n - k è 4 - 1 - log. 3 = q - 1 ^ = 2 =* n - k à 2

Po rta nt o, o códi go n e ce ss it a de pelo menos 2 dT gi to s de ve r i fi ca çã o de paridade.

Pr ov ar em os no Te or em a se gu in te o limite s u p e r i o r de Hamming sobre d .

T e o r e m a 1.7.7

Para q u a l q u e r códi go line ar [n,k] com pêso m T n i m o ma i o r ou igual a 2t + 1 , o núme ro de dT git os de v e r i f i c a ç ã o sa ti sf az

1. - k slog^i [1 + (ÍJ) (q - 1) + (J) ( q - 1)* + ... + ({) (q - 1)*] •

Demonstração:

C o n s i d e r e m o s um códi go line ar [n,k] .

Se 0 códi go e para c o r r i g i r todas as c o m b i n a ç õ e s de t ou menos erros, então todos os ve to res de peso me n o r ou igual a t de

^ n — Ic

vem ser "coset lideres". Mas o nume ro de "cosets" e q . Assim ,

0 número de ve tores de pêso m e n o r ou igual a t deve ser não m a i ­ or que 0 número de ""co set s", isto é:

(46)

1 + (f) (q - 1) + (?) (q - D ' + ... + (J) (q - D * . Tomando logaritmo vem que:

n - k i log^ [1 + (?) ( q - 1 ) + (J) (q - 1)' + ... + (J) ( q - D * ] □ Teorema 1.7.8 (0 limite de Si ng le to n. ) Se C é um c ó di go line ar [n,k,d], então n - k s d - 1 . D e m o n s t r a ç ã o :

Uma pal avr a códig o com so men te um di g i t o não nulo de infor. mação tem pêso no m á x i m o n - k + í . A s s i m

d s

n

- k +

1

ou n - k à d - 1

E x e m p l o 1.7.6

Seja 0 c ó di go line ar bi ná ri o [6,3,3], então

n - k à d - 1 = > 6 - 3 > 3 - 1 = > 3 > 2

Este T e o r em a prova um limite s u p e r i o r para o t a ma nh o do cõ digo com uma dada d i s t â n c i a mí nima. No Te or em a se gu i n t e p r o v ar em os um limite in fe r i o r que diz que bons cÓd igo s li ne ar es ex istem.

T e o r e m a 1.7.9

(Varsh ar mov - Gilbert .)

£ possível c o n s t r u i r um [n,k] códi go com d i s t â n c i a mT ni ma pelo menos d para o qual a se gu i n t e in eq ua çã o vale:

,n. , ^ n -k

I (í) (q - D * a q'

i= 0 ’

D e m o n s t r a ç a o

Pelo T e o r em a 1.3.2 , se uma m a tr iz H , de v e r i f i c a ç ã o de pa ri da de , pode ser d e t e r m i n a d a de tal modo que n e nh um c o n j u n t o de d - 1 c o lu na s, ou meno s, ê l i n e a r m e n t e i n d e p e n d e n t e , o espaço nulo

Referências

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