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Desempenho reprodutivo pós-parto de caprinos, influenciado por amamentação controlada e remoção temporária da cria

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Academic year: 2021

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E REMOÇÃO TEMPORÃRIA DA CRIA' CLÕVIS GUIMARÂES FILHO2

RESUMO - Quarenta e quatro cabras nativas pluríparas, em regime de pastagem nativa, foram distri-bUíCIaS, ao acaso, em três tratamentos, nos quais as crias permaneceram junto às mães, em regime de amamentação normal (AN), mamaram uma única vez ao dia, por 30 minutos (AC). ou foram separadas completamente das mães por 96 horas, no início doperíodo de monta (RT). Operíodo de monta du-rou 60 dias e teve início 50 dias após a data média do parto. O tratamento AC aumentou significativa-mente (P < 0,05) o percentual de cabras apresentando cio nos primeiros 30 dias do período de monta (66,6%), em comparação com os animais dos tratamentos AN (21,4%) e RT (40.0%). O percentual de cabras apresentando cio ao final do período de monta também foi maior (P < 0,05) no tratamento AC (80.0%) do que no AN (35,7%) e no ItT (40,0%). Otzervou-se também um maior percentual de ca-bras prenhes no tratamento AC (1' < 0,05), tanto nos primeiros 30 dias do período de monta (46,6%), como no final do período (53,3%), em comparação com os tratamentos AN (7,1 e 14.3%) e ItT (13,3 e 13.3%). Os resultados indicam que separar a cria damie, permitindo a amamentação uma úni-ca vez ao dia, pode constituir um método efiúni-caz de melhorar o desempenho reprodutivo dos úni- capri-nos no período pós-parto.

Termos para indexação; manejo, cio, prenhez.

POST-PARTUM REPRODUCTIVE PERFORMANCE OF GOATS

AS AFFECTED DV ONCE-A-DAV SUCKLING AND SHORT-TERM KID REMOVAL ABSTRACT - Forty-four nativo does,pluriparous, a, native pasture,were randomly assigned to three groups. Does in one group were suckled normally (AN). In the second group does were suckled once daily for 30 minutes (AC). while those In the third group had their kids removed for the first 96 hours of the mating period (RT). The mating period Iasted for 60 days and began 50 days after the average kidding date. AC treatment significantly increased (P <0.05) the percentage of does showing estrus in the first 30 daysof the mating period (66.6%), as compared to AN (21.4%) and RT (40.0%) treatments. At the end of the mating period, this percentage was also higher (P <0.05) for the AC groups (80.0%) than for the AN (35.1%) and RT (40.0%) groups. A higher percentage of pregnant does was also observed in the AC (P < 0.05), for tho first 30 days of the mating period (46.6%), as weII as for the entire mating period (53.3%). AN and RT groups were similar (P >0.05), respectively 7.1% and 13.3%, for V,e first 30 days, and 14.3% and 13.3% for the entire period. Results Indicate that once-a-day suckling may constitute an effective way to improve the post-partum reproductive performance of goats.

Index terms: management, estrus, pregnancy.

INTRODUÇÃO

Dentre os aspectos produtivos, a eficiência re-produtiva constitui parâmetro de fundamental im-portância na análise da caprinocultura tradicional do Nordeste semi-árido. Intervalos entre partos bem superiores a 300 dias e índices de desmame inferiores a unta cria/matriz exposta/ano, atestam bem um desempenho insatisfatório (Guimarães Filho 1983).

Aceito para publicação em 4 de novembro de 1983 2

Méd.- Vet., M.Sc., EMBRAPA - Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi-Árido (CPATSA), Cai-xa Postal 23, CE? 56300- Petrolina, PE.

Os extensos intervalos entre partos são decor-rentes, principalmente, da demora da matriz em apresentar cio e reconceber após o parto.

Problemas de ordem nutricional desempenham um papel relevante no retardamento do reinício dos ciclos estrais, principalmente se as parições ocorrem no período seco, quando ao anestro fisio-lógico se superporá uru anestro por subnutrição. Contudo, em qualquer período, é possível, com técnicas simples de manejo das crias, reduzir o iii-tervalo entre o parto e o primeiro cio subseqüente (parto-primeiro cio) e, conseqüentemente, o núme-ro de dias para a reconcepção.

A mais conhecida e eficiente destas técnicas é a desmama precoce. A redução na intensidade de 1'sq. agropec. bras., Brasilia, 18(1 1):1273-1277 , nov. 1983.

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amamentação é também uma possibilidade, já de-monstrada com relativo sucesso em algumas espé-cies. Em caprinos, Beilaver & Nunes (1982) obser-varam uma tendência para intervalos parto-primei-ro cio mais curtos em cabras que amamentavam apenas duas vezes ao dia, quando comparadas àquelas submetidas a amamentação contínua. Outro método, a remoção temporária da cria, pa-rece não ter sido experimentado ainda em capri-nos. Com base na supressão temporária do estímu-lo neuro-endócrino provocado pela cria ao mamar, a remoção da cria por curto período tem propor-cionado resultados promissores em bovinos (l-Iolness et al. 1978).

Alguns trabalhos tentaram demonstrar o papel desempenhado pelo complexo amamentação-lacta-ção no processo reprodutivo dos caprinos (Peaker & Walker 1980, Cowie &Tindal 1971, Hart 1974). Os mecanismos fisiológicos que controlam o antro pós-parto em caprinos não estão ainda bem es-clarecidos. A lactação parece estar envolvida. Bel-laver & Selaive (1980) relataram que uma lactação prolongada pode atrasar o aparecimento do estro pós-parto em caprinos, aumentando, assim, o in-tervalo entre partos.

O presente trabalho objetivou avaliar a eficiên-cia de dois métodos simples de manejo de crias na redução do intervalo parto-reconcepção em ca-prinos nativos, criados em regime de pastagem nativa.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido no Campo Experimental de Manejo de Caatinga, do Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi-Árido (EMBRAPA-CPATSA), município de Petrolina, PE, zona do Sertão do São Francisco. A ve-getação natural é do tipo caatinga, com estrato predorni-nantemente arbustivo-arbóreo. A precipitação média anual é da ordem de 380 mm, com distribuição bastante irregular.

Quarenta e quatro cabras nativas, pluríparas, cada uma com uma cria ao pé, com idade de três a quatro anos e pe-so médio em torno de 30 lcg, foram distribuídas, ao acaso, em três grupos. No primeiro grupo, quatorze cabras per-maneceram todo o tempo junto às aias, em regime de amamentação normal (AN). No segundo, com quinze ca-bras, a amamentação foi controlada (AC), restringindo-se a apenas uma vez ao dia, por 30 minutos, pela manhã. Na último grupo, também com quinze cabras, foi efetuada uma remoção temporária das crias (RD, consistindo esta Pesq. agropec. bras., Brasília, 18(11):1273-1277, nov, 1983.

em separar completamente as cabras de suas aias durante as primeiras 96 horas do período de monta, retomando ao regime de amamentação normal ao fmal do período.

Todos os grupos foram mantidos em pastagem nativa e receberam, em adição, somente suplementação mineral. A partir dos 30 dias de idade, as aias de todos os grupos passaram a acompanhar as suas mães à pastagem nativa, até o-início do período de monta, correspondente ao iní-cio dos tratamentos. Iniciados estes, as aias dos grupos AC e RT, quando separadas das cabras, permaneceram em piquetes de pastagem nativa, também sem qualquer suple-mentação. -

O período de parição teve a duração de 20 dias (10 a 30.4.81). O período de monta teve a duração de 60 dias e foi iniciado 50 dias após a data média dos partos. Ru-fiões marcados com tinta indicadora foram usados para detectar cabras em cio, no período compreendido entre o parto e o início da monta. Reprodutores de comprovada fertilidade, em número de um por tratamento, foram cri-lizados durante o período de monta, em sistema de rodízio diário entre os tratamentos. Os reprodutores foram colo-cados duas vezes ao dia junto às cabras no aprisco, pela manhã e à tardinha, ocasiões em que eram feitas as obser-vações de cabras em cio e cobertas.

Pesagens das matrizes foram efetuadas ao parto e ao inicio e fim do período de monta, enquanto as das crias foram efetuadas ao nascer e também ao início e fim do período de monta.

Os dados sobre ocorrência de cio e prenhez foram ana-lisados pelo método do X2 (Snedecor & Cochran 1967) e os relativos a peso vivo das matrizes e aias, pela análise de variância.

RESU LTADOS

A análise dos dados da Tabela 1 mostra quê o tratamento AC aumentou significativamente (P <0,05) o percentual de cabras apresentando cio nos primeiros 30 dias do período de monta, em comparação com os tratamentos AN e Rt O per-centual de cabras em cio no tratamento AC, ao final do período de monta, foi também significati-vaniente superior (P <0,05) ao dos grupos AN e RT, sendo esta vantagem de 44,3% e 40.0%, res-pectivamente. Ao final deste período, correspon-dente a 110 dias ap6s o parto, apenas 20% das ca-bras AC não tinham ainda entrado no cio. Ao final tanto dos primeiros 30 dias, como do período de monta, não houve diferença (P > 0,05) entre os grupos AN e RT, embora as cabras deste último te-nham mostrado tendência a um maior percentual de ocorrência de cio.

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os animais do tratamento AC mostraram nítida vantagem (P < 0,05) sobre os grupos restantes, tanto ao fim dos primeiros 30 dias, como ao fim do período de monta. No primeiro período citado, houve 39,5% e .33,33% mais cabras prenhes no gru-po que amamentou uma vez ao dia quando compa-rado ao grupo controle e ao grupo onde se fez a re-moção temporkia das crias. Já no final do período de monta, esta vantagem foi de 39,0% e 40,0%, res-pectivamente. De uma maneira similar à ocorrência de cios, os grupos AN e RT não diferiram entre si (P > 0,05) quanto à percentagem de prenhez em ambos os períodos considerados.

Tanto o peso vivo das matrizes (Tabela 2) como o das crias (Tabela 3), ao final do períododemonta, não foram afetados pelos tratamentos (P > 0,05), embora as crias do tratamento AC tenham apresen-tado tendência a um menor ganho-de-peso durante o período de restrição da amamentação.

DISCUSSÃO

O maior número de cabras exibindo cio no tra-tamento AC, registrado ao final dos dois períodos estudados, comprova a tendênda demonstrada por Bellaver & Nunes (1982) de que a redução na in-tensidade de amamentação reduz o intervalo parto--primeiro cio. A expressão mais clara dos efeitos observados foi possivelmente devido ao fato de te-rem as cabras amamentado apenas uma vez no dia, ao contrário do trabalho daqueles autores, onde as crias mamaram duas vezes ao dia.

A exemplo do que ocorre com ovelhas, o fato de as cabras mostrarem cio ainda lactantes sugere que os aspectos quantitativos da lactação possam ser mais importantes que a própria lactação per se. Assim, Arriola (1936) encontrou em caprinos uma alta correlação positiva entre a quantidade de leite produzido e o intervalo parto-primeiro do O

TABELA 1. Freqüência cumulativa de cabras em cio e prenhes a diferentes períodos da estação de montat

Cabras em cio Cabras prenhes

Tratamentos" 0 - 30 dias" 0-60dias 0.30dias 0.60dias

N9 N9 N9 % N9 %

Amamentação normal (14) 3a 21,4 5a 35,7 la 7,1 2a 14,3

Amamentação controlada (15) 10 b 66,6 12 b 80,0 7 b 46,6 8 b 53,3

Remoção temporária da cria (15) 6a 40,0 6 a 40,0 2 a 13,3 2 a 13,3

• Números entre parênteses indicam o número de matrizes em cada tratamento "Valores seguidos por letras iguais não diferem significativanente (P >0,05)

Correspondente ao período do 509 ao 809 dia pós-parto.

TABELA 2. Médias e erros padrão do peso vivo (kg) das matrizes a diferentes data Datas Tratamentos

Ao parto Aos 50 dias pós-parto" Aos 110 dias pós-parto

Amamentação normal 28,98 ± 1,1 28,6 a ± 1,2 29,28 ± 1,1

Amamentação controlada 30,6 a ± 0,9 30,9 a ± 1,0 30,88 ± 1,1

Remoção temporária da cria 29,7 a ± 1,7 29,8 a ± 1,5 30,5 a ± 1,6

* Valores seguidos de letras iguais não diferem significativamente (P >0,05) "Correspondente ao in (cio do período de monta.

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TABELA 3. Médias e erros padrão do peso vivo (kg) das crias a diferentes idadest

Idades Tratamentos'

Ao nascer Aos 50 dias*** Aos 110 dias

Amamentação normal (14)2,38 a ±0,18 (14) 5,99 a ±0,46 (13) 9,65 a ±0,78 Amamentação controlada (15). 226 a ±0.08 (15) 6,22 a ±0,31 (15) 8,88 a ±0,45 Remoção temporária da cria (15)2,24 a ±0,14 (15) 6.02 a ±0,53 (14)9,48 a ±0,61

* NCjmeros entre parêntese indicam o número de observações

"Valores seguidos de letras iguais não diferem significetivarnente (P >0,05) Correspondente ao Inicio do per(odo de monta.

fenômeno foi atribuido a maior drenagem de prin-cípios nutritivos necessários para uma maior pro-dução de leite, o que poderia levar as cabras a uma condição corporal imprópria para o restabeleci-mento dos ciclos estrais. No presente estudo, as di-ferenças de produção de leite, porventura existen-tes, foram consideradas negligenciáveis. A baixa produção de leite das cabras nativas criadas sob o sistema tradicional de caatinga, possivelmente, li rnita, na prática, a expressão dessa influência.

Por outro lado, o estímulo provocado pela cria no ato de mamar, pode inibir a síntese e/ou libe-ração das gonadotropinas. Cowie & Tindal (1971) mostraram que a amamentação nessa espécie sem-pre resultou em queda na concentração de horrnô-nios da pituitária no sangue. Isto parece explicar a relação positiva entre a duração do anestro pós--parto e a intensidade de amamentação observada no presente trabalho.

De uma maneira similar, houve clara superiori-dade das cabras no tratamento AC sobre às dos de-mais grupos com relação à percentagem de prenhez ao final dos períodos considerados. É bastante sig-nificativo que, ao final do período de monta, mais da metade das cabras no tratamento AC estivessem prenhes, em comparação com apenas menos de 15% de cada um dos demais grupos. Tal quadro é uni reflexo diretamente associado ao comporta-mento das matrizes com relação à expressão de dos, uma vez que quanto mais cedo estas retornam ao cio, mais cedo pode ocorrer a concepção (lUcra 1982).

A análise da Tabela 1, comparando os índices de cio e prenhez, permite identificar percentuais relevantes (60%, 33% e 66% para os grupos AN,

AC e RT, respectivamente) de cabras que mostra-ram cio, fomostra-ram cobertas e falhamostra-ram em conceber. Mais uma vez o grupo AC mostrou-se superior, su-gerindo que a intensidade de amamentação pode eshr relacionada a uma maior ou menor incidência de cios inférteis. Infelizmente, isto não pôde ser comprovado neste trabalho já que não se acompa-nhou a ocorrência de ovulações, procedimento ne-cessário para diferenciar os cios inférteis de outras causas capazes de induzir baixas taxas de prenhez e de parição.

Embora a remoção temporária da cria por 96 horas não tenha diferido significativamente (1' > 0,05) do tratâmento controle na freqüência de ca-bras em cio e na percentagem de caca-bras prenhes ao final do período experimental, mostrou uma acen-tuada tendência para um maior percentual de ca-bras em cio em relação ao mesmo grupo controle, ao final dos primeiros 30 dias de monta. Das seis cabras que mostraram cio neste grupo, três o fize-ram durante o período de separação das crias e duas um dia após o retomo destas. Apesar da insa-tisfatória taxa de prenhez resultante, estes dados são suficientes para considerar o método merece-dor de estudos mais aprofundados.

A restrição na amamentação no grupo AC e a remoção temporária das crias no grupo ItT não afetaram o peso vivo das matrizes, ao final do pe-ríodo de monta. A curta duração do pepe-ríodo de monta deste pode ter contribuído para que quais-quer possíveis diferenças em peso vivo entre estes grupos e o grupo controle (AH) não se manifestas-sem.

Fato similar ocorreu com relação ao peso vivo das crias. Convém salientar que as cabras pariram Pcsq. agropec. bras., Brasília, 18(11): 1273-1277, nov. 1983.

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em abril, em pleno período verde, tendo atraves-sado, portanto, a última metade da gestação em bois condições de alimentação. Tal fato permitiu não só o nascimento de cabritos com peso médio acima de 2 kg, como também possibilitou condi-ções favoráveis para as matrizes expressarem o seu potencial leiteiro, com conseqüentes reflexos pos1-tivos na sobrevivência e desenvolvimento das crias.

Era de se esperar, naturalmente, que, devido à restrição na amamentação, um efeito maior sobre o desenvolvimento ponderal das crias se fizesse sentir no grupo AC. Tal efeito não ocorreu, embo-ra o menor peso médio dos cabritos indicasse esta tendência. Durante os 60 dias do período de mon-ta, as aias dos grupos AN e ItT apresentaram ga-nhos de peso diários, respectivamente, 13 e 10 g, superiores aos daquelas com amamentação limita-da a uma vez ao dia.

A influência do tratamento no peso das crias do tratamento AC foi atenuada por ter sido este apli-cado em época de boas condições de pastagens e numa idade em que, segundo Beilaver & Selaive (1980), as crias já podem viver exclusivamente em regime de pasto. Também o período relativamente curto de aplicação dos tratamentos (60 dias) pode não ter sido suficiente para permitir urna expressão maior de diferenças.

Diferença significativa no peso das crias aos 112 dias de idade foi observada por Beilaver & Nunes (1982) em favor da amamentação contínua, quan-do comparada, na época chuvosa, com a amarnen-tação controlada. A aparente controvérsia se deve principalmente ao fato de terem aqueles autores iniciado o tratamento diferencial a partir do quin-to dia de vida da cria, ao contrário do presente tra-balho cujos tratamentos foram iniciados quando as crias estavam com a idade média de 50 dias.

CONCLUSÕES

1. A redução da freqüência diária de amamenta-ção pode levar, nas condições de caatinga, a um melhor desempenho reprodutivo das cabras nativas durante o período chuvoso. O método parece não

deprimir o peso das crias ao desmarne, embora pos-sa reduzir o ganho de peso diário durante o perío-do de sua aplicação.

Z O método em foco apresenta potencial para ser incorporado a sistemas melhorados de produ-ção de caprinos em áreas de catinga, uma vez pie qualquer procedimento de manejo capaz de maxi-mizar a eficiência reprodutiva sem custos adicio-nais, deve ser considerado com interesse.

3. O resultado deve ser considerado apenas co-mo mais um passo na tentativa de melhorar a efi-ciência reprodutiva dos captinos na zona semi-ári-da do Nordeste, sendo ainsemi-ári-da necessários estudos adicionais.

REFERÊNCIAS

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