Matéria Orgânica do Solo
Matéria Orgânica do Solo
Prof. Paulo Henrique Grazziotti
Microbiologia do Solo
5. Matéria Orgânica do Solo
5.1. O solo como receptáculo e componente biotransformador
Qualidade depende: tipo de vegetação condições ambientais
taxa de decomposição
Serrapilheira queda de material X decomposição
Vegetação Decomposição Serrapilheira K
Mg ha-1ano-1 Mg ha-1 ano
Floresta tropical 10 5 3 2 3 3
Floresta tropical 10,5 3,2 3,3
Floresta temperada 4,0 8,4 0,5
K = tempo de renovação
Velocidade de decomposição dos restos
Velocidade de decomposição dos restos
culturais no solo
culturais no solo
(Siqueira e Franco 1988)culturais no solo
culturais no solo
(Siqueira e Franco, 1988) Açúcares AmidoAçúcares Amido
Prot
Proteínaseínas CelulosCelulosee LigninaLignina
oo > resistência à decomposição > resistência à decomposição < 1 ano < 1 ano Fração ativa Fração ativa m posiçã o m posiçã o 66 -- 8 anos8 anos e deco m e deco m 6 6 -- 8 anos8 anos > 100 anos > 100 anos Taxa d e Taxa d e Tempo Tempo Tempo Tempo
Alterações na composição dos principais
componentes dos resíduos em comparação à
componentes dos resíduos em comparação à
Concentração relativa dos principais componentes dos restos vegetais (Moreira e Siqueira, 2002)
50 Valores máximos
em
40 45 50 Valores mínimosn
tag
e
25 30 35o
rce
n
25 20 15P
o
10 5 0 celulose 0hemicelulose lignina proteína cera, gordura
Planta Solo Planta Solo Planta Solo Planta Solo Planta Solo
Atividade catabólica relativa e contribuição para a biomassa de componentes da biota do solo (Dados de Persson et al., 1980)
Integração diagramática da respiração como indicador de processos biológicos e qualidade do solo
Pesticida Enzima Substrato
orgânico
O SOLO COMO O BIOTRANSFORMADOR DO PLANETA O SOLO COMO O BIOTRANSFORMADOR DO PLANETA
Proteína NO2 -orgânico Célula Célula + -- - -DNA DNA DNA -- -argila argila Colóide Colóide Húmico Húmico - - -argila argila colóide húmico -Antibiótico NH4+ Mg + + Ca+ + H+ H2PO4 -Enzima Substrato orgânico -NO3 -argila argila H2PO4 -NH4+ -+ - - - - - - - -Célula Célula microbiana microbiana -+ -+ -- - -Enzima Substrato orgânico -argila argila DNA - colóide húmico CO2 N P K S Nutrientes Nutrientes Mineralizados Microrganismo: Microrganismo: “operário” “operário”
A VIDA NO PLANETA CESSARIA EM POUCAS DÉCADAS (?) operário
operário do Solo do Solo húmus
5.2. Decomposição da MO (NÃO)
5.3. Degradabilidade dos constituintes dos
A decomposição é favorecida por:
•
5. 4. Fatores que influenciam a decomposição
A decomposição é favorecida por:
1. Resíduos com baixo teor de lignina ou compostos fenólicos
fenólicos
2 Alto teor de materiais solúveis N e partículas de 2. Alto teor de materiais solúveis, N e partículas de
tamanho reduzido
3. com baixa relação C:N, além do próprio teor de N;
4. Condições físicas e químicas do solo que maximizem a atividade biológica
atividade biológica
temperatura entre 30 e 35oC e umidade próxima à capacidade de campo
e aeração adequada;
Características dos substratos
Estrutura química unidades básicas, tipos de Estrutura química unidades básicas, tipos de
ligações químicas, tamanho, forma e grau de polimerização.
Funções no tecido vegetal carboidratos estruturais (celulose) e de reserva (amido).
< 1 ano Resíduos ricos em açúcares, proteínas, amidos e celulose
> 1 ano Resíduos ricos em lignina, fenólicos, e melaninas
O ambiente
Drenagem insuficiente decomposição orgânica Drenagem insuficiente decomposição orgânica
muito lenta.
Cultivo resulta na aceleração da decomposição . Fatores climáticos (temperatura e chuva)
influenciam na quantidade, qualidade e na taxa de decomposição
decomposição .
Na faixa entre 5 e 35 oC a decomposição dobra com a p ç
Fatores que controlam a decomposição e
o acúmulo de MOS
Nível ecossistema Escala molecular
macro clima, tipo de solo, disponibilidade de O2, água, p , produção de folhas, de raízes e de serrapilheira, g , minerais, enzimas e biota do solo e MOT. presença de substratos livres ou adsorvidos aos solos.
Redução do estoque do C do solo após 10
anos de cultivo convencional no Paraná
anos de cultivo convencional no Paraná
Conteúdo e estoque de C à profundidade de 1 m e alterações em solo de cerrado sob diferentes usos alterações em solo de cerrado sob diferentes usos
(Corazza et al., 1999)
Em relação ao cerrado original
Sistema
de uso Conteúdo
Em relação ao cerrado original
Alteração do
estoque atual Tempo Taxa de adição ou perda
---Mg ha-1--- Anos Mg ha-1 ano-1 Cerrado 133 c na* Eucalipto 12 anos 148 a +15 12 +1,22 Pastagem cultivada 150 +17 18 +0 92 Pastagem cultivada 150 a +17 18 +0,92 Cultivo convencional 127 c -5 13 -0,50 Plantio direto 155 a +22 15 +1,43
* Não se aplica Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% * Não se aplica. Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.
Recompor a MOS é um processo lento:
Recompor a MOS é um processo lento:
tempo necessário para elevar de 3 a
4% a MOS, em um solo que recebe 2 Mg
ha
-1ano
-1é de aproximadamente 100
p
anos
plantio direto promove incrementos da
p
p
MOS e o convencional reduz
a adição de C é máxima nas florestas
tropicais e solos cultivados
•
5. 5. Dinâmica e manutenção da MOS
(Parágrafos 1, 4, 5, 6 e 7)
A reciclagem da MOS é o processo contínuo de deposição, decomposição e renovação da MOS.p ç , p ç ç Tempo de reciclagem é o tempo necessário para Tempo de reciclagem é o tempo necessário para
que haja 90% de decomposição da MOS
Tempo de reciclagem = Estoque de C em equilíbrio
T d d i ã l
Taxa de deposição anual
Ex.:
26 Mg ha
-1___ = 22 anos
Leguminosas contribuem para maior adição de C
e N ao solo
refletindo no acúmulo de COT e NT
PD (dC/td=-0,54+0,129C) PR (dC/td=-0,59+0,081C) a/ano) Plantio direto (PD) PC (dC/td=-1,02+0,115C) t(Mg/h a Plantio reduzido (PR) dC/td ≠ 0) dC/d t dC/td ≠ 0) Plantio convencional (PC) 1. Aveia/milho sem N 2. Ervilha/milho sem N 3. Aveia+ervilha/milho+cau C adicionado, Mg/ha/ano pi sem N 4. Aveia/milho com N 5. Ervilhaca/milho com N 6. Aveia/milho+caupi sem N
Relação entre a quantidade C adicionada e a variação do e ação e t e a qua t dade C ad c o ada e a a ação do seu estoque (dC/dt) na camada superficial de solo submetido a diferentes sistemas de preparo (Lovato et al., 2004)
C i ã i d MOS i i i f t d t i t d Composição, origem da MOS e principais fatores determinantes da
Material vegetal e animal
Material vegetal e animal Matéria orgânica do soloMatéria orgânica do solo
Esquema
resumido das
Celulose,
Celulose, hemicelulosehemicelulose, , amido, açucares, amido, açucares, proteínas e outros proteínas e outros Componentes Componentes solúveis e solúveis e oxidáveis oxidáveis resumido das transformações e formação das
frações das proteínas e outrosproteínas e outros
CO2 CO2 oxidáveis oxidáveis frações das substancias húmicas no solo Microbiomassa Microbiomassa Componentes Componentes recalcitrantes e recalcitrantes e Lignina, Lignina, ceras e ceras e solo. base nitrogenadas base nitrogenadas ceras e ceras e gorduras gorduras
Cáti Substâncias húmicasSubstâncias húmicas Mi i
Humina Humina Ácidos húmicos Ácidos húmicos Ácidos fúvicos Ácidos fúvicos Cátions Minerais de argila
Polimerização, peso molecular, % de C e N e cor escura Polimerização, peso molecular, % de C e N e cor escura
Humina Humina Ácidos húmicos Ácidos húmicos Ácidos fúvicos Ácidos fúvicos
Solubilidade, acidez, CTC, grupos reativos e % de oxigênio Solubilidade, acidez, CTC, grupos reativos e % de oxigênio
Vegetação graminóide a principal fonte de C é a morte das raízes. Ex.:Pradaria nos EUA
Raízes
(Schlesinger, 1977)Raízes
8 000 kg de C ha-1 8.000 kg de C ha 1CO
2 MO não decompostaCO
2 4.190 kg ha-1 Reciclados a cada: 100 kg de C ha-1 MO não decomposta 5.000 kg de C ha-1 10 anos Hú d l 100 kg de C ha 1 Ác. fúlvicos 100 anos 1 000 Húmus do solo 100.000 kg de C ha-1 Ác. Húmicos e humina 1.000 anos5. 6. Compartimentalização e frações da MOS
5 6 1 Compartimentos e transformações 5. 6.1.Compartimentos e transformações Qt = estoque de C; K = constante de decomposição; K constante de decomposição; t1/2 = meia-vida;Representação da dinâmica da transformação, alterações e inter-relações das frações determinantes da dinâmica da MOS durante a decomposição.
60 % 11 %
5. 6.2. As substancias húmicas (húmus)
O hú
d
l
O húmus do solo
não representa substâncias químicas específicas é “um estado indefinido e confuso da MOS”
é formado por moléculas recalcitrantes de origem vegetal, combinadas através de reações de
polimerização e ressíntese, com compostos fenólicos derivados da lignina, condensados com a ajuda de
elementos metálicos e arranjos moleculares complexos elementos metálicos e arranjos moleculares complexos e de grande estabilidade química
“sub-produto” das transformações bioquímicas dos materiais orgânicos
Possíveis estruturas químicas representativas de substâncias húmicas: ácidos fúlvicos e húmicos.
Composição do húmus:
Composição do húmus:
-
30 % de aminácidos
-
5 a 20 % de carboidratos
-
40 a 60 % de compostos aromáticos
derivados da lignina
-
2 % de lipídios.
Principais efeitos do húmus no solo e na
planta
Melhora as condições físicas, como agregação, aeração, retenção de umidade e permeabilidade do solo
Aumenta a superfície específica, CTC e efeito tampão
Atua como agentes de complexação, quelação e retenção de nutrientes e xenobióticos
Exerce efeitos fisiológicos, como permeabilidade das
membranas, absorção de nutrientes, atividade enzimática e fotossíntese
E ã t t t f t d t i t
Exerce ação protetora e atua como fonte de nutrientes para os microrganismos
Atua como reservatório de N P S e micronutrientes Atua como reservatório de N, P, S e micronutrientes
Principais efeitos do húmus no solo e na
planta
Melhoria nas propriedades físicas reduz a
suscetibilidade à erosão (degradação do solo poluição e suscetibilidade à erosão (degradação do solo, poluição e assoreamento de mananciais hídricos);
Elevada superfície específica e CTC pode representar p p p p de 20 a 70 % da CTC do solo
Caráter anfótero atua como reservatório de cátions (Ca2+, Mg2+, K+ e micronutrientes) e ânions (HPO
42- e SO42-) Contém 90 % do N e 80 % do P orgânico do solo
Exerce efeitos fisiológicos sobre as plantas atuando como aceptores de elétrons, fonte de vitaminas,
b tâ i l d d i t t l t
substâncias reguladoras do crescimento vegetal e agentes antimicrobianos.
5 6 3 Substâncias orgânicas não humificadas
5. 6.3. Substâncias orgânicas não humificadas
Não
5. 7. A mineralização da matéria orgânica
ç
g
é a absorção e metabolização de substâncias
de baixo peso molecular pela microbiota do
de baixo peso molecular pela microbiota do
solo
ocorre simultaneamente com a imobilização
de nutrientes minerais para atender à demanda
nutricional da microbiota decompositora
resulta na mineralização (M) ou imobilização
resulta na mineralização (M) ou imobilização
(I) líquida de elementos essenciais
é de grande interesse para a Fertilidade do
g
p
Solo e Nutrição Vegetal
Mineralização e imobilização de nutrientes em função da qualidade do substrato em condições aeróbias e sua relação
Fluxo de N, P e S em Substratos
Orgânicos Ricos e Pobres em Nutrientes
(Siqueira e Franco,1989) O2 CO2 SUBSTRATO POBRE EM N P S SUBSTRATO RICO EM N P S POBRE EM N, P, S RICO EM N, P, S Enzimas Extracelulares Enzimas Extracelulares CÉLULA MICROBIANA “BIOMASSA” Compostos Simples Compostos Simples IMOBILIZAÇÃO LÍQUIDA MINERALIZAÇÃ OLÍQUIDA DIMINUÍDA AUMENTADA DISPONIBILIDADE NH+ 4; NO-3; PO-34; SO-2 4 , NO SOLOf
í
( / )
Fatores que afetam o balanço líquido (M/I)
lid d d
íd
(C N C P C S)
qualidade do resíduo (C:N; C:P; C:S)
OBS: Solos com menos de 20 g Kg
-1de MOS não
OBS: Solos com menos de 20 g Kg de MOS não
fornecem N e outros elementos p/ as plantas
fornecem N e outros elementos p/ as plantas
Relações carbono por unidade de N, P,
e S na MO e disponibilidade de
e S, na MO, e disponibilidade de
nutrientes
lid d d Relação Imobilização(I)/ i ibilid d
Qualidade do substrato
Relação Imobilização(I)/
Mineralização (M) Disponibilidade dos nutrientes
C:N C:P C:S
Pobre > 30 > 300 > 400
I > M Diminuída
Intermediário 20-30 200-300 200-400 I = M Não alterada
Rico 20 200 200
Rico < 20 < 200 < 200
Fases da decomposição e dinâmica da mobilização e imobilização de nutrientes (Siqueira, 1993)
1 = Inicial Fases da decomposição:
imobilização de nutrientes (Siqueira, 1993)
11 22 33 44 1 = Inicial 2 = Bioestabilização 3 = Humificação 4 = Húmus Fases da decomposição: 60 NN A ÇÃO C/ N A ÇÃO C/ N 33 REL A REL A I = Imobilização 8 12 O
Resposta da microbiota e dinâmica de processos da mobilização em relaçao à disponibilidade de nutrienentes no solo (Modificado de
Stevenson 1986) Taxa de liberação de CO2 % N Stevenson, 1986) Ganho de NO3 d ade uilíbrio NO3 no solo Q uanti d o lo em Eq u População microbiana Mineralização Q So Imobilização
Nutrientes disponíveis no solo (Ex: NO3) Mineralização TEMPO (Ex: NO3) I bili ã lí id íd Adição de Resíduos
Imobilização líquida: resíduos orgânicos com < de 1,2 % de N e 0,2 % de P
Efeito “priming”
p
g
acontece imediatamente após adição de
substâncias orgânicas metabolizáveis ao solo;
substâncias orgânicas metabolizáveis ao solo;
é mais intenso em solos ricos em C e N que
aqueles pobres nesses elementos;
aqueles pobres nesses elementos;
nunca se observou em condições de solo
estéril Trata se portanto de uma resposta
estéril. Trata-se, portanto, de uma resposta
biológica;
a intensidade do efeito aumenta com a
quantidade de material orgânico adicionado;
em gera, a adição de amônia tem efeito mais
-Relacao entre a dinâmica do “efeito priming” e dos microrganismos (atividade ou quantidade) em resposta a uma interferëncia no solo
(Kuzyakov 2000) (Kuzyakov, 2000)
Tabela 5.19. Faixa de valores para taxa de mineralização e estimativas da quantidade de N, P e S mineralizada por hectare
Nutriente Taxa de Quantidade mineralizada
Nutriente mineralização Quantidade mineralizada
g g-1 dia-1 kg ha-1 dia-1 kg ha-1 ano-1 *
Nitrogênio 0,03 - 3,00 0,6 - 6 100 – 1.000
Fósforo 0,02 - 0,19 0,4 - 3,6 73 – 648
Enxofre 0,09 - 0,12 1,8 - 2,4 320 - 430
* Estimado considerando a taxa de mineralização constante durante seis meses por ano * Estimado considerando a taxa de mineralização constante durante seis meses por ano.
“Fator N”
expressa o grau em que o resíduo
é deficiente em N para a decomposição
é o n
ode unidades de N inorgânico necessário
é o n
ode unidades de N inorgânico necessário
para que ocorra imobilização líquida do N do
p
q
ç
q
solo
Fluxograma e demanda de N para decomposição
de resíduo orgânico no solo
g
(Siqueira, 1993)Resíduo orgâncio Resíduo orgâncio 10 t 10 t Composição: 50% de carbono 90% de matéria seca 10 t 10 t 1/3 não utilizado 1/3 não utilizado no primeiro ano no primeiro ano 90% de matéria seca 0,5% de nitrogênio 2/3 utilizado (6,7 t x 0,9 x 0,5) 3 t de carbono 3 t de carbono Enzimas
Enzimas MonomerosMonomeros
O2
Enzimas Enzimas extracelulares
extracelulares (Ex.: (Ex.: gicoseMonomerosMonomerosgicose))
Célula microbiana Célula microbiana (1500 kg C (1500 kg C -- biomassa)biomassa) (150 kg N (150 kg N -- biomassa)biomassa) Relação C/N = 10 Aproveitamento de energia = 50% 2 Metabolismo respiratório (1,5 t de C) ( g ( g )) CO2 Demanda de N Demanda de N 120 kg N imobilizado 120 kg N imobilizado (Déficit de N/10 t resíduo) (Déficit de N/10 t resíduo) 150 kg/10 t 150 kg/10 t 30 kg N 30 kg N--resíduo resíduo (6,7 x 0,9 x 0,005) (6,7 x 0,9 x 0,005)
Práticas p/ evitar imobilização de N nas
culturas
culturas
- incorporar os resíduos com alta relação C:N, no
mínimo 60 dias antes do plantio
mínimo 60 dias antes do plantio
- Adicionar fertilizantes nitrogenados sempre que
resíduos com alta relação C:N forem
resíduos com alta relação C:N forem
incorporados ao solos destinados ao plantio
imediato
imediato
- A manutenção dos retos culturais na superfície
d
l
do solo
Compostagem p g é a decomposição aeróbia e p ç termofílica de resíduos orgânicos por
populações microbianas quimiorganotróficas
é t i d f d t bili ã t ã
é caracterizada por fases de estabilização e maturação o material obtido é denominado “composto”
cor escura rico em húmus e contém de 50 a 70% de cor escura, rico em húmus e contém de 50 a 70% de MO
ImportânciaImportância reduz o mal cheiro reduz o mal cheiro
diminui o volume dos resíduos
inativa o uso dos rejeitos orgânicos Fatores que afetam a compostagem
Bi di ã óbi óbi / óbi d
Biodigestão anaeróbia ou aeróbia/anaeróbia produz energia (biogás) e resíduos
orgânicos (Biossólidos) orgânicos (Biossólidos)
Importância da
Importância da M.O.
M.O. do solo
do solo
Importância da
Importância da M.O.
M.O. do solo
do solo
Superfície específica CTC e capacidade tampão Complexação Destoxificação Químicas Matéria Matéria orgânica do solo Agregação e estabilidade Energia metabólica g g ç Aeração e porosidade Retenção de umidade Fluxo hídrico e erosão g
Estoque de nutrientes Atividade biológica Interaçãoes/equilíbrio
CC
org
org
X produtividade
X produtividade
a) Canadá b) Tailândia
CC
org
org
X produtividade
X produtividade
/ ha) d e (Mg / u tivida d R2=0,88 R2=0,41 Prot u C orgânico do solo (%) Moreira e Siqueira, 2006
Possíveis efeitos diretos e indiretos da adição de MO so solo: a MOS atua diretamente sobre várias características e, indiretamente, via
microbiota do solo microbiota do solo