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Produção do capim-elefante submetido a doses crescentes de composto orgânico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

GABRIEL FELIPE RODRIGUES BEZERRA

PRODUÇÃO DO CAPIM-ELEFANTE SUBMETIDO A DOSES CRESCENTES DE COMPOSTO ORGÂNICO

MACAÍBA-RN 2019

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GABRIEL FELIPE RODRIGUES BEZERRA

PRODUÇÃO DO CAPIM-ELEFANTE SUBMETIDO A DOSES CRESCENTES DE COMPOSTO ORGÂNICO

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Engenharia Agronômica – Bacharelado – da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como pré-requisito para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

Orientadora: Profa. Dra. Ermelinda Maria Mota Oliveira.

Co-orientador: Prof. Dr. Gualter Guenther Costa da Silva.

MACAÍBA-RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Escola Agrícola Jundiaí - EAJ

Bezerra, Gabriel Felipe Rodrigues.

Resposta do capim-elefante a doses crescentes de composto orgânico/ Gabriel Felipe Rodrigues Bezerra. - Macaíba, 2019. xxxxx

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias. Curso de Graduação em Engenharia Agronômica - Bacharelado. Orientador: Ermelinda Maria Mota Oliveira. Coorientador: Gualter Guenther Costa da Silva.

1. Composto orgânico - Monografia. 2. IAF - Monografia. 3. Interceptação de luz - Monografia. 4. Pennisetum purpureum - Monografia. 5. Neossolo Quartzarênico - Monografia. I. Oliveira, Ermelinda Maria Mota. II. Silva, Gualter Guenther Costa da. III. Título.

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GABRIEL FELIPE RODRIGUES BEZERRA

PRODUÇÃO DO CAPIM-ELEFANTE SUBMETIDO A DOSES CRESCENTES DE COMPOSTO ORGÂNICO

Data da Defesa: 07/06/2019

MACAÍBA-RN 2019

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Floriano e Ana, por todo incentivo, amor e carinho.

Aos meus pais do Gesolo, professor Gualter e professora Ermelinda, por todo apoio, ensinamentos e por aceitarem o desafio que foi essa monografia.

Aos meus amigos Eduardo e Marcinho por toda ajuda, conhecimento repassado e por fornecerem dias de cansaço, aprendizagem e resenhas. Vocês são os caras.

A todos os integrantes do GESOLO (Grupo de Estudos em Solo) pela cooperação.

A Eric Moraes, pela contribuição na análise dos dados deste trabalho e exigência.

À minha amiga Giovana por toda ajuda e compartilhar todo o estresse que esse trabalhou nos promoveu.

À minha amiga Gleyse, por toda ajuda na correção do referente trabalho e preocupação.

Ao meu amigo Rafael Nunes, por toda ajuda na hora de implantar e conduzir o experimento. Sendo de grande importância.

Aos contribuintes durante a execução desse trabalho, Irmãozinho (Paulo), Nickson, Gustavo, Cirley, Jucier, Xicão (Francisco Flávio), Brenda e Adeildo. Obrigado, pessoal!

Às minhas amigas Clara e Geovanna, pelo amparo nas horas de desespero.

A empresa Rei das Sinucas e minha prima Diana por disponibilizarem o carro de carga para transportar a manipueira.

A galego, por, além de dirigir, ajudar na hora de carregar e descarregar o carro.

Aos professores da Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN, em especial, Sérgio Marques, Flavo, Emerson, Caio, Rosemeire, Cássia, Hamilton, Wiara, Karen, Hailson, Josenalde, Vanda e os demais que foram importantes para a minha formação.

A todos aqueles que fizeram parte dessa jornada e os que não foram citados, perdão e meus sinceros agradecimentos.

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“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” Antoine Lavoisier

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RESUMO

BEZERRA, Gabriel Felipe Rodrigues. Produção do capim-elefante submetido a doses crescentes de composto orgânico. 2019. 45 p. Monografia (Graduação em Engenharia Agronômica) – Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Macaíba, 2019.

A busca por fontes alternativas de fertilizantes tem se intensificado nos últimos anos, devido a importância da melhor utilização dos recursos naturais e da recorrente necessidade de práticas de conservação e preservação destes recursos, mas principalmente pelo alto custo dos fertilizantes minerais. Diante disto, objetivou-se avaliar o uso de composto orgânico na produção de capim elefante (Pennisetum purpureum Schum). O experimento foi conduzido no campus de Macaíba da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos aplicados foram doses crescentes de composto orgânico (0; 8; 16; 25; 33 t ha-1) e um tratamento com adubação mineral na forma de NPK (405:48:150 kg.ha-1).Antes a aplicação dos tratamentos realizou-se corte de uniformização do capim e após 75 dias a esse corte realizou-se o corte para avaliação das seguintes variáveis: Altura da planta; Diâmetro do colmo; Número de perfilhos; produção de folha; produção de colmo; produção de massa de matéria seca total (PMMST). A produção de massa de matéria seca do tratamento submetido a aplicação de 33 t.ha-1 de composto orgânico foi de 3,42 t.ha-1, 35% superior em relação a produção da testemunha. A adubação mineral proporcionou a maior PMMST quando comparada aos demais tratamentos. Obteve-se correlação linear positiva entre o aumento da dose de composto orgânico e as variáveis altura da planta, massa de matéria seca do colmo, massa de matéria seca de folha, porém, o tratamento com adubação mineral mostrou superioridade aos demais tratamentos em relação as variáveis avaliadas. Mesmo utilizando apenas um corte para análise do efeito do composto orgânico na produção de capim-elefante, o composto orgânico mostrou potencial de melhoria das características produtivas, pois promoveu aumentos significativos na maioria das variáveis.

Palavras Chaves: Composto orgânico, Pennisetum purpureum, Neossolo Quartzarênico.

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ABSTRACT

BEZERRA, Gabriel Felipe Rodrigues. Production of elephant capim element submitted to growing doses of organic compound. 2019. 45. Monograph (Degree in Agronomic Engineering) – Academic Unit Specialized in Agricultural Sciences of Federal University of Rio Grande do Norte, Macaíba, 2019.

The search for alternative fertilizer sources has intensified in recent years, due to its ability to generate natural resources and those responsible for the inactivation of natural resources, but always because of the high cost of mineral fertilizers. Diverdeste, the purpose of the use of organic production of elephant grass (Pennisetum purpureum, Schum) was objectified. The experiment was conducted at the Macaíba campus of the Federal University of Rio Grande do Norte. The experimental design was done in randomized blocks with six treatments and four replicates. The levels observed were increasing doses of organic compound (40; 48: 150 kg.ha-1). A cut of 75 days was performed. As variables used were: Plant height; Diameter of the stem; Number of tillers; Sheet production; Production of stalk; production of total dry mass (PMST). The production of dry goods in the application of 33 t.ha-1 is a quantitative increase, totaling a yield of 20,38 t.ha-1, giving a 35% increase over a control. Comparing PMST with the image of mineral fertilization and other treatments, it was observed that it was superior to the other treatments. Parameters of plant height, stem mass, leaf mass, fertilization with positive linear selective increase. However, the treatment with the high quality of the aneurysms is characterized in relation to the analyzed variables. However, when compared to the production of data, the amount of data used is less than the amount of data used.

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LISTAS DE TABELAS

Tabela 1. Análise química do composto orgânico, da unidade de

compostagem, UAECIA, EAJ,

UFRN...25 Tabela 2. Tratamentos e estimativa de nutrientes adicionados no solo pela aplicação de composto orgânico t/ha e adubação mineral...26 Tabela 3. Constituintes morfológicos do capim-elefante adubado com

composto orgânico e adubação mineral com

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Altura do capim-elefante em função das doses de composto orgânico...27 Figura 2. Diâmetro do colmo em função das doses de composto orgânico...28 Figura 3. Número de perfilhos por metro linear em função das doses de composto orgânico...29 Figura 4. Produção de massa de matéria seca total, folha e colmo em função

das doses de composto

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 11 2. REVISÃO DE LITERATURA ... 12 2.1. Capim elefante ... 12 2.2. Neossolos Quartizarênicos ... 14 2.3. Reservas minerais ... 15 2.4. Adubação orgânica ... 17

2.5. Efeito da Matéria orgânica nas propriedades físicas do Solo .... 18

2.6. Efeito da Matéria orgânica nas propriedades químicas do Solo 20 2.6.1. Capacidade de troca de cátions ... 20

2.6.2. Poder Tampão ... 21

2.6.3. Complexação de substâncias tóxicas ... 21

2.7. Compostagem ... 22

2.8. Composto orgânico ... 23

3. MATERIAL E MÉTODOS ... 23

3.1. Área do experimento ... 23

3.2. Cultivar ... 24

3.3. Produção do composto orgânico e sua caracterização química 25 3.4. Tratamentos ... 25 3.5. Estabelecimento do Experimento ... 26 3.6. Variáveis analisadas ... 26 3.6.1. Altura ... 26 3.6.2. Diâmetro do colmo ... 26

3.6.3. Número de perfilhos por metro linear ... 26

3.6.4. Acúmulo de forragem ... 27

3.7. Análise estatística ... 27

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 27

4.1. Altura das plantas ... 27

4.2. Diâmetro do colmo ... 28

4.3. Número de perfilhos por metro linear... 29

4.4. Produção de massa de matéria seca de folha ... 30

4.5. Produção de massa de matéria seca de colmo ... 31

4.6. Produção de matéria seca total ... 32

5. CONCLUSÃO ... 34

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1. INTRODUÇÃO

A busca por fontes alternativas de fertilizantes tem se intensificado nos últimos anos, devido à importância da melhor utilização dos recursos naturais e da recorrente necessidade de práticas de conservação e preservação destes recursos, mas principalmente pelo alto custo dos fertilizantes minerais (SIMAS; NUSSIO, 2001). Neste sentido, o uso de resíduos orgânicos como fertilizantes orgânicos, torna-se uma excelente possibilidade de redução de danos ambientais em função da minimização do uso de recursos não renováveis, além de contribuir na redução dos custos de produção.

Cordell e White (2011) consideram que as reservas atuais de rochas fosfáticas, fontes dos fertilizantes fosfatados, podem ser exauridas ainda este século. Explicam que, antes que esse ponto seja atingido, a produção de recursos atingirá um ponto máximo, estimado para ocorrer em 2030, e depois entrará em declínio. Segundo Hubbert (1949), as fontes se esgotarão nos próximos 50-100 anos. Em relação as fontes dos fertilizantes minerais nitrogenados, o gás natural, é estimado que sejam exauridas nos próximos 55 anos.

Diante do possível esgotamento das fontes de fertilizantes minerais, da demanda cada vez maior do campo por esses insumos, devido ao esgotamento nutricional dos solos que resulta em declínio da produtividade, ocasiona aumento dos preços dos fertilizantes minerais, que levam os produtores a utilizarem quantidades abaixo das necessidades (LANA, 2009). Assim, torna-se necessário a busca por alternativas que reduzam o uso de recursos não renováveis, e maximize o uso de resíduos agroindustriais como fonte de nutrientes para a agropecuária, especialmente para o uso em pastagens, que apresenta elevada demanda nutricional. Os resíduos agroindustriais (cama de frango, dejetos de suínos, esterco bovino, poda de culturas) podem ser transformados em fertilizantes orgânicos, sendo a compostagem uma técnica útil. Os adubos orgânicos, no decorrer dos anos agrícolas, proporcionam aos agroecossistemas ganhos compensatórios em

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produção e qualidade do solo em relação a adubos químicos (CAPORAL; COSTABEBER, 2000).

A compostagem é uma alternativa para minimizar os impactos ambientais e reduzir o uso de recursos não renováveis, com possibilidade de geração de fertilizante orgânico como fonte dos elementos essenciais para as plantas, podendo ser utilizado em substituição ou como complementação de adubos minerais, o qual pode contribuir para ciclagem de nutrientes. Dentre os nutrientes destaca-se o nitrogênio, um dos mais demandados pelas forrageiras por se tratar de um elemento essencial à planta devido sua participação em processos metabólicos (PEREIRA, 2016).

As plantas forrageiras representam a fonte de alimento mais econômicas para alimentação do gado leiteiro. Nesse sentido, destaca-se o capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum), gramínea que apresenta elevada capacidade de produção de matéria seca, resistência à seca, adaptação aos diversos tipos de solos e boa aceitação pelos animais. Além de apresentar grande diversidade nas suas formas de manejo, podendo ser utilizado para corte nas capineiras, para pastejo e para preparação de silagem e feno. O capim-elefante é uma das poáceaes mais exigentes em fertilidade do solo (NASCIMENTO JÚNIOR, 1981).

Considerando a importância do uso de resíduos orgânicos como fertilizantes orgânicos na adubação, a exigência nutricional das forrageiras, fonte de alimento mais econômica para a produção animal, objetivou-se avaliar a produção do capim elefante submetido a doses crescentes de composto orgânico.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Capim elefante

O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) é originário do continente Africano e foi introduzido no Brasil em 1920 (RODRIGUES et al., 2001; Faria, 1992; CAVALCANTE & LIRA, 2010), sendo utilizado inicialmente como capineira, fornecida verde ou como forragem, conservada como feno ou

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silagem e, por último, para pastejo (ALMEIDA et al., 2004; DEREZ et al., 1994; DESCHAMPS,1997). Esta gramínea foi descoberta e divulgada pelo coronel Napier (GRANATO, 1924; BENNET, 1976). Sendo uma das mais importantes forrageiras, uma planta de fácil implantação, elevado vigor, qualidade, aceitabilidade e produtividade, estando presente em todas as regiões do Brasil.

É uma monocotiledônea perene, possui rizomas curtos, formando touceiras com vários perfilhos. Os colmos são cilíndricos, cheios, medulosos com feixes vasculares, com uma parte fibrosa mais dura, que forma a casca, e com nós pronunciados, atingindo altura de até 6,0 metros (NASCIMENTO JUNIOR, 1975; SMITH et al., 1982; AZEVEDO, 2003). As folhas são invaginantes, alternas, podendo atingir mais de 1,0 metro de comprimento e com nervura central canaliculada (XAVIER et al., 1995).

É uma espécie de alto potencial energético, devido à otimização da energia solar pela planta. Esta característica é típica de poáceaes tropicais, de metabolismo C4, que crescem rapidamente e otimizam o uso da água, dos nutrientes do solo e da energia solar (LEMUS et al., 2002). Por apresentar um sistema radicular bem desenvolvido, pode contribuir de forma eficiente para aumentar o conteúdo de matéria orgânica do solo, ou o sequestro de C (carbono) no solo (URQUIAGA et al., 2006).

O capim-elefante está entre as espécies de alta eficiência fotossintética e possui alta produção de biomassa (QUESADA, 2004). As plantas que possuem maior capacidade de produção são mais exigentes em fertilidade do solo. Devido a essa exigência, o capim-elefante é recomendado, por manuais de adubação utilizados no Brasil, para sistemas de médio a alto nível tecnológico (CANTARUTTI et al., 1999).

O processo de intensificação da produção de leite e carne implica no uso de forrageiras com alta capacidade de produção de matéria seca. Entre essas forrageiras, destaca-se o capim-elefante, uma das mais adaptadas a esse tipo de exploração, devido ao seu elevado potencial produtivo e bom valor nutritivo. O interesse por essa gramínea aumentou ainda mais nos últimos 20 anos, quando se constatou a possibilidade de aumentar a produtividade e reduzir a

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área explorada com sua utilização para pastejo direto em sistemas rotativos com a utilização de insumos, como água e adubação (MOTA et al., 2010).

Recentemente, o capim-elefante chamou a atenção dos empresários de energia. Após décadas de pesquisa científica, ficou evidenciada a sua elevada produtividade e, consequentemente, seu potencial como fonte alternativa para a geração de energia (OLIVEIRA, 2018). Enquanto que o eucalipto, a árvore mais cultivada no Brasil para produzir celulose e carvão vegetal, produz 7,5 toneladas de biomassa seca por hectare ao ano, em média, e até 20 toneladas nas melhores condições, o capim-elefante pode produzir de em média de 30 a 40 toneladas. Além disso, o eucalipto necessita de sete anos para atingir um tamanho conveniente para o corte, enquanto que o capim-elefante pode ser colhido duas vezes ou mais por ano, devido ao seu rápido crescimento (MAZZARELLA, 2008).

2.2. Neossolos Quartizarênicos

De acordo com o SiBCS (SANTOS et al., 2018), Neossolo são solos pouco evoluídos e com ausência de horizontes “B” diagnóstico. Os critérios para classificação dos Neossolos se dá pela insuficiência de expressão de atributos diagnósticos que caracterizem sua pedogênese, ausência de horizonte B pedogenetico. Pouca diferenciação entre horizontes, com o horizonte “A” sequenciado pelo horizonte “C” ou “R”, e predominância de características herdadas do material de origem.

Dentro do segundo nível categórico de classificação dos solos (subordens), os Neossolos são classificados em: Litólicos, Flúvicos, Regolíticos e Quartzarênicos. Os Neossolos Quartzarênicos são solos que apresentam textura areia ou areia franca em todos os horizontes até, no mínimo, a profundidade de 150 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário, apresentam sequência de horizontes “A-C”, fração areia grossa e areia fina com 95% ou mais de quartzo e ausência de minerais primários alteráveis (SANTOS et al., 2018).

Os Neossolos ocupam aproximadamente 15% do território brasileiro, constituindo-se o maior terceiro grupo de solo (SANTOS et al., 2018) e suas

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maiores ocorrências são nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e em vários estados nordestinos como na Bahia, Maranhão, Piauí e Pernambuco, praticamente sob condições de relevo plano (COELHO et al., 2002), sendo uma característica desejável a produção agrícola.

Esses solos compreendem os constituídos por material mineral, ou por material orgânico pouco espesso, que não apresentam alterações expressivas em relação ao material de origem em virtude da baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, tanto em razão de características inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo ou composição químico-mineralógica, ou mesmo por influência dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a evolução dos solos (SANTOS et al., 2018).

Os Neossolos quartzarênicos apresentam várias desvantagens para o cultivo devido à baixa capacidade de retenção de água disponível, ausência de reserva potencial de nutrientes às plantas, principalmente pela presença predominante do mineral primário quartzo. Desta forma, a baixa adsorção de nutrientes destes solos gera perdas significativas de nutrientes por lixiviação, especialmente quando adicionados via adubação mineral (OLIVEIRA, 2008). Entretanto, na prática, observa-se a utilização desses solos com reflorestamento e culturas mais exigentes como a cana-de-açúcar; neste caso, com produções sempre inferiores das obtidas em outros solos com características mais férteis, como Latossolo-roxo, sendo o mais recomendável para implantação da cultura da cana-de-açúcar.

No Nordeste Brasileiro, observa-se que muitas áreas de Neossolos Quartzarênicos livres de hidromorfismo são cultivados mandioca, coqueiro, mangueira, mangabeira, cajueiro, cajazeira, entre outras. Quando são hidromórficos, são pouco cultivados, constatando-se apenas o uso esporádico com a cultura do coco e do caju (OLIVEIRA NETO, 2011).

2.3. Reservas minerais

Existem algumas divergências de opiniões quanto ao tempo previsto para que ocorra a exaustão das reservas de fósforo (RF). Alguns

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pesquisadores discordam acerca do cenário de um futuro próximo de escassez, como sugerido por meio da utilização da curva de Hubbert (1949), que aponta o esgotamento das reservas de fósforo nos próximos 50-100 anos. Tais autores afirmam que esta estimativa não é suficiente para prever, principalmente, a dinâmica na exploração das rochas fosfáticas, a melhora na obtenção de dados geológicos, o avanço da tecnologia para metodologias de extração e produção e a demanda no mercado da mineração (PANTANO et al., 2016).

Considerando a produção média de 2007 e 2008, a reserva e a base de reserva de fósforo no mundo apresentam uma longevidade que pode ser estimada em 93 e 291 anos, respectivamente (FIXEN, 2009). Já segundo Lima e Sampaio (2010), as reservas possuem uma vida útil de 281 anos. Devido as informações ilimitadas, a estimativa das reservas e recursos de rochas fosfáticas é incerta. Os produtores de fosfatos frequentemente consideram confidencial a informação sobre as reservas (FIXEN, 2009).

Os minérios de potássio formaram-se pela evaporação de antigos mares e lagos, que secaram em tempos antigos, depositando em seu fundo os sais de potássio e outros sais, inclusive o sal comum (cloreto de sódio) (MORAES NETO, 2010).

As reservas mundiais de potássio são grandes, com vida da reserva, com base na produção do ano de 2010, de 235 anos e vida da base de reserva de 500 anos (FIXEN, 2009). Infelizmente, essas reservas foram cobertas por espessas camadas de rochas e solo. Assim, os dois maiores problemas da mineração de potássio são retirar o minério de profundidades de até dois mil metros, e depois, separar os componentes indesejáveis do minério (MORAES NETO, 2010).

O gás natural é a matéria prima utilizada em 75%-80% da produção mundial de amônia. Globalmente, há o consumo de cerca de 3,2 trilhões de m3 de gás natural por ano, para produção de amônia e outros fins, e existem 175 trilhões de m3 de reservas provadas, o que resulta em longevidade de 55 anos das reservas de gás natural (FIXEN, 2009). Contudo, as reservas mundiais de

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gás natural têm apresentado tendência ascendente, o que indica que, até o momento, os fabricantes têm sido capazes de reconstituir as reservas com novos recursos no tempo (EIA, 2008).

Claramente, existe uma grande incerteza nestas estimativas. Mesmo considerando que as reservas e recursos de N, P, K não estejam prestes a se esgotar, deve-se considerar que estes são recursos naturais não renováveis e que seu esgotamento é fato, além dos custos dos nutrientes aumentarem conforme os materiais que são extraídos com maior facilidade forem consumidos. Dessa maneira, torna-se necessário dar uma maior importância a estes recursos. As políticas para a redução do uso e consumo de fertilizantes são uma alternativa para a questão da sua escassez. A gestão deste recurso, por meio do manejo da agricultura (uso de fertilizantes), implementação da reciclagem de nutrientes a partir de resíduos agroindustriais, entre outros.

2.4. Adubação orgânica

Fertilizantes orgânicos são constituídos de compostos orgânicos, sejam eles de origem animal ou vegetal, alguns considerados resíduos ou rejeitos. Se caracterizam por conterem baixas concentrações de nutrientes e, devido a isso, se enquadram mais como condicionadores de solo do que como fertilizantes orgânicos. Isto porque sua ação está muito mais eficientemente ligada a melhorias de características como a porosidade, aeração, retenção de água, capacidade de retenção catiônica e ainda na atividade microbiana, do que como um fornecedor de nutrientes (ALCARDE, 2007). Dentre os muitos produtos que podem ser utilizados como adubo orgânico, destacam-se os estercos, camas de aviário, palhas, restos vegetais e compostos (KIEHL, 1985).

Segundo Solo et al. (2004), os teores de nutrientes encontrados no esterco de bovinos são em média, em g kg-1: 15 de N; 14 de P; 15 de K; 8 de Ca e 5 de Mg; no esterco de aves: 35 de N; 38 de P; 30 de K; 42 de Ca e 9 de Mg e no esterco de suínos: 21 de N; 28 de P; 29 de K; 28 de Ca e 8 de Mg.

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O uso de resíduos orgânicos como fontes alternativas de fertilizantes é uma excelente oportunidade de evitar o descarte indiscriminado no ambiente, contaminando solos, lençóis freáticos, etc., prejudicando o ambiente.

Para melhorar as condições físicas de um solo é necessário aplicar matéria orgânica e proporcionar um adequado manejo do solo, principalmente pelo fato de todas as substâncias orgânicas sintéticas produzidas industrialmente até agora não terem apresentado resultados satisfatórios na substituição dos fertilizantes orgânicos ou ainda apresentam custo elevado (KIEHL, 2010).

Bayer & Mielniczuk (2008) e Zerzghi et al. (2010), constataram que a matéria orgânica do solo atua na agregação do mesmo, melhorando as demais características físicas, como por exemplo, densidade, porosidade, aeração, capacidade de retenção e a infiltração de água.

2.5. Efeito da Matéria orgânica nas propriedades físicas do Solo

A matéria orgânica atua de duas maneiras simultâneas: como condicionadora, melhorando principalmente as características físicas do solo, e como fornecedora de nutrientes (EMBRAPA, 2013). Sendo melhor classificada como material condicionador (KIEHL, 2010).

O aumento da matéria orgânica melhora a estrutura do solo, estimula a granulação, ou seja, estimula o agrupamento de partículas do terreno (MALAVOLTA, 1978). O que influencia na Densidade do solo (Ds), porosidade do solo, aeração, as capacidades de infiltração, de retenção e de percolação de água (BAYER & MIELNICZUK, 2008, ZERZGHI et al., 2010; KIEHL, 2010), do que resulta em maior capacidade de armazenar água, menor erosão e lavagem, condição mais favorável para germinação, melhor condição para o desenvolvimento e o funcionamento das raízes (MALAVOLTA, 1978).

A agregação é resultante da reorganização, floculação e ação das partículas cimentantes sobre as partículas primárias do solo (SILVA & MENDONÇA, 2007). Segundo Tisdall & Oades (1982), pressupõe-se que os agregados maiores sejam compostos pela união dos agregados de classe

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inferior, segundo uma ordem hierárquica. Neste modelo, a matéria orgânica, hifas de fungos e raízes de plantas podem formar um emaranhado de microagregados (SILVA & MENDONÇA, 2007). Nos modelos propostos por Edwards & Bremner (1967), Tisdall & Oades (1982), Oades (1984), Six et al. (2004), a matéria orgânica é considerada como principal componente de agregação.

Segundo Six et al. (2002), em solos mais jovens com mineralogia 2:1, a formação dos agregados é um processo mais biológico, enquanto nos solos mais intemperizados com a fração argila dominada por argilas 1:1, e oxihidróxidos, esse processo é mais dependendo de interações físico-químicas. Em discordância, no Brasil, Silva & Mielniczuk (1997) observaram que a importância da matéria na estabilidade dos agregados é dependente principalmente da textura e mineralogia do solo, sendo mais significativa em solos com maior grau de intemperismo e de textura arenosa (CUNHA et al., 2015).

Toma (2008) observou aumento na porosidade e maior retenção de água com a aplicação do composto orgânico (resíduos de poda e esterco de currais) sobre a formação de crostas estruturais e degradação das camadas superficiais do solo em um Nitossolo Vermelho distrófico latossólico de textura muito argilosa.

Tejada & Gonzalez (2008) estudando a aplicação de composto de algodão e esterco de aves, encontraram diminuição da densidade do solo em comparação com a parcela testemunha.

Wortmann & Shapiro (2007) observaram um aumento dos agregados com diâmetro maior que 2mm com alta concentração de matéria orgânica com incorporação ou aplicação superficial de esterco bruto ou composto esterco de confinamento, dejeto líquido suíno e composto de esterco.

Pelá (2005) ao avaliar o efeito do composto orgânico provenientes de dejetos de bovinos em confinamento em um Latossolo Vermelho Distrófico com textura média observou que sua aplicação diminuiu o Diâmetro Médio Ponderado dos agregados em todas as camadas, somente na primeira safra;

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aumentou a Argila Dispersa em Água na camada de 0,0-0,10m na primeira safra, e na de 0,20-0,30 m na segunda; apresentou melhores valores de porosidade total e microporosidade na primeira safra, na camada de 0,10- 0,20m, e a macroporosidade nesta mesma camada, na segunda safra.

2.6. Efeito da Matéria orgânica nas propriedades químicas do Solo

Entre os atributos químicos do solo afetados pela matéria orgânica, destacam-se a disponibilidade de nutrientes para as culturas, a capacidade de troca de cátion (CTC) e a complexação de elementos tóxicos e de micronutrientes, fundamentais em solos tropicais, altamente intemperizados e ácidos (Bayer & Mielniczuk, 2008). Desta maneira, a matéria orgânica é considerada uma fonte fundamental de nutrientes às plantas, disponibilizando elementos essenciais tais como N, P e S, por serem estes os nutrientes presentes em maior quantidade.

2.6.1. Capacidade de troca de cátions

A matéria orgânica tem grande importância para a capacidade de troca de cátions (CTC) dos solos, contribuindo com 20-90% da CTC das camadas superficiais de solos minerais e, praticamente, toda CTC de solos orgânicos (SILVA & MENDONÇA, 2007). O coloide orgânico húmus adquire a capacidade de adsorver cátions existentes na solução do solo, podendo depois fornecê-los às raízes ou efetuar trocas, caso ocorra uma concentração de íons diferentes ou variação de pH (KIEHL, 2010).

Esta influencia sobre a CTC do solo e, consequentemente, em outras características químicas do solo relacionadas ocorre pela geração de cargas provenientes da matéria orgânica mais humificada, denominada de substâncias húmicas. Estas apresentam alta superfície específica comparada com as argilas dos solos de regiões tropicais e subtropicais, constituídas principalmente de óxidos de ferro (Fe) e alumínio (Al) e por filossilicatos 1:1, cujas superfícies possuem baixa concentração de grupos funcionais de carga negativa (CUNHA et al., 2015).

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A aplicação do composto ao solo tem propiciado elevação da matéria orgânica, do pH e da capacidade de troca de cátions (NACIMENTO et al., 2004) e dos teores de fósforo (SIMONETE et al., 2003), além de reduzir a acidez potencial (SOUZA et al., 2012).

Solos tropicais, intensamente intemperizados, apresentam como uma das suas principais características químicas a baixa CTC. Nesses solos, o teor de MOS tem importância preponderante na CTC efetiva (Bayer & Mielniczuk, 1999).

Pelá (2005) ao avaliar o efeito do composto orgânico observou um aumento nos valores para Ca e Ctotal na camada de 0,0-0,10; aumento de K na camada de 0,10-0,20 m; condutividade elétrica nas camadas de 0,0-0,10 e 0,10- 0,20 m, e teores de ácidos fúlvicos na camada de 0,20-0,30 m, na primeira safra; para V% e Zn na camada de 0,0- 0,10 m, CTC e SB na camada de 0,10-0,20 m, pH, SB e V% na camada de 0,20-0,30 m, e CE nas três camadas avaliadas, na segunda safra.

2.6.2. Poder Tampão

A matéria orgânica confere elevado poder de tamponamento ao solo (BUSATO et al., 2009; KIEHL, 2010). Poder tampão ou grau de tamponamento de uma substância é a propriedade que ela possui de resistir contra uma variação brusca de pH do meio que se encontra presente. O poder tampão da matéria orgânica se deve aos íons hidrogênio pouco dissociados que agem tamponando-a contra a presença de álcalis e aos íons básicos (KIEHL, 2010).

A matéria orgânica aumenta o poder tampão do solo devido à presença de ácidos fracos presentes (carboxílicos e fenólicos) o que minimiza as variações na reação do solo (CUNHA et al., 2015).

2.6.3. Complexação de substâncias tóxicas

Substância tóxica é aquela capaz de causar danos às plantas e aos animais, podendo causar a morte. Nas plantas, a toxidez pode ser causada por elevada concentração salina, por elevados teores de elementos, mesmo os considerados essenciais, como também por quantidades relativamente

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pequenas dos metais pesados crômio, mercúrio, chumbo, níquel, bário, flúor, arsênio, selênio entre outros (KIEHL, 2010).

A matéria orgânica apresenta a capacidade de controlar o efeito tóxico de metais pesados devido aos vários grupamentos funcionais que possibilita sua reação com metais. Os principais sítios de complexação são os grupamentos carboxílicos e fenólicos (SILVA & MENDONÇA, 2007).

2.7. Compostagem

As atividades agrícolas e agropecuárias geram grande quantidade de resíduos, como restos de culturas, palhas e resíduos agroindustriais, dejetos de animais, os quais, em alguns casos, provocam sérios problemas de poluição. Entretanto, quando manipulados adequadamente, podem suprir, com vantagens, boa parte da demanda de insumos industrializados sem afetar adversamente os recursos do solo e do ambiente. O aproveitamento dos resíduos agrícolas, industriais, urbanos e florestais pode ser realizado através de um processamento simples denominado compostagem, em pequena, média e grande escala desde que não causem distúrbios ao meio ambiente e a saúde pública (KIEHL, 2010).

Compostagem é o processo de transformação de matéria orgânica em húmus, gás carbônico, calor e água, através da ação dos microrganismos, responsável pela ciclagem de nutrientes no solo, ocorrendo todo o tempo na natureza (CÂMARA, 2001). Através deste processo, se obtêm uma estabilização acelerada do material (Relação C/N mais baixa) e homogeneização, viabilizando o aproveitamento de resíduos gerados. Ponto de vista agronômico, este processo tem uma grande importância, pois uma quantidade considerável de nutrientes estará retornando para o solo na forma mineral e orgânica, proporcionando melhorias químicas, físicas e biológicas do solo.

Para o preparo adequado do composto orgânico é fundamental ter o conhecimento dos principais fatores que afetam o processo de decomposição orgânica, que são os microrganismos, aeração, temperatura, umidade e relação carbono/nitrogênio (PENTEADO, 2006; KIEHL, 2010).

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2.8. Composto orgânico

Composto orgânico é o produto final da decomposição aeróbia (na presença de ar) de resíduos vegetais e animais. A compostagem permite a reciclagem desses resíduos e sua desinfecção contra pragas, doenças, plantas espontâneas e compostos indesejáveis. O composto orgânico atua como condicionador e melhorador das propriedades físicas, físico-químicas e biológicas do solo, fornece nutrientes, favorece o rápido enraizamento e aumenta a resistência das plantas (HENZ et al., 2007).

A geração de resíduos orgânicos, no Brasil e no mundo, tem crescido nos últimos anos, desta forma é preciso dar um fim apropriado a todo esse resíduo. Dentre os resíduos gerados na agropecuária, o esterco bovino, que contém quantidades variáveis de nutrientes, que muitas vezes, é descartado no ambiente de forma inadequada, causando poluição. Assim sendo, deve-se dar um manejo correto a este resíduo, e tendo-se em vista sua concentração em nutrientes, a aplicação na agricultura, na substituição ou complementação da adubação química, tem se mostrado bastante eficiente, beneficiando as plantas e o solo (DAMATTO JUNIOR, 2005).

Todo o benefício gerado pela aplicação de composto orgânico ao solo, vem ao encontro das reais necessidades dos solos, uma vez que solos tropicais apresentam limitações de ordem química, com baixos teores de nutrientes e pouca matéria orgânica, o que dificulta o bom desenvolvimento das plantas (DAMATTO JUNIOR, 2005).

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Área do experimento

O experimento foi conduzido na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR), localizado na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias - Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Macaíba, RN, entre os meses fevereiro a maio de 2019. A área fica localizada na latitude 5° 53' 35.12" Sul e longitude 35° 21' 47.03" Oeste. O clima da região é classificado como tropical

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chuvoso, quente, sendo o inverno seco, com temperatura média de 27,1°C. A precipitação média pluviométrica da região varia entre 800 e 1200 mm por ano, sendo caracterizado como clima sub-úmido (IDEMA, 2013). A precipitação média anual é de 1.442,8 mm, sendo mal distribuída, com a estação chuvosa adiantando-se para o outono (MASCARENHAS et al., 2005).

A área experimental foi proveniente do trabalho intitulado “Resposta do capim-elefante a doses de nitrogênio e de fósforo” em condições de campo, que consistiu de 10 tratamentos, sendo eles: cinco doses de nitrogênio (0, 200, 400, 600 e 800 kg ha-1 de N) e cinco doses de fósforo (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de P2O5). Em todos os tratamentos foi aplicado 150 kg ha-1 de K2O, 30 kg

ha-1 de S, 3 kg ha-1 de Zn. Nos tratamentos referentes às doses de nitrogênio, aplicou-se 150 kg ha-1 de P2O5; enquanto, nos tratamentos referentes às de

fósforo, aplicou-se 600 kg ha-1 de N. A área experimental foi de 540 m² (15 x 36m), com quatro blocos espaçados de 1,0 m, cada bloco (11 parcelas), não havendo espaçamento entre as parcelas no mesmo bloco. Em cada parcela haviam quatro linhas espaçadas de 0,7 m, com área total de 8,4 m² (2,8 x 3 m) (OLIVEIRA, 2018).

O solo da área experimental é classificado como Neossolo Quartzarênico, com textura arenosa e topografia suavemente inclinada (BELTRÃO et al., 1975). Foi realizada uma amostragem de solo na profundidade de 0 a 20 cm, a qual apresentou as seguintes características químicas: pH (H2O 1:25): 5,4; P e K (Mehlich-1): 0,6 e 16,4 mg/dm3,

respectivamente; Ca, Mg e Al (KCl mol/L): 1,3; 0,3; e 0,2 cmolc/dm3,

respectivamente; H+Al (Ca(OAc)2 0,5 mol/L): 4,6 cmolc/dm3, todas a análises

foram realizadas de acordo com Embrapa (1997). 3.2. Cultivar

A cultivar utilizada foi a Cameroon do capim elefante (Pennisetum purpureum Schum).

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3.3. Produção do composto orgânico e sua caracterização química

As pilhas de composto foram montadas com camadas alternadas de resíduos vegetais e esterco bovino, com 1,5 m de altura, aproximadamente. A proporção das misturas, resíduo vegetal/esterco, foi tal que se aproximou da relação de 3:1 antes da compostagem, conforme sugerido por Kiehl (2010). As regas foram efetuadas de acordo com a necessidade, baseadas em monitoramentos semanais de umidade. O revolvimento da pilha foi realizado duas vezes por semana, o processo durou, aproximadamente, 90 dias.

Para análise química do composto, foi realizada a coleta de três amostras em diferentes pontos da pilha de composto curado. Após, essas amostras foram acondicionadas em sacos e levadas para análise. A análise química do composto orgânico foi realizada no laboratório de solos da EMPARN (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte). Os resultados constam na Tabela 1.

Tabela 1. Análise química do composto orgânico, da unidade de compostagem, UAECIA, EAJ, UFRN.

--- Macronutrientes (g.kg-1) --- --- Micronutrientes (mg.kg-1) ----

N P K Ca Mg Zn Cu Fe Mn

12,42 3,31 6,87 11,93 4,36 81 14 2379 70

3.4. Tratamentos

O experimento consistiu de seis tratamentos 0, 8, 16, 25, 33 t.ha-1 de composto orgânico, correspondente às doses: zero (0%), 25% da dose padrão; 50% da dose padrão; 75% da dose padrão; e a dose padrão e um tratamento com adubação mineral (NPK). Cada unidade experimental possui 8,4 m². Foi considerada como área útil as duas linhas centrais de cada parcela.

Os tratamentos foram aplicados nas parcelas que foram destinadas à avaliação das doses de nitrogênio do experimento anterior, quanto ao tratamento testemunha, o mesmo corresponde a testemunha do experimento anterior. O tratamento de adubação mineral, correspondeu ao tratamento de menor dose de nitrogênio (200 kg.ha-1) do experimento anterior.

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3.5. Estabelecimento do Experimento

As doses de composto orgânico foram aplicadas em dose única cinco dias após o corte de uniformização. A adubação mineral foi fracionada em duas, sendo realizada a lanço na superfície em toda a área de cada parcela (8,4 m²), sendo a primeira parcela aplicada logo após o corte de uniformização e o restante após o primeiro corte.

Tabela 2: Tratamentos e estimativa de nutrientes adicionados no solo pela aplicação de composto orgânico t ha-1 e adubação mineral.

Tratamento Composto N P K Ca Mg (t.ha-1

)

---kg/ha--- T1 0 - - - - - T2 8,4 101,25 27,92 57,96 100,40 36,78 T3 16,8 202,5 55,85 115,93 200,81 73,57 T4 25,3 303,75 83,78 173,89 301,21 110,36 T5 33,7 405 111,71 231,86 401,62 147,15 T6 - 202,5 56 75 3.6. Variáveis analisadas 3.6.1. Altura

A medição da altura do dossel foi realizada antes do corte, com o uso de uma régua graduada em centímetros, onde foram realizadas, aletoriamente em cada parcela, 12 medições. A altura média de cada ponto corresponde a altura média até a curvatura das folhas.

3.6.2. Diâmetro do colmo

A medição do diâmetro do colmo foi realizada antes do corte, com uso de paquímetros, medida realizada 15 cm do chão, livrando os nós, foram realizadas 12 medidas aleatórias dentro da parcela útil de cada parcela.

3.6.3. Número de perfilhos por metro linear

A contagem foi realizada após o corte do capim. Sendo feita a contagem de número de perfilhos dentro da área útil de cada parcela.

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3.6.4. Acúmulo de forragem

A forragem foi colhida 75 dias após o corte de uniformização. A forragem foi coletada da parcela útil, sendo o corte efetuado rente ao chão e a forragem coletada foi pesada individualmente. Para estimativa da matéria seca total (MS total), foi retirada uma sub-amostra de, no mínimo, 250g, multiplicando o peso da matéria fresca pelo percentual de massa de matéria seca.

3.7. Análise estatística

Os dados foram submetidos à análise de variância e a comparação entre médias foram realizadas por meio de análise de regressão para as doses e para a equivalência coma adubação mineral utilizou-se o teste de Tukey adotando-se 5% de nível de significância.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Altura das plantas

Constatou-se correlação linear positiva entre o aumento da dose de composto orgânico e a altura do capim-elefante cv. Cameroon, sendo a maior altura obtida, de 1,51 metros, no tratamento T5 (33 t ha-1). O resultado obtido foi semelhante ao resultado obtido por Meneses et al. (2017) que, avaliando a produção do capim elefante submetido a doses crescentes de composto orgânico, com o objetivo de oferecer 720 kg.ha-1 de Nitrogênio, verificaram maior altura do capim elefante (160,96 cm) na maior dose de composto orgânico (79,8 t.ha-1).

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Figura 1: Altura do capim-elefante aos 75 dias em função das doses de composto orgânico, aplicados em Neossolo quartizarênico, Macaíba/RN.

O que se observa é que a matéria orgânica influencia positivamente no crescimento vegetativo do Capim Elefante, uma vez que condiciona melhores características de solo (KIEHL, 2010).

4.2. Diâmetro do colmo

Quanto ao diâmetro de colmo dos perfilhos de capim-elefante, não houve diferença estatística em função das doses de composto orgânico (Figura 2). Havendo diferença apenas entre os tratamentos de composto orgânico e adubação mineral, tendo a adubação mineral valores de diâmetro de colmo dos perfilhos superiores (Tabela 3).

Segundo Rossi (2010) e Silva et al. (2008), o perfilhamento influencia diretamente no diâmetro do colmo. Tendo em vista que neste experimento não houve diferença estatística na quantidade de perfilhos, evidencia-se o resultado de não haver diferença estatística nos resultados em relação ao diâmetro de colmo em função das doses crescentes de composto orgânico.

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Figura 2: Diâmetro do colmo aos 75 dias em função das doses de composto orgânico, aplicados em Neossolo quartizarênico, Macaíba/RN.

4.3. Número de perfilhos por metro linear

Em relação ao número de perfilhos por metro linear, não houve diferença significativa entre os tratamentos. Segundo Lemaire (1985), baixos níveis de N determinam baixos valores de ocupação de sítios e mantêm a taxa de aparecimento de novos perfilhos abaixo de seus valores potenciais. Tendo em vista que a quantidade de N disponível influencia na quantidade de perfilhos e que o composto tem a característica de disponibilizar o nitrogênio gradativamente (KIEHL, 2010), evidencia-se o resultado de não haver diferença significativa entre os tratamentos.

A capacidade de perfilhamento é uma característica altamente desejável em plantas forrageiras. O potencial de perfilhamento influencia a produção, a qualidade e a persistência das espécies perenes. Dessa forma, maior número de perfilhos significa maior número de folhas e, consequentemente, maior número de sítios para desenvolvimento de perfilhos axilares (Jacques, 1994).

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Figura 3: Número de perfilhos por metro linear aos 75 dias em função das doses de composto orgânico, aplicados em Neossolo quartizarênico,

Macaíba/RN.

4.4. Produção de massa de matéria seca de folha

A massa de matéria seca (MMS) de lâminas foliares respondeu linear e positivamente às doses de composto orgânico (Figura 4). Quando se compara a dose máxima de composto (33 t.ha-1) com a testemunha, observa-se um incremento de 20,54% de MMS de lâmina foliar. Este resultado evidencia o efeito benéfico da utilização do composto orgânico como fonte de nutrientes para o capim-elefante. A fração folha correspondeu a 38% da MMS, na maior dose de composto. Sendo este resultado inferior ao obtido por Queiroz Filho, Silva e Nascimento (2000), aplicando ao equivalente a 20 kg.ha-1 de nitrogênio,

obtiveram 51,4% de folha da massa de matéria seca total, trabalhando com adubação orgânica no capim-elefante.

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Figura 4: Produção de massa de matéria seca total, folha e colmo aos 75 dias em função das doses de composto orgânico, aplicados em Neossolo

quartizarênico, Macaíba/RN.

A massa de matéria seca de folhas observada no tratamento com adubação mineral foi superior aos demais tratamentos (Tabela 3). Este resultado pode ser atribuído à disponibilidade de nitrogênio prontamente disponível, na fase inicial da planta, para sua assimilação. Para alguns autores o N orgânico é ineficiente neste estágio de desenvolvimento (Araujo et al., 2011; Fagundes et al., 2005).

4.5. Produção de massa de matéria seca de colmo

O aumento das doses de composto orgânico correlaciona-se de forma linear e positiva com a massa de matéria seca de colmo. Neste corte, a produção de massa de matéria seca de colmo aumentou de 1704 kg.ha-1 até o valor de 2473 kg.ha-1, com a aplicação de 33 t.ha-1 de composto orgânico (Figura 4). Comparando a adubação orgânica com a adubação mineral, quanto a produção de massa de matéria seca do colmo, a adubação mineral apresentou uma maior quantidade de MMS de colmo produzida (Tabela 3), a maior produção de colmos no tratamento que aplicou adubo mineral correlaciona-se com as alturas mais elevadas, onde as plantas, devido ao

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32

maior crescimento, entram em processo de alongamento de hastes devido à competição por luminosidade (Sbrissia & Silva, 2008).

Oliveira et al. (2014), trabalhando com efeito de doses e fontes de nitrogênio, orgânica e mineral, nas características estruturais e produtivas do capim-elefante, observaram aumento da massa de matéria seca de colmo, utilizando a maior dose da adubação orgânica e maior dose da adubação mineral.

Para a forragicultura, o aumento de produção de colmos é visto de forma negativa, devido a possível redução do valor nutritivo da forragem e o consumo da forragem, pois este componente apresenta menor digestibilidade e é mais difícil de ser ingerido pelo animal em pastejo. Porém, o acúmulo de colmos contribui para a produção de matéria seca total e na impossibilidade de utilizar a forragem sob pastejo, pode-se utilizar a biomassa produzida de forma processada (BEZERRA, 2015).

4.6. Produção de matéria seca total

Em relação a produção de massa de matéria seca total (Figura 4), as doses de composto orgânico promoveram efeito linear positivo, apresentando incremento de 35% na produção de massa de matéria seca total, quando comparado a dose máxima de composto (33 t.ha-1) com a testemunha (sem adubação).

Outros autores também obtiveram efeitos positivos na produção de massa de matéria seca (MMS) com a utilização de composto orgânico. Oliveira et al. (2013), estudando os efeitos da adubação com composto orgânico na produção do capim-elefante observaram que a produção de MMS teve resposta linear crescente, onde, a dose máxima de 9,76 t.ha-1 contribuiu para produção de 57,50 t/ha/ano. Rojas et al. (2013), analisando os efeitos da compostagem urbana na produção de MS do capim elefante em um Neossolo quartzarênico, em apenas um corte, constatou efeito positivo, chegando a uma produção de 22.4 t.ha-1 de MS.

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Outros trabalhos utilizando outras fontes orgânicas em comparação com a adubação mineral também têm sido avaliados na adubação do capim-elefante. Araujo et al. (2011) utilizando esterco bovino na dose de 40,76 t.ha-1 obtiveram produção de 684 kg.ha-1 de MMS, enquanto a dose máxima de adubação mineral obteve uma produção de 1393,91 kg.ha-1 de MS. Parente et al. (2012), estudando o efeito de 3 adubos orgânicos na produção de capim-elefante (Pennisetum purpureum), obtiveram efeito positivo na produção de MMS, com incremento de 20,14% de MS em comparação com a testemunha (sem adubação).

Comparando-se a produção de matéria seca total (PMST) obtida com a utilização de adubação mineral (AM) e os demais tratamentos, observa-se que a PMST com a AM foi superior (Tabela 3). Este resultado foi semelhante ao obtido por Oliveira et al. (2013), comparando a adubação orgânica com mineral, observaram maior produção do capim elefante com a adubação mineral, que manteve um diferencial superior de 70% a 18% em relação ao tratamento com adubação orgânica.

A menor produção de capim elefante adubado com composto orgânico em relação com a adubação mineral pode ser atribuída ao N presente no resíduo orgânico que não foi aproveitado pelo vegetal, e permanece imobilizado, perdido ou sem quantidade suficiente, o que afeta as características de crescimento do vegetal em detrimento a diversos fatores, inclusive a falta de nutrientes (ANDRADE, et al., 2005). A falta de N afeta a fotossíntese devido à participação deste elemento na molécula de clorofila (SANTOS JÚNIOR et al., 2004).

Em relação às produções de forragem encontradas, em função da adubação nitrogenada por meio da ureia e composto orgânico, os valores de produção em função da adubação mineral foi superior a adubação orgânica. Este resultado pode ser explicado pelo fato da liberação de nitrogênio (N) pelo composto ser lenta, assim, o composto não disponibilizou o nitrogênio suficiente para atender a demanda da forrageira

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34

Segundo Kiehl (2010), o efeito da matéria orgânica sobre a produtividade pode ser direto por meio do fornecimento de nutrientes ou pelas modificações das propriedades físicas do solo. Segundo Menezes et al. (2004), a liberação de nutrientes das fontes orgânicas para o solo ocorre gradativamente. Tal liberação se dá à medida que o material orgânico vai sendo mineralizado. A quantidade liberada depende do grau de mineralização, da matéria prima que deu origem ao composto e da quantidade aplicada.

Tabela 3: Constituintes morfológicos do capim-elefante adubado com composto orgânico e adubação mineral com NPK.

Variável Doses de composto orgânico (t ha

-1 ) Mineral Equivalêcia1 0 8 16 25 33 Altura de plantas (m) 1,20 1,23 1,42 1,49 1,51 1,95 AM > 33 Diâmetro do colmo (mm) 14,68 15,02 15,25 15,79 14,69 17,23 AM > 33 Número de perfilhos por metro linear 6,72 6,95 7,06 7,78 7,17 11,39 AM > 33 Matéria seca (t ha-1) Planta inteira 2,53 2,75 2,84 3,02 3,42 13,07 AM > 33 Folha 0,77 0,83 0,87 0,92 0,93 3,32 AM > 33 Colmo 1,70 1,81 2,07 2,13 2,47 9,75 AM > 33

1Equivalência: comparação entre doses de composto orgânico e adubação mineral (NPK) pelo teste de

Tukey (α ≤ 0,05)

5. CONCLUSÃO

O composto orgânico interferiu positivamente na produção de biomassa do capim elefante.

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A adubação orgânica não se equiparou a adubação mineral devido ao tempo do experimento, sendo necessário realizar avaliações por um período maior.

6. REFERÊNCIAS

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