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Taxi-branco

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Academic year: 2021

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Taxi-Branco

Taxonomia e Nomenclatura

De acordo com o Sistema de Classificação de Cronquist, a posição taxonômica de

Sclerolobium paniculatum obedece à seguinte hierarquia:

Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae) Classe: Magnoliopsida (Dicotyledonae) Ordem: Fabales

Família: Caesalpiniaceae (Leguminosae: Caesalpinioideae)

Gênero: Sclerolobium

Espécie: Sclerolobium paniculatum Vogel; Linnaea 11:397, 1837.

Sinonímia botânica:

Sclerolobium macrophyllum Vogel

Nomes vulgares por Estado do Brasil: Amazonas: taxi-branco-da-terra-firme. Bahia: carvão-de-ferreiro, velame e veludo. Distrito Federal: carvoeiro e carvoeiro-do-cerrado. Goiás: carvoeiro.

Maranhão: pau-pombo.

Mato Grosso: ajusta-contas, carvoeiro, justa-conta e justacontas. Minas Gerais: angá, cangalheiro, carvoeiro, pau-bosta e pau-fedorento. Pará: carvão-de-ferreiro, taxi-branco-da-terra-firme.

Piauí: cachamorra, mandinga e pau-pombo. Estado do Rio de Janeiro: carvoeira. Rondônia: taxirana-do-cerrado.

Estado de São Paulo: passariúva e passuaré.

Tachí-do-campo, taxi-branco-do-flanco, taxi-pitomba e taxizeiro, no Pará.

Nomes vulgares no exterior: guanillo rojo, na Venezuela, e ucsha cuiro, no Peru. Etimologia: o nome genérico Sclerolobium significa legume duro; o epíteto específico

paniculatum quer dizer inflorescência em panícula.

Colombo, PR Dezembro, 2005

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Autores

Paulo Ernaini Ramalho Carvalho Engenheiro Florestal, Doutor, Pesquisador da Embrapa Florestas. ernani@cnpf.embrapa.br (1) (1) (1) (2) (2)

Foto: (1) Paulo Ernani R. Carvalho), (2,3) Vera L. B. Eifler, (4)

Antonio A. Carpanezzi

Foto 1

Foto 2

Foto 3

(2)

Descrição

Forma biológica: árvore perenifólia, com 8 a 30 m de altura e 23 a 100 cm de DAP, na idade adulta (RIZZINI, 1976; SEABRA et al., 1991).

Tronco: reto e cilíndrico. Fuste com 9 a 15 m de comprimento (SEABRA et al., 1991).

Ramificação: apresenta dominância apical bem definida, de onde partem ramos, em ângulos abertos, formando copa estreita.

Casca: com espessura de até 10 mm. A casca externa é branca a acinzentada, lisa a quase lisa, com cicatrizes provenientes da queda dos ramos.

A casca interna é arroxeada, com presença de seiva da mesma cor. Folhas: alternas, imparipinadas, compostas de quatro a sete pares de folíolos, com 7 a 13 cm de

comprimento por 6 cm de largura, acuminados, subcoriáceos, com pecíolos curtos.

Flores: amarelo-claras, numerosas, aromáticas, dispostas em inflorescências do tipo paniculiformes terminais de até 40 cm de comprimento.

A flor é pentâmera, pedunculada, medindo 7 mm de comprimento e 5 mm de largura, ligeiramente zigomorfa. Fruto: criptosâmara oblonga, curta-pedunculada,

comprimida e indeiscente (OLIVEIRA & PEREIRA, 1984). Semente: amarela-esverdeada, oblonga, alongada, de até 1 cm de comprimento, com superfície lisa brilhante e subapical.

Biologia Reprodutiva e Fenologia

Sistema sexual: planta hermafrodita.

Sistema reprodutivo: o número elevado de grãos de pólen, as estratégias de oferta de recursos, a presença de aroma nas flores e o total aborto das auto-polinizações

controladas indicaram que o taxi-branco é uma espécie com auto-incompatibilidade (OLIVEIRA, 1998), adaptada à xenogamia, sendo os insetos fundamentais na formação de suas sementes (VENTURIERI et al., 1997).

Vetor de polinização: o taxi-branco é uma árvore

tipicamente melitófila não seletiva, podendo ser polinizada por dípteras e vespas.

Seus principais polinizadores são pequenos insetos, como abelhas e moscas, destacando-se Apis mellifera, Trigona pallens, Melipona melanoventer, Scaptotrigona nigrohirta (Apidae); Augocloropsis sp. (Anthophoridae) e Syrphidae spp. (VENTURIERI et al., 1997).

Floração: de novembro a fevereiro, no Estado de São Paulo, e de dezembro a abril, no Maranhão e no Piauí. A antese inicia às 7 horas, podendo ser retardada em dias nublados (VENTURIERI et al., 1997).

Frutificação: os frutos amadurecem de setembro a outubro, no Distrito Federal; de outubro a dezembro, no Pará e de abril a maio, no Piauí. O processo reprodutivo inicia a partir dos cinco anos de idade, em plantios. Sob condições naturais, a frutificação ocorreu em 5,11% do total de flores emitidas (VENTURIERI et al., 1997). Dispersão de frutos e sementes: anemocórica, pelo vento e autocórica, principalmente barocórica, por gravidade.

Ocorrência Natural

Latitude: 8º N (Venezuela) a 22º35´ S (Brasil, no Estado de São Paulo).

Variação altitudinal: de 15 m, no Amapá a 1.200 m de altitude, no Distrito Federal.

Distribuição geográfica: Sclerolobium paniculatum ocorre de forma natural na Guiana, Guiana Francesa, Peru (ENCARNÁCION, 1983), Suriname, na Venezuela, e no Brasil, nos seguintes estados:

Acre.

Amazonas (DWYER, 1957; ROSOT et al., 1982).

Amapá (CASTRO et al., 1990).

Bahia (MENDONÇA et al., 2000).

Ceará, no noroeste do Estado (FERNANDES & BEZERRA, 1990).

Goiás (OLIVEIRA & PEREIRA, 1984; IMAÑA-ENCINAS & PAULA, 1994; PAULA et al., 1996; MUNHOZ & PROENÇA, 1998; SILVA et al., 2002).

Maranhão (DWYER, 1957; RIZZINI, 1976;

IMAÑA-ENCINAS et al., 1995).

Mato Grosso (DWYER, 1957; OLIVEIRA FILHO & MARTINS, 1986; PINTO, 1997; FELFILI et al., 1998; MARIMON & LIMA, 2001).

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Minas Gerais (DWYER, 1957; OLIVEIRA & PEREIRA, 1984; BRANDÃO & ARAÚJO, 1992; BRANDÃO & GAVILANES, 1992; CARVALHO et al., 1992; BRANDÃO et al., 1993; BRANDÃO & GAVILANES, 1994; LACA-BUENDIA & BRANDÃO, 1995; BRANDÃO et al., 1996; GAVILANES et al., 1996; ARAÚJO et al., 1997; LIMA, 1997; BRANDÃO & NAIME, 1998; BRANDÃO et al., 1998; COSTA & ARAÚJO, 2001; SAPORETTI JUNIOR et al., 2003a e b).

Pará (DWYER, 1957).

Piauí (RIZZINI, 1976; CASTRO et al., 1982; FERNANDES, 1982; CASTRO, 1984; JENRICH, 1989; GUIMARÃES et al., 2002).

Rondônia (OLIVEIRA & PEREIRA, 1984).

Roraima (SILVA et al., 1989).

Estado de São Paulo (DWYER, 1957; BATALHA & MANTOVANI, 2001; WEISER & GODOY, 2001).

Tocantins (SILVA et al., 1989).

Distrito Federal (FILGUEIRAS & PEREIRA, 1990; SEABRA et al., 1991; WALTER & SAMPAIO, 1998).

Aspectos Ecológicos

Grupo sucessional ou grupo ecológico: espécie pioneira (MOTTA et al., 1997) a secundária inicial (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990) ou clímax exigente de luz (PINTO, 1997).

Características sociológicas: é uma espécie agressiva, colonizadora de terrenos marginais e margens das estradas. Freqüentemente, inicia a sucessão secundária em áreas abertas, pela germinação intensa de suas sementes dormentes no banco do solo.

Sua distribuição é aparentemente facilitada pela ação do homem (queima da vegetação e criação de gado). Com freqüência, forma grupamentos moderadamente densos. Em Belterra, PA, árvores com 25 anos não mostram sinais de decrepitude.

Regiões fitoecológicas de ocorrência natural:

• Savana ou Cerrado stricto sensu, na Bahia, em Goiás, em Mato Grosso, em Minas Gerais, no Piauí e no Estado de São Paulo.

• Cerradão, em Mato Grosso, em Minas Gerais e no Estado de São Paulo.

• Floresta Estacional Semidecidual.

• Floresta Ombrófila Densa (Floresta Amazônica), de terra firme, no Amazonas.

• Transição entre a Floresta Amazônica e o cerrado, em Mato Grosso (FELFILI et al., 1998).

No Nordeste brasileiro, é comum no Cerrado do Piauí e do Maranhão, chegando a uma rara disjunção do Cerradão, nas chapadas do Araripe e da Ibiapaba, no Ceará (FERNANDES & BEZERRA, 1990) e nos Encraves Vegetacionais (FERNANDES, 1992).

Nas Chapadas do Maranhão e do Piauí, existem áreas com grande densidade desta espécie e outras áreas onde ela quase não aparece.

Densidade: no Cerrado, foram encontradas entre quatro a cinco árvores por hectare, no nordeste do Maranhão (IMAÑA-ENCINAS et al., 1995); até 21 árvores, em Goiás (SILVA et al., 2002), e até 40 árvores grandes, na Chapada Grande, no Piauí (JENRICH, 1989).

“Mata” ciliar e/ou de galeria em Goiás, no Distrito Federal, em Mato Grosso (MARIMON et al., 2001), e em Minas Gerais (GAVILANES et al., 1996), com freqüência entre sete a 38 indivíduos por hectare (IMAÑA-ENCINAS & PAULA, 1994; PAULA et al., 1996).

Clima

Precipitação pluvial média anual: desde 800 mm, no Piauí a 2.900 mm, no Pará.

Regime de precipitações: chuvas uniformemente distribuídas nos arredores de Belém, PA e noroeste do Amazonas, a periódicas, com chuvas concentradas no verão, com inverno seco.

Deficiência hídrica: nula, nos arredores de Belém, PA e noroeste do Amazonas; de pequena a moderada no inverno, no Planalto Central do Estado de São Paulo; moderada no inverno, no centro-norte e sudeste de Minas Gerais; de moderada a forte, no norte do Maranhão, oeste da Bahia e depressão do sudoeste do Mato Grosso, com estação seca até seis meses, forte no norte do Piauí e sul do Maranhão.

Temperatura média anual: 20,9ºC (Sete Lagoas, MG) a 32,3ºC (Bom Jesus, PI).

Temperatura média do mês mais frio: 16,1ºC (Brasília, DF, DF) a 26ºC (Manaus, AM e Picos, PI).

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Temperatura média do mês mais quente: 22ºC (Assis, SP) a 30,9ºC (Picos, PI).

Temperatura mínima absoluta: - 2ºC (Assis, SP). Número de geadas por ano: ausentes ou raras, com máximo absoluto de três geadas, no Estado de São Paulo. Tipos climáticos (Koeppen): Am; Aw (tropical, com verão chuvoso, megatérmico com inverno seco), em Mato Grosso e em Minas Gerais; Cwa,em Minas Gerais; Cwb (subtropical de altitude), em Minas Gerais e no Estado de São Paulo.

Solos

Sclerolobium paniculatum ocorre nos cerradões de solos arenosos, ácidos, de baixa fertilidade química e bem drenados. É apto para solos arenosos a argilosos, tolerando terrenos terraplenados (sub-solo).

Em plantios experimentais, na Região Norte, tem crescido melhor em solos de textura muito argilosa e em areias quartzosas.

Sementes

Colheita e beneficiamento: após a coleta, os frutos devem ser postos em ambiente ventilado, para posterior extração manual.

Número de sementes por quilo: 2.500 (CARVALHO & FIGUEIRÊDO, 1991) a 11.000.

Tratamento para superação da dormência: as sementes do taxi-branco apresentam dormência tegumentar. Para superá-la, recomenda-se a remoção de uma pequena porção do tegumento na extremidade oposta ao eixo embrionário, a escarificação em ácido sulfúrico

concentrado durante dez minutos e a imersão em água a 80ºC durante dois minutos para sementes “nuas”. Para sementes sem as extremidades aladas, o melhor método é a escarificação em ácido sulfúrico concentrado durante 20 minutos (CARVALHO & FIGUEIRÊDO, 1991). Longevidade e armazenamento: as sementes de taxi-branco mostram comportamento ortodoxo em relação ao armazenamento. Sementes armazenadas em tamboretes, em câmara fria, 3ºC a 5ºC e 92% de UR, mantiveram 48% de germinação, quatro anos após o armazenamento.

Produção de Mudas

Semeadura: recomenda-se semear três sementes em sacos de polietileno com dimensões mínimas de 20 cm de altura e 7 a 10 cm de diâmetro, ou em tubetes de polipropileno grande – 288 cm3 (BARROS et al., 2000), numa

profundidade entre 0,5 a 2,0 cm (PEREIRA & PEDROSO, 1982). Contudo, segundo Barros et al. (2000), as mudas dessa espécie apresentaram melhores respostas em tubetes do que em sacolas plásticas, sendo que os tubetes de maior volume produziram mudas de melhor qualidade.

Quando necessária, a repicagem pode ser feita duas a três semanas após a germinação, quando as plântulas

estiverem com altura aproximada de 4 cm. O taxi-branco tolera poda radicial.

Germinação: epígea, com início entre dez a 60 dias após a semeadura. Não sendo realizado o tratamento de

superação da dormência, a germinação tende a ser irregular, prolongando-se até por seis meses. A germinação é variável, geralmente entre 50% e 100%. O tempo necessário para que as mudas atinjam o tamanho ideal para plantio (altura de 20 a 25 cm), é de cinco a seis meses, a contar da semeadura.

Associação simbiótica: as mudas, em viveiro, apresentam nódulos nas raízes, devido à associação com bactérias do gênero Rhizobium (CARPANEZZI et al., 1983).

A inoculação com fungos micorrízicos arbusculares nativos favoreceu a percentagem de colonização micorrízica de raízes finas e a percentagem de sobrevivência das mudas desta espécie (CALDEIRA et al., 1998; MARINHO et al., 2004).

Propagação vegetativa: a propagação de estacas de taxi-branco retiradas de material adulto apresenta bons índices de brotações, mas não apresenta enraizamento

(PELLEGRIM et al., 2000).

Entretanto, a propagação de estacas retiradas de material juvenil é tecnicamente viável quando tratada com

concentração de 4.000 ppp de ácido indol-3-butírico (AIB) (ROSA, 1997).

Todavia, devido aos altos percentuais encontrados de estacas mortas e não enraizadas, a autora propõe a necessidade de novas investigações, para aumentar a porcentagem de enraizamento de estacas da referida espécie.

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Cuidados especiais:

Na Amazônia, recomenda-se, como substrato para as mudas, mistura de Latossolo Amarelo, textura muito argilosa (80% a 90% de argila), areia e matéria orgânica curtida (composto), nas proporções de 3:1:1, respectivamente e adubação NPK (15:30:15), com 3 g (peso seco) por litro de substrato (CARPANEZZI et al., 1983).

Melo & Haridasan (2000), utilizando-se Latossolo Vermelho distrófico, como substrato na produção de mudas desta espécie, concluíram que o P (fósforo) foi limitante para o crescimento das mudas e que o N (nitrogênio) diminuiu a produção de raízes.

Para Dias et al. (1991), a absorção de Ca (cálcio) e Mg (magnésio) pelo taxi-branco depende do nível de P (fósforo) disponível no solo.

Dias et al. (1992), estudaram o nível crítico de K

(potássio) no solo, bem como os teores críticos foliares de N e K, para esta espécie.

Características Silviculturais

O taxi-branco é uma espécie heliófila. Há maior mortalidade das árvores plantadas à sombra na floresta primário do que a pleno sol, indicando má adaptação à baixa luminosidade (YARED, 1990). Esta espécie não tolera baixas

temperaturas.

Hábito: apresenta arquitetura similar à dos eucaliptos em maciço, dominância apical bem definida, excelente vigor e boa desrama natural sob plantio denso.

Em espaçamentos amplos (3 x 3 m), deve sofrer poda dos galhos.

Métodos de regeneração: recomenda-se plantar o taxi-branco a pleno sol, em plantios puros e densos.

Essa espécie pode ainda ser plantada em plantio misto, no tutoramento de espécies secundárias tardias ou de clímax. Em plantios com espaçamento de 3 m x 2 m, os tratos culturais podem ser encerrados com um ano, uma vez que as copas das plantas recobrem rapidamente o solo. O taxi-branco não rebrota da cepa, após corte.

Melhoramento Genético

Populações base desta espécie, coletadas em Belterra, PA, apresentaram níveis elevado de variabilidade genética entre

e dentro de progênies, o que evidencia perspectivas favoráveis de melhoramento e obtenção de ganhos genéticos com a prática da seleção (FARIAS NETO & CASTRO, 1998).

Segundo esses autores, as estimativas de ganho genético indicam maior eficiência na seleção dentro de progênies, em relação à seleção entre progênies, para todos os caracteres estudados.

Crescimento e Produção

O crescimento do taxi-branco é rápido (Tabela 1). Os incrementos anuais, em plantios, têm sido da ordem de 2,5 m de altura e 3,4 cm de diâmetro, a pleno sol. Na Região do Cerrado do Amapá, tem sido a espécie nativa de maior crescimento (YARED, 1990).

Maiores rendimentos volumétricos poderão ser obtidos através de técnicas de manejo adequado e programas de melhoramento genético.

Plantações em pequena escala, com fins energéticos, começam a ser estabelecidas no Cerrado do Amapá e Região de Carajás.

Uma rotação mais adequada seria de cinco a dez anos para energia e entre 15 a 20 anos para madeira.

Características da Madeira

Massa específica aparente: a madeira do taxi-branco é moderadamente densa (0,65 a 0,81 g.cm-3), a 15% de

umidade (PAULA, 1980).

Massa específica básica: 0,60 a 0,74 g.cm-3 (TOMASELLI

et al., 1983; MOREIRA et al., 2000; VALE et al., 2001). Cor: alburno bege-amarelo-claro, pouco diferenciado do cerne. Cerne amarelo-claro-oliváceo, irregular.

Características gerais: superfície irregularmente lustrosa; textura média; grã reversa. Cheiro e gosto indistintos. Durabilidade natural: madeira de baixa resistência natural ao apodrecimento.

Outras características: a caracterização anatômica da madeira desta espécie pode ser encontrada em Pereira & Mainieri (1957); Paula (1980); e em Paula & Alves (1997).

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Local (anos) Idade Espaça- mento (m x m) Plantas vivas (%) Altura média (m) DAP médio (cm) IMAV (a) Classe de solo (b) Fonte

Belterra, PA 5,5 ... 94,7 12,20 9,1 19,20 Latossolo Amarelo distrófico Yared et al., 1988

Belterra, PA (c) 7,5 ... ... 18,00 15,7 ... Latossolo Amarelo distrófico Carpanezzi et al., 1983

Flona de Tapajós, PA 9 ... ... 22,40 30,5 ... Latossolo Amarelo distrófico Yared, 1990

Macapá, AP 3,5 ... ... 7,70 10,0 33,00 Latossolo Amarelo distrófico Castro et al., 1990

Quedas do Iguaçu, PR 1 4x3 50,0 1,61 ... ... Latossolo Vermelho distroférrico Embrapa Florestas / Araupel

Paranaguá, PR (d) 8 3x2 33,3 12,70 17,0 ... LVA Embrapa Florestas

(a) Incremento médio anual em volume sólido com casca (m3. ha-1.ano-1), calculado com valores médios de altura e DAP. (b) LVA = Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico.

(c) Plantio em sombra seletiva. (d) Plantio em meia-encosta, na face Norte. (...) Dado desconhecido, apesar de o fenômeno existir.

Tabela 1. Crescimento de Sclerolobium paniculatum em experimentos, no Amapá, no Pará e no Paraná.

Produtos e Utilizações

Madeira serrada e roliça: a madeira do taxi-branco é usada, principalmente, na confecção de mourões, esteios, na construção civil e em embalagens. Troncos novos, geralmente retos, são usados como caibros (JENRICH, 1989).

Energia: madeira com boa reputação para produção de lenha e de carvão vegetal, sendo também recomendada para produção de álcool e coque (PAULA, 1980). Poder calorífico da madeira: 4.580 a 4.812,77 kcal.kg-1

(MOREIRA et al., 2000).

Densidade do carvão: 0,345 g.cm-3 (MOREIRA et al.,

2000).

Teor de materiais voláteis: 52,23% (MOREIRA et al., 2000).

Poder calorífico superior do carvão vegetal: 7.690 kcal.kg-1

(TOMASELLI et al., 1983).

Rendimento em carvão: 22,5% (MOREIRA et al., 2000). Teor de carbono fixo: 46,02% (MOREIRA et al., 2000). Teor de cinzas: 1,70% (MOREIRA et al., 2000). Rendimento em pirolenhoso: 26,50% (MOREIRA et al., 2000).

Teor de lignina: 36,76% (PAULA, 1980; MOREIRA et al., 2000).

Celulose e papel: espécie inadequada para produção de celulose e papel.

Apícola: o taxi-branco produz flores melíferas. Paisagístico: espécie recomendada para parques e arborização de rodovias.

Reflorestamento para recuperação e restauração ambiental: o taxi-branco, por ser uma planta de grande sucesso reprodutivo, com alto índice de frutificação sob condições naturais e elevada produção de biomassa, é recomendado para a recuperação de solos pouco férteis, sendo uma opção para melhoria das propriedades do solo, no pousio. Apresenta boa deposição de folhagem, o que contribui para aumentar o teor de matéria orgânica do solo. Na Mineração Rio do Norte (Pólo Trombetas, PA), o taxi-branco foi usado, experimentalmente, para recuperação de áreas degradadas (KANASHIRO & YARED, 1991). É também indicado para plantio em solo permanentemente encharcado (TORRES et al., 1992).

Felfili et al. (1999) recomendam a utilização desta espécie, em conjunto com espécies pioneiras de rápido crescimen-to, nas fases iniciais de recuperação de matas degradadas. A produção de matéria seca de taxi, aos dois anos de idade, foi estimada em 302 kg/planta, o que confirma o potencial desta espécie na produção de madeira para indústria carboquímica (MATOS et al., 1995).

Espécies Afins

O gênero Sclerolobium Vogel é exclusivo da parte tropical da América do Sul e compreende 34 espécies descritas, com centro de dispersão na Hiléia Amazônica, onde se concentram cerca de 70% das espécies (DWYER, 1957). S. paniculatum distingue-se das demais espécies do gênero pelo comprimento do pedicelo (DWYER, 1957). De Sclerolobium paniculatum Vogel foram descritas quatro variedades (DWYER, 1957): paniculatum, rubiginosum

(7)

(Tul.) Benth., subvelutinum Bentham e peruvianum Dwyer, que se diferenciam pelas características dos folíolos.

As variedades rubiginosum e subvelutinum, que ocorrem em condições de mata e cerrado, respectivamente, formam um típico par vicariante.

Referências

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