\ *
ï . a 220
ANTOHIO DOMIÏÏGUES GOMES
"Radioterapia profunda como hemostatico nas hematurias"
Tese de doutoramento apresentada
? cl
Faculdade de Medicina do Porto
Jiltji f HV
'Pact? idade d.® iiôlici or to
Director. "■Lr* J o i é \
fc»ec l o iir. Hernâni Bastos J a n t e i r o
Corao docente
<t A, V í i & Ô l
Dr. J o i o Lopes cia s i l v a M&rt unior . . . . iiigiene
pr.. Alfe#3 ta wm l n ?tnv< i ;. ., .
p r . ». l a * Alberto de L i n a . . . .
i/i*» JJUI.2» CL6 # * ô l wH o t i t »;fi3 » • • i/^r i . 'H 1 ' i O ^ i O (! k > l X l i * K ' f .
r. i u a e i d a . . . J i i n i e a aoaica Dr. i b e r t o P i r e s ds L i n a , . An?
r . Álvaro Teixeira Bastos»•• Clinic?:
I i « a o s . . ■ Pslqu t a t r i a . vxOFtô3.. Medicina le*
, b e i de z a r . . . . ric iocl* . . . l n 2 o . > . » I* e do
efiyns inxecxo3a«
Dr. Ken Bastos M o n t e i r o . . . Anatomia ctrur^tí^,
oel Antonio de ííorai o . . . J l l n i e a o o s t e t r i c a
4 • • •■" t"h X
. . . ; . Bj u log. e doo. infecioeas
frofesaorea jubilado»
i*x". '..: i.ro AUj
A Ví-cuiíi&eo nïïo res • j 9 doutrinas ©K; I âlasartitnXo
; i . u ; ;;
eito
4
PltU
O assunto versado nesta prova f i n a l ,
a atenção p*l» .alidade que encerra « por representar uísa eeperanya terapêutica; pois eatamos certos le qi
ra o futuro quando a radioterapia nlo tiver segredos, te meio le tratamento ftfci Hematurias ocupará um logar de destaque na tarvoautlca.
IB» raelnore® mios daria orlgea a u tmtoíiino ae al guma v a l i a . Al fl •' '■ ' ':i s %m «odesto.
For tia lado a i imperiosas exigência» da vida e por outro a escassez de recursos.:'"'' toa** a natureza, n 'Ptrmi. u r'. i irabalfco Mfeis valioso.
o uaçui lhe iro re Is v i -o . U 'v • tos
tXCxUSiv ,&.ï\o Uti i c q ã o .
r "■ i..
i n i n t t n '. i n i i s t e aítítuMk fiœi&turla a^rc,
I c g o t a . o r ; via;; u r i n a r l so por 8#r n u l l a VÍÍÍ O J , .JCX" traa fe$#i r i o p<2 r i .,-tofiíi» ala. n » e , 0 -2 >cia e In V -& W ^4. 4 , & CO ttèi o e a o l r i t i ; ao Û <i2 l e s õ e s áf t a r i f e s , o' . i"u r i n a r t o . .
îoa;< & patologia u r i n a r i a esta* dominada por es. sintOMa, que mais do t, >utro perturba o esnt—
ri'to. 40 doente, ..■: rav; ,. . v - ■ Kite
a a c y a o t i c o . 'iOvio .í OUÔ tenn&
perto ,'"■ suits» u r i n a r i a , i
1 ira.'.res;•;tonar eoíft oo caso:.: trias graves q
ecu frequência aoareca». vezes do a v i da ao doente i Li tua t&te ou p e r s i s t ê n c i a , o u t r a s vezes :,o ou p e r t u r ^ n d o as axMiora^ces
n e c e s s á r i a s , inci i3pensáveis & urgent clareei":?' lo doa casos.
:■ l 1 «turias feriais ■..
de 33 tornam craves e péii Sc» inaolencí se ,nc reseôtaia côa origes l a n t e . sao as hematurias v e s i c a l s e t a t i c a s que graves se t o r * na» t : por vezes 3 Lrspede a a r r e 11 o consecutivo esclarecimento da e i s t o s c o p i a .
liigtii
;p<aráuo «■ le . f r l
urifo
XÁ
'iodo o p o l i c l í n i c o c o n g e e a gana a* i
U m
' ' S ■**•** ) ^ t t ó a , l i t e a u * w * i o,
« e r a i , h< u ^ , 3 0r o3, í.utohernol >r«§ia, e t c . , ?t c , ,
>onça uesaaa heraatur anos i n t a n u
c
necerf^iíio N o d m « r , rao acima j á cuaaemoa,
íiao e se nog casos en cv - 1 - «~~ <
W « * no: i. a ou W f U U B f e e pondo pc* i. , . , ; . ft v l a ;
que a fioABa i n t e r v e n u e , ^ t i c a l e r * a c t u a r m
sfilviKior; & ia,ban noa cÍô03 frouusittes « ô d S a s b è ?, turl&s Bog !fltp«4ftsi & exploração. 3oï;r~tu , «« tengiâaâe* ::<ier, 8 i
sa, inúmeras vazea 3.. bnreaániLa . :,li * ,ÍW ^f#reB«niaia ae todo i n e f i c a z e s .
•B t S o ^'!' s í'orcaao3 ao aupéS™ apelo ua i,.terv
çao c i r ú r g i c a que &!»« ua ., f e i t o mm x- i ►Í.K*
ae . x a r c e r no «oral dos doentes I fe* iruilcayS, u,
■ nos aoraaaAta ao e a o i r H o ,,U í a a 3.
A r a d i o t e r a p i a m $ e ■■■ t e n t a t i v t e r a p ê u t i c a s doai rteoplaen. l i fervi • ■, u que a aparelhar ei>i nova )re#o d£ dose;
r a d i o t e r a p i a p r 3iVtt. MO c<tpituio c '""■.. L? oral:
■lignas s éenpre qiw Lã r e c o r r e u , f o l l h e da , notar 0.5 e f e i t o . »i constante
se seguiaw s p e r s i s t i a » a et iee. Dent : o em 'pouco. 1 s
no tf o e x c l u s ! quando B
iBrpedJ icoplcos lari C í. : 8 t i CO.
;re notov
p i á á p r i n e t r i aplic são radi< t t o mULS pronunciada & LC I I n t e r v a l o J
f< i t a . t e n t a t i v a : a mi
idicaçã t ; o ■ ,
1,3
)r;.r'0lho u r i .
( • f r i t
ueo "fol par
h 11 ralls&aae aS' nO»'■'Cum 63 c lesttss 30u;r-t e . observações q >9traii09 c u r t a s t
.url&s; «tas nui to
'«tfetlCO A :£lrCl -L O V0 i de f e l i z e s r é a u l ■ostatico f i c a r á por á i z e r e licasão to X tots da i n e f i c á c i a aos ianeáanos corr.entenen lia do "< »#»:ta a i n es te
JOwi --TP^N*M.it,MJ.m m.Mute (m lui^iDni^
AvO
i 'U,.u co' ao
uitiaos tempos, verificado *)«r ulversoa auctores ©
eles empregado quasri sempre cora sucesso en v
(las formas de'îw.orrH 'Ks.
iilo ne fol possível encontrar na l i t e r a t u r n r-tîUcft qua percorri ft data orovavel do GOWÍUSO S*«
eplioaçBes clos r a i d I eon o fim nemostatico. Ma i t -teratura medica estrangeira enco/uraro-se relatados
o» de neeorragiaa l a i s como: «pi- ..ror re-g i a s i n t e n s a s , fceraoptises e t c , cui j (>ei
.ac-tios raios ÍÍ S ant qua tin na/n falhado todos os out roa
trr.t.í- .--to.? r l C 3
vt«i.i se noiaac sucessos. A patogenia aesta aylo terá* p e u U ; - , tem si tdo aos r ., ,. iogist&e apesar das
ariencias f e i t a s nesse sentido. uim teoria a c e i t á v e l te* aparecido, 3 0 n& 0
iss-c a r i d a d e , a i ■•■ lante
afim ■•geujito, na cresse a e d i c u l e d '• :
• i:
yPor. ■! os to
r
:íll<Ud! .:u* ? / p r i o r i l ..>o . actua, r »oli u z l r : '«a cio sangue, .cte produto» vados aos t e c i d o s , aos orgaos
: vasculare» íjuer e s t a passagem seja a
rssultr; .'iSó dos r a i o s tju c de Uiiife acgao t .nela reflexa ou harstoniea. ^rtu» de de .experiência:? <j< e ?fc*< a descrever, 3 %u# se
t r a t a ùt :>.CQHO sobre 1 jrofjrlo sangue, devido a e s
t a ur:i!V ie acgao dos r a l o s actui
forwa era t e r r i t ó r i o s do organismo t i o d i f e r e n t e s coroo •*renqv fispleiíie©., a região tiuweral ou a palme silo. cia por nos r&
i n t e r p r e t a ç ã o . Consiste en i r r a c í t a r uma regido'exsangue; nós escoliíepioa "lo. Aplicando sobre a mSo
lb
an «m i a o nan t i d e por neto amm, braçàûflr* ptwqiiatoeq aplicada no ou>,ïio. £stánao ?.. 2 coisita d itas para râanter a não exangue, íazs > I n c i d i r u/sa I r r a d i a -ção 0* -.00 «.«sobre a palHK cia MIO.
Sm Í. casos «R que realleamos esta experiência nenhuma aceiaragSo da coaguiidade do sar^ue foi notada u;*.a nora depois da i r r a d i a d o © do rwatabelectm&nto da c i r c u l a ç ã o . , cada un destes individues foi feita una irraut&sã© a t r o l e na outra raao, PStardo a c i r -c u l a d o n v r z \ nun intervalo de g a vO dias depois da primeira experiência, obtevo-se tn 4 « a o » una diminui-fiSo cie cerca de un quarto do tempo da coagulação e en un cajo un aumento,
A f a l t a de reação <a .guana-, »«
c i a , era jol» o facto da auayncia de c i r c u l a d o e
des-de então ha toda a razão . ,jUe os r a u l ficam
a coa^uabilidade - 3 0 h r e 0 ; )^R r i 0 á
?*ue.
ttosa nedU perfil tenente e n . >arece ser ( o &•
17
fcorá áe;>oi3 da ] a** sonente »âxlB& depoia a t u ■ v a r i á v e l ae^un
I i ' ',\t -:» <.<
vOA,t<^ g, í i o i •
aurugao que m v a r i a r cie 4 a 7 tor?..o. A t r r a tfla'gSb ao ba«o produz ti* uma fona* frequente {84 p.lOO; una dintimigSo i a p o r t a m ttWpG û# coagularão, AS W ûl r i cagões a t ieisja» ca&guabilid&de san^uinea produzi».:
pela lrradtaolCo nSo t e r i . ao no or >o t' a i r fão fica CQKO aot>re o sangue in v l t r o .7r
>^n d n Hf l e a s t s ûa coaguab'i
lidade aan^utaeh r e q u i t j l r u i g S e t ce lu l a r e 3 s r t i c u l d e s t r u i g o t s l e u e o e l t a r i a e . Contra e s ta n a n t i r a de ver estSo Paguitz, fia»! ,n i j U e
verificar'». ';'(uizas f e i t a s a obre eele aassunto, que 0 n ' leucócito» e das plaquetas estabelecido 1
ftorr, depol» cia i r r a d l a ç S o , ficava absolu « e qua ©a a n t e s , enquanto que 0 tempo de coagulação Lini
aeompanifta" X e t l l t e . JLtt gul&$£o LJ À. I i l C i K. H e r t s T e 1 4 l e v e ú i + r r s í ",l. F -■o «Las ; p i í e l r r a d i & g ô é a , LQ no LO q u e 8í iOfl' A U M
.iU tEQXlGA RA^;
Todas aa ajUicaijoea c«. r a l o s x das nossas o b s e r vagões, 6 excepção das duas ultlw&s, fóta» f e i t a s com a seguinte t é c n i c a ;
u doente »re e locado em decúbito d o r s a l e prote to par oMieta^Q âe chuwoo excepto ao n t v c l c
.So v e s i c a l .
à 'incidência dos r a i o s era ai
*r *".«™ * * * i * ^ * A C l . U.GT t i l l !
1x0, mu1 pouco ■aTûllç.uar. ira*,.
Apajrèllio i»eointensivo ft«&]
J a r a c i t o r i s t l o a a e l e t r t c a u : 'ionsSo 170 K i i o v o l t s . Max. f t l i f t g S o atravest de 0,0 de c o t r e * l KB. as a l w i i n i o . M a i U w a m a o c, ^ . ,u,i i i r r i. c i e de acQ&o s l o c a l i s a d o r redondo de 10 e â t r o , Coeficiente de aï ■ ■ | o r«g
îe proo«] ti a l j fc . nrofundidade 2e£.
Tempo de auiicaçao i ^ ,l e r a a o 3 e a ( î 0 3 e erllenh
zx
:onti"i cioacrlta >ajft*
■. -Of. 'Hob#rto
. ' *• * M.! r # l
RA;
. jr.M.fi. a® «tu :■ le lda.ii;, întrou para o Hospital do Uartao en Junho ûa 1$^4,
portador de u &!Uu croalca . u r i e a ttfqutH
n u r î a t o t a l t t C r a n t e e.
t^R?o f©v, ■■;;,. a& tej hitch ieu, t e r r a
û» sua naturalidade. *Ape*ar aa variedade dos hemostaticos e da sua a s s í d u a apllcagão nanSim r e s u l t a d o o b s t a v a . A îie
.uria continuava p e r s i s t e n t » , teimosa coxnecaçdo gar a vida do doente por anemia acentuada..
0 a r . prof. Ose? reno J i n u t i l rect..
S e r i e de hemostaticos j á empregados e propoa a descapsu l a g a o . Ho e n t a n t o , cone odoente h e s i t a s s e na i n t o r v ;
Q£O, conseltoou r a d i o t e r a p i a profunda sobre o r i : ,_ d
i ' r i u e l r a sesi Junho de 103*. Esta foi SÍ:
u--,
pif.
urinas limpicia» 2,0 4ia.a ■■■■■■
fci teet&da p « r e s u l t a d o s e . 3 meios twm
UÎÏG co r r an t á . ■'■mãe. on p
t u r i a , Klevatj&o pa a 31 a i a seguir *oi declinando l e : nie .durante a«is ui;
a hematuria rauito. ntenor que permitiu e i s t o a e o p i a asclr
cedora; neoplasia raall . 1 1 ** tia oexiga. 0 doefttl pa#sa o i i c mazes s&~i x.ova bematuçia
n o t á v e l , de raodo a não neca erteAçIû stdiofci ■arço de 1825, hvriaturia intinslar
ilova saeaSo de r a d i o t e r a p i a prcAurcda yr
>e nodo i 4. t i r nova cl s toe , 0 naopla: a^ora externo e a r a r ■.
I I I .
* e n o u
tov&i
l.f!«.
âerví
do a p e n u l t i r ci» toe cop J
fcfc. 0 doente at*
-?lnu.3 l U r p l d f t » .
OOiîiMVi
t a l do oani /tttrli de 192 6, Hori&tuíia, iíitengt* ... i ^ ie v.
c a r a c t e r e s cie %rríHim,llãnã&'..
Clatoseopia. a l f c l s t o s c o p i n i> •• $ Wtmu | o&l* Ho «miantû pt*rc ^eo» lèsao r« ,e
"■ bextgs. e Ia.ce 1
i^utnte, $*ere$een< &$n.
2?
V Observação
<'ntraua para o do C ,■■... J&nôlí*© uá Í024,
tfroatutlco congesUvo f&a#an« Hemorragias p*qt*#nasé
OOPi frequência. Éft J a n e i r o l e i í kxr&gls l i t e a á â j i a l
«wi Cs
Isterrjao v e s i c a l at© ao m^olgo. sondagem con 8onda an pouco c a l i b r e e h3piraçao demorada da «norme nassa
SUlos v e s i c a l s » â^lm&a a so&áj unto :orra /••,ia cede? ao fin hora»,
iussauos dias nova hemorragia quaai t i o intensa corno a p r i n e i í a . o mtsno tratamento, eamo xenpo ó* f e i t a nedi
, l a . d doente fi ce ostí
;epete.o.? concert*, fj p r i n c i p a l n e n t e provocadas pelais sondagens cue o |
i l t t o 6: i ■■■ ento tia sua Uexig sea^ãy ,io radlo/tej prof&r.4*,. : ;.
vtjiifieme. . O d e . ?<iFÍS VI TÛQ l JL\ ■■. £C3 '■ do a. todos os : UttèQc fi*&Cl( 1 s ma tau , rcie, i * l i a dui >t«. A îî 1 ÎJ * 1.
VIE
w. B. 4 e jyj a n e
'itrou phrf,, o Ho $ p i t a i
dolorosa cio : guôrdo,
cia 3 . * sëasif, o. ■ e®lò' men
reeido &o 1 mazes.
ie frite
.loi r r a
JoUCitiSÕÔS it s i o de «s IvJ 1 QiiO (I a l r; h ourando 4 j _ i • ■* as ato ff o lull». ofuni >rrent*s 7idïO RODE
AI f redo le ttatraltoS a a