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Consorciaflo de gramíneas e leguminosas forrageiras no Acre

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(1)

14367

CPAF/AC

1982

FL-PP-14367

Junho. 1982

CONSORCIAÇÃO DE GRAMINEAS E LEGUMINOSAS

FORRAGEIRAS NO ACRE

(2)

BOLETIM DE PESQUISA NQ 02

Junho, 1982

CONSORCIAÇÃO DE GRAMI)JEAS E LEGUMINOSAS

FORRAGEIRAS NO ACRE

JUDSON FERREIRA VALENTIM

EngQ A9r9. Pesquisador da

EMBRAPA-UEPAE/Rio Branco

ARLINDO LUIZ DA COSTA

Méd. Vet., Pesquisador da

EMBRAPA-UEPAE/Rjo Branco

EMBRAPA

(3)

Unidade de Execuçffo de Pesquisa de Âmbito Estadual

Rua Sergipe, 216

Caixa Postal 392

69.900- Rio Branco. AC

Valentim, Judson Ferreira

Consorciaflo de gramíneas e leguminosas

forragei-ras no Acre, por.Judson Ferreira Valentim e Arlindo

Luiz da Costa. Rio Brahco, EMBRAPA. UEPAE/Rio

Branco.

1982.

26p.

ilust. (EMBRAPA.UEPAB/Rio Branco. Bole.

tim de Pesquisa.

2).

1. Plantas forrageiras - Consorciação - Brasil - Acre. I.

Valetim, Judson Ferreira. II. Costa, Arlindo Luiz da.

III. Título. IV. Série.

(4)

SUMARIO

INTRODUÇÃO

.

6

MATERIALEMÊTODOS

.

7

RESULTADOS

E DISCUSSÃO

...

7

cONCLUSÕES .

...

24

AGRADECIMENTOS

...

25

REFERÊNCIAS

...

25

(5)
(6)

CONSORCIAÇAO DE GRAMrNEAS E LEGUMINOSAS FORRAGEI RAS NO ACRE

RESUMO: As consorciaços entre sete gramíneas e seis li gumi notas forragei ras foram avaliadas no campo experi - -

mental do Projeto de Melhoramento de Pastagens da Ama26 fia Legal - PROPASTO, localizado no município de Sena-dor Guiomard - Acre, em £rea de floresta tropical u3mida. A importincia do trabalho está relacionada ao fato das leguminosas constitui rem o meio natural e, possívelmente o mais importante método de incorporar nitrog&nio do sistema solo/planta, além de contribuir para aumentar a qualidade da forragem. Foram efetuadas avaliaçoh quali tativas e quantitativas das consorclaços no período de fevereiro/77 a fevereiro/80 a intervalos de 45 a 56 di- -

as no período chuvoso e seco respectivamente. A consor-cieço de Quicuio da Amaz&nia

(?raciaria

k,idico

l a

)

com Puerãria (Pueraria

phasectcides) apresentou a me-lhor persistincla de produço e composiço bot5nica no período seco e chuvoso, A uti lizaço da Puerria em con sorciaço com gramíneas aumentou o valor nutritivo da pastagem, permitindo aumentar a performance animal e, consequentemente a rentabilidade do empreendimento,

FORAGE GRASSES AND LEGUMES CONSORTIATION IN TME STATE OF ACRE

ABSTRACT: Seven forage species of grasses and sim of 1! gumes were evaluated in a consortiation trial of the Amazon Breeding Pasture Project, located in Senador Guionard county, in the State of Acre, Brazi 1; under tropical hursi d forest conditions. The main goai of tile work was reiated to the abi lity of legumes to get nitro gen natural ly incorporating it In the plant sol 1 system in addltion to the Increase in quallty.

1 Este trabalho recebeu apoio financeiro do POLAMAZONIA.

(7)

The consorts were evaluated qualitatively and quantitati ve ly troa February 1977 unt iii rebruary 1980 at 45 and 56 days intarvals during the rainy and dry season, res- pectively. The consortiation

Brachiaria humidicola

("Qui cujo da Amaz6nia' grass) and

Fueraria phasco1oids

( iegu me) acljeved the best results as far as persistence and botanical balance in both rainy and dry season. The use of P.

pbaacoloidea

in consortiation with grasses increa- sed the nutrient value of the pasture and as a result the animais gained weight faster, increasing money- earnings of the project.

INTRODUÇZO

O nitroflnio é uni nutriente essencial para elevar a produç3o e qualidade das pastagens, além de sar um dos principais elemen- tos que o animal extrai das plantas forragelras. Com a utiliza' çio continuada das pastagens de gramíneas puras • tende a ocor- rer uma escassez desta elemento no solo, havendo necessidade de reposiÇio, uma vez que as plantas o requerem em quantidades mui- -

to maiores do que qualquer outro nutriente. Esta reposiçio pode ser efetuada de duas formas: através de adubaçio ni trogenada ou pelo uso de leguminosas (Marques et aI. 1980).

- O fornecimento de fertilizantes nitrogenados, de jazi das ou sintet izados industrialmente a partir do ar atmosférico, esbarra no aspecto econ&mico, além de nio preencher, simplesmente, com sua- adiçio, as necessidades de proteínas a baixo custo, no peno do seco, em que as leguminosas superam de multo, as gramineas en valor nutritivo (Rocha et ai. 1971).

As perdas por volati ii raçio e lixiviaç5o devido a alta solu bi li dade dos adubos nitrogenados • também so fatores limi tantes

de sua uti lizaçio (Marques et ai. 1980).

Do ponto de vista do enriquecimento da pastagem, as legumino sas constituem o meio natural e possivelmente, o mais importante

(8)

método de incorporar nitroganlo ao sistema solo/planta, devido a

sua habilidade de fixar esse elemento da atmosfera e inçorporà -

lo ao solo, além de constituir em alimentaçio rica em proteínas

para os animais (Rocha et ai. 1971).

Nos trõpicos, tem sido problemitico o estabelecimento e a ma

nutençio do desejivel equi líbrio botinico e consequente

persis-tincla de produtividade de pastagens mistas de gramíneas e

legu-minosas (Humphreys 5 Jones 7975). Entre os diversos fatores que afetam o equilíbrio das consorciaços destas duas famílias

boti-nicas, a diferença de mecanismo fotossintético tem importincia fundamental. As gramtneas tropicais pertencentes ao ciclo C, tem

uma taxa de crescimento de pelo menos o dobro das leguminosas tropicais, de ciclo C 3 , tornando-se mais eficiente e mais bem su

cedidas (Ludlow £ li lson 1970a, 19701b e Mott 5 Popenoe 1977).

Na regiio, a formaçio de pastagens de gramíneas e

legumino-sas, consorciadas, tem objetivado principalmente utilizar a capa

cidade de fixaçio do nitroginio atmosférico e o maior valor

nu-tritivo das leguminosas em relaçio is gramíneas tropicais.

No Acre, a uti lizaçio de leguminosas em pastagens € pritica

recente, tendo sido por pequeno nGmero de pecuaristas meis escla

reci dos.

Tendo em vista o elevado custo dos adubos químicos no Brasil.

principalmente os nitrogmnados e os diversos fatores limitantes

que afetam a manutmnçio e produçio satisfatória das pastagens, a

credita-se que haja um Incremento nos estudos, visando gerar tec

nologias para a formaçio de pastagens consorciadas de gramíneas

e leguminosas.

Esta pesquisa objetivou determinar as consorclaços que

pos-sam proporcionar melhores resultados aos pecuaristas regionais

em funçio da compatibilidade, produtividade e persistincia das

gramrneas e leguminosas aval ladas.

MATERIAL E MÉTODOS

• O experimento foi instalado no Campo Experimental do Projeto

(9)

Fazenda Porta do Céu (cm 35 da BR 311), no município de Senador

Cuiomard - Acre.

O clima da regio onde se localiza o Campo experimental é do

tipo Am, da classlflcaço de Koppen, isto é, quente e Gmido com

uma estaço seca de curta duraço e totais anuais de chuvas bem

elevados. A temperatura nédia anual esté em torno de 214,60C e a

umidade relativa do ar é de 84%, sendo a pluviosidade média anu

ai de 1790,8mm (Fig. i).

O solo da érea experimental foi classi ficado como Podzôlico

Vermelho Amarelo (Ultissolo) textura média, cuja anUi se, em pas

tagens de Colonio de cerca de seis anos de idade, apresentou os

seguintes resultados: pH5,9;AI - O,lmE+ Ca++ +Mg - ++

2.5 mEt; P - 2ppm; K - 138ppm.

A vegetaço original era constituída de floresta tropical

G-mida. Atualmente a vegetaço da irea é constituída de pastagens

cultivadas com predominnclõ de capim colonl3o (Panicurn maxirnu,,,). Foram selecionadas sete gramíneas e seis leguminosas

(Tabe-la 1), consideradas potencialmente mais promissoras , para que as

condiços edafoclimáticas do Estado, as quais foram consorciadas

entre si • utilizando-se o delineamento de blocos ao acaso com 42

tratamentos e quatro repetiçoh, em parcelas de 3,0m x 3,0m.

As sementes das leguminosas, préviamente submetidas a escari

ficaço e inoculaço com Ryzobiumi específico, foram semeadas em

sulcos de 1cm de profundidade com 0,50m de espaçamento entre su!

cos. As gramíneas foram plantadas em covas com espaçamento de

0,50m c 0,50m, sendo o replantio efetuado após um més.

Por ocasio do plantio, foram aplicados, a lanço. 50k9 de

p 2 0 2 Ia, utilizando-se como fonte deste elemento o superfosfato simples e o hiperfosfato, na proporço de 1:1.

As avaliaços qualitativas levaram em consideraço as seguin

tes características determinadas em cada canteiro experimental

vigor da planta, composiço botinica, floraçh e sementaço,

re-sisdncia a seca, resistncla a pragas e doenças, sintomas de de

i ci õnci a, capacidade de associ aço entre gramíneas e legumi no-

sas, percentagem do 'stand" e persisténcia das leguminosas na

(10)

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(11)

a 56 dias, no período chuvoso e seco, respectivamente.

Os estudos quantitativos realizados após as avaliaçoás qual

tativas constaram de corte a IS e 30cm do solo, respectivamente,

para as plantas decumbentes e as de porte ereto, em uma área de

2,5m 2 . Do material verde da área ti 1 foram reti radas amostras para, em laboratório, serem submetidas a pré-secagem em estufa

a 650 C até 9t de umidade e posterior cálculo daproduçáo de maté

ria seca (kg/ha) proteína bruta, cálcio e fósforo. O teor de pro teína bruta foi determinado pelo método de Microkjmdahl.

Após cada corte foram imtroduzidos animais para pastejar a

área por um pertodo de oito horas durante dois dias, com o

obje-tivo de introduzir os efeitos diretos do animl na mistura,

ob-servando-se a preferëncia animal em relaçáo is forragens e a re'

sistincia ao pisoteio, procedendo-se depois, um corte de homoge

neizaçáo em toda área experimental.

TABELA 1 - Gramíneas e leguminosas forragei ras estudadas em con

sorciaçio no campo experimental de Senador Guiomard,

Acre, 1977 e 1980.

NOME VULGAR NOME cIENTrEICo

GRAMINEAS

Quicuio da Amazónia

Brachiaria

humidicola

Jaraguá

H»parrhenia rufa

Coloniáo

Panicum rnaxir,um

Jack

Sempre Verde

Pancun,

maximum cv. Gongyloides

Setária

Setaria aphacetata

(Shumath)

• - • cv. Kazungula

Pasto Negro

Paspalum piicatuium

Braquiaria

Brachiaria

dictoneura

LEGuMINOSAS

Pueriria

Puararia

phaseoloides Benth

Stylo Cook

Stylomanthea guyanensís

cv. Cook

Stylo hamata

Stylosanthea hamata

Desmódio (Orcem Leaf) Desmodium

intortum

Siratro

Macroptilium atropurpureum

(12)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após avaliaçoês durante o período de feverei ro/77 a feverei

ro-do, a produçêo de forràgem e composiçêo botênica das consorciaçoês,

so apresentadas na Tabela 2.

As associaço&s entre as gramtneas Quicuio da Amaznia, Sempre

Verde, Coloniêo, Jaragui e Setiria com a leguminosa Pueriria foram

as que apresentaram maior persistência de produçêo e cOmposiçio bo

tnica (Figs. 2,

3,

4.

5

e 6).

No período chuvoso, as consorciaçoês entre a leguminosa Stylo

Cook e as grarníneas Jaragui. Quicuio da Amaz&nia, brachiaria

di'-tyoflet4rQ, Pasto Negro e Setiria foram as que melhor produzi ram (Ia

bela

3).

As leguminosas do gihero Styioaanthes bastante produtivas ,as primei ras avaliaços, apresentaram acentuada sensibilidade aos cor

tes sucessivos. Isto confirma as observaçois de Mott t Poponoe

(1977),

mostrando que os hibitos de crescimento das espécies e seus mecanismos de recuperaçio constituem fatores críticos em rei! çio a persistência de ecossistemas tio complexos como as associa-çoês entre grami'neas e leguminosas.

Este fato, aliado a Incidência generalizada de Antracnose

(Coiletotrjchum giocoeporiaides), no fim da estaçio chuvosa, atin-

gindo priticamente 100% das plantas, provocou o completo

desapare-cimento destas espécies nas pastagens consorciadas, deixando o

so-lo descoberto, favorecendo a perda de umidade e conse4uentemente

refletindo na obtençio de forragem extremamente baixas no período

seco (Figs. 2,

3, 4, 5

e 6).

Co, o decorrer das aval i açoés , observou-se nas coflsorciaçoés

entre a Pueriria e as gramíneas cespi tosas, a tendência da legumi- - nosa tornar-se dominante, em alguns casos eliminando a gramínea as

sociada, embora esta Gltima tenha a vantagem comparativa de uma t!

xa mais alta de crescimento. Esta situaçio deve-se ao fato de $er esta leguminosa tropical uma planta trepadeira que mantém um alto

nível de exposiçio solar, subindo nas gramíneas tropicais de porte ai to.

As leguminosas Si rat ro, Ga 1 ict ia e Desmód i o tiveram no decorrer

(13)

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(15)

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(20)

TAUIA 3 - Rendimento m€dlo em quilogramas de mataria seca por

hectare das consorciaços no período

C

h uvoso a.

Sena-dor Guiomard - Acre, 1977 a 1980.

TRATAMENTO/CONSORCIAÇES

PRODUÇÃO -.

Jaragu a Stylosanthes Cook

12.877 A

Quicuio

a Stylo Cook

12.338 BA

Brachiaria die

ty

oneura a Stylo Ck

10.614 BAC

Pasto Negro a Siratro

10.283 BOAC

Pasto Negro a Stylo Cook

10.198 BDAC

Setria a Stylo Cook

10,121 BDAC

Pasto Negro a Puarria

9.734 ÉBDAC

Colonio a Siratro

9.500 EBDAC

Sempre Verde a Stylo Cook

9.428 ÉBDACF

Jaragui a Siratro

9.401 (BDACF

Setirja a Galactia

9.210 EJ)GCF

Quicuio

da AmazSnia a Stylo hamata

9.801 EBDGCF

Sempre Verde a Calictia

9.023 EBDGCF

,iaragui a Puerirla

8.882 EBDGCF

Setiria a Galictia

8.721 EDGCF

Jaragui a Stylo harnata

8.609 EOGCF

Quicuio

a Siratro

8.594 EDGCF

Pasto Negro a Desm6dio

8.518 EDGCF

Qui cujo

a Desrdio

8.502 EDGCF

Colonio a Desm6djo

8.48 (DGCF

Qui

cujo a Galictia

8.453 EDGCF

Brachiaria dictyoneura a Galictia

8.1.08 EDGCF

Quiçulo

a Puerirja

8.389 (DOCE

Setirla a Desmõdio

8.343 (B000F

Colo.nio a Calictja

8.310 (BDGCF

Sempre Verde a Desmõdio

8.265 EBDGCF

Jaragui a Calictia

8.246 (B000F

Coloniio a Pueriria

7.954 (BOGOF

Setiria a Pueriria

7.882 (BDGCF

Sempre Verde a Pueriria

7.788 (BDGCF

(21)

TABELA 3 - (ContinuaØo)

TRATAMENTOJCONSORC IAÇOES

PRODUÇAO

Pasto Negro x Stylo hamata

7.750 EBDCCF

Setiria x Stylo hamata

7.598 EoDcCr

Coloniào x Stylo Cook

7.488 EBDGCF

Sempre Verde x Si,- atro

7.386 EBOGCF

Sempre Verde x Stylo hamata

6.968 EBDCCF

Jaragui x Desm6dlo

6.834 EBDGF

Brachiaria dictyonmura x Siratro

6.248 EBGF

Colonlo x Stylo hamata

6.146 ESGF

Brachiaria dlctyonmura x Pueriria

6.100 EBGF

Brachiaria dictyonmura x Stylo hamata

5.980 tscr

Brachiaria dictyoneura x Desmõdio

5549 HF

CV - 25,48%

Midias seguidas da mesma letra

fio

diferem estatisticamente pe

lo teste de Duncan ao nível de 5%.

(22)

da estaçio chuvosa sua produçio e persistincia afetadas pela

"Queima" ou "MeIa", causada pelo fungo

Thanatephorur,

ct4cumeris Don k

No período seco, as consorciaçois entre as gramíneas Quicuio

da Amaz6nia, Coloniio, Jaragui. Sempre Verde e a leguminosa Rue

riria apresentaram melhor persistëncia de produçio, vigor vege-

tati vo e compos içio botini ca (Fi gs . 2, 3, 4 e 5). Neste período,

o rendimento e o vigor vegetativo e algumas forragei ras decaiu

bastante, afetando principalmente as leguminosas Galictia, Sir±

tro e Desm6dio, que apesar das elevadas produçois obtidas pelas

consorci açois (1 abela 4), tiveram seus ''stands acentuados redu

zidos, nio mais permitindo a avaliaço quantitativa.

A gramínea Pasto Negro, apesar de sua elevada produtividade

nas primei ras evaliaçoés, em consorciaçio com as leguminosas

Pueriria e Stylo Coolç, teve sua persistincia sensivelmente

afe-tada pelas condiçois edafoclimit icas e pela ocorréncia de

pra-gas e doenças.

Devido a meu hibito decumbente e agressivo, a Pueriria pro-

porcionou uma excelente cobertura do solo e consequentemente

u-ma u-maior retençio da umidade durante o período seco. Este fato

fez com que as gramíneas Coloniio, Jaragui, Sempre Verde e Seti

ria, que normalmente apresentam uma reduçio acentuada na quanti

dade e qualidade de forragem produzida durante este período, ob

tivessem um Incremento de produçio de forragem que persistiu du

rante toda a estaçio seca (Figs. 2, 4, 5 e 6).

As leguminosas, por apresentarem melhor valor nutritivo e

capacidade de manutençio do teor proteico por maior período de

tempo, quando comparadas com as gramíneas, concorreram para que

em todas as consorciaçois, durante os períodos seco e chuvoso

fossem obtidas boas produçois de proteína bruta na matéria seca

(Tabela z) superando o nível crítico para os ruminantes que

es-ti em torno de 7% (Blaster & Wi Ison 1963 e lii lford & l'linson l9bb)

Quanto a aceitabilidade pelos animais das forragei ras em con

sõrcio, constatou-se que no período chuvoso houve uma

preferin-cia pelas consorpreferin-ciaçois entre as gramíneas Jaragui, Setiria,

(23)

TABELA

1 -

Rendimento médio em qul logramas de matéria seca

pôr

hectare das consorciaçoés no periodo seco

.

Senador

Guidmard - Acre. 1977 a 1980.

TRATAMENTOS/CONSORCIAÇOES

PRODUÇAO

Sempre Verde x Calictia

4.052 A

Qucuio x

Puerirle

3.732 BA

Jaragui x Siratro

3.700 DA

Jaragua a Des,r.dio

3.653 DA

Sempre Verde x Stylo hamata

3642 DA

Quiculo a

Siratro

3.574 BAC

Quiculo a

Calictia

3.536 BAC

Jaragui

a Pueriria

3.344 BAC

Sempre Verde

a

Pueriria

3.306 BOAC

Pasto Negro

a

Puériria

3.238 EBDAC

Jaragui

a

Stylo hamata

3.159 EBDAC

Setiria x Stylo

Cook

3.011 EBDAÇF

Sempre Verde

a

Siratro

3.942 EBDACF

Pasto Negro

a

Stylo hamata

3.877 EBDACF

Sempre Verde x Desm6dio

2.829 EBDACF

Jaragui

a

Siratro

2.778 EBOACP

Colonizo a

Stylo

Cook

2.774 EBDACF

CoIonio a

Desmõdio

2.764 EBDACF

Sempre Verde

a

Stylo

Cook

2.734 EBDACF

Quicuio a

Stylo

Cook

2.694 EBDACF

Pasto Negro

a

Desm6dio

2.683 EBDACF

Pasto Negro

a

Stylo

Cook

2.664 EBDACE

CoIonio

a Pueriria

2.662 EBDACF

Qui cujo a

Stylo hamata

2.613 EBDACF

Pasto Negro a Calictia

2.610 £BDACF

Setiria x Siratro

2.609 EBDACF

Bracharia dictyoneura a Calictia

2.589 £BDACF

Brachiaria dictyoneura a Stylo hamata

2.558 EBDACF

Colonio a Calictia

2.524 E8DCF

(24)

TABELA 1 - (ContInuaço)

TRATAMENTO/CONSORCIAÇOES

PRQOUÇZO'

Colonio x Siratro

2.508 EBOCF

Colonio x Stylo hamata

2.499 EBDCF

Setria x Pueriria

2.494 EBOCF

Setiria x Desmõdio

2.474 EBDCF

Brachlaria dlctyoneura x Desmôdio

2.4149 EBDCF

Setirla x Ga14ctia

2.1439 EBDCF

Brachiaria dictyoneura x Puerária

2.1436 EBDCF

Brachiarla dlctyoneura x Stylo Ccok

2.374 EBDCF

Setirla a Stylo hamata

2.373 EBOCE

Pasto Negro x Siratro

2.194 EOCF

Jaragui x Stylo Crk

2.189 EDCF

Brachiara dictyoneura a Siratro

1.929 LOF

Quiculo x Desm6dio

1.6114

CV - 28,63%

*

Midias seguidas da mesma letra nio diferem estatísticamente

pelo teste de Duocan ao nível de 5%.

**

Produçio açumulada de 2 cortes.

(25)

Colonio, Sempre Verde, Quicuio da Amaz6nia e as leguminosas St1 lo Cook e Stylo hamata.

Com a queda da quantidade e qualidade da forragem produzida na estaço seca, fato que se verifica com maior Intensidade nas gramineas, constatou-se um aumento no consumo das leguminosas destacando-se a Pueriria que ji apresentava tendincia a predomi-nar nas consorciaços

CONCLUSOES

- A uti lizaçio da leguminosa Pueriria em consórcio com grami neas aumentou o valor nutritivo da pastagem, Incorpora nitrofl-nio ao sistema solo/planta, possibi lita a produçio de forragem de boa qualidade por um período de tempo mais extenso, aumentan-do a performance animal e consequentemente, a rentabilidade aumentan-do empreendimento.

- As pastagens consorciadas de Quicuio da Amaz6nla com Puer ria, por serem estas forragens agressivas e de alta produtivida-de, permitem uti lizar maiores pressois de pastejo durante todo o ano sem afetar a produtividade das pastagens.

- A consorciaço da Pueriria com Coloniio, Jaragui, Sempre Verde e Setiria, proporciona melhor cobertura do solo, garantin-do maior retenço da umidade, aIim de Incorporar nitroginio ao sistema solo/planta, refletindo no aumento da produçio e qualida de da forragem no período seco,

- Devido ao seu hábito decumbente a Pueriria contribui para a reduçio da incidincia de plantas invasoras nas pastagens.

- Em decorrincia da agressividade da Pueriria, recomenda-se, principalmente para as gramtneas cespi tosas, a utilizaço do sis tema de consórcio em faixas, observando-se os problemas nutricio nais da leguminosa. -

- As espicies do girsero Styiosanthee demonstraram elevado pó tencial produtivo e, boa capacidade de competiçio. Porim, verifi ca-se a necessidade de novas pesquisas objetivando introduzir, a

(26)

valiar e selecionar germoplaseas tolerantes e/ou resistentes a Antracnose e riais adaptados aos cortes sucessivos sob pastejo.

AGRADECIMENTOS

Aos Técnicos Agrícolas Claudeei ro de Souze e Silva e Joffre Kouri e ao laboratorista Edson Varada Guimaras, pela valiosa co!aboraço prestada; ao fazendeiro Durval Quei rol, pelas faci 1i dades concedidas para a execução da pesquisa.

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