a
íEOEEíí
mO
E
Oí
29 229O
O
ii
O-‹
um
O
xi
ii;
03O
í
O
E-O
ii
E
-O
E
í
-Em
ní
E
Oa
v. ~.Engenharia
de Produção
ESTUDO
DOS
FATORES
QUE
LEVAM OS
JOVENS
AO ABANDONO
DO
ESPORTE:
O
CASO-DE
MINAS GERAIS
Erondina
LealBarbosa
Souza
Dissertação apresentada
ao Programa de
Pós-Graduação
em
Engenhariade
Produçãoda
Universidade Federal
de
Santa Catarinacomo
requisito parcial para obtenção
do
títulode
Mestre
em
Engenhariade
Produção .Florianópolis
Erondina
LealBarbosa
Souza
ESTUDO
DOS
FATORES
QUE
LEVAM
OS
JOVENS
AO ABANDONO DO
ESPORTE:
O
CASO
DE
MINAS GERAIS
Esta dissertação foi julgada e aprovada para a
Obtenção do
títulode
Mestreem
Engenharia
de
Produção
noPrograma
de
Pós-Graduação
em
Engenharia
de Produção
da
Universidade Federal
de
santa CatarinaFlorianópolis, 16
de
outubrode
2000.l ~
Prof.
Ricard~nda
Barcia, PhD.zCoordenador do
CursoBANCA
EXAMINADORA:
~I..
1;
A,vg]
l~!E¡~0'1ø.ez$g_ 'rofa. Edis afra polli, Dra.
Ori ntadora Ii i t " / ' rof.Glaycon iohe s, . l
/
/
,/
', ._ _ _ _ Prof.Ajandro
Ma
ns, _A
minha
mãe, Maria pelo apoio constante.Ao
meu
esposo
Valdair emeus
filhosAnita e
André
peias horas incontáveisque
estivemos separados durante a
elaboração deste trabalho.
Aos
atletasque
abandonaram
o AtletismoAgradecimentos
A
Deus, pelo terminode
maisuma
jornada.À
Fundação de
Ensino e Pesquisado
Sulde Minas
- FEPESMIG.
A
Profa. DionePenha
Duarte.-A Profa. Orientadora Edis Mafra Lapolli,
pelo
acompanhamento
pontual e competente.A
todos os professoresdo
Curso
de
Pós-Graduação.A
todosque
direta ou indiretamente contribuíram para realização desta pesquisa.PRECISA-SE
“De
pessoas que tenham
ospés na
terrae
a cabeça
nas estrelas.Capazes de
sonhar para abrir caminhos,Enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados.
Sem
medo
de
errar.Precisa-se
de pessoas que
construamsuas equipes
e
se integrem nelas.Que
não
tornem para sio
poder,mas
saibam compartilha-lo.Pessoas
que não
seempolguem
com
seu
próprio brilho,Mas
com
o brilhodo
resultado alcançadoem
conjunto.Que
tenham
a percepçãodo
todo e da parte.Seres
humanos
justos,que
inspirem confiança edemonstrem
confiançanos
parceiros.Estimulado-os, energizando-os,
sem
receioque
lhefaçam
sombra e
sim orgulhando-se deles.Precisa-se
de pessoas que
criemem
torno de sium
acidente
de
entusiasmo,de
liberdade,de
responsabilidade,
de
determinação,De
respeito,de
Amizade.Precisa-se
de
seres racionais.Tão
racionaisque
compreendam
que
sua realização pessoalEstá atrelada à vazão
de
suas emoções,É
na
emoção
que
encontramosa
razãode
viver.Precisa-se
de
genteque
saiba administrarCOISAS
e
liderarPESSOAS.
Precisa-se urgentemente
de
um
novo
ser”.Lista
de
Figuras ... _. vi Listade Quadros
... ._ Listade
Gráficos ... ._ Listade
Tabelas ... _.Resumo
... ._ Abstract ... _. xi -|NTRODUçÃo
... __ -Origem do
Trabalho ... ._ 'l ii-\‹._\-A.¿-A-A 4>‹››i×›i\›|\›-» [\)...\ - Objetivosdo
Trabalho ... ._- Justificativa e Importância
do
Trabalho _5. Glossário de
Termos
_; ... _. 2FUNDAMENTAÇAQ
TEÓRICA
... __ 2.1 - Considerações Iniciais ... ._ 2.2 - Característicasda
Personalidade ... ._ 2.2.1 - Personalidade ... ._ 2.2.2 - Personalidadedo
Atleta ... ._ 2.2.3 - Personalidadeda
Criança ________________ _. 2.2.4 - Personalidadedo
Treinador _____________ __ 2.3 - Motivação ____________________________________________ ._ 152.3.1 - Motivação lntrínseca
e
Extrínseca .... __2.3.2 - Motivação para o
Rendimento
... ._2.4 - Estresse ... ._
2.4.1 - Estresse Esportivo ____________________________ __
2.5 -
A
Especialização Precoce ___________________ ._2.6 -
Bases
Biológicas Esportivas para o Treinamentoda
Criança2.6.1 - Competição Precoce ... ._
27
2.6.2 - Treinamento
de
Resistência Precoce _e do Adolescente ... _.
2.6.3 - Treinamento
de
Força Precoce ... _.2.6.4 Treinamento
de
Velocidade ... ._2.6.4.1 - Treinamento
de
velocidade precoce2.7 -
Educação
no Atletismo ... ._2.7.1 -
Conhecimento
dos Objetivos ... _.2.7.2 - Princípios Didáticos Fundamentais
do
Atletismo2.7.3 - Incentivo e Talento no Esporte ... ._
2.7.3.1 - Problemas
de
incentivoao
talento __2.8 - Teoria
do
Treino ... ._2.8.1 - Planejamento
do
Treino no Atletismo _2.8.2 - Periodização ... ._
2.8.3 -
Volume
e Intensidade ... _.- Objetivo Geral ... ._ - Objetivo Específico ... ._ - Estrutura
do
Trabalho ..._.2.9.2 - Planejamento
da
Sessao e do
TreinoSemanal
... _.2.9.2.1 -
O
treino semanal ... _.2.9.2.2 -
Programação
da sessão semanal ... ... _.3 -
DESENVOLVIMENTO
E
APLICAÇÃO
DO
MODELO PROPOSTO
3.1 - Considerações Iniciais ... _.
3.2 - Amostra ______________________________________________________________________________________ _.
3.3 - Instrumento ... ._
3.4 -
Modelo
Desenvolvido ... ... _.3.5 - Procedimentos ... __; ... ... _.
66
4
-APRESENTAÇÃO
E
DISCUSSAO
DOS RESULTADOS
... _.4.1 - Considerações Iniciais ... ._
4.2 - Resultados e Discussões ... ... _.
4.2.1 -
Resumo
das Variáveis Descritasno
Questionário ... _.4.3 - Análise dos Principais Motivos
que Levaram
os Jovensao
Abandono
do
Esporte ... ___. ... ._73
5-
coNcLusÕEs
E
REcoMENDAÇoEs
... _.5.1 - Conclusões ... _.
5.2 -
Recomendações
... ._5.3 - Sugestões para Futuros Trabalhos ... ._
Figura 2.1 Figura 2.2 Figura 2.3 Figura 2.4: Figura 2.5: Figura 2.6 Figura 2.7 Figura 3.1 Lista
de
Figuras
Modelo
teóricodo
desenvolvimentoda
personalidadeda
criança no esporte
de
alto rendimento ... .. 12Determinantes
da
Motivação ... ._ 16 Fatores determinantesda
motivação atual parao
Rendimento
... ..19Fases
do
desenvolvimentodo
estresse ... ._22
Desenvolvimento
da
capacidadede
resistênciano
transcorrer
da
idade infantil ejovem
... ..31Freqüência
máxima de movimentos
com
pequena
Amplitude ... _ _
36
Conhecimento
para o desenvolvimento dos programasDe
treino eficaz para iniciaçãodo
Atletismo ... ..46Modelo
das causas principais para o Droup-outno
Quadro
2.1:Desempenho
de
Atletasem
Função da
Faixa EtáriaQuadro
2.2: Princípios paraconcepção de
sessãode
Treino EficazQuadro
4.1: Motivosde
contribuição para oabandono do
AtletismoGráfico I:
Sexo
... ._Gráfico II: Escolaridade ... ..
Gráfico Ill: Profissão
-
Áreade
atuação ... ._Gráfico IV: Motivos
que
os levou a sairdo
Atletismo ... ._Gráfico V: Idade
que
iniciou nas competições ... ._Gráfico Vl: Idade
em
que
abandonou
o atletismo ... _.Gráfico VII:
Número
de
vezesque
treinavasemanalmente
... _.Gráfico VIII: Motivos
que não
contribuíramem
nada
para oabandono
do
Atletismo ... ._Gráfico IX: Motivos
que
contribuíramum
pouco
para oabandono
do
Atletismo ... _.Gráfico X: Motivos
que
contribuíram muito para oabandono
do Atletismo ... ._
Gráfico XI: Motivos
que
foram fatores decisivos para oabandono
do
Atletismo ..._.Tabela 2.1: Característica
do
TipoVencedor
edo
Tipo PerdedorTabela 2.2:
Zonas de
idadeem
Diferentes Modalidades eDisciplinas
do
Atletismo ... ._Tabela 2.3: Escala
de
Intensidade relativaao
melhor nível ... ..Resumo
SOUZA,
Erondina Leal Barbosa.Estudo
dos
fatoresque
levam os
jovensao
abandono do
esporte:o
caso
de
Minas
Gerais. Florianópolis, 2000.101f. Dissertação (Mestrado
em
Engenhariade
Produção) -Programa de
Pós-Graduação
em
Engenhariade
Produção,UFSC,
2000.O
propósito deste estudo foi verificar os fatoresque
contribuíram paraatletas jovens
abandonarem
o atletismono
períodode 1978
a 1988no
estado
de
Minas Gerais. Participaram deste estudo40
ex-atletasde
ambos
ossexos,
que
praticaram Atletismo porum
periodode
pelomenos
2 anos antesde
abandoná-lo,em
seis clubes filiados a Federação Mineirade
Atletismo(F.M.A.).
Os
dados
foram obtidos atravésde
questionáriosque
foi elaboradode
acordocom
ofenômeno de
drop-out, caracterizando os motivosque
levaram estes atletas a
abandonarem
o Atletismo neste período.As
informações foram obtidas atravésda
análise descritiva. Foi constatado nestapesquisa
que
a faltade
apoio (patrocínio) seguidada
necessidadede
trabalhoforam fatores decisivos para estes jovens
abandonarem
o esporte. Verificou-seque
os atletas iniciaram o atletismo neste periodo, por motivação própria,seguido
de
incentivoda
escola e dos professoresde Educação
Fisica.Portanto a divulgação
do
Atletismo neste periodo foi muito satisfatória, nasescolas e clubes.
Abstract
SOUZA,
Erondina Leal Barbosa.Estudo
dos
fatoresque
levam
os jovens
ao
abandono
do
esporte:o
caso
de
Minas
Gerais. Florianópolis, 2000.101f. Dissertação (Mestrado
em
Engenhariade
Produção) -Programa de
Pós-Graduação
em
Engenhariade
Produção,UFSC,
2000.The
purpose of this studyingwas
verified the factor that contributes to theyoung
athletes leaving the athletics in the period from1978
to 1988, in MinasGerais state. Participate these studying forty ex athletes of both sex, that pratice athletics for a time of 2 years before leave it. ln six clubs join at Mineira
Athletics Federation (FMA).
The
datawere
obtained through a questioner thatwas
elaborated in agreement with thephenomenon
of drop out, characterisingthe reasons that leading this athletes' to leave the athletics in that time.
The
information's
were
obtained through the descriptive analyse. ltwas
testified inthis research, that the missing of support followed of needing of work,
were
decision factors for thisyoung
leaving the sport. Verified that the. athletes started athletics in this time byown
motivate, followed incentive of schooland
the physics education teachers,
however
the divulgatin of athletics in this timewas
very satisfied in the schoolsand
clubs.1.1 -
Origem
do
TrabalhoO
atletismo éuma
das principais modalidades esportivas, pois baseia-senos movimentos naturais
do
serhumano,
tais como: correr, saltar, arremessar,lançar e marchar.
É
um
esporte base, pois através dele, pode-se treinarhabilidades físicas para todas as outras modalidades esportivas. Por isso é
considerado importantíssimo para o desenvolvimento das capacidades físicas.
O
atletismo surgiuna
Grécia a partirdo
séculoXV
a.C., eganhou
enorme
importância
com
a criação das Olimpíadas,em
776
a.C.,quando
tornou-seuma
espéciede
espetáculo,mas
reservado aos homens., Ainda hoje oatletismo
é
o ponto alto dos Jogos Olímpicos.No
Brasil sua prática iniciouem
1910.
Sua
prática proporciona segurança psicomotora e psicológica necessáriapara o desenvolvimento
de
outras atividades _e participaçãoem
eventosque
exijam esforços físicos, os mais diversos.
Com
o
desenvolvimento tecnológicoe a vida agitada
do
serhumano
nas grandes cidades,o
homem
tende a setornar cada vez mais sedentário.
Perdendo
suas aptidões naturais: correr,saltar, arremessar e lançar, diminuindo suas habilidades motoras básicas, acarretando sua resistência para enfrentar a exigência
da
vida moderna.O
treinamento e a competiçãodo
atletismo contribui para ocompetição é
um
meiode
desenvolvimentoda
forçade
vontadedo
jovem emodelação do
seu caráter.Um
esporteque
exige grandes qualidades físicas em forçade
vontade tendea atrair para sua prática os jovens
da
classe social baixade
todo Brasil.Porém
a falta
de
condições básicas (alimentação, saúde, motivação, direcionamento correto e patrocínio) para desenvolver o atletismo, fazcom
que
os jovensabandonem
o esporte antesde
chegar a idade adulta.É
na adolescênciaque
se inicia o treinamentocom
finalidadede
competição.
O
treinamento exigeum
programa
completona sua
fasede
organização.
Um
bom
programa administrado a jovens saudáveis é fatorimportantíssimo para o sucesso
do
atletismo.Na
década de 70
e80
o atletismo mineiro teve seusmomentos
de
glóriaem
Minas,
com
grandes clubes desenvolvendo o atletismo na capitale no
interior.Tem-se
constatado através dosanos
que
um
enorme
contingentede
criançase adolescentes
que
iniciam a práticado
atletismo competitivoabandona
oesporte precocemente.
Normalmente
os motivos alegados para esseabandono
são variados e complexos.4
SINGER
(1984) relaciona as razões maiscomuns
que
levam os jovensabandonarem
o esporte,como
por exemplo:a)
não
terchance de
jogar no timeb) sentir-se pressionado (por técnico, pais, amigos)
c)
Não
suportar o estresseda
competiçãodj
não
ter apoio dos pais ou treinadoresf)
não
se sentir desafiadoO
autor adverteque
tais procedimentossão
motivosde
alerta aos paise
treinadores,que
devem
estar atentos a diversificaçãoda
personalidade dosjovens.
Segundo
SINGER
(1984), oabandono dos
atletasno
esporte nossugere
que
"elestenham
tidouma
má
experiência,ou não
puderam
vencero
medo
associadoà
competição,ou
ta/veznão
se sentiram maisdesafiados
apenas
extrinsecamente.”Durante a aplicação dos questionários, constatou-se através
de
observaçãoassistemática,
que
a maioria dos motivos alegados pelos ex - atletas, para oabandono do
atletismo, refere-se principalmente a fatores sociais, psicológicose físicos.
Este estudo será delimitado a ex-atletas
do
sexo masculino e femininoque
iniciaram
e
abandonaram
o atletismo no período entre1979
e1990
.Os
atletaspertenciam aos seguintes clubes mineiros:
C
o Associação esportiva e recreativa -
USIPA
- Ipatingao Varginha Tênis Clube -
VTC
- Varginhao Clã - Delfos - Belo Horizonte
o Cresp - Belo Horizonte
ø
AITA
- Itabira1.2 - Objetivos
do
Trabalho1.2.1 - Objetivo Geral
atletismo.
1.2.2 - Objetivo Específico
Este estudo
tem
como
objetivo específico:o levantar e identificar os fatores
que
contribuíram para oabandono
eevasão
de
atletas jovensde
ambos
os sexosdo
Atletismoem
Minas
Gerais. ,
1.3 - Justificativa
e
importânciado
TrabalhoA
evasão
precoce na faixa etáriade
16 a 19 anos,no
estagio deMinas
Gerais, tem comprometido a categoria adulta, principalmente
no
que
se refereao
crescimento desta modalidade a nível nacional.Os
resultados desta pesquisa pretendem contribuir para trazer de volta aprática sistemática e consciente
do
atletismo no estadode
Minas Gerais.Contribuindo para abrir novos horizontes
no
atletismo mineiro, motivando osclubes, técnicos e atletas
que
ainda resistem.Além
disso, a faltade
pesquisa para identificar as causasdo
abandono
dosatletas jovens
no
atletismodo
estadode
Minas Gerais éum
desafio paraquem
1.4 - Estrutura
do
TrabalhoO
capítulo 1 apresenta a introduçãoao
trabalho, descrevendo sua origem,seus objetivos e sua importância.
No
capítulo 2 têm-se afundamentação
teórica necessária para odesenvolvimento deste trabalho.
O
desenvolvimento e a aplicaçãodo modelo
proposto são mostradosno
capítulo 3.
O
capítulo seguinte, o denúmero
4, é dedicado a apresentação ediscussão dos resultados e analisado os motivos
de
abandono do
atletismo.O
capítulo 5 apresenta as conclusõesdo
trabalho desenvolvido,bem como
recomendações
para futuros trabalhos.Finalmente, a bibliografia utilizada é listada.
1.5. Glossário
de
Termos
ATLETISMO
-
PERNISA
(1985): a práticade
um
conjuntode
exercícios corporaisbaseados
no s gestos naturaisdo
homem:
marcha, corrida, saltos earremessos e
podendo
encontrar sua origem junto àsdo
gênero humano.CBAT
-
Confederação Brasileira de Atletismo.DROP-OUT
-
HAN
(1987)-
droup-out se refere a atletasque
desistemdo
esporte antes
de
alcançar o seu pontomáximo
de
realização.ESTRESSE
-
GABLER
(1987): estresse é“uma
experiência psíquica e oucarga física, a qual é vivenciada
com
uma
carga intensa eque conduz
parareações específicas
de
defesa para dominar auma
situação ameaçadora."IAAF
-
InternacionalAmateur
Athletic Federation. Criadaem
1912em
um
Congresso
de
EstocoImolSuíça.MOTIVAÇÃO
-
CABRAUNICK
(1974): “motivação é o conjuntode
fatoresintrínsecos (instintos, necessidades, impulsos, etc.)
que
determinam a atividades persistentes e dirigidas parauma
finalidadeou
recompensa.”PERSONALIDADE
-
EYSENCK
(1953):define
a
personalidadecomo
“aorganização
mais
ou
menos
estáveldo
caráter,do
'temperamento
do
intelecto e
do
físicodo
individuo.”TRAIT -
ALLPORT
(1937) inSAMULSKI
(1985):que
define “trait”como
traço,
“uma
característicade
personalidade relativamente constante, atravésda
qualuma
pessoa se diferenciade
outra.”TREINAMENTO
-
WEINECK
(1986): treinamento é o “processo que, atravésde
exercícios, visa atingirum
nível mais elevadona
áreado
objetivoproposto.”
TREINAMENTO ESPORTIVO
-
GROSSER
(1987): o conceitode
treinamento esportivo abrange todos os processos planejados e sistemáticos
que
conduzem
ao
melhoramentodo
rendimentoem
algumas
áreasde
2.1 -
Considerações
IniciaisO
objetivo deste capitulo é revisar conceitosque
sen/irãode
apoio para análise dos fatoresque
levam os jovensao
abandono do
esporte.Em
primeiro lugar é realizadauma
revisão a respeitoda
literatura a cercada
personalidade. Para psicólogos entender a personalidadedo
atleta é muito importante para a melhoriada
performance esportiva,uma
vezque nunca
encontraremos
duas
pessoas iguais.A
seguir apresenta-se alguns conceitosde
motivação, tentandocompreender
os fatoresque
levam os jovens a prática esportiva e os fatoresque
também
os levam aoabandono do
mesmo
_Em
seguida verifica-se as situações vividas pelos jovens, encaradascomo
caráter
de ameaçada,
causando-lhes conflitos interpessoais,podendo
levá-losao
fracasso eabandono
precocedo
esporte _V
Na
seqüência realiza-seum
estudode
um
tema
muito polêmicona
ciênciado
esporte, a especialização precoce, citando autoresque fazem
sugestões eadvertem para as conseqüências
da
especialização precoce. Estes relatamque
o mais importante é o desenvolvimentoda
performance individual enão
acomparaçao da
sua performancecom
o
rendimento individual de outrosatletas.
Também
consideraçõesde
bases biológicas para o treinamentoda
criança edo
adolescente são feitas.A
necessidade edosagem
de
movimentos para odesenvolvimento
do
crescimento normal da criança edo
adolescente e a idadeideal para a competição e o treinamento
da
resistência, força e velocidadeprecoce.
Em
seguida, apresenta-seum
estudoda Educação do
Atletismo, osobjetivos, princípios e o planejamento. Este estudo foi revisado
de
acordocom
o
Manual de
Introdução a teoriado
treinoda IAAF
-
InternationalAmateur
Athetic Federation, escrita por
THOMPSON
(1991).Por ultimo estuda-se a teoria
do
treino e finalmente, a práticado
planejamento.
2.2 - Características
da
Personalidade2.2.1 - Personalidade
Os
psicólogos tentaram medir a personalidadede
diferentes formas.A
conclusão e afirmação aparentemente óbvia é a
de que não
existemduas
pessoas iguais. Esta é
uma
afirmaçãode
fundamental importância para oesporte pelos seguintes motivos:
o
Os
indivíduos interpretam amesma
informaçãode
forma diferente o Diferentes indivíduos reagirãode
forma diferente perante amesma
situação
e
omesmo
individuo reagiráde
forma diferente diantede
situações distintas
Segundo
SAMULSKI
(1995),um
“Traint" éuma
característicade
diferencia
da
outra.2.2.2 - Personalidade
do
AtletaLAV\lTHER
(1973) consideraque
nos esportes:“a criança aprende a contmlar
um
pouco suas emoções; aprendeque os mupantes da irritação
podem
causar penalidades ereprovação dos amigos ou
mesmo
dos espectadores. Aprende a ser mais corajoso ou pelomenos
a ocultar seus temores e fingir amojo,a ser
menos
impulsivo e mais cauteloso, quanto às expressõesr patentes.
Que
o silêncio significa coragem para os seus pares,mas
que as queixas
podem
fazercom
que oponham
de lado nos jogosl de
grupo, e que
mesmo
o treinador aprende a ignorar suas queixas.”Mas, o
mesmo
autor reconheceque ao
estudar as característicasda
personalidade
de
atletas, encontrou pelomenos
três problemas:1.
Os
atletasnão
sãode
modo
algum
iguais, inclusiveno
mesmo
esporte.
2.
Os
atletas,como
um
grupo,não
diferem muito das pessoasnão
atletas,
em
seus traçosde
personalidade.3.
O
termo atleta éusado
para incluiruma
distribuição tão grandede
pessoas - diferindo
em
idade, habilidade e sucesso esportivos eniveis
de
competição -que quase
setoma
um
termo aplicável àpopulação normal
em
geral.MAGILL
(1984) afirmaque o
fatodo
indivíduo participarde
competiçõestreinamentos vigorosos
que
visam aumentar o nívelde
aptidãopodem
terefeitos positivos na disposição, auto-estima e
saúde
mental. _Porém
SINGER
(1977) justifica que,quando
os estudos normativosconcluem
que
esportistaspossuem
traços diferentes,não
sepode
estar certode
quanto:a - Estas diferenças existiam antes
da
participação deles no esporteb - Estas diferenças
tenham
sidocausadas
pela participação ou faltadela
c -
Ambos
os fatores interagemSAMULSKI
(1995), afirmaque
90%
das pesquisas empíricas sobrepersonalidade foram realizadas
com
base na teoriado
conceito de “trait”(traço)
que
é caracterizado pelacomposição
individual dos traçosde
personalidade (necessidade, motivação, interesses, temperamento).
Para
SAMULSKI
(1995) “a personalidade esportista” é utilizada por meiosde comunicação
etambém
na linguagemdo
dia a dia.Grandes
esportistascomo
Pelé, Zico, Airton Sena, entre outros, sãochamados
“personalidadesdo
esporte por conter qualidades positivas tais como: auto-disciplina, inteligência
de
jogo, controle emocional, motivação positiva, etc. Estas personalidadesexercem
uma
influência sobre os jovens atletas.Segundo
SAMULSKI
(1995), o estudo comparativo realizado entre esportistas enão
esportistas caracterizam-se pelos seguintes traçosde
personalidade:1 -
São
motivados para o rendimento e revelamuma
tendência parapessoas.
2 -
São
pessoas muito organizadas e disciplinadas,com uma
grandedisposição para a liderança e capacidade
de comunicação
social.3 -
Dispõem de
uma
elevada capacidadede
auto-confiança,de
resistência psíquica,
de
autodomínio,de
controle emocional ede
elevada tendência
de
comportamento agressivo.Durante a pesquisa foram encontrado atletas
com
os seguintes problemas:comportamentos neuróticos,
como
ansiedade,medo
do
fracasso, depressão(tendências), sensibilidade exagerada diante
do
insucessoou
crítica externa.SAMULSKI
(1995) relataque segundo
SACK
(1980):nos atletas jovens de 12 a 22 anos encontram-se as seguintes
diferenças' “os praticantes são mais motivados para o rendimento
menos
resen/ados e fechados (extrovertidos), revelammenor
ansiedade, tem boa capacidade de adaptação social, mostram mais
interesses para atividades práticas do que teóricas.”
2.2.3 - Personalidade
da
CriançaSAMULSKI
(1995), explica o desenvolvimentoda
personalidadeda
criançano esporte
de
alto nível, baseando-se nomodelo
teórico (figura 2.1).De
acordo
com
o autor, no centro destemodelo
aparece a criançacom
suasfunções biológicas e os processos
de
recepção e processamento dos dados:próximo nivel
do
desenvolvimento da personalidadeda
criança é determinadopelos processos cognitivos, motivacionais, psicossomáticos e sociais .
O
últimotempo
livre, o esporte de rendimento.Os
pais, professores, treinadores, colegasde
escola e outros amigosexercem
grande influênciano
desenvolvimento
da
criança. Ambiente Família9
Cognitivo Funções Gerais Motivaci onal Escola Físioo s .. _ , Percepçao e elaboraçao deEsporte psxcossoma informações
\
de 'aco Rendime nto emoclonal RecreaçãoC
- CriançaPe
- ProfessorP
- PaisA
-Amigos
T- Treinador - - Limite entre a criança e meio ambiente
Figura 2.1:
Modelo
teóricodo
desenvolvimento da
personalidadeda
criança
no
esportede
altorendimento
Fonte:SAMULSKI,
1995Desta forma
SAMULSKI
(1995) destaca os seguintes pontosno
desenvolvimento
da
personalidadeda
criançano
esportede
alto rendimento:A
- Influência dos paisA
maioria dos pais apóia ativamente as atividades esportivasde
seus filhos.O
apoio familiar abrange as seguintes atividades: ajuda financeira,coordenação das atividades familiares
com
as «atividadesde
treinamento ecompetição
e
apoio emocional durante a competição.Mas
o autor adverteque
a participação exagerada dos pais
pode
acarretar efeitos negativosno
desenvolvimento
da
personalidadeda
criança,como
: “ambições exageradasdos pais, pressão
de
sucesso, cobrançade
rendimentoe
pressão social”.B
- Influênciada
escolaA
motivação para praticar esportes,em
crianças e jovens,depende da
estrutura
da
escola eda
classe social. Geralmente as escolas estimulampouco
as crianças para a práticado
esportede
alto nível.C
- Esportede
rendimentoA
organização das atividadesde
crianças no esportede
rendimentodomina
a vida diária e todas as outras atividades durante
uma
semana,um
mês, àsvezes durante o
ano
todo. Isto significaque
as atividades no esportede
rendimento são altamente planejadas.
D
-Recrea ão
amigos
que
praticamtambém
esportede
alto nível, jovens esportistas lêemfreqüentemente reportagens esportivas nos jornais
e
assistem programasesportivos
com
mais freqüênciaO
autorresume
que
pode-se constatar que: “esportede
alto rendimentona
adolescência requer condições específicas no planejamento e na organização
da
vida diária dos atletas jovens.2.2.4 - Personalidade
do
TreinadorTUTKO
(1971) relataque
existe cinco característicasde
treinador: otreinador autoritário, o treinador flexível, o treinador condutor, o treinador
pouco
formalista, o treinador formal ou metódico.E que
a relação internado
atleta
com
o treinadorpode
se converternum
fluente construtordo
caráterou
num
modeladorda
personalidade.Para o autor,
o
treinador autoritário ,trabalha melhorcom
o desportistaque
gosta
de
se empenhar, pois oconduz
aos objetivos desejados. O' flexível trabalha melhorcom
o atleta sensível, porque está capacitado para lhe darapoio necessário.
TUTKO
afirmaque
para o atleta desmotivado o melhor é otreinador condutor, enquanto
que
um
atleta brilhante e receptivo trabalhamelhor
com
o treinadorpouco
formalista. Para os atletas inteligentesTUTKO
sugere os treinadores metódicos para maior eficiência. Finalmente,
TUTKO
esclarece
que o
treinadordeve
ser sensível às diferenças individuaisdos
atletas e
que
não deve
se esquecerde que
a personalidadeda
equipenão é
2.3 -
Motivação
Para falar
de
motivação é preciso falarem
necessidade.As
necessidadesdo
homem
são o significado para o seu desenvolvimento.Segundo
FEIJÓ
(1989), os objetivos básicos
do
homem
são satisfazer suas necessidadesuniversais.
'
'
Basicamente a» motivação expressa
em
que medida
um
indivíduo desejaalcançar
um
objetivo.É
muito importantecompreender
as razõesda
participação dos atletas
em
competições.Se
o individuo, o atleta»não obtém
o\
que
procuramno
esporte, é impossívelque
queira continuar a participar eoptará por retirar-se.
O
treinadorpode
motivar'o atleta ajudando-o a entender oque
deseja conseguir, os seus objetivos e a formade
os atingir.SAl\/Alj_lJ¶_l__uS_l§l__(1992) caracteriza a motivação
como
“um
processo ativo,intencional e dirigido aWu_maM_i__m_eta, o qual
depende da
interaçãode
fatores pessoais (intrínsecos) ,e, ambientais (e›‹trínsecos)”.Segundo
SINGER
(1~984),uma
pessoa
precisade
alguns pré-requisitos. l- .
_ z
para se iniciar
em um
esporte e alcançaro
potencial desejado:a - Razoável capacidade para aquela atividade
b - Treinar duro para desenvolver estas capacidades
c - Aprender a ser eficaz
quando
estiversendo
avaliadoAinda
segundo
omesmo
autor, os jovens atletastem
como
contribuiçãopara o sucesso vários fatores, como:
ø potencial genético o oportunidades
o experiências passadas
o treino intensivo
A
figura 2.2, abaixo, demonstra os fatores determinantesda
motivação.~ ‹ _ ça l
L
Intensidade' N Persistência I ›INTENÇÃO
I |Orientação a
uma
meta
Figura 2.2 - Determinantes
da motivação
Fonte:
SAMULSKI,
1995
2.3.1 -Motivação intrínseca e E›‹trínseca
DE
ROSE
JR. (2000)em
seus estudos constatouque
as teorias motivacionaisdestacam que
um
indivíduopode
ter,como
fontede suas ações,,
.' × . ~
1
l J
razões internas
ou
externas.”A
motivação intrínseca, ou seja, ser guiado porrazões internas,
que
proporcionaria o desenvolvimentoda
autonomiae da
personalidade. /
Todos
possuem
osdenominados
motivos intrínsecos para aprender,motivos
que não
estão subordinados arecompensas
exteriores.A
recompensa
_ \
está na resolução de
um
desafio mental,em
superar as próprias limitaçõesou
descobrir algoque
se considere útil.As
recompensas
extrínsecaspodem
I /
'
/i
iniciar e manter algumasatividades,
porém não
são s_uficientes para explicar amaior parte
da
motivaçãohumana,
principalmente relacionadas àaprendizagem.
Todo
conhecimentonada
mais representado
que
a realizaçãode
uma
vontade,que
se revelecomo
uma
aspiração potencial.z »'
.
/CRAI
IY (1989) acredita ser importanteque
criançase
adultos estejam, › . _
mais motivadas intrisicamente
do que
necessitandode
gratificações externas ,pois assim
parecem
ser mais persistentes, executando tarefas a níveis maisaltos e
completam
mais tarefas e subtarefas. 4'
› W
Atletas profissionais entrevistadas por
CRAI
IY (1989) revelam”/que assuas razões para continuar no esporte são: a busca
da
excelência eo
desejode
explorar limites físicos pessoais,ao
invêsde
melhoria salariala
cada ano., zE, realmente, a busca pela excelência permite
que
atletasde
alto"níveltenham
uma
árdua rotinade
exercícios durante anos' e anos.`
\ \ \
z- r ' " ' '
A
motivaçao extrinseca relacionada especificamente arecompensas
^ ,~ _.
externas (incentivar
atravésde
premiação) para amudança
de
performancepositiva, evidencia níveis mais altos
de
motivaçãoem
crianças de~›5. a 9anos
/ _ .
\ .
(CRATTY,
1989).f
2.3.2 - Motivação
Parao
Rendimento
".-\”“'
_ - . '
5
7,/
Segundo
HECKHAUSEN
inSAMULSKI
(1995) “A motivaçãodo
rendimento. »
é caracterizada por duas tendências: procurar o êxito e evitar o fracasso.
No
tesporte
de
alto rendimento estas tendênciaspodem
se manifestarem
atletas¡ )
do
tipo vencedore
perdedor”.z \
ø
, _
Por isso, sé necessário
que
os atletasde
alto rendimento estabeleçam seusobjetivos,
e
estesdevem
ser estabelecidos para a próxima sessãode
treino, az . I
f _' ,- .
próxima semana, o próximo mês, a próxima
temporada
e durante toda acarreira esportiva.
Os
objetivosdevem
definir-seem
vistade
competiçõesbem
definidas e importantes para a 'experiência
do
atleta._Um
corretoV
estabelecimento dos objetivos
aumenta
a motivaçãoda
procurado
“êxito” e 'Ytambém
ajuda a formar a auto-confiançado
atleta para a fugado
fracasso.”H
\×
Para
Suzy
Fleury (1998), é necessário estimular o atleta ater seu projetode
vida particular.Um
projetode
vida irá refletir diretamenteem
seu estadomental,
ou
seja,com
um
`projeto pessoalum
atletapode
produzir níveis\ ~ ' '
emocionais tais como:
o Motivação - (motivo mais ação) êho motivo
que alguém
tem parafazer
alguma
coisao Persistência - caracteriza por ser
uma
fonte muitas vezes inesgotávelde
energia jo Disciplina - nível
de
consciência da importânciade
uma
atitudepositiva
F
LEURY
(1998) afirmaque
terum
projetode
vida contribui, diretamente, para o estado mentalde
excelência,comum
na
performancede
atletasexcepcionais.
A
figura 2.3 mostra os fatores determinantesda
motivação atual para o/r ___,_,.,_,.
Nível
de
aspiração.É
Hierarquiade
motivos Motivo o êxito ede
ç ‹fracassoPessøa
Atribuição causal \ autoi*
t 0 ren_di_men.t0._responsabilidade M0Í¡VaÇã0 afl-Ia' Pafa
I lncenflvos _ `. Dificuldades, _
Siluaçãø
problemas e desafios. Aizztividaae, novidade\~
Figura 2.3: Determinantes
da Motivação
Atual parao Rendimento
Fonte:
SAMULSKI,
1995
Segundo
SAMULSKI
(1995) “Por motivaçãode
rendimento entende-se odesejo
de
melhorar, aperfeiçoarou
manter seu rendimento alto nível”; e citaHERCKHANSEN
que
diz “que a motivaçãode
rendimento é caracterizada porduas tendências: procurar o êxito e evitar o fracasso”.
SAMULSKI
apresenta aTabela
2.1-
Característicasdo
TipoVencedor
e
do
Tipo
Perdedor, zzzzzzzzzzzzzzmêêââzâzzsâââêêêâasaêzazê¢âzzzzz;;é;z=z==êzr='=“=z×ê~==×==============á===-==ê=êâêêsâ====1z=f=========ê=@=====êê=====ê======â;====;m====nââââ;âézé==z=ê=êêzêanzsês;ê;s;zssa=zi=ag¬irz;¡¡¡=z ==‹"zrzmzzâzz~Tzz^-fi==â^==rf;¡W===5âê==ê=êz=âêââêêêêêzamszê====fl===‹ê==mar===×=:;z§=====;====z=====wz=======aê====m==aâz==mê:======:;êêêêêââââ-zâz=zz===^=zê=êââê=êê====z=====:z=z========= -===-›=¬===-riz-z=ë:tââiêêz=§sm5as!=========fll=lk=*¿4lflf×í=« . ' '=;êsz“zz Í~' › ' z = _ sSs=f~=w==é*«'*=€=^e-“zfiezzaäzíäaiiiz!!â~×-~-*I › H: . = i = .zzz.J‹i××&zé‹-~*‹-ezuâäâäâzëfi' .-ø orientação
ao
sucesso W ø orientaçaoao
fracassol -'
l ~-__4 _ -
ø auto-'conceito positivo ' ø auto-conceito negativo '
o metas realistas ø
metas
irrealistasø motivação intrínseca o motivação extrínseca
o análise
adequada
dos resultados o análise inadequada dos resultados ø auto-reforço positivo o auto-reforço negativo0 segurança no comportamento * 0 insegurança no
comportamento
o orientação a
normas
individuais l Q. orientaçãoa
normas
sociais‹¬z
o auto-determinação _;
--~ falta
de
auto-determinaçãoo auto-controle _' o controle
extemo
fFonte:
SAMULSKI,
19§5
' 2.4 - Estresse . 1 “ z"` 5. z . t ¿ .--/ \ v t l....z
HANS
SELYE
inSAMULSK_|
(1995), observou*que
o “organismo reage a _, _
qualquer carga
como
por exemplo: infecções, ferimentos, calor, ruídos,com
uma
amostr_a[esteriotip"adade
reações inespecíficasde
adaptações à situação.(“generaI adaptation sydrome")
que
recebeu adenominação de
stresse. , . '- \
blologico.
_ _,
»
'
Segundo
o autora
reaçãodo
estresse transcorreem
três fases:o
Fase
dealarme: caracterizada pela mobilização' das forçasde
defesado
organismo,como
reação imediatado
organismo auma
super-I
exigência. `
o
Fase de
resistência: caracterizada pela obtençãodo
organismo,de
um
estadode
adaptação ótimo.o
Fase de
esgotamento: após oconsumo
das "energiasde
adaptação”os
mecanismos de
adaptação fracassam, os sintomasde
alarme serepetem, e o processo se estagna.
Em
determinadas situaçõeschegam
a morte.2.4.1 - Estresse Esportivo
SAMULSKI
(1995) afirmaque
“o estresse psíquicono
esportepode
serdefinido
como
uma
situação vivenciada pelo atletaou
treinadorbaseado
em
suas experiências no esporte, e
que
é percebidade
forma subjetiva (avaliaçãosubjetiva),
em
funçãode
sua interaçãocom
o meio ambiente,com
caráterde
ameaça”.
De
acordocom
o autor as “situaçõesde
estresseno
esportepodem
ser divididas
em
três fases: pré-competitiva, competitiva e pós-competitiva."CRATTY
(1989) afirmaque
o estressepode
destruir a auto-confiança, levandoos atletas a acreditarem no fracasso.
E
diz "fazercom
que o
atletanão
consigademonstrar
uma
determinada habilidadeque domina
eque
gastou horasincontáveis para aprendê-la.
Além de
causar conflito interpessoale
levarao
fracasso
e
abandono do
esporte”. 'Por
fim
SEYLE,
inSAMULSKI
(1995) afirmaque
“estresse é a reaçãoinesperada
do
organismo frente a qualqueruma
exigência.” .A
figura 2.4 mostra as fasesdo
desenvolvimentodo
estressede
acordo-Nível de adaptação
Nomzzl
\
L
Reação de alarme Fase de resistência Fase de esgotamento
Figura 2.4 -
Fases
do
Desenvolvimento
do
EstresseFonte:
SEYLE
inSAMULSKI,
1995
Segundo
SAMULSKI
(1995) “no esporte existeuma
variedadede
estressores internos e externos,
que
podem
desestabilizar física epsiquicamente o atleta antes
e
durante a competição".H
Mas,
segundo
NITSCH
inSAMULSKI
(1995) existem as seguintes regrasbásicas
de
controledo
estresse:1) Evite
que
o estresse se desenvolvade
forma exagerada. .2)
Quando
você se encontraem
situaçãode
estresse, aprenda acontrolá-Ia. '
3)
O
estressenão
precisa ser considerado negativo.Desta forma é necessário tentar manter
sempre
o controle da situação,reduzir rapidamente os efeitos negativos
do
estresse atravésdo
treinamento psico-regulativo poisnem
sempre
o estressepode
ser considerado perigo,dependendo da
personalidadedo
atleta, ele significaum
desafio positivo e2.5 - Especialização
Precoce
HAHN
(1988) enfatiza que,no
mundo
esportivo, “não existe outro tão controvertido para a opinião pública eque
se discutecom
tanta ênfaseideológica quanto o esporte infantil”.
Em
relação a este assunto existe idéiasque
são:ø Esporte
com
crianças serve para a verificaçãoda
própria capacidadede
rendimento.0
O
esporte proporcionauma
possibilidadede
descobrir sua identidade ede
desenvolver a autonomia.WALKER
(1982),ao
estudar a participaçãode
criançasna
especialização precoce, estabelecevas seguintes sugestões:a) especialização precoce
num
determinado esporte não érecomendado
para criançasde
6 a 12 anos;b) na idade de
6
a 12 anos, as criançasdevem
receberum
treinamentogeral
de educação
física, enfatizando a versatilidadee
odesenvolvimento básico
do
aparelho psico-motor;c) treinamento intensivo
não
é recomendável nestas idades;d) competições nacionais
devem
sercom
o mínimode
12 anos, e,abaixo dessa idade, as competições
devem
se restringir a nívelsomente
inter-clubes ou interescolas.FEIGE
inSAMULSKI
(1995) se manifesta a favorde
uma
prolongada faseinicial, e
de
"estruturaçãodo
treinamentode
rendimento,em
concordânciacom
o
A
adaptação evolutiva:Em
relaçãoao
desenvolvimento individualde
cada
indivíduo.o Desenvolvimento proporcional:
dos
estímulosde
carga e otimizaçãomediante
um
planejamento a longo prazo.o Variedade motora: base para futuras performances
em
variada ediferentes disciplinas esportivas.
o Desenvolvimento
máximo
possível:na
coordenação neuromuscular _SAMULSKI
(1995) dizque
em
relação às conseqüênciasdo
treinamento esportivo para crianças, deve-se considerar:a) Tanto
no
esporte escolarcomo
no
esportede
alto rendimentoe do
V
desenvolvimento integral
da
criança (motor, cognitivo, motivacional,emocional e social)
deve
ser consideradoem
primeiro lugar enão
objetivar unilateralmente o desenvolvimento
do
rendimento motore
aotimização
do
desempenho;
~b)
Deve
existirum
equilíbrio entre formação profissional, escolaresportiva e a atividade
de
tempo
livre;c)
A
criançadeve
sereducada no
esportecom
o
objetivode
desenvolver a autonomia e auto-responsabilidade.
d) Treinamento precoce
de
crianças (por exemplo, na ginásticae na
patinação artística) apresenta-se
como
um
problema psicológico, principalmente pelo fatode
as cargasdo
treinamento eda
competição
serem
exageradas.desenvolvimento para crianças e jovens:
1 -
Formação
motora básica na idade infantil2
- Treinamento esportivo na idade juvenilde
forma variada3
- Treinamentode
alto rendimento na adolescênciaAinda
em
SAMULSKI
(1995), “no treinamentode
formação motora básicapretende-se primeiramente o desenvolvimento integral da criança.
O
treinamento deve ser conduzido
sem
pressãode
expectativas e rendimento.”Ainda para
SAMULSKI
_, "o principal princípiono
treinamentode
crianças ejovens
deve
ser o desenvolvimentodo
rendimento individualdo
atleta enão
acomparação do
seu rendimentocom
o rendimento individualde
outrosatIetas.(orientação das medidas
do
treinamento enormas
individuais)”.Como
sugestãoSAMULSKI
sugereque
os atletas iniciantesdevem
aprender muito
cedo
técnicas psicológicas para controlar suasemoções
negativas,
como
estresse emocional, nervosismo,medo
ecomportamento
agressivo.
2.6 -
Bases
Biológicas Esportivas parao
Treinamento
da
Criança edo
Adolescente
“A criança
não é
uma
miniaturado
adulto,e
sua mentalidade diferequalitativa e quantitativamente
da
do
adulto;de modo; de
modo
que
a criançanao é somente
menor
que o
adulto,mas
diferente deste”.CLAPARÊDE
inWEINECK
(1999).movimento. Este
movimento
na maioria das vezes reduzido pelaeducação
epela escola, porque a criança passa a maior parte
do tempo
dentroda
escola sentado. Portantouma
necessidadede
desenvolver seus movimentos.O
treinamento esportivo
deve
ser encorajado nessa fase, desenvolvidoem
conformidade
com
a idade e o nívelde
desenvolvimento individual.Mas
cuidados
devem
sertomados
em
relaçãoao
esporte escolhido.E
em
relação atreinamento
da
“performance” nestas faixasde
idadesdepende de
uma
sériede
condições prévias(HOLLMANN,
1983).Segundo
WEINECK
(1999) as crianças e adolescentes necessitam, paraum
desenvolvimento psico-harmonioso,de
uma
dose
suficientede
movimentação
e, por isso,recomenda
atividade fisica esportivasem
reservas.O
autor ressaltaque
um
dos principais motivos para diversificação biológico-esportivade
criançase
adolescentes,comparados
com
os adultos éo fato
de
que
crianças e adolescentes ainda se encontramem
desenvolvimento (fase
de
crescimento),onde surgem
inúmeras alterações eparticularidades físico-psicológicas e psicossociais,
que provocam
conseqüências para a atividade corporal
ou
esportiva e, portanto, para acapacidade
de
suportar carga.WEINECK
(1999) afirmaque
"nos casosde
carga corporal ou esportiva altamente abrangente e intensivacomo
é exigido, por exemplo, no processode
treinamento
de
certas modalidades esportivas,onde
devem
ser alcançadosaltos
desempenhos
já na infância (patinaçãono
gelo, ginástica artística),pode
ocorrer,
a
princípio,uma
predominânciado
metabolismo funcional, a custado
organismo infantil,
ou
seja,uma
diminuiçãoda
capacidadede
suportar acarga”.
O
autor sugere suficientes períodosde descanso
e recuperação,que
émuito importante para crianças e adolescentes. -
2.6.1 - Competição Precoce
Participar
ou não de
atividades esportivas competitivascom
suasvantagens e desvantagens tem sidoalvo
de
muitas discussõese
estudo.MARTENS
(1986) eROBERTSON
(1986) detectam criançasde
até 3anos
frente a situações competitivas nos Estados Unidos, Austrália e países
industrializados
da
Europa. E,que
amédia de
idade para inícioem
competições
eram de
11 anos,mas em
determinados esportes amédia
chegará a 6 anos.
O
treinamentode
rendimento precocetem duas
linhasde
pensamento
em
relação à competição esportiva.
Uma
defendeque
o envolvimento precoce trazàs crianças subsídios para a formação
de
uma
personalidade sólida, melhoriadas condições físicas e
o
desenvolvimentoda noção de
competitividadeque
lhes serao úteis por toda a vida.
A
outra linhade
frenteque
a precocidadepode
trazer sérios problemasde
saúde, alémde
efeitos psicológicos negativosque
interferirão no seu desenvolvimento normal.Para o estudioso
ROBERTS
(1990), defende a idéiade que
para competir acriança deve atingir seu grau ideal
de
crescimento, desenvolvimento ematuração para poder suportar as
demandas
do
esporte competitivoe que
cognitivos.
MALINA
(1988) afirmaque algumas
crianças apresentamalgumas
dessascaracterísticas,
mas
não
outrasque
seriam fundamentais paraserem
consideradas prontas para competir.
Essa
prontidãopara
o esporte competitivo seria o equilíbrio entre o nívelde
crescimentoe
maturação e onível
da
demanda
competitiva.Quando
ademanda
for maiorque
ascaracteristicas pessoais então o indivíduo
não
estará prontopara competir.ROBERTS
(1990) afirmaque somente
por volta dos 12 anosé que
acriança apresentaria essas caracteristicas desenvolvidas adequadamente,
colocando-a
em
condiçõesde
competir.O
autor afirmatambém
que é de
relevante importância
que
o jovem, pré-adolescente seja competente parapoder participar
do
processode comparação
social, inevitável dentroda
competição.
Essa
avaliação feita pelos pares,que
é favorável torna-se muito importante, poispode
significar sua aceitaçãono
grupo.É
comum
a hierarquiano
grupo serbaseada
nas habilidades dos participantes. Ex.: capitãodo
time.O
jovemque não
atinge o nívelde
realização corre o riscode
ficar forado
processo social e ter
como
conseqüência desequilíbriosem
seucomportamento,
podendo
até trocarde
atividadeou
abandoná-la.2.6.2 - Treinamento
de
Resistência PrecoceApesar da
idade, criançase
adolescentes apresentam,em
princípio, osmesmos
fenômenos de
adaptaçaoque
os adultos, durante o treinamentode
funcionais
de
adaptação dos Órgãose
sistemas orgânicos prioritariamente envolvidos namanutençao de
“performance”ou
_que limitam(WEINECK,
1999).ISRAEL-WEBER
(1972) eCHRUSTSCHOW
et al. (1975) inWEINECK
(1999)
demonstram que
volumes cardíacosde
14,9 a 18,1 mIIKg depeso
corporal (normal: aproximadamente 12 ml) foram constatados
em
crianças treinadas; estesnúmeros
já correspondem aos "coraçõesde
atleta” dosadultos.
WEINECK
(1999), a capacidademáxima de
absorçãode
oxigênioé o
melhor indicador
de
capacidade de “performance”de
resistênciaem
crianças eadultos
de
acordocom
os autores acima, para crianças treinadas, foramencontrados valores
de
60
mllKg (normal : 40-48 ml/Kl para as criançasnão
treinadas).
BUHL/GUERTLER/HAEKKEN
inWEINECK
(1999) afirmamque
acapacidade
de
resistência aeróbica das criançase
jovens é notável, vistoque
de
forma relativa, ela corresponde ado
adulto, existindosomente
diferençasnos valores absolutos.
WEINECK
(1999) através dos estudosde
HOLMANIBOUCHAROL
(1970) eHOLMANNIHETTINGER
(1980) afirmaque
a capacidadede
resistênciaabsoluta, expressa através
do tamanho do
coraçãoe
absorçãomáxima de
oxigênio,
aumentando
constantemente durante a infância,porém
a capacidadede
resistência relativapermanece
praticamente igual durante este espaçode
tempo, isto,