CONTROLE
DE
UM
PRE-REGULADOR
COM
ALTO
FATOR
DE
POTENCIA UTILIZANDO
O
MICROCONTROLADOR
PIC
FLORIANÓPOLIS
1999
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA
CURSO
DE.4_PÓs-GRADUAÇÃO
EM
ENGENHARLA
ELÉTRICA
- Í
CONTROLE DE
UM
PRE-REGULADOR
COM
ALTO FATOR
DE
POTENCIA
UTILIZANDO
MICROCONTROLADOR
PIC
Dissertação submetida à
V
Universidade Federal
de
Santa CatarinaÉ
M
. . _..
como
pane
dos requisitos para a -obtenção
do
grau de Mestreem
Engenharia Elétriça. `ALEXANDRE
D_E=SOUZA GROSSE
›
E
MICROCONTROLADOR
PIC
ALEXANDRE DE SOUZA
GROS
SE
“Esta Dissertação foi julgada
adequada
para obtençãodo
Título de Mestreem
Engenharia
Elétrica,
Área de
Concentraçãoem
Eletrônica de Potência, e aprovadaem
suaforma
finalpelo
Programa de Pós-Graduação
em
Engenharia Elétricada
Universidade Federalde
Santa Catarina.”
%.¿
Hari BrunoMohr
Orientador
\
.Í
E. r
arfãssana Decker, D. Sc.
"
Coordenador do Programa de Pós-Graduação
em
Engenharia ElétricaBanca
Examinadora:
Prof. Hari Bruno Mohr, Dr. Presidente
/
Q}ÃeQ.(a~‹.c¿¿¢ Çfiälzflzl-‹ 40.
âzz
âa-
Prof. Alexandre Ferrari de Souza, Dr.
I
›'
`
P
aldo Jos 'erin, r. Ing.
Dedicatória
À
Deus
Por
que dele, e por meio cíele, e para ele são todas as coisas.A
ele pois, a glóriaeternamente.
Amém.”
Romanos
11:36Agradecimentos
Ao meu
Orientador, Prof. HariBruno
Mohr,
pelo apoio e dedicação demonstrados.Aos
membros
da banca examinadora, pelas sugestões apresentadas.Aos
professores doINEP
pelos conhecimentos compartilhados.Aos
técnicos, pela disposição e capacidade de trabalho.Aos
amigos
Gunter,Marcus
eMarco
que
companilharam
os trabalhos e asrecompensas deste grande desafio.
Aos
demais
colegasdo
INEP
pelo companheirismo.À
Universidade Federal de Santa Catarina e àCAPES
pelo suporte financeiro.CONTROLE
DE
UM
PRE-REGULADOR
COM
ALTO
FATOR
DE POTENCIA UTILIZANDO
UM
MICROCONTROLADOR
PIC
Alexandre
de
Souza
Grosse
Dezembro/1999
I Orientador:
Hari
Bruno
Mohr.
Area
de Concentração:
Eletrônicade
Potência.Palavras-chave: microcontrolador, controle digital, fator de potência, Boost.
-Número de
Páginas: 65.RESUMO:
Este trabalho trata deum
estudo de controle digitalem
eletrônica depotência-utilizando microcontrolador,
em
especial oPIC 17C756
da Microchíp,em
um
conversor
Boost
operandocomo
pré-reguladorcom
elevado fator de potência.O
enfoqueprincipal é
dado no
controle damalha
de corrente. Parte-se da caracterizaçãodo
microcontrolador
PIC
17C756
e seus periféricos e prossegue-se atravésdo
projeto doconversor Boost. São apresentadas as técnicas
de
projeto de controle utilizando o algoritmodigital
PID
e a técnica de controle pormodo
de erro complementar.O
trabalho é concluídocom
a apresentação dos resultados experimentais obtidosem
laboratório através daimplementação de
um
protótipo parauma
potência de500W
com
tensão de saída de400V
~
e freqüência de
comutaçao
de 10 kHz.Í
Abstract of Dissertation presented to
UFSC
asa
partial fulfillment of therequirements
for thedegree
ofMaster
in Electrical Engineering.A
HIGH
POWER
FACTOR
PRE-REGULATOR
CONTROL
USING
A
PIC
MICROCONTROLLER
Alexandre
de
Souza
Grosse
December
/1999Advisor:
Hari
Bruno
Mohr.
Area of
Concentration:Power
Electronics.Keywords:
microcontroller, digital control,power
factor, Boost.Number
of Pages: 65.ABSTRACT.
This paper deals With a study in digital control forpower
electronicsmaking
use of a microcontroller, the
PIC
17C756
from Microchip, in a Boost converter operatingas a high
power
factor pre-regulator.The
main
focus is the current loop control.The
studystarts With a description of the microcontroller and its peripheral devices, after that
goes
through the project of the Boost converter.
A
PID
control algorithm design technique fordigital systems and the
complementar
error technique are shown.At
the end, the experimental results obtained in laboratory of aSOOW
prototype implementation withoutput voltage of
400V
and switching frequecy of 10 kl-Iz are presented.RESUMO
... ..v¡ABSTRACT
... ..v¡¡SIMBOLOGIA
... ..xINTRODUÇÃO GERAL
... ..1 1.O MICROCONTROLADOR
PICl7C756
... ..3 1.1 Introdução 1.2 AFamí1iaPIC... 1.3OPic17C756
1.4 Periféricos 1.4.1OMÓdulOPWM...
1.4.2O
ConversOrA/D 1.5 Experimentação do ConversorA/D
do PIC ... ._ 10 2.PROJETO
DO CONVERSOR
BOOST
... ..142.1 Introdução ...14
2.2 Projeto do Conversor Boost .. ....14
2.3 Resultados de Simulação _. ...22
2.3.1
FormasdeOnda
...232.4 Sensores ` ...24
2.4.1 Sensorde Corrente ...24
2.4.2 Sensor da Tensão de Saída .. ..26
2.4.3 Sensor da Tensão de Entrada . ...27
2.5 Circuito de
Comando
.. ...272.5.1 Simulação
3.
PROJETO
DO CONTROALDOR
DIGITAL
... ..3.1 Introdução
3.2
Modelagem
do Conversor Boost ..3.3 Projeto de Controle Digital . .. 3.3.1 Controle pelo Método Indireto ._
3.3.2 Simulação...
3.3.3 Controle pelo Método Direto .. ..
3.4 Controle pelo
Modo
de Operação de Erro Complementar3.5 Implementação do Algoritmo ..
3.5.1 Controlador PID... .. ..
3.5.2
Modo
de Controle por Erro Complementar ..4.
RESULTADOS
EXPERIMENTAIS
... .. 4.1 Introdução... 4.2 Resultados Experimentais _. 4.3 Definição do Processador... 4.4 ConclusãocoNcLUsÃo
GERAL
... _.ANExos
REFERÊNCIA
BLBLIOGRÁFICÁ
ixl.
Símbolos
adotados nos
equacionamentos
Símbolo Significado Unidade
T1 É Cüz (Dó AI Ai(ú›t) Almx 03n Ho
AVo
AeAW
Bm
Câ(Í) C¡z(Í) Co CsD
d(t)DCX
Dim
e(nT) €à(Í)' €¡z(Í) fc FPWM fizaz fs ftzmp i(t) . ÍB2 ici ID ldmed Idfmed Izf ÍFAV IP ÍRM 1sN ÍSzf Rendimento Fator de amortecimento Freqüência de amostragemFreqüência natural arnortecida
Ondulação na corrente no indutor
Função ondulação de corrente no indutor
Ondulação máxima na corrente no indutor
Freqüência natural não amortecida Permeabilidade magnética do vácuo
Ondulação na tensão de saída
V Área da seção transversal da perna central do núcleo
Área da janela do núcleo Densidade máxima de fluxo magnético
Sinal a ser controlado
Sinal a ser controlado aplicando a técnica de erro complementar
Capacitor de filtragem da tensão de saída
Capacitor do snubber _
Razão cíclica
V Função razão cíclica no tempo
Valor decimal que representa a razão cíclica da saída
PWMX
do PlCl7C756Razão cíclica mínima
Sinal de erro no instante de amostragem nT
Sinal de erro
Sinal de erro complementar
Freqüência de cruzamento
Freqüência do sinal
PWM
da saídaPWMX
do PICl7C756Freqüência da rede elétrica
Freqüência de comutação
Fator de temperatura para ajuste da resistência de condução do
MOSFET
Função que representa a corrente no indutor no tempoCorrente na base do transistor
Ql
Corrente na base do transistor
Q2
Corrente no coletor do transistor
Ql
Corrente de dreno nominal para o
MOSFET
Corrente média no diodo de saída Corrente média nos diodos retificadoresCorrente eficaz de entrada Corrente média nominal
Corrente de pico de entrada Corrente de recuperação reversa
Corrente no resistor do snubber
Corrente eficaz no intenuptorS
rad/s rad/s
%
A
A
rad/s%
cmz cm2T
F FHz
Hz
Hz
Hz
A
A
I1>D>D>II>I1>D>Il>>i1>i1> XIsznzz J
m
K
K1 KzKd
Ki KrsznszKP
Kvzm
KW
L lgN
nT Pzzzm Pzznà PoPRX
P5 PSH PtmalPWMXDC
Rezs Rejz Rejz Rõsz RBIRm
RDS( on) T¡(Í) f¡z(Í) Rs Rsn RSNSw
Tz Ta TACQ TAD TAMP Tcêr Tcorar Tcouv Ídtofn Íd(on)Temp
tf Ti ToscTensão correspondente à corrente lida no sensor de corrente
V
Densidade de corrente A/cm?
Constante Constante Constante
Coeficiente da parcela diferencial do controlador PID
Coeficiente da parcela integral do controlador PID Ganho do sensor de corrente
Coeficiente da parcela proporcional do controlador PID
Ganho do sensor de tensão
Fator de ocupação da janela do núcleo Indutor principal
largura do entre-ferro
Número de espiras
R
Instante de amostragem
Perdas por comutação
Perdas por condução
Potência de saída
Registro de período x do PICl7C756
Potência dissipada no snubber
Potência dissipada no resistor shunt
Perdas totais
Registro de 10 bits onde se armazena o valor da razão cíclica
Resistência térmica cápsula dissipador Resistência térmica junção ambiente
Resistência térmica junção cápsula Resistência ténnica dissipador ambiente
Resistor da base do transistor
Ql
Resistor do coletor do transistor Ql
Resistência de condução do
MOSFET
Sinal de referência
Sinal de referência para o modo de erro complementar
Resistência de saída da fonte de sinal para o conversor
A/D
Resistor shunt Resistor do snubber Área de cobre Período de amostragem Temperatura ambiente Tempo de aquisiçãoTempo de conversão por bit
Tempo
de acomodação do amplificador de entrada do conversor A/DTempo de carga do capacitor do conversor A/D
Tempo
em
função do coeficiente de temperatura do conversor A/DTempo total de conversão
Tempo de atraso no bloqueio
Tempo
de atraso na entradaem
conduçãoTemperatura
Tempo de descida
Temperatura na junção
Periodo de oscilação do cristal do PICl7C756
H
cm
W
W
W
W
W
°C/W
°C/W
°C/W
°C/W
Ohms
Ohms
Ohms
Ohms
Ohms
Ohms
cmz s °C (IlU¡(IlÍIl(I)ÍI>(Il s °C s °C s xiUT Ts u(nT) VCC Vdp Vdfp VDSS VF Vin Vis
Vo
Voff Vor Vos VP VPIC Vr VRRM Vzenzz VSpTempo de recuperação reversa
Período de comutação
Sinal de saída no instante nT
Tensão de alimentação dos circuitos auxiliares
Tensão máxima reversa no diodo de saida
Tensão máxima reversa nos diodos retificadores
Tensão máxima de bloqueio suportada pelo
MOSFET
Queda de tensão do diodo
em
condução Tensão eficaz de entradaTensão de saída do sensor de tensão de entrada
Tensão de saída
Valor da tensão no interruptor quando a corrente se anula no bloqueio
- Tensão de saida do
sensor de corrente
_ Tensão de saída do sensor de tensão de saída
Tensão de pico de entrada
Tensão máxima de saída do sinal
PWM
do PIC17C756Tensão no resistor shunt
Tensão máxima reversa suportada pelo diodo Tensão de saida do sensor de tensão
Tensão de bloqueio do intemiptorS
<<<<<<<1<<<I<<1<<<I<<I
2.
Acrônimos
eabreviaturas
Significado
A/D
CAPES
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel SuperiorAnalógico digital
CC-CC
Corrente continua - Corrente contínuaDSP
INEPLSb
MOSFET
Metal-oxide-SemiconductorF
ield-eflect TransistorMSPS
PFC PIC PIDPWM
THD
UFSC
Digital signal processor
Instituto de eletrônica de potência
Least signzficant bit
Mega
sample per secondPower factorcorrector
Per1`pheral interface controller Proporcional integral derivativo
Pulse width modulatíon
'
Total harmonic distortíon
Universidade Federal de Santa Catarina
3.
Símbolos usados para
referenciar
elementos de
circuitos Símbolo SignificadoC
D
t/›w,Ot" TrZ
Capacitor Diodo Indutor Transistor Resistor Interruptor Trimpot Diodo Zener4.
Símbolos
de unidades de grandezas
físicas (SI)Símbolo Unidade
Q
A
FH
Hz
ã<›-imãOhm
Ampere Farad Henry Hertz metro segundo Tesla Volt Watt x|iiINTRODUÇAO
GERAL
A
proposta inicial dos microcontroladores era substituir sistemas lógicos deimplementação
complexa
concentrandonum
só dispositivo todas as suas funções. _O uso demicrocontroladores era restrito devido às suas limitações de processamento matemático e
metodologia de aquisição de dados.
Com
o grande desenvolvimento tecnológico ocorridonas últimas duas décadas, os microcontroladores passaram a possuir
uma
maior capacidadede processamento e dispositivos periféricos que proporcionaram aos microcontroladores
uma
grande abrangênciano
mercado.Os
sistemas analógicos, apesar deserem
dominados
hojeem
termos
de tecnologia, estão cada vez mais abrindo espaço para oemprego
de dispositivos digitais. Já existemtécnicas analógicas
que
apresentam resultados excelentes para osmais
diversoscampos da
eletrônica, entretanto cada
uma
delas está sujeita à açãodo tempo
sobre os componentes,variação
em
função da temperatura e dificuldades de atualização de projeto, já que paraisso,
na
maioria da vezes, seria necessário a substituição de componentes.Com
isso tem-sesistemas rígidos,
com
grandenúmero
de componentes, limitados à teoria linear e sujeitos àvariações
em
funçãodo tempo
e da temperatura.O
emprego
de sistemas .digitaisvem
crescendo vertiginosamente etem
condição desubstituir a maioria dos circuitos analógicos
em
uso nasmais
diversas aplicações atuais.As
grandes vantagens dos sistemas digitais são a flexibilidade e a confiabilidade.
O
projeto e'realizado através de software, isso permite que as atualizações sejam realizadas
no
programa,
sem
que haja a necessidade de se alterar fisicamente os componentes.A
implementação via software
também
fazcom
que o sistema adquira insensibilidade àsvariações do meio, proporcionado
um*comportamento
preciso que garante a confiabilidade.Além
disso,podem
ser usadas técnicas avançadas de controle não-linear,como
lógica fuzzye redes neurais entre outras.
V
Dentro deste contexto surge o microcontrolador
PIC
da Microchip,um
dispositivocom
uma
arquitetura avançada,com
periféricos de altodesempenho,
com
grande2
a questão é, até
onde pode
se chegarcom
um
dispositivocomo
este?Como
estemicrocontrolador
pode
serempregado
em
eletrônica de potência? Juntamentecom
asresposta para estas questões, este trabalho pretende apresentar
uma
técnica de controledigital que seja
adequada
para ser implementada através deum
microcontroladorcomo
oPIC
na área de eletrônica de potência.A
proposta deste trabalho é desenvolverum
projeto de controle digitalem
tempo
real para
um
conversor Boost operandocomo
pré-reguladorcom
elevado fator de potência, utilizandoum
microcontrolador da série PIC. Serão apresentados o projeto do conversor, oprojeto completo de dois controladores digitais possíveis para a
malha
de corrente doconversor e
um
estudo dos periféricos doPIC
voltado à área de controle digital para1.
O MICROCONTROLADOR
PICl7C756
1.1
Introdução
Neste capítulo será
dada
uma
noção geral sobre a famíliado
microcontroladoresPIC com
enfoqueem
seus periféricos mais importantes para a aplicaçãoem
eletrônica depotência. Será tratada a questão
do tempo
de conversãoA/D
do PIC17C756, mostrando
como
elepode
ser determinado ecomo
poderia ser otimizadomantendo
as característicasde
uma
conversão adequada.1.2
A
família
PIC
Os
primeiros PICs surgiram por volta de 1975 [5] eforam
projetadoscom
o
intuitode auxiliar o controle da entrada e saída de dados de
um
outro microcontrolador, daísurgindo o
nome
PIC, Controlador de Interface Periférica,em
inglês, Perípheral InterfaceController.
As
primeiras unidadeseram
rápidas,porém
eram
limitadas ecom
um
número
muito reduzido de instruções.
Na
década de 80 osPICs
evoluíramchegando
aosmodelos
clássicos
PIC
16C5x, prosseguindo até hojecom
omodelo mais
recentePIC l8Cxxx
dealto desempenho.
Os PICs
se destacam dos demais microcontroladores por suas característicasprovenientes de sua arquitetura, técnica de paralelismo,
tamanho
padrão das palavras deinstrução e conjunto de instruções reduzido (tecnologia RISC).
O
baixo custo, asimplicidade e a disponibilidade das ferramentas e informações de apoio de
desenvolvimento são outros motivos que fazem a família
PIC
popular.A
famíliaPIC pode
ser dividida basicamenteem
três categorias, a categoria dedispositivos de baixo, médio e alto desempenho.
Cada
uma
destinada a atingiruma
faixade aplicações relacionando custo e complexidade de acordo
com
as especificaçõesdo
projeto.
As
aplicações para osPICs
são extensas englobando as mais diversas áreascomo
por exemplo brinquedos, equipamentos de segurança, telecomunicações, indústria
4
1.3
O
PIC
il7C756
O
PIC17C756
éum
dos mais completos microcontroladores possuindoum
grandenúmero
de periféricos, simplicidade,pequeno número
de instruções, e alto desempenho.Isto faz dele
uma
ótimaopção
para secomeçar
o desenvolvimento deum
projeto.O
PIC17C756
pode
realizaruma
multiplicação de 8x8 bitsem
um
único ciclo, isto diminuienormemente
otempo
de processamento permitindo que ele seja utilizadoem
sistemas quenecessitam de rotinas de matemática simples.
O
PIC
17C756
possui arquitetura tipo Harvard, ela trabalhacom
dois segmentos dememória,
um
paramemória
deprograma
e outro paramemória
de dados. Estacaracterística destaca o
PIC
frente aos dispositivos que utilizam a tradicional arquiteturavon
Neumann
que possuium
sósegmento
para asmemórias
de dados e de programa.Assim, o
PIC
pode
trabalharcom
tamanhos
diferentes para as palavras de instrução e paraas palavras de dados.
As
palavras de instrução doPIC
l7C756
são de 16 bits enquanto que as palavras de dados são de 8 bits.Uma
vez
que o barramento dememória
deprograma do
PIC
é de 16 bits,uma
instrução pode ser buscada pelo barramentoem
um
único ciclo declock. A i
V
A
arquiteturatambém
compreende
o uso da técnica de paralelismo (pipeline) de dois estágios, ou seja,uma
instruçãopode
ser executada aomesmo
tempo
em
que outrainstrução é buscada pela
CPU
num
mesmo
ciclo de clock. Abaixo estão listadas as características e dispositivos periféricosdo
PIC
l7C756
:E1 Possui
68
pinosD Multiplicador de
hardware
8x8 bitscn 18 fontes de interrupção
ci Pilha de 16 níveis
E1
Endereçamento
direto, indireto e relativoU
Velocidade de operaçãomáxima
de 33MHZ
(ciclode
instrução de 121 ns )El
Apenas
58 instruções deuma
só palavraÇi Capacidade de endereçamento de
64K
x
16 de espaço dememória de programa
Ei 50 pinos I/O
com
controle individual de direçãoD
Alta conente sínk /source paracomando
direto deLED
E1 Quatro pinos
de
captura de entradaU
Possui três saídasPWM
El Possui quatro temporizadores/ contadores (timers / counters)
D Dois
receptores/ transmissores síncronos / assíncronos independentesci Conversor analógico digital de 12 canais
O
Porta serial síncrona (SSP)com modos
SPI e 12CD
Power-0r1 Reset (POR),Power-up
Timer(PWRT)
e Oscillator Start-up Timer(OST)
U Watchdog
Timer(WDT) com
o próprio osciladorRC
para operações segurasEi
Brown-out
Reset'
Ci Proteção de código
E1
Economia
de energia nomodo
SLEEP
E1
Opções
de oscilador selecionáveisFrente as características mostradas acima
fica
definido oPIC17C756
como
o6
1.4
Periféricos
O
microcontroladorPIC
l7C756
possuium
uma
série de periféricos dentre os quaisse destacam, para a aplicação
em
eletrônica de potência, as saídasPWM
e o conversorA/D.
Os
demais periféricos são importantes para,na
fase de desenvolvimento, obter dadospara a confirmação
do
correto funcionamentodo
programa.Um
exemplo
disso foi a utilização dacomunicação
serial para os testes realizadoscom
o conversorA/D,
esteassunto será
abordado
mais tardecom
detalhes.As
informações a seguir foram obtidasem
[1o].
'
1.4.1
O
módulo
PWM
O
PIC17C756
possui três saídasPWM
(Pulse Width Modulatíon) independentes.O
periodo da saída
PWMI
é detenninado atravésde
software peloTIMERI
e pelo registro deperiodo PRI.
O
período das saídas'PWM2
ePWM3
pode
serconfigurado
individualmente.Para calcular o período do sinal
PWM
de qualqueruma
das saídas é utilizada a seguinteexpressão:
TPWMX :`[(PRX)+1]×4Tosc (1-1)
Sendo
PRX em
valor decimal e TOSC o período de pulsodo
clock.A
resolução que oPWM
pode
atingirdepende
da freqüência de operação dodispositivo e
também
da freqüênciado
sinalPWM
(FPWM).A
máxima
resolução parauma
dada freqüência
do
sinalPWM
é obtida a partirda
seguinte equação:logí FOSC J
..
_
Fpvvivr - .Re
soluçao-
í
bits (1.2)log(2)
Onde
1FPWM
=
l/ TPWM.O
cálculo da razão cíclica é dado abaixo:Onde
DCx
representa o valor de 10-bitsem
decimal dos registrosPWxDCH:PWxDCL.
Para a razão cíclica ser de100%,
o valor dePWxDCH
deve
sermaior que
PRX
e para razão cíclica nula basta fazerDCX
=
O.1.4.2
O
conversor
A/D
A
conversãoA/D
dos microcontroladores da Microchip é realizada pela técnica deaproximações sucessivas.
A
figura 1.1 mostraum
gráfico comparativo entre as técnicas deconversão existentes hoje [17].
A
técnica de aproximações sucessivas apresenta,como
vantagens, a simplicidade e 0 baixo custo e,
como
desvantagem, o limiteno
número
deamostras por segundo, alcançando
no
máximo
em
torno deIMSPS
(Mega Sample
Per
Second). ,4 ...l¡||||||||| 1-. 22 20 __ 18 16 , 14 A/:SUCO \ '_ 12 P/?0,\›¡íÍf/l/5 "~,
_
1o"ON
`Í,¿ƒf/i›4,vG 8 IIIIII | 6 102 103 104 105 106 101 108 109Sample
Rate(Samples
persecond)
""U"_Ê Resouton(bts) fi __--___u_šJ __H__ ..._..'í¿"%
Figura 1.1.
Gráfico
comparativo das técnicas de conversão A/D.Von Interruptor de V, =0-5V amostragem I RIC s 1K `\/\v` ` `\/VA `\/\r` C PIN V :O GV I Ieakage C HQLD 5 pF I ' 1 500nA 200 pF __ I__ Vss I I I I II I II I .›
8
O
PICl7C756
possuium
conversorA/D
de 10 bitscom
12 entradas multiplexadas.A
figura
1.2 mostra omodelo
analógicodo
conversorA/D.
_Cpm
=
capacitância de entradaV1
=
tensão de limiarRIC
=
resistência de interconexãoSS
=
interruptor deamostragem
CHQLD =
capacitor deamostragem
e retenção(sampleand
hold)Basicamente existem três
tempos
que precisam ser respeitadosna
conversãoA/D
do
PIC17C756,
otempo
de aquisição, otempo
de conversão e otempo
de espera.Cada
um
destestempos
será analisado a seguir.Tempo total de conversão
Tempo de aquisição Tempo de conversão 2 TAD
Volta ao início do ciclo.
Fim da conversão. Início da conversão.
O
capacitor começa a ser carregado.Depois de uma conversão ou nova seleção de canal.
Figura 1.3. Ilustração gráfica do tempo total de conversão.
Para que o conversor atinja sua precisão especificada deve-se permitir que o
capacitor de
amostragem
e retenção sejacompletamente
carregado pela tensãono
canal deentrada
do
conversor.As
equaçoes quedeterminam
otempo
de aquisicao sao dadasabaixo.
TCOEF
=
0,05 ×1o*Õ ×(Temp-
25) (1 .3)TCM,
=1,524s×1o"9
-(s×1o3+Rs)
(14)
TACQ
:
TAM?+
TCAP+
Tcoizr (1 -5)O
tempo
de aquisição deve ocorrer após o capacitor ter sido conectado ao canalde
entrada analógico selecionado e antes
da
conversao ser iniciada.Para se determinar o
tempo
de conversão é necessário primeiro que se tenhaescolhido o clock de conversão.
O
clock de conversão deve ser escolhido deforma
agarantir
um
TAD mínimo
de 1,6 us, sendo queTAD
éo tempo
de conversão por bit.As
opções de clock de conversão são 8
Tosc
, 32 Tosc ,64 Tosc
e osciladorRC
interno. Parauma
conversão completa de 10 bits são necessáriosno mínimo
12 TAD,ou
seja, 19,2us,com
TAD
mínimo.Num
caso específicoonde
a freqüência de oscilação seja delOMHz
omínimo
clock de conversão quepode
serconfigurado
é32
Tosc ,com
isso otempo
deconversao por bit
fica
sendo o valor calculado conforme a equaçao (1 .6).32
3TAD=_=-_Ê_6=3,2×1o'°'>s
(1.ó)Fm
1o×1o
Portanto, o
tempo
necessário para o processador realizaruma
conversão será de:12×3,2
u=3s,4
us(17)
É
necessárioum
tempo
de espera após o término deuma
conversão e o inícioda
róxima
a uisi ão sendo
10 otem
omínimo
es ecificado é de 2 TAD.O
tem
o totalP › ›
de conversão é a
soma
dos trêstempos
apresentados acima. Segueum
exemplo
do cálculodo
tempo
total de conversão doPIC
l7C756.Exemplo:
l0
Temp =
50°C
FOSÇ
=
lÔ lVl1'IZTAD
:
32 Tosc
TAMP
=
10 usCom
isso tem-se,TCA?
=
27,447 usTcogp
=
1,25 usTACQ
=
(27,447+l,25+lO)t,t=
38,697usTAD
=
3,2 usTC()NV=TAÇQ+
12TAD+2
TA/D (l.8)TCQNV
:
(38,Õ97+38,4+Õ,4)[.J.STCONV =83,497
USO
tempo
total para que ocorrauma
conversão é, para este caso, de 83,497 us.Tendo
em
vista que estetempo
é muito grande, é necessário buscarmeios
para diminuir otempo
total de conversão e verificar por meios práticos se a solução é de fato viável.1.5
Experimentação
do conversor
A/D
do
PIC
Para verificar o
comportamento
do conversorA/D
doPIC
será utilizado omódulo
de transmissão serial. Através desta ferramenta será possível obter o valor digital
correspondente ao sinal analógico de entrada
do
conversor A/D.A
partir dos dados obtidosserá possível reconstruir o sinal de entrada e analisá-lo.
Com
isso espera-se explorar osPara a obtenção dos dados, foi
implementado
um
programa
especial para esteexperimento que funciona
em
duas etapas.Na
primeira etapa são feitas as aquisições -econversões dos dados analógicos, armazenando-os
numa
tabelacom
capacidade de guardaraté 255 resultados.
Na
etapa seguinte, omódulo
de conversãoA/D
é desligado e todos osdados armazenados na tabela são transmitidos via serial para
um
microcomputador
ondesão devidamente tratados. Este procedimento se faz necessário por
que
o processo deaquisição e conversão dos valores analógicos
não
pode
ser interrompido para a transmissãodos dados.
A
transmissão via serial necessita de rotinasde tempo
para que os dadospossam
ser transmitidoscom
integridade.Tendo
em
vistaque
se deseja avaliar ostempos
relacionados à conversão
A/D,
a separação das duas etapas é imprescindível.Os
testes foram realizados utilizandocomo
sinaluma
senóide de2,5V
de amplitudecom
2,5V
de nívelDC
na
freqüência de 60 Hz, garantindouma
variação senoidal de O aSV.
Foram
realizados dois programas para testar o funcionamento do conversor A/D, o primeiro utilizaum
único canal e realizauma
única amostragem, osegundo
utiliza dois canais e realiza duas amostragens,uma
no
canal conectado ao sinal de referência e outranum
canal conectado ao terra.O
resultado dos testes deve mostrarcomo
secomporta
oconversor
em
situaçoes diferentes de carga e descargado
capacitor deamostragem
eretenção garantindo
uma
análise confiável.Segundo
[lO], otempo mínimo
de aquisição necessário é otempo
deacomodação
do amplificador,
TAMP
=
10 us,mas
estetempo
minimo
sópode
ser usado se anova
tensão de entradanão
mudar
mais que1LSb
em
relaçao ao último valor amostrado; 1LSb
(Leastsignificant bit) corresponde a 4,88
mV
para tensãomáxima
de SV.A
figura
1.4 mostra oresultado obtido utilizando-se
um
único canal. Para este caso, aamostragem
se mostrouadequada
mesmo
paraum
tempo
de aquisição igual a zero.Os
únicostempos
envolvidosforam o
tempo
de espera e otempo
de conversãonum
total de 44,8us para cada ciclor dee ma s-Hex emvao 16b
Variação do tempo de aquisição
70000
i\
_ 60000 o¡\, Ú/
Í
50000 Jä 0000 Dus -iãus --- 10us 38,5us b) 0000 20000 10000 T\/
V
/
N' v- (7) P N l\ IO (V1 v- O3 !\ 10 (V) F O3 |\ ID F1 Q- O7 |` if) F7 O) IO (Ú ‹- O5 l\ F) V ID LD |\ CO G7 O \- (N OI 01 V If) ÉD É O1 O O V- (\I .- ._ F ¬- F ._ ._ ¬- ¬- ¬- .- N N N N Número de amostras 5 233 É 77% ¬-cnvv
NN
4 6 161Figura 1.4. Variação do tempo de aquisição de O
a
38, 5 ,us paraum
unico canal.Variação do tempo de aquisição
70000 50000- _
1
, __ 50000 MGS res dec À 0000- X8|'|\Vâ0í
Ous-_
Sus*Bus
10us u 0000- 16 b'ts - He 20000 10000 Í\_vè^'
v
0 ... ~~~~.-m~n‹~‹cn‹onc›|~‹f-mm~m‹anor~‹›‹-‹n v-NN‹¬v|nm«›|`›~a:›a=o›o‹-NNn‹1‹1 55 ‹~‹m|:›nei`‹f.-
emfimgmg--gggäg
znwfncon2 28
Número de amostms
Variação do tempo de aquisição voooo
ii:
\
ll
\
\
\
es dec'ma À 6 b'ts-Hex em va or U 0000 - " 20000 10000 A\
~
v-wüãããâmãš
O v-m\l7NC!I<Ot'3D.~.zz.z.°.-~'ziã‹1‹z$ã%£$SE3.-..*.9.ã%'3$
‹-G v- w _ « w w w w w « w w w ‹-‹-NNNNNN
Numero de amostras 7 2 28Figura 1.6. Variação do tempo de aquisição de 18 a 38,us
para
dois canais.As
figuras 1.5 e 1.6mostram
0 resultado da conversãoA/D
para osegundo
programa
utilizando dois canais de amostragem. Paratempos de
aquisiçãomenores que
lOus
o sinalcomeça
a ser distorcido mostrando que, para estas condições, otempo
mínimo
de aquisição para oPIC
l7C756
é 10us, de acordocom
[10].O
tempo
totaldeamostragem
A/D
neste caso é de 54,8us (TAD=3,2us). Portanto,dependendo do
número
de canais a serem utilizados e do
comportamento do
sinal a ser amostrado, otempo
deaquisição pode ser alterado. Deve-se ter
em
mente
que para esta operação é necessáriocautela, pois
pode comprometer
a precisãodo
sinal amostrado,como
foi mostradona
14
2.
PROJETO
DO CONVERSOR
BOOST
2.1
Introdução
Neste capitulo será abordado a análise e o projeto
do
conversor Boost aplicado àcorreção do fator de potência. Serão projetados os sensores para a leitura da tensão de entrada e corrente
no
indutor,também
será apresentado o projeto do circuito driver utilizado paracomandar
o interruptor. 22.2
Projeto
do
conversor
Boost
A
seguir é mostrado o projetodo
conversor Boostempregado
como
pré-reguladorcom
alto fator de potência.O
projeto será desenvolvido visando a utilização da técnica decontrole da corrente de entrada por valores
médios
instantâneos, tendoem
vista, a baixadistorção harmônica da corrente de entrada e o fator de potência praticamente unitário que
está técnica proporciona.
O
conversor Boost será operadoem
modo
de condução contínua.O
circuito a ser projetadopode
ser visto nafigura
2.1.f'Y'VY'\ D1 D2 L
S
3 (I) U S2 OO i--r›- LT! Iã
+ C l D3 D4 _z›
Comandoe Cont,-,_-,|e«ii-
Fígura 2.1. Conversor Boost empregado
como
pré-reguladorcom
alto fator de potência.Dados:
Tensão
eficaz de entrada:Vin=22OV
Tensão
de saída:Vo=4OOV
Potência de saída:
Po=5OOW
^Freqüência de comutação: fs=lOld-Iz
Ondulação
da tensão de saída(pico a pico):AVo=5%
Ondulação
da corrente de entrada(pico a pico):AI=10%
O
projeto foi realizado utilizando o procedimento de projeto indicado por [2], aseguir encontra-se o projeto.
A.
Corrente de entrada
Corrente eficaz de
entradalá
:_Êg_:__§L._:2,39A
11-Vin 0,95-220Considerando
um
rendimento de95%.
Corrente de
picode
entradaIP
=
Ief¬/šz3,3sA
Máxima
ondulação na
correntede
entradaAlma
=
AI ~ Ip=
0,10 × 3,38:
0,338A
(2-1)
(22)
16
B.
Indutor Boost
Vinw/E
311,13L=o,32-_-zofizi-_-É:
29,427×1o-BH
(24)Alm
›fso,33s×1o×1o
C.
Capacitor
da
saída
P
soo
co:
°=
=1ó5,7só×1o'61=
(25)znzzfrede
-V0
Vo-ÊÂÍ-“L
21z×2×óo×4oo
4ooÊO_5
2×1oo
2Adota-se o valor de
220uF
para o capacitor de saída.×, A
D. Cálculo
físicodo
indutor
Considerando:
Kw=O,7
Bm=O,3
Jm=4OO
A/cm2
Ae
AW_
L-1,, ~1zf -104_
29,43×1o*3×3,3s×2,39×1o4
_283
cm4
(2 6)KW-Bm«Jm
o,7×o,3×4oo
” `Utiliza-se o núcleo especial EE-65/52,
composto
por quatro núcleos EE-65/13,material IP- 1 2.
AeAW=28,97
cm4
Ae=10,58 cmz
Determina-se o
número
de espiras e o valordo
entreferro.L
~ (Ip+
0,5 -Alm
104 29,43 ×10-3 . (3,353+
0,5 × 0,33s)×10“N
:
=
¬5 330
espirasBm-Ae
0,3×10,57ó
NZ
-no-Ae-10*
(330)2×4fz×10'7
× 10,57ó×10'2(27)
Ig=
L
=
29,43 ×10-3=
0,492cm
(2.8) Escolhe-se a bitolado
condutor.1
Sw
=-'fi=2L9=
5,98-1O`3cm2Jm
400
Utiliza-se o condutor de
O.91mm
de diâmetro (0,006527cm2
-
19AWG).
E.
Esforços
nos
componentes
Corrente eficaz no
interruptorpara
um
cicloda
rede. I
2 2
Iscf
z
Iíf_â
:
(2,39)2:1,77A
8
Vo
8400
Tensão
máxima
sobre o interruptorz
40
Vs =V<›+
_-_^V°V°
=4o0+
_-WS
z410V
P
2×10o
2Corrente
média
no
diodode
saídaiam,
=
-P3=
É
=1,25A
Vo
400
Tensão
reversamáxima
sobre odiodo de
saídaVó,
= VS,
=
410V
(29)
(210)
(211)
(212)
(213)
18
Corrente
média
nos diodos retificadoresde entrada
)-1 U.) U.) O0
idrmd
=
Í
z
=1,osA
(214)
Tensão
reversamáxima
sobre os diodos retificadoresde
entradaVdrp
=Vp=311,13V
'
(215)
Considera-se que as correntes de pico
no
interruptor,no
.diodo de saída e nosdiodos retificadores de entrada sejam iguais à corrente de pico de entrada, Ip
(desconsiderando a recuperação reversa
do
diodo de saída sobre o interruptor principal).Com
os dados obtidos acima selecionam-se oscomponentes
de potência.F.
Interruptor
principal
Mosfet
IRFP
460
VDSS=5OOV
RDS(<,n)=O,27ID=13A
(100 °C)tr=5 9ns tf=5 8ns td(<,fi)=l 10ns td(0n)=5 9ns
R9)-C
=O,45°C/W
Rgja=40°C/W
Tj=
150°C
G.
Diodo
de
saída
MUR
450
IFAV
=4,0A
VRRM :5OOV
üVF
=1,25V
H.
Diodo
retificador
de entrada
lN5404
IFAV
=3,0A
VRRM
=40OV
V):=l,2V
R9,-2,
=53°C/W
Tj=
175°C
I.
Cálculo
do
snubber
O
snubber
foi calculadocom
base na referência [l]. Estabelecendo VofÍ`=2OV, tem-SCI
I-tf+tdo
333.53
0 -9'cs:
P (W):
* (+11)×1O
=14,19×1o'”F
2V<›ff2×2o
Adota-se Cs=15nF.D
Ts
R
SN§i“____
3-Cs
De
acordocom
[15] a razão cíclicamínima
édada
por:Dm
z1-2:1-ÊÊ
z
0,222V0
400
Assim
substituindo os valoresem
(2.17) tem-se:RSN
5
4917399
Adota-se
R;N=47OQ.
Determina-se a corrente através de RSN.'
o
ISN
zfizf-L=o,s5A
RSN
470
Abaixo
está o cálculo da potência dissipadano
snubber.(2.1ó)
(217)
(212)
(219)
20
1
PS
zšcs-Voz
»fz=o,5×15×1o'9
×(4oo)2×1o×1o3
=12W
(221)
J.
Cálculo
térmico
J.lInterruptor
principal
Perdas
em
condução
Pcond:
Išf ' RDS(on) l ftemp:
9)2 X 2:
Perdas por comutação
O
uso do snubber fazcom
que
as perdas no bloqueio sejam mínimas, a parcelaque
mais contribui para as perdas de
condução
é a entradaem
condução.A
primeira parcelada
equação (223) trata das perdas
no
bloqueio e a segunda das perdas na entradaem
conduçao.
12-(tf+tdo
)2-fs fs-(tr+td(on))-2-1.Vs
P°°'“: P 24-((32)+
zfz P P(223)
(3,3s)2 -(5s×1o-9 +11o×1o'°)2 × 1o×103 1o×1o3 ×(59×1o'”
+
59×10'°)× 2×3,3s× 410Pam = -Q + ~ = 0,52W
24×l5×l0 2Tt
Perdas
totaisPtotal
:
Pcom+
Pcond:
T'-T
-
zRe
sa=%'f`-«Rm-RC za-0,45-o,24=2o,1°c/W
(225)
P
J Gs3,6
total
J..2
Diodo
de
saída
Perdas
em
condução
Pcond
=
VF
-Idmed =1,25 ><1,25:1,56W
(226)
Perdas por
comutação
PW
: m.1m3.V‹›-fs Z
75×1o-9
×25o›<1ão'6×4oo×1o1o3
:25×1O_6W
(227)
Perdas
totaisPlotal
:
Pcom +Pcond:
Tj
- Ta
150-
50 ORe]-3
:Í=_É?:64,1
total 7
Não
é preciso utilizarum
dissipador.J.3
Diodos Refificadores
da
entrada
Perdas
totaisNeste caso as perdas totais são dadas pelas perdas de condução.
PW
=
VF
z Iàfm,=
1,2 ×1,os=1,29óW
(230)
T'
-T
15o-so
~Raja
=-i-3:--=77,2°c/W
(231)
PW,
1,2962.3
Resultados de
simulação
Serão mostradas
algumas
formas de onda, esforços e perdas nos semicondutoresobtidos apartir da simulação utilizando o software Pspice [13].
Calculado Simulado Isef 1,77
A
1,5121A
Vspv
410
V
411,18V
Idmed 1,25A
1,284A
vó,
410V
409,57V
Idrmed 1,08A
1,18A
Vdr
med 311,13V
311,13V
Pm,¡s (interruptor) 3,09W
2,2933W
Pzoms (diodo de saída) 1,56
W
1,2827W
Ptoms (diodo retif.) 1,296
W
0,7'/sW
PS
12W
10,6W
São
mostradas na figuras 2.2 e 2.3 as formasde onda
da tensão eda
corrente naentrada e
da
correnteno
indutor principal.#06 200» c -20€ -LOC- 17ms 1E.ms 23ms 22ms 24ms 26m.: 23ms 3Cms 32ms 33m: A ,GA 3.C-A 2.0A 1 .OA OA. âms iôms 20|ns 22ms 24ms Zoms 1 n50'I Time
Figura 2.2. Tensao e corrente de entrada
n |(L1)
'l'|me
24
2.4
Sensores
A
malha
de controle precisa deuma
referência de correntecom
amesma
forma
deonda
e freqüência da tensão de entrada.A
correnteno
indutor será comparadacom
areferência de corrente para gerar
uma
ação de controlemantendo
o conversor funcionando adequadamente.Os
sensores de tensão,na
entrada e na saída, servirão para geraruma
referênciapara o controlador
da
corrente e o sensor de corrente seráempregado
para a obtenção dacorrente principal.
Com
essas variáveis disponiveis pode-se efetuaro
controle da estrutura.O
sensor de tensão de saídatambém
servirá para a regulação, através deuma
malha
decontrole mais lenta, da tensão de saída.
É
importante deixar claro que esses sensores foram projetados visando seremempregados
num
conversorcom
controle microprocessadocom
limitação de tensão nosconversores
A/D
deO-SV
e correntes naordem
deno
máximo
20mA.
Para o controle analógico tradicional já existena
literatura todos os passos a serem seguidos para se obterum
projeto adequado.2.4.1
Sensor
de
corrente
O
sensor entendidocomo
o mais viável para o projetoem
questão foi o resistorshunt
com
um
amplificador inversor. Suas maiores virtudes são a simplicidade, baixo custoe robustez, suas desvantagens imediatas são as perdas por efeito J oule e a susceptibilidade
a ruídos. Para potências maiores este sensor talvez
não
seja amelhor
opção devendo-se, nestes casos, analisar outras opções disponíveis e buscar aque
melhor se adapte àsespecificações
do
projeto.O
sensor de corrente utilizando resistor shunt é mostrado nafigura 2.4.
~¬f-v¬ DI _
J%
I
---~¬ Y | | | |É
gi | | | | | | |\
i | 1 |~
I | | | | | | | | | Ver LF351 R4 Z1 R3Figura 2.4. Sensor de corrente resístívo
com
amplificação.Os
critérios a serem levadosem
conta na escolhado
valordo
resistor shunt são apotência dissipada e o valor da tensão lido
nos
terminaisdo
resistor shunt. Para este projetoescolheu-se
uma
dissipação delW.
A
partir deste valor determina-se o valor do resistor everifica-se o valor
da
tensão lida. _' PSH
:
RSHIPZ
(2-32)Fazendo PSH
=lW,
tem-se: lR
zízslss
mn
V (233) SH (3,3s)2Na
prática, RSH=O,1Q.A
tensão nos terminaisdo
resistor estão naordem
de338mV,
com
isto parte-se para o cálculodo
amplificador inversor.O
valor doganho
doamplificador para
uma
saída deSV
é calculado abaixo.Gz__.__`
V°r
z__`5
z-14.8
(234)
vr
0.338Conhecendo-se
a expressão clássicado ganho
do amplificador inversor pode-se26
Gzí-Biz-14,8
(235)R1
Escolhendo
R1=lOl<Q
para garantir alta impedância de entrada, tem-seconsequentemente
R2=150
kšl.O
resistorR3
na entrada não-inversora é o valor daassociação
em
paralelo deR1
e R2, o que resultaem
aproximadamente
l0kQ.
O
resistorR4 também
será del0kQ
para exigirpouca
corrente do circuito.É
muito importante observar que o amplificador deve ficar o mais perto possíveldo
resistor shunt para evitar perda de sinal e interferência de ruídos.
Da
mesma
forma oresistor
R4
deve estar colocado o mais perto possível do microcontrolador paraque
o sinal seja transmitidoem
corrente evitando os problemas de perdas e interferência.A
inclusãodo
diodo Zener Z1 é para garantirum
nível de tensão deno
máximo
5,1V
protegendo omicrocontrolador de possíveis sobre-tensões.
O
resistor shunt seráfomiado
poruma
associaçãoem
paralelode
10 resistoresIQ/lW
, sendo que os demais resistores utilizarão os valores já calculados anteriormentecom
1/8W
de potência.O
amplificador operacional utilizado será oLF351.
Ele seráalimentado
com
-18V
e +18V
com
um
circuito auxiliar de alimentação.2.4.2
Sensor da
tensão
de
saída
Este circuito irá ajustar o nível de tensão da saída através de
um
divisor resistivo deforma que para
400
V
na tensão de saída correspondano
divisor a SV. Isto é mostradono
cálculo abaixo:
Vos
=
Voli-
(236)
R05 + Ro6
`R°5=V°S 1~V°S
=
51-
5=12,344×1o"3
(237)Ro6 Vo»
Vo
400
400
Escolhendo
Ro6=820kQ
(1/4W), tem-seRo5=8,2kQ(l/SW)
associado aum
trímpol Tro=3,3kQ(l/8V\Õ, pode-se substituir
Ro5
eTro
porum
único trímpot de valorigual à
soma
dos dois anteriores.A
figura
2.5 ilustra oesquema
do circuito. ~Rxô VX
Trx
Vxs
R×5
Figura 2. 5. Divisor de tensão resistivo.
2.4.3
Sensor da
tensão
de entrada
Para o sensor de tensão da entrada utiliza-se
também
um
divisor de tensãocalculado de maneira análoga ao sensor da tensão de saída.
. 1115
V
lszv
;-
2.38pRis+R¡ó
( ) _ _ . 5 5 RÍ5zvls 1-
V”
=
1-
=15,s122×1o'3
(239)
Rió
vp
vp
311,13 311,13com
isso,Rió=szo1<Q
(1/4W), R¡5=1z1<Q(1/sw)
e rr1=21<o (1/sw). 2.5Circuito
de
comando
O
circuito decomando
deve ser capaz de gerar pulsos de15V
de amplitudecom
corrente suficiente para
um
bom
tempo
de subida e descidana comutação
a partir de pulsos deSV
de amplitude e corrente não maior que20mA
gerados pelo microcontrolador. Este28
circuito de
comando também
não precisa ser isolado devido às características do conversorBoost, portanto, para tal tarefa é utilizando o circuito da figura 2.6. . A . Vcc Vcc Rc1 Rcz RB2 D2 Dl z GATE RB1 Q1 oz Q3 021 Rss , souace Vp|c
Figura 2.6. Circuito de comando.
Chegou-se
a esta topologia a partir de topologias já conhecidas apresentadasem
[2,4].
A
corrente drenada do microcontrolador nãodeve
sermaior que
20mA,
em
virtudedisto escolhe-se a corrente de base
do
primeiro transistor (Q1)com
uma
certamargem
desegurança.
ÍB]
=
Com
este valor pode-se determinar o valordo
resistor de base RB1 da seguinteforma: ~
v
-0,7
5-07
RB,
:LÊ-_:-lí
zsóorz
.(240)1,,
5×1o
Escolhendo
um
valor comercial paraRm
, tem-se RB1=
82OQ
(1/8W'), recalculandoa corrente na base tem-se iB1
=
5,24mA.
Como
o transistor estará trabalhando na região decorte e saturação é necessário escolher o nível de saturação através de Broa . Neste caso
escolheu-se BFQR
=
10, assim tem-se icl=
50mA.
Determina-se entãoo
valor de RC1.V
-0.7
18-0.7
zRC]
==-C%--=---Í=346Q
(241)
O
valor comercial escolhido foi RC1= 33OQ
(IW),com
isso im=
52,42mA
eBFQR
=
9,997. Procede-se damesma
forma para o transistorQ2,
escolhendo a corrente debase igz
=
15mA
e o BFOR=
10 tem-se abaixo os valores de icz,Rm,
Rçz.v.
-0,7
18-07
Rm
=
_“íÊ----RC]
zig-33o=s23,3Q
(242)im
15×1o
Escolheu-se RB;=
82OQ
(1/4W).V
-0,7
is-07
Rm
=
L?--=---LÍ3-=115,33Q
(243)im
15o×1o
O
valor comercialusado
para RC; foiIIOQ
(3W),com
esses valores obtém-se igz=15,04mA,
icz =157,3mA
e BFOR =10,45.O
valordo
resistor de base deQ3
é tipicamenteem
tomo
de1kQ
(1/8W).Os
transistores selecionadosforam
Q1
e Q2,2N2222A
e Q3,2N2907A,
o diodoD1
foi o1N4148
e o Zener foi oIN4744
(15V/lW).
2.5.1
Simulação
O
circuito proposto foi simulado utilizando-se osmodelos
para os componentesreais e
com
os valores comerciais. Abaixo encontram-se os resultados obtidos.A
figura 2.7mostra que a tensão e a corrente na saída
do
microcontrolador estão dentro da faixa deespecificação
não
sobrecarregando o dispositivo.Os
tempos
de subida e descida estão naordem
de centenas de ns.Tendo
em
vistaque
o períodode comutação
é de 100us o-2.5m -2.5A 7.5m u i(Vpi‹:)z 5.0V É UV . . . A :¬
199us 220115 240us 260us 280us 300us
n V(Vpic)
Time
Figura 2.7. Tensão e corrente fornecida pelo microcontrolador.
Ú.2À¬l-ik Í SEL>r n Ig 20V r OV . V . . H
199us 220us 240us 260us 280us 300us
uVgs
Time
-2.5m
5.0V r
OV
199us 220us 240us 260us 280us 300us
u V(Vpi‹:)
u i(Vpic).
Time
Figura 2.7. Tensão e corrente fornecida pelo microcontrolador
0.2À-L-K S .zÊ`ÃT ulg 20V n Vgs ov Á»
199us 220us 240us 260us 280us 300us
Time
31
Na
figura 2.8 apresenta-se a tensão e a corrente decomando
fornecida pelo driver para acionar o interruptor.O
pico de corrente negativo caracteriza omomento
do bloqueioonde
se faz necessáriaum
rápida descarga das capacitância parasitas do interruptor,no
caso
MOSFET,
paraum
bloqueio rápido.20 SEL> -1A uld 110 OV- - . › . .
199us 220us 240us 260us 28011: 300us
ci Vds
`
Time
Figura 2.9. Tensão e corrente no dreno do
MOSFET
de potência.Na
figura 2.9 são mostradas a tensão e a correnteno
interruptor.A
tensão dreno-fonte é
100V
e a corrente de dreno é deaproximadamente
ZOA.Com
isso conclui-se que,3.
PROJETO
DO
CONTROLADOR
DIGITAL
3.1
Introdução
Neste capítulo serão tratadas as técnicas de
abordagem
deum
problema
de controledigital, partindo-se
do modelo
da planta até a implementação do algoritmodo
controlador.Como
se trata deum
conversor Boost para correção de fator de potência, serão analisadassuas características próprias e quais as especificações para
um
controle digital adequado.Dentro das diversas técnicas de projeto de controle digital serão
empregadas
a técnicaclássica de
um
algoritmoPID
[12, 14, 15, 17] e a técnica não-linearempregando
o conceitode erro
complementar
[7]. A3.2
Modelagem
do conversor Boost
O
primeiro passono
projeto deum
sistema de controle digital é obterum
modelo
adequado para a planta,
no
caso, o conversor Boost. Depois, escolher a estrutura docontrolador a ser empregado. Para esta escolha deve-se levar
em
conta as especificaçõesdinâmicas
do
sistema e a capacidade de processamento do dispositivo processadorutilizado. Isto inclui
tempo
de execução deuma
instrução,tempo
total de conversãoA/D
eresolução numérica do dispositivo utilizado.
É
necessário escolher corretamente o algoritmo de controle a ser implementado de acordocom
as especificações e característicasdo sistema.
Os
algoritmos mais utilizados são as técnicas de compensação, controladorPID, Deadbeat,
modelo
de espaço de estado, controle ótimo, controle adaptativo entreoutros.
Uma
explicação sobre cadaum
delespode
ser encontradaem
[16].Sera utilizada a técnica de controle de corrente de entrada por valores médios
instantâneos [15, 19].
As
funções aserem
executadas pelo microcontrolador para aimplementação deste controle
podem
ser vistasna
figura 3.1.É
necessária aimplementação de dois controladores e mais
um
filtro digitalalém
de três conversõesA/D
para aquisição
de
dados. Isto exige docomponente
um
altodesempenho
de processamentoe velocidade. Neste trabalho será proposto a realização da
malha
de corrente do conversor Boost.33 1 z Ano _ 561150' da pi I Controlador de corâràte no
ä
+ corrente C . AN1 Sensor da - tensão de ii entrada B Sensor da Controlador de "S50 de , tensão + ,.‹v :`ã"`ããi§*“ "AM1 z I N ` 1 I . ›I‹ > v Q . ¡ "uuFigura 3.1. Diagrama de blocos das
fimções
realizadas no microcorztrolador.Para que se possa projetar
um
controlador digital eficiente primeiramente deve-seobter
um
modelo
da planta a ser controlada e conhecer as características própriasdo
sistema.
No
casodo
conversor Boost, é muito importante ocomportamento
da razãocíclica. Baseando-se
em
[2, 15] é apresentada a expressão para a razão cíclica do conversorBoost operando
como
pré reguladorcom
correçao do fator de potência.D(m)z1_Ê.¡S@n(aq
6.1)Onde,
B
=
ä
0.2)A
razao cíclica varia a cada período decomutaçao
e seu valor vai desde a unidade,na
passagem
por zero da tensão, aum
valormínimo
determinado pelaequação
abaixo.mlfl
1
D
.= 1-
-
' (33)
B
.A I I D(wt) 0.5 Dmin - - - - - - - - - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - - O 0 fz/z ,t sz/2 2,, rad
Figura 3.2. Comportamento da razão cíclica.
Outra expressao importante para o projeto
em
questao trata da ondulaçao dacorrente no indutor. Através desta equação é justificada
a-afirmação
de que a taxa deamostragem do
controlador digital deve ser nomínimo
igual à freqüência decomutação
doconversor.
A
explicação para issovem
do
fato deque
a ondulação de corrente édiretamente proporcional à tensao de entrada e à razao cíclica, portanto para
que
aondulação na corrente se
mantenha
como
projetada, amedida
que a tensão de entradaaumenta, ao longo do período da rede, a razão cíclica
deve
diminuir paracompensar
oaumento
da tensao.A¡(m)=
~-D(@¢)
i
(34)
A
necessidade de atualizar a razão cíclica acada
período de comutaçao éuma
característicado
conversor Boost operandocomo
pré-reguladorcom
elevado de fator depotência. Outros sistemas,
mesmo
em
eletrônica de potência, onde o controlenão
exige~
uma
dinâmica tao rápida,podem
eventualmente operarcom
taxa deamostragem
menor
que a freqüência de comutação.
Um
exemplo
disso seria controlar a tensão de saída deum
35
Serão abordados dois
métodos
de controle para amalha
de correntedo
conversorBoost, o
método
tradicional utilizandoum
controlador tipoPID
e ométodo
de controle porerro complementar, [7]. Independentemente de qual dos dois
métodos
seja aplicado seráapresentada a
abordagem
paraum
projetoempregando
controle digitalem
eletrônica depotência. Será necessário ter
em
mente as técnicas de projeto de controleem
tempo
discretocomo
transformada Z, transformada Bilinear, equações de diferenças, projeto pelométodo
da respostaem
freqüência e lugar das raízes.Todos
estes tópicospodem
serencontrados
com
detalhes na bibliografia [3, 14, 16], por isso serão apresentadas demaneira sucinta.
4
De
acordocom
[15] a função de transferênciado
conversor Boost relacionando acorrente de entrada e a razão cíclica é representada
na
equação (35).Gi(s)=-IÍ)%=;V'%
(35)Levando-se
em
conta o sensor de corrente, a função de transferência deve serajustada para:
G(s)=
eo
Esta expressão é válida para a região peito
da
freqüência de cruzamento e para a análise de estabilidade do sistema. Será utilizada esta expressão para o projetodo
controledigital realizado da maneira tradicional.
O
conversor Boost,como
pode ser visto pelafunção de transferência, é
um
sistema estável naturalmente.3.3
Projeto
de
controle
digitalExistem dois
modos
de se abordarum
projeto de controle digital.Um
seria realizartodo o projeto
do
controladorcomo
se farianum
sistema continuono
tempo
e por últimoutilizar