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O atendimento domiciliário e uma proposta de atendimento a pacientes crônicos neurológicos, baseado na teoria de Dorothea Orem

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(1)

O ATENDIMENTO

DOMICILI

; I

SEADO

NA

UNIVERSIDADE

FEDERAL

DE SANTA

CATARINA

CENTRO

DE

CIÊNCIAS

DA

SAUDE

DEPARTAMENTO

DE

ENFERMAGEM

CURSO

DE

GRADUAÇAO

EM

¡ENFERMAGEM

ÁRIO

E

UMA

PROPOSTA DE

ATENDIMENTO

A

PACIENTES

CRÔNICOS

NEUROLOGICOS

,

BA

TEORIA DE

DOROTHEA

QREM

..

TCC UFSC ENF 0338 N.Cham na Ma .-‹ Mar a 4.» San os Autor al' O C Uma .-‹ .-‹ __. .-. .-‹ en O dom c 4_› ..-‹ end m

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CCSM TCC UFSC ENF 0338 Ex. UFSC BSCCSM CCSM Ex -1

MARIANA

MATZENBACHERÉDOS

SANTOS

FLORIANÓPOL1$

(2)

UNIVERSIDADE

FEDERAL DE

SANTA

CATARINA

'

CENTRO

DE

CIENCIAS

DA

SAÚDE

DEPARTAMENTO

DE

ENFERMAGEM

CURSO

DE

GRADUAÇÃO

EM

EENEERMAGEM

O ATENDIMENTO

DOMICILIÁRIO

UMA

PROPOSTA

DE

ATENDIMENTO

A

PACIENTES

CRONICOS

NEUROLOGICOS

,

BASEADO

NA

TEORIA

DE

DOROTHEA

Relatório

da

pratica Assistencial apresentada

na

disciplina

Enfermagem

Assistencial Aplicada

ao

ACADÊMICA

curso de

Enfermagem

MARIANA

~MATZENBACHERz

DOS SANTOS

ORIENTADORA

PROFESSORA

DRA.

TAMARA

C._

CIANCIARULLO

CO-ORIENTADORA

PROFESSORA

DRA.

VERÁ RADUNZ

V

.

SUPERVISORAS:

PROFESSORA

MSC.

YEDA

APARECIDÂ

OLIVEIRA

DUARTE

ENFERMEIRA MARIA

ALIÔE

TSUBAKE

FLORIANÓPOLIS

(3)

SUMARIO

SUMÁRIO

... ..› ... .. I

INTRODUÇÃO

... .. 2

OBJETIVOS:

... .. 2.1 Objetivo Geral: ... .. 2.2 Objetivos específicos: ... .. 3

REVISÃO

DE

LITERATURA

... ..9 3.1

Atendimento

Domiciliário: ... ... .. 10

3.1.1 História do

Atendimento

Domiciliar: ... ... ... ._ 10 3.1.2

Componentes

Envolvidos

no Atendimento

Domiciliário: ... _. 13 3.1.3 Cuidador Domiciliar: ... .. 15

3.1.4

Equipe

Interprofissional: ... .. 16

3.1.5 Ambiente: ... .. 17

3.1.6 Fontes Pagadoras: ... .. 18

3.2 Alta

do Atendimento

Domiciliário ... ... .. 19

3.3 Papel da

Enfermagem

no Atendimento

Domiciliáriol ... ..20

3.3.1 Atribuições Gerais do Enfermeiro: ... ... ..20

3.3.2 Atribuições Específicas

Do

Enfermeiro: ... ..21

3.4

Enfermagem

Neurológica ... ... ..23

4

MARCO

CONCEITUAL:

... ..25

4.1 Aspectos Gerais da Teoria de

Orem:

... ..-.25

4.1.1 Teoria Geral de

Enfermagem

de

Orem

... ..25

4.1.2 Teoria do autocuidado: ... ..26

4.1.3 Teoria do Déficit de Autocuidado: ... ..28

4.1.4 Teoria do Sistema de

Enfermagem:

... ..¡. ... ..

30

5 Relação da Teoria de

Orem

com

O

Atendimento

Domiciliário: ... ..31

Conceitos: ... .. 33 6

METODOLOGIA

... ... ..

37

6.1 Local: ... ..37 6.2 População alvo: ... ..37 6.3 Processo de

Enfermagem:

... ..37

ESTRATÉGIAS

... ..4o 7

OI>ERAcIONALIzAÇÃOz

... ..42 7.1 Serviço de

Enfermagem:

... ..47 8

PROCESSO

DE

ENFERMAGEM

... ..52 8.1 Paciente 1: ... ..52 9

ASPECTOS

ETICOS

... ..71 10

CONCLUSÃO

... ..72 Bibliografia ... .. 75

Anexo

... .. 77

CRONOGRAMA

... ._ 77

Anexo

... .. 80 10

AGRADECIMENTOS

... ._ 83 11

PARECER

FINAL

DO

ORIENTADOR

... ..| ... ..85

(4)

1

INTRODUÇÃO

Desde

o início do curso de graduação

em

enfermag

a

enfermagem

trabalhar

em

instituições

como

hospitais

ver a situação do paciente

como

um

todo e não apenas a contexto social, espiritual e, muitas vezes, o

econômico

comportamento

destes pacientes frente á

doença no

s

domicilio vivendo o seu cotidiano,

num

local

onde

seus primeiro lugar.

Como

reagiria à sua doença

num

lugar

conhecidas e

como

estas pessoas reagiriam na situação

Vendo

o sofrimento de muitos pacientes, principalmente

hospitais e que muitos

reclamavam

por não receber

recuperação deste

em

sua casa,

sem

os fatores estressante dividir o quarto

com

desconhecidos, a imposição de

um

acostumada

e o risco infecçao hospitalar, por exemplo.

Aproximando-se

da época de escolher

uma

área p

em

e

no

decorrer deste

sempre

vi

e centros de saúde. Orientadas a

sua doença,

mas

também

o seu

sempre imaginava

como

seria o

eu ambiente domiciliar,

no

seu valores e suas crenças viriam

em

onde

estaria

próximo

de pessoas

~ de doença

do

próprio paciente.

os mais idosos e os crônicos nos

visitas, pensava

como

seria a

s que o hospital apresenta

-como

a rotina diferente da qual estava

a realizar estágio que geraria o

ar

trabalho de conclusão de curso, baseado

num

plano assistencial,

numa

conversa

com

outras

acadêmicas soube de

um

tipo de assistência

em

que o pac cuidados

em

casa.

Nesse

tipo de assistência, a enfermage para

uma

visita esporádica,

mas

de

uma

forma

sistemati

família e

com

o paciente, elaboraria

um

plano de cuidado

instruindo

quando

necessário.

Motivada

por esse tipo de.

pesquisado

ou

estudado na faculdade e

com

a possibilid local

onde

atualmente e o centro

do

atendimento domicil

estágio

em

Atendimento Domiciliar

em

São Paulo.

iente receberia o tratamento e os

m

entraria

na

casa da pessoa não zada onde,

em

conjunto

com

a

-s para este paciente, orientando e

assistência que ainda

não

havia

ade de realizar esse estágio

num

(5)

Durante o desenvolvimento do estágio to

denominações

para este atendimento de saúde feito

domiciliária, atendimento domiciliário e

Home

Care.

entendido

como

toda e qualquer ação de assistência de emocionais, sociais, ambienteais entre outros,

no

domi

domiciliário é

um

tipo de assistência

onde

os serviços

do

paciente eçda sua família,

onde

o cuidado é realizad

profissional da saúde, o paciente e a sua família.

É

a r

equipe multiprofissional, onde o foco é

um

cliente

em

se instituição hospitalar.

Nos

Estados Unidos, o Public

He

domiciliário

como

um

contínuum

do

cuidado á saúd saúde são oferecidos à pessoa e à sua familia

em

seus lo

de “promover, manter

ou

restaurar a saúde;

maximizan

minimizando

os efeitos das incapacidades

ou

doença

terapêuticas de cura.” ( Marrelli in Duarte

&

Diogo,

2000

Outro termo que observei ser bastante utilizado

internação domiciliar.

Mas

após

algumas

leituras e de ter

assunto , entendi

que

este termo é utilizado para

domiciliário. Optei pelo termo atendimento domiciliári

saúde prestadas

em

domicilio desenvolvidas neste trabalh

Frente a atual situação dos hospitais públic individualização

no

atendimento ao paciente,

onde

não

h

paciente e família

no

processo de cuidar,

onde

os cu ambiente hospitalar é elevado tanto para fontes públi domiciliário é

uma

possibilidade de atendimento

em

saú para esses problemas desde que haja indicação do pacientj

Os

pacientes crônicos

tem

uma

grande indicação

quando

estão estáveis,

quando

não necessitam dos cui

mas

inspiram ainda

uma

atenção especial e

quando

poss

casa, que se responsabilize pelos cuidados a serem pre

ou

sofrem

algum

tipo de distúrbio neurológico,

ou

seq

I .

mei

d

u

pr alth G

P

5 z P U.I'1'l O os á St ca

d

d 11 st conhecimento de diversas

em

O

casa, tais

como

assistência

termo

Home

Care

pode

ser

saúde ,

em

seus aspectos fisicos,

c' '

'1l1o do paciente.

O

atendimento

e saúde são levados

no

domicílio o

numa

relação de acordos entre o

esultante de

um

trabalho de

uma

óprio ambiente e

não

o de

uma

Service

define

o atendimento

or

meio

do qual o serviços de

cai

d

s de residência

com

o objetivo

0 o nível de independência

ou

incluindo as

sem

perspectivas

).

ara o atendimento domiciliário é

observado alguns debates sobre o

a modalidade de atendimento para descrever as atividades de o.

do

país

onde

não

uma

uma

preocupação

em

envolver o

os para manter o paciente

num

s corno privadas, o atendimento

e que

pode

surgir

como

resposta

e para tal.

para o atendimento domiciliário

ados especializados

no

hospital,

em

uma

pessoa,

um

cuidador,

em

ados.

Os

pacientes que sofreram

elas, muitas vezes necessitam de

(6)

visuais, motoras, sensitivas, verbais, cognitivas e

emo

tornam

dependentes de cuidados especiais.

O

serviço de atendimento domiciliário já con

instituições que realizam este tipo de atendimento

em

serviço

em

todos os níveis: visitas domiciliares, para reali

orientações

ou

supervisão do cuidado; atendimentos

necessita e dispõe de

um

maior

número

de horas de enfer

mais

especificos e especializados; e internações

do

estrutura

complexa na

casa

do

paciente semelhante a

um

um

número

ainda maior de

enfermagem

que os demais.

na

sua maioria, privados,

mas

ele

também

existe e

oferecidos

podem

variar de acordo

com

o objetivo

somente

na

parte de enfermagem. Outras

possuem

uma

e

equipe de

enfermagem,

fisioterapeutas, nutricionistas, as outros).

O

local para o desenvolvimento

do

estágio consi

atendimento domiciliário particular, a Ideal Care

Domiciliário Interprofissional (

NADI)

do

Hospital das

que

o

mesmo

teria

um

melhor

desenvolvimento e

acomp

se o fosse desenvolvido

em

apenas

uma

instituição (Ide

A

escolha da teoria de Dorothea

Orem

ocorreu de

voltada para a

promoção

do autocuidado e de tornar ind

do

serviço de enfermagem.

O

tipo de assistência propo

. .

d das atividades diárias para o autocuidado e as dificulda

realização deste.

A

prescrição de

enfermagem

é feito e

n

Acredito ser

um

modelo

de assistência

adequado

para

vez que trabalhará

em

cima

dos problemas relatados pel

ou

cuidado dependente, acrescido de problemas le

orientaçoes de

enfermagem

será realizado baseado naq faziam para realizar o cuidado,

num

trabalho conjunt

III 3. 6 O fil á il v O V O

ionais. Disfunções estas

que

os

ta

com

um

grande

número

de São Paulo e

que

prestam esse

Zação de procedimentos básicose domiciliares,

quando

o paciente

magem,

por necessitar de serviços

miciliares,

onde

é

montado

uma

mini hospital e que necessitam de

Os

prestadores deste serviço sao, hospitais públicos.

Os

serviços

da instituição.

Algumas

atendem

uipe multiprofissional (médicos,

sistentes sociais, psicólogos entre

stia,

no

projeto,

numa

empresa

de

e

no Núcleo

de

Atendimento

Clínicas da Faculdade de

Medicina

de

São

Paulo (

HCFMUSP).

Porém, no

decorrer do est gio na IdealiCare foi constatado

anhaniento da assistência prestada

Care).

ido à sua proposta de assistência

pendente o paciente e sua fainília sto pela teoria baseia-se

no

relato es ( déficits ) apresentadas para a

cima

destas atividades relatadas.

i

o atendimento domiciliário ,

uma

paciente

ou

cuidador

no

cuidado antado pelo profissional e as uilo que o paciente e cuidador já

(7)

probabilidade dos cuidados prescritos serem seguidos são maiores,

uma

vez que parte de

deste cuidado já faz parte da rotina

do

paciente e cuidador;-.

Como uma

possibilidade

no

atendimento à saúde o atendimento domicliário oferece

um

grande

campo

de atuação á enfermeira pois permitirá

uma

atenção mais privatova ao

paciente, permite o desenvolvimento das ações de cuidado de

uma

,forma individualizada e

segura para este paciente

em

seu domicílio. Possibilita

controle sobre o processo de

tomada

de decisões relaci

auxílio

da

enfennagem quando

necessário. Esse envolvi

planejamento e a execução dos cuidados necessários

o paciente/família terem

maior

onadas ao cuidado á saúde 3

com

mento do

cliente e família

com

o

desenvolvidos, permite

que

as

responsabilidades sejam eqüitativamente distribuídas e facilita

também

a continuidade aos

cuidados prestados

no

hospital

com

relação à alta.

Este trabalho trata

do

relato

do

estágio

com

pac atendimento domiciliário, baseado

na

Teoria de Dorothe

São

Paulo ( SP).

ientes crônicos neurológicos

em

(8)

2

OBJETIVOS:

2.1 Objetivo'Geral:

Implementar, analisar e descrever assistência de

pacientes

com

afecções crônicas decorrentes de distúrb referencial de Dorothea

Orem.

2.2 Objetivos específicos:

de

forma

a facilitar a inserção

no campo;

planejar a assistência domiciliar para pacientes

implementar a assistência planejada ao pacient descrever a assistência implementada;

aprofundar conhecimentos

em

enfermagem do

desenvolver atividades de assistência domiciliá

enfermagem

domiciliária

em

ios neurológicos , baseado

no

ria de

enfermagem

gradualmente

neurológicos ;

e e família ( cuidador);

(9)

3

REVISAO

DE LITERATURA

Os

atuais sistemas de saúde não são suficientes ,para atender às necessidades da maior parte da população mundial. Reconhece-se

que

estes precisam passar por profundas

mudanças

substituindo os atuais serviços

-

com

tecnologia sofisticada e de altíssimos

custos por outros mais acessíveis a todos, organizados a partir das necessidade de saúde da

população.

Em

1980

a

OMS

propoe reorganizar os atuais serviços de saúde adequando-

se às necessidades

da

população e que seus programas se baseassem

na

assistência

primária de saúde,

com

tecnologia apropriada e total participação

da

comunidade.

(ORGANIZAÇAO

MUNDIAL DA

SAÚDE,

1981). Já foi constatado

que

os enfermeiros

ocupam

papel importante

na

somatória de esforços para' 0 desenvolvimento

da

assistência

primária de saúde.

(HORTA,

1979)

A

evolução tecnológica revolucionou a medicina e a complexidade dos

meios

de

diagnóstico e tratamento o hospital tornou-se o centro limitando a prática domiciliária e a de consultório

ou

(GUIMARÃES

in

GONÇALVES

et alli, 1989 pg. 6

pessoas doentes

passam

, de

modo

geral,

pouco tempo

no

hospital é de atendimento de pessoas

com

pequen

recorrem provavelmente por desconhecimento de outro alcance ás informações preventivas.

As

altas hospitalares precoces devido ao alto c

leitos,

somadas

ao índice cada vez maior de doenças

significativa de doentes necessitem de tratamento

em

s

ANSTICE,

1970,

SONDAS,

1967). Necessitando assi

para maiores informações quanto aos cuidados

no

domiciliário aparece

como

necessidade

em

alguns casos

ipor excelência para seu emprego,

ambulatorial

sem

base hospitalar

)_.

Ainda

assim é sabido que as

internadas e que a maior

demanda

os problemas de saúde, que a eles

s recursos

como

centros de saúde e

sto da assistência e a carência de u

crônicas,

fazem

com

que

camada

uas próprias casas. (

AISH,

1979,

m

de

um

atendimento continuado

período pós alta.

O

atendimento

,

uma

vez que os pacientes

mesmo

após deixarem o hospital enfrentam,

no

domicílio,

ma

série de problemas que ainda

(10)

carecem

de assistência.

O

atendimento domiciliário, ne

uma

extensão

do

plano de alta hospitalar.

3.1

Atendimento

Domiciliário:

É

a provisão de serviços de saúde para qualq

domicilio

ou

qualquer outra locaçao nao institucional.

É

um

tipo de cuidado

em

que os serviços de saúde são

em

local de residência e

tem

como

propósito

mante

minimizar os efeitos da

doença ou

injúria.

Os

serviç

desenvolvidas

no

domicilio do paciente por

uma

e

diagnóstico

da

realidade

em

que

o

mesmo

está inserid limitações.

Visa

à

promoção

da saúde e o desenvolvi

de maneira a favorecer o restabelecimento de sua ind

autonomia. (Carletti e Rej ani in Duarte

&

Diogo,

2000

3.1.1 História

do

Atendimento

Domiciliar:

_ Atender

em

Domicílio não é

uma

modalidade n

stes casos,

pode

ser encarado

como

uer pessoa de qualquer idade

em

(Janna

Dieckmann

in Harris, 1997).

levados ao indivíduo e sua família r, promover, restaurar a saúde

ou

os são adequados e apropriados ás

necessidades da família e

do

indivíduo.

É

um

serviço

em

que as açoes de saúde são

m

quipe interprofissional, a partir

do

o, assim

como

seu potencial e suas

epto e adaptação de suas funções ependência e a preservação de sua

pg*-6) ~

va

em

atenção à saúde

relatos

o .

no Velho

Testamento desta prática que era realizada corno

uma

forma de caridade. Entre

os hebreus

há recomendações

para o cuidado de doent

os judeus ,

são

encontradas

recomendações

bíblicas de

e puérperas

em

seus domicílios.

(Cunha

in Duarte

&

referências dos que assistiam doentes e idosos

metodologia de assistência,

uma

vez que esta era

solidariedade aos doentes.

Organizações militares e de

ordem

religiosas, n

atendimento que muito se assemelhava a

um

serviço

es e puérperas

em

suas casas. Entre

hebreus para o cuidado de doentes Diogo, 2000)

No

Novo

Testamento

em

seus lares.

Não

havia urna feita- por motivos de caridade e

o século

XV,

iniciaram

um

tipo de

(11)

eram

feitos

com

as características

da

prática realizada

encontravam.

(Cunha

in Duarte

&

Diogo, 2000). Franc feminina destinada à visitar a casa de doentes diari

como

alimentação, higiene e ajuda

na

vestimenta. Er

Maria, fundada

em

l610.Foi

em

meados

do século

XIX

sistematização metodológicas desta atividades,

m

enfermagem. (Cunha

in Duarte

e&

Diogo, 2000).

enfermagem

foi criado

em

Liverpool, na Inglaterra de

Distrital . Era

formado

por enfermeiras responsáve

Rathbone, criador deste serviço, havia cuidado de s residência e durante muito

tempo

relatou por es cr

Anotações

essas inspiraram Florence Nightingale a escrever

recomendações

para cuidado

em

domicílio.

Nos

Estados

Unidos

essa atividade iniciou logo

p<i.la população da região

onde

se

isco Sales

fundou

uma

congregação

amente, desenvolvendo atividades a

chamada

de

Ordem

da

Virgem

que iniciaram as tentativas de

uma

I

ais relacionadas ao serviço de

0

primeiro serviço público de

nominado

Serviço de

Enfermagem

is pela visita

em

domicilio. Sir

ua mulher, muito doente,

em

sua

ito o trabalho

que

desenvolveu.

ós a guerra civil,

em

1800

quando

ap

as mulheres

começaram

a cuidar dos seus doentes

em

casa. 'O primeiro

programa

de cuidados

em

domicilio foi lançado

em

Boston, 1796.

E

instituição

onde

se preparava “mulheres piedosas e

“indigentes”

em

suas casas. Estas iniciativas associ

culminaram

com

o estabelecimento da primeira Associ

Visiting Nursing Association-

VNA)

em

1885.

Em

1

quando

a

New

York

City Mission contratou as prime

enfermeiras

cuidavam

de pessoas

em

seus domicílios e

cuidados aos doentes e higiene

em

geral. Esta institu

Atendimento

Domiciliário norte-americano.

Em

1890 j

Unidos

que

cuidavam

basicamente de o grupo matern

1912

, três mil enfermeiras visitadoras uniram-se e

Association (

ANA)

e à National

League

for Nursing o assistência

em

Saúde

Pública, incluindo o atendimento do

Hoje

existem nos Estados,

Unidos

aproximad

atendimento domiciliário que incluem assistência

méd

nutrição, farmácia, serviço social, serviços de laborat

apropriado entre outros.

m

1832 surgiu na Filadélfia outra prudentes” para atender mulheres

adas a outras

no

mesmo

estilo

ação de Enfermeiras Visitadoras (

877 iniciou-se a District Nursing

iras enfermeiras visitadoras. Essas

ensinavam

as famílias quanto a

ição é considerada precursora

do

á existiam 21

VNAs

nos Estados

o-infantil e os tuberculosos.

Em

requereram à

American

Nursing

estabelecimento de padrões para

miciliário.

amente

18,5 mil serviços de

ica, de

enfermagem,

fisioterapia, prios, fornecimento de material

(12)

No

Brasil, a assistência domiciliária existe d

enfermeiras sanitárias da

Cruz Vermelha

Brasileira,

que o país estava

tomado

de epidemias nesta époc

Chagas

trouxe ao Brasil enfermeiras americanas

enfermeiras brasileiras, baseadas

no modelo

norte

esde o início deste século realizado por na cidade do Rio de Janeiro.

Uma

vez

a (

como

febre amarela e peste) Carlos

com

zo objetivo principal de treinar

Essa iniciativa culminou

com

a formação

do

primeiro

visitadoras, o que mais seria a Escola de Enfe

contratadas pelo Departamento Nacional de

Saúde

domicílio.

Em

São Paulo, enfermeiras inglesas

con

1885

também

praticavam a

enfermagem domi

hospitalização, especialmente nas

camadas

sociais mais

O

desenvolvimento

do

país

na

região centro-s

Serviço Especial de Saúde Pública (

SESP)

que

se uti indivíduos e suas famílias nas

comunidades que

atividades assistenciais para a

promoção

de saúde e

pacientes crônicos, portadores de tuberculose, hans assim que a assistência domiciliar

sempre

esteve

promoção

da saúde e à prevenção de doenças. Poste

-americano, para combater as epidemias. curso de formação de enfermeiras

rmagem Ana

Néri.

As

formadas

eram

Pública para atender pessoas

em

seu

tratadas pelo Hospital Samaritano,

em

ciliária, porque havia resistência á

1 vorecidas.

fa

ul propiciou,

em

1942, a criação

do

lizou a assistência domiciliária atingir

viviam.

A

enfermagem

desenvolvia prevenção de doenças,

no

domicílio, a

eníase e outras doenças. Observa-se

ligada a Saúde' Pública, visando à

rio

mn

ente este tipo de assistência foi

colocado

em

segundo plano sendo

dado

atenção especial á vigilância epidemiológica e ao

grupo materno-infantil.

i

Após

a década de

40

a atenção voltou-se

concentrava os equipamentos mais

modemos

e os es

com

a elevação crescente do custo da internação,

manutenção

desta tecnologia e recursos

humanos

infecções cruzadas, e o maior conforto do pacient

modelo

de assistência que estava sendo prestado.

Recentemente verifica-se que

um

segmento

de

nível domiciliar está

em

franco desenvolvimento.

Na

começaram

a visualizar a assistência domiciliária

como

necessária ao paciente

sem

colocar

em

risco sua vid

para o hospital

uma

vez

que

este pecialistas mais renomados.

Porém

assim

como

a disponibilização e a adequados, problemas advindos de e, tornou-se necessário repensar o

atividades relacionadas á saúde

em

década de

90

os serviços privados

uma

forma de prestar a assistência ia C SCITI Ol]€I`€lI` €XC€SSlV2tlTl€l1Í€ 3 família.

A

experiência de outros paises

também

contríibuiu para que mais rapidamente

(13)

fosse desenvolvida

uma

assistência à saúde

no

domicílio, não apenas referente à

promoção,

mas

também

para abranger atividades de recuperação da saúde.

am

. Por outro lado o governo federal passa a ver a f ília

como

referencia

em

saúde nas

estratégias desenvolvidas e atingidas quanto a fonte de recebimento de informações

em

saúde pelos centros de saúde e pelo

Programa

de

Saúde

de Família. O objetivo

da Saúde

da

Familia é a» reorganização da prática assistencial

em

novas bases e critérios,

em

substituição ao

modelo

tradicional de assistência, orientado para a cura de doenças e

no

hospital.

A

atençao está centrada na família, entendida e percebida a partir

do

seu ambiente

a

fisico e social, o que

vem

possibilitando às equipes de S úde da Família

uma

compreensão

ampliada

do

processo saúde/doença e da necessidade de intervenções

que vão além

de

práticas curativas.

A

equipe de

Saúde

da Família é

composta

minimamente

por

um

médico

x

generalista

ou médico

de família,

um

enfermeiro,

um

au iliar de

enfermagem

e de quatro a seis agentes comunitários de saúde (

ACS).

O

número

de

ACS

varia de acordo

com

o

número

de pessoas sob a responsabilidade

da

equipe -

numa

proporção

média

de

um

agente

para

550

pessoas acompanhadas.

3.1.2

Componentes

Envolvidos no Atendimento

Úomiciliário:

Pacientes: o atendimento domiciliar inicia

quandd há

a necessidade

do

paciente de cuidados

em

dornicílio

com

serviços de terapia e/ou cuidados á saúde. Pessoas de qualquer

idade e de diferentes níveis sócio-econômicos

podem

necessitar de

uma

vasta

gama

de

serviços e cuidados domiciliários.

Como

por

exemplo

uma mãe

e o

recém

nascido para

uma

primeira visita pós parto,

uma

criança que necessita por

um

longo periodo de

tempo

de ventilação

mecânica

e que pertence a

uma

família que precisa aprender a planejar os

cuidados para essa necessidade de longa duração,

um

adlolescente

com

diagnóstico recente

de Diabetes mellitus

do

tipo 1 e que necessita de

um

plano de cuidados

que

inclua o apoio familiar,

um

paciente convalescendo de intervenção e que precise de ajuda

no manejo

da

ferida operatória,

um

doente terminal que necessita cuidados domiciliários

que

promovam

a sua qualidade de vida entre outros.

Um

grupo grande e importante

no

atendimento

domiciliário são os idosos (

acima

de 65 anos).

A

crescente incidência de doenças crônicas

e insuficiências associada a urna população

em

envelhecimento e a limitada

(14)

disponibilidade de prestadores de cuidados são duas p

parte dos idosos do serviços de cuidados domiciliários.

Em

resumo, o que determina o atendimento d

isoladamente,

mas

também

a avaliação das condições evolução junto à família e a presença de

um

cuidadore

para o autocuidado.

Além

disso,

as limitações da

vo

receber e aderir a este tipo de atendimento

em

primeiro l

qual se inserem e a equipe que o assiste.

Todas

essas

opção pelo atendimento domiciliar.

al' a

uma

utilizaçao crescente por

omiciliar não é o diagnóstico

de evolução do doente e desta

m

caso do paciente ser dependente

ntade do cliente e sua família de

ugar, as condições

do

ambiente

no

s

I .

,ão variáveis que influenciam

na

Os

tipos de clientes atendidos

em

atendimento domiciliar pela Ideal Care são aqueles

I , . _

indicados

ou

pelo convênio de saúde particular,

ou p

solicitação

da

família

com

aval do médico.

Os

princi

empresa

para o atendimento domiciliar é de ter

um

cuida

quando

ao cuidado

do

paciente, possuir

um

telefo

acompanhamento

do

estado clínico

do

paciente e para domicílio propício para o atendimento domiciliar (

ambulância, por exeinplo,

em

caso de emergência) e d atendimento domiciliar.

Família: Famílias sao partes integrantes da interve

da

doen

a J

em

todos os contextos de assistência inde

paciente. Família é

um

organismo vivo e é desta inaneir

Atendimento

Domiciliar tomar a família

como

pe

considerar o seu grande potencial

como

aliada

na

manu

e dos seus

membros.

Significa

também

que este pote

percepções das experiências. (Ângelo in Duarte

&

Dio

como

perspectiva é considerar o contexto familiar

no

p

sobre saúde e doença,

mas

oiide todo

um

processo de vi

apenas

como

o local

onde

o cuidado é dado e recebido d

o

está sendo construída a cada dia. É' tomar

como

desafi

fainília ,

sem

ser daquela família.

A

definição de famíl

O

Il

8

medicos de hospitais

ou

por

pais critérios utilizados por esta cilor que possa receber orientações e próprio

ou

próximo

para o

receber orientações, possuir

um

com

facilidade de acesso para emonstrar vontade para receber o

nção

em

saúde

em

todas as fases

endentemente

do

grupo etário

do

que

pode

ser compreeiidida.

Em

rspectiva significa, sobretudo, tençao e na restauração da saúde

ncial é determinado pelas suas

go, 2000, _p.27).

Tomar

a fainília

rocesso de cuidar ein saúde , não

urante a vida, e

onde

se aprende

ver a vida e as transições da vida

tentar viver

como

parte de

uma

(15)

. ~ , _ . , 1 , .

importante nao so para direcionar o seu foco,

mas

e

tambem

elemento essencial para a

compreensão

do paciente e

com

seu contexto familiar. (Wright e Leahley in Duarte

&

Diogo, 2000),

em

prática clinica encontraram a definilçao que a família é

quem

eles (

membros

da família)

julgam

ser. Por isso julga-se necessário,

no

atendimento domiciliário perguntar ao próprio cliente

quem

ele julga ser família.

Além

da definição, a

composição

familiar é outro aspecto a ser entendido para a

compreensão do

paciente e

de

seu contexto

familiar.

No

momento

em

que se diz respeito az

quem

está

na

família, as conexões entre os

membros

da

família e as situações

ou

antecedentes relevantes ao grupo familiar

como

raça, classe social religião e o próprio ambiente

onde

vive,

3.1.3

Cuidador

Domiciliar:

O

cuidado

humano

ou

o cuidar de si representa a efssência

do

viver

humano.

Assim,

autocuidar-se é

uma

condição

humana.

Deste

modo,

o ciiidar

do

outro

sempre

representa

uma

condição temporária e circunstancial

na

medidai

em

que o outro encontra-se impossibilitado de cuidar-se.” (Santos in Duarte

&

Diogol 2000, p. 104)

O

cuidadoré

uma

pessoa que se envolve

no

processo de cuidar

do

outro,

do

qual ela vive

uma

experiência

continua de aprendizagem de vida junto

com

a pelssoa cuidada.

No

atendimento

domiciliário encontra-se cuidadores que

podem

ser clasfsificados e descritos da seguinte forma:

1. Cuidador Familiar:

em

algumas literaturas

também

chamados

de cuidadores informal (CI) é aquela pessoa da família

que

presta ajuda direta ao cliente

em

seu

domicílio. “ Esta pessoa

também

pode

ser

um

vizinho,

amigo ou alguém

da

comunidade

que

voluntariamente dispõe-se Pesquisas realizadas nibstram que o maior

numero

de

cuidadores é

do

sexo feminino independente do sexb do cliente a ser cuidado.

E

independente

do

grau de parentesco observou-se, nessa pelsquisa, que na maioria dos casos

I

os cuidados se concentram nas

mãos

de

um

só cuidador. (Çlonçalves, Alvares

&

dos Santos

in Duarte,

2000

pg. 102)

. . . . , I . . .

2. Cuidador leigo: o cuidador leigo e

um

ser humanio especial que possui qualidades pessoais de forte traço de

amor

à

humanidade

, de solidariedade e de doação.

Costuma

(16)

doar-se

ou

voluntariar-se par as áreas específicas de préstimos

tem sempre

um

cunho

de ajuda e apoio li

compromissos

positivos. (Santos in Duarte

&

Diogo

2

vontade, capacidade

ou

conjuntura ( o qual parece se

responsavel pelo cuidado domiciliario inais utilizado p

I'

sua vocaçao

ou

inclinaçao. Seus

umano,

com

relações afetivas e

000, p. 105).

Porém Menezes

in

o motivo

mais

encontrado).

É

o

ara receber orientações -da equipe Duarte

&

Diogo

2000, p. 12,

afirma

que estes

assumem

tal função por instinto , por

u

interdisciplinar. Esse cuidador

pode

ser

uma

pessoa q

resolveu contratar para prestar ajuda ao paciente,

quan

higiene,

movimentação

orientada, alimentação, ingestão

cumpre

tarefas sob a orientação da família, do próprio profissional de

enfemiagem

que está prestando alguns vínculo é empregatício e , portanto, sujeito ás implicaçõe

trabalho, descanso, etc.

O

cuidador leigo não deve se

não seja ligada ao atendimento

do

paciente.

O

cuidador

tipo de treinamento para não somente atender a algu requeridas pelo paciente,

mas

também

para saber lidar c

também

trabalhe

num

ambiente de segurança e satisfação

COREN

em

setembro de 2000, a

enfermagem

terá ce

cuidador leigo.

Sendo negado

a ele a aprendizag

conhecimentos específicos e aprofundados na área da enfermagem. 3. Cuidador Profissional: é o profissional ligad

't

e, por vários motivos, a família

o ás suas necessidades integrais:

de medicamentos. Este cuidador

paciente e,

quando

presente,

do

cuidados e/ou orientações.

Seu

s legais

-

salário, carga horária de envolver

com

tarefas da casa que

,

no

entanto, deve receber

algum

mas

atividades mais

complexas

om

a situação familiar e para que

.

No

entanto, por determinação

do

rtas restrições

no

que ensinar o

Gm

de técnicas que

requerem

o a

uma

profissão reconhecida,

geralmente auxiliar de enfermagem.

É

responsável pelos cuidados do cliente

em

domicílio.

É

geralmente contratado através de

uma

empresa privada de atendimento

domiciliar.

Mantém

um

vínculo empregatício

com

a empresa que o contratou,

com

salário,

carga horária de traballio e descanso. Este profissiopal realizará procedimentos de

enfermagem

a qual está apto e licito a fazer

3.1.4

Equipe

Interprofissional:

Entende-se

como

equipe iiiterprofissional a atuação I

`

. . . ,

de profissionais de diversas areas

,ein conjunto, que

atuem

em

prol

do

paciente e não ajâenas a junção dos serviços de

profissionais que

atuam

em

áreas diferentes.

No

entanto, poucos são os serviços que

atuam

I

(17)

sua maioria, funciona de

uma

maneira eficaz

quando

constituída. Neste tipo de atendimento diversos profissi

de sua competência individual, interagindo

em

suas áre áreas específicas.

Tem

como

objetivo a melhora da con

(situação de

bem

estar físico, psíquico e social).

Deve

dos participantes,

um

bom

conhecimento de sua áre utilizado

como

consultor dos demais integrantes da equ de saber dividir as atenções. Ser assistido por

uma

eq

que

o cliente deva ser

examinado

por toda a equipe o

membros

a cada retorno de

acompanhamento ou

a cad

que

o profissional

mantenha

sua rotina própria de period

âmbito de conhecimentos específicos.

A

integração

É

ainda necessário o uso de prontuários interprofissio seu trabalho tenha ciência e proveito das anotações e ori

8. SC 8 U1 U 3. d

necessário

que

a equipe tenha

um

horário de reuniões p

n

e

I . . .

nealizado por

uma

equipe assim

onais

atuam

em

conjunto , dentro

s

em

comum

,

sem

interferir nas

dição integral da saúde

do

cliente

r considerado, para isso, o períil

profissional

uma

vez

que

será

ipe, a cordialidade e a capacidade pe interprofissional

não

significa

deva ser visto por todos os seus

visita domiciliária.

É

importante

icidade e de atenção dentro de seu

a equipe é indispensável sendo

eriódicas e

com

dinâmica própria.

al para que cada profissional ein

ações dos outros. nt

As

equipes interprofissionais

podem

ser formadas por médicos, enfermeiros ,

assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas ocupacio fonoaudiólogos , dentistas, farmacêuticos entre outro

muitas vezes algumas decisões açser feita colide c profissional e para isso o

bom

senso

manda

que os

profi

iião

dando

ao

médico

o poder e o direito de decisão

im

atenção à saúde caiba a esse profissional.

Toda

a equipe

ser respeitados para coin o paciente.

3.1.5

Ambiente:

I]

On

ais, fisioterapeutas, psicólogos,

s.

Em

Atendimento

Domiciliário

_i a área de atuação de outro

sionais da equipe sejam ouvidos,

P

profissional

tem

deveres éticos a

s

ositiva,

mesmo

que a direção de

“O

ambiente domiciliar é construído durante ao longo de toda a vida levando-se

em

conta as expectativas pessoais,

normas

sociais e culturais , padrões estéticos ,

funcionalidades e condições econômicas.” (Mello

&

Perriicini in Duarte

&

Diogo,

2000

p.

_ I

188).

O

ambiente a ser trabalhado ein atendiinento doinici'liário é o doinicilio

do

paciente a ser cuidado.

O

ponto chave aqui a ser considerado e que ci) ainbieiite doiniciliar pertence ao

(18)

ou

hospital, ambientes

onde

a equipe sente-se familiari certa

forma

protegida, o domicilio nao apresenta t

`

â1S C3.

entrar precisa se pedir licença e é

onde

podemos

profissional, pois o trabalho é realizado de

forma

em

equipe interprofissional. (Duarte

&

Diogo,

200

uma

avaliação geral do ambiente deve ser realizada

O

a

indiv 0)

Ao

I . .

zadas e onde a equipe se sente de

racterísticas.

É

um

local

onde

para

verificar a nossa real habilidade

idualizada,

mesmo

se trabalhando

iniciar o atendimento domiciliário

biente deve possibilitar a atuação

.

m

da

equipe interprofissional assim

como

ser

um

ambiente amigável a seus usuários,

estimulando a independencia e a autonomia

no

aior

importante que a aparência deste ambiente se

mant

sociocultural

do

( s) usuário ( s ) e nao impedir pessoas. Ele deverá ser adaptado para o atendiment permitido pelo paciente e/ou sua família.

Um

habilidades perdidas, das preservadas e das que

possam

também

devem

ser levadas

em

conta.

A

equipe deve

a

serem

realizadas no ambiente, os recursos

do

ambiente

m

dando

alternativas para soluciona-los.

Nenhuma

consentimento

do

cliente

ou

da família.

Ao

realiz

de

fomia

gradativa,

quando

possivel, para

uma

m

mesmo

assim estar preparado para esperar que,

mesmos,

estes

podem

nao adaptar se as

modifi

envolver o trabalho de vários profissionais

com

alguma

edificação), assistente social, enfermeiro, fisi

ocupacional. 3.1.6 Fontes

Pagadoras:

Públicos: o uso a aval odifi ar alg elhor aind caçoes. o arq

número

de atividades possivel.

É

enšha condizente

com

os aspecto

social deste ambiente por outras

o domiciliário se necessário e se

iação geral

do

cliente, de suas

viir a ser recuperadas; as atividades

a disposição

do

paciente para tal

ser capaz de definir os problemas cação deverá ser realizada

sem

o

uma

modificação deve-se realizar

adaptação de cliente e família e a

com

a prévia autorização dos

A

adaptação ambiental deve

uiteto (quando necessário alterar

oterapeuta, psicólogo e terapeuta

Os

serviços de atendimento domiciliário estão ligados a uin Órgão público,

geralmente hospital

ou

unidade básica de saúde que sã o subsidiados pelo governo. Estes serviços incluem o atendiinento (ein forma de supervisão e visitas) de profissionais da equipe interdisciplinar, a

medicação ou

é adquirida pe lc? próprio paciente

ou

família

ou

(19)

conseguida

em

centros de saúde

quando

disponível.

Ao

icontrário das fontes particulares,

relatos de vários profissionais envolvidos neste tipo de atendimento, que

não há

a possibilidade de manter

um

auxiliar

na

casa

do

pacienlte por

meio

deste tipo de fonte

pagadora.

Privados

É

quando

o próprio paciente/família

ou

convênio particular-de saúde (seguradoras,

autogestões, medicinas de grupo, cooperativas médicas) empresa responsável pela análisee

pagamento

direto dos serviços prestados ao paciente se

ava O elos servi os de atendimento domiciliário.

O

aten

do

próprio convênio

ou

é contratado por este

como

um

atendimento recebido varia de acordo

com

o serviço

m

intermediação de distribuidores

dimento domiciliário

ou

faz parte serviço terceirizado.

O

valor

do

zrecebido,

como

por

exemplo

o

número

de horas

em

que o auxiliar de

enfermagem fica

na

3.2 Alta

do

Atendimento

Domiciliário

casa

do

paciente.

O

atendimento domiciliário é

uma

prestação de ser'viços temporário. Ele

tem

início

meio

e fim.

O

fim

da prestação destes serviços

podem

oco Alta do serviços:

quando

o paciente

ou

o cuidado cuidados necessários para a

manutenção

da saúde dest

rrer das seguintes maneiras:

r já são capazes de assumir os

e paciente.

O

desligamento dos

serviços de

enfermagem

são realizados de maneira gradual e progressiva

conforme

a

evolução da capacidade de aprendizagem baseado na ori e ntação e educação ao cuidador e

ao paciente realizado pelos profissionais, principalmente da enfermagem.

Internação Hospitalar:

quando

por

algum

motivo op

Óbito do paciente.

(20)

A

enfermagem no

atendimento domicihario atu

3.3

Papel da

Enfermagem

no Atendimento

Domidiliário

m

assistência. Tanto na supervisão e coordenação do atendi

ao paciente, que ocorre sob a

forma

de visitas

ou

na

form

ao paciente (neste caso mais

comum

para o auxiliar de en Pode-se pontuar

como

características basais da área

Dimensão

ampliada

do

assistir,

ou

seja, não en

a nos mais diversos níveis de

ento quanto

na

assistência direta a de assistência direta e integral

fermagem).

de

enfermagem

car apenas a doença, e sim a

fo

promoção, manutenção

e recuperação da saúde

do

ser

humano

na

perspectiva de sua

familia e comunidade;

A

independência

do

ser é a essência

do

trab

participação do cliente

no

processo

do

cuidado a

meta

de

alho

da enfermagem,

sendo a

uma

assistência de qualidade;

O

trabalho

em

equipe ( interdisciplinar e de

enfermagem)

é imprescindível

na

área da saúde.

pressupostos citados

acima

e, fundamentalmente, con siderar que o profissional está

Falar de

enfermagem

em

Atendimento Domiciliário requer considerar os

o

trabalhando

no

domicilio do cliente,

devendo

ficar atent para cuidar

sem

invadir.

(Leme

in

Duane

&

Diogo

2000, p. 12ó)z

3.3.1 Atribuições Gerais

do

Enfermeiro:

Conhecer

as políticas, funções, estrutura, financiamento e

organograma da

instituição

onde

está inserido o

programa

de atendimento domiciliárid; _

Planejar, desenvolver e avaliar,

com

a equipe interprofissional o

programa

de atendimento domiciliário;

Definir,

com

a equipe interproÍ`1ssional, critérios para admissão ,

acompanhamento

e

l

alta dos pacientes

no programa

de atendimento domiciliáriio;

(21)

, . . I

Preparar a familia e/ou cuidador para

compreender

o processo saúde-doença que o paciente está vivendo;

Orientar o paciente, sua família e/ou cuidador sopre a situação saúde/doença

do

cliente

propondo

um

plano de assistência interdisciplinar;

Estimular o paciente para o autocuidado,

quando

possível, e adaptar atividades de vida diária e prática;

Opinar sobre possíveis

modificações

na rotina domêstica e planta física

do

domicílio

I

sempre que

necessário, adaptando-as às condições sociais e econômicas

do

cliente e

família; `

Realizar

ou

participar de pesquisas

3.3.2 Atribuições Específicas

Do

Enfermeiro:

Coordenar

a área

da

enfermagem

Planejar, realizar e avaliar as visitas domiciliárias [determinando as prioridades de

assistência

. . I . .

Identificar as

demandas

de

enfermagem,

implantandp,

implementando

e avaliando os

meios

para a soluçao das

mesmas

Prestar cuidados de

enfermagem

aos clientes,

minimizando

danos e seqüelas

Orientar paciente e família e/ou cuidador sobre a realização dos cuidados de

enfermagem

prestados;

Capacitar a equipe de

enfermagem

inserida :no

programa

de atendimento

domiciliário;

Capacitar o cuidador para assistir o cliente nfas suas necessidades básicas

biopsicossociais;

Encorajar o cliente a realizar o autocuidado atrzívés da

maximização

de suas potencialidades, até sua capacidade

máxima,

dentro dos limites de sua incapacidade;

Proporcionar ao cliente assistência e conforto físico! e emocional

em

situações de agonia e morte.

(22)

Dadas

as características da atividade de

enfermagdm

e sua maior proximidade

com

cliente, família e/ou cuidador o enfermeiro passa a ser ii principal elo de ligação entre a

equipe interdisciplinar e cliente.

A

enfermeira é a gestora de cuidados,

chamada

de gestora

de casos (

ou

case manager).

A

colaboração e a coord nação

com

outros

membros

da *(7

_m.___

equipe interdisciplinar exige

um

papel de lideran da enfermeira nos cuidados

domiciliários.

As

atividades que deve realizar para contemplarsuas atribuições são:

Funcionar

com

autonomia,

tomar

decisões resolver problemas e gerir situações de emergência

no

domicílio;

Consultar, colaborar, coordenar e dirigir outros presitadores de cuidados, prestadores

de serviços

ou

fornecedores de equipamentos e outros recursos da comunidade,

bem

como

decidir

quando

contactuar o médico;

Desenvolver

um

plano de cuidados que ajude o cliente/família a atingir resultados

. , . l .

claramente definidos, mensuraveis e centrado nas necessidades do cliente

com

um

prazo previamente estipulado que seja de consenso entre enfermeira e cliente/cuidador/família (auxilia para determinar expectativas)

Deve

pensar

em

termos de dinâmica familiar

. I . . .

Implementar protocolos adequados a todos procedimentos e equipamentos utilizados

Coniunicar verbalniente (entrevistar, ensinar, proporcionar retorno da informação) e

por escrito ( registro de cuidados prestados por si

ou

por (intros prestadores de cuidados e

das respostas do cliente a esses cuidados)

Funcionar

com

eficácia relativamente aos custos e [com

compreensão

dos aspectos

econômicos

da legislação e das questões reguladoras

. ,_ . I .

Para desenvolver tais funçoes a enfermeira conta Icom a equipe de

enfermagem:

técnicos e auxiliares, na sua maioria; que realizarão atividades de cuidados

conforme

suas

(23)

Técnicos e auxiliares de

enfermagem

terão exercerão Isuas atividades,

com

limitações

impostas por lei supervisionadas pelo enfermeiro.

A

enfermagem

deve possuir

um

diálogo ininterrupto

com

a equipe interdisciplinar,

deve conhecer as funções e limitações de cada

um.

Uma

vez

em

que é o profissional

que

mantém

o maior contato

com

cliente, deve identificar problemas e discuti-los

com

demais

profissionais da equipe acioná-lo

quando

necessário.

3.4

Enfermagem

Neurológica

A

doença cerebrovascular é a terceira causa básica de morte nos Estados Unidos,

ficando

atrás

do

câncer e da cardiopatia.

Uma

vez lesado o cérebro

humano,

ele jamais

poderá ser restaurado .

Os

neurônios são diferentes estruturalmente,

porém

são

interrelacionados

em

suas funções. .Os neurônios são os

mais

importantes constituintes celulares do sistema nervoso incapazes de realizar divisões

em

adultos.

E

por isso a destruição de

um

número

pequeno

deles

podem

acarretar -nas mais variadas manifestações

clínicas.

Os

tecidos nervosos submetidos a traumatismos

ou

hemorragias não são capazes de suportar a excessiva compressão devido ao desenvolvimento

de

coágulos

ou

á presença de edemas. Esta pressão exercida

pode

causar hérnias

nos

centros vagais

ou

interromper a

função dos tecidos mais próximos. Muitas das doenças cerebrais são manifestadas através

de distúrbios comportamentais e psiquiátricos

com

recuperação lenta e imprevisíveis.

A

maioria destes pacientes serão seres

humanos

portadores de disfunções crônicas e

por isso

chamados

de “pacientes crônicos”. Estes problemas variam

com

o passar

do

tempo

e

podem

afetar os mais diversos aspectos da vida cotidiano, principalmente

no

que se diz

respeito ao autocuidado

uma

vez que o sistema neuromuscular é freqüentemente

um

dos

sistemas mais afetados.

O

paciente

pode

passar por diversas alterações corporais,

comprometimento

cognitivo, distúrbios da visão e da fala e diminuição da auto-

estima.(BENNET,

1997;

COTRAN,

KURMAR,ROBBINS~, SCHOEN,

1994)

A

enfermagem tem

um

papel fundamental

com

este tipo de paciente, pois

como

todo os outros pacientes é

uma

pessoa que

teme

a dor e mostra-se muitas vezes angustiada

com

o receio de Íicar incapacitada e aterrorizada pela possibilidade de portar distúrbios

(24)

importante

no

que tange ao fato

da

reabilitação filncioiial e a

melhora

da qualidade de

vida.(

SMELTZER

&

BARE,

1992)

Uma

vez que os distúrbios neurológicos podeím ser manifestados

em

muitas

patologias, farei

uma

revisão bibliográfica das patologias as quais apresentavam os

l

(25)

I

4

MARCO

CONCEITTIAL:

4.1 Aspectos Gerais

da

Teoria

de

Orem:

l

Dorothea E.

Orem,

MSNE,

Dsc. , nasceu

em

1914 chi Baltimore, Maryland, recebeu

diploma

de

enfermagem

pela Providence Hospital School of Nursing

em

Washington

D.C.,

obteve o grau de Bacharel

em

Ciências

em

Educação

de

Enfermagem

em

1939 e mestre

em

ciências da educação de

Enfermagem

em

1945 pela Catholic University of America.

Recebeu

vários graus honorários incluindo

Doutora

em

Ciências pela

Georgetown

University e pela Incamate

World

College,

além

de vários prêmios da categoria.

nf

Foi durante seu trabalho

como

consultora

do Office

of Education,

Department

of

Health, Education and Welfare

que

Orem

começou

a desenvolver sua teoria,

em

1956.

Teve

como

propósito definir

como

preocupação de

E

ermagem

a “ necessidade

do

homem

para o autocuidado, sua provisão e

manutenção

numa

base contínua par manter a

vida e a saúde, recuperar-se de doenças ou traumatismos e lidar

com

seus efeitos.”

Orem

apud George

1993 p. 91

4.1.1 Teoria Geral

de

Enfermagem

de

Orem

A

teoria geral de

Orem

é formulada

como

a seguir:

A

condição que

valida a existência de

uma

exiglência de

enfermagem

em

um

adulto é a ausência da capacidade de manter a continuamênte a quantidade e a qualidade

do

autocuidado que são terapêuticas na sustentação da vidal e da saúde , na recuperação da

(26)

incapacidade de pais

ou

responsáveis

em

manter continuamente , para a criança a

quantidade e a qualidade do cuidado terapêutico”.

A

teoiria de

Orem

é

composta

por três

teorias inter-relacionadas: teoria do autocuidado, teoria dq dos sistemas de enfermagem. (Orem, 1991

apud

George,

4.1.2 Teoria

do

autocuidado:

Engloba

a

compreensão

dos conceitos de aut

básicos, e a

demanda

terapêutica de cuidado.

O

autoc

realizadas pelo ser

humano

para manter e

promover

seu

quando

efetivamente realizado ajuda a manter a integrida

humano,

contribuindo para o seu desenvolvimento.

Po

tem

iniciativa ou, devido à

alguma

circunstâncias espec

seu próprio cuidado, necessitando que outra pessoa o

necessários para o desenvolvimentos das ações de cuida

chamada

agente

do

cuidado, que segundo

Orem

pode

que

desempenhe

tais ações por ele.

Ações

de autocuidado (Orem, 1995) é a habilidade

Estas habilidades são afetadas por fatores condicio condicionantes básicos são idade, sexo, estado de dese orientação sociocultural, os fatores de atendimento de saú

e tratamentos), os fatores

do

sistema familiar, os padrões adequação e a disponibilidade de recursos..

Segundo

O

cuidam-se voluntariamente, já crianças, idosos, enfermos o autocuidado

A

demanda

terapêutica para o autocuid

autocuidado a serem executadas durante

algum tempo

p

autocuidado através da utilização de

métodos

válidos

operações e ações.

Os

requisitos para o autocuidado são a

de autocuidado.

São

três as categoria de requisitos de autoc Universais: são

comuns

a todos os indivíduos. Estão

e

manutenção

da integridade da estrutura e funcionamento

oc uida

rém

ser l'1V IG

deficit

do

autocuidado e a teoria

995 p. 84)

uidado, fatores condicionantes

do

(Orem, 1995) são atividades

bem

estar durante toda a vida e

de estrutural e o funcionamento

,

nem

todos os seres

humanos

íficas sao capazes " de ser agente de

faça por reunirjos

componentes

dos requeridos.

A

esta pessoa é

o próprio indivíduo

ou alguém

para engajar-se ein autocuidado. nantes básicos. Estes fatores

olvimento, o estado de saúde, a

de (modalidades de diagnósticos

de vida, os fatores ambientais e a

ni, 1991, os adultos geralmente

e deficientes

requerem

ajuda para

a , .

.do e a totalidade de ações de

ara a satisfaçao de requisitos de

e conjuntos relacionados de s açoes voltadas para a provisao

uidado:

relacionadas a processos de vida

do ser

humano.

São eles:

(27)

Manutenção

da ingestão suficiente de ar.

O

déficit ¿pode ser observado

quando

este

paciente possui

uma

traqueostomia

-

muito

comum em

pacientes

com

distúrbios

neurológicos- e o

acúmulo

de secreção

impede

uma

boa

oxigenação.

Manutenção

da ingestão suficiente de água.

Em

pacientes neurológico

pode

ser

verificado o déficit quando, por

exemplo

o paciente fica

acamado

e apresenta anasarca.

Manutenção

da ingestão suficiente de alimento.

Em

pacientes neurológicos

pode

ser

verificado o déficit

quando

ocorre disfagia.

_ ~ . . . 1 ~ ~ .

Provisao de cuidados' associados a processo de

elimmaçao

e excreçao.

Em

pacientes

neurológicos

pode

ser verificado déficit

quando

há perda

no

tônus muscular dos

esfíncteres.

Manutenção

de equilíbrio entre atividade e repousoâ. Muitas vezes o stress causado

pelas conseqüências da doença

(como

a incapacidade de se autocuidar, por

exemplo) pode

levar o paciente a ter alteração nos padrões de sono. _

Manutenção

entre o equilíbrio entre solidão e interação social.

Quando

ocorre

disartia

(comum

em

AVC),

pode

haver

uma

dificuldade na interação social.

Prevenção de riscos á vida

humana,

ao funcionamento

humano

e ao

bem

estar

humano. Pode

estar presente o déficit

quando

o paciente é incapaz de se

movimentar

sozinho

Promoção

do

funcionamento e desenvolvimento

humanos

em

grupos sociais

conforme

o potencial

humano

de seu normal. Ein pacientes neurológicos

pode

ser

verificado o déficit

uma

vez que

pode

ocorrer deficiencia de

memoria

para fatos recentes e

de longo prazo.

Desenvolvimentais: são as expressões dos requisitos! universais particularizados por processos de desenvolvimento, quanto a

novos

requisitos dirrivados de

alguma

condição

ou

associado a

algum

evento.

Como

por

exemplo

a adaptaaião

do

paciente à identificar o

membro

defeituoso após o

AVC

para que este seja usadó apenas

como

apoio durante a

(28)

. , _ . . N |_

, _

Desvio de saude: exigido

em

condiçao de doença, felrimento

ou

molestia;

ou pode

ser

conseqüência de

medidas

médicas, exigidas para diagnosticar I e corrigir a condição.

São

eles:

Busca

e garantia de assistência

médica

adequada;

. . ~ N . | _ ~

Conscientizaçao e atençao aos efeitos e resultados de condiçoes e estados patológicos;

Execução

de

medidas

prescritas pelo médico;

Conscientização e atenção

ou

regulação de efeitos desagradáveis de

medidas

prescritas de cuidado médico;

z Modificação

do

auto-conceito

( e da auto-imagem)

na

aceitação de si

como

estando

num

estado especial de saúde e necessitando de formas esplecificas de cuidados de saúde;

Aprendizado

da

vida associado aos efeitos de condilções e estados patológicos,

bem

como

de efeitos de

medidas

de diagnóstico e de tratamento médicos,

num

estilo de vida

que

promova

o desenvolvimento continuo do indivíduo.

Na

teoria

do

autocuidado,

Orem

explica o que lsignifica autocuidado e lista os vários fatores que afetam a sua provisão.

Na

teoria de défitizit de autocuidado, ela especifica

quando

a

enfermagem

é necessária para auxiliar ti indivíduo a providenciar o

autocuidado.”

George

1995, p. 85

4.1.3 Teoria

do

Déficit

de Autocuidado:

É

a essência geral da teoria de

Orem,

pois é

quando

indica a necessidade das ações

de enfermagem.

A

enfermagem

é

uma

necessidade

em

lim adulto (ou ser

humano

em

amadurecimento ou no

caso de

um

dependente, o iâai

ou

responsável)

que

tem

incapacidade

ou tem

limitações para a provisão de autociuidado efetivo e continuado.

A

enfermagem pode

estar presente

quando

a habilidade (o cipacidade) de cuidar está

menor

do que

a

demanda

atual exigida para o autocuidado

ou

para o cuidado dependente.

A

Referências

Documentos relacionados

a) Termo de Colaboração: instrumento pelo qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil,

1 - Específicos: conforme orientação da Vigilância Epidemiológica (isolamento viral ou sorologia).. 2 - Inespecífico: Hemograma com contagem de plaquetas (auxiliar

Conforme a classificação de risco, diante de um caso suspeito de febre de Chikungunya, o hemograma deve ser solicitado à critério médico para as formas brandas da doença e

- Sugestiva de estar relacionada à infecção congênita por STORCH: caso notificado como microcefalia E que apresente diagnóstico laboratorial específico e conclusivo para

-Não utilizar AINH (Anti-inflamatório não hormonal) ou Aspirina (acido acetilsalicílico) na fase aguda, pelo risco de complicações associados às formas graves de

Protocolo de atendimento a pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) no Estado do Ceará/ Coordenadoria de Políticas de Atenção à Saúde/ Núcleo

• Após hidratação supervisionada e avaliação médica, o paciente poderá reali- zar o tratamento no domicílio e deve ser orientado para retornar diariamente à unidade de

• Os profissionais, não vacinados, de laboratório que tenham manipulado amostras clínicas que contenham o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009 sem o uso de