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Implementação de conceitos e práticas de Lean Manufacturing na empresa metalomecânica Ciclo Fapril SA

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Implementação de conceitos e práticas de

Lean Manufacturing na empresa

metalomecânica Ciclo Fapril SA

Beatriz Moura Canelas Marmelo e Silva Ozgunes

( L i c e n c i a d a e m E n g e n h a r i a M e t a l ú r g i c a e d e M a t e r i a i s p e l a F a c u l d a d e d e E n g e n h a r i a d a U n i v e r s i d a d e d o P o r t o )

Tese de mestrado realizada sobre a orientação de Profª. Laura M.M. Ribeiro

(2)

! " # $ % & ' ( # ) * + , - -. /- .* , ! 0 1 # * # # 0 ) 2#)+ , , ! 0 3 4 0 $ 56 * 0 , 2))+

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Agradecimentos

O p re s en t e t r a ba l ho s ó f oi p os s í v e l gra ç a s a o e m p en ho e à c o l ab o r a çã o qu e v á ri as p e s s oa s e i ns t i t ui çõ e s p r e s t ar a m à s u a au t o ra . A t od os d e s ej o a gr a d e c e r d e um a f o rm a ge ra l , m as e m p a rt i cul a r q u er o ex p r e s s a r o m e u r e c on h e ci m e nt o e gr a t i d ão a al gu ns . À P r o f.ª La u r a R i b e i r o, m i n h a o ri en t ad or a , p e l o ap oi o t é cn i co d a m at é ri a ab or d ada . A o E n g.º S am u el S a nt o s , m eu co - o ri e n t ad or , p e l o a p oi o m et od ol ó gi c o e p el a a t enç ã o p r es t a d a a o l on go d o p er í o do de r ea l i z a ç ão . À a dm i ni s t ra ç ã o d a C i cl o F a pri l , p el a o p or t u ni d a d e d e po d e r r e al i z ar o p ro j e ct o nu m a e m pr e s a com o a “ C i c l o F a pr i l , In d u s t ri as M e t a l ú r gi c as , S A ” e p el a di s po ni bi l i z a çã o de t od os os m ei os ne c e s s á ri os à c o n cre t i z a ç ã o d o m e s m o . A t od a a eq ui p a d o P r oj e ct o “ Em a gr e ce r ” , em p a rt i cul a r p o r t o do o a po i o t é cn i c o e c on fi a nça p r e s t ad a . A t o do s o s el em e n t o s d a “C i cl o F a p r i l , In d u s t ri as M et a l ú rgi c a s , S A ”, p el a c o l ab or a ç ã o p r e s t ad a .

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Resumo

D e vi do à gl ob al i z a ç ã o d a e co nom i a, à s i t ua ç ã o e co nóm i c a a c t ua l e à f o rt e con c o r rê n ci a, a s e m pr e s as f o r am f or ç a da s a r e duz i r o s s e us cu s t os at r av é s d a m e l h or i a dos s eu s s i s t em as d e ge s t ão . A f o c al i z a ç ã o n a r edu ç ã o d e d es p er dí ci os e n a m el ho ri a c o nt í n ua , u t i l i z a nd o m ét od os d e ge s t ão L e an pe r m i t e ge r a r al t os n í v ei s d e v a l o r n os p ro du t os e d e s at i s f a ç ã o do s c l i e nt es . E s t a t es e ap r e s e nt a o s c on c ei t o s e o s p ri n cí p i o s d a f i l os o fi a d o L e an M an uf a ct u r i ng e o m o do co m o f o r am i m p l e m e n t ad os n a e m pr e s a C i cl o F ap r i l (um a P M E da á r e a m et a l om e câ n i ca ) . A r e a l i z a ç ão d a t es e t e ve as s i m c o m o o bj e ct i vo a n a l i s a r e i m pl e m e nt a r o s con c e i t o s d o L ea n Ma n uf a ct ur i n g at r av é s d e um a a b o rd a ge m fo c al i z a d a n a r ed u ç ão d o d es pe r dí ci o, co ns e gu i n do a s s i m u m a po up an ça no s c us t os . P al a vr a s C ha v e: Le a n M a nu f ac t ur i n g, R e du ç ã o d e d e s p e r dí ci o s , M e t a l o m e câ ni c a .

Abstract

D u e t o e co n om i ca l gl ob al i z a t i o n, t h e cu r r en t ec on om i c a l s i t u a t i o n a nd s t ro ng c o m p et i t i o n i n t h e m a rk et , t h e com p ani e s a r e u r ge d t o r e du c e cos t s b y i m pr ov i n g t h e i r m an a ge m en t s ys t e m . B y f o c us i n g i n wa s t e r e d u ct i on a n d con t i nu ou s i m p ro v em e nt us i n g Le a n M a n a ge m e nt m e t h od s , hi gh l e v e l s of v al u e cr e a t i on o f p r od u ct s an d cl i ent s at i s fa c t i o n c a n b e a c hi ev e d. T hi s t he s i s p r es e nt s t h e co n c ept a nd t h e p ri n ci p l es o f Le a n M a nu f a ct u ri n g p hi l o s o ph y a n d h ow i t w a s i m pl e m e nt e d i n c om p an y C i c l o F a p ri l ( a S M E i n m et al w o rk s a r e a ). R e al i z at i on o f t h i s t h es i s h as t h e ob j e ct i v e of an al ys i n g a nd i m pl em e n t i n g t h e

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c o n c ept s o f Le a n M a nu f a ct u ri n g b y a n a pp ro a c h f o cu s i n g i n w as t e r e d u ct i on , r es ul t i ng i n c os t r ed uc t i on

K e y W o rd s : Le a n M a nu f a ct u r i ng, W a s t e R e duc t i on , M e t a l w o rk s S M E ’S .

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Índice

Resu mo . . . I Abs tra ct . . . I

Cap I - I ntrodu çã o ao Lean M anu fa ctu rin g . . . 1

1 . E s t a d o d e d e s e n v o l v i m e n t o d o L e a n M a n u f a c t u r i n g . . . 1 2 . P r i n c i p a i s c o n c e i t o s e d e f i n i ç õ e s . . . 3 2 . 1 . D e f i n i ç ã o d e D e s p e r d í c i o . . . 3 2 . 2 . P r i n c í p i o s L e a n . . . 7 3 . M é t o d o s e F e r r a m e n t a s L e a n . . . 9 3 . 1 . V S M - V a l u e S t r e a m m a p p i n g . . . 1 0 3 . 2 . G e s t ã o v i s u a l . . . 1 1 3 . 3 . 5 S - O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o . . . 1 1 3 . 4 . K a n b a n . . . 1 3 3 . 5 . T a k t t i m e . . . 1 5 3 . 6 . H e i j u n k a – N i v e l a m e n t o . . . 1 6 3 . 7 . P r o d u ç ã o c e l u l a r ( e m f l u x o c o n t í n u o ) . . . 1 6 3 . 8 . P o k a - y o k e . . . 1 7 3 . 9 . T P M – T o t a l p r o d u c t i v e m a i n t e n a n c e . . . 1 7 3 . 1 0 . T r a b a l h o p a d r o n i z a d o . . . 1 8 3 . 1 1 . S M E D ( S i n g l e M i n u t e E x c h a n g e o f D i e s ) . . . 1 9 3 . 1 2 . P D C A ( P l a n , D o , C h e k , A c t ) . . . 2 0 3 . 1 3 . J i d o k a . . . 2 1 3 . 1 4 . E n v o l v i m e n t o d o s C o l a b o r a d o r e s . . . 2 1

Cap I I - Con texto d o Pro jecto . . . 2 3

1 . M o t i v a ç ã o p a r a o e s t u d o e o b j e c t i v o s . . . 2 3 2 . D e s c r i ç ã o d a E m p r e s a . . . 2 5 2 . 1 . H i s t ó r i a e a c t i v i d a d e d a e m p r e s a . . . 2 5

Cap I II - Apli ca çã o do Lean M anu fa cturi ng n a emp resa Ci cl o Fap ril 2 7 1 . I n t r o d u ç ã o . . . 2 7 2 . E s c o l h a d o p r o d u t o a e s t u d a r . . . 2 8 3 . F l u x o d e v a l o r . . . 3 0 4 . L a y o u t . . . 3 3 5 . A n á l i s e d o s p o s t o s d e t r a b a l h o . . . 3 6 5 . 1 . P o s t o d e S o l d a d u r a . . . 3 6 5 . 2 . G r a n a l h a g e m . . . 3 7 6 . A c o n d i c i o n a m e n t o d a s p e ç a s . . . 3 7

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8 . I m p l e m e n t a ç ã o d o K a n b a n . . . 3 8 9 . E s t a b e l e c i m e n t o d o T a k t T i m e . . . 4 1 1 0 . I m p l e m e n t a ç ã o d o s 5 S . . . 4 3 1 1 . P r ó x i m o s p a s s o s . . . 4 3

Cap I V - Resul tado s al ca nça do s . . . 4 4

1 . C a d e n c i a s . . . 4 4 2 . T e m p o s d e e s p e r a e n t r e o p e r a ç õ e s . . . 4 6 3 . D e s l o c a ç õ e s d e p e ç a s . . . 4 7 4 . S t o c k . . . 4 7 5 . R e s u l t a d o s G l o b a i s . . . 4 8

Cap V - Con sid era çõ es fina is . . . 5 0 Cap VI - Ref erên ci as Bib liog ráfi ca s . . . 5 2

Índice de Figuras

F i g u r a 1 - Q u a d r o d e m o t a p r o d u z i d o n a C i c l o F a p r i l . . . 2 6 F i g u r a 2 - E x e m p l o d e u m p l a n o d e a c ç õ e s e s t a b e l e c i d o n u m a r e u n i ã o d a e q u i p a “ E m a g r e c e r ” . . . 2 8 F i g u r a 3 - I m a g e m d e u m s i s t e m a d e s u s p e n s ã o d a p a r t e f r o n t a l d e u m a u t o m ó v e l … … . . … … … . 2 9 F i g u r a 4 - A b r a ç a d e i r a p a r a f i x a r a b a r r a d e d i r e c ç ã o d e u m a u t o m ó v e l … … … . … … … . 2 9 F i g u r a 5 - F l u x o d e v a l o r d a p e ç a e m e s t u d o . . . 3 2 F i g u r a 6 - A l t e r a ç ã o d a l o c a l i z a ç ã o d o s p o s t o s d e t r a b a l h o : r o b o t d e s o l d a d u r a , m á q u i n a d e g r a n a l h a g e m e p o s t o s d e t r a b a l h o d e r e t i r a r p i n g o s e c o n t r o l a r … … … . . . 3 4 F i g u r a 7 - T a b e l a d a s d e s l o c a ç õ e s d o s d i f e r e n t e s p o s t o s i n i c i a s ( e m m e t r o s ) … … … . . . 3 5 F i g u r a 8 - P e r c u r s o d a s p e ç a n o i n í c i o d o p r o j e c t o . . . 3 5 F i g u r a 9 - P e r c u r s o d a s p e ç a s a p ó s a l t e r a ç õ e s d e l a y o u t . . . 3 6 F i g u r a 1 0 - C a r t ã o K a n b a n q u e s e m o v i m e n t a d a o p e r a ç ã o d e s o l d a d u r a p a r a o a r m a z é m d e p r o d u t o s a c a b a d o s . . . 3 9 F i g u r a 1 1 - F l u x o s d e i n f o r m a ç ã o e d e p r o d u t o s . . . 4 0 F i g u r a 1 2 - E x e m p l o d o c á l c u l o d o T a k t t i m e p a r a u m d e t e r m i n a d o a r t i g o e p a r a u m a o p e r a ç ã o . . . 4 2 F i g u r a 1 3 - F l u x o d e v a l o r f i n a l d a p e ç a e m e s t u d o . . . 4 4

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Cap I - Introdução ao Lean Manufacturing

1. Estado de desenvolvimento do Lean Manufacturing

O t er m o “L ea n ” (e m p o rt u guê s m a gr o ) s u r gi u c om o l i v ro “ T he M a ch i n e t ha t C ha ng e d t h e Wo r d ” d e W o m ac k, J on e s e R oo s, p u bl i c ad o e m 19 90 n os E U A. O l i v r o b a s ei a -s e n um e s t ud o s ob r e a i nd ús t r i a a ut om óve l e o nd e s e d e s ve n d a o s i s t em a d e p r o du ç ão u s ad o p el a To yo t a n as s u as f ábr i c as , d e nom i n a do T o yo t a P r o d u c t i o n s S y s t em ( T P S ) . N es t e l i vr o s ão e vi d en t e s as v a nt a ge ns d o S i s t em a d e P r o du ç ã o T o yo t a , d e s i gn a da m ent e , as e no rm e s d i fe r e n ça s d e pr od ut i vi d ad e , qu al i da d e e d e s en vo l vi m e nt o d e p r od ut os q ue ex p l i c av a m , em gr a n d e m e di d a, o s u c e s s o d a i nd ús t r i a j a po n es a ( 1 ) . O s i s t em a TP S foi c on c e bi do p a r a f or n e c e r a s f e r ra m ent a s e a s s ol u ç õ es p a r a a s p e s s o as m el ho r a r em c on t i n u am e n t e o s e u d e s em p e nh o. A fi l o s o f i a T oy ot a a s s en t a em p r i n cí pi o s e v a l o r es s i m pl es e i m ut á v ei s :

• a ges tão vi sual com o form a de envolver t odos at ravés

d a ap l i c a çã o do s s en t i do s ;

• a uni formiz ação e es tabi liz ação dos process os como

f o rm a de r ed uz i r a v a ri a bi l i d ad e t ão p re j u di ci al a o d e s em p e nh o e n i v el a m e nt o d a p r od uç ão (2 ) . O T P S e s t á n a or i ge m d e L ea n M anu f a ct ur i n g (t am b ém d o L e a n p r o d u t i o n , ou do L ea n T hi n ki n g ). O L e an Ma nu f a ct ur i n g s u r gi u c om o en ge n h ei ro T ai i chi O h no d a T o yo t a e s e us p r e c ur s o r es : S a ki ch i To yo d a , fu nd a do r d o G ru po T o yo d a e m 19 02, K i i c hi ro To yo d a , re s po ns á v el p el a pro d uç ã o d e au t om óv e i s en t r e

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1 9 36 e 1 95 0 e Ei j i T o yo d a ( 3 ). O s i s t e m a L e an M anu f a ct ur i n g c o ns i s t e e m au m e nt a r a e f i ci ê nc i a e e fi c á ci a d a pr od u ç ão a t r av é s d a e l i m i na ç ã o co nt í nu a d e d es p e rdí ci os . Os l ot es d e p ro d uç ã o s ã o p e qu e no s , p e rm i t i nd o um a m ai o r v a ri e d a d e d e p ro dut os . P o r o ut ro l a do , os t ra b al ha dor e s s ão p ol i v al en t es / fl ex í v ei s , ou s ej a, d om i n am o ut r as t a r ef a s p a r a a l é m d a s u a e s p e cí fi c a e s ab e m o p era r m ai s do q u e um a m á qui n a. A pr e o cu p aç ã o co m a qu al i d ad e d o p ro d ut o é ex t r e m a, t en do - s e d es e nv ol vi d o di ve r s as t é c ni c as , s i m pl es m a s ex t r e m am en t e e f i c az es , pa r a p ro po r ci on a r o s r es ul t a dos e s p e r ad os, c o m o k a nb an e po ka - y o ke . O P en s am en t o M agr o , L e an T hi n ki ng , po de - s e d e fi ni r c o mo u m a f i l os o f i a op er a c i o n al o u u m s i s t em a d e e s p e ci fi c a r v al o r. C on s i s t e e m es t a be l e c e r a m el h o r s e q u ên ci a d e ac t i vi d a d es que c r i am v al o r , r e al i z a r e s s a s ac t i vi d a d es s em p r e qu e o c l i en t e s ol i ci t a p r od ut os e p ro duz i r d e fo rm a m ai s e fi c az , ou s e j a , faz er c a d a v ez m ai s c om m en os ( m en os e s f or ç o hu m an o, m en os e qu i p am e nt o, m e no s t em po e m e no s es p a ço ). S i m ul t an e am e nt e, t e m -s e q u e d e s en vo l v e r e s f o rç o s no s e nt i do d e o f e re c e r ao s c l i en t es ex a ct a m ent e o q ue e l es d e s ej am no t em po p r et e ndi do . Es t a f i l o s o fi a t o rn a o t r ab al ho m ai s s at i s fa t ó ri o, o f e r e c en do fe e db ac k s ob r e a t r an s fo rm a ç ão d e d e s p e r dí ci o s em va l or . É um a fo rm a d e c ri a r n o vos t r ab al ho s e n ã o d e s i m p l es m e nt e r e duz i r e m p r e gos e m no m e d a e fi c i ê n ci a . M as , t r ab a l h os qu e ef e c t i v am en t e a gr e ga m v al o r , e l i m i na nd o -s e d es pe r dí c i o s . A f i l os o fi a L e an de v e n e c es s a r i a m ent e s e r a pl i c a d a em t o d as a s á re a s f un ci on ai s d a em p r es a, de s d e a s ve n da s às co m p r as , p a s s a nd o p el as ár ea s fi n a n c ei r as e d e r e c ur s o s hu m a no s , d e m o do a i d ent i fi c ar on d e ex i s t e m ai or d e s p e rdí c i o e o f e r ec e nd o

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o p or t u ni d a d es d e m el h o ri a c om i m pa c t o s s u bs t a n c i a i s n os r e s ul t a do s do n e góc i o.

2. Principais conceitos e definições

O L ea n T h i n ki ng b a s ei a -s e em ac t i vi d ad es b ás i c a s q u e i d ent i fi c am t u do o q u e é d es p e r dí ci o e q u e é v a l o r. Os con c e i t o s d e d e s p e r dí ci o e v al or e s t ão de s c ri t os n os c apí t u l os s e gu i nt e s . O s p ri n cí pi o s e nv ol v em a c ri a ç ão d e f l ux o s c ont í n u os , s i s t e m a s d e p r od u çã o p ul l b as e a dos na s e n co m en da s do s c l i ent e s , a a n á l i s e e m e l h or i a d o fl ux o d e va l o r (d e s d e a s m at é ri as -p r i m as at é o s p ro du t o s a c a ba d os ) e o d e s e nvo l v i m en t o d e p r od ut os q u e e f e c t i va m ent e s ej am s ol uç õ es d o po nt o de v i s t a d o cl i ent e .

P a r a um a i m p l e m en t a çã o e fi c az d a fi l os o fi a L ea n é en t ão , n e c e s s á ri o p e r c eb er o c o n c ei t o d e d e s p e r dí ci o e o s p r i n cí pi os b á s i co s .

2.1. Definição de Desperdício

O d e s p e rd í ci o é d ef i ni d o c om o um a ac t i vi d ad e r e al i z a d a q u e a b s o r v e r e cu rs os e q u e n ão a c r e s c e nt a v a l or . Es t as a ct i v i d a d es , que j ul ga m o s út ei s m as q u e n ã o r ep r es e nt a m n ad a j unt o do C l i ent e o u d a s r es t ant e s p ar t e s d a o r ga ni z a ç ão s ã o c h am a d as “ m u d a ” p el o s j a po n es es . É n e c es s á ri o o bs er v a r e a n al i s a r o a m bi ent e em que s e t r ab a l h a poi s a m ai o r p ar t e d os de s p e rd í ci o s s ã o m u i t o ev i d e nt es e f á c e i s d e i d e nt i fi c a r. É n o rm al d e p a ra r - s e c om m ov i m en t os r e p et i d os qu e n ã o a c r e s c ent a m v al o r m a s q ue n ão s ão qu e s t i on a dos

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p o rq u e s e f ez s em p r e a s s i m … , co m p a p ei s q u e ci r cul am d e m e s a p a r a m e s a p a r a s er e m t r at a do s s ó po r m et ad e do s c ol a b o r ad or e s . M ui t a s v ez es um a p e qu e n a al t e r a ç ão n a c ol o ca ç ã o d a s pe ç a s ou um a m el ho r o r ga ni z a ç ão d o t r a b al h o f az di m i n ui r os t em po s de p r od u ç ão . Es t a s m ud a n ça s ex i ge m n o rm al m e nt e a ut i l i z a ç ã o d e f e r r am e nt as , m as u m do s as p e ct o s m ai s i m p o rt an t e é a m u d an ç a c u l t u r al . O s s et e “ m u da ” m ai s c on h ec i d os fo r am i d ent i f i ca do s p o r S hi n go em 1 98 1 (2 ). 2.1.1. Produção em excesso U m do s m a i s gr a ve s d es p e rdí c i o s é p r od uz i r m a i s do q u e é n e c e s s á ri o . A p r odu ç ã o an t e c i p a da ge r a o s s e gui nt es p ro bl em a s e r e s t ri ç õ es n o p ro c es s o p r od ut i vo :

• ant ecipação de compras de peças e m ateri ai s; • aum ent o dos st ocks;

• ocorrênci as de defei tos :

o a t r as a a d et e c çã o d e f ei to s d e qu al id ad e ( ob ri ga a

s i t u a ç õ es d e t ri a gem e r et r a b al h o s ob r e a s p e ç as n ão -c o n fo rm e s ) ;

• dá ori gem a várias acti vi dades des necess ári as (m anus ear,

t r an s p o rt a r, i n v en t a r i a r, … ).

A s c au s a s m ai s c o m u ns d e s t e t i po d e d es p er dí ci o s ã o a s s e gu i nt e s :

• produção de grandes lot es (norm alm ent e cal cul ado com

b a s e n a qu a nt i d ade e c on óm i c a , em q ue s e eq ui l i b r a o p r e s s up os t o c us t o de s et u p e cu s t o de p os s e );

(13)

• ant ecipação da produção;

• cri ação de stocks de s egurança para compens ar at rasos nas

e n t r e ga s o u a va r i a s n os e qu i p am e nt o s .

P a r a a j u s t a r a pr od u ç ão à p r oc u r a é n e c es s ár i o i m pl em e nt a r m ét od os de pr od u çã o L e an , t a i s c om o: t r ab a l h o pr o gr am a d o, pos t o s d e t r a b al ho b a l an c ea d os , fl ux o c on t í n uo , p r od u ç ão pul l , a p r od u ç ão n i v el a d a, m u d an ç a r á p i d a d e f e r ra m en t as (S M E D ). E s t es m ét od os e s t ã o d es c ri t os nos c a pí t ul os s e gui nt es . 2.1.2. Tempo de espera U m o ut r o d es p e rdí ci o co ns i s t e em m at e ri a i s , p es s o a s , ou e q ui p am en t os à e s pe r a de al go . A s p ri n ci p ai s c au s as d e s t e t i p o d e d e s p e rd í ci o s ão as s e gu i nt e s :

• fl uxo obst ruí do; • problem as de layout ;

• problem as de ent regas de fornecedores (i nt ernos ou

ex t er no s );

• capaci dade não balanceada.

P a r a el i m i n ar es t e p r ob l e m a é n e c es s ár i o:

• nivel ar a produção;

• es tabel ecer um layout es pecífi co por produt o; • garanti r mudanças rápi das de ferram ent as;

• m el horar a coordenação ent re as diferent es áreas de

(14)

2.1.3. Transporte e Movimentação O t r an s p or t e d e m at e ri a i s o u a m o vi m e nt a ç ão d e pe s s o a s f a z e m au m ent a r o e s p a ço n e c es s á ri o, o t e m p o d e f a br i ca ç ã o e p or v ez e s po de m p ro voc a r nã o - co nf o rm i d ad e s no s p ro dut os . P a r a s e di m i nu i r o s t ra ns po r t e s e m ovi m e nt a çõ e s é n e c es s á r i o r e d e s e nh a r o l a you t d e f o rm a a q u e a di s t ân ci a s e nt re a s v á ri as e t a pa s d e p ro c es s am e nt o s e j a m m i n i m i z a da s .

2.1.4. Desperdício do próprio processo

A ex i s t ên ci a d e et a p as o u op e r a çõ es do p r o ce s s o qu e n ã o a c r e s c ent a m v al o r a o p ro dut o t r ad uz -s e em d es p er dí ci o. A s c au s as m ai s c om un s de s t e d e s p e r dí ci o s ã o:

• i nst ruções de t rabal ho pouco cl aras ; • requis itos dos cli ent es não definidos;

• es peci fi cações da quali dade m ais exi gent es do que o

n e c e s s á ri o . 2.1.5. Stock Q u al qu e r m a t e r i a l o u p r od ut o e m q u an t i d a d e s up e ri o r a o n e c e s s á ri o pa r a o p ro c e s s o é c on s i d er a do u m d es p er d í c i o . A ex i s t ê n ci a d e s t o ck s f az aum e nt a r o e s p a ç o fí s i co ne c e s s á ri o, l i m i t a nd o o e s p a ç o ex i s t en t e, p a r a al é m d o a um en t o d e c us t o s d e i m o bi l i z a do s ( a rm az én s , t ax a s s o br e ac t i vo s , s e gu r os , et c. ) . 2.1.6. Produtos Defeituosos T o do s o s pr od ut os c om p r obl e m as d e q u al i d ad e i m p l i c am d e s p e r dí ci o de m a t e r i ai s , m ão - d e- ob ra , u s o de eq ui p am e n t o s , al ém d a m o vi m e nt a ç ão e a r m az en am e nt o d e p ro du t os d e f ei t u os os . As

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p r i n ci p ai s c a us as p a r a o ap a r e ci m e nt o d a s p e ç as n ão -c o n fo rm e s s ã o:

• ênfase na i ns pecção de fim de li nha; • aus ênci a de norm as de inspecção; • falhas humanas ;

• t ransport e e m ovi ment ação de mat eri ais ;

• aus ênci a de procedi ment os nas operações de fabrico.

P a r a el i m i n ar es t e t i po d e d e s p e rdí c i o p o de - s e:

• i mpl ement ar operações padrão;

• cri ar dis posit ivos de det ecção de erros; • produzi r em fl uxo contí nuo;

• eli mi nar a necessi dade de t ransport e de peças; • autom atiz ar process os .

2.1.7. Movimentação ou trabalho desnecessário

M ui t os do s m o vi m e nt o s q u e a s pe s s o a s f az em nã o s ã o r e a l m e nt e n e c es s á ri os . O t r ab a l h o r es u l t a ap en a s d o m o vi m e nt o q ue f a z c ri a r v al o r a o p r o du t o . To do s os m ov i m ent os q u e n ã o c r i am v a l o r s ão d es p er dí ci os . To r na - s e en t ão n e c es s á ri o pr o c u ra r a e c o no m i a e co ns i s t ên ci a d os m o vi m e nt o s a t r a v és d o e s t ud o d e m ét od os e t e m p os do t r ab a l h o.

2.2. Princípios Lean

W o m ac k e J on e s apr e s e nt ar a m p el a p ri m ei r a v ez , em 19 96 , os p r i n cí pi os d o “L ean T hi n k i n g” (3 ): 1 . d e fi ni r v al o r 2 . m a p ea r o flux o d e v a lo r 3 . o pt imiz a r os f lux o s d e v al or

(16)

4 . i mpl e me nt a r o si st em a p ull 5 . p r o cu r a r a p e r fe i ç ão E s t e s ci nc o p ri nc í pi o s d ev em s er s e gu i d os n a or d em a p r e s e nt a da c om o s e t ra t as s e d e u m r o a dm ap d e i m pl em e n t aç ã o d o L e a n M a n u f a ct u r i n g . 2.2.1. Valor O p o nt o d e p a rt i d a es s en ci a l pa ra o L e an T h i n ki n g é e s t a b el e c e r a qu i l o q u e é V al o r. Es t e c o n c ei t o p od e s e r d e fi ni do n a p e r s p e ct i v a d o c l i en t e f i n al , ap es a r d e s e r cr i ad o p el o p ro d ut o r . D o p o nt o d e vi s t a do c l i en t e é p a r a i s s o q u e o pr od ut o r ex i s t e . No e n t ant o, n em s em pr e é f á c i l i de nt i f i c a r c l a r a e ob j e c t i v a m ent e o q u e é q u e o c l i en t e p r et e nd e ( ne c e s s i d ad es e ex p e ct a t i v a s ) e e s t á d i s po s t o a p a ga r. 2.2.2. Mapear o fluxo M a p e ar o fl ux o d e v a l o r co ns i s t e em e s qu em a t i z a r d e fo r m a s e qu e n ci al o co nj un t o d e t od as as o pe r a ç õ es / p ro c e s s os e s p e cí fi co s p a r a p ro duz i r um pr o du t o o u s er vi ç o. A o i de nt i f i ca r es t e f l ux o v ã o a p a r e c e r m a i o ri t a ri a m e nt e t r ê s t i p os de a ct i v i d ad e s :

• acti vi dades que acres cent am val or; por ex em pl o: abri r

u m a ro s c a num co m p o ne nt e , do br a r um t u bo ;

• acti vi dades que não acres centam val or, m as que s ão

n e c e s s á ri as ; p or ex e m pl o: m o nt a r um a f e r ra m ent a num e q ui p am en t o o u f az e r um a i n s p e c ç ão de qu a l i d a d e;

• acti vi dades que não acres cent am val or; por exem pl o:

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2.2.3. Optimizar os fluxos D e p oi s d e m a p e a r o fl ux o d e v al o r é n e c es s á ri o el i m i n a r q u al qu e r a ct i vi d ade q u e n ão a c r es c e nt e v al or a o p ro c es s o , d e m od o a t o rn a r o s fl ux os m ai s e fi c i e nt e s . 2.2.4. Sistema pull Im p l e m en t ar um s i s t em a pu l l co ns i s t e e m p r od uz i r ape n a s a q ui l o q u e é n e c es s á ri o e q u an do ne ce s s ár i o num a l ó gi ca d e j us t -i n -t -i m e. N e s t e s -i s t e m a e v-i t a - s e a f o rm a ç ão d e s t o ck s de p r o dut os m a s t en do s em p r e c om o o bj e ct i vo o f o rn e ci m ent o ao c l i e nt e na q u an t i d a d e e n o pr az o d e s ej ad os . 2.2.5. Procurar a perfeição E s t e pr i n cí pi o ba s ei a - s e no c om p r om i s s o d e pr oc u r a r c o nt i nu a m ent e o s m ei os p a r a a cr e s c en t ar va l o r e e l i m i n a r d e s p e r dí ci o s . P roc u r a r a pe r f ei ç ão r eq u e r um a a t i t u d e d e p e rm a n en t e d e i ns at i s f a çã o c om vi s t a à m el h o ri a c on t í n ua .

3. Métodos e Ferramentas Lean

P a r a i m pl em e nt a r a f i l os of i a L ea n é n e c e s s á ri o a ut i l i z a ç ão d e m ét o do s e f e rra m e nt as d e ge s t ão q u e es t ão o ri ent ad os p a r a a r e d u çã o d as p er da s , au m ent a nd o a e f i ci ê n ci a d o s i s t e m a e r e d uz i n do c us t o s . A s f e r r am en t a s dev e m s e r a pl i c ad a s c o n fo rm e o r o a d ma p t ra ç a do , d e v en do - s e c om e ç ar c om f e rr a m ent a s d e a n ál i s e , d e po i s d e i m pl em en t a çã o e p o r fi m de m an ut en ç ã o. D e um m od o ge r a l a s f e r r am en t as s ão s i m pl es m as e fi ca z es . D e d es t a c a r o K an b an , q u e d ep oi s s e r i m pl em e nt a do é d e f ác i l c o m p r e en s ão (o op e r a do r s a be qu e q u an do t e m c a rt ã o p ro duz ,

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q u an do n ã o t e m nã o p r od uz ) . Ou t ra f e r r a m en t a s i m p l e s s ã o o s s i s t e m a s d e al e rt a p o ka - y ok e . Ex i s t em f e r r a m ent a s m ai s c o m pl ex as e d i f í ce i s d e i m pl em e nt a r, no en t ant o f a c i l i t am m ui t o o t r a b al ho . O S M E D é u m ex em pl o d e s t es : co ns t r ui r s i s t e m as de m u d an ç a r á pi da d e f e r r am e nt as r e q u e r t e m p o e e n ge n h ar i a, m as d e po i s d e i m pl e m e nt a do , s i m p l i fi c a o t ra b al ho do op e r ad or . R e fi r a -s e q u e n um a p e qu e n a em p r es a n ã o é fá c i l i m pl em e n t ar e ut i l i z a r v á ri as f e rr a m ent a s ao m e s m o t em p o, po i s a d i s po ni bi l i d ad e d os c ol a bo r ad o r es é l i m i t ad a e, p or o ut r o l ad o, n em s e m p r e s ão m ui t o b e m a c e i t es p e l o s o p e r ad or e s . M a i s um a vez , e c o m o j á f oi r e fe ri do é m ui t o i m p or t an t e a m u d an ç a c u l t ur al e p a rt i ci p a ç ã o d e t o d os p a r a qu e as f e rr a m e nt a s L ea n t en h am s u c es s o .

3.1. VSM -Value Stream mapping

O VS M , t r ad uz i do p a r a p o rt u gu ê s M ap e a m e nt o d a C ad ei a d e V a l o r , é um m ét od o qu e co ns i s t e e m i d en t i fi c a r t o d as as a c t i vi d ad es n e c es s á r i as p ar a p ro duz i r u m p ro du t o ou s e r vi ço d e m od o a d e s en h ar t od o o fl ux o da c a d ei a p ro du t i va d e s d e o f o r n ec i m en t o d a s m at é ri a s -p ri m a s a t é a e nt r e ga d o pr o du t o ao c l i e nt e . E s t a f er ra m e nt a p e rm i t e i d e nt i f i c a r os d es p e r dí ci os e c o ns e qu e nt em en t e e l i m i n a r as s u as fo nt e s a t r av é s d a i m pl e m e nt a ç ão d e a c ç õ es d e m el ho ri a. O V S M é u m a f e rr a m en t a e s s e n ci al p a r a an a l i s a r o e s t a do a c t ua l do s fl ux os an t es d e c om e ç a r a i m pl em e nt a r a f i l o s o f i a L e an

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3.2. Gestão visual

A ge s t ã o vi s u a l é um a fo rm a d e co m un i c aç ã o e c om p r e en di d a f a c i l m e nt e p o r t o do s . Ex em pl os d e ges t ão v i s ua l s ão o s q u ad r os de p r o gr am a ç ão d a l i nh a / cé l u l a , as m a r ca ç õ e s n o e s p a ç o p ar a c ol o c ar o bj e ct os no l o c a l co r r e ct o o u a ut i l i z aç ã o d e co r e s p a r a i d e nt i f i c ar c o nt e nt o r es q u e c on t êm di f e r ent e s t i po s d e p e ça s . A ge s t ã o v i s u a l p e rm i t e m el ho r a r a i n f or m aç ã o s ob r e o p r o c es s o p ro dut i vo , i n s t ru ç õe s d e m a n ut en ç ã o o u a c t i v i d ad e s b á s i c as do s p r o c es s os ( 4 ). As gr a n d es v an t a ge ns da ge s t ã o v i s ua l s ã o:

• facili dade de int erpret ar a inform ação; • perm it e um a respost a rápi da aos problem as ;

• facili t a a com uni cação ent re as equipas de t rabal ho; • perm it e atribui r m ai or autonomi a aos operadores; • cont ri bui para a redução de erros;

• cont ri bui para m el horar o ambi ent e de t rabalho.

3.3. 5S - Organização do local de trabalho

A m et od ol o gi a 5S c o ns i s t e em s i m pl i fi c a r o l o c al d e t r aba l ho , r e d uz i r o d e s p e rd í ci o, el i m i na r as a ct i v i d a d es q u e n ão a cr e s c en t am v a l o r, a um en t ar a s e gu r a n ç a e ob t er um ní v e l s u p e ri o r d e q u al i d ad e e e f i c i ê n ci a. A d e s i gn aç ã o 5S d ev e -s e à s c i n co e t ap a s q u e d ev em s e r s e gui d as : • Seiri – Organização T e m c om o o bj e ct i vo : - ga r a n ti r qu e o s e q u ip am e nto s, f e r r a m ent a s e m at e ri a i s e s t ã o on de r e al m e nt e s ão p r ec i s o s ;

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- c l as si fi c a r os it e ns d e a c o rd o c om a fr e q u ên ci a d e u t i l i z a ç ã o; - r e mo v e r t od os o s ite n s d es n ec e ss á ri os; - i d ent i fi c ar c au s as de d es o r gan iz a ç ã o. • Seiton – Arrumação E s t a et ap a vi s a: - o r d en a r e id e nti fi ca r os ob j ec to s n e ce s s ár io s p a r a q u e q u al qu e r p e s s oa o s p os s a l o c a l i z ar f a c i l m e nt e, s i m pl i fi c an do - s e o t r ab a l h o; - i d ent i fi c ar to d as a s á r e a s c om aj ud a s v is u ais , t ai s c o m o: l i n ha s , et i que t as , c ód i gos d e c or , et c. • Seiso – Limpeza T e m c om o al vo: - e li mi na r as c a us a s d e lix o ; - a u m ent a r a e f i c ác i a d a lim p ez a d o lo c al de t r ab a l h o i n cl ui n do o s e qu i p am e nt o s . • Seiketsu – Normalizar O p r op ós i t o de s t a e t a pa é m a nt e r o s t r ês p ri m ei r os p as s o s i m pl e m e nt a do s at r av é s d a c ri a çã o d e r e gr a s e p r o c edi m ent os , ga ra n t i n do q u e: - n ã o h á it en s d es ne ce s s ár io s; - o s it en s e st ão n os lo c a is c o rr e c tos ; - o es ta d o de li mp ez a é m an ti do . • Shitsuke – Disciplina E s t a et ap a vi s a: - e li mi na r a v a ri a bi lid a d e, ou s e j a, c o ns e gu ir o e m p en ho t ot a l da s p es s o a s p a r a p r o c ed e r em s e m p r e d e a c o rd o com os p ro c e di m e nt os e s t a b el e ci do s a nt e ri o rm en t e ; - a p li c a r e ap e r f ei ço a r a s no rm a s d e o r ga n iz aç ã o/ a r r um a ç ão / l i m p ez a;

(21)

- f a z e r c um p ri r as n o rm a s at r av é s d e t r ei no , e m p en ho e d i s ci pl i n a ; - f a z e r d os 5S u m h áb it o e um m od o de v id a . A s v an t a gen s d a u t i l i z a çã o d es t a f e r r am e nt a s ã o e vi de nt es , d e d e s t a c a r a s i m pl i fi c a ç ã o do t r a b al h o, m ai o r m ot i v a çã o e p r od ut os e s e r vi ço s co m m ai s q u al i d ad e c om c on s e q u ên ci a p os i t i v a ao n í v el do C l i ent e . P od e -s e c o n cl ui r qu e a a pl i ca ç ã o d os 5S c on t r i b ui p a r a o a u m ent o d a pr od ut i vi da d e n um l o c al d e t r a b al h o m ai s agr a d á v el e s e gu r o.

3.4. Kanban

K a n b an é u m a p al av r a j apo n es a q u e s i gn i fi c a e t i qu e t a/ c ar t ão/ m arc a . O f un ci on am e nt o d o s i s t e m a k a nba n b as e i a -s e n a -s i n al i z a ç ão d o -s fl ux o d e p r od u ç ão c om c ar t õe -s qu e i d ent i fi c am a r ef er ê n ci a d o p ro dut o, q ua nt i d ad e a p rod uz i r e a s e qu ê n ci a d e op e r aç õ e s . O k a nb an s u r gi u de v i d o à n e c es s i d a de d e ex i s t i r um s i s t em a d e i n fo rm a ç ã o qu e p er m i t i s s e t ra n s m i t i r a i n fo rm a ç ão d as n e c e s s i d ad e s de m a t e ri al d a s op e r a çõe s a j u s a nt e p a r a as o p e r aç ã o a m o nt an t e do p r o c es s o p ro du t i vo . N um s i s t em a p ul l , as a c t i vi d ad es d e um a d e t er m i na d a op er a ç ã o i ni ci a m - s e a p e n as n a s e qu ê n ci a d e um p ed i d o ou o r d em do cl i e nt e . O s o bj e ct i vo s d a f er r a m ent a k a nb a n s ão :

• regul ar o vol um e de produção dos di ferent es pos tos de

t r ab a l h o d e a co r do c o m as fl ut u a ç õ es d a p r o cu r a;

(22)

• produzi r a quantidade s oli cit ada e no m om ento em que é

s ol i c i t ad a (r e po s i çã o b a s ea d a no co ns u m o / p ed i d o );

• m ant er um fluxo contí nuo de produção;

• cont rol ar vis ualm ent e o fl uxo ao longo da cadei a de

v a l o r

A s i n fo rm a ç õ es que c o ns t a m n os c a rt õ es K an b an v ar i am d e e m pr e s a p a r a em p r e s a, no e nt an t o ex i s t em d ad os q u e s ã o i nd i s pe ns á v ei s :

• referênci a da peça a s er fabri cada; • quantidade a produzi r;

• desi gnação do posto fornecedor; • desi gnação do posto cli ent e.

P a r a d et e rm i n ar o n úm e ro d e c o nt en t o r e s K an b an , nã o ex i s t e p r op ri a m e nt e um a r e gr a . N a m a i o r p ar t e d as em p re s as , c o m eç a - s e , e m ge r al , po r um n úm e ro e l ev a do s e m qu e h aj a um a q ue b r a d e f l ux o. P o r ém p od e- s e ut i l i z ar a s e gui nt e fó rm ul a p ar a c a l cu l ar o n úm e ro de c ar t õ e s : N . º = c ons um o m éd i o x Le a d Ti m e + s t o c k d e s e gu r a nç a (5 ) n úm e ro d e pe ç a s ex i s t en t es do c o nt e nt o r . E s t e s c on t ent o r es n ã o p od em s er d es l o c ad os s em um ca r t ão k a nb a n e t od os dev e m c on t e r o m e s m o n úm er o d e com po n ent e s . P a r a al ém d e s t as r e gr a s , d e r e fe ri r qu e ap e n as o s p r od ut os c o n fo rm e s é q ue p od e m s e gu i r na c ad ei a d e v al o r.

O s i s t em a k an b an ap r e s ent a as s e gui nt e s v a nt a ge ns :

• baixo cust o ass oci ado ao si st em a de inform ação; • não necess it a de sis t em as inform áti cos compl exos;

(23)

• m ai or i nt erli gação dos post os de t rabalho no que s e

r e f e r e a os fl ux os m a t e ri ai s e i n f o rm a çã o ;

• m ai or del egação de responsabi lidades aos operadores; • l ead ti mes m ai s reduz idos;

• dimi nui ção de s t o c ks ( co ns e qu en t em en t e m ai or l i b e rt a ç ão d e e s p aç o , i n v ent á ri o m ai s f á ci l e m e no s c u s t os ).

N o ent a nt o a apl i c a ç ão d e s t e s i s t em a ap r es e nt a a l gu m as d e s v a nt a ge ns , d e de s t a c a r:

• a necess idade de pl anos de produção es t ávei s; o

s u r gi m ent o d e um a p r oc u r a n ão pl a n e ad a c a us a i nt e r fe r ê n ci as n os fl ux os ;

• não permit e grande vari abili dade, o que quer diz er que

t em po s d e p a r a gem i m p r evi s t os e pr o l o n ga dos p o de m a f e c t ar o s fl ux os ;

• é afect ado pel o aparecim ento de peças não conform es.

3.5. Takt time

T a kt t i m e é um a pa l a vr a al em ã qu e s i gni fi c a b at ut a . O t a kt t i m e d e fi n e a c a d ên c i a a qu e s e d e ve p r o duz i r b a s e a d a n a t ax a d e v e nd a s . S e a p ro c ur a a u m ent a , o t a kt t i m e t e r á d e di m i n ui e v i c e-v e r s a (6 ) . É c al c ul ad o d o s e gu i nt e m odo : T a kt t i m e = t em po d e t r ab a l h o di s po ní v e l / p ro c ur a d o c l i e n t e (7 ) A s v a nt a ge ns d a i m p l em en t aç ã o do t a kt t i m e s ão as s e gui n t es :

(24)

• perm it e um a program ação precisa por parte do

p l an e am e nt o ;

• perm it e s incroniz ar a produção com a procura dos

p r od ut os ;

• cons tit ui a bas e para a m edi ção do desem penho; • rit mo de produção m ai s est ável;

• perm it e di mens ionar as cél ul as de produção; • reduz o t rabalho em curs o.

3.6. Heijunka – Nivelamento

O gr a n d e o bj e ct i v o d a f e rr a m ent a H e i j un ka é ni v el a r o v ol um e d e p ro du ç ão , o m i x d e p ro du t o s e o t e m p o d e p ro d uç ã o ( 8 ). A t r av é s d es t a f e r r am e nt a d e p ro gr a m aç ã o d a p r od u çã o co ns e gu e -s e i m pl e m e nt a r u m f l ux o c on t í nu o de a c o rd o co m o t a kt t i me p r e vi am e nt e d e fi ni do e p ro duz i r n e m m ai s n e m m e no s da q u an t i d a d e s ol i ci t ad a . R e fi r a -s e q u e c om a p ro du ç ão d e l ot e s m ai s p e qu e no s e a u ni f or m i z a ç ão d os p ro c es s o s , c on s e gu e -s e i de nt i fi c a r m ai s f a c i l m e nt e o s p rob l em as e co ns e que n t em en t e a fo rm a d e o s e l i m i na r . C om es t a p r o gr am a ç ão t o r n a -s e po s s í v el r e d uz i r os s t o c ks , o es p a ço n ec e s s ár i o e os t em p os d e es p er a .

3.7. Produção celular (em fluxo contínuo)

A p r od u ç ão c e l u l ar c o n s i s t e e m j u nt a r n um l o ca l e s p ec í fi c o u m gru po d e o pe ra ç õ e s c on c e bi d a s p a r a p r od uz i r um p r od ut o ou f a m í l i a d e p ro du t o s d e u m a f o rm a f l ex í v e l . O m o vi m e nt o de m at e ri a i s s e gu e a l ó gi c a d os f l ux o s e f a z - s e em l ot es p e qu e no s .

(25)

P a r a i m p l e m ent a r es t e m é t o do é a co ns e l h áv el q u e:

• As células de produção s ej am em U

• Todas as operações necess ári as para produzi r um

c o m p on e nt e ou m on t ar um s ub c onj unt o s ão r e al i z ad a s m ui t o p róx i m o um as d a s ou t r a s P a r a qu e e s t e s i s t em a f un c i o ne e m pl en o é n e c es s ár i o ga r a n t i r p r e vi am e nt e a f l ex ib i l i d ad e e pol i v al ên c i a do s co l ab or a do r e s .

3.8. Poka-yoke

O p o ka - yo k e é u m m ét od o, d es e nv ol v i d o p o r S h i go S hi n go, ( 9 ) q u e vi s a d ot a r o s pr o c es s o s d e f a b ri c o c om di s p os i t i vo s d e c o nt ro l o c ap az es d e el i m i n ar as c au s as d e e rr o ( e vi t a n do a s ua r e c o r r ên ci a ) ou d et e c t a r os e r ro s à m ed i d a q ue a c o nt e c em d e f o rm a a p r ev en i r qu e a s pe ç a s n ão - c on f or m e s s i ga m no fl ux o de f a b ri c o. A s s i m s en do , o po ka - y o ke p e rm i t e:

• eli mi nar os probl em as caus ados por erros; • as s egurar a quali dade es perada pelo cli ent e; • reduzi r o ret rabalho e os custos ass oci ados; • preveni r danos nos equi pam entos .

3.9. TPM – Total productive maintenance

O T P M (T ot al Pr od u ct i v e M ai nt en anc e ) é u m p r o c es s o q u e v i s a o c om pr om i s s o e e nv ol v i m en t o d e t o do s e m a c t i vi d ad es d e m a nut e n ç ão p r od ut i v a, t e nd o e m vi s t a r e duz i r as av a ri a s dos

(26)

e q ui p am en t os , c on t ri b ui nd o p a r a m e l h o ra r a qu a l i d a d e e p r od ut i vi d ad e. O TP M t em u m e f e i t o di r e ct o n a e fi c á ci a gl o b al do s e q ui p am en t os ( O EE ) po r qu e di ri ge os e s fo r ço s p a r a a e l i m i na ç ão d a s “s ei s gr a nd es p e r d as ” dos e qu i p am e nt o s co m co ns eq u ên c i a a o n í v el d a d i s po ni b i l i d a d e, c a dê n ci a o u q u al i d ad e :

• falha/ avaria do equipam ent o;

• perdas de t empo para m udança e ajustes (s et up);

• es peras ou pequenas paragens devi do a out ras etapas do

p r o c es s o ( a m o nt a nt e o u a j u s ant e );

• redução de cadência; • defei tos no processo;

• perdas no i ní ci o da produção.

3.10.

Trabalho padronizado

O p ri n c í pi o do t ra b al ho p a dr oni z a do é d o cu m ent a r e n o rm al i z a r a s t a re fa s a o l on go d a ca d ei a d e v al o r. No r m a l m e nt e s ã o d e s en vo l vi do s do i s t i po s de d o cu m e nt o s :

• i nst ruções de fabrico - especí fi cos para um det erm inado

t r ab a l h o, po d em co nt e r o d e s en ho da p e ç a , r ef e r ê nc i a, l i s t a d e m at e ri ai s , fe r r a m ent a s us ad a s , . . .;

• procedi m ent os operacionais – es pecifi cam o modo de

r e a l i z a r as a ct i vi da d e s ge r ai s d a em p re s a, c om o p or ex e m pl o, a r e c epç ã o d e m at é ri a -p ri m a , o q ue f az e r q u an do s e d et e ct a m at e ri a l n ão - co n for m e, . ..

(27)

A i m p l e m ent a ç ã o do t r ab a l h o p ad ro ni z a d o p e rm i t e :

• aum ent ar a efi cáci a da form ação e t rei no dos

o p e r ad or e s ;

• s uport ar a m el hori a dos proces sos e produtos; • reduzi r a vari abili dade da quali dade do produt o;

• reduzi r os cus tos da form ação dos colaboradores novos.

3.11.

SMED (Single Minute Exchange of Dies)

O o bj e ct i v o do S M E D é a r a c i o n al i z a ç ã o do t ra b al ho de p r e p ar a ç ã o d e um d et e rm i n a do e q ui p am en t o . Os p a s s o s a d e s en vo l v e r c on s i s t em em :

1 . a n a lis a r a s itu a ç ão a c t ua l – e f e ctu a r o l ev a nt am en to d e

t od a s as t a r e fa s e t e m po s as s o c i a do s ; 2 . s e p a ra r as ope r a ç õ es i nt e r na s ( m ont a ge m e d e s m ont a ge m r e al i z a da s co m a m á q ui n a p a r ad a ) e ex t er n as (o p er a ç õ es qu e p od em s e r r e a l i z ad a s c om a m á qui n a em f un ci o n am e nt o , po r ex em pl o o t ra ns po rt e d e f e r r am e nt as ) – o r ga ni z a r o t r a b al ho d e t al f o rm a qu e a s o p er a ç õ es ex t e r n a s s e j a m r e al i z a da s a nt es d a p a r a ge m do eq ui p am e nt o ; 3 . t r an s fo rm a r as o p er a ç õ es int e r na s ( e qu ip am e nt o p a r ad o) e m ex t e rn a s ( eq ui p am en t o a f un c i o n a r ) – f az e r a t r an s fo rm a ç ão a t rav é s d e a l t e r aç õ es d o e qui p am en t o ou p r o c edi m ent os ;

4 . r e d uz i r a ex t e ns ão d a s t a r ef a s i nt e rna s ( r e al iz á - la s em

p a r al e l o o u de m o r ar m e no s t em p o n a s u a r ea l i z a ç ão ); 5 . r e d uz i r a ex t en sã o d a s t a r e f as ex t e rn as – d em or a r m en os

(28)

A u t i l i z a ç ão d o S M E D c on t r i b ui p a r a a u m ent a r a fl ex i b i l i d ad e e a r a pi d ez d e re s po s t a às v a ri a çõ es da p r o cu r a e p e rm i t e a r e d uç ã o d e l ot es , poi s o t em po d e m u d an ça d e f e r r a m e nt a é r e d uz i do . P e rm i t e t a m b ém au m ent a r a di s po ni b i l i d ad e e a c a p ac i d ad e d e p r od u ç ão e , p or ú l t i m o , a r e du ç ão d e s t o ck s .

3.12.

PDCA (Plan, Do, Chek, Act)

O P D C A fo i m o d el i z a do p o r S h e wh a rt , em m e a do s n a d éc a d a d e 2 0, s en do di v ul ga d o e e f e ct i v am en t e ap l i c ad o, m a i s t a r d e, po r D e m i n g. O C i cl o d e m e l ho r i a c on t í n u a, d en om i n ad o p o r P DC A é c e n t r a do n a r e s o l uç ã o d e p ro bl em a s , i d ent i fi c a çã o d as c a u s as e na p r o cu r a d a m el ho r s ol u ç ão . S e gu nd o D e m i n g é c o m p os t o p el as s e gu i nt e s et a p as :

• Plan (planear) - definir as metas a alcançar e o método

p a r a o c on s e gui r.

• Do (executar) – executar as tarefas ex actamente como

p r e vi s t o n a e t ap a de pl a ne a m ent o;

• Check (verificar) - verificar se o que foi feito está

c o n fo rm e o p l a n e ad o , ou s ej a , s e os o bj e ct i vo s fo r am a l c an ç a do s , at r av és d a a pl i c a ç ão d o m é t od o d ef i ni do .

• Act (actuar) - caso sejam identificados desvios, é

n e c e s s á ri o d e fi ni r e i m p l em en t a r s ol uç õ e s qu e e l i m i n em a s s u a s c a us a s . Ta m b ém é s em p r e p os s í v el m el ho r a r i d ent i fi c an do pot en c i ai s f ont e s d e va r i a ç ão , c a us a s e s ol u çõ es .

(29)

O P D C A po d e s e r a pl i c a do na re a l i z a ç ão d e qu al qu e r a c t i vi d ad e d a or ga n i z aç ã o. Id e a l m en t e t od os d e v er i am ut i l i z a r e s t a f e r r am e nt a d e ge s t ão na r ea l i z a ç ão d as s u a s a ct i vi d ad e s di á ri a s .

3.13.

Jidoka

A p al a vr a Ji do k a, e m j a po n ês , s i gni fi c a a ut om a ç ão , m as é u m t e rm o c on h e ci d o com o “ a ut om a ç ão com c a ra c t er í s t i ca s hu m an as ” . O o bj e ct i v o ce nt r al d e s t a f er r am e nt a é i m p ed i r a p ro pa ga ç ã o d e d e f ei t o s e el i m i n a r q u al qu e r a nom a l i a n o p ro c es s am en t o e f l ux o d e p r od u ç ão . Q u an do o p ro c es s o é i nt e rr o m pi do o p ro bl em a t or n a -s e v i s í v el a o o p er a do r, a os s eu s col e ga s e à s u a s up e rv i s ão . O J i do ka u s a os m e c ani s m os p o ka - y ok e . A s v a nt a ge ns d o us o do J i do k a s ã o:

• m el horia da produti vidade – m el hor util ização dos

r e c u rs os ;

• m el horia da qual idade – os erros de quali dade são

d i m i nu í d os ;

• redução do s tock - cons eguido pel a elim inação de

s t o c ks i n t e r m é di os e n t r e as o p er a ç õ es ;

• redução do l ead time - com a elim inação dos t empos de

e s p e ra e nt r e op e r a çõ e s e p el a c a d ên ci a d a m ov i m en t a ç ã o do s m at e ri a i s .

3.14.

Envolvimento dos Colaboradores

É d e c i s i vo p a r a o s u c e s s o d a i m pl em e nt a ç ão d o L e an

(30)

e l em e nt os d a ad m i ni s t ra ç ã o da e m pr e s a a t é a o s o p e ra d o r es de m á qui n a.

(31)

Cap II - Contexto do Projecto

1. Motivação para o estudo e objectivos

O p r es e nt e r el at ór i o d es c r ev e o p r oj ec t o r e a l i z ad o n a á re a de P l a n e am en t o e Ge s t ã o da P r od u ç ão d a em pr e s a C i c l o F ap ri l, In d ú s t ri as M e t al ú rgi c a s , S .A , e nt r e 25 de F e ve r ei r o d e 20 0 8 e 3 0 d e J un ho d e 2 00 9. O p r oj e ct o foi r e al i za d o n o âm bi t o d e u m p r oj e ct o m ai s al a r ga do i nt i t u l ad o “E m a gr e c e r ” e q u e t e v e com o o bj e ct i v o a a p l i c a ç ão d a fi l os of i a L ea n n a e m p r es a . Es t e pr oj e ct o c on t o u c om a c o l ab or a ç ã o d e u m a e q ui p a d e c ol a bo r a do r es d e di f e r en t es á r eas f u n ci o n ai s da C i c l o F a p ri l . A c ri s e e co nó m i c a q ue s e t em v i vi do em t od o m un do t em p r ov o c ad o um a gr a n d e p r eo cup a ç ã o c om a r e d u çã o d e c u s t os / d es p er dí ci os e m v i s t a à m e l ho ri a do d e s em p e nh o d a o r ga ni z a ç ã o co ns egu i nd o as s i m c on t i n u a r a co m p et i r no m e r ca do . F o i n es t e c o nt ex t o q u e s u r gi u o p roj e c t o “E m a gr e c er ” . O p r oj e ct o t e v e t am bé m o p r op ós i t o d e m ud a r a m e nt al i d ad e do s c o l ab or a do r es , m ui t o vo l t ad a p a r a d e nt ro d a e m p r es a / pr od ut o, v i s a nd o a s at i s f aç ão t ot al d o cl i ent e .

E m b o r a a fi l os o fi a L ea n po s s a p a re c e s i m pl e s e ó bvi a ( e e f e c t i va m ent e é ) , a e x p e ri ên c i a t em m os t ra do q u e s ã o p o u c as a s e m pr e s as qu e c ons e gu e m r ep l i c ar o s u c e s s o d a To yo t a . A r az ã o é s i m pl es , m a s n ão é f á ci l d e ul t r a p as s a r, ex i gi nd o um a m u d an ç a r a di c a l na m e nt al i d ad e , va l o r es e d i s ci pl i n a. A i nt ro d uç ã o d e a l gum a s f er r am e nt a s i s ol a da m ent e n ã o s i gni fi c a s u c es s o n a i m pl e m e nt a ç ão , t o rn a nd o e s t e p r oj e ct o n um gr a n de d e s af i o p a r a a e m pr e s a.

(32)

O s p ri n ci p ai s p r ob l em as co m qu e a C i cl o F a p ri l s e t em d e p a ra do s ã o os s egu i nt es :

• stock excessivo - existe uma grande quantidade de

s t o c k no s a rm az é ns po rq u e s e p ro duz i r am q u an t i d a d es d e p r od ut o s qu e o s c l i en t e s d ei x a r am d e p e di r o u m a i s r á pi do d o qu e e r a n e c e s s á ri o ; s t o c ks e l e va do s r eq u e re m m ai o r es p a ç o d e a r m az ém e di f i c ul t am a ge s t ã o d os c o nt e nt o r es d e nt ro d o m es m o ; as s i m , e s t ab el e c e u- s e c o m o o bj e ct i v o b ai x a r o s t o c k m éd i o d e 20 d i as p a r a 5 d i as ( e qu i v al e nt e a um a s em a n a) .

• logística interna – alguns componentes são deslocados

d e s n e c es s a ri am en t e e n t r e p os t o s d e t r ab a l h o, c o ns e qu e nt em en t e o s em p i l h a do r es s ã o c ons t ant e m e nt e r e q ui s i t ad os , ex i s t i n do um a pr o cur a c o ns t a nt e d e c o nt e nt o r es ; es t a be l e c eu - s e c om o obj e ct i v o r ed uz i r as d i s t â n ci as at r av é s d a al t e r a ç ão d e l a yo ut .

• desperdício do próprio processo – nem sempre os

r e q ui s i t o s d o cl i e nt e s ã o b e m t ra duz i d os i nt e r n am ent e , c o ns e qu e nt em en t e ex e c ut am -s e o pe r aç õ e s qu e o cl i e nt e n ã o v al o ri z a, p o r ex e m pl o, pol i r d em a s i ad o um a p e ç a q u an do o cl i e nt e s ó qu e r qu e n ã o apa r e ç a m pi n gos d e s ol d ad ur a .

• excesso de produção - produzir para além daquilo que é

n e c e s s á ri o p a r a us o i m e di at o; no rm al m e nt e a f a l t a d e d e fi ni ç ã o d e p ri o ri d a d es l ev am a p r od uz i r o qu e n ão é n e c e s s á ri o p a r a a q u el e m o m ent o, a t r as an do a s e n c om en d as qu e de v e ri a m s e r p r od uz i d as ; n ão h á u m p l an e am e nt o d e t al ha d o d as m áq ui n as .

(33)

O gr a n d e o bj e ct i vo d es t e p roj e ct o fo i , e nt ão , el i m i n ar o u r e d uz i r os pr ob l e m as a ci m a r e fe r i d os , o u s ej a, e l i m i n a r d e s p e r dí ci o s .

2. Descrição da Empresa

2.1. História e actividade da empresa

F u n d ad a em 19 65 p o r Ant ón i o S e r a fi m S o a r es de A l m ei d a , a e m pr e s a i ni ci al m en t e d e no m i n a d a Fa p ril Co mérci o e I ndús tri as d e Bi cicl etas L tª, co meçou a l abo rar com seis em p regad os , p ara

a l ém d os t r ês s ó ci os .

O s p r od ut o s f a b ri c a d os e ra m ex cl us i v am e nt e com po ne n t es ( e i x os p ar a j o gos pe d a l e i ros ) pa r a v e í c u l o s d e d u as ro das , s e nd o o p r i n ci p al cl i e nt e a S . I. S S a ch s e o pr i nc i p al f or n e c ed or a e m p r es a F . R am ad a . Em 1 96 8 a em pr e s a al t e r a a s u a d e no m i n a ç ã o p ara

Ci cl o-Fa p ril Co mérci o e Indú strias d e Bi ci cl etas Ldª , p ass and o a

p r od uz i r j o gos p e da l ei r os p a r a b i ci cl e t as . Em 1 99 2 é t ra n s fo rm a d a e m s o ci ed a d e a nó ni m a , s em p e r de r o s e u c a r á ct e r f am i l i a r e ad op t a a d en om i n a ç ão d e Ci cl o Fap ril, In dús tri as Metalú rgi cas S .A.

A c t u a l m en t e a Ci cl o Fa p ril , Indú stri as Metalú rgi ca s S .A.

a c t ua n o m e r c a do da s u b co nt r at a ç ão de p e ç a s m e t ál i c as , p r od uz i nd o c o m p on e nt es obt i do s p o r c o rt e, e s t am p a gem e/ ou s ol da d u r a, 8 5 % d os q u ai s s ã o d es t i n a do s a o m e r c ad o ex t er no (d a do s d e 20 0 6) . D e nt r e os p ri n ci pa i s cl i e nt es d a em p re s a d es t a c am -s e a Y a m ah a , P eu ge ot , D e r bi (s e ct o r de m ot o c i c l i s m o ) e H i l l -R om ( s e ct o r ho s pi t a l ar ) .

(34)

N a fi gu r a 1 p od e -s e o bs e r va r u m do s p ro du t o s (q u adr o d e m ot or i z a d a ) f ab ri c ad os n a C i cl o F ap ri l . F i g u r a 1 - Q u a d r o d e m o t a p r o d u z i d o n a C i c l o F a p r i l A C i c l o F a p ri l d i s põ e d e u m pa r q u e d e m á qu i na s e e q ui p am en t os a d eq u ad os a o co rt e , d e f o rm a çã o, s o l d a du r a , e r e v e s t i m e nt os d e s u p er fí c i e d e t u b os , c h ap a s e v a r õ es . Em F e v e r ei r o d e 20 09 a C i cl o F ap ri l t i nh a 1 50 co l abo r a do r es e f u n ci o n av a a doi s t u r no s , ci n c o di as po r s em a n a. A C i cl o F a pr i l pos s u i u m S i s t em a de G e s t ã o d a Qu a l i d a d e c e r t i fi c a do s e gun do a n o rm a NP E N IS O 90 01 : 2 00 0.

(35)

Cap III - Aplicação do Lean Manufacturing

na empresa Ciclo Fapril

1. Introdução

A i m pl em en t a çã o d o L ea n M an uf a ct u r i ng na C i cl o F ap r i l , c o m eç ou p el a c ons t i t ui ç ão d e um a e q ui p a d e d ez p e s s o as d e d i fe r e nt es s e ct or e s d a e m p r e s a . A s e gui r e s col h eu - s e u m pr o du t o d e c l as s e A ( p ro du t o c om u m el e v ad o c us t o d e s t o ck ) q u e t i ve s s e e n c om en d as re gu l ar e s e um t e m p o d e v i d a l o n ga . A p ós a es c ol h a do p r od ut o, f ez - s e um l e v an t a m ent o d o s e u f l ux o e e s t ud a r am -s e t od os os p r o c es s os d e fo rm a a d i m i n ui r os s e us d es p e rdí c i os a t r av é s da a pl i c açã o d a s f er r am e nt as L ea n. O p r oj e ct o fo i r ea l i z a d o em e t ap a s e s o f r e u al t e r a çõ e s po nt u ai s d e a c o r do c om as n e c es s i d ad es . A e q ui p a p as s ou a r e u ni r s em a n al m en t e p ar a di s cu t i r i d e i as s ob r e as ev e nt u a i s m ud a n ça s q ue d ev er i am s e r re a l i z ad a s e d e ci d ir s ob r e as a c ç õe s a i m pl em e nt a r. Em t od a s as r eu ni õe s re gi s t o u -s e a l i s t a d e m ed i d as e a c ç õ es c o r re c t i v as as s i m com o os re s p e ct i vo s r e s po ns áv e i s . F oi c r i ad o um d o cum en t o d i gi t al c om os p l a no s de a c ç ã o p a r a fa c i l i t a r a m o ni t o ri z a ç ão do p roj e ct o . A fi gu ra 2 m os t r a u m a p a rt e d e s s e do c um e nt o . C om o s e p od e ob s er v a r, o d o cu m ent o d e s c re v e os p ro bl em a s s u r gi d os , a s d at a s pr e vi s t as p a r a a r e a l i z a ç ão d as a cç õ e s a de s en vo l ve r e o s r es po ns áv e i s . P o r ex e m pl o, um d os p r ob l e m as e r a os o p e r ad or e s q u ei x a re m -s e d os b a n co s ; a m e di d a t om ad a f oi p r o cu r a r u m t i po d e b a n co m a is c o n fo rt á v el at é ao di a 12 de Fe v e r ei r o d e 2 00 9; fi c a nd o r e s po ns áv e i s p or es t a m ed i d a a C at a ri na , a C é l i a e a El i a na .

(36)

F i g u r a 2 - E x e m p l o d e u m p l a n o d e a c ç õ e s e s t a b e l e c i d o n u m a r e u n i ã o d a e q u i p a “ E m a g r e c e r ”

2. Escolha do produto a estudar

P a r a es c ol h e r o p ro d ut o a e s t ud a r foi r e al i z a d a u m a aná l i s e A B C . D os p ro du t o s de c l as s e A , e s c ol h e u -s e um p ro d ut o c om p r ob l e m as d e q u al i d ad e no cl i ent e e c o m en c om en d as r e gu l a r es . T r a t a - s e d e um a ab r a ç ad e i r a p a r a f i x a r a b ar r a e s t ab i l i z a do r a da d i re c ç ã o d e um au t o m ó ve l . O s p r ob l em as d e qu al i d ad e e r am a d i m en s ão d a ab e rt ur a e p ro bl em a s d e s ol d ad ur a (s ol d a de s c ont í n u a e a p ar e c i m en t os d e p or os i d ad e ) . N a f i gur a 3 p od e- s e o bs e rv a r um s i s t em a d e s u s p e ns ã o d a p a rt e f ro nt al d e um au t om ó ve l qu e i n c o rp o ra a b a r r a de di r e c ç ão e a a b ra ç a d ei r a pr oduz i d a p el a C i cl o F ap r i l .

(37)

F i g u r a 3 - I m a g e m d e u m s i s t e m a d e s u s p e n s ã o d a p a r t e f r o n t a l d e u m a u t o m ó v e l E s t a a b ra ç a d ei r a é c o n s t i t uí d a p e l o s 4 com po n en t es a s s i na l ad os n a f i gur a 4. F i g u r a 4 - A b r a ç a d e i r a p a r a f i x a r a b a r r a d e d i r e c ç ã o d e u m a u t o m ó v e l

(38)

A a b ra ç a d ei r a é fa b ri c a d a d e a c or do c om a s e gu i nt e ga m a o p e r at ó ri a : 1 . S old a r ( em ro bo t) p o r s old a du r a M IG – na so ld a du r a M IG e s t a b el e c eu - s e u m a r co el é ct ri co e nt r e um fi o d e m et a l qu e é fu nd i do e a p e ç a a s ol da r ; 2 . G r a n al ha r – p ro ce s so qu e u til iz a gr a n a lh a de a ço i nox i dá v el p a r a po l i m e nt o d as p e ç as ; 3 . E lim in a r pi n gos – co m a a ju d a de um a t al ha d ei r a “ r a s pa m - s e ” os ex c e s s os d e m et a l d e adi ç ã o d a s ol d ad ur a ;

4 . C on tr ol a r d im en sion a lm en t e c om a aju d a d e um ga b a rit

e c on t r ol a r vi s u al m e n t e a s u p e rf í ci e;

5 . Zi n c a r – op e r a ç ão d e r ev e sti m ent o d a su p er f íc i e c om

z i n co r e al i z ad a no ex t er i o r.

6 . E mb a la r – a c o ndic i on am e nt o da s p eç a s e m c aix as d e

c a r t ão .

3. Fluxo de valor

P a r a r e al i z a r o m ap e a m e nt o do fl ux o d e v al o r fo i n e ce s s á ri o d e s c re v e r t od o o pr o c e s s o d e f ab r i c o d o p ro du t o em a ná l i s e. Es t e e s t u do fo i r e al i z ad o p e l a e qu i p a fo r m a d a, t e nd o -s e s ol i c i t ad o, p o nt u al m ent e , a i nt e rv e n çã o d e ou t ro s c ol ab o r ad ore s pa r a o e s cl a r e ci m e nt o d e d ú vi d a s s o br e o p era ç õ e s es p e cí fi c as . E s t a a ct i v i d ad e t ev e c om o obj e ct i v o i d en t i fi c a r o s pon t o s c r í t i c os p a r a um a i nt e rv e n ç ão pr i o ri t á r i a . Ao s e r r e al i z a do e s t e e s t u do i de nt i f i co u- s e , d es d e l o go, u m a op e r a ç ão q u e e r a f ei t a d e s n e c es s a ri am en t e. D e f a c t o , no i ní c i o d a pr od u ç ão da a b r a ç ad e i r a , o p ol i m e nt o e r a ef e c t u ad o n a m á qui n a d e a b r a s i vos c e r â m i co s , o s qua i s fi c a va m m ui t a s v ez es p r e s o s n a p e ç a.

(39)

C on s eq ue nt em e nt e, e s t a o p er a ç ã o e ra r e a l i z ad a c om um c o nt ro l o a 1 0 0% pa r a v e ri f i c aç ã o da ex i s t ên ci a de a b r as i vo s n a p e ça . Du r a nt e o c ont r ol o e r a f e i t a um a m a r c a c om u m pi n c el p a r a a s s i n al a r as p e ç a s v e ri fi c a d as . C om a al t er a ç ã o do r e f e ri do e qu i p am e nt o p a r a u m a m áq ui n a d e gr a n al h a r, a op e r a çã o de i ns p e cç ã o m a n t ev e -s e . C om o m ap e am e nt o d e fl ux os a p er ce b e u -s e qu e a ct ua l m e nt e es t a o p e r aç ã o n ão f az i a qu a l q u er s e nt i do , t en do s i d o el i m i n ad a de i m e di at o do p r o c es s o d e f a br i co . N a fi gu r a 5 ap r es en t a- s e o f l ux o r e l at i vo à p e ç a em es t ud o: o c l i e nt e e nv i a i nfo r m a ç ã o s o br e a s q u a nt i d ad e s p e di d as ; e s t a i n fo rm a ç ão é t r at ad a p el a C o m er c i al q u e col o c a a i n for m a ç ão no s i s t e m a i n fo r m á t i c o ; e m s e gui d a o P l an e am e nt o ve r i fi c a as n e c e s s i d ad e s e e nvi a a i n fo rm a ç ão p ar a a s C om p r a s qu e e f e c t u am e n c om en d as ao fo rn e c e do r com um pr a z o d e 2 0 di a s ; de p oi s d as p e ç a s ch e ga r e m pas s am p a r a o a r m az é m d e p ro du t os i nt e rm é di o s a t é s e r em e nvi a d as p a r a a S o l d a du r a; d e po i s de s o l d a da s , e m m é di a 9 7 % d as p e ça s v ão p a r a a G r an a l h age m e 3 % s ã o r et o c a d as (e p os t er i o rm e nt e s ã o gr a n a l h a d as ); d ep oi s d a G r an al h a gem v ã o p a r a a o p e r aç ã o de R et i ra r p i n go s , C on t r ol o, Zi n c a gem ( no e x t e ri o r ), E m b a l a m ent o e po r ú l t i m o, s ã o ca r r e ga d a s no c am i ã o p a ra s e gui r em p a r a o c l i en t e.

O s T ri ân gu l os a v e rm e l h o r e p r es ent am t em p os d e es p e r a; d e nt ro d e c ad a ope r a ç ã o, o s í m bol o r e pr e s ent a o núm e ro d e p e s s o as , T S – o t em po d e s et u p; TC – o t e m p o de c a d ên ci a d o p os t o e a T E – a c ad ê nc i a m áx i m a d a m á qu i na .

(40)

F i g u r a 5 - F l u x o d e v a l o r d a p e ç a e m e s t u d o .

A s ca d ên ci a s d e ope r a ç õ es er a m as s egu i nt es :

• S oldadura – 44 peças /hora

• R et oque (3% das peças s oldadas ) – 50 peças/ hora • Granal hagem – 1000 peças / hora

• R et irar pi ngos – 70 peças/ hora • C ontrol ar peças – 70 peças / hora

• Zi ncagem – é realiz ada no ext erior (2 a 3 di as ) • Embalam ent o – 200 peças/ hora

• C arregar peças para o cam i ão – 10 peças/ hora

O s t em po s de es p era , en t r e o p er a ç õ es , e r a m os s e gui nt e s :

• S oldadura para a Granal hagem – 54horas • Granal hagem para R et irar pi ngos – 18 horas • R et irar pi ngos para Cont rolar – 18 horas • C ontrol ar para Zincagem – 3 di as

Referências

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