• Nenhum resultado encontrado

Índice de actividade física de lazer e de escola : estudo comparativo entre uma escola do grande Porto e uma escola da periferia

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Índice de actividade física de lazer e de escola : estudo comparativo entre uma escola do grande Porto e uma escola da periferia"

Copied!
69
0
0

Texto

(1)Índice de Actividade Física de Lazer e de Escola Estudo comparativo entre uma Escola do Grande Porto e uma Escola da Periferia. Paulina Ferreira. Porto, 2007.

(2)

(3) Índice de Actividade Física de Lazer e de Escola Estudo comparativo entre uma Escola do Grande Porto e uma Escola da Periferia. Monografia realizada no âmbito da disciplina de Seminário do 5º ano da licenciatura em Desporto e Educação Física, na área de Recreação e Tempos Livres, da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Orientador: Professor Doutor Manuel Botelho Co – Orientadora: Professora Doutora Paula Santos Paulina Ferreira. Porto, 2007.

(4) Ferreira, P. (2007). Índice de Actividade Física de Lazer e de Escola: Estudo comparativo entre uma Escola do Grande Porto e uma Escola da Periferia. Porto: Paulina Ferreira. Dissertação de Licenciatura apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.. PALAVRAS-CHAVE: ACTIVIDADE FÍSICA DE ESCOLA; ACTIVIDADE FÍSICA DE LAZER; ALUNO; CIDADE; ESCOLA SECUNDÁRIA.

(5) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Agradecimentos. Em primeiro lugar, queria agradecer aos meus pais. É a eles que devo a minha “existência”. Por tudo o que por mim fizeram, pela dedicação demonstrada, pelo amor que me deram, por todos os sacrifícios que por mim passaram e pela prioridade que souberam dar à minha formação. Uma palavra muito especial para o meu PAI. Por toda a força que me deu antes de partir do mundo dos vivos e que ainda hoje sinto ainda que fisicamente ausente. Foi contrastando com a alegria do meu último ano de Licenciatura, que passei os maiores momentos de infelicidade com a sua lenta e sofrida mas digna partida. Obrigada Pai! Uma palavra especial também à minha MÃE que tem me apoiado incondicionalmente para que jamais desistisse nesta recta final. Pelo seu exemplo que foi enquanto estudante, nunca me nega a sua ajuda, ainda por me ter incutido o gosto por esta profissão, pela força e dedicação que sempre me deu, e por ser a grande mulher que é! Obrigada Mãe! Queria dar um agradecimento especial e sentido ao Professor Doutor Manuel Botelho por me ter acompanhado durante todo o meu percurso académico, quer nos bons quer nos maus momentos. Pela disponibilidade que sempre teve comigo na orientação deste estudo cientifico, e que para mim, para além de ser uma grande referência como bom professor, se ter revelado um ser humano impar e um grande amigo do qual jamais me irei esquecer. Aos meus amigos Joana Rocha, Gabriel Machado e todos os que por muitos dias nos encontrámos na biblioteca e nos ajudámos mutuamente, incentivando-nos e encorajando-nos para que não desistíssemos. Queria estender estes agradecimentos a todos aqueles que foram meus professores nesta casa que em muito contribuíram para eu me enriquecer como pessoa. Também aqueles que mesmo não sendo meus professores. III.

(6) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. foram solidários comigo nos momentos em que mais precisei. Por fim, todos os funcionários desta instituição que em muito contribuem para que funcione bem.. IV.

(7) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Agradecimentos ...................................................................................... III Índice Geral...............................................................................................V Índice de Quadros ..................................................................................VII Índice de Figuras.....................................................................................IX Resumo ....................................................................................................XI Abstract..................................................................................................XIII Résumé .................................................................................................. XV Lista de abreviaturas .......................................................................... XVII. ÍNDICE GERAL. 1. Introdução………………………………………………………………….………1 1.1. Nota Prévia…………………………………………………………….………1 2. Justificação do Estudo…………….……………………………………...……...5 3. Objectivos……………….……………………………………………..…………..7 3.1. Objectivo Geral………………………………………………………………..7 3.2. Objectivos Específicos………………………………………………………7 4. Revisão da Literatura……………………………………………………………..9 4.1. Conceito da Actividade Física………………………………………………9 4.1.1. Considerações Gerais…………………………………………………9 4.2. Actividade Física e Saúde…………………………………………………12 4.2.1. Actividade Física para Crianças e Adolescentes…………………13 4.3. Avaliação da Actividade Física Habitual………………………………….16 4.4. Escola………………………………………………………………………..17 4.4.1. A promoção da saúde e a educação para a saúde………………17 4.4.2. Educação física: contributo para um estilo de vida activo e saudável…………………………………………………………………18 V.

(8) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 4.4.3. Importância do papel do professor de Educação Física………20 4.4.4. Questionário de Baecke……………………………………………..22 5. Metodologia………………………………………………………………………23 5.1. Caracterização da Amostra………………………………………………...23 5.2. Instrumentos e Procedimentos de recolha e análise de dados………..23 6. Apresentação e discussão dos resultados……………………………………25 7. Conclusões……………………………………………………………………….37 8. Sugestões………………………………………………………………………39 9. Bibliografia………………………………………………………………………..41 Anexo I – Questionário de Beacke. VI.

(9) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. ÍNDICE DE QUADROS. Quadro 1. Média e Desvio padrão do IAF na Escola e o IAF de Lazer no G1………………..25 Quadro 2. Média e Desvio padrão do IAF na Escola e o IAF de Lazer no G2………………..25. VII.

(10) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. VIII.

(11) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. ÍNDICE DE FIGURAS. Figura 1 – Comparação dos índices de Actividade Física de Escola e de Lazer intergrupos………………………………………………………………………………………………26 Figura 2 – Distribuição dos alunos em relação à média (IAF na escola) no G1…………..27 Figura 3 – Distribuição dos alunos em relação à média (IAF na escola) no G2…………..28 Figura 4 – Distribuição dos alunos em relação à média (IAF de Lazer) no G1……………29 Figura 5 – Distribuição dos alunos em relação à média (IAF de Lazer)……………………30 Figura 6 – Distribuição dos alunos em relação à média……………………………………..31 Figura 7 – Distribuição dos alunos em relação à média……………………………………..32. IX.

(12) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. X.

(13) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Resumo Devido às profundas alterações dos hábitos de vida das populações, a actividade. física. das. crianças. e. adultos. parece. estar. a. decrescer. progressivamente, evidenciando-se mesmo uma tendência preocupante para a inactividade física habitual na nossa sociedade É consensual a noção de que a actividade física habitual é um comportamento de grande importância para a promoção de um estilo de vida saudável, tanto na infância e juventude como na idade adulta. Neste sentido, as escolas são reconhecidas como ponto-chave na promoção das recomendações para a actividade física. Além disso, dentro do dia-a-dia escolar, as aulas de educação física e o intervalo, representam os dois mais significativos contextos onde as crianças e adolescentes têm oportunidade de serem fisicamente activos. O propósito e objectivo deste estudo pretendem comparar o índice de actividade física de escola e o índice de actividade física de lazer, entre alunos do sexo masculino do ensino secundário de diferentes escolas, isto é, uma situada na Cidade do Porto e outra na periferia. Pretendemos saber se a localização da escola influencia ou não os alunos. A amostra foi constituída por 163 alunos do sexo masculino de duas escolas diferentes (grupo 1/grupo 2) com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos. Para a avaliação dos níveis de Actividade Física e Desportiva foi utilizado o Questionário de Baecke, proposto por Baecke et al. (1982) – versão adaptada às populações em idade escolar. Os principais resultados e conclusões foram: o grupo 2, corresponde à escola situada no Porto apresenta uma a média da actividade física habitual de lazer superior à média de actividade física habitual na escola; por outro lado no índice de actividade física na escola, a maioria dos alunos (84%) encontra-se acima da média. No índice de actividade física de lazer, o valor é quase o mesmo, pois 85% dos alunos encontram-se acima da média; o contrário acontece no grupo 1 em que a média da actividade física habitual de lazer é inferior à média física habitual na escola, e corresponde a uma escola que fica na periferia.. XI.

(14) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Palavras-chave: Actividade Física de Escola, Actividade Física de Lazer, Aluno, Cidade, Escola Secundária.. XII.

(15) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Abstract Due to profound changes in the life routine of the population, children and adults’ physical activity seems to be decreasing gradually. In fact, it is becoming extremely evident the worrying tendency for the lack of regular physical activity in our society. It is agreed that regular physical activity is an essential behavior, which promotes a healthy life style, during childhood or early years as well as in adulthood. Being so, schools are recognized as fundamental in the promotion of good guidance on physical activity. Plus, within the daily school routine, physical education classes and breaks between lessons are the two most important opportunities for children and young people to be physically active. The purpose and aim of the present study is to compare the index of physical activity done in school with the index of physical activity done for leisure, between male pupils from two different secondary schools, one placed in the major city of Porto and the other in the outskirts of the city. The intention was to research whether the location of the school influences or not the students. The sample comprised of 163 pupils, all male, studying in two different schools (group 1/ group 2), aged between 13 and 18 years old. To evaluate the level of Physical Activity, the Baecke Questionnaire, suggested by Baecke et al (1982), was used. (Adapted version for school aged population). The most relevant results and conclusions were: group 2 (sample of pupils who attend the school in Porto) presents an average of regular physical activity done for leisure higher than the average of regular physical activity done in school. On the other hand, in what the index of activity done in school is concerned, the majority of the pupils (84%) are above the average. In what the index of activity done for leisure is concerned, the numbers are approximately the same, as 85% of the pupils are above the average. In group 1 (sample of pupils who attend a school in the outskirts of Porto), the opposite was found. The average of regular physical activity done for leisure is lower than the average of regular activity done in school. XIII.

(16) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Keywords: Physical activity done in school; Physical activity done for leisure; Pupil; City; Secondary school.. XIV.

(17) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Résumé En raison de profonds changements dans les habitudes de vie, l'activité physique des enfants et des adultes semble diminuer progressivement, ce qui montre une tendance qui est inquiétante à l'inactivité habituelle dans notre société.. C'est. le. consensus. selon. lequel. l'activité. physique. est. un. comportement normal d'une grande importance à la promotion d'un mode de vie sain, à la fois dans l'enfance et la jeunesse et à l'âge adulte. Par conséquent, les écoles sont reconnues comme un point clé dans la promotion des recommandations pour l'activité physique. En outre, dans la vie quotidienne scolaire, les classes de l'éducation physique et les pauses représentent les deux plus importantes des contextes où les enfants et les adolescents ont la possibilité d'être physiquement actifs. Le but et l'objectif de cette étude à l'intention de comparer l'indice de l'activité physique à l'école et l'indice de l'activité physique pour les loisirs, parmi les étudiants de l'enseignement secondaire dans les différentes écoles, qui est situé dans la ville de Porto et l'autre sur la périphérie. Nous voulons savoir si l'emplacement de l'école des influences ou non les étudiants. L'échantillon était constitué de 163 élèves de sexe masculin de deux écoles différentes (groupe 1/grupo 2) âgés entre 13 et 18 ans. Pour l'évaluation des niveaux d'activité physique et sportif a été utilisé le questionnaire de Baecke, proposée par Baecke et coll. (1982) - version adaptée à la population d'âge scolaire. Les principales constatations et conclusions sont les suivantes: le groupe 2, l'école située à Porto, présente une moyenne habituelle de l'activité physique pour les loisirs supérieur à la moyenne habituelle de l'activité physique à l'école, d'autre part, dans l'indice de l'activité physique à l'école, la plupart des Les étudiants (84%) est supérieur à la moyenne. Dans l'indice de l'activité physique pour les loisirs, le chiffre est presque le même, puisque 85% des élèves sont. XV.

(18) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. supérieurs à la moyenne. L'inverse se produit dans le groupe 1 dans lequel la moyenne habituelle de l'activité physique de loisir est inférieur à la moyenne généralement de l'activité physique à l'école, ce qui correspond à une école située dans la périphérie. Mots-clés: activité physique à l'école; activité physique pour les loisirs; Élève; Enseignement secondaire.. XVI.

(19) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Lista de Abreviaturas ActF – Actividade Física ApF - Aptidão Física BQHPA – Baecke Questionnaire of Habitual Physical Activity EF- Educação Física EF – Exercício Físico IActFEsc - Índice de Actividade Física na Escola IActFLaz - Índice de Actividade Física em Tempo de Lazer OMS – Organização Mundial de Saúde. XVII.

(20) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. XVIII.

(21) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 1.. Introdução. 1.1. Nota prévia O ritmo virtiginoso com que a sociedade se tem modificado não tem. precedentes (Balboa, 2001). Associados a estas mudanças contínuas surgem novos hábitos e estilos de vida (Bento et al., 1999). A evolução da sociedade e dos estilos de vida nem sempre ocorrem no sentido de criar boas condições de manutenção e promoção da saúde. Muitos dos comportamentos quotidianos são factores e risco e constituem alguns dos sinais de estilo de vida e dos valores associados a uma sociedade “doente” (Armstrong et al. 1998), que contribuem para o desencadear de disfunções físicas, psíquicas e sociais, constituindo as principais causas de morbilidade e mortalidade na idade adulta (Dias, 2001). A obesidade e o excesso de peso são uma das consequências mais visíveis desses comportamentos. A emergência da industrialização, e com ela o desenvolvimento e cada vez maior ligação do homem à máquina, trouxe como principal consequência a atenuação do trabalho físico durante uma grande e importante fase da vida e, portanto, a adopção de um estilo de vida mais sedentário. Apesar desta tendência ter vindo a mudar com uma maior adesão à prática de actividade física e desportiva e com o aumento dos índices de opção pelo desporto a atingirem expressões significativas (Bento, Garcia & Graça, 1999), estamos perante uma nova era, uma era caracterizada pelo Homem dos tempos livres mas, que muitas vezes não sabe o que fazer com eles. Não obstante a complexidade da arquitectura humana, preparada e destinada para o movimento e actividade física, constata-se, nos dias de hoje, que o exercício físico não é parte integrante do estilo de vida das populações. (Heyward, 1991). Assim, a nós, futuros professores de Educação Física, importa-nos entender melhor, através de investigações apropriadas, quais os efeitos que este problema pode provocar na qualidade de vida dessa população, nomeadamente nos nossos alunos.. 1.

(22) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. É neste contexto que o estudo do índice de actividade física de lazer e o índice de actividade física de escola dos jovens, assumem particular importância. O crescente processo de urbanização e industrialização, o aparecimento de novas tecnologias e a diminuição dos espaços destinados ao jogo e ao recreio nas escolas, fazem com que se registe frequentemente uma hipoactividade (sedentarismo) nas populações (Flores, 2004). Segundo Sardinha (2003), o sedentarismo é um dos comportamentos morbidogénicos mais preocupantes e, cuja prevalência em Portugal é superior à dos restantes países europeus implicando obrigatoriamente vastos danos para a saúde. A adolescência como fase normal de vida, tem sido particularmente marcada ao longo da história das civilizações, nomeadamente pela sua vulnerabilidade às alterações dos padrões e estilos de vida sociais. (Silva, 1997). Assim, se estes factos acerca da actividade física são verdadeiros para a população adulta, são-no ainda mais e com mais peso para a população jovem. A escola como meio de educação e cultura tem como principal tarefa a transmissão aos seus alunos de um vasto conjunto de conhecimentos contribuindo de forma decisiva para o seu desenvolvimento integral, quer na formação de comportamentos e tomada de decisões, quer na aquisição de formas de expressão conducentes ao seu aperfeiçoamento. (Silva, 1997). Assim, não restam dúvidas que a escola que não proporcione aos seus discentes a Educação Física, outras formas de actividade física e cultura desportiva não pode ser uma escola completa. Assim, o desporto na escola tem como principais finalidades a promoção da educação (moral, social e intelectual) e a saúde do aluno, proporcionando-lhe o bem-estar, através de uma prática efectiva sistemática, organizada e orientada (Bento, 1999). Neste sentido, e uma vez que o professor de Educação Física pode intervir junto dos alunos, alertando-os para os benefícios de uma prática regular e incentivando-os a praticarem desporto a longo prazo, escolhi este tema para a minha Monografia.. 2.

(23) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Levantamentos recentes, envolvendo crianças e adolescentes de diferentes países, indicam que os índices de sobrepeso e obesidade aumentaram a um ritmo alarmante nos últimos tempos (Farias Júnior e Lopes, 2003; Matos et al., 2003; Goran e Treuth, 2001). As origens deste problema são complexas e apesar da obesidade estar ligada a causas genéticas, explicando possivelmente 50% das variações de peso corporal (Butle et al., 1998; Rossner, 1996), esta epidemia tem aumentado à medida que se abandonam os hábitos de dieta tradicionais (com o surgimento da “fast-food”) e se adoptam estilos de vida mais sedentários com comportamentos como, ver televisão, estilos de vida mais sedentários com comportamentos como, ver televisão, jogar computador, ir para a escola de carro, etc. A obesidade em crianças e adolescentes é preocupante, uma vez que quando estabelecida nesta faixa etária determina complicações mais graves associadas com a obesidade na idade adulta (Mo Suwan et al., 1998, cit. Ribeiro et al, 2003; Wardle, 2001; Bouchard, 1997), estando entre os mais difíceis problemas pediátricos para os técnicos de saúde, pois, uma vez obeso, é extremamente difícil reduzir o peso e mantê-lo nesse valor, a longo prazo. Actualmente a prevalência de sobrepeso e obesidade nas crianças e adolescentes portugueses é uma das maiores da Europa (Lissau et al., 2004). Este facto é extremamente verosímil se considerarmos a epidemia de doenças crónicas. associadas. à. obesidade,. especialmente. os. problemas. cardiovasculares (Albrechtsen, 2001), mas também as consequências psicológicas e sociais que tal estado acarreta. Devido à sua importância para a saúde pública, as tendências da obesidade infantil devem ser monitorizadas de perto (Cole et al., 2000). Assim, e em decorrência do anteriormente exposto parece-nos que o levantamento de informações referentes à promoção de adolescentes com excesso de peso e obesidade e ao modo como ocupam quer os seus tempos de lazer, quer no tempo passado na escola, representam uma medida importante com o intuito de identificar, monitorizar, desenvolver a avaliação as acções direccionadas ao controle e à prevenção destes problemas.. 3.

(24) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 4.

(25) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 2.. Justificação do estudo Nas modernas sociedades, a evolução induzida pelas novas formas de. trabalho começa a produzir os seus efeitos, nefastos nalguns domínios, sobretudo no aumento da hipocinésia cujas consequências são manifestadas no aumento de condições diferenciadas de mobilidade e diminuição da longevidade (Paffenbarger e Lee, 1996). Não admira, pois, que seja hoje inquestionável a atribuição de enorme importância à actividade física (ActF) no seu contributo para o estabelecimento de saúde e bem-estar de populações de qualquer intervalo etário. Este facto inegável mereceu, por parte de instituições de renome mundial. Um dos marcos mais salientes da importância crescente da ActF na redução dos factores de risco de doenças cardiovasculares, da hipertensão, da osteoporose, da obesidade e outras condições degenerativas é, sem qualquer sombra de dúvida, o extenso volume produzido na famosa conferência de Toronto realizada em 1992 (Bouchard, et al., 1994), donde emergiu um consenso actualizado de eminentes especialistas de todo o mundo acerca da relação entre actividade física, aptidão física e saúde.. 5.

(26) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 6.

(27) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 3.. Objectivos Foi nosso propósito o desenvolvimento de um estudo tendo em vista os. seguintes objectivos:. 3.1 •. Objectivo Geral Estudar a prática de actividade física de escola e de lazer em alunos, do sexo masculino, de duas escolas, uma situada no grande Porto e outra na periferia.. 3.2 •. Objectivos Específicos Estudar a prática de actividade física de escola em alunos, do sexo masculino, de duas escolas, uma situada no grande Porto e outra na periferia.. •. Estudar a prática de actividade física de lazer, em alunos, do sexo masculino, de duas escolas, uma situada no grande Porto e outra na periferia.. 7.

(28) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 8.

(29) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 4.. Revisão da Literatura. 4.1. Conceito de Actividade Física 4.1.1 Considerações gerais Do conjunto diversificado de definições da actividade física (ActF). encontradas na literatura importa salientar uma delas pelo carácter consensual e pela abrangência de conteúdo que a caracteriza: A ActF refere-se a qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em dispêndio energético (Caspersen et al., 1993; Bouchard & Shephard, 1994; Bouchard, 1994). Assim, a actividade física no lazer, no trabalho e nas tarefas domésticas contribuem, juntamente com outros factores, para a alteração do dispêndio energético diário total do indivíduo. Segundo Montoye et al. (1996), o gasto energético diário total de um ser humano divide-se, essencialmente, em três componentes: A energia basal que se traduz na quantidade de energia necessária à digestão e assimilação dos alimentos; O efeito térmico dos alimentos que representa a energia necessária à digestão e assimilação dos alimentos; A actividade física desenvolvida pelo homem no trabalho, nas deslocações de (e para) o trabalho ou outros locais e nas actividades de lazer. A actividade física varia com a idade, sexo, estado de treino, factores ambientais, sociais, culturais e psicológicos tornando-a um elemento de abordagem multidisciplinar (Bouchard et al., 1988, Malina, 1989; Sallis et al., 1985; Bouchard e Shephard, 1993). Podemos assim classificar a actividade física não só em termos de intensidade, mas também em função do tipo de actividade, da duração dessa actividade, da frequência e das estruturas corporais envolvidas (Baranowski et al., 1992). A quantidade, a variedade e complexidade dos diferentes factores que contribuem e estão inter-relacionados com a actividade física fornecem-nos. 9.

(30) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. uma vasta gama de opções para a sua classificação ou categorização. Uma das formas mais simples de classificar é a identificação da actividade física de acordo com diferentes períodos de tempos diários: actividade física durante o sono, actividade física no trabalho e actividade física no lazer. O somatório destes três períodos traduz a actividade física total (Montoye, 1985). «Considera-se a actividade física no lazer como uma actividade realizada durante o tempo livre de cada um e de acordo com as suas escolhas e gostos pessoais (Bouchard et al., 1994), e podendo abarcar neste conceito tarefas como o desporto, exercícios físicos, tarefas domésticas, jardinagem, etc…» (Ferreira et al., 2002). Bouchard et al. (1990) categorizam as diferentes componentes da actividade em: actividades diárias e/ou domésticas, tarefas ocupacionais (trabalho), actividades de lazer (desporto, treino, exercício, dança e jogo) e programas de educação física. Segundo Caspersen et al. (1985), a actividade física pode ainda ser classificada de acordo com a sua intensidade, apresentado três categorias: fraca, moderada ou intensa. Separar as actividades obrigatórias das voluntárias ou actividades semanais das de fim-de-semana poderão ser outras formas que nos permitem categorizar a actividade física. Segundo Haskell et al. (1985), a actividade física é um comportamento complexo que interage com diversos factores provocando diferentes alterações fisiológicas e comportamentais. O conceito de lazer na actualidade tem que assumir uma tradução objectiva e concreta na qualidade de vida, tendo potencialidades para se apresentar como um elemento de mudança e avaliação daquilo que a nossa sociedade classifica como símbolo do bem-estar (Rolim, 1989). Sem dúvida que o lazer, enquanto espaço e tempo próprio da existência individual, se pode constituir numa alternativa decisiva mas escolhas de responsabilização individual na construção do seu estilo de vida. Este encaminha-se no sentido da auto-realização, isto é, os indivíduos querem ter a capacidade de moldar a sua existência de modo a explorarem, desenvolverem e utilizarem as suas capacidades, valores e interesses (Sharma, 1994).. 10.

(31) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Não se pode, igualmente, esquecer que a oferta de bens e serviços para os denominados tempos livres é gradualmente mais extensa e sofisticada. É compreensível, então, que hoje em dia alguns dos meios institucionais do lazer, nomeadamente o turismo, a actividade física bem como, numa perspectiva mais alargada, os espaços educativos tenham vindo a colocar novas exigências e a manifestar novos interesses e relações nesta matéria. Daí que não se deva negligenciar a influência e o poder de transformação dos modos de vida que o tempo livre e particularmente o lazer oferecem aos indivíduos e à sociedade no que diz respeito a uma melhor qualidade de vida (McDowell, 1981). Existem quatro dimensões da actividade física que são rapidamente identificáveis – Tipo, frequência, duração e intensidade. Podemos encontrar ainda outra que é a dos propósitos circunstanciais da actividade (Montoye et al., 1996). Influências psicológicas e/ou emocionais e do meio físico envolvente (ambiente, temperatura, altitude, etc…) podem modificar os efeitos fisiológicos da actividade física, assim como padrão, frequência e a duração da mesma. O presente estudo centra-se numa abordagem dirigida à actividade física, mais especificamente à actividade física de escola e de lazer, comparando duas escolas de localidades diferentes. Existe, por vezes, alguma confusão conceptual no que diz respeito à diferenciação de ActF e exercício físico. Estes dois conceitos devem ser definidos de forma distinta pois implicam consequências diversas relativamente ao seu papel na vida diária dos sujeitos. (Maia et al., 2001). Assim, exercício físico é habitualmente considerado como uma subcategoria da actividade física, sendo definido como a ActF planeada, estruturada, repetitiva que resulta em melhoria ou manutenção de uma ou mais facetas da aptidão física (ApF) (Caspersen et al., 1985, cit. Maia et tal., 2001). É, então a ActF realizada de forma deliberada e intencional. Por outro lado, a ideia de ActF engloba qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulte num aumento do gasto energético relativamente à taxa metabólica de repouso (Caspersen et al., 1985; Bouchard e Shepard, 1994, cit. Maia et al., 2001). O mais importante desta definição é a tradução de ActF em dispêndio. 11.

(32) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. energético não importando o tipo de actividade física nem o contexto da sua realização. Do ponto de vista da saúde, no entanto, importa considerar não só o gasto energético mas também a intensidade, a duração, a frequência e o tipo de ActF, já que estas são as 4 dimensões que influenciam os seus efeitos na saúde (Sallis e Owen, 1998, cit Hugo, Rosa, 2003). A Frequência – É tipicamente expressa como o número de sessões por dia ou semana, sendo que o problema fundamental que se coloca é o carácter sazonal implícito a diversas actividades. A Intensidade – Refere-se ao dispêndio energético corrigido pelo peso corporal e é habitualmente expressa em Kilocalorias (Kcal) dispendidas por minuto, ou pode também reflectir-se pelas percentagens da frequência máxima (Fcmáx) ou o consumo máximo de oxigénio (VO2max). O Tempo – A duração da actividade pode referir-se a uma sessão única de actividade física, ou a períodos de tempo acumulados, medidos durante um dia ou semana, sendo essencial que apenas o tempo de actividade seja contabilizado. O tipo – É uma descrição qualitativa do tipo de actividade e do padrão temporal (actividades intermitentes ou contínuas). Para além das dimensões mais frequentemente descritas como integrantes da ActF (tipo, duração, frequência e intensidade), uma quinta, não menos. importante. a. ser. considerada,. será. a. dos. seus. propósitos. circunstanciais. Destas circunstâncias emerge a necessidade de uniformizar a unidade de medida da quantidade de energia necessária à realização de uma actividade e que é a kilocaloria (Kcal) ou kilojoule (Kj).. 4.2. Actividade Física e Saúde É universalmente aceite que a ActF é benéfica para a saúde. Por outro. lado, o tipo (modo, frequência, intensidade e duração), a sua interacção com o estilo de vida (hábitos alimentares, etc.) e os efeitos cumulativos de anos de. 12.

(33) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. prática, está ainda por esclarecer em toda a sua extensão (Bouchard e Shepard, 1994). Nos adultos, a diminuição de ActF tem influência em muitos factores relacionados. com. a. saúde. e. traduz-se. em. consequências. graves. nomeadamente no aparecimento de diversas doenças hipocinéticas (Sallis e Owens, 1999), encontrando-se este facto bem fundamentado no Relatório Europeu da Saúde, elaborado em 2002 pela OMS (2002a), onde se diz que um maior índice de ActF resultaria numa diminuição em 15 a 39% de doenças coronárias, 33% de menos enfartes, 12% menos de casos de cancro o cólon, 12 a 35% de menos casos de diabetes, 22 a 33% de menos casos de cancro da mama, 18% menos fracturas resultantes de osteoporose, estimando ainda que os homens e mulheres mais activos passam, respectivamente, 36 e 23% menos tempo no hospital do que as pessoas menos activas. A ActF apresenta, pois, uma preponderância determinante, sendo perfeitamente reconhecido, quer pela comunidade científica, quer pela população em geral, que o envolvimento regular e sistemático em contextos de ActF resulta da obtenção de um conjunto significativo de benefícios de natureza funcional, psicológica e social (Fonseca, 2004).. 4.2.1 Actividade Física para Crianças e Adolescentes Contrariamente ao que acontece em relação à descrição dos efeitos da ActF entre a população adulta, os seus efeitos não estão tão bem documentados no que se refere a crianças e adolescentes. Este facto pode resultar de uma maior escassez de estudos abrangendo estas faixas etárias e de uma maior falta de consistência nos resultados obtidos (Sallis e Patrick, 1994; Sallis e Owen, 1999). No que se refere às crianças e adolescentes, as relações estabelecidas entre ActF e Saúde são frequentemente expressas através da análise da relação entre os níveis de ActF realizados e a presença ou ausência de factores de risco das doenças crónicas (Riddoch e Boreham, 1995). Assim, neste campo, têm sido descritos efeitos positivos relacionados com a aptidão cardio-respiratória, os lípidos séricos, a tensão arterial, a composição corporal, 13.

(34) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. o metabolismo da glicose, a saúde esquelética e a saúde psicológica (Sallis e Patrick, 1994; Riddoch, 1998). Além destas observações, alguns autores defendem que existe o interesse substancial em começar a prevenção de algumas doenças que se manifestam durante a fase adulta (doenças cardiovasculares, diabetes-mellitus não insulino-dependente, osteoporose e certos tipos de cancro) por intermédio de AF regular, durante as primeiras duas décadas de vida (Sallis e Patrick, 1994; Sallis et al., 1994; Bar-Or e Rowland, 2004). Por outro lado ainda, a ActF parece susceptível de produzir efeitos benéficos sobre o sistema imunológico e de afectar as causas da morbilidade durante a juventude (Sallis e Owen, 1999). Pode ter um papel ainda mais decisivo no que diz respeito a algumas populações específicas como é o caso de adolescentes obesos, por exemplo, para os quais a ActF é um factor importantíssimo no controlo e manutenção do peso e assim da saúde. Segundo Sousa (2006, cit. Guerra, 2006) a relação entre a ActF e a saúde não é tão evidente na infância e na adolescência como é nos adultos, porque de um modo geral, as manifestações clínicas das doenças associadas à inactividade são raras nessas idades (Guerra, 2002). No entanto, a verdade é que. a. grande. maioria. parece. estar. relacionada. com. padrões. de. comportamentos estabelecidos desde a infância e que certos factores de risco como a hipertensão e os níveis de colesterol já são observados em idades pediátricas (Raitakari et al., 1997; Cole et al., 2000). Segundo Sousa (2006, cit. Vande et al., 2005) à semelhança dos adultos, também as crianças adoptaram estilos de vida sedentários durante os tempos livres, contribuindo para tal, por exemplo, o aumento do tempo gasto a brincar com computadores, a ver televisão, a jogar nos jogos de vídeo ou a ouvir música (Vande et al., 2005). Segundo Sousa (2006, cit. Mota e Sallis, 2002), embora o tempo destinado à utilização dos computadores e da televisão não esteja, sistemática e negativamente, associado à inactividade física, a forma de utilização do tempo livre (especialmente no período pós-escola e de fim de semana) em actividades passivas ou sedentárias parece ter uma relação importante,. 14.

(35) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. particularmente nos adolescentes, uma vez que diminui a sua prática ou o seu envolvimento em actividades físicas. Estes factores são preocupantes na medida em que alguns resultados mostram que a ActF induz alterações favoráveis ao nível da obesidade e das lipoproteínas séricas em crianças e adolescentes (Raitakari et al., 1997). Na infância, a ActF parece assim, ter um papel importante para a estabilidade dos hábitos de prática dessas actividades, as quais poderão adquirir uma importância vital para a prevenção dos factores de risco das doenças crónico-degenerativas. Os benefícios para a saúde na adopção de um estilo de vida fisicamente activo são amplamente citados e comprovados na literatura. Apesar de o maior número de estudos envolver sujeitos adultos, não existe dificuldade em seleccionar evidências quanto às vantagens de os adolescentes se tornarem adequadamente activos fisicamente. Além dos benefícios no campo biológico e psicoemocionais, importantes estudos têm procurado destacar que hábitos de prática da actividade física incorporados na adolescência podem transferir-se para as idades adultas, o que destaca a importância de acompanhar mais proximamente os hábitos de prática da actividade física dos adolescentes. No entanto, as informações relacionadas à prática de actividade física reunidas mediante a aplicação de questionários podem diferir por conta da natureza e das especificações das questões apresentadas, o que deverá variar de acordo com o sexo, a idade, o desenvolvimento cognitivo, o contexto sociocultural em que os sujeitos estão inseridos e também o procedimento de tratamento dos dados direccionados ao cálculo do dispêndio energético ou do índice de actividade física. Podemos, portanto, admitir que um estilo de vida activo tem efeitos, directos e indirectos, sobre a saúde das crianças e adolescentes e contribui para a sua saúde cardiovascular, facto que é totalmente reconhecido na União Europeia e foi divulgado através de uma publicação do European Heart Health Initiative (European Heart Network, 2001).. 15.

(36) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. As principais razões que se encontram, portanto, para encorajar as crianças e adolescentes a ter uma AF regular são (Sallis e Patrick, 1994; Sallis e Owen, 1999; Cavill et al., 2001): • Optimizar a Aptidão Física (ApF), a saúde, o bem-estar, o crescimento e o desenvolvimento; • Desenvolver estilos de vida activos que possam ser mantidos ao longo da vida adulta; • Reduzir o risco de doenças crónicas na fase adulta.. 4.3. Avaliação da Actividade Física Habitual Segundo Caspersen (1989; e Ken-Dror et al., 2005, cit. Sousa, 2006) a. AF é uma das actividades humanas mais difíceis de medir de modo exacto, tendo sido difícil aos vários autores quantificá-la com rigor, devido fundamentalmente aos seguintes factores: a inexistência de critérios dos diferentes estudos e a escolha inadequada dos instrumentos de medição para a avaliação de uma ou mais componentes desta actividade. Às dificuldades acima referidas, acresce ainda a não existência de uma unidade de medida comum aos diferentes métodos. Segundo Bouchard et al. (1993, cit. Sousa 2006), quando se trata de avaliar a ActF, a selecção do método a utilizar não é pois tarefa fácil devendo essa escolha ser feita com enorme cuidado e com base numa análise rigorosa das características de cada um dos métodos possíveis, das suas vantagens e desvantagens, e de outros factores entre os quais, a natureza do problema em estudo, a dimensão da ActF relacionada com benefícios para a saúde, o tamanho e a demografia da população em estudo, os meios económicos necessários e disponíveis, o tempo de aplicação e tratamento dos dados, a aptidão e aceitabilidade para estudar os indivíduos, a compatibilidade com as actividades do dia-a-dia e a fiabilidade e validade do instrumento utilizado. Se a escolha do método de avaliação parece ser difícil em adultos, quando a população em estudo são as crianças, as dificuldades relacionadas com a avaliação da ActF são ainda maiores, sobretudo pelo facto da ActF que. 16.

(37) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. realizam ter características substancialmente diferentes da ActF desenvolvida pelos adultos (Louie et al., 1999), uma vez que a ActF que as crianças realizam tende a ser espontânea, esporádica e realizada em pequenos intervalos (Treuth et al., 2004) e os seus níveis apresentam uma grande variação (Bender et al., 2005). Além disso, as crianças envolvem-se numa maior variedade de movimentos que os adultos (Eston et al., 1998) e a sua forma de passar o tempo traduz-se num grande volume de actividade (Boreham e Riddoch, 2001). São frequentemente utilizados para a medição e avaliação da ActF habitual, questionários de auto-resposta. Estes são muito úteis porque nos dão informação sobre a natureza e dimensão da ActF, dos processos internos e de percepção utilizados por cada criança, adolescente e adulto. Embora as informações recolhidas sejam fiáveis em adolescentes a partir dos 16 anos, os auto-registos de adolescentes mais jovens devem ser usados com precaução, partindo do princípio que as recordações de períodos recentes são mais fiáveis do que recordações mais antigas (Sallis e Owen, 1999).. 4.4. A Escola 4.4.1 A promoção da saúde e a educação para a saúde Segundo Carter (2002, cit. Sousa, 2006) o ensino institucional continua a. ser o campo preferencial de formação e de educação. Quase todas as crianças e adolescentes frequentam a escola, tornando-se esta a instituição privilegiada para a promoção de hábitos saudáveis. Além disso, a criança passa mais horas na escola do que em casa. Cabe portanto à escola, a responsabilidade não apenas pela educação, mas também pela saúde das crianças. Segundo Ruiz et al. (1999, cit. Sousa, 2006) a promoção da saúde diferencia-se da educação para a saúde, na medida em que esta última trata de mudar comportamentos concretos numa população específica, ao passo que a promoção para a saúde é uma abordagem holística de intervenção. Segundo Andrade (1995, cit. Sousa, 2006) a integração da promoção da saúde na escola assenta nos direitos fundamentais, tais como o direito à educação e à saúde, amplamente reconhecidos pelas instituições e. 17.

(38) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. organismos internacionais, bem como pelo foro constitucional e legislativo do nosso país. Segundo Santos (1989, cit. por Sousa, 2006), a escola é, por excelência, o local ideal para a educação para a saúde; o agrupamento das crianças, o ambiente pedagógico e o prestígio dos professores parecem ser trunfos muito importantes para fazer passar a mensagem educativa, pois e como já foi referido, é na infância e adolescência que se desenvolvem com mais facilidade todas as capacidades.. 4.4.2 Educação física: contributo para um estilo de vida activo e saudável De acordo com o National Center for Chronic Disease Prevention and Helthe Promotion, as escolas oferecem aos jovens muitas oportunidades de se envolverem em actividades físicas e podem desempenhar um papel importante no que diz respeito à motivação dos jovens para que permaneçam activos. Tal como é descrito nos “cdc’s Guidelines for school and Community Programs to promote Lifelong physical activity among young people”, uma aproximação compreensiva à promoção da actividade física através das escolas inclui: − Qualidade e educação física diária; − Educação para a saúde na sala de aula que complemente a educação física permitindo aos alunos as capacidades de conhecimento e auto-controlo necessárias à manutenção de um estilo de vida permanente e fisicamente activo e à redução do tempo gasto em actividades sedentárias, tais como ver televisão; − Intervalos diários para alunos do ensino primário, tendo em vista períodos para brincadeiras livres mas supervisionadas; − Programas de actividade física extracurriculares, em particular programas inclusivos, intramurais e clubes de actividade física (ex: dança, caminhadas, yoga) que visem: 1) selecção diversificada de actividades competitivas e não-competitivas, estruturadas ou não; 2) vão de encontro às necessidades e interesses de todos os. 18.

(39) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. alunos com uma ampla variedade de capacidades, particularmente aqueles com capacidades atléticas limitadas; 3) realcem a participação e prazer sem pressão. Dado que os membros da escola passam imenso tempo com os alunos e exercem sobre eles uma influência considerável, podem funcionar como poderosos auxílios para a actividade física. Embora as escolas não possam ditar os comportamentos pessoais dos seus membros, podem no entanto facilitar-lhes tornarem-se modelos de actividade física através do patrocínio de sites escolares de programas promocionais da saúde. O pessoal das escolas também pode desempenhar um papel importante ao promover a actividade física dos jovens, disseminando informação acerca de desportos com base na comunidade e de programas recreativos aos estudantes e ajudando-os a aceder às instalações escolares fora das horas lectivas. A. Federação. Internacional. de. EF. (2000). refere. que. há. um. reconhecimento histórico e universal de que a EF é um dos meios mais eficazes para garantir uma melhor qualidade de vida das pessoas. A mesma refere, ainda, que a adopção de um estilo de vida activo, baseado numa prática constante de exercício físico, em crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos é reconhecida como um dos melhores meios de promoção da saúde. Segundo McKenzie et al., (2004 cit por Sousa, 2006), de acordo com vários autores, a disciplina de EF escolar é a área mais óbvia para a aquisição de hábitos de ActF que persistam na idade adulta, já que esta constitui, na maior parte dos casos, a única experiência de ActF organizada e regular para muitas crianças e adolescentes. Todavia, segundo Mendes (2004, cit. por Sousa, 2006), afirma ser crucial que, para além do que é ensinado através dos currículos escolares, a escola ofereça condições físicas e clima humano que favoreça e reforce os conhecimentos veiculados através das aulas. Por exemplo, é necessário que a escola disponha de meios em conformidade com os princípios apreendidos nas aulas de EF acerca dos estilos de vida activos e saudáveis, nomeadamente. 19.

(40) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. espaços desportivos apropriados e em número suficiente para serem utilizados pelos alunos de forma autónoma e responsável, de acordo com os seus gostos e aparências. A Educação Física e qualidade não são um currículo nem um programa específico, reflectindo antes uma filosofia educacional que visa: • Providenciar instrução intensiva nas competências motoras e de autocontrolo necessárias para apreciar uma grande variedade de experiências. de. actividades. físicas. e/ou. desportivas. incluindo. actividades competitivas e não competitivas; • Manter os estudantes activos durante a maioria do período de aula e de preferência de forma motivante e divertida; • Construir nos estudantes uma confiança nas suas capacidades físicas e psíquicas; • Influenciar o desenvolvimento moral, provendo os estudantes de oportunidades onde possam assumir a liderança, cooperar com outros e responsabilizar-se pelos seus próprios comportamentos. A importância de fazer com que a Educação Física seja divertida foi ilustrada numa sondagem nacional no Reino Unido com alunos do 4 ao 12º ano, onde se conclui que gostar das aulas de Educação Física era um dos factores mais importantes que levava os estudantes a participar em actividades físicas fora da escola. No entanto, Educação Física de qualidade deve ser mais do que diversão porque também é uma disciplina académica séria. Juntamente com a Educação para a saúde, ela é reconhecida como uma componente importante do plano curricular.. 4.4.3 Importância do papel do professor de Educação Física Por paradoxo, a escola continua a ser, por excelência, o local fundamental da educação, não podendo alhear-se de que nem todos os seus problemas têm uma causa ou origem que lhe é extrínseca. De facto, cremos. 20.

(41) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. que não são apenas os aspectos meramente cognitivos do processo de ensino que estão de alguma forma comprometidos, como os próprios valores individuais do sujeito, a começar pela sua responsabilidade individual. É na escola que muitos destes valores devem ser também desenvolvidos. A educação é também um acto individual, exigindo uma reflexão pessoal de educando. É necessária uma maior responsabilidade dos estudantes face à sua função. Com efeito, a acção educativa do professor é exercida num espaço (escola) frequentemente degradado e superlotado, em que as condições necessárias e suficientes ao estabelecimento de relações humanas favoráveis são difíceis. Se pensarmos que a acção do professor se traduz cada vez mais no ajudar os alunos a aprender e, como a própria noção de ajuda pressupõe, é na qualidade de relação estabelecida que é possível salientar aquele objectivo, talvez se compreenda melhor que um dos aspectos determinantes do insucesso. passe. exactamente. pelo. ciclo. vicioso,. não. raramente. institucionalizado, da relação oca entre professores e alunos. Por outro lado, os alunos são, na maior parte dos casos, educados não no sentido da sua responsabilização e no assumirem uma participação activa e posicionamento crítico, mas condicionados a um sistema de transmissão de conhecimentos que, por diversas razões, não é aproveitado como referência na vida adulta e muito menos no quotidiano dos jovens. Os professores de educação física surgem, neste panorama, através da relação estabelecida com os seus alunos, com uma competência deveras revelante, pois a importância da sua acção e função resulta no contributo para que os alunos se vejam como pessoas autónomas e responsáveis. Deste modo, os professores estão longe de ser meros coordenadores das actividades escolares. Exige-se mesmo que os professores sejam, cada vez mais, um meio de influência do desenvolvimento dos seus alunos. Cremos que é nesta compreensão que a EF pode sofrer também alterações importantes nas suas manifestações. Assim, o sistema educativo, e a escola em particular, estão obrigados a proceder a uma adaptação urgente ao mundo que a envolve.. 21.

(42) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. É aqui que o papel do Professor de EF pode fazer a diferença no sentido de incentivar, educando o aluno para uma prática regular da actividade física que o poderá acompanhar na vida adulta. Depende muito da eficácia da acção influenciadora do professor de EF nas suas aulas para que os seus alunos guardem hábitos saudáveis de prática desportiva traduzidos mais tarde no seu estilo de vida.. 4.4.4 Questionário de Baecke De entre inúmeras opções de questionários apresentadas na literatura, em função das evidências quanto ao atendimento dos critérios ao nível da prática, o Questionário de Actividade Física Habitual preconizado por Baecke et al. (Baecke Questionnaire of Habitual Physical Activity – BQHPA) vem recebendo atenção especial dos estudiosos da área. O BQHPA é auto-administrado, tendo como período de referência os últimos 12 meses, estruturado por 16 questões distribuídas em três secções distintas, cada uma procurando estabelecer estimativas quanto a uma dimensão específica do nível de prática habitual de actividade física. As opções de resposta são codificadas mediante uma escala de Lickert de 5 pontos, com excepção da ocupação profissional e da modalidade de desporto que pratica, quando for o caso, estes com descrições que variam entre “nunca” e “sempre”.. As questões de um a oito constituem a primeira secção do questionário e procuram abranger as actividades físicas diárias realizadas na escola e/ou trabalho. A segunda secção do questionário envolve as questões de 9 a 12 e reúnem informações quanto às actividades desportivas, aos programas de exercício físico e às práticas de lazer activo. A terceira secção do questionário visa obter indicações relacionadas com as actividades de ocupação do tempo de lazer. Este instrumento de avaliação contempla as três expressões de ActF identificadas através da análise factorial, a saber: 1) ActF no trabalho; 2) AF no tempo de lazer; e 3) ActF no desporto, calculando-se o índice de ActF total do somatório dos índices relativos às três expressões da ActF.. 22.

(43) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 5.. Metodologia. 5.1. Caracterização da Amostra A população deste estudo é composta por dois grupos: um grupo de. alunos (G1) de uma escola da periferia do Porto; outro grupo de alunos (G2) de uma escola do Porto. O G1 é constituído por 98 alunos, do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos, sendo a média de idades 14,94±1,034. O G2 é constituído por 65 alunos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos, com média de idades de 15 ±1,024.. 5.2. Instrumentos e Procedimentos de recolha e análise de dados Para a avaliação dos níveis de Actividade Física e Desportiva foi utilizado. o Questionário de Baecke, proposto por Baecke et al. (1982) – versão adaptada às populações em idade escolar. Este questionário foi aplicado nas aulas de 90 minutos, sempre no final da aula. Antes da realização do questionário, foi explicado aos alunos todo o processo de respostas e também foi assegurado que o questionário fosse executado dentro das normas. O Questionário de Baecke é composto por dezasseis itens que procuram, em três índices de actividade física distintos, estimar a actividade física habitual, dos indivíduos. As questões são fechadas, de múltipla escolha e codificadas segundo a Escala de Lickert. O Índice de Actividade Física na Escola (IActFEsc) é estimado pelas respostas obtidas nas questões 1 – 8, onde poderemos encontram questões como: Na Escola pega em cargas pesadas? Para o seu cálculo é utilizada a seguinte fórmula: IActFEsc = [I1+(6I2)+I3+I4+I5+I6+I7+I8]/8. 23.

(44) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. O Índice de Actividade Física em Tempo de Lazer (IActFLaz) é estimado pelas respostas obtidas nas questões 13 – 16, onde poderemos encontram questões como: Durante os tempos livres anda a pé? Para o seu cálculo é utilizada a seguinte fórmula: IActFLaz = [(6-I13)+ I14+I15+I16]/4. Posteriormente, a análise dos dados foi efectuada através dos programas informáticos Word e Excel Microsoft Office 2003 Professional Edition. Os procedimentos. estatísticos. utilizados. correspondem. estatística descritiva, média e desvio-padrão.. 24. essencialmente. à.

(45) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. 6.. Apresentação e discussão dos resultados Apresentamos em seguida os resultados (média e desvio padrão) do. Questionário de Baecke relativamente à Actividade Física Habitual quer de escola quer de lazer. No que diz respeito ao G1, verificamos os seguintes dados referenciados no Quadro 1: Quadro 1 – Média e Desvio padrão do IAF na Escola e o IAF de Lazer no G1 Índice de Actividade Física na Escola. Índice de Actividade Física de Lazer. Média. 2,66. 2,92. Desvio Padrão. 0,445. 0,528. Como se pode observar, a média do índice de actividade física na escola é de 2,66±0,445 o que, numa escala até 5, se constitui como um valor relativamente baixo, indicando que os alunos inquiridos têm ainda um elevado nível de inactividade física. No entanto este valor é superior a 2,5 e está perto do valor 3, aproximando-o assim do nível razoável. Por outro lado, a média do índice de actividade física de lazer, relativamente ao anterior, é ligeiramente mais elevada, isto é, apresenta um valor de 2,92±0,528. No que diz respeito ao G 2 verificamos os seguintes dados referenciados no Quadro 2: Quadro 2 – Média e Desvio padrão do IAF na Escola e o IAF de Lazer no G2 Índice de Actividade Física na Escola. Índice de Actividade Física de Lazer. Média. 2,57. 2,95. Desvio Padrão. 0,37. 0,521. Como se pode observar, e tal como foi observado também no G1, a média do índice de actividade física na escola é de 2,57±0,37 o que, numa escala até 5, se constitui como um valor relativamente baixo, indicando que os 25.

(46) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. alunos inquiridos têm ainda um elevado nível de inactividade física. No entanto, este valor é ligeiramente superior a 2,5 e está perto do valor 3, aproximando-o assim do nível razoável. No tocante, à média do índice de actividade física de lazer, relativamente ao anterior, é ligeiramente mais elevado, quer dizer, apresenta um valor de 2,95±0,521. Em termos comparativos, conforme observamos na Figura 1, podemos observar que o G1 é mais activo na escola do que no lazer. Contrariamente ao G1, o G2 é menos activo na escola e mais activo no lazer.. Figura 1 – Comparação dos índices de Actividade Física de Escola e de Lazer inter-grupos. 26.

(47) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Em seguida, apresentamos os resultados em %, dos dois Grupos, quanto à distribuição dos alunos em relação à média, no que concerne à Actividade Física na Escola. Relativamente ao G 1, podemos observar os seguintes dados, conforme a Figura 2:. Figura 2 – Distribuição dos alunos em relação à média (IAF na escola) no G1. Podemos constatar que mais de metade dos alunos 60,62% se encontra dentro da média. Por outro lado, 22,22% dos alunos encontram-se acima da média, enquanto 16,16% desses alunos se encontram abaixo da média.. 27.

(48) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Por outro lado, e relativamente ao G2, verificamos os resultados seguintes, conforme a Figura 3:. Figura 3 – Distribuição dos alunos em relação à média (IAF na escola) no G2. Podemos constatar através da Figura 2, que mais de metade dos alunos 63% se encontra dentro da média. 18% dos alunos encontram-se acima da média, enquanto que 19% se encontram abaixo da média.. 28.

(49) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Em seguida, apresentamos os resultados em %, dos dois Grupos, quanto à distribuição dos alunos em relação à média, no que concerne à Actividade Física de Lazer. Assim, relativamente ao G 1, podemos observar os seguintes dados, conforme a Figura 4:. Distribuição dos alunos em relação à média - IAF Lazer. 15; 15%. 19; 19%. Abaixo da media Dentro da média Acima da média 64; 66%. Figura 4 – Distribuição dos alunos em relação à média (IAF de Lazer) no G1. A Figura 4 indica-nos também que 64,66% dos alunos se encontra dentro da média, indicando resultados ligeiramente mais positivos do que os verificados no Índice de actividade física na escola, visto que a média neste índice é ligeiramente mais elevada. 19,19 % dos alunos inquiridos encontra-se acima da média e 15,15% encontra-se abaixo da média.. 29.

(50) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Por outro lado, e relativamente ao G2, verificamos os resultados seguintes, conforme a Figura 5:. Figura 5 – Distribuição dos alunos em relação à média (IAF de Lazer) no G2. A Figura 5 indica-nos que 71% dos alunos se encontra dentro da média indicando resultados ligeiramente mais positivos do que os verificados no Índice de actividade física na escola, visto que a média neste índice é ligeiramente mais elevada. 15 % dos alunos inquiridos encontra-se acima da média e 14% encontra-se abaixo da média.. 30.

(51) Índice de Actividade Física de Escola e de Lazer. Em termos comparativos, conforme observamos na Figura 6, podemos verificar que o G1, que corresponde à escola da periferia, tem um número de alunos com níveis de AF na Escola mais acima da média do que o G2 que corresponde à escola do Porto. Contrariamente ao G1, o G2 apresenta maior número de alunos que se encontram abaixo da média.. Figura 6 – Distribuição dos alunos em relação à média. 31.

Referências

Documentos relacionados

Através dos resultados das avaliações bimestrais dos estudantes Inserção do protocolo de ações no Projeto Político Pedagógico da escola Analisar se houve melhoria nos

Além disso, apresentamos um breve histórico do Sistema de Avaliação Nacional e de Desempenho Educacional do Amazonas (SADEAM), o processo de criação e tudo o que envolve

Vale ressaltar que, para direcionar os trabalhos da Coordenação Estadual do Projeto, é imprescindível que a mesma elabore seu Planejamento Estratégico, pois para Mintzberg (2006,

Na busca por esse objetivo, iremos contextualizar o cenário legal e institucional que insere a política de formação continuada na agenda das políticas

A Escola W conta com uma equipe gestora composta por um diretor, dois vices-diretores e quatro coordenadores. Essa equipe demonstrou apoio e abertura para a

ambiente e na repressão de atitudes conturbadas e turbulentas (normalmente classificadas pela escola de indisciplina). No entanto, as atitudes impositivas da escola

Belo Horizonte (SMED/BH) um espaço para dialogar sobre a educação de seus filhos. Em cada encontro é indicado um tema para ser debatido com as escolas. A frequência

De fato, na escola estudada, o projeto foi desenvolvido nos moldes da presença policial na escola quando necessária e palestras para os alunos durante o bimestre, quando