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Caracterização físico-hídrica de quatro perfis de solos da região da Transamazônica, trecho Altamira-Itaituba.

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(1)

DE

QUATRO

PERFIS

DE

SOLOS

DA

REGI

AO

DA

TRANSAMAZON

ICA,

TRECHO ALTAMIRA-ITAITUBA

Boletim

de

Pesquisa

Número, 2M

ISM O ~ W I ~

(2)

REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente

Fernando Henrique Cardoso

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO Ministro

Francisco Sergio Turra

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

Presidente

AI berto Duque Portugal

DIRETORES

Dante Daniel Giacomelli Scolan

Elza Ângela Battagia Brito da Cunha Jose Roberto Rodrigues Peres

CHEFIA DA EMBRAPA A M A Z ~ N I A ORIENTAL

Emanuel Adilson Souza Serra0 - Chefe Geral

Jorge Alberto Gazel Yared

-

Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento .Antonio Carlos Pauta Neves da Rocha

-

Chefe Adjunto de Apoio Técnico

(3)

Boletim de Pesquisa No

206

ISSN 01 00-8102

Dezembro,

1998

CARACTERIZACÃO

F~SICO-H~DRICA

DE

QUATRO PERFIS

DE SOLOS

DA

ECF!TÃO

DA

TRANSAMAZ~NICA,

TRECHO

ALTAMIRA-ITAITUBA

Raimundo Cosme

de

Oliveira Junior

Tarclsio

Ewerton Rodngues

Moacir Azevedo Valente

João Marcos Lima da

Silva

(4)

Exemplares desta publicacão podem ser solicitados A:

Erntxapa-CPATU

Trav. Dr. Enéas Pinheiro, s/n

Telefones: (091 1 276-8653, 276-6333 Fax: (0911 276-9845 e-mail: cpatu@cpatu.embrapa.br Caixa Postal, 48 66095-100

-

Belém, PA Tiragem: 200 exemplares Camitê de Publicações

Leopoldo Brito Teixeira

-

Residente Eduardo Jorge Maklouf Carvaho

Antonio de mito Silva Maria do Socarrri Padilha de Oliveira

Expedito Ubirajara Peixoto GalvBo Cétia Maria Lopes Pereira

Joaquim Ivanir Gomes Maria de N. M. dos Santos

-

Secrethria Executiva Oriel Filgueira de Lemos

Revisorei f étnicos

Antonio Ronsldo Camacho Baena

-

Embrapa-CPATU Paulo Martins

-

FCAP

Rairnundo Silva Règo

-

Em brapa-CPATU Expediente

Coordenaç2io Editorial: Leopoldo Brito Teixeira Normalização: Célia Marta Lopes Pereira

Revisão Gramatical: Maria de Nazard Magalhães dos Santos

Antonio Ronaldo Camacho Baena (texto em ingl8sl Composição: Euclidss Pereira dos Santos Filho

/

OLIVEIRA JUNIOR, R.C. de; RODRIGUEÇ, T.E.; VALENTE, . M A . ; SILVA.

J. M. L. da. Caracterização fisico-hidrica de quatro perfis de sobs da Te-

I

gilo Tmramazbnica, trecho Ahmira-ltMiba Beiem: Ernbiapa-CPATU,

1 998. 29p. (Ernbrapa-CPATU, Boletim de Pesquisa, 206).

1 . Solo - Propriedade físico-hidrica - Brasil

-

Par5

-

Transamazonica.

2. Perfil do solo

-

Brasil

-

Par6 - Transamazõnica. I. Rodrigues, T.E., colab. II. Valente, M.A., colab. 111. Silva, J.M.L. da, colab. IV. Embrapa. Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amaz6nia Oriental IBelbm, PAI. V , Titulo.

VI. s4rie.

(5)

Y

INTRODUÇAO

...

7

MATERIAL

E

MÉTODOS

...

9

RESULTADOS E

DISCUSSAO

...

10

INFI

LTRAÇÃO

...

10

AGUA

DISPON~VEL

...

1 6

RETENÇÃO

DE

UMIDADE

...

18

CONDUTIVI

DADE

H

IDRÁULICA

...

20

DENSIDADE

GLOBAL

...

22

POROSIDADE

TOTAL

...

22

...

GRANU

LOMETRIA

23

CONCLUSÕES

...

24

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

...

26

(6)

CARACTERIZAÇÃO

F~SICO-H~DRICA

DE QUATRO PERFIS DE SOLOS

DA

REGIÁO

DA TRANSAMAZ~NICA,

TRECHO ALTAMIRA-ITAITUBA'

Raimundo C m m e de Oliveira ~ u n i o ? Tarcísio Ewerton Rodrig ues3

Moacir Azevedo valente2

João Marcos Lima da Silva2

RESUMO: Durante o processo de ocupação da Amaz8nia tem

predominado as atividades agropastoris, onde a criação de

gado de corte e o cultivo de culturas de subsistência ocupam lugar de des~aque. O conhecimento das propriedades físicas

do solo é de grande impartâ.ncia, uma vez que estas podem limitar a eficiencia dos insumos, o que se refle-te na diminui- ção da produtividade das culturas. Para determinação dos pa- rãrnetros físico-hídricos, foram coletados quatros perfis na re- gião da Rodovia Transamazônica, trecho Altamira-ltaituba: Terra Roxa Estruturada (O1 1, Latossoio Amarelo textura muito argilosa (OS), Latossolo Vermelho-Amarelo textura argilosa

(03) e ~bdzúlico Amarelo textura médialargilosa (041. Os so-

los foram classificados d e acordo com as normas adotadas pela Embrapa Solos e as andlises realizadas de acordo com o Manual de Métodos de Análise de Solos. 0s resultados abti- dos permitiram aprsentar as seguintes conclus8es: - as mai- ores taxas de infiltração foram encontradas nos perfls 01 (Terra Roxa Estruturada) e 02 (Latossolo Vermelho-Amarelo);

-

solos com maiores teores de matéria orgânica possuem taxa

d e infiltração mais elevadas; - todos os perfis estudados

apresentaram capacidade de ãrmazenamento de dgua superi- or a 55mm; - independente da tensão, todos os perfis apre- sentaram diminuição da retençãc de água com o aumento da

profundidade; - a partir da tensão de Satm, os perfis 01, 02 e 04 apresentaram quantidade de água mhima disponivet pa-ra os vegetais; - a condutividade hidráulica dos perfis analisados variou d e moderadamente lenta (perfil 04) a mtrito rápida

'Trabalho realizado coni recursos do Convênio Embrapa-FAO.

2

Eng.- Agr., M.Sc., Embrapa Arnazonia Oriental, Caixa Postal 48, CEP 6601 7-970,

Belém, Par&.

(7)

(perfis 01 e 03); - o perfil 04 apresentou-se mais adensado, mesmo sob vegetação natural, com valor da densidade global

ao redor de 1 ,40glcm3; - os perfis OS, 01 e 02 apresentaram

porosidade total classificada como alta, acima de 56%; - nas

perfis 01, 02 e 03 houve um predomínio da fração argila, en-

quanto que no perfil 04 o teor de areia variou de 41 % a 74%; - apesar da existência de rochas d e diferentes unidades geológicas nas regiões escolhidas, os solos eçtudados mos-

traram--se aitamente intemperizadoç, evidenciado pelas baixas

relaçbes siltelargifa; - solos da mesma classe, sob vegetação natural, com textura, estrutura e porosidade total sernelhan- tes, aprssentaram taxa de inf iitração diferentes, devido, prin- cipalmente, a diferença entre a macro e rnicroporoçidade elou

a obstruç%o dos poros; - os solos apresentaram disponibilida-

de de 6gua baixa, devido a retenção de umidade a 1 5a-tm ser

bastante elevada.

Termas para indexação: solo, propriedades fisicas, Transa- rnazcinica, Amazonia.

PHYSICAL-HIDRICAL

PROPRIETIES

OF

FOUR SOIL PROFILES

IN

THE

TRANSAMAZONIC REGION BETWEEN

ALTAMIRA

AN

D

ITAITUBA

ABSTRACT: During the process of Amazônia ocupation agropastoris activities have privailed, w here cattle raising and

subsistence crops are dominam. The knowfedge of soil

physical proprieties are of great importante, since it can limit inputs efficiency, reflecting on the decrease of the cultures

productivity, To determine physical-hidrical paramerers four soil profiles were collected on the area of the Transamazanic Hig hway, betweem Altamira and I taituba; Reddish Brown lateritic 401); Yellow Latosol very loamy texture (02); Red

Yellow Latosol loamy texture (03); and Yellciw Podzoiic rnediurnlclayey texture (04). The soils were classified

according to the Embrapa Scils procedures and analvsed a c c a r d i r i ~ to the Methods of Soil Analysis Manual. The resijlts alIow t o presmt t h e iollowing conclusions: - soils wit h higher organic rnatter leve1 have higher inf iltration rates;

- ali the profiles studied present water holding capacity superior than 55mm; - despite tension, all profiles present

(8)

water retentim decrease as depth increases; - starting from

5 atm tension the profiles 01, 02 and 04 have minimum available water for plants;

-

the hydraulic conductivity of the

analysed profiles varies from moderately slow (04) to very fast (01 and 03);

-

the profile 0 4 is the one more compact,

even under natural vegetation, with global density about 1,40 glcc;

-

the profiles 03, 01 and 02 presented total porosity

classified as high, above 56% - in the profiles 01, 02 and 03

the clay fraction prevaifs, while in the profile 04 sand varies from 41 to 74%;

-

even though the existente of rocks of

different geological units in the studies sites, the soik are highly weathered ewidenced by the low siltlclay rate;

-

soils

of the same class, under natural vegetatiori, having similar

texture, strutire and total prosity, show different infiitration rates, due rnainly to the difference between macro and

rnicroporosity andior pores obstruction; the soifs have low

avaitable water, d u e t o the high water holding a t 15 atm, lndex terms: soil, physical properties, Transamazbnica, Amaz6nia.

No

Brasil,

a

região amazbnica

abrange

uma vasta

&ea, em torno de 5 milhões de quilômetros quadrados e

re-

presenta cerca de

60% do

território nacional, com populacão

estimada em 15 milhões de habitantes, desuniformemente distribuídos. Está situada entre as coordenadas geogrdficas

de 5' de latitude Norte e

16'

de altitude Sul e 44' a 74"

de

Longitude Oeste de Greenwich, englobando os Estados do

Fará, Amazonas, Amapd, Rondonia, Acre, Roraima, Mato Grosso, Tocantins e a parte oeste do Estado do Maranhão, a partir

do

meridiano de 44' a Oeste

de

Greenwich.

Esta região caracteriza-se, por um lado, pela imen-

sa gama de variaçóes climáticas, geológicas, geomorfológicas

e ed8ficas

e,

de outro, por

uma

exubefancia diversificada

d e

flora e de fauna. Ela est6 incluída

na

região Úmida, onde a

necessidade de expansão

de

dreas para reduzir a pressão po- pulacional esta em

conflito

direto com a

necessidade de

pre-

(9)

r1,

ArnazBnia, a transformação da floresta em agroecossistema tem

se

limitado, na maioria das vezes, à derrubada da mata, queima e plantio, geralmente não levando

em consideraqão encostas e cursos d'água. Esse padrão pio- neiro, que se propagou rapidamente, trouxe consigo alguns

problemas agron6micos e ambienta is, tais como: desconside-

ração do ciclo de nutrientes, perdas das características físicas dos solos após o desmatamento, pela erosão desenfreada, devido a

não-adoção

de práticas conservacionistas (Schubart,

19771,

Em vista disso, o

manejo

das propriedades físicas do solo tem sido, no geral, considerado de menor importsncia do que as propriedades químicas nos sistemas agrícolas. Por outro lado, conforme os sistemas

de

manejo se tornam mais intensivos e mecanizados, os problemas de fertilidade são solucionados economicamente, por meio de aplicacão

d e

fer- tilizante e corretivos, enquanto que as propriedades físicas do

solo,

num manejo adequado, passam a

ser

mais

importantes.

A caracterização física e hídrica associada a

ou-

tras características químicas, seja do solo sob condicoes na- turais, como também, apbs o seu manejo e

uso

com

as cultu- ras é, portanto, necessária e importante para a interpretação de resultados experimentais e i ndicacão de culturas adapta- das e estas condiçóes, como também, na classificação taxo- nômica e tdcnica dos solos.

A caracterizacão físico-hídrica do solo torna-se, portanto, essencial para nortear as práticas de manejo, des-

tacando-se

a irrigação, a drenagem, os cultivos e a subsola-

gem.

A textura e estrutura do

solo,

responsáveis pela porosi-

dade, atuam

de

forma decisiva no manejo e economia da água

no

solo.

Dessa forma, visando à complementação dos da-

dos existentes sobre os recursos naturais, 4 indispensável o

conhecimento das propriedades físicas e hidricas das princi-

(10)

MATERIAL

E

METODOS

Na Brea de influencia da iransamazbnica ( Altami-

ra/ltaituba), foram descritos e amostrados, sob vegetação de

floresta, quatro perfis de solos desenvolvidos de matetiais

provenientes de alteracbs

de

rochas bdsicas (Terra Rocha

Estruturada textura muito argilosa

-

Perfil

0

1

1,

localizado no

krn

90

da rodovia Transarnãz6nica, sentido Altamiralttaituba,

entrando para a esquerda no

ramal

da

Usina,

a 1,5 km do

travessão

do

90,

lado

esquerdo,

município de Medicilândia;

granitos e gnaisses (Latossolo Vermelho-Amarelo textura

muito argilosa

-

Perfil OS), localizado a 1 2 km do município

de

Rurdpolis,

em

direcao

a Itaituba,

entrando

a esquerda

nu

Travessão do Tambor,

a

6km da entrada,

lado

esquerdo, mu- nicipio de Rurbpolis; siltitos e arenitos finos argilosos (Latos-

solo

Amarelo textura muita argilosa

-

Perfil

031,

locatizado a

53

km

do

município

de Presidente Medice, entrando a

2

km para

a

direita do ramal do Goiano, município

de

Presidente

Médice;

e riolitos, dácitos e riodácitos (Podzólico Vermelho- Amarelo textura argilosa/muito argilosa

-

Perfil 04), localizado a 3 km do cruzamento das Rodovias

CuiabalSantarém

com Transamazânica, no lado direito em direcão a Cuiabá, a 30m

do leito d a estrada, município de Itaituba.

As análises das amostras deformadas e indefor-

madas

de solos foram realizadas no Laboratório de Solos da

Embrapa Solos, de

acordo

com a metodologia adotada por este órgão e contida no Manual de Métodos de Análise de Selos (Em brapa, 1

9791,

determinando-se

os seguintes para-

metros: densidade global, porosidade total (Donahue, 1 952).

rnicioporosidade (Oliveira, 1

968),

rnacroporosidade (Oliveira,

19681,

condutividade

hidraulica; curvas características de re-

tenção de água (com exceção

da

água

retida

a

15

atml e

água disponível (Richards, 1949); densidade

de

partículas (Donahue, f

952)

e

análise

granubrn6trica (Embrapa, 1979),

(11)

Durante os trabalhos de

campo,

foram

realizados

testes de infiitracão com cilindros infiltrômetros duplos, de-

terminando-se

a infiltração bssica, segundo metodologia de

Bertrand ( 1 965). As amostras indeformadas foram coletadas

em triplicata com cilindros de volume conhecido (10Ucm3). Nestas amostras, as anblises, t a r n b h , foram realizadas em

triplicata.

RESULTADOS E

DISCUÇSAO

As curvas de infiltração de ggua no solo, nas uni- dades pedogenéticas em estudo, conforme Figs. 1 a 4, mos-

tram que as maiores taxas de infiltra~ão inicial (intersecão

da

reta com o eixo

das

ordenadas) foram observadas nos solos

representados pelos perfis 01 e 02, com velocidade de infii- tracão instantdnea de 1

26,O

e

102,O

crn/h, respectivamente,

enquanto que as taxas mais baixas, em ordem decrescente, corresponderam aos perfis 04

e

03,

com valores variando de

54,Q

cm/h a

36,O

cmlh

(Tabela

1).

Ainda analisando estas figuras, observa-se que a capacidade do solo em absorver 6gua diminui com o tempo, o que é normal para solos com perfis uniformes ou quase uni-

formes, em decorrência de v6rios fatores,

dentre

os quais ci- tam-se os seguintes (Collis-George & Lal, 1971

1:

a) diminui- ção do gradiente do potencial hidráulico, à medida que a água penetra

no

solo; b] dispersão das

particulas

individuais e sua deposição nos poros do solo, obstruindo parcial ou totalmen-

te a passagem da água;

c )

expansão diferencial

dos

colóides do solo e; d) efeito desintegrante

do

ar

preso

dentro

dos

tor-

rões e agregados individuais, quando a água entra brusca- mente de todos os lados, sob

um

alto potencial hidráulico.

(12)

1 O 100 Tempo, min

FIG. 1. Curva da velocidade de infiltração instantânea

I l l )

e lâmina acumulada

(01

do

perfil 01 (Terra Roxa Estru-

turada argilosa/muito argilosa).

Tempo, min

FIG.

2.

Curva da velocidade de infiltração instantânea (11)

e

lâmina acumulada (D} do perfil

02

(Latossolo

Verme-

(13)

Tempo, min

FIG. 3. Curva da velocidade de infiltração instantanea (11) e larnina acumulada ID) do perfil

03

{Latossofo Amarelo

muito argiloso).

Tempo, min

FIG. 4. Curva da velocidade

de

infiltração instantânea ( 1 1 ) e

lâmina acumulada

(01

do perfil 04 (Podz6lico Verme-

(14)

TABELA 1

.

Valores da infiltração instantdnea (Inf. inst.), infil- tração básica (Inf,

b6s.I

e umidade atual (Um.

atual) dos perfis analisados.

Solo Perfil Localizaç5o Inf. inst. Inf. b8s. Um. atual ( c m h } (cmlh) (%i TR LVma

Urna

PVmlã Medicilandia Rurdpolis Rurdpolis Itaituba

Inúmeras pesquisadores, dentre os quais Hillel

[ I 971 ), Forsythe [I

9751,

Gavande ( 1

9731,

Swartzendruber &

Hillel (1

973);

Reichardt (19751, Souza & Cogo 11978);

Hillel

( 1

982),

tdm estudado o efeito do

conteúdo

inicial

de

Bgua

do

solo na taxa de infiltração, concluindo que, quanto maior o

teor

de

umidade inicial,

menor

o movimento da água paia baixo.

Neste

aspecto, levando-se em consideração que os

solos

representados pelos perfis 01 e

02

apresentaram maio- res taxas de infiltração inicial

e

encontravam-se com teores

elevados de umidade atual (Tabela

I ) ,

espera-se que os valú-

res

da

taxa de infiltração dos mesmos sejam bem mais altas

em períodos mais secos. Contudo, do ponto de vista da con- servação do solo,

é

muito

mais

importante conhecer suas

propriedades transmissoras de água durante

o

período chuvo-

so, posto que,

6

nessa época que as relações precipita-

ção/infiltracão determinam a ocorrdncia do processo erosivo (Medina & Leite, 1984).

Alguns pesquisadores (Wischmeier & Mannering,

1965; Souza & Cogo, 1978; Jorge

&

Prado, i

988).

observa- ram que a

rnatdria

orgânica possui influencia decisiva na taxa

(15)

rnento da estabilidade dos agregados e da porosidade total. Assim, os solos com infiltração instantanea acima d e 100cmfh (perfis O 1 e

021,

apresentam

teores

de matéria or-

gãnica variando

de

10,7% a 11,3% (Tabela

2).

Porem, Oliveira Junior &

Medina

( 1 985) não encontraram influência

da matéria orgânica na taxa de infiltração, devido ao masca- lamento da mesma pela compactação do solo superficial, o que praticamente dominou o processo de infiltração de água no mesmo.

A infiltração básica ou

final

é

uma

das formas

mais utilizadas para expressar a infiltrabilidade do solo, isto 8,

a

sua

capacidade

para absorver

Bgua

em um determinado tempo, apresentou grandes variações (Tabela 1 ), indo de

O,Gcm/h, no solo representado pelo perfil

03,

até 28,9cm/h

naquele representado pelo perfil 01. Estas variações s5o de particular interesse prático, haja vista seu impacto diferencial

na erosão

do

solo e, indiretamente, no crescimento das plan-

tas (HiIlei, 1971). Par

exemplo,

a

Terra Roxa Estruturada de

Medicilbndia, com 28,gcrnlh de infiltração

básica,

terá

menor

índice de erosão

do

solo, devido ao menor escorrimento su- perficial do que o Latossola Amarelo muito argiloso de Ruró-

polis com O.6crnlhI De acordo com O'Neal (1 9491,

os

solos são classificados com base

na infiltração básica

em: muito

rápida (perfil

0

1 ), moderada [perfis

02

e 04) e moderadamen-

te lenta (perfil

03).

As variacões observadas na

infiltração

básica po- dem ter sido ocasionadas por vários fatores, dentre os quais

se

destacam os seguintes: canais abertos por minhocas e

ou-

tros

organismos não detectados em alguns dos locais onde

se realizaram os testes e a compactação não uniforme das

camadas superficiais do solo. Estes seriam, também, a s cau-

sas

da

falta de coerencia entre a taxa de infiltração e densi- dade global,

(16)

TABELA

2.

Principais caracterfsticas frsicas dos quatro

perfis

coletados.

Sdo Per. Hwir. Prof. --

ARE SIL A R G 0 . 0 8 0 , 1 0 0 , 3 3 ~ , 0 0 5 , W 15,0 mm r d o m M . 0 , U.A. C.H. Dr Da DET C A L MIC DET CAL PB1 I . & .

A1 Afl PV 0 4 õA

Btl

Bt2

m3 148-220 41 12 47 38,2 35,1 33,6 31.6 30,3 29,9 3,7 13,7 O,4 36,O O,,? 2,,58 1.37. ,f)4 47 36 08 1 1 03 0.77. ARE

-

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-

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-

d i t w m h i d i MPMIOP. + mrwopwddwr W

M.0

-

WHi q h i m w C& = d

(17)

De

acordo

com Embrapa (1978) e Gent Junior et al. (19841, há

um

decr6scimo significativo no processo de transmissão de bgua no

solo

após

o

desmatamento

da

fiores- ta natural, havendo no Estado do Amazonas

uma

diminuicão

na

infiltração

de

30crnh

antes

da derrubada para 3-4cmh

depois dessa

operação,

não

se verificando diferenças signifi- cativas entre a operação manual e a mecanizada.

Lal

(19761, trabalhando na Nig &ia, tamb6m encontrou diminuição na

taxa de infiltração, e explicou que a deterioração

da

estrutura e

a

formação de crostas na superficie do solo seriam as res-

pons6veis pelo

decr6scimo

da

taxa

de

infiltração de

bgua

no

solo. Por isso, deve-se esperar que os solos em questão so-

fram redução na taxa de infiltração, quando entrarem

no

pro-

cesso produtivo.

A quantidade de dgua disponivel nos solos amos-

trados pode

ser

visualizada em diferentes profundidades na .

Tabela

2

e, considerando-se os percentuais retidos

nas

ten-

sbes

de

0,

33

e

15atm, como o limite superior

e

inferior,

res-

pectivamente, as quais correspondem

B

faixa de dgua dispo- nivel. Observa-se

na

referida Tabela, que

o

aumento da

den-

sidade do

solo

proporcionou maior

quantidade

de dgua dispo- nível

nos

perfis analisados, resuftados estes que concordam

com os de Hill & Summer

( I

967)

e

Petersen et ai. (39681,

onde estes autores consideraram que os efeitos da densidade sobre as caracterlsticas hidricaç referem-se &s diferenças na geometria e distribuição dos

poros.

Ainda nesta

Tabela,

pode-se inferir que

rodos

os

perfis apresentam

armazenamento

(disponibilidade)

superior

a

55mm de água, considerando-se a profundidade de 120cm.

Na prdtica, na ausência

de

chuvas, as culturas implantadas nesses solos poderão dispor de umidade suficiente por nove

dias, se for considerada

a

evapotranspiração ao redor

de

(18)

Considerando-se os teores de argila dos perfis analisados, especialmente do horizonte B, esperava-se que os

teores de água disponível fossem bem maiores do que

os

obtidos, onde os valores alcan~ados, expressos em milíme- tros de chuva, nas profundidades consideradas (ao longo do perfil), variaram de 73.1 mm a 87,4mm, resultados estes que

concordam

com

os obtidos por Oliveira & Melo (1

978).

A Tabela

3 dá

uma idéia das tensõles entre os quais se encontram os primeiros

50%

da água disponível. Ve-

rifica-se que, com exceção do horizonte A1 do perfil 04 (PVmla), todos os demais apresentaram-se com tensões

aproximadas acima de 3.1

ami.

Isto, segundo Daker ( 1 9701,

restringe o desenvolvimento e a producão das principais culturas.

TABELA

3.

Tensóes a que estáo submetidos

50%

da água disponível em quatro perfis de solos

da

Rodovia

Transamazbnica, Estado Pará.

Solo Perfil Horizonte

A Q U ~

disponível Tensão aprox.

% atm A 1 B w l A 1 B w l A I Bt 1

(19)

RETENÇÃO

DE

UMIDADE

0 s

teores

de umidade mostram que, independente

da tensão, ocorre uma diminuicão da retencão de água com a

profundidade (Tabela

21,

concordando com os resultados o b- tidos por Stone & Silveira (1 9781, e, os maiores valores da

umidade na superficie, devem-se, provavelmente, aos teores

mais elevados de matéria orgânica, resultados estes que con-

cordam com os de Grohmann & Medina ( 1

962),

Maclean & Yager (1

972),

Winkler & Goedert ( I

972)

e

freire & Scardua

(1 978).

As

variações

nos

horizontes subsuperficiais, devem- se aos teores de argila mais elevados (perfis 01 e

031,

resul-

tados que se assemelham aos obtidos por Gavande ( 1 9681, e

a maior quantidade d e microporus (perfil

031,

concordando

com

os

resultados de Hill & Summer (1

9671,

Hillel (

I97

1

1

e

Baver et al. (1972).

As figs. 5

e

6

mostram as curvas características de umidade (porcentagem de água, ern volume, versus a

ten-

são na qual a água é retida no solo).

0 s

resultados indicaram tendência a horizontalidade a partir da

tensão

de 5atm para

os perfis 01,

02

e 04. A partir da tensão de latm, a t e n d h - cia é observada no perfil 0 3 (horizonte A ? ).

Esta

interpreta-

cão da curva indica que é mínima a quantidade de 6gua para

os vegetais, nestes perfis, sob tensões superiores àquela

considerada (Fontes & Oliveira, 1982).

Considerando-se

a

retencão

de

umidade

entre as

tensões de 0,1 e 5atm, a deflexão da curva entre estes dois

pontos é mais

acentuada,

considerando-se o horizonte A I ,

nos perfis 04, 01,

02

e 03, indicando maior retencão de umi-

dade

(Fontes & Oliveira, 1982).

Entre as tensões de 5 a 15atm, considerando-se o

horizonte B2 de cada perfil, não houve diferencas significati-

vas nos valores

de

umidade, onde a uniformidade nos teores

de

argila

deve

ser

a explicaçáa, pois, conforme Hillel ( 1 9711,

a retenção nessas tensões depende

da

textura e da superficie

(20)

Perfil 3 (LAma) Tensão (ATM) Perfil 2 ILVma) Tensão IATMI Pefil 1 ITR) Tensão (ATM)

FIG. 5. Curvas earacteristicas de umidade dos perfis 01

(Terra Roxa Estruturada argilosaimuito argilosa),

02

(Latossolo Vermelho-Amarelo muito argiloso) e

03

(21)

Perfil 4 IPV)

---A

Tensão EATM)

FIG. 6. Curvas caracteristicas

de

umidade

do

perfil 04 (Podzólico Vermelho-Amarelo rnédio/argilosa).

A análise

de

resultados da condutividade hidráuli- ca (Tabela 2) nos horizontes superficiais, mostra uma varia-

cão de rápida a muito rápida ( t 8 , 3 a >25.0crn/h), com

ex-

cecão à da perfil

04,

classificado como moderadamente len- ta. Isto se deve à pequena porcentagem

d e

rnacroporos

(9%), o que, segundo

Correa

( 1 9861, está intimamente asso- ciado à condutividade hidráulica. De acordo

com

HilEel (1971),

a

maior compactacão do perfil 04 em relacão aos

demais, demonstradas pelos altos valores de densidade glo- bal (Tabela 21, com a consequente diminuicão da porosidade,

seria

a

causa da menor condutividade hidráulica nesse solo. Na prática, isto pode

se

traduzir

num

incremento da erosão, visto que, quando a intensidade da precipitação for superior a

1 1 mm/h, intensificará o escorrimento superficial, o que, para o solo em questão, situado em relevo ondulado com aproxi-

madamente

78%

de declividade, ocasionara sérias conse- quenci as.

(22)

Com os valores da densidade globai do

solo

e da condutividade hidráulica (Ta bela

2),

foi possível estabelecer que uma função

de

potencia (Y =axb) 4 a que melhor

descre-

ve a relação entre essas varidveis. Na Fig.

7,

estão

represen-

tadas as curves dessa relaçáo para os perfis 01 e 04, onde

se observa a ocorrência de

uma

redução na

condutividade

hi-

dráulica a medida que aumenta a

densidade

global.

Quando

se

compara

o

coeficiente de correlação

( r )

obtido

neste

tra-

balho

(r=0,81

e r

=0,54,

respectivamente, para o perfil 01 e

para o perfil 041, com

os

apresentados por Beltrame et al.

(1981), verifica-se que aqueles são menores do que estes, porém, significativos. (P-O f ) O \ m v Da = 1,20

"

CH-0,06

-

m a Q

-

a 1 ,O-. PI n ta

z

V) c

8

0,5 i I I O 5 1 O 15 Condutividade h idraitlica (cmlh)

FIG.

7.

Curvas de regressão geométrica entre

a condutividade

hidrhlica (CH) e a densidade aparente (DA) nos

perfis

0

1 (Terra Roxa Estruturada argilosa/rnuito

argilosa)

e 04 (Podzólico Vermelho-Amarelo mé-

(23)

DENSIDADE GLOBAL

Conforme mostrado

na

Tabela 2, verifica-se que o

solo representado

pelo

perfil

04

apresentou maior valor para

a variável densidade global, situando-se ao redor de

1 ,40g/cm3, o que, segundo Donahue et al. (1 983). prejudica- ria o bom desenvalvimento das culturas. A provAvel causa desse adensamento foi o baixo teor de mathria orgânica en-

contrado

nesse

solo

(Tabela

S), o que concorda

com

a afir-

mação

de vários pesquisadores (Hillei, 1971 ; Baver et

al.,

1972; Gavande, 1973; Kiehl, 1979 e Danahue et al.,

1983).

Além disso, segundo Sanches (1981), este maior adensa-

mento pode estar relacionado ao seu maior conteddo de areia

(Tabela

21,

impedindo, assim, a formacão de

gr%nutos

está- veis, tornando-os mais susceptiveis a compactacão

.

POROSIDADE TOTAL

Na Tabela

2

são apresentados os valores da poro- sidade total,

macro

e micrsporosidade, poros bloqueados e

índice de aeração. Verifica-se que os solos representados pelos perfis 03, 0 1

e

02

apresentaram

maiores

valores da po-

rosidade total, classificando-se, segundo Fontes & Oliveira

(39821,

como

de alta parosidade total, enquanto o solo do

perfil 04, classifica-se como de media porosidade.

Quanto B quantidade

de

poros bloqueados

nos

perfis analisados, observou-se uma seqfibcia crescente na

seguinte ordem: perfis 04, 02, 01 e 03. Vale ressaltar que os

poros bloqueados são aqueles que impedem o trajeto da

água, prejudicando, assim, a capacidade de

reten~ão

e infil-

tração

d e

água no

solo.

As condiqões de aeração

do

solo,

para a totalida- de dos perfis estudados, de acordo com o criterio empregado

por Oliveira & Melo ( 1

9781,

o perfil

Oi

,

horizonte A I apre-

(24)

perfis

classificam-se

como

baixo,

sendo

esta classificapão comum a todos os perfis em toda

a

sua profundidade. O índi-

ce de

aeracão

dá idéia

da

relação

entre

a microporosidade e a

porosidade total; assim,

quanto

menor

o

seu

valor absoluto, melhores condicões de

aeração terá

u solo.

Observando-se ainda na Tabela 2, que mostra os valores da porosidade, verifica-se que os perfis

03,

0'1

e 0 2 apresentam maiores valores para a macroporosidade, e os

dois primeiros apresentam praticamente

a

metade do percen- tua1 de microporos, sendo este bastante uniforme ao longo

de todo o perfil. Vale ressaltar que no perfil 01 ocorre uma

brusca queda na macroporasidade, com conseqüente aumen-

t o de microporos, formando uma camada adensada, o que 6

confirmado pelos valores da densidade global, concordando com os resultados relatados por Kiehl (1 9791,

GRANULOMETRIA

Na granulometria dos perfis de Latossolos estuda-

dos ocorre um predomínio absoluto da fracão terra fina. Quanto aos Podtólicos e Terra Roxa Estruturada, a granuls- metria mostrou também que

a

fração terra fina é dominante.

Nos perfis 02, 03 e 01, de textura argilosa a mui-

t o argilosa, a fração argila é o componente dominante c o m

teores máximos em torno de 93%.

O

solo Podzdlico (perfil 041, de textura me- dia/argilosa, apresenta

valores

altos

para

a

fracão areia, em

torno de 41 % a 74%,

com valores

mais altos observados nos

horizontes superficiais.

As curvas de distribui~ão de argila com a profun- didade dos solos apresentados na Fig. 8 evidenciam um in- cremento gradativo nos valores da fração argila dos horizon-

tes superficiais para

os

subsuperficiais, caracterizando a pre-

senca de horizonte B

latossólico

nos perfis

02

e

03,

enquanto que, as curvas de distribuicão de argila dos perfis 01 e 04,

(25)

mostram

um

incremento

acentuado da fracão argila dos hori- zontes superficiais para os subsuperficiais, demonstrado também

pela

relacãu textural B/A relativamente alta, eviden- ciando, portanto, a ocorrencia do processo de iluviação e

presenca

de horizonte

B

textural

nesses

solos.

A relãçèo siltelargila, observada na maior parte

dos solos estudados,

6

muito baixa nos Latossolos (perfis

02

e

031,

com

valores

variando de

0,07

a 0,21, demonstrando

um elevado estágio de intemperisrno, enquanto que, o solo

Podzblico (perfil

04) e a Terra Roxa Estruturada (perfil 01 )

apresentam valores mais

elevados,

principalmente, nos hori- zontes su

&superficiais.

O

grande percentual da

fra@o

silte

encontrado nos horizontes superficiais

de

alguns

solas,

aliados

ao relevo

com

declividades

acentuadas,

induzem a uma aceleração do

processa erosivo

quando

submetidos a uso intensivo, en-

quanto

que os solos com baixos

teores

de silte

e relevo plano

a suave ondulado apresentam susceptibilidade à erosão com

menor intensidade.

Considerando-se os resultados obtidos sobre as

características fisico-hídricas

e

morfológicas, conjuntamente

com as informações obtidas no campo, é possível estabelecer

as

seguintes conclusões:

-

as maiores taxas de infiltração foram encontra- das nos perfis 01 (Terra

Roxa

Estruturada) e

02

(Latossolo

Vermelho- Amarelo);

-

solos com

maiores

teores de

matéria orgânica

possuem taxa de ififiltração

mais

elevadas;

-

todos os perfis estudados apresentam capacida-

(26)

- independente da tensão, todos

os

perfis apresen-

taram diminuição da retenção de Bgua

com

o

aumento da

profundidade;

-

a partir da tensão d e 5atm, os perfis 01,

02

e 04

apresentam quantidade

de

água mínima disponivel para os vegetais;

-

a condutividade hidráulica dos perfis analisados

varia de moderadamente lenta (perfil 04) a muito r6pida (per- fis 01 e

03);

-

o perfil 04 apresentou-se mais adensado, mesmo sob vegetacão natural, com valor da densidade global ao re- dor de 1 ,40g/cm3;

-

os perfis

03,

01 e 0 2 apresentaram parosidade total classificada como alta, acima de 56 5%;

-

nos perfis 01, O 2 e 0 3 há um predomínio da fra- cão argila, enquanto que no perfil 04 o

teor

de areia varia de 41 % a 74%;

- apesar da existência de rochas de diferentes uni-

dades geológicas rias

regiões

escolhidas, os solos estudadas

mostram-se

altamente

intemperizadas, evidenciado pelas bai- xas relafles silte/argita;

-

solos

da

mesma

classe,

sob vegetacão natural, com textura, estrutura

e

porosidade total semelhantes, apre-

sentam t a x a de infiltração diferentes, devido, principalmente, a diferenca entre á macro

e

microporosidade d o u a obstru-

cão dos poros;

- os solos apresentam disponibilidade de

Cigua

bai-

xa, devido

apresentarem

retenção de umidade a 1 Satm bas-

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