CENTRO
SOCIO
ECONOMICO
IDEPARTAMENTO DE
CIENCIAS.
CONTABEIS.
PROPOSTA PARA
FORMAÇÃO
DE
PREÇO
DE
VENDA
UTILIZANDO
O
MARK-
UP NA
INDÚSTRIA
DE
REVES-
TIMENTOS
CERÃMICOS TEC-CER
LTDA.
Í
-
UM
ESTUDO
DE
CASO
-Trabalho de Conclusão de Curso submetido
ao Departamento de Ciências Contábeis, do
Centro Sócio Econômico, da Universidade
Federal de Santa Catarina,
como
requisito parcial para obtenção do grau de Bacharelem
Ciências Contábeis.
ACADÊMICO:
GEOVÃNIA
NAPOLEÃÓ Dos
SANTOS
ORIENTADOR:
Jo1ssEA1v1¬ôN1oLo1wv1›1
FLORIANÓPOLIS
PROPOSTA PARA
FORMAÇÃO
DE
PREÇO
DE
VENDA
UTILIZANDO
O
MARK-
UP
NA
INDÚSTRIA
DE
REVES-
TIMENTOS
CERÃMICOS TEC-CER
LTDA.
-UM
ESTUDO
DE
CASO
-Esta
monografia
foi apresentadacom
Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contá-E beis da Universidade Federal de Santa Catarina, Obtendoanota
média de atribuídapela banca' constituída pelos professores abaixo assinada..
Florianópolis, 30 de Julhode 1999. I
~
E
Prof
'Maria Deniz 'Henriq Casagrande Coordenadora deMono
grafia doCCN
Professores que
compuseram
a banca:Preside~
J~ndi
~`~~l
\« dbz. \ VMemb
Prof M.Sc.E
es Ducati_
AGRADECIMENTOS
Em
primeiro lugar agradeço aDeus
por estar sempre presenteem
minha vida.À
meus
pais, Antônio do Santos e Ione Maria dos Santos e à minha irmã Santusa Napoleão dos-Santos, agradeço por todoamor
e compreensão e pelo incentivo que recebi até hoje,sem
o qual não chegaria até aqui.` _
A
empresa Tec-Cer Revestimentos Cerâmicos Ltda, especialmente ao Kleber,Guilherme, Mabel, Elaine, Luciane, e Priscila, que não medíram'es`forços'
em
ajudar' na conclusão deste trabalho.Em
especial, aos .meus_ amigos Marcos, Alessandra eMônica
pelo- companheiris-mo
ao longo desta caminhada.Ao
Prof; Joisse Antônio Lorandi, quedesempenhou
um
papelfundamental na ela-boração,
bem
como
no desenvolvimento da pesquisa fazendo-com
que este trabalho tomas- se possível.Enfim,
a todos que de alguma maneira colaboraram para a realização deste traba-lho do Curso'-de Ciências Contábeis.
Concretizo mais
uma
etapaem
minha vida acadêmica, enriquecida pelo apoio devários amigos, mestres e colega de trabalho.
é indo ao encontro de seus próprios
sonhos ( Paulo Coelho)
.
SUMÁRIO
LISTA
DE
QUADROS
... ..viiiRESUMO
... .. ixCAPÍTULO
1 1-
INTRODUÇÃO
... .. 1 1.1-
Considerações iniciais ... .. 1 1.2-
Problematização ... .. 2 1.3-
Objetivos ... .. '2 1.4-
Metodologia da Pesquisa ... .. 3 1.5-
Organização do Estudo ... .. 3 1.6-
Limitações da pesquisa ... .. 4CAPÍTULO
2 2-
REVISÃO
BIBLIOGRÁFIOA ... _ .5 2.1-
Conceitos Básicos ... .. 52.1.1
-
Classificação dos Custos ... ..52.2
-
Sistemas de Custeio e Métodos... ... ..72.2.1
-
Custeio por Absorção ... ..72.2.1.1
-
Departamentalização ... ... ..82.2.1.2
-
Critério de Rateio ... .. 102.3.
~
Custeio Direto ou Variável ... .. 122.4
-
CusteioABC
... .. 122.5
-
Método
da Unidade de Esforço e Produção(UEP)
... .. 142.6
-
Formação do Preço eVenda
... 152.7
-
Relevância do Custo na Formação do Preço deVenda
... .. 162.8
-
Métodos
Usados para Formação do Preço deVenda
... .. 182.9
-
Formação do Preço Baseado nos CustosMark-Up
ou taxa de marcação... 20CAPITULO
33
-
ESTUDO
DE
CASO
... .. 243.1
-
Processo -de Pesquisa ... ..243.2
_
Apresentação da Empresa ... .. 253.3 -Descrição do Processo Produtivo ... ..26
3.4
-
Desenvolvimento do Sistema de Custo ... .. 303.4.1
-
Matéria-Prima,Embalagem
eMão-de-Obra
Direta ... .. 303.4.2
-
Gastos Gerais ... ._ 33 3.4.3-
Apropriação dos Custos Diretos e Indiretos aos Produtos ... .. 363.5
~
Cálculo do Preço deVenda
... ... .. 383.5.1
-
Fórmula para o Cálculo do Lucro Antes da Contribuição Social e Ímposto deRenda
... .. 383.5.2
-
Impostos Taxas sobre Vendas (ITV) ... .. 393.5.3
~
Cálculo doMark-Up
... _. 39 3.5.4-
Preço deVenda
pormz
... ..393.5.5
-
Preço deVenda
por Linha de Produção ... .. 393.6
-
Demonstrativo de Resultado de Exercício ... .. 403.6.1
- Retomo
sobre as Vendas ... ._ 41CoNCLUsÕEs
E
RECOMENDAÇÕES
... .. 42REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
... _. 44ANEXOS
... .. 46Lista de
Quadros
1- Sistema de Custeio por Absorção
com
Departamentalização 2-Métodos
de Distribuição dos Custos Gerais de Produção .... ..3- Composição do Preço de
Venda
... ..4- Fluxograma ... .Ç ... ..
6- Matéria-Prima
Consumida
(Argila) ... _.5- Produção por Linha de Produto ... ..
7- Matéria-Prima
Consumida
(Esmalte) ... ..8- Custo da
Embalagem
... ..9- Apropriação Mão-de-Obra Direta por Centro de Custo ... ..
10- Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação ... _.
1 1- Alocação dos Custos Diretos e Indiretos aos Produtos ... ..
12- Alocação das Empresas por Produto ... ..
13- Realocação dos Custos e Despesas por Produto ... ..
14- Demonstração do Resultado do Exercício ... ..
O
principal problema a ser discutido e analisado nestamonografia
refere-se à for-mação
do preço do venda,com
destaque relevante aos custos para sua formação.Na
determinação do preço, partindo da ligação dos custos e despesas, é importante terum
procedimento intemo de projeção do lucro, no qual a empresa deve operar de forma a manter e remunerar o capital investido. Nesse pensamento enquadra-se o conceito demark-up.
Nota-se que o mercado está cada vez mais exigente e cauteloso
em
relação à quali-dade e preços competitivos. Neste sentido, a empresa deverá dispor de informações hábeis
e seguras sobre o mercado
em
que atua e dos custos dos produtos, portanto deduz-se que osucesso e continuidade da empresa depende,
em
grande parte, da politica de preço adotada Partindo deste princípio é que se efetivouuma
pesquisa bibliográfica sobre os con- ceitos abordados, fundamentada basicamenteem
livros, informativos e relatório, ecom-
plementada porum
estudo de caso buscando-se efetuaruma
relaçãocom
a teoria e a prá- tica.CAPITULO
I
Este capítulo
tem
por objetivo apresentar as diretrizes que serão desenvolvidas no~
trabalho, assim
como
a considerações iniciais, a problematizaçao da pesquisa, a determi-nação do objetivo, considerando a metodologia a ser aplicada.
1.
INTRODUÇÃO
1.1
-
Considerações iniciaisNa
atual conjuntura econômica e financeira do país, e na era da globalização, omercado econôrnico-financeiro
vem
sofrendo constantes mutações etem
como
uma
desuas conseqüências a necessidade de obtenção de informações ágeis e confiáveis
que
auxi- liem as empresas na tomada de decisões e na sua gestão. Neste sentido, a contabilidade torna-seum
instrumento imprescindível no processo decisório das empresas, pois pode gerar informações úteis de grande valor para os administradores na gestão do seu negócio.A
formação do preço éuma
atividade empresarial complexa, pois envolve técnicase combinações a
serem
consideradas para tomada de decisões. Estas, estão interligadas àdescentralização e à simultânea alteração das operações que se
tem
observado nos últimos anos,em
que aumentou a importância econômica do intercâmbio de produtos e serviços~
entre os diversos segmentos das organizaçoes.
Portanto, o preço do produto
ou
do serviços deve gerar recursos que, no mínimo,período anterior. Somente através de
uma
política de preço eficaz 0 investidor irá buscar amaximização do retorno capital investido, além de seu reembolso.
O
preço do produtoou
serviço éum
dos principais fatores para a manutençãoou
aumento do capital investido. Daí a importância da identificação do critério adequado para
a formação do preço de venda.
A
_
Para implantação dos preços de venda de forma adequada, a administração deve
dispor de dados sobre o mercado
em
que atua, o custo dos produtos e as tendências macro- econõrnicas.1.2 - Problematização
Qual o tratamento que deve ser dado para formação do preço de venda utilizando mark-up,
em
uma
indústria?Que
tipo de informaçõesdevem
ser consideradas?A
formação do preço de venda dos produtostem
sidouma
tarefa extremamente importante nomundo
empresarial, tomando-seuma
das ferramentas fundamentais de pla- nejamento.V
Portanto, a análise do método para formação do preço de venda adotado deve refle- tir os objetivos e estratégias estabelecidos pela administração da empresa.
1.3 - Objetivos
O
objetivo geral deste trabalho consisteem
apresentaruma
proposta para formação do preço de vendaem
Indústrias de Revestimento Cerâmico, utilizandocomo
base omark-up.
Os
objetivos específicos que irão constituir o presente trabalho são:- determinar os elementos que
devem compor
os custos de produção e demais des- P€SaS;- composição do mark-up, tratando-se de empresa industrial;
3
1.4
-
Metodologiada
PesquisaO
presente trabalhomonográfico
foi elaborado através deum
estudo de caso ecomplementado por pesquisa bibliográfica.
Conforme
Lakatos e Marconi (1991, p. 108), o métodomonográfico
“consiste noestudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos
ou
comuni-dades,
com
finalidade de obter generalização.A
investigação deve examinar o tema esco- lhido observando todos os fatores que o influenciam, analisando-oem
todos os seus as-pectos”. ~
Este» trabalho
tem
como
método o estudo de caso que de acordocom
Lüdke
(1986,p. 17) “caso pode ser similar a outros,
mas
é aomesmo
tempo distinto, poistem
um
inte-resse próprio, singular”. _
'
Goode
e Hatt (1977, p. 422) comenta que, “o estudo do caso portanto, não éuma
técnica específica.
É
um
meio de organizar os dados sociais preservando o caráter unitáriodo objeto social estudado”.
A
partir do levantamento bibliográfico foi realizada a fundamentação teórica e de-senvolvido o estudo de caso proposto. _
1.5
-
Organizaçãodo
EstudoO
presente trabalho foi estruturadoem
três capítulos parauma
-melhor distribuiçãodo assunto
em
estudo.O
primeiro capítulotem
por objetivo apresentarum
panorama geral do que seráabordado durante o trabalho. Para isso é composto. pelas considerações iniciais, problema-
tização e a- determinação dos objetivos evidenciando a metodologia da- pesquisa expondo
os meios e limites para alcançar o objetivo. .
O
segundo capítulo consiste na revisão bibliográfica, que compreende a funda- mentação teórica, importante para entendimento do casoem
estudo. Inicialmente serãoabordados alguns conceitos básicos para formação do preço.
Na
segunda parte será apre- sentada a formação de preço de venda: relevância do custo na formação do preço de ven-da; métodos usados para formação do preço de venda, formação do preço baseado nos custos mark-up e cálculo do mark-up.
No
terceiro e último capítulo será apresentado o estudo de casoem uma
indústria de revestimento cerâmicos.Por
fim,
serão feitas as conclusões e recomendações, que consiste na argumentação dos dados teóricos e do estudo de caso.1.6
-
Limitaçõesda
PesquisaEste estudo limita-se a
uma
empresa específica, que trabalhacom
produção de reves-timentos cerâmicos,
uma
vez que se trata deum
estudo de caso, nesse sentido, os resulta-dos dessa pesquisa não permite generalizações devido as particularidades desta, o que não
impede que se façam inferências
ou
relaçõescom
outras empresascom
características se-CAPÍTULQ
11
Neste segundo capítulo apresenta-se os principais conceitos necessários à compre-
ensão do assunto abordado, possibilitando o entendimento das considerações e conclusões dos capítulos subsequentes ao leitor que os desconhece por completo
ou
que necessita re-rnemorá-los.
2
-
Revisão Bibliográfica2.1
-
Conceitos BásicosGasto - é
um
compromisso assumido pela empresa para obtenção de bensou
serviços,ou
seja; é o valor dos bens e serviços adquiridos pela empresa.
Despesa - ré gasto decorrente do
consumo
de bensou
serviços para obtenção deuma
re-ceita. Vai para o resultado.
Custo - é o gasto
com
bensou
serviços utilizado no processo de produção.De
modo
geralé o que se gasta na área industrial da empresa. Vai para o estoque do período.
2.1.1 - Classificação dos Custos
0
Em
relação à forma pela qual os materiaisou
serviços são aplicados na produção,os custos
podem
ser diretosou
indiretos.Os
custos diretos são os gastos do processo de produção, quepodem
ser apropria- dos diretamente aos produtos, não necessitando de critério de rateio. ConformeIBRACON
( 1992, p. 174), “são os gastos quepodem
ser perfeitamente identificadoscom
a unidade doproduto, bastando para isto haver
uma
medida de consumo”.As
empresas que elaboram produtos diferentesdevem
distribuir os custos diretos deacordo
com
o que foi utilizadoem
cada produto. São exemplos de custos diretos as maté-rias-primas
ou
material direto, mão-de-obra diretae embalagem. Já os custos indiretosnão
podem
ser identificados no produto, necessitando de critérios de rateio para sua alocação aos produtos. -São exemplos de custos indiretos: depreciação, aluguel, seguro,salário do supervisor.
Para Zucchi ( 1992, p. 19),
Os
custos indiretos referem-se a materiais e serviços cujaquantidade precisa aplicada
em
cada produto não pode seridentificada. Para determinar quanto foi empregado
em
cadaproduto é necessário utilizar
um
método estatísticoou
mate-mático. Esse método é conhecido contabilmente
como
crité-rio de rateio.
0
Em
relação ao volume de materiaisou
serviços empregados na produção, os cus- tospodem
ser fixosou
variáveis. 'O
custos fixos são os custos que nãodependem
do volume de produção, isto é,produzindo-se qualquer quantidade, os custos fixos existirão. São sempre indiretos, por
esta razão, necessitam de base de rateio para a sua alocação aos produtos.
Segundo o Boletim
IOB ~
Temática Contábil e Balanços, n°51 (1992, p. 437),Custo
fixo
é aquele que [...],num
período curto de tempo(normahnente
um
mês ou
nomáximo
um
trimestre),tem
seuvalor determinado pela expectativa de volume de produção,
não se alterando pelo fato de se produzir mais
ou
entãome-
nos.
Podem
existir alterações na quantidade produzidamas
seu valor não
muda
por causa dessas Inodificações de volu-7
Os
custos variáveis são aqueles que variamem
função da quantidade produzida etêm
relação diretacom
os custos diretos de fitbricação. Por exemplo: matéria-prima,mão-
de-obra direta e, eventualmente, energia elétrica, quando esta estiver relacionada
com
o volume de produção.2.2
-
Sistemas de Custeio eMétodos
Sistemas de custeio são métodos pelo qual os custos de produção são apropriados
aos produtos. Existem na contabilidade de custos diversos métodos de custeio
ou
de apro- priação de custo.Os
mais tradicionais e estudados atualmente na literatura da área são:Custeio por Absorção, Custeio Direto, Sistema
“ABC
- Activity Based Costing”, SistemaUEPs
- “Unidades de Esforço de Produção”.2.2.1
-
Custeio porAbsorção
O
custeio por absorção se caracteriza pelo fato de que todos os gastos relacionadoscom
o processo de produção (diretosou
indiretos)devem
compor
os custos dos respecti- vos produtos, levandoem
conta tanto os fixoscomo
os variáveis. Esses custos serão des-carregados para despesas, afetando o resultado do período quando forem vendidos.
Conforme
Santos (1990, p. 34),A
metodologia de custeamento pelo método por absorção é consideradacomo
básica para a avaliação de estoques pela_Contab_ilidade_ Financ_eira,__.para fins_de_levantamento_de .Ba-
lanço e de Resultado,
com
finalidade atender a exigências fiscais e societárias, entre outras.Ressalta-se que neste método os custos diretos são apropriados diretamente aos
produtos, e os indiretos necessitam de critérios de rateio para sua alocação aos produtos.
A
alocação que pode ser demodo
seccional,chamada
também
de departamentalização, no qual os custos são transferidos primeiro para os centros de custo produtivos e auxiliares.Posteriormente, os custos são rateado dos centros auxiliares para os centros produtivos e,
por
fim,
alocados ao produtos.De
modo
não seccionalem
que consiste na apropriação dos custos aos produtossem
passar pelos centros de custos.2.2.l.1
-
Departamentaüzação
A
departamentalização é importante no sentido de que possibilita determinar crité-rios mais adequados de atribuição dos gastos gerais de fabricação aos produtos, dimi-
nuindo-se assim a arbitrariedade na distribuição de custos aos produtos. Logo, a departa-
mentalização permite identificar os custos
com
as áreas especificas da empresa. Essas áre-as são denominadas, geralmente, de centros de custos, centros de responsabilidade
ou
de-partamento. '
Isto é
confirmado
por Zucchi ( 1992, p. 64), ao explicar que a departamentalizaçãotem
os seguintes objetivos.0
Dar
condições à empresa de medir o desempenho de cadadepartamento
0 Auxiliar a empresa no rateio dos custos indiretos, tornando-
os mais objetivo, pois esses custos são inicialmente atribuí-
dos aos departamentos para depois serem rateados na produ-
ção. '
0 Facilitar a identificação dos custos incorridos e de sua res-
pectiva aplicação, aprimorando, dessa forma, o sistema de
apuração e contabilização de custos.
Diante disso, pode-se dizer que a departamentalização comete erros menores
em
termos de rateio, evitando assim eventuais distorções
em
relação às metas previstas.Cardoso Neto (1985: p. 61) define departamento
como
sendo “o conjunto de ho-mens
e recursosem
sua expressão unitáriamenor
em
uma
administraçãocom
um
respon-sável, realizando tarefas homogêneas”.
i
Na
empresa industrial existem dois tipos de departamentos: departamentos de pro-dução
ou
produtivos e departamentos de serviçosou
auxiliares.Os
departamentos de produção realizam atividades diretamente sobre os produtos. Portanto, os custos íncorrídos nesse departamento são geralmente diretos, sendo atribuídos aos produtos. São exemplos de departamento de produção: setor demontagem
e embala-gem
1Os
departamentos de serviços são os setores que, de alguma forma, auxiliamou
prestam serviços aos departamentos de produção.
Os
custos incorridos nesse departamentoposteriormen-te, serem alocados aos produtos. São exemplos de departamentos de serviços: setor de 9
manutenção e almoxarifado.
Abaixo é apresentado
um
quadro do sistema de custeio por absorçãocom
departa- mentalização, elaborado por Eliseu Martins (1995, p. 73)Quad
ro 01-
Sistema de Custeio porAbsorção
com
DepartamentalizaçãoÉ I L i \ U › vv .Wufln ii ri . i É U tô _ 1% =@ I , 1nn:.;.:¡;.:_; ;.:nIÇn¡ Inu-i Daspasasdàhdmhlsifação. i ~
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Observa-se que primeiramente ocorre a separação entre os custos de produção e despesas, indo estas últimas diretamente para 0 resultado.
Diante disso, faz-se a divisão dos custos diretos (identificados aos produtos) e indi-
retos (não identificado aos produtos), sendo que os custos diretos são atribuídos direta-
mente aos produtos
X
e Y.Os
custos indiretos subdividem-seem
custoscomuns
(gastos que não são identifi- cados diretamente aos departamentos), eem
custos alocáveis diretamente aos departa- mentos de serviçosou
departamento de produção, dependendo da área específica que en-volve.
A
partir da transferência dos custos indiretos aos departamentos de serviçosA
eB
e aos departamentos de produçãoC
e D, faz-se o rateio de todos os custos existentes nosdepartamentos de serviços para os departamentos de produção que foram beneficiados
pelos seus serviços. .
Ao
final desse processo, todos os custos dos departamentos de serviço são transfe-ridos para os de produção.
E
posteriormente serão distribuídos aos produtosX
eY
atravésde critérios de rateio, que somados aos custos diretos,
formam
o custo de produção doproduto
X
e Y.Por
fim,
os produtos irãocompor
o estoque, indo para o resultado quando da suavenda.
2.2.1.2 - Critério de Rateio
A
maior parte dos gastos gerais de fabricação apurados no final do período são fixos e indiretosem
relação aos produtos. Logo, será necessário efetuar o rateio para dis- tribuir as parcelas dos custos indiretos e fixos por cadaum
dos produtos fabricados.Assim, esses gastos, para fins de controle, poderão ser transferidos para os centros de custos, e posteriormente para fins da contabilidade de custos apropriados aos produtos.
Conforme
Dutra (1991, p. 105),O
rateio é urna divisão proporcional pelos valores deuma
base conhecida. Entre as bases disponíveis elege-se aquela, considerada
como
a melhor para o custo que será rateado,em
função da afmidade entre os dois, por se supor que o custotem
ll melhor base de rateio para determinado custo é aquela que se supõe que O custo ocorra na
mesma
proporção dela.É
importante ressaltar que os critérios de rateio variam de empresa para empresa,pois terá que se levar
em
consideração a estrutura organizacional da empresa, a natureza dos custos e o processo produtivo.A
base de rateio escolhida pela empresa terá que teruma
certa lógica e ser consistente ao longo dos anos, de maneira que não haja distorções no custo dos produtos que estão sendo fabricados e, consequentemente alteração errôneana apuração do lucro
em
cada exercicio social.O
quadro abaixo sugerido, por Cardoso Neto (1985, p. 65),tem
por objetivo faci-litar a identificação do melhor critério para distribuição dos custos gerais de produção.
Quadro
02-
Métodos
de Distribuição dos Custos Gerais deProdução
CUSTOS
GERAIS
DE
PRODUÇÃO
q
MÉTODOS
DE
DISTRIBUIÇÃO
Departamentos
deProdução
1. Depreciação do Edificio
2. Seguro do Edificio
3. Impostos sobre o Edifício
4. Escritório do Gerente da Fábrica
5. Calefação 6.
Luz
7. EnergiaDepartamentos
de Serviços 1. Recepção 2.Compras
3. Almoxarifado 4. Contabilidade de Custo S. Pessoal 6. Oficina Mecânica 7. Central de Força _8. Manutenção do Edificio Espaço ocupado Espaço ocupado Espaço ocupadoNúmeros
de empregados, custo da produçãoEspaço ocupado unidade de calefação
Espaço ocupado pontos de luz, quilowatts-
hora
Espaço ocupado, horas de cavalo-vapor,
capacidade das máquinas, horas-máquina.
Custos dos materiais comprados,
número
deitens recebidos.
Custos dos materiais comprados,
número
deordens colocadas.
Custos dos materiais utilizados,
número
de requisições atendidas.Número
de empregados, horas trabalhadas.Número
de empregados, horas trabalhadas. Custo das tarefas, horas de máquinas, horasde mão-de-obra.
Horas de cavalo-vapor, medidas, capacidade das máquinas.
Existem muitos outros critérios para fazer o rateio dos custos gerais de produção.
A
contabilidade de custos terá que adotar o critério de rateio que for mais condizentecom
o processo operacional, que forneça informação de custos mais realista e que seja útil
para tomada de decisões.
2.3
-
Custeio Diretoou
VariávelO
método de custeio diretoou
variável aloca somente os custos variáveis na apro- priação de produtos fabricados.Os
custos fixos são consideradoscomo
despesas do perío-do, indo diretamente para o resultado, independente de os produtos fabricados nesse perío-
do terem sido vendidos
ou
não, portanto, os custos fixos não integram no custo de produ-çao.
No
gerenciamento das empresas, as informações geradas e fornecidas por estemé-
todo é de grande utilidade para tomada de decisão. Isto é confirmado por Martins (1995,p. 182),
Do
ponto de vista decisório, verificamos que o Custeio Vari- áveltem
condições de propiciar muito mais rapidamente in-formações vitais à empresa;
também
o resultado medido dentro do seu critério parece ser mais informativo à adminis- tração, por abandonar os custos fixos e tratá-los contabil- mente,como
se fosse despesas, já que são quase sempre re- petitivos e independente dos diversos produtos e unidades.Este método caracteriza-se por substituir o lucro bruto pela
margem
de contribui- ção.A
respeito dessa margem, pode-se dizer, que são as sobras da receita total, após dedu-zidos os custos e despesas variáveis,
tem
por objetivo absorver os custos fixos e, posteri-ormente, formar o lucro total da empresa.
2.4
-
CusteioABC
Ba-13
sed Costing
-
ABC)
surgiu nos Estados Unidos há alguns anos. Esse método foi posteri-ormente formalizado pelos professores Roberto Kaplan e Robin Cooper, da Business Scho-
ol,
com
objetivo de aperfeiçoar o custeamento dos produtos, através de medições maispróximas da realidade na distribuição dos custos fixos indiretos
em
relação às atividades desenvolvidas, superando as deficiências dos métodos tradicionais. Estas são causadas pelaatribuição dos custos fixos aos produtos
com
baseem
rateios muitas vezes arbitrários,permitindo melhor gerenciamento na empresa. '
De
acordocom
Catelli e Guerreiro (1995, p. 19),O
sistemaABC
corresponde ao custeio baseadoem
ativida- des. Fundamentalmente, esse sistema parte da premissa de que as diversas atividades desenvolvidas pela empresa ge-ram
custos e que os diversos produtos consomem/utilizam es- sas atividades. Assim, na operacionalização desse sistema,procura-se estabelecer a relação entre atividades e produtos,
utilizando-se o conceito de cost drivers, ou direcionadores de
custos. Apura-se o custo das diversas atividades, sendo esses custos alocados aos produtos via direcionadores específicos. Diante disso pode-se dizer que o método de custeio baseado
em
atividades pressu- põe que as atividades gerarão custos -e que os produtos usarão tais atividades, absorvendoassim seus custos.
Primeiramente, calcula-se o gasto de cada atividade rateando-se os custos para as -atividades através de bases de rateio. Dessa forma, encontra-se o custo por atividade.
Em
seguida alocam-se os custos das atividades aos produtos utilizando o conceito de direcio- nadores de custos, os quais
podem
ser definidoscomo
aquelas atividades que ocasionam oscustos das atividades.
Com
a utilização dos direcionadores de custos, o custeio por atividade objetiva de- tenninar a origem dos custos de cada atividade para, posteriormente, alocá-los aos produ- tos observando oconsumo
das atividades por eles realizadas.2.5
- Método
da
Unidade
de Esforço deProdução (UEP)
Segundo Leone (1997, p. 231), o método da unidade de esforço (UEP) foi criado
na época da Segunda Guerra Mundial pelo fiancês Georges Perrin, o qual foi
denominado
método
GP. Esse método consistia no cálculo ealocação de custos e controle de gestão.No
início dos anos 60, foi divulgado no Brasil pelo professor Franz Allora, quemodificou
o método GP, originando o que ele denominou método das UEPs.«O
método
voltou a merecer atençãoem
1986, deuma
equipe de pesquisadores daUFSC
etambém
daUFRGS,
que se onde encarregaram de estudar e aperfeiçoar o método.O
método
daUEP
fundamenta-se na unificação da produção para facilitar o pro-cesso de controle de gestão.
A
unificação da produção, no método daUEP,
parte do pn`n- cípio que tudooque
se relacionacom
a produção da empresa gera esforços de produção.Para Allora. (1985, p. 66),
'
O
sistemamede
num
determinadomomento
todos os esfor-'ços «de produção
em
dinheiro e calcula as relações entre eles.Feito isto, o dinheiro é abandonado e o sistema opera apenas
~
sobre as relações, que
assumem
denominaçao de Unidades deEsforço de Produção (UEP).
Os
esforços de produção de cada posto de *trabalho são ex- pressos ea medidos.em
quantidade deUEP
e os inúmeros pro-dutos pelo
número
deUEP
que acumularam durante os seus respectivos processos produtivos.O
total dos esforços de produçãoem
UEP,
que é igual asoma
das
UEP
de cada produto,mede
rigorosamente a produção dafábrica.
No
método daUEP,
os pontos concentradores dos esforços de produção são as atividades produtivas da empresa, ou seja, todas as atividades que estão ligadas direta-mente
com
a produção. _Os
esforços das atividades auxiliares são repassadas às produtivas e, consequente-mente, aos produtos. Nesse caso, a fábrica é separada
em
postos de trabalho, os quais pos-suem
capacidade de desenvolver ou repassar esforços. Esta capacidade é denominada depotencial produtivo, que é medido
em
'UEP/h. Assim, os produtos absorvem os esforços de produção de acordocom
o tempo de passagem pelos postos de trabalho.Com base nostempos de passagem dos produtos pelos postos de trabalho, os esforços de produção
(UEP)
são alocados aos produtos.
l5
A
soma
destes esforços absorvidos pelo produtoem
todos os postos de trabalho,segundo o método, representa o trabalho total gasto pela empresa na fabricação de seus
produtos. ~
O
objetivo fundamental deum
sistema de custo é gerar informações de maneira,confiável proporcionando à empresa condições de avaliação de desempenho ou produtivi-
dade por meio dos resultados,
ou
seja, avaliação de estoque, auxilio no controle e na toma-da de decisão.
Nota-se que o sistema de custos consiste
num
poderoso instrumento para formação do preço de venda, assimcomo
para diversas outras decisões empresariais.2.6
- Formação
do
Preço deVenda
Sobre a definição de preço, Dutra (1992, p. 27)
afinna
que “ preço é o valor esta-belecido pelo vendedor para efetuar a transferência da propriedade de
um
bem.No
preço está incluído, além do custo, o eventual lucroou
prejuízo, concluindo-se que o preço éigual ao custo mais o lucro ou ao custo
menos
o prejuizo. Se o preço for igual ao custo,não terá o vendedor lucro
nem
prejuizo na produção e comercialização do bem”.A
fomia- ção do preço de venda desempenha papel-chave na direção e organização das atividadeseconômica-financeira
em
uma
empresa. Portanto, estas pretendem na formação do preçoum
valor que, segundo Santos (1990, p. 173),0 possibilite o reembolso de todos os custos e proporcione
um
lucro conforme ocapital investido;
0 permita absorção da capacidade produtiva realizada;
0 possibilite atender
com
qualificação o mercado àquele preço._
Os
principais condicionantes a serem observados quando da formação de preço devenda, são apontadas pelo
IBRACON
(1995, p. 53), a saber:0 a capacidade e disponibilidade de pagamento do- consumidor. 0 a qualidade/tecnologia do produto
em
relação às necessida- des do mercado consinnidor.0 a existência de produtos substitutos a preço mais vantajosos.. 0 a
demanda
esperada do produto.vos niveis de produção e/ou vendas que se pretendem
ou
que sepodem
operar.0 o mercado de atuação do produto.
0 o controle de preços impostos pelos órgãos governamentais.
0 os custos e despesas de fabricar, administrar e comercializar o produto.
0 os ganhos e perdas de gerir o produto.
'
A
análise de todas essas informações é de extrema importância no processo decisó-rio de qualquer empresa.
É
através dos preços praticados que ea empresa teráa maximiza-ção dos lucros, já que este é
um
de seus principais objetivos.2.7
-
Relevânciado
Custona
Formação
do
Preço deVenda
A
determinação do preçotem
reflexos nosresultados da empresa. Portanto acontabilidade de custos deverá fomecer informações seguras e
em
tempo hábil para melhororientar os gestores nas avaliações de -resultado e desempenho do produto.
Istoé
afirmado
pelo IBRACON'(l992,` p. 173),De
forma geral, os custos determinados segundo asmodemas
técnicas de custeio, possibilitam, à luz do mercado, a avalia- ção dos efeitos sobre os lucros das alternativas de preço a se-
rem
praticadas, pennitindo à empresa decidir sobre a conti- nuidade,_ou
descontinuidade, ;ou
ainda--amodiflcação ‹-de pro-dutos.
Em
outras. palavras, o preço sefazou
se. analisa a par-tir de custos.
Nota-se-«que o custo- desenvolve papel preponderante» no estabelecimento do preço.
É
ele que indica o nívelmínimo de preços que pennite a empresa ser competitiva do pontode vista econômico.
Dando
enfoque apenas nos custos, serão mencionados alguns aspectos a serem ana-lisados para formação dos preços.
A
primeira etapa do processo para determinação dos custos consiste no conheci-mento
da estrutura física e das características técnicas do produto,uma
vez que estes repre- sentam,em
unidades monetárias, todo dispêndio necessário à produção e venda.Outra etapa de
suma
importância é a determinação dos elementos quedevem
com-
por o custo. Para efeito de fomiação de preço,
podem
ser considerado todos os custos e17
A
seguir, é apresentada a composição do preço de vendacom
base no quadro doIBRACON
(1995, p. 56),Quadro
03-
Composição do
Preço deVenda
z‹=.¿›._›z.,_~:›__;~~..-›a._z__-__ê›=.;-zz._ _. z_,,‹_›,..›,_â.z-'--v=›_.«:'z.¡ fz_ _›,_ê.~_=_=_,:z.. -. ›~_f._.;›...-,›-.;-..›.-_‹|‹_z.:___ -.z.-z.ê.z=_.;-:_~.fzâz-‹.=_.«,,z_z,.z:z._.,.âv~z'‹_- f^_;._,zz.â:__z.-_z,..@:|_.=;z..-_- __,.z,:z_-,.z_z__,.z_z,‹ z.¡.-_:-__z.« ~ ,.ê:=,-_-,..-_.zw-zz._=_›_é-.__z‹ . ._»-_:-_-›_›-:z^._=›_:-_-z_ê.zzz:-~;=.:-<›~z.‹;.‹,-z.z›_é::_-:-›¿_
_. . . , ,. . <-.__ .._.__,V_,¡-,-,.z--,.._,.=v\_» .-.,-.__._.-_ «:=,'_-3.-._-. 1-,"_¬',›:;z-,z-1 . _-:'.j›-_.-,›.--.:-. ~._;r=‹z-_=;-'--:=.z:,z«:z‹.\-z:-:_' ›z»_~›z-_-.›__._._.. ,:;,'.'--‹›-_=.=.-- _.:=›-.-;=_“-.sz~ z.-_z- =›'-. >z›=›:â ~.-=.-.<;¬u.- 1!- ,fz z'‹.=.z=-=.'1.f-«~_ za. ~›.= '-.z='-;:'-.1~.-‹_>.'f:«;..< :'-.».;z"›; .za-;-'.-f.~.'~; ' =~:-1.'-':~' '
_`_¬r~.-¬'.'.\z1. -'fr -~'~:<-=¬-".='.=-=¢-¡ zz-_. _z:='z'_¬_.,z,,,-,~_;_f _<z›~.zz.›_:, Yfz ' --rf.: _,,.j_/_;;.-..._ _ ._zÍ.¬:_‹í'f =._:L¢›:.~,'z=-,ff:z_'zz;,_*.à:;_zf5.‹ ' 1 » _, ,,_,_,_¿__¿,:¡¿,,.z,¿_;.,;¿_;,z_z¡¿¿,_., .z__z_.¿._¿_¿_¡,_.~ _ ,.~;-.-_~-.-_ ._ ` _ “_ * _ _ . _ ,. . . __ _, _ ._ _ _ _ .. ._ ._ _ _ _›.«~›- z _z_»-«__-__=__~_.. _ _-_.zzzzzz-fz..=z_=zz-=zfiz'.z:¢,z=z':1e_:=1wzfzz.f_ê-:fr:;1zâ¬_=ã=:=z_.f=›=.§.sxzz.z;-=:_-'_:e5‹~=~1ef _' _z.____¬_,,_._._¿¡,_._›¡_:___ ;_‹_,__:_-___,,¿_¡__,|_._›___¿._ ___.._'.›_,,,__.,___._,_.____¿___ .______,$..4,_;¿z__,¿,¡__¿_z,._¡ _.,._~,¿,‹,,._.,,,____,,¿~,.,._ . _-z.-_..-.__-_., -.._.,›z_,_.z.---_... ....‹_.. .« .... T. - z -z- 2 Í ! L \ 1 ` l 4 Y . _ _ . ,. _ . ._ _ , _ . _ ._ _ .__ _r. .._..._ _ 0 z. _- _. ..,..z.-. =s~.=:=:_' __,_'.,_W__,._,_¡_,`_1___<v¿1 `,.__,._____¿_,1›`_..H,__¿__ ,4____{_¿,____`_,X_,_.`:¡_,_ .__ .. ,_,._»_,-_ -«, ~ .›., « _..›..'... . _ _ ., _ _, \ . _ 1 _' . Í 1 . V
. Custo de aquisição, fi'ete, impostos
Custo Direto 1 Materiais Diretos não recuperáveis, etc. I
p de Fabricação
V p
L Mão-de-Obra Salário, Encargos,
CUSÍOS L 1Direta e Benefícios
Custos Indiretos Mão-de-obra indireta, materiais auxiliares, depre-
Fabricação ciação, aluguel da fábrica, energia elétrica, seguros,
salário dos supervisores
Salário dos vendedores, comissão, propaganda,
Despesas seguro sl produtos acabados, impostos s/ produtos
Comerciais acabados.
I
Despesas Salário do administrador, salário de funcionários,
ínespesas i
materiais de escritório, telefone, despesas Legais e 1Adn1inistrativas . , .
Tnbutarias, etc Despesas
_ _ Juros e
Despems
Bancárias.Fmanceiras
_. .__.,)'_V,____,_,,_ _....__ _. _ , ;.~. uz-.z_-__.. .,_zz..;_~¢zz.z__..,.-»~..~..~. _-.zw-«z.z =fz1'f,'ê-_-;'-~._.=.›‹:z'z'_‹-:.:z '~=f-;1_-'=_1=..~ ._1=›:._=_~-1 _;›z¢.‹-'z.-- ~«=_=_‹_=_'_~.=; zzz.,z_-
_-_-›~~_°‹«.;-z;._=, ?›;I'z_S¡.-.›z-:-:zz,=f'-' -"=:zz'?¬:"›`a` .\ê'zI-'_.*?'ê'z;.í'z*_- ` ›z:'-'-›:$:'z=j_-'‹_'-:1_z .7¬=-_'z"_.-'››z_='-. ¬› f' _=.;-.,‹;z'1?.='1›..:.ê_=1*-:›J='=:‹.f'›r ›
~.=:ê:<-Af,=' z _' *=i'=z_‹;';'_-fifzeíä=.i›>"-="››:z`‹2`v<->E= z"=I=_zi:›:'-11
:-.-._=.:::-.›':'~ - 'zi-;‹^_-=`“_-=_~:¬=^.<š;fõ?':z-. _'~.‹.^é1*z¡_-›'--›`.-1._~:a=-rei' '. ~ .'z;¬.*.:«':~"›" *_-›.=z-'.*-.-*z~‹í;~..=S\==zIzaãš«_- .{.*›-fz;¿~ 1-.:L=':?f'9-5.=ií?_-›2=-ã=§^ :.'.;1\'¡':-`-==^-É :¬-r'=f-1~ã=^›:`
_.,__-_-_›,¡.›¡.\._›_¡_,›,__,¡¡,_',z .z z\;;;‹›_›,:;_›_,zz¿›,z,zz-,;z'¿z@.¿-__._»_,_ -. _›-.›_zz_;-:-_,_¿- ;z:,,_-‹-..â.‹-.z. ,_¿-,,.;¿_,.~'-41z_z¿-,__.¡¬;_z›s_zz-.____ ,¿=-z_.,;-_zz_._,___._z‹.>ú.,:-› ' -....,~.;:,.,z.'_ '.-.:.zz«-.';'z '=^_._›'_'.='›'-._‹=-z= ~›_~›'-›:;'-.-'«-;:.‹-'_-.w,;â`z›-:== < ='»:‹z.ê_.fz=¬.-.--~.&››.-‹.;.â _-_z«.~_›, â_:-_ '›_z_×;-_.-_;z .V-_-._-_..-<_»._›_=_.=:z'›‹..z-~_:.f,,_-:_ââ.=z1=.;_a=-.>'_':= ';¬¿-z:-._z-- _:f _z-<_-z_~.__z:..;_ê‹:;-_z~.›_ ‹-_=;==â-_._,à-.z:«if=c-âz‹z=.;::ë'.'._'~_:-~_:¿â:-z'=__-à.'<-:-=.‹z=-_'f›::~=›¡;2;::_==.‹um :_ ¬¿_.:z'.iä'›fl'f*1"'*'“f*¿“'°:" """¬f›`-==¬-›-'.~›¬¬;;.`.z __ ..,._,.,_,-_._.__.____._., _____,..,,_¡¿,__,__ _,_. _. ,_ .›,._ ~. _ ._ _ _ ___.. _ . _ . _ ° “ ' *× ~ * ,Í ,~ * , > * z _ _ ._ _ _ . _. ._ _- ..._ - .__ _. -_.,--._-›.,iz~ _««,..;z~_._ .:›..=-z:‹_.~--.››_z-_-.___z_ _.'¬zz_.,,_._;~¿.f-_~,_,. ~z-› -_ .›-¬ --z z. '__\-._é': vt-‹.--1 -. .'›-›.z'‹.'z_'.-.¬-.f.›.z¬zfl_: .z- f.z-.:rz›~ . .~:.;1.-, __.,z*%"2I›:=:z=z-:=¬==. :-.‹-:- -`›f- - +1'-.~;›_~t›~ .'-z2:,=f›z-¬'_',-' =z~z_',:1~.:-.,-_- :=:-.'r.:.~;._››..=;:-.-3.-_v'. V fg' ;-,'›:_z.='L»-â›;=:==V_z;.__-_, ,= _.-_;-: '__z~; - ;z-;-_=_›z-_.z;_ââ:z._.‹_-'fz-_«‹_;_.zz_;,.;zz-zz¿__ ”»,1-‹:z.›_-_- _.-__~‹,_›.-:‹.'_¿ó.=.._:.‹_;,;;_\'.,=z' __ -,:.-.~_~.-._-¿_-.-;-_-'._=-_-z;=›:z.z@;.~- z;-ff;-,1:5;-;...;».;=.{¬'_é _. - *< -“‹.'~¬:.'z-.-z>=->-; \.._ U_.__._\_,_¿,.,_..z,,zz.,.z.__z.;..___.z,...,z_, __ _ _' _ _,._._ =.››_,-_›_.-_,;_. _, __=_.z›_ - ‹. z. z.
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z.-=-:-2'-_fi==¡;zz,- ~ ;z;~. ›2=z: :-zé_-iuz«zz>._z=é=_waz:z°._z.::õ‹z-:.ê:'z; =z- -._ -_; .z;='_- s-,:; ›z:;<Iz=:-wa'-:az ze-¿ -sz-;= =.›
Os
componentes de custosdevem
estar segregados de forma que possibilitem a.identificação dos custos e despesas permitindo, assim, a análise e a decisão adequada con- forme cada situação específica de mercado
ou
Conjuntural da empresa.Segundo Padoveze (1997, p. 294), o responsável pela determinação do preço terá condições de fazer deduções necessárias para realização do negócio, tomando
como
base os custos, o que pode permitir:° a avaliação dos resultados obtidos da empresa
em
confrontocom
as metas defi-nidas;
0 a identificação dos produtos que estão contribuindo positivamente ou negativa- mente
em
relação aos resultados previstos e, consequentemente;0 tomar medidas corretivas necessárias e possíveis para apuração de resultados mais favoráveis.
i
2.8
-
Métodos Usados
paraFormação
do
Preço deVenda
A
escolha do método adequado é desuma
importância para aplicação deum
pro-cedimento coerente para escolha do preço final do produto. Portanto, na formação
do
pre-ço, se a base partir de considerações de custos,
devem
ser tomadas precauções especiais visando à atualização de custos de compra e/ou de produção.Entretanto, existem diversos métodos disponíveis que auxiliam no cálculo e deter-
minação do preço. Conforme Santos (1994, p. 120):
0
Método
baseado no custo das mercadorias, é o mais co-mum
na prática dos negócios,mas
pode levar a administraçãoa tomar decisões que muitas vezes não condizem
com
a reali-dade e quando o processo mark-up, é adotado pela indústria, é calculado
em
fimção
do custo de produção.0
Método
baseado nas decisões das empresas concorrentes,onde este método pode ser desdobrado
em
método do preço corrente, método da imitação de preços, método de preçosagressivos e métodos de preços promocionais.
0
Método
baseado nas características do mercado, exige co-nhecimento profundo do mercado por parte do administra-
dor.
O
conhecimento do mercado permite ao administradordecidir se venderá o seu produto a
um
preço mais alto, demodo
que possa atrair as classes economicamente maisele-19 vadas
ou
aum
preço popular para que possa atrair a atenção das camadas mais pobres.0
Método
misto, onde deve observar a combinação dos se-guintes fatores: custos envolvidos, decisões de concorrência
e características do mercado.
Fazendo
uma
abordagem
simplificada desses métodos, ressalta-se que, no métodobaseado no custo da mercadoria, se a base for custo pleno, a
margem
adicionada deve su- prir os lucros estimados pela empresa.Quando
a base for custo e despesas variáveis, amargem
adicionada deve suprir, além do lucro, os custos fixos e despesas.No
método baseado nas decisões das empresas concorrentes, é feito o confronto depreço entre empresas concorrentes para, posteriormente, determinar o preço de venda.
Este método pode apresentar vários desdobramentos, sendo que o primeiro compreende o
método
do preço corrente, quetem
por finalidade acabarcom
a concorrência via preço, vendendo os produtos adotando omesmo
preço dos concorrentes. Por exemplo: Oligopó-lios e Convênio de Preço.
Como
segundo, cita-se o método de imitação de preço, que pre- vê que osmesmos
preços sejam atribuídos poruma
empresa concorrente, selecionada nomercado. Isto acontece por falta de conhecimento técnico para determinação do preço
ou
custo da informação.
O
terceiro refere-se ao método de preços agressivos, que ocorre quandouma
empresa reduz drasticamente os preçoscom
interesse de dominar o mercado.Por
fim,
o método de preços promocionais, que caracteriza a situaçãoem
que as empre- sas oferecem certos produtos a preços baixíssimos, enquanto que outrospermanecem
com
preços normais
com
intuito de atrair o consumidor para o local de venda, estimulando, as-sim, as vendas de outros produtos a preços normais.
Um
exemplo típico desse método seriao
supermercado.O
método baseado nas características do mercado exige conhecimento profundo domesmo
por parte da empresa, pois que dele depende,em
parte, a manutenção e a conquistade novos mercados.
O
método misto consiste na combinação das metodologias de formação de preço supra citadas, já o que o administrador não pode se ater somente auma
única informação para determinar seu preço, pois poderá tomar decisões errõneas.2.9
- Formação
do
PreçoBaseado
nos CustosMark-Up
ouTaxa
deMarcação
Na
formação do preço, partindo da ligação dos custos, é importante terum
parâ-metro interno de projeção do lucro. Nesse pensamento enquadra-se o conceito, de mark-up,
que consiste na aplicação de
um
índice sobre o custo do produtoou
serviço.Isso é afirmado por Santos (1995, p. 120):
O
processo de adicionarmargem
fixa aum
custo-base é ge-ralmente conhecido pela expressão mark-up. Esse método é muito usado no comércio atacadista e varejista. [...]
Quando
oprocesso mark-up é adotado pela indústria, é calculado
em
função do custo de produção; a
margem
fixa
serviria para co-brir os lucros e demais gastos.
O
preço de venda resulta da multiplicação do custo pelo mark-up,ou
seja, todos oselementos que
compõem
o preço de venda estarão embutidos no custo do produtoou
nomark-up.
Diante disso, pode-se dizer que o mark-up
tem
por finalidade gerar receitas sufici- entes para cobrir os próprios custos, as despesas ainda não incluídas nos custos do produto, além de permitir a obtenção do retorno esperado por seus investidores, nada mais são que o lucro.2.9.1
-
Composição do
Mark-Up
Consiste
em
determinarum
multiplicador que retrate a absorção dos custos e amargem
de lucro almejada pela empresa, tomandocomo
base o rateio de todos os gastosdespendido pela empresa referente ao produto.
Geralmente, os elementos constante do mark-up, de acordo
com
Padoveze (1997, p.297) são os seguintes:
Mark-Up
I-
Despesas emargem
de lucro-
a) despesas administrativas; _
b) despesas comerciais;
c) outras despesas operacionais (assistência técnica, enge- nharia);
d) custo financeiro de produção e vendas;
21
Mark-Up
II -Impostos sobre vendaÍ)
ICMS;
8) IPI; h) Pisi)
Cofins
A
razãoem
se aplicar o mark-upem
duas etapas,com
esem
imposto sobre ven- das, deve-se ao fato de as empresas fazerem exportação dos produtos, e neste caso os im- postos sobre as vendas não incidem.Portanto, o índice do mark-up origina-se do confronto de todos os custos e despesas
com
o preço final, isto é, o mark-up formado partindo da premissa percentuais sobre o pre-ço de venda.
2.9.2
-
Margem
deLucro
DesejadaA
partir do planejamento anual de lucro, a empresa pode obter percentual de mar- gem. Este deve expressar amargem
de retomo sobre o capital investido, podendo ser fle- xível a cada situação que influencia na determinação do preço.Diante disso, a definição do percentual de
margem
depende de inúmeros fatores,dos quais serão citados apenas alguns
sem
intenção de esgotar as possibilidades. Confor-me
Padoveze (1997, p. 299),~
a) setor de atuaçao da empresa; b) rentabilidade e giros dos ativos; c) rentabilidade e giro do capital;
d) competitividade do setor;
'
e)
momento
econômico do paísou
mercado que atua;Í) elasticidade da demanda; g) objetivos da empresa.
A
margem
de lucro pode ser genéricaou
por produto.A
margem
de lucro genérica utiliza amesma margem
para todos os produtos, nãofazendo distinção entre produtos
ou
divisões da empresa. Dessa forma, a empresa usaráuma
únicamargem
de lucro, na qual a rentabilidade maior deum
ou
mais produtoscom-
produto consiste
em
determinar amargem
para cada produtoou
divisão da empresa, tendocomo
base os resultados informados do gerenciamento contábil setorial.2.9.3
-
Cálculodo
Mark-Up
O
mark-up é obtido através de relações percentuais sobre o preço de venda.De
acordo
com
BoletimIOB -
Temática Contábil e Balanços, n° 20 (1993, p. 171), a ex- pressão para o cálculo do mark-up é determinada pelas premissas a seguir:a) o preço de venda engloba o custo e todos elementos que in-
tegram o
Mark-Up
b) o custo é estabelecido
em
quantidade de unidades monetárias c) os elementos que integram oMark-Up
são estabelecidosem
termos de percentagens do preço de vendad) o custo
em
termos de percentagem do preço de venda cor-responde a diferença entre
100%
e as percentagens dos ele-mentos do Mark-Up.
A
fórmula de cálculo do preço pode ser expressa da seguinte forma:šcusro=Pv-PIs-co1‹¬1Ns-IcMs-1:›A-DF-Dc-ooo-LÍ
Em
que,CUSTO
=
Percentagem do custo sobre oPV
PV
=
100%
do preço de vendaPIS
=
Percentagem desse tributo sobre 0PV
COFINS
=
Percentagem desse tributo sobre oPV
ICMS
=
Percentagem desse imposto sobre oPV
DA
=
Percentagem de despesas administrativas sobre oPV
DF
=
Percentagem de despesas financeiras sobre oPV
DC
=
Percentagem de despesas comerciais sobre oPV
WOD0
=
Percentagem de outras despesas operacionais sobre oPV
23
A
partir dessas premissas, deduz-se:%
custoxR$
PV =R$
CustoPV
=
R$
Custo -:~%
CustoPV=R$CuStox
l -:-%CustoOu
seja,Mark-UP
Divisor=
%
Custo `Mark-Up
Multiplicador=
1 -:-e%
CustoDe
posse destes percentuais, atribuídos aos impostos, despesas comerciais, despesas administrativas, outros gastos incorridos e àmargem
de lucro, subtrai de 100%, conside-rando que o preço de venda do produto seja determinado por meio de
uma
percentagem de100%
sobre o seu custo.V
Dessa forma resulta, o mark-up divisor,
ou
seja, multiplicando o custo por 100 edividindo-se pelo índice mark-up divisor obtêm-se o preço de venda do produto. Já o mark-up multiplicador é determinado pela divisão da base
100%
pelo resultado do mark-up
divisor.Observa-se que o preço de venda à vista pode ser apurado de duas maneiras tanto
pelo mark-up divisor
como
pelo mark-up multiplicador, se chegará aomesmo
valor. Diante disso, pode-se dizer que o mark-up divisor servirá de denominador na equa- ção para formação do preço à vista, e o mark-up multiplicador servirá de índice multiplica- dor sobreum
valor absoluto para formação do preço.Os
preços calculados para venda à vistadevem
sofrer os acréscimoscom
base nasNeste capítulo será apresentado
uma
proposta para determinar o preço de venda deum
produto utilizando taxa de marcação (mark-up).3
-
Estudo deCaso
3.1
-
Processo de Pesquisaz
De
acordocom
a proposta desse estudo, isto é, de analisar o sistema de custos queauxilie a empresa na sua tomada de decisão, propondo alternativas de tratamento de custos
como
critérios de rateio quanto aos gastos indiretos de fabricação e apropriação dos custosdireto aos produtos, para que seja possivel determinar o preço de venda.
Para cumprir as etapas da pesquisa, foram utilizados para coleta de informações os
seguintes materiais:
- gravadør;
- layout da fábrica e escritório; - fotografias;
- catálogo de produto; - relatórios contábeis; - demonstrações contábeis.
. 25
Com
base nesses materiais coletados e considerando que a autora da pesquisa efe- tuou estágio nessa empresa, serão desdobradas as considerações necessárias ao desenvol-vimento do estudo de caso. -
Por motivo da empresa possuir grande extensão na linha de revestimentos cerâ-
micos dos produtos fabricados (aproximadamente quarenta linhas de produto), o que difi-
cultaria o desenvolvimento do estudo
em
questão, optou-se apenas pelos três produtosmais vendidos, já que o objetivo do trabalho é apenas
uma
proposta para formação de pre-ço
em
empresas industriais, que pode ser aplicada para qualquer produto.Ressalta-se, que os valores demonstrados durante o estudo não serão totalmente
reais por questão de ética,
mas
são valores próximos da realidade.3.2
-
Apresentaçãoda
Empresa
A
Tec-Cer Revestimentos Cerâmicos Ltda; opera desdenovembro
de 1996, resulta-do da união do capital brasileiro
com
um
grupo investidor deHong
Kong, está localizada na rodoviaSC
407,km
4,5, Sertão do Maruim, no município deSão
José,comárea
de 105.575 mz, sendo que a fábrica possui 20.000m2, e o escritório,300m2
de área construída.Tem
por objetivo Í-desenvolver, produzir e comercializar revestimentos cerâmicos não re-fratários usos diversos
com
a melhor tecnologia disponível no mercado mundial.A
empresa conta atualmentecom
240 funcionários, distribuídos da seguinte forma:70 na área administrativa e 170 envolvidos na produção, organizados por área de especiali-
zação.
Cada
pessoa ocupaum
cargo eem
cada setor existeum
líderou
supervisor direto.Logo, cada fimcionário trabalha
numa
detemrinada fimção.Além
disso, a Tec-Cer possuium
quadro de 17 representantes comerciais autônomos que trabalham na divulgação e ven- das dos produtos junto aos clientes.O
número de funcionários da Tec-Cer envolvidos naprodução é relativamente reduzido, face ao porte da empresa e ao alto grau de automatiza-
ção do equipamento.
A
empresa precisa estarem
sintoniacom
o mercado, produzindo o que os clientes estão dispostos a adquirir .Agindo dessa ,forma a Tec-Cer atua nos mercados internos, e extemo.0
Mercado
Interno atinge os Estados de .Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Para-ná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiania, Gerais, Espírito Santo, Ceará, Mara-
nhão, e Pará.
_
-`
O
Mercado
Externo atinge osEUA,
Canadá, Porto Rico, Caribe, Bolívia, Uru- guai, Argentina, Chile, Paraguai, Austrália,Nova
Zelândia.A
Tec-Cer produz atualmente cerca de 360.000m2/mês,na
sua política de expansão, desenvolve metas visando alcançar capacidade produtiva de 740.000m2/mês.A
linha de produtos e composta por revestimentos cerâmicos nos formatosl0xl0cm, l5xl5cm, l5x30cm, 20x20cm, 30x30cm,
40x40cm
e ainda dot ounting (ponto de montagem),ou
seja, telado usando ponto de cola.Cada
fomiato subdivide-se de acordocom
seu design,ou
seja, pode ser modelo rústico oumodemo
como, por exemplo, linhaLytros, linha Diamante, linha Rupestre.
Além
das linhas padrão, a Tec-Cer ainda comerci- aliza linhas complementares, compostas de peçascom
formatos diferenciados- ecom
aca-bamento manual, chamadas de peças especiais. _
3.3
-
Descriçãodo
Processo Produtivo de RevestimentosCerâmicos
O
processo produtivo inicia-secomo
recebimento e estocagem da argila, quevem
de diversas” fontes do Estado. Basicamente seis tipos de argilas são utilizadas.
1. Argila
- Campo
Alegre2. Argila
-
Ilhota3. Siltito
-
Bocaina 4. Filito-
Itapera-
SP
5. Talco
-
Ponta Grossa6. Argila
-
AlfredoWagner
O
Siltito e o Filito são recebidosem
forma de pedras e pó, enquanto as outras sãorecebidas na forma de torrões.
As
argilas são recebidas nos boxes de estocagem no iníciodo processo.
As
de pedra passam poruma
correia transportadora e são destorroadas; as outras são misturadas após passarem poruma
outra correia.A
composição da mistura de argila é determinada nessa etapa através do cálculo do peso de cada argila (anexo, figura02) que entra na composição da barbotina (mistura de argila diluída
em
água).As
argilasse-27
rem
moídas.Quando
termina o processo demoagem,
(anexo, figura 03), a barbotina é pas- sada pelas , peneiras vibratórias, quecoam
o excesso de resíduos ficando apenas a misturahomogeneizada liquida.
A
barbotina é estocadaem
dois compartimentos subterrâneoscom
agitadores queimpedem
a mistura de decantarou
de ter sua viscosidade alterada.Em
um
atomizador, (anexo, figura 04), a barbotina é atomizada.Uma
vez atomizadas as partículas de argilacom
teor de umidade médio de6%
são armazenadasem
oito silos.Após
a atomização, o processo de prensagem (anexo, figura 05) é efetivado por trêsprensas: duas de 1500 toneladas para alimentar o forno de 120 metros e
uma
de 1000 to-neladas para o forno de 66 metros.
As
duas prensas de 1500 são acopladas a dois secadores verticais e a duas esmaltadeiras de 120 metros de comprimento.A
prensa de 1000 tonela- das está acoplada aum
secador horizontal e auma
esmaltadeira de 100 metros.As
linhas das prensas de 1500 toneladas são próprias para fabricação de peças de tamanho superior a 20 x20cm
.'
*É~nessa¬fase<que*ocorre
aprensagem
dopó
-atomizado dando-lhe forma e resistência para o processo de esmaltação (formação do biscoito cerâmico).Logo
em
seguida, este “biscoito cerâmico” é passado pelo processo de secagem deixandouma
umidade residualem
tomo
de1%
do peso total dabase prensada, o que dá ao material a consistência neces-sária para resistir- atodos os .esforços mecânicos .equímicos ao qual está sujeito.
Após
aprensagem e secagem, o biscoito cerâmico estará 'pronto para receber as primeiras cama-
das de esmalte, tinta e corantes.
Na
preparação de esmalte e tintas, hás três etapas» distintas:montagem
doscom-
postos,
moagem
e mistura dos corantes.A
montagem
dos compostos é liberada pelo de-partamento técnico.
Cada
esmalte basetem
uma
formulação definida e balanceada paraatender as necessidades do produto.
As
matérias-primas são pesadasem
bags.Os
com-
postos são colocados
com
água no moinho. Antes da descarga dos moinhos, são checado os resíduos e a densidade, e o esmalte é aplicado para verificar cor e texturaem
relação aopadrão. Caso esteja liberado, o
moinho
é descarregadoem
tanques de concreto.O
transporte das linhas de prensagem e esmaltação até o forno é realizado pormá-
quinas automáticas de carga e descarga de cestones, (anexo, figura 06) que
armazenam
170mz.
cadae
são transportados por sistemaAGV
- Automatic Guided Vehicles (Veículocom
A
queima é realizada por doisfomos
(anexo, figura 08), que através de energiatérmica proporciona reações fisica e química aos revestimentos cerâmicos.
A
escolha da produção dos formatos superiores a 20 x20cm
é realizadaem
duas linhas automáticas de escolha.A
linha de escolha de produção de 10 x10cm
é equipadacom
um
sistema de dot mounting (ponto de montagem), no qual as peçassaem
unidas por pontos de cola, facilitando a colocaçãoem
grandes áreas como, por exemplo,em
revesti-mentos externos de edificios.Após a verificação final na linha de produção, os produtos
são embalados, paletizados e encaminhados para expedição, que poderão ser estocados no
pátio.
Uma
vendidos, são automaticamente carregados.Para melhor entendimento do processo produtivo a localização dos pontos de con-