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Capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum): formacao e utilizacao de uma capineira.

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(1)

08938 CNPGL 1981 FL-08938 Out ub ro , 198 1. •

CAPIM-ELEFANTE

U~nnJsetum

purpureum,

SCHUMJ:

FORMACÃO E UTILIZACÃO DE UMA CAPINEIRA

Capim- e l ef ante ( Penni s etum 1 981 FL- 08 938

(2)

CIRCULAR TECNICA

nQ

12

Outubro.

1981

CAPIM-ELEFANTE (/h",/sl'f1l1Jl plIrfJllr"IIfl1. SCHUM,l:

FORMACÃO E UTILIZACÃO OE UMA CAPINE IRA

LúnZJÚo

dR..

Almuda.

CaJtvalho, Eng. Agr9 •• MS

RAPA

CENTRO NACIONAL DE PESQllTSA DE GADO DE LEITE

(3)

ISSN

nQ

0100-8757

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUMIA - H1BRAPA

Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite - CNPGL

Ãrea de Difusào de Tecnologia

Rodovia MG 133 - Km 42

36.155 - CORONEL PACHECO - MG.

r - - - . - - - ,

Empn >sa Brasileira de Pesquisa Agrvpe("uária. Cen

-tro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite, Co

-

-ronel Pacheco, MG.

Capim-l'lefanre (Pe rm7·f)etw71 pU2"'pl~r>eum, Schllm):

-

-forruaçac) (' utilizaçao de UTJla capineira, por

I imírio de Almeida Carvalho. Coron~] Pacheco,

M(;, H8lo

16p. i lust. (EMBRAPA - CNPGL. Circular

Técni-ca, 12).

1. Capineiras - Capim t'lefante - Uso. 2. Capi

. .

-

-neiras - Capilíl elefante - Formaçao.

r.

Carvalho, Limírio de Almeida, colab.

n.

Título. lII.

sé-CDD - 581. 52643

(4)

-INTRODUCAO

A falta de pasto na época "seca" causa problel'lias

sé-rios para o criarlor, acarretando prejulzo em decorr~ncia da re

duç 'ão da produção de leite, perda de peso do gado, ciiminuiçao

do fndice de fertilidade, enfraquecimento geral do rebanho e ~

tê mesmo morte de anirr~is. Medidas, como o uso de capineiras~

.

-sllagem, feno, reservas de pasto e concentrados, poderao ser a

dotadas para se evitar prejuízos, sendo a capineira um proc~s~:­

so seguro e de baixo custo, capaz de amenizar os problemas 'la

seca.

-FORMACAO DA CAPINEJAA

1 - Cultivares mais produtivas no estado de Minas Gerais:

Estudos realizados em Viçosa, por

ZONIGA

et

tÚ. (1966),

mostraram que, para a Zona da Mata, a cultivar "Mineiro" foi a

mais produtiva, seguida das cultivarefi "Porto Rico 534"

"Na-pier" e "Mercker" (Fig. 1). Para a Zona do Cerrado, trabalhos

realizados em Sete Lagoas, por

CARVALHO

et

alo

(1972).

indica-ram tambem como mais produtiva a cultivar "Mineiro". seguida

pelas cultivares "Napier de GoiÃs", "Mole de Volta Grande" e

"Costa Rica" (Tabela 1). Ainda na região da Zona da Mata, em

Coronel Pacheco, no Centro Nacional de Pesquisa de Cado de

Lei

-te (CNPGL),

MOZZER

&

VILELA,

(1980) verificaram que as cultiva

-res mais produtivas for "Taiwan A-146", "Napier SEA" e "Tai'"

wan A-148" (Tabela 2).

2 -

~rea

a ser plantada:

(5)

-

~

-w

-~

...

..

~ ti

r.

.. ..

o

-

..

...

~

'

.

, ;

-C

,

..

..

2

3 - Localização:

A capineira devera localizar-se em terreno de topogra

fia plana ou pouco inclinada,

bem drenado,

não sujeito a gea=

das e nas proximidades do local de distribuição do capim aos a

• •

-nl.mal.s. I , I I , I , 100 , , , I Tr;. corte. e~ 10 ~~ e~ I I I , I o (Fe\' • Ou/651 I I

..,

I 250 '" I 001. cort~.

.m

I 8

"1,

I Mie. I I (r"/a O\l t /~S) I I I I

..,

I I

'"

I

200

...

I UQI corte til

:

I I 10 ... I I (Nov/64 a Out/6! I I '" I '" I I

...

I I I I ISO I ~ I

..

'" I N

...

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...

'"

...

I I I I I I , , I 100 I '" I ao I I

'"

I I ~ I

..

...

I I

'"

I

..

SO 0

-FIG. 1

- Produçao de massa verde de

-Viçosa, MG

(ZUNIGA

et

alo

4'

gr aml. ne as

1966).

(6)

I

3

TABELA 1 -

Produção (tonelada de matéria verde/ha)

tivares de capim elefante na região de

- MG.

de doze cu1

Cultivares

Mineiro

Napier de

Goiás

Mole de Volta Grande

Costa Rica

Albano

Pusa Napier n9

1

Pusa Napier n9

2

Pusa Napier Gigante

Gigante de pinda

Híbrido Gigante

Porto Rico 534

Porto Rico

CARVALHO

et

alo (1972).

Inverno 1968

1 corte

(t/ha)

20.3

16.2

18.5

9.0

9.0

10.8

10.8

9,6

6.3

6,6

7,6

4,6

-Sete Lagoas

Verão 1968/69

3 cortes

(t/ha)

180.1

149.9

140.7

119.5

104.9

97,5

94,4

91,7

80.9

75,2

67,8

25.6

Total

4

cortes

(t/ha)

,

200.4

166,1

159,2

128,5

113,9

108,3

105.2

101,3

87,2

81,8

75,4

30,2

, •

(7)

4

TABELA 2

- Produçao

-vares de

,

ral.s.

(tonelada de matéria verde/ha) de

capim elefante na Zona da Mata de

32 culti . -Minas Ge

--

-

- - -

--

-

- - - . _ - -

-

-

---- -. . . Cult ivares • Talw.n A-146 N.pler SEA TaI"ln A-148 Hapler

Hrrcke ron Comum Hrrder Terezõpolis Aust ra \t ano Mineiro Elefante de Pindd C. IUpemlrlm Pus. Nlpj~r nO I Ouro Vo I ti Grande VMlCk .. onl Costa RI ta

Mole Volta Gr~nae

Albano

(HG) Mole VG • 23-A Tal ... n A-lU

(HG) Mole VG • 239 OA-2 Hrrcker Santa Rita

Pusa Hlpier nO 2 Tal ... n A-25 lurri.lba C.meraon IAC IIlpl.r Gohno lHG) Mineiro. 23-A

("'I

Mercker • 239 DA-2

Mira. r SE A Mlrcker 86-Hi.ico EI.f.nte d. Colômbia verio 1979/80 3 cortes (t/h.) 1\7,3 109,0 \lO ,6 97,7 100,1 103,5 102,0 89,6 n,2 96,1 ~S,O 97,3 98,3 88,1 9J,O 82,0 95,0 81 ,4 83,2 84,4 78,1 82,8 83,0 74,2 63,7 63,9 67,7 64,S 63,4 65,7 74,S 63,9 I nve rno 1980 3 cortes (t/h.) 32,6 38,1 32,7 35,7 31,3 26,6 22,3 32,7 29,0 25,0 25,2 21 ,2 19,5 29,S 20,9 29,0 14,6 23,7 21 ,7 17 ,a 22,0 14,6 14, I 18,5 28,0 27,S 22,5 25,5 25,2 22,4 12,9 19,2 lotaI 6 cortes (t/ha) • 149,9 147,1 143,3 133,4 1 31 ,4 130,1 124,3 122 ,3 121 " 121 , 1 120,2 118,5 1\' ,8 117,6 113,9 111 ,O 109,6 105,1 104,9 101 ,8 100,1 97,4 97,1 92,7 91 ,7 91 ,4 90,2 90,0 88,6 88,1 87,4 83,1 • - - - _ ._ - - - -- - - _ . _ - - • _ _ _ o _ _ • _ _ • _ _ _ _ . _

-r-J.lZZER

&

VILELA

(980).

I

,

(8)

5

4 - Preparo do solo:

4.1. Aração:

o terreno deve ser arado no início das

primei ras chuvas a uma profundidade de mais ou menos

20

cm.

4.2. Adubação:

a recomendação adequada deve basear-se

no resultado da análise de solo. Todavia, a adubação de

plan-tio poderá ser apenas com fósforo prontamente solúvel (superfos

fato simples, etc.) e potássio, colocados nos sulcos. O

nitro~

gênio deverá ser aplicado em cobertura, quando as plantas

tiverem cerca de

20 - 30

cm de altura

(PEREIRA, 1980).

Poderá

ser feita também a adubação com esterco de curral,

utilizando--se uma quantidade de

20

a

30

toneladas por hectare, que

equi-vale a

SO - 70

carroças de esterco. Essa poderá ser a única e

tambcm a mais econômica adubação de manutenção, embora seja re

-comendâvel uma cobertura nitrogenada a cada

2 - 3

anos.

4.3. Gradagem:

deve ser realizada após a aração e, se

for o caso, após também a distribuição do esterco no terreno,

com a finalidade de se misturar o mesmo com a terra e quebrar

os torrões deixados pela aração.

4.4. Sulcamento:

é a operação que se faz para abrir

os

sulcos onde serão plantadas as mudas. Os sulcos poderão ser

fe

i

tos com o próprio a rado a uma profundidade de

15 - 20

cm e

distanciados de

0,50

a

1

m (largura da rua).

5 - Plantio

5.1. tpoca:

a melhor época de plantio

ê

no início das

-aguas.

5.2. Tipo de muda:

as mudas deverão ser retiradas de

plantas inteiras

(CARVALHO

&

MOZZER, 1971)

que tenham de

3

a

l2

meses de idade

(VIANA, 1969).

Deve-se aparar as pontas

e. se

-possível, retirar as folhas, para que haja melhor brotaç_o

(Fig. 2).

5.3. Quantidade

espaçamento de

1

m entre

de mudas:

para plantar um hectare, no

-

-

.

.

(9)

se-6

te carroças cheias de mudas.

• •

planta inteira sem ponta e folhas

FIG. 2 -

Esquema do tipo de muda.

5.4. Modo de plantar:

as mudas devem ser colocadas dei

tadas no sulco de maneira alternada, de modo que o pé de uma coincida com a ponta da outra, conforme o esquema da Fig. 3.

-Pe

4

FIG. 3 -

Disposição das mudas no sulco.

Ponta

~

n

(10)

7

Em seguida. as mudas devem ser cobertas com uma cama-da de terra de aproximacama-dampnte 20 cm.

6 - Tratos culturais:

6.1. Capinas: geralmente não se faz mais que duas

ca-pinas. pois. com o crescimento da forrageira. o terreno fiaarã sombreado, não permitindo o desenvolvimento do mato.

6.2.

Adubação

de

nutenção: quando não for poss~ve l

.

-

-a -apllc-aç-ao de esterco -apos c-ad2_ cor.te, fa_zer de ano a ano a

.

-

-aphcaçao de esterco ou adubo na mesma epoca e quantidade reco mendada para o plantio, de acordo com a análise do solo. Com

ã

aplicação de 50 kg de P20S/ha no segundo ano, SARAIVA

et a't.

(1981) obtiveram uma produção acima de 90% em relaçao do pri1l!ei

-ro ano.

-UTILlZACAO

1.

Manejo da

caplnelra:

• •

-o

Brasil Central tem um verao quente e chuvoso. com condições favoráveis par~ o rápido desenvolvimento vegetat.ivo das forrageiras. enquanto que no inverno, seco e de

temperatu-ras baixas, verifica-se uma quase paralização do crescimento das forrageiras. Em vista disso, cerca de 70 a 80% da produção de uma capineira ocorre no período das águas.

O

manejo de uma capineira deve objetivar a sua persis

-.

-

. .

-

-tencla por variOS anos aliado a altas produçoes. bem como a _pro dução de forragem de bom valor nutritivo. Em geral, verifica-se queda no valor nutritivo (prote{na e minerais) com o avanço qo

-estádio de desenvolvimento da pl~~ta (idade) e elevasao no& t! ores de matéria seca e fibre .• como conseqüente reduçao da dige!,

tibilidade e palatabi lidade das forrageiras. diminuindo assim o consumo.

(11)

8

Com o objetivo de evidenciar a importância do manejo de uma capineira, poderemos conceituar dois tipos básicos:

1.1. Manejo tradicional:

todo o material produzido d~ rante o desenvolvimento e crescimento da capineira fica acumu-lado para ser utilizado durante a seca. Todavia, o valor nutri

tivo das forrageiras varia inversamente com seu desenvol~imen­

to vegetativo, isto é, o acúmulo desse material na estaçao

.-

.

ch_~

vosa, resulta no fornecimento de uma alimentaçao hbrosa na 5~

ca, pobre em proteína, pOllCO digt,stível e, portanto, de baixe'

• •

valor nutritiVO.

1.2. Manejo racional:

na época das águas, o material produzido pela capineira deve ser cortado, de modo a estililul:H

a nova rebrota, para ser usada na alimentação do rebanho, no i

nicio da estação seca. O material cortado na época das áRuas poderá ser fornecido aos animais diretamente como verde picado ou ensilado (com aditivo ou misturado com milho ou sorgo),

pa-ra ser utilizado posteriormente na época da seca. Com esse

ma

-nejo, os animais poderao receber um alimento mais nutritivu, L'a

-paz de melhor atender às suas exigências nutricionais.

MUNIZ et

alo (972) realizaram umestudo com o ob

-jetivo de comparar estas duas modalidades de manejo (tradicio-nal x racio(tradicio-nal). Foram utilizados 45 novilhos ne10re distribuí

dos em três grupos uniformes quanto ao peso vivo, durante o p~

rindo experimental de 09/06 a 07/10/70 (120 dias). O primei rõ grupo recebeu capim elefante maduro durante os 120 dias do

pe-ríodo experimental. O segundo grupo recebeu nos primei ros 65

dias a rebrota da capineira e nos outros 55 dias, silagem de ca pilD elefante com fubá. O tercei ro grupo recebeu também nos prT meiros 65 dias, a rebrota da capineira e nos 55 dias

restantes-:-silagem de capim elefante, sem fubá. Todos os grupos receberam,

a vontade, sal, farinha de osso ' e água.

Os resultados obtidos (Tabe la 3) demonst ram a van tagem de se ensilar a produção de verão da capineira, de se u= Sar a rebrota para o trato no inicio da seca e, emseguida, for

necer a silagem produzida durante o verão. Com este sistema,

o

ganho diãdio médio de peso vivo por novi lho foi de 158 g,

en

-quanto o metodo tradicional de fornecimento do capim maduro re

sultou em perdas diárias médias de 153 g. Além disso, o uso

do

.

,

-Sistema raCional resultou num aumento de 17% de materia seca e

70% de pr"tt>fna hruta por heC'tar~' .

,

(12)

9

TABELA 3 -

Efeito do manejo sobre o valor nutritivo de uma

pineira de capim-elefante cv. Mineiro.

período

120 dias (09/06 a 07/10/1970).

ca-de

Sistema

Tradiciona1

Capim maduro

picado

fornecido

Ganho diário (g/novilho)

.

~

.

Consumo dlarlo

(kg matéria verde/novilho)

Digestibilidade da matéria

seca

O!)

"in vit ro" (24 h

fermentação)

Proteína bruta

(7.

MS)

Matéria seca (t/ha)

MUNIZ

et aZo

(1972).

no

cocho

- 153

8,8

25,8

4,3

10,2

Sistema racional

Rebrota da capineira,

picada e oferecida no

cocho, mais:

Silagem

c/fubá

18,1

33,0

6,2

11,9 •

Silagem

s/fubá

148

18,0

32,0

5,8

11,9

.

-Segundo os autores, apesar da allmentaçao na seca com

a rebrota da capineira e da melhor qualidade de silagem, ainda

assim não se chegou a atender integralmente às exigências ener

getica e proteica dos novilhos, possibilitando apenas lI!!Ia

con-=-.

-

.

dlçao de melO trato.

. .

..

.

..

..

Para anlmaIs com malores requerImentos nutrIcIonaIs,

como é o caso de vacas leiteiras, haverá necessidade de se com

-plementar esse tipo de dieta como fornecimento de concentrados.

2 - Corte:

2.1. tpoca de corte:

para a determinação da melhor

é-poca de corte de uma capineira, deve-se considerar o valor

(13)

-

-10

-tritivo e produtividade, em funçao da idade da planta por oca-sião do corte. A Tabela 4 mostra a altura da planta, o teor de proteína bruta na matéria seca e a produção de matéria verde do capim elefante cv A-14b Taiwan, de acordo com a idade da planta

ã

época do corte. Considerando-se que é requeridu um mí nimo de 8 a 10% de proteína bruta na matéria seca da planta pa

ra atender às necessidades protéicas do animal t! adnútindo-se

um consumo satisfatório,

ANDRADE

&

GOMI DE

(1972) veri fi caram que o capilU elefante só atenderia a este requisito entrE' as ida des de 28 a 56 dias. Todavia, aos 28 dias de idade a produção

forrageira é muito pequena, desaconse1hando seu corte .

.Já

aos 56 dias de idade a produção

é

maior e talvez já se possa cortar

a capine ira com esta idade.

TABELA 4 -

.

-

~

Varlaçao da altura da planta, teor de proteLna

bru-...

.

~

-

.

ta da materla seca e da produçao de mat:erla verdE do capim elefante cv A-146 Taiwan, com a idade da plan

-ta ao tempo de corte.

---

--

- -Idade (di as) 28 56 84 112 140 168 196 Altura da planta (m) 0,78 1,73 1,84 2,73 2,86 2,91 3,16

ANDRADE

&

GOMIDE

(1972).

-Teor de Produçao de

~

protelna bruta materla verdt

-

.

-(% na MS) (t ,Iha) 15,3 9,0 8,4 33,8 4,8 38,5 4,1 41.

,

2 4,2 51,9 2,5 42,5 2,3 41,1

Outro critério tambem válido para se efetuar o corte de uma capineira é o de se considerar a altura das plantas no

mo~nto do corte. O primeiro corte. após o plantio, deve ser re

a1izado quando as plantas estiverem bem entouceiradas e os sub

..

-sequentes, quando atingirem 1,60 a 1,80

m

de altura (7 a 8 paI

(14)

-I

11

o

criador que corte o capim velho (quase maduro ou a-madurecido) está fornecendo alimento praticamente sem valor nu

tritivo para o gado e diminuindo a possibilidade de contar com a capineira durante todo o ano. De qualquer maneira a

capinei-ra deve ser cortada ducapinei-rante a epóca das chuvas, mais ou menos três a quatro vezes, de novembro a abril. O último corte das "águas" deve ser feito quase no final do período chuvoso, de

modo a possibilitar uma rebrota a ser utilizada no período dá

seca.

Para se ter uma idéia da , importância do estádio de de senvolvimento (idade) do capim-elefante, por ocasião do corte-;-consideremos uma vaca de 450 kg de peso vivo, produzindo em tor

-no de 8 kg de leite por dia.

Vamos admitir, neste caso, duas possibilidades de for

necimento diário de capim elefante:

-entes a) Novo (50 - 60 dias de 1,80 m de altura): te'

,

idade, com 40 - 45 kg aproximadamente de capim-elefan

-b) Velho (140 a 168 dias de idade, com aproximadamen-te 3,0 m de altura): 25 - 30 kg de capim ele

-fante (observar que o consumo de capim velho

é

menor).

A Tabela 5 mostra as quantidades dos principais fornecidos pelos capins-elefante (novo e velho).

• nutn.

-TABELA 5 -

Quantidades dos principais nutrientes fornecidos

a-pôs a ingestão diária de 40 - 4S kg de capim elefa~ te novo ou 25 - 30 kg de capim elefante velho* .

Capim elefante

-Novo Velho

Proteína bruta (g) Energia (kg de NDT) 810

189

6,3

3,2

-I< _

Calculos baseados em

CAMPOS

(1978).

A vaca em questão, para se manter e produzir 8 kg de

(15)

12

leite por dia, irá necessitar das quantidades c:!os principais n~ trientes mostrados na Tabela 6.

• • • • •

Comparando-se as quantidades dos pn nc.lpalS nutrientes fornecidos pelos capins-elefante (Tabela 5) com as quantidades requeridas pelo animal (Tabela 6), veremos o quanto cada capim

(novo ou velho) contribui na dieta.

TABELA 6 -

Requerimentos diarios

ra uma vaca de 450 kg de leite por dia*.

• • • •

dos principais nlltrlentes pa-de peso vi vo produzindo 8 kg

Requerimento total Proteína bruta (g) Energia (kg de NDT)

Total 1099 6,0

* -

Calculos baseados em

CAMPOS

(1978).

Assim, o capim-elefante novo ira fornecer 74% da pro-teina e 10(l% da energia necessarias para a produçio de leite considerada. O capim velho, por sua vez, cuntribuira apenas com

17% de proteína e 53% de energia exigidas. Considerando-se que a di ferença ent re as quantidades forneci das e exi gidas deverá ser suprida pelo uso de concentrado, pocie-se verificar o quanto

-

-

-de redllçao no custo -de produçao -de leite po-dera se obter com a utilização do capim em estado novo.

No caso dos minerais haverá sempre uma deficiência. ls

-to pode ser resolvido com Q fornecimento de uma mistura mineral

no cocho.

2.2. Altura do corte:

a altura do corte em relação ao

8010 depende do nível de fertilidade e umidade do terreno. Quan

do houver condições para as brotações basais (solo bem adubado)-:-o cadubado)-:-orte padubado)-:-ode ser feitadubado)-:-o rente aadubado)-:-o chãadubado)-:-o; dadubado)-:-o cadubado)-:-ontráriadubado)-:-o, deve ser rea

(16)
(17)
(18)

-LITERATURA CONSULTADA

15

ANDRADE, I.F.

&

GOMIDE, J.A.

Curva de crescimento e valor

nu-tritivo do capim elefante (Perinisetwn purpureum, Schum)

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Referências

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