UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
CURSO
DE
GRADUAÇÃO
EM
CIÊNCIAS
ECONÔMICAS
INTEGRAÇÃO
VERTICAL
COMO
ESTRATÉGIA
DA
COMPANHIA
CERVEJARIA
BRAHMA
Monografia
submetida aoDepartamento
de CiênciasEconômicas
para obtençãode
cargahorária
na
disciplina deCNM
5420
-
Monografia.
Por
RAFAELA COELHO
SCHMIDT
Orientador: Prof.
JOAO
ROGÉRIO
SAN
SON,
PhD
\›
Árezede pesquisa;
oRGAN1zAçÃo
INDUSTRIAL
Palavras - chave: 1 Integração Vertical
2
Estratégia Competitiva '3 Custos de Transação
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
sANI¬-A
CATARINA
CURso DE
CRADUACÃC
EM
CIÊNCIAS
ECONÔMICAS
A
Banca
Examinadora
resolveu atribuir a nota a alunaRAFAELA
COELHO
SCHMIDT
na
disciplinaCNM
5420
-Monografia,
pela apresentação deste trabalho.Banca
Examinadora: flzà20%*/VW
WWW
f. João Rogério Sanson,
PhD
Presidente
Prof. Elizabet
Simão
Flausino'
Me
b.ÁKKRQA
IA
. Flá ioDiaz
Almeida
Membro
~›_,Dedico
este trabalhoao
meu
noivo,Femando,
que
com
amor
soube mostraro
sentidode
persistência,não
me
deixando desistir
nas
horasem
que
isto parecia impossível.Agradeço aos
meus
país e irmãosque
estãosempre
ao
meu
lado,nas
horas alegres e nas horasmais
difíceis,dando sempre
seu apoio e amor.Agradeço
ao
meu
orientador, ProfessorJoão Rogério
Sanson,
'
pelas suas horas
de
dedicação e ajuda,sem
os quaisa
consecuçãodo
trabalho teria sido muitomais
dificil, epela
pesquisa que possibilitou conhecer obras
que
enriquecerammeu
trabalho. Parabenizo-o pelasua
dedicação,C
r
SUMARIO
j à/
LISTA
DE
FIGURAS
... .. viLISTA
DE
QUADROS
... .. viiLISTA
DE
TABELAS
... _. viiiRESUMO
... .. ixCAPÍTULO
11NTRoDUÇÃO
... _. 1o 1.1.Problema
... .. 10 1.2. Objetivos ... .. 12 1.3. Metodologia ... .. 12 1.4. Organizaçãodo
Trabalho ... _. 13CAPÍTULO
H
ASPECTOS
GERAIS
DA-EMPRESA
... .:.: ... ..'.t;T.'. ... ..T...'. ... _. 14 2.1. Históricoda
Empresa
... ._ 14 2.2. Crescimento da Cia. CervejariaBrahma
... .. 152.3. Estrutura da
Empresa
... .. 182.3.1.
Organograma
Geral da Cia. CervejariaBrahma
... .. 182.3.2.
Dados
daEmpresa
... .. 192.3.3.
Quem
Faz
Parteda
Cia. CervejariaBrahma
... ... ._ 21 2.3.4.O
que a Cia. CervejariaBrahma
Produz
... ._22
2.4. Situaçãoda
Empresa
no
Mercado
... ..22
2.4.1. Cia. Cervejaria
Brahma
como
Centro de Distribuição Diretano
Mercado
Brasileiro ... ..24
CAPÍTULO
In
INTEGRAÇÃO
VERTICAL
COMO
ESTRATÉGIA
DA
CIA.
CERVEJARIA
BRAI-IMA
... ..26
3.1.
Por que
Veiticalizar? ... ._26
3.2. Verticalizaçãocomo
Estratégia Competitiva ... ..27
3.3. Verticalização
na
Cia. CervejariaBrahma
... ..32
3.3.1. Implantação
do
Centro de Distribuição Diretaem
Florianópolis ... ..35
CAPÍTULO
lv
CONCLUSÃO
... .. 41BIBLIOGRAFIA
... ._43
ANEXOS
... ..45
Figura 1:
Organograma
Geral da Cia. CervejariaBrahma
... ..Figura 2:
Mapa
dos Centros de Distribuição DiretaBrahma
no
Brasil ... _.Figura 3:
As
Cinco Forças Competitivas de Porter ... ..Figura 4:
Demonstração da
Forma
deAtuação da
Cia. CervejariaBrahma
no
Mercado
Figura 5:
Gráfico
da
Variaçãodo
Volume
deVendas
e os Custoscom
Entrega DiretaLISTA
DE
QUADROS
Quadro
1:Unidades
Fabris da Cia. CervejariaBrahma
... _.Quadro
2: Indicadores Funcionáriosda
Cia. CervejariaBrahma
... ..Quadro
3: Produtos Comercializados pelo Centro de Distribuição DiretaI_ahfla..l
Iêbâlal
gl
If1¡Ll1=1¢1 I_ab_Qlê_ä Tabela 6: Tabela 7LISTA
DE TABELAS
:
Ranking Mundial
dos Fabricantes de Cerveaja ... .. 23Maiores
Cervejarias ... ._23
Maiores
Marcas
de Cervejas ... ._23
Pesquisa de
Mercado
de
Cerveja Efetuadana
Grande
Florianópolisem
1996 35
Pesquisa Índice Potencial de
Consumo
na
Grande
Florianópolis ... ..36
Pesquisa de
Mercado
Efetuadana Grande
Florianópolisem
1998
..Ç ... ._38
ix
RESUMO
Este trabalho é
um
estudo de caso, cujo objeto é a criação deum
centro dedistribuição direta de produtos
da
Cia. CervejariaBrahma
em
Florianópolis. Issopode
servisto
como
uma
estratégia competitiva baseadaem
integração vertical.A
análisecomeça
apartir dos custos de transação provocados pela implantação
do
Centrode
DistribuiçãoDireta, segue
com
as
variações provocadasno
resultado finalda companhia
eemsua
~
participacao
no
mercado. `O
Centro de Distribuição Direta teve seu iníciocom
um
projeto experimentalem
Recife,em
1996. Atualmente, são 15 cidades brasileirasque
estão utilizando estemétodo
de distribuição,que
substitui a revenda (terceirizada) existente até então.A
Cia. CervejariaBrahma
adota estemétodo
de distribuição apenasem
lugaresestratégicos, principalmente
onde há
necessidadede
reposicionamentode
suas marcas.Esta
mudança
de estrutura acarreta alguns custos de transação para a cia.O
Centro de Distribuição Direta é considerado
como
filialde
fábrica mas, majora custosde
transporte, transferência, distribuição e outros,
como também
reduz alguns custosde
tributação, tais
como
PIS
eCOFINS,
compensando o
alto investimento inicial e resultandono
aumento
dos lucrosda
Cia. CervejariaBrahma.
,A
partir das abordagens feitas sobre estratégias competitivas e integraçãovertical, seguindo
o modelo
de Porter, observa~se a-utilização destas teorias na práticada
companhia no
momento
da
implantaçãodo
Centro de Distribuição Direta.Hoje,
com
pouco
maisde
um
ano de
funcionamentodo
Centrode
DistribuiçãoDireta, constatou-se
que
a participação dos produtosda
Cia. CervejariaBrahma
no
CAPÍTULO
IINTRODUÇÃO
1.1.
Problema
Este trabalho trata de
um
estudo de casoque
tem
como
objetivo identificar aestratégia de integração vertical adotada pela
Companhia
CervejariaBrahma
em
Florianópolis. _
.
O
mercado
de bebidas é altamente competitivono
Brasil.As
empresas desteramo, para se sobressaírem e obterem a
maior
fatiado
mercado, precisam usarde
váriosmeios estratégicos,
como
diversificação e aprimoramentoda
qualidadede
seus produtos.Com um
consumidor
cada vezmais
exigente, os investimentosem
tecnologia,qualidade e diferenciação são instrumentos
de
vital importância paraque
taisempresas
cresçam.
Uma
empresa
de bebidascom
variado "mix" de produtos, deboa
qualidade ecom
um
preço acessível, a grande maioriada
população, certamente teráum
ótimodesempenho
neste
mercado
competidor.Este é,
um
dos motivosque
fazcom
que
os produtosda
Companhia
eCervejaria
Brahma
sejam líderesdo mercado
brasileiro de cervejas eocupem
a terceiracolocação
no segmento
de refrigerantes.Na
última pesquisa demercado
efetuada,em
1996, notou-se que a cervejaBrahma
perdeu a liderançado mercado na Grande
Florianópolis para a cerveja Skol(mesmo
pertencentes àmesma
companhia, são produtos altamente concorrentes)que
desdeentão
vem
aumentando
seuvolume
de vendas neste mercado.Na
busca deuma
melhor
qualidadena
distribuição de seus produtos eum
maior
volume
de
venda na
áreada
Grande
Florianópolis, aCompanhia
CervejariaBrahma
11
responsabilidade da própria
Companhia
CervejariaBrahma,
de Florianópolis, parasubstituir a revenda (terceirizada), até então autorizada a distribuir os produtos
da marca
Brahma.
Há
algum
tempo
aCompanhia
CervejariaBrahma
vem
adotando estemétodo
de
distribuição
em
determinados lugares, principalmenteonde
a participaçãodo mercado
precisava ser alavancada obtendo,
com
isto, resultado satisfatório.É
de grande importância relacionar este estudo de casocom
aEconomia
Industrial.
No
sentido deum
melhor
entendimentoda
estratégia adotada pela empresa, osestudos de Porter,
no
livro Estratégia Competitiva,definem
o conceito de estratégiacompetitiva.
“Estratégia Competitiva faz
um
exame domodo
comouma
empresa pode competircom
maior eficácia para fortalecer sua posição no mercado. Qualquer estratégiadeste tipo deve ocorrer no contexto de regras do jogo para
um
comportamentocompetitivo desejável
em
termos sociais, estabelecido por padrões éticos e atravésda politica pública. As regras do jogo não podem atingir seu efeito pretendido a
menos que antecipem de forma correta o
modo
como os negócios respondemestrategicamente às oportunidades e às ameaças da concorrência.” (Porter, 1996,
p. 10)
Com
o
objetivo de melhorar a qualidade de distribuição e aumentar seuvolume
de vendas,como
citado anteriormente,fica
fácil relacionar estetema
com
o
conceito de Integração Vertical para Porter (1996, p.278),
que
diz: “Integração Vertical éacombinação
de processosde
produção, distribuição, vendas e/ou outros processoseconômicos
tecnologicamente distintos dentro das fronteiras deuma
mesma
empresa.”Os
estudos sobre custos de transação,que
segundoSIFFERT
F° (1995) "...representa
o
gastocom
o
funcionamento geraldo
sistema econômico",têm
grandeimportância
no
auxílio paraum
melhor
entendimento sobre a estratégia de verticalizaçãodescrita neste trabalho.
De
acordocom SIFFERT
F9
(1995),o
principal propósitoda
integração vertical é economizar
os
custos de transação, aindaque
possuatambém
uma
dimensão
estratégicaem
relação ao crescimentoda
firma.No
decorrer deste trabalho, será analisada aopção da
Companhia
CervejariaBrahma, na Grande
Florianópolis, pela estratégiade
integração vertical, observando oscustos de transação
que
ocorreram.i . , ^' _ ._ _--» “\j^¿°1\'\_,‹_f,`~ÀÇe"t_-' À 'Q ".^-,V .W ¿ -¡'~_'‹'~‹×.,,f›^'‹‹« ` V. 1 l i 'r \ ' %_...._.`¬-.z.\.. .»
1.2. Objetivos
O
objetivo geraldo
trabalho é analisar a verticalização feita pelaCompanhia
Cervejaria
Brahma
com
a implantação deum
Centro de Distribuição Diretade
Bebidaspróprio
em
Florianópolis.Os
objetivos específicosdo
trabalho são:0 Verificar as abordagens mais importantes sobre verticalização.
0 'Levantar
o
históricoda
implantaçãodo
Centro de Distribuição,com
ênfase nosossíveis motivos ue levaram a
em
resa atomar
tal decisãoV
C1p
.0 Estudar o projeto de viabilidade técnica,
econômica
e financeira para a implantaçãodo
Centro
de
Distribuição Direta,em
Florianópolis, do_ ponto de vistado modelo de
estratégia competitiva de Porter.
kg//Jí
LJ
1.3.
Metodologia
A
metodologia deste trabalho está baseadaem
pesquisas bibliográficasna
áreade
economia
industrial, direcionada aos temasque
tratam de verticalização e custos de~
transaçao.
Por
serum
estudo de caso, as informações específicasque
ligam aempresa
em
destaque
com
o
tema
abordadoforam
obtidas diretamentena
empresa, atravésde
entrevistas informais junto a funcionários e leituras de relatórios.
Por
fim,
foram
analisados os dados já .existentesdo
funcionamentoda empresa
com
a real possibilidade de verticalização atravésda comparação
entre a teoria revisada e arealidade
da
empresa.1
13
1.4.
Organização
do
Trabalho
A
organização deste trabalho está baseadana
estrutura descrita abaixo.O
capítulo 1expõe
a problemática, juntamentecom
os objetivos emétodos que
serão utilizados
na
concretização deste estudo.O
capítulo2
trata dos aspectos geraisda empresa
em
estudo, a Cia. CervejariaBrahma.
Relata sobre seu histórico, crescimento, estrutura e desenvolvimento.Enquanto que
0 capítulo 3 justifica a aplicaçãoda
teoria de estratégiacompetitiva, integração vertical e custos de transação
na
realidadeda
Cia. CervejariaBrahma.
Por
fim,o
capítulo4
descreve a conclusão obtida após este estudo de caso.Onde
analisar-se-á os resultados oriundos da concretização dos objetivosdo
trabalho.CAPÍTULO
11ASPECTOS GERAIS
DA
EMPRESA
2.1. Histórica
da Empresa*
Em
junho de 1887,o
imigrante suíço e engenheiro Joseph Villiger,que
jápossuía
uma
conhecida e apreciada cervejaria caseira, cria,com
dois amigos,o
brasileiroPaulo Fritz e
o
alemão
Ludwig Mack,
uma
sociedade para fabricação de cervejas - aManufatura
de CervejaBrahma
Villiger&
Cia, localizadana
antigaRua
Visconde
deSapucahy
n° 128,no Rio
de Janeiro,onde
se encontra atualmente a FilialRio
de Janeiroda
Cia Cervejaria
Brahma.
A
manufatura foi inauguradano
iníciode
1888,com
uma
capacidade diáriade
produção
de 12 mil litros de cervejas e,com
trinta e dois funcionários.No
dia 6 de setembro de 1888, algunsmeses
depois, a Junta Comercialda
Capital
do
Império concede à Villiger&
Cia o registroda marca Brahma.
Nestedocumento,
uma
mulher
envolta porramos
de lúpulo e cevada simbolizava a principalimagem
do
primeiro rótuloda Brahma.
Em
1894,uma
nova
sociedadedeu
prosseguimento à precursora iniciativa deJoseph Villiger.
No
mesmo
localonde
havia nascido aBrahma.
Estabeleceu-se aempresa
cervejaria
Georg
Maschke
&
Cia que,em
1899, adquiriu a cervejaria Bavária e registrou amarca
Franziskaner-Bräu, apelidadade
"franciscana". Surgia aGeorg
Maschke
&
CiaCervejaria
Brahma.
Esta
nova empresa
aperfeiçoouo
fabrico de cerveja, importou equipamentos,patrocinou bares, restaurantes, clubes e artistas, ingressando definitivamente no
mercado
carioca.
'
E,
em
1980, para aumentar a participaçãono mercado
de cervejas, aCompanhia
CervejariaBrahma
adquiriuo
controle acionário das Cervejas Reunidas Skol1
_ 15
Caracu
S.A
., passando a deter asmarcas
de cervejas Skol, controle esteque detém
atéhoje. '
2.2.
O
Crescimento
da
Cia. CervejariaBrahma
Desde
sua fundação,em
1888, até os dias de hoje, aCompanhia
CervejariaBrahma
vem
se aperfeiçoando,modemizando
e ampliando seumix
de
produtos. Estaempresa
vem
aumentando
cada vez mais sua participaçãono mercado
nacional etambém
em
alguns paísescomo
Argentina e Venezuela.Segundo
aCOMPANHIA
CERVEJARIA
BRAHMA
(15/06/98),em
seuRelatório
Anual
de 1997, a revista "Ilustração Brasileira",em
1992, confirma a identidadedos produtos
Brahma: "Os
produtos daCompanhia
impuseram-se nosmercados
brasileirospela excelência de seu sabor e aspecto, e pelo escrúpulo de sua fabricação
com
matéria-prima de superior qualidade, para cujo fim a
Companhia
possui laboratóriosmontados
com
todos os aperfeiçoamentos
da
ciência moderna."Com
basetambém
no
RelatórioAnual
de1997 da Companhia,
aBrahma
termina
0 ano
de1997
como
a 5” maior cervejariado mundo.
Além
disso, tornou-se amaior
empresa
de refrigerantesdo
Brasilcom
a assinaturade contratocom
a PepsiCo,apresentando a
melhor
e mais completa linha de produtos, que incluiágua
mineral,água
mineralizada, chá e isotônico.
E
pretende atéo ano
2000, ser amelhor
e maiorempresa de
bebidas
do
Brasil,permanecendo
entre as melhoresdo mundo.
lDe
acordocom
Marcel
Hermann
Telles, Presidentedo
Conselhode
Administração
da Brahma:
"Mas nada disso seria suficiente para que a Brahma chegasse onde chegou se não
fossem sua cultura e sua gente. Estamos convictos que o diferencial de
uma
empresarentável e vencedora está nas pessoas que a conduzem à liderança.
A
Brahma, por isso, éum
empreendimento que acredita ser sua gente o veiculo mais consistentepara a aplicação de
uma
cultura que leve à obtenção de resultados para acionistas.Essa sede de resultados
vem
dos sentidos de urgência e insatisfação, que dãopersonalidade a essa cultura e estão impregnados no estilo de nossa gente, "o estilo
Brahma" -
um
estilo jovem, informal, competente, afeito aos desafios ecompromissado
com
os resultados." (Gazeta Mercantil, 28, 29/02, O1/03/99,Através disso e para poder alcançar seu objetivo
com
grande sucesso, a. . 2 ~
_
Companhia
preparou algumasnormas que nomeia
de "crenças" ,que
sao.1 -
QUALIDADE
- Incorporamos,desenvolvemos
eimplantamos
tecnologia paraque
nossos produtos, processos e serviços sejam executados
com
Qualidade.2
-CONSUMIDORES
-Os
consumidores são nossos verdadeiros patrões.É
nossamedida
a crescente preferência por nossos produtos.
3 -
MEIO
AMBIENTE
E
COMUNIDADE
- Respeitamos omeio
ambienteno
desenvolvimento de nossas atividades, produtos e serviços,
bem
como
as leis e oscostumes das
comunidades que
nos acolhem.4
-CLIENTES
-Os
Clientes são nosso elo de ligaçãocom
os consumidores, emerecem
constante apoio comercial e de marketing.
5 -
GENTE
- Investimospermanentemente
em
Gente.A
simplicidade e austeridaderegem
nossas atitudes e a
etema
insatisfação é a nossa marca.6 -
COMUNICAÇÃO
-Estimulamos
a participação, a integração e acomunicação
ágilentre todos. _
7 -
ÉTICA
-A
Ética e a integridade norteiam todas as nossas ações e atividades, nasrelações
com
os funcionários, clientes, consumidores, fornecedores e revendedoresou
govemo.
8 -
LUCRO
-O
Lucro
representa a garantiado
contínuo crescimento daBrahma
edo
sistema de meritocracia,
bem
como
a remuneração exigida pelos investidores e acionistas.2
17
A
empresa
na busca deuma
melhor
eficiência por parte de seus distribuidorestem
implantado vários projetos.3São
eles:*
1>RoJETo
PEGASUS
'É
o
critério de segmentação de clientes adotado pelaCompanhia
para as práticascomerciais das revendas
no
mercado. V*
PROGRAMA
DE
EXCELÊNCIA
Instituído pela
Companhia
no
ano de 1992,como
forma
de adequar a rede de revendedoresexclusivos aos padrões de qualidade
em
serviçosque
a realidadedo mercado
exige.*
AUTQMAÇÃO
DE
VENDAS
Os
revendedores precisam disponibilizar equipamentos, "palm top" para seus vendedores,que
com
a instalação deum
"software" de interface de dados fornecido pelaCompanhia
para reduzir seus custos e
também
otimizaro
trabalho dos vendedores,com
segurançade
dados e maior agilidade.
*
PLANO
DE
CONTAS
O
Projeto Planode
Contasnada
mais éque
uma
contabilidade simplificada e paralela àcontabilidade oficial da revenda, visando a redução dos custos de operação das revendas.
Também
através de "software" disponibilizado às revendas pelaCompanhia.
*
PROJETO
ROAD
SHOW
É um
sofisticado "sofiware" de roteirização, parcialmente subsidiado pelaCompanhia
àsrevendas, possibilitando reduções significativas
na
frotada
revenda e ainda garantemaior
eficiência
na
entregado
produto aos pontosde
venda.*
PESQUISA
THOMÁS
É
um
"software" de pesquisa elaborado pelaCompanhia
para ser aplicado pelas própriasrevendas,
com
o
objetivo de coletar e interpretar informaçõesdo mercado
para então,implementar planos
de
açãono
mercado.3
Como
relatado, as revendas autorizadas pelacompanhia
estão sempre sendoavaliadas e treinadas.
Quando
sua resposta a isto não é significativa, principalmenteno que
afetao
desenvolvimento geral
da
companhia, estas revendas são reavaliadas podendo, inclusive,ter seu contrato de distribuidor rescindido,
como
aconteceuna
Grande
Florianópolis.A
revenda, responsável pela distribuição dos produtosBrahma
na Grande
Florianópolis,
não
mais respondia às exigênciasda
companhia,o mercado não
estavamais
sendo
bem
atendido e, aBrahma
acabou
perdendo a liderançado mercado
nesta localidade.Para obter
o
cancelamentodo
contrato de Distribuição existente entre a Cia. CervejariaBrahma
e a revenda de bebidas, existente até então, foi necessário abrirum
processojudicial
onde
acompanhia
teveque
indenizar a revenda para então conseguir a rescisão.Com
a
intençãode
melhoraro
atendimento ao mercado, aumentar seuvolume
de
vendas para então tentar ser a líderna Grande
Florianópolis, foique
acompanhia
resolveu implantar
um
Centro de Distribuição Diretade
Bebidas sob sua responsabilidadeem
substituição a revenda existente até entao.2.3. Estrutura
da
Empresa
2.3.1.
Organograma
Geral
da
Cia
CervejariaBrahma
Para entender claramente a maneira
em
que
aCompanhia
CervejariaBrahma
édividida,
ou melhor
constituída, montar-se-á seu organograma, deuma
forma
simplificada,19
Figura
1:Organograma
Geral
da
Cia. CervejariaBrahma
Í
coNsELHo
ADM1N1sTRAT1vo
|I
ADMINISTRAÇÃQ CENTRAL
|I I i | I
DIRETORIA
IDIRETORIA
IIDIRETORIA
111DIRETORIA
IVDIRETORIA
V
(Rio de Janeiro e (São Paulo) (Região Norte) (Região Sul) (Região Nordeste)
Minas Gerais)
|____Lí_|
|coMERc1A1s|
| cDD's* | | Í|REVENDAs|
|Pnvs
** I*
CDD
- Centro de Distribuição Direta**
PDV
-Ponto de
Venda
Observa-se
na figura
acima,que
a áreada
Cia. CervejariaBrahma
que
estásendo estudada é a da Diretoria IV, correspondente aos estados
do
Paraná,Rio Grande
do
Sul e Santa Catarina, sendo este último,
o
focodo
estudo.2.3.2.
Dados
da
Empresa
A
Cia. CervejariaBrahma
é a maior cervejariada América
Latina e a 5°maior
do mundo.
A
Cia CervejariaBrahma
éuma
empresa
com
participação preponderantede
capital brasileiro e ações listadas
na
Bolsa deNova
Iorque.A
Cia CervejariaBrahma
éuma
empresa
voltada para a inovação eo
crescimento, está
sempre
atrás de equipamentosmodernos
e ampliando suas unidades.Hoje, a distribuição dos produtos
da
marca
Brahma
no
Brasil é feita atravésde
uma
redede
361 revendedores e 15 Centros de Distribuição Direta.A
Cia. CervejariaBrahma
écomposta
por28
unidades, sendo23 no
Brasil e4
Filial Jacarei
FÁBRICA
_
CIDADE
PAÍS
1zzzTz`ú/s`£› Brasil
Cervejaria
Águas
da
Serra Guarulhos/SP
BrasilFilial Brasília Brasília /
DF
BrasilCompanhia
Cervejaria Cuiabana Cuiabá /MT
BrasilCervejaria
Miranda
Corrêa S.A
Manaus
/'AM
BrasilFilial Santa Catarina -
Lages
/SC
BrasilFilial Curitiba Curitiba/
PR
BrasilFilial
Minas
Juatuba/MG
BrasilJCervejaria Equatorial
São
Luis /MA
BrasilFilial
Agudos
Agudos
/SP
BrasilCompania
Cervecera Naci onal Barquisimeto VenezuelaCuritibana Curitiba/
PR
BrasilPaulínea Paulínea /
SP
BrasilJundiaí Jundiaí /
SP
BrasilContagem
Contagem/
MG
BrasilSapucaia Sapucaia
do
Sul/RS
BrasilCervejaria Astra Fortaleza/
CE
BrasilArosuco
Manaus/
AM
BrasilMaltaria Navegantes Porto Alegre/
RS
BrasilMaltaria
Pampa
Puan
ArgentinaMaltaria
Pampa
Nueva
Pamira
UruguaiFilial
Rio de
JaneiroCampo
Grande/
RJ
BrasilFilial Nordeste
Cabo/
PE
BrasilFirizr
Águas
clarasde
surViamão
/RS
BrasilCervejaria de Brasília Anápolis/
GO
BrasilCia
de
Bebidas da BahiaCamaçari/
BA
BrasilCCBA
Luján
ArgentinaFilial
Águas
ClarasFonte: Relatório Anual Brahma (1998)
21
2.3.3.
Quem
fazParte
da
Cia. CervejariaBrahma
Para a Cia.. Cervejaria
Brahma,
quem
faz a diferençaquando
setem
como
objetivo obter e manter a liderança, a
melhor
rentabilidade eo
menor
custo deprodução
são os funcionários, por isto é que ela investe tanto neles.
Por
acreditartambém
que
tecnologia avançada requer gentemais
bem
preparada,
em
1995 foi criada a UniversidadeBrahma
que
tem
como
objetivo coordenar edefinir diretrizes para os programas de treinamento desenvolvidos pela empresa.
É
por istoque
acompanhia
exibeum
ótimo grau de escolaridade, cerca de25%
de seus funcionários
têm
curso superior, mais de80%
possuem
2° grau e todoscompletaram o
1° grau.O
quadro2
nos mostracomo
acompanhia
encerrouo
ano de 1997,com
relação aos seus funcionários.
Quadro
2: Indicadores Funcionáriosda
Cia. CervejariaBrahma
INDICADORES
L
vALoREs
Número
de Funcionários 9.100Taxa Anual de
"turn over"7,60%
Número
de
Executivos278
lNúmero
de Funcionários c/Curso
Superior 1 1.995Média
Salarial .'
R$1.927,00
Treinamento (horas / funcionários) 33,3
Operários
50%
Divisão de
Empregados
Comercial20%
Administrativos
30%
Fonte: Relatório Anual Brahma de 1997.
Como
todas essas características referem-se a todos os funcionáriosda
Companhia
(fábrica, Centros de Distribuição Direta, comerciais...) é justificávelo
altocusto de mão-de-obra, principalmente
no que
diz respeito aos custos para os Centrode
Distribuição Direta, objeto de estudo deste trabalho.
2.3.4.
O
que
a
Cia. CervejariaBrahma
Produz
A
Cia. CervejariaBrahma
tornou-se conhecidano mercado
de bebidas pelaprodução e aperfeiçoamento
do
fabrico de cerveja.Como
elatem
como
objetivo satisfazertodo tipo de consumidor, diversificou seu "mix" de produtos, passando a fabricar
também
refrigerantes, isotônicos e
água além de firmar
um
acordo,no
final de 1997,com
aPepsiCo
para produzir e distribuir seus produtos durante
20
anos. Issotomou
a Cia. CervejariaBrahma
a maior produtora de refrigerantesno
Brasil euma
empresa
com
um
portifóliode
marcas
fortes e complementarescomo
pode~se verno anexo
1,que
ilustra todos osprodutos produzidos e distribuídos por esta
companhia
em
suas respectivas embalagens.2.4. Situação
da
Empresa
no
Mercado
A
Cia. CervejariaBrahma
está entre os20
maiores fabricantes de cervejado
mundo.
A
tabela 1 mostra sua posiçãoem
relação aos seus concorrentes,com
baseem
suaprodução
(em
milhões de hectolitros),ocupando
a 5” posição mundial.E
com
relação aomercado
brasileiro, pode-se avaliar sua colocação de duasmaneiras,
como
demonstrado nas tabelas2
e 3..A
tabela2
mostra aparticipação
no
mercado
de todas asmarcas
e tipos de cervejas fabricados por cadauma
das quatromaiores cervejarias
do
Brasilno
ano de 1997.E
a tabela 3,do
mesmo
ano, mostra aparticipação
no mercado
das quatro maiores cervejasdo
tipo pilsen, agora divididaspor
marcas
de cervejas. Nota-seque
nas duas maneirasde
avaliação de pesquisa de mercado, aBrahma
permanece
em
primeiro lugar,o que
atoma
uma
grande potênciano
ramo
de
Tabela
1:Ranking
Mundial
dos Fabricantede Cerveja
23 2 <z‹›:means
31990
__, _ 1995,, _ _1996
83¡›11onUÇÃo'(zzi111âwüëlàézióiâiíós)8 ii1997
,BA
Heinecken
MillerSAB
Brahma
Interbrew CarlsbergModelo
KirinF
osters Guiness BavariaCoors
Danone
AsahiFemsa
AntarcticaBass
ScottishCourage
Stroh 102,9 54,4 52,0 23,9 27,7 30,0 22,6 19,6 32,4 29,8 20,5 23,0 23,7 24,1 15,5 19,5 20,9 14,6 19,1 31,8 106,9 64,3 53,6 36,4 36,5 35,1 31,6 25,2 33,8 26,9 26,1 25,6 23,8 25,0 18,8 19,4 19,9 18,8 18,8 21,9 1 16,3 70,6 52,5 38,8 38,3 34,0 32,3 27,5 32,5 27,3 26,1 25,3 24,2 24,3 21,2 20,5 20,7 19,7 18,5 21,0 121,3 73,8 52,9 42,9 41,3 36,7 33,7 30,0 29,2 28,8 26,6 25,7 24,8 24,5 23,5 21,8 21,0 20,3 18,8 18,7 I ,,,W
,I
Í"I
,II
I IÍ*
IFonte: Impact Internacional
Tabela
2:Maiores
Cervej ariasTabela
3:Maiores
Marcas de
Cervejas
Segundo Market
Share
Segundo
oMarket
Share
Brahma
Antarctica Kaiser Schincariol ifQvxmo
1111010111118-_ gCERYEJABÍAÊ
,II
45,4%
23,7%
17,0%6,6%
Kaiser LJ-z ¬,;'-zzf; Yifññ
'i¿zÍ"1'T;z1í,§.; `Íí¬Í , -¬,,zí5'_,,, ,JÍ9 z"L
;íÍ 1,fFonte: Impact Internacional Fonte: Impact 'Internacional
Qvzmzó
00061666
z 3199,,eâfiânflêsvfi,
3 , SBrahma
26,2%
Amzwúza
21,0%
16,6%
1‹6120,9%
2.4.1.
Companhia como
Centro de
Distribuiçãono
Mercado
BrasileiroSegundo
informações obtidas diretamenteda
empresa, tem-seque
adistribuição direta dos produtos desta
companhia
teve iníciocom
um
projeto experimentalem
Recife,no ano
de 1996, obtendo ótimos resultados.Atualmente, 15 cidades
do
Brasilpossuem
Centrode
Distribuição Direta(Sapucaia, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Londrina,
São
Paulo,Agudos, Rio de
Janeiro,
Belo
Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, João Pessoa, Fortaleza e Manaus),com
equipes próprias
da
companhia, atendendo seus pontos devenda
(bar, lanchonete,mercado, supermercado, etc.).
A
figura 2
localiza tais cidades.Figura
2:Mapa
dosCentros
de
Distribuição DiretaBrahma
no
BrasilIR. . z.z. _ - zf-§zâ:âzâzzzfz!z›z=,‹zz›'zwzézâzzzêzfizâzfizíví-í-lvzzâ-âfizšztzzzfzêzâzêzfizízwMlvfizêzêzêzêfzzfizâzêzízëzimzlzëzzzâäâzz.z,|Í$!f!š5?§*›"l§z§:§:¿:§:êz%:zzm. ~!íz›z;-êE-2-1-š-;5s¡§›í›êÍš-š‹á‹;-5-í~z-š-§š%¡:"'! 'Ê-É-É-â-š-=-Lú;-i-lëlíšíšíšíÉ-¿ú-ze~z-š-1-êš-zé-â-â-i'{-s-e‹5‹;4-â-E-z-sâ¡¿'ê-¿!í+f-:›ê‹z‹s‹s-2-ê‹:-š›;é‹z .z MÉ=:x:H-5+=xš-i-5-5'5-H*écíiízi-5:2:2:ë=:§'š:äš:ã' ':nz=:z:=:â:š-š'al-=:¡:×-ë-š:=:éz;12:z:êz2::ã:ê:ë:š:;äê:=:i:fÉ:š:š:â:ãéãâ:2:l:ê:EraK='=:ê:ê:1:2ê:ê:ë:ê:ê:ê:;:m:š22€:ê:a:â::z.z.z -
ma
"5'P5'='=^='*='1'i'='='='='='='5'='×4+f54'5^='=>5^z:e§:a:z:š:i:§:š:z:a:E111z:š;šzãzz15:;3ê:z.â;§:z:a:ê:;'â.z:z:ê:â:é:;:é:z:âfizâiêíâiízätëíëtaäítizíz;í;::?1itêi§:á1ë;:5:ê:äz:au5:z:ëa:z:;:ë:s::s3:ê:a= 2: _ fiãstêra'šífLëçtêjzrézszazzzzzzz5:íazé:z:um:líêršzâzâfifs'ex:mr1127:;1;xi:z:2:5:szf1szsis:z:z:zifilrârírzzmzêfirstf:â:f:z:ê:ê:z:s7â:â:â:f:z:::f:f'z:::, ré:fim:êzâtêzzzéza:E:ézlfzzzrzzâzízzfi:azz:mz::sé:::r;ç:ê:§:ê:ê:>:z;z:ê;., -=-1V=-â-wvs-=-fu-s-He-e-as-aê-s-24'se+1-s-s‹êú›z~;ú-súwszé-â-s‹ê'z-âvzéVea-E›a-svívz-z.z+â‹â'v+ê;~:'a›ê›a-H';ú-ê›â- -z-:~Ls‹:‹z'z~ -êV:‹ê-꛿-s^â›â-ê‹:'é‹';í‹z¡â-;~:;z-;t›z-5+;›â¡;¡;¿¿¿¡â';¡¿¡à;ê;s›ê›ê-s~§-f~; ,,. ='š:š:â:ê:;3:g:ê:;:z:z:¿:ê:ê:š:š;š:êrê:š:§:ê:ê:§:ê:êEärf:ê:š:ã:ã:É:š:É:f:§:ê:ê:z:z: ':s:â:z:z:z:â:z7;'z335:;:;:š'ã:s:z:z:z:ê:e:š-êišzaêz 4 ' ' num.:,:.›...;.=.M.:›=.:.:...:.1.|.:.:.z‹:.:.:. .',.1.;.z.:.z›-›:z:.:¬:›z.:.:.:.x. 4.l.?.:.;.;.;›:.;.:.;.:.:.5.:..rh.:.:.z.:›:.1/1...!›5.:.L:I§.i.:IlI;.¢.:.:.š.:,;,:,1.:.:Lí.:.:..$šiš.í.:,;.:,z.:.:,;,:,z ' *'Í**f'¿'i'Í'¡'¡'¡'¡'l'Í'5'W'1'l'i'i'5'5'í'i'l'i'l'í^i'5'¡'f'¡'¡'i'9'5'ã'5'§ li'lzšzí:Ê:§:š:š:l:i:':¡:š:E:í:ã:i:1:3:Í:ã:§:É;š:š:E:iiiíêfší:i.Z:š;i'ítizšzí4:É:7:š:izl;š:í:5;ã:š:§'2'š'5'i:§:¡:1-Í-E+'^" 'W'='1zxiuâzàflzíäzzâzâzzxzzâzugzâzzzzâfl:z:u:::ú:az:ú:¡.Lzz.zzzz;.z.z.z.uz;z.z;=z;¿.z.zz.zz:u4g¿¿z;.z¿¿z.;.z;z¿1x:¡¿fi¡y¡" ' ` ' äëizãwiizãzã-í'5'äizízizízšzâzãzãzšifziišIšíäiãiizšzizšzãtäãzštš: ` `' 'izãišiš:šiš:§:šIšiší21.:â:š1š:š:Ê:š:l;š:z:s:ãí§:Ê:§:š:::¡:š:šÉ:š:ã;ã;šÉ:§:š:ä?” ':':2:;:2:§i:š:z1šrziaštšzšzíišiëišl'l§?21§:ÊÍt*'š:ší51É `*"“l°'-' 'štšzizšzízš1!:i:š:í:Ê:ã:§:š:íí§rštšfšil:!:šriišzêršršzlzštízlilzi:§:â:šfšÊlí:§:í:š:š:š:itä:!:šíi:š:€J§:í:Í:š;š:š:§:š;ÊífêfíÊ _¿\i"" :5:z:2:Á::5:s2:5:2:z:z:x:5:5:21;:52:até:s:E:ê:;:7;:ê:2:fi:ê§:i>:ê::s:ê:5:ê3:êízfitšrmíãíšíãëttëíêr _ .¿.¡_¿.¡.;.¡.š_;_¿.E.5.H.=.;5.z_zz.z;.=.z.z.z.z.z;az.az.z.zzz.guz.z.z.Lz.z.z.z.z.z.=.z.=.=.z.z,=.z- ~ «zm /fmzmami»
ÊtizzšâzâzaLLgzziazãzazzzzzâiizšzzzâLzzfizzzâzâzâzazšzšzuâi1;;:z:l::;zâ:z:l:š,..z .z - f z ‹ li'‹'l;í'í'”'5'1'1'‹'¿5¡M
” ef ›_~a-.×Ê55§i.\?=u:ê:ê:â::zz:ê:ê .;:;,;,,...,.,:§:g: ?zI5:s:z::ê:5.*.tä .=¬a-:~:-z-:‹:~s-ê- -z-:-:»:-šÍé-‹ :~:-s›ê›¡~:- ,¡.,z¬»;.z.¡,;,z_.z ,, Y Fonte: Relatório Anual de 1998 da Cia. Cwveiaria Brahma
Os
Centrosde
Distribuição Direta, contribuemmuito
parao
crescimento dosenegócios
da
empresa, a custos cada vez mais declinantes.A
distribuição diretatem
sidoeficaz
no
reforçodo
posicionamento das marcas e conquista da liderançaem
novos
25
O
volume
de vendas dacompanhia
vem
aumentando
progressivamenteenquanto
que
os custos para distribuição de seus produtos estão decrescendo,com
aCAPÍTULO
III OINTEGRAÇÃO
VERTICAL
COMO
ESTRATÉGIA
DA
CIA
A
CERVEJARIA
BRAHMA
3.1.
Por que
verticalizar?Com
o objetivo de economizar custos de transação, empresasoptam
pelaintegração vertical
como
forma
de diversificação,que
asdeixam
mais seguras, diantede
incertezas causadas por flutuações
no
mercado, ajudandoem
seu crescimento.'
Considera-se esta
uma
opção
mais barata,menos
arriscada e mais fácil de ser~ ~
administrada, pois facilita a coordenaçao de todas as
fimçoes
executadas,ou
seja, aempresa
administra desde a produção até avenda
finaldo
produto.Como
colocaPORTER
(1986, p. 278):"...as empresas acham mais vantajoso executar internamente urna parte relevante dos
processos administrativos, produtivos, de distribuição ou de marketing, necessáriosà
fabricação de seus produtos ou serviços
em
vez de contrataruma
série de entidades independentes."Existem
diversos argumentosque
justificam aindamais
aopção
pelaintegração vertical,
como
colocaSIFFERT
F° (1995, p. 119):"* meio de se evitar as distorções provocadas pela monopolização do fornecimento
1
de alguns fatores produtivos;
* incerteza quanto ao comportamento das firmas situadas a jusante, levando à
necessidade de se integrar "para frente", a
fim
de obter informações consideradas relevantes sobre o mercado final;* meio de se transferir o risco de
um
setor da econornia para outro;_
* os custos de transação,
em
determinadas circtuistâncias, podem criarum
importante incentivo para a integração vertical;* quando a tributação indireta incide "em cascata", ou seja, não considera os
impostos anteriormente pagos nas etapas iniciais e intermediárias de elaboração do
produto, gera-se
um
incentivo à integração vertical. Todavia, basta os irnpostos se27
As
empresas, geralmente, destinam seus recursos àquelas áreas que acreditamserem as mais lucrativas
ou
com
grande possibilidadede
crescimento,ou também, onde
estejam perdendo grande parte
da
participaçãono
mercado, para outros concorrentes, eprecisam reverter a situação.
Considera-se ser bastante vantajoso a diminuição nos custos
que
a integraçãovertical proporciona,
o que
facilitaum
maior investimento, por parte das empresas, nasáreas mais fracas
onde
se encontramno
mercado.Por
controlarem desde a produção até avenda
do
produto final,como
éo
casoestudado neste trabalho,
fica
mais fácil para aempresa
penetrarno mercado
e descobrir acausa de sua perda de mercado, através de informações mais precisas.
Portanto, para
que
uma
empresa
decida pela integração vertical, deve-se fazeruma
análise,de
todos os beneficioseconômicos
e financeiros, confrontandocom
os custoseconômicos
e administrativosque
terá para a concretização desta estratégia.3.2. Verticalização
como
EstratégiaCompetitiva
Nesta seção analisar-se-á, seguindo
o
Modelo
de Porter, qual força externa aCompanhia
CervejariaBrahma tomou
como
base para criar sua estratégia competitiva.Segundo
Porter (1986, p.22) “... ameta da
estratégia competitiva parauma
unidadeempresarial
em uma
indústria é encontraruma
posiçao dentro delaem
que
acompanhia
Figura
3:As
Cinco Forças Competitivas de
PorterFORNECEDORES
(Insumos)INDÚSTRIA
(Concorrentesna
Ind ' st ` ~u
na) VENTRANTES
2%POTENCIAIS
SUBSTITUTOS'
Rivalidade entre as empresas existentes rCOMPRADORES
(Clientes)As
forças competitivas de Porter são cinco:ameaça
de entrada, pressão dosprodutos substitutos, rivalidade entre os atuais concorrentes, poder de negociação dos
fomecedores
e poderde
negociação dos compradores. Mostradasna figura
3, são elasque
determinam
a intensidade de concorrênciana
indústrianbemcomo
sua rentabilidade;por
isso, a estratégia de
uma
empresa
é formulada a partirda
forçaque
mais está acentuadanesta empresa.
Seguindo
o que
Porter diz, é de grande importância conceituar-se as cincoforças antes
de
analisar-se qual se acentua mais dentro deste estudode
caso.1.
AMEAÇA
DE ENTRADA
A
entradade novas
empresas concorrentes afeta diretamente a rentabilidadeda
indústria, já
que
causaaumento
nos seus custos devidoao aumento da
demanda
por
29
Segundo
PORTER
(1986, p.25) aameaça
de entradaem uma
indústriadepende
das barreiras de entrada existentes,em
conjuntocom
a_ reação queo
novo
concorrente
pode
esperar da parte dos concorrentes já existentes.”-i
As
principais barreiras de entradaque
afetam a rentabilidadeda
indústria são:*
Economias de
EscalaReferem-se as quedas nos custos ocasionadas pelo
aumento de
produção pordeterminado período, forçando as novas empresas a entrarem
em
larga escala.* Diferenciação
do
Produto“Significa que as empresas estabelecidas têm sua marca identificada e desenvolvem
um
sentimento de lealdadeem
seus clientes, originados do esforço passado depublicidade, serviço ao consumidor, diferenças dos produtos, ou simplesmente por
terem entrado primeiro na indústria.”(Porter, 1986, p.27)
Ou
seja, a diferenciação fazcom
que
as empresas entrantes invistampesado
para
poder
acabarcom
os vínculos entre os clientes das empresasque
praticam a~
diferenciaçao.
* Necessidade de Capital
É
necessário capital para investirnão
só nas instalaçõesmas
também
em
publicidade, pesquisa e outros e,
como
necessita deum
grande investimento etambém
serum
negócio perigoso pois tem-se a dúvidade
se vai dar certo, este item torna-seuma
barreira a entrada importante.
* Custo de
Mudança
'São
os custos que os compradores terãomudando
de fornecedor,Podendo
serestes custos
com
treinamento dos empregados, custoscom
novos
equipamentos auxiliares,custo e
tempo
para teste e qualificaçãoda
nova
fonte, assistência técnica,novo
projetode
*
Acesso
aos Canaisde
DistribuiçãoO
acesso as Canais de Distribuição acaba sendouma
barreira a entrada poisquanto mais limitado
o
acesso denovos
produtos -aos atacadistas e varejistas, maior seráo
controle dos concorrentes já existentes.
* Desvantagens de Custo Independente de Escala
Existem
custos que são impossíveis deserem
igualados pelas empresasentrantes, independente
de economia
de escala,onde
empresas estabelecidastenham
vantagens
de
custo devido:-tecnologia patenteada
do
produto.- acesso favorável às matérias-primas.
- localizações favoráveis.
-subsídios oficiais.
-curva de aprendizagem
ou
experiência.* Politica
Governamental
Segundo
Porter (1986, p. 31)“O
Governo pode
limitarou
mesmo
impedir aentrada
em
indústriascom
controlescomo
licenças de funcionamento e limites ao acesso amatérias-primas.”
2.
PRES
SAO
DOS PRODUTOS
SUBSTITUTOS
De
acordocom
Porter (1986, p. 39):“Todas as empresas
em
uma
indústria estão competindo,em
tennos amplos,com
indústrias que fabricam produtos substitutos, Os substitutos reduzem os retomos
potenciais de
uma
indústria, colocandoum
teto no preço que as empresas podemfixar
com
lucro. Quanto mais atrativa a altemativa de preço-desempenho oferecida31
Os
produtos substitutos afetam as empresas pois limitam seus lucros, áque
num
mercado
de livre concorrência,ganha
quem
tivero
menor
preço associado auma
boa
qualidade
no
produtos.3.
RIVALIDADE
ENTRE
OS
CONCORRENTES
EXISTENTES
A
rivalidade entre os concorrentes ocorresegundo
PORTER
(1986, P.34) “;..porque
um
ou
mais concorrentes sentem-se pressionadosou percebem
a oportunidade demelhorar sua posição.”
Esta rivalidade
pode
ocorrer através de: concorrência de preços, batalhasde
publicidade, introdução de produtos e
aumento
de serviçosou
garantiasao
cliente.4.
PODER
DE
NEGOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES
“Os fomecedores podem exercer poder de negociação sobre os participantes de
uma
indústria ameaçando elevar ou reduzir a qualidade dos bens e serviços fornecidos.
Fornecedores poderosos podem consequentemente sugar a rentabilidade de
uma
indústria incapaz de repassar os aumentos de custos
em
seus própriospreços.”(PORTER, 1986, p. 43)
'
São
os fatores relacionados abaixoque fazem
com
que
os fomecedorestomem-
se poderosos:
0 Ser
dominado
por poucascompanhias o que
deixa mais concentradoque
a indústriapara a qual venda.
0
Não
existência de produtos substitutos.0
A
indústrianão
éum
cliente importante parao
fornecedor.0
Os
produtos dos fornecedores são diferenciados.0
Ameaça
de integração para a fiente por parte dos fornecedores.5.
PODER
DEFNEGOCIAÇÃO
DOS
COMPRADORES
¬
Segundo
Porter (1986, p. 40-41), “os compradorescompetem
com
a indústriaforçando os preços para baixo,
barganhando
pormelhor
qualidadeou
mais serviços ejogando
os concorrentes uns contra os outros-
tudo à custada
rentabilidadeda
indústria.”O
poder de negociação dos compradoresaumenta
se suas vendas garantiremum
grande volume,ou
seja, sua participação seja significativa, os produtos adquiridosforem
padronizados, facilitando aameaça
contra a indústria poisalegam
encontrar outrosfomecedores, se seus lucros
forem
reduzidoso que
incentiva a reduzirtambém
os custosde compra
e,quando
os compradores sãouma
ameaça
fortede
integração para trás.Com
o
intuito de diminuir este poder dos compradores as empresasameaça-os
com
a integração para a frente.p
Outro ponto
que
afeta as indústrias são as informaçõesque
os compradorestêm
do
mercado
que utilizam para conseguirmelhor
preçoscom
seus fornecedores. 'V Esses poderes dos compradores variam de acordo
com
as estratégias adotadaspelas indústrias que
acabam
escolhendo seus compradoresde
acordocom
o grau deinfluência negativa, quanto
menor
melhor
será para a indústria.Na
próxima
seção mostrar-se-á qual aopção
feita pelaCompanhia
CervejariaBrahma
para aplicação de sua Estratégia Competitiva. `*_
3.3. Verticalização
na
Cia
CervejariaBrahma
9
/
A
Cia. CervejariaBrahma,
preocupadacom
odo
poder de negociação doscompradores
e para superar as dificuldades provocadas por este poder, optou por aplicar a33
Figura
4:Demonstração da
Forma
de
Atuação da
Companhia
CervejariaBrahma
no
Mercado.
.few
ANTES
DA
DEPOIS
DA
VERTICALIZAÇÃO
VERTICALIZAÇÃD
/
INDUSTRIA
1NDUsrR1A
(Brahma)
(Brahma)
.~.›1›:‹.;:‹:;:~$$:›.‹:1.'§.~.-r . “Q 1' 'I;1^Í'Z'f'Í€"° 'fišíššzfíëíä '›:':f zz VCQMPRADORES
«› (Revendedores
(Rev
›. z dores iB“**““a> i
coNsUMrDoREs
coNsuMrDoREs
(1>Dv's)* (1›Dv's)*
O
.. ‹‹fl~‹*
PDV
=
Ponto
deVenda
Conforme
figura
4, pode-se verificarque
aCompanhia
CervejariaBrahma
fazia
com
que
suas bebidaschegassem
aomercado
da seguinte forma:1°)
As
bebidas são produzidasna
indústria (fábricada
Brahma)
2°)
Os
revendedores autorizadosBrahma,
adquirem esses produtos junto à fábrica.3°)
Os
pontos devenda
(supermercados, bares, lanchonetes...)compram
dos revendedorespara então chegar até o
consumidor
final.E,
com
a integração vertical para frente aempresa
excluiuma
etapade
seusistema
de
distribuição,ou
melhor, substitui, poisnão
vai ser a fábricaquem
vai fazer asnegociações
com
venda
diretamente e sim seus fimcionáriosem
um
outro "departamento",\_
Procurando minimizar custos, a
companhia
cria estes centros de distribuiçãodireta
como
filiais de fábricas.Mas,
estamudança
na
estrutura dacompanhia
gera custosde transação.
No
casoem
estudo, o Centro de Distribuição Direta está situadoem
Florianópolis, distante
da
fábrica matriz,o que
fazcom
que aumente
os custoscom
instalações, transporte, transferências e distribuições dos produtos, entre outros.
De
acordocom
o
estudo feito baseadoem
dados
e relatóriosda
companhia,constatou-se
que
os custos tributáveis,como
PIS
/COFINS,
foram
os mais visíveisna
análise
da
redução de despesas para a companhia.Porém,
a 'criação destes centros de distribuição direta facilita o acesso àinformações eficientes vindas
do mercado
para a companhia, antes ocultadas pelasrevendas
que
aproveitavam para usar istocomo
forma de
pressão sobre a fábrica paraconseguirem
algumas
vantagens.A
Cia. CervejariaBrahma,
agoracom
este Centro de Distribuição Direta,tem
grande probabilidade de ter sucesso, pois
com
funcionários ligados diretamente à fábrica,acabam
por participar de todoo
processoda
negociação à venda,o que
facilitao
aperfeiçoamento
da
qualidade, produção e distribuição de seus produtos.Como
um
dos objetivos da Cia. CervejariaBrahma
é ser amelhor
também
em
distribuição, ela aproveita a ligação direta entre a fábrica e seu cliente
que
seus~
funcionários proporcionam, absorvendo todas as informaçoes vindas diretamente
do
mercado
para auxiliaremem
planos de ações específicos para cada tipo de pontode venda
(seu cliente final), para obter
com
isso ótimos resultadosno que
diz respeito à distribuiçãode seus produtos
no mercado
em
geral.É
seguindo esta tendência que a Cia. CervejariaBrahma
resolveu abrirem
Florianópolis
um
Centro de Distribuição DiretaBrahma
que
tem
como
objetivo, já citadoantes, levantar
novamente
a participação dos produtosda marca
Brahma
neste mercado,um
dos melhores de Santa Catarina e, antes já pioneiro.Na
próxima
seção, demonstra-seo
processo de implantaçãodo
Centrode
35
3.3.1.
IMPLANTAÇÃO
Do
CENTRo
D1:DISTRIBUIÇÃO
DIRETA
EM
FLoR1ANÓ1>oL1s
Para implantar
o
Centro de Distribuição Diretaem
Florianópolis, a Cia.Cervejaria
Brahma
fezum
estudoda
área a ser atendidabem
como
de todos osinvestimentos
que
se fariam necessários, para ver a viabilidade deste.Em
1996, foi feitauma
pesquisa,com
baseno volume de
vendas de cervejano
mercado da Grande
Florianópolis,com
o
objetivode
avaliar as posições das váriasmarcas
de
cerveja neste mercado,como
pode-se verna
tabela 4.Tabela
4: Pesquisade
Mercado
de
CervejasEfetuada
na
Grande
Florianópolisem
1996. f ff mm V A A 't=,=r> ,«,»›;z7,.;s¿»'»^"^'»1.»z»«»»¢~‹»z,›z›;;;Ã;¿f ”_,z,_z¿ ,zfzjjz¡.~â‹.'z»‹_‹¿¡¡_.V,zw,V __; , zz. z¿: _~.-¿,-,..¡;¿; 3,; z‹‹ ' ' z Éã if-¢,§)‹,› “ .},'~›'< ' .. . W, ~.,.*í*2é 'z ~¿ fz* ,,y,¿,,,., ><«W=z'~'ff*~”W@'<'“»f-^==“~ ,.,H
& íšš/r M.'«"' _» '~”*@fv“V .í_,¡zz~›';¿w'W' ”' W ff* É › " / \ ê /M _. __,__ __ ;;,z.~.-z-.- «;., syzz zz __;.~ ._ç__z.,z¿ ‹ -i.›_, , A* _, ,.›~ z › WV* Skol48,41%
`Brahma
30,92%
Antárctica7,40%
Outras9,16%
Kaiser4,10%
Fonte: Pesquisa Nielsm
Como
resultado, tem-seque
a participaçãoda
Brahma
no mercado
de cervejasestava
em
29 lugar ecom uma
tendência decrescente para os anos seguintes,conforme
relato feito por funcionários
da
companhia,que
'estavam participandoda
análise para aimplantação
do
Centro de Distribuição Direta nesta região.Neste
mesmo
ano, foi feitauma
outra pesquisa, agoracom
baseno
índicePotencial
de
Consumo
da
região,conforme
tabela 5,com
objetivo de facilitar a previsãodos fiituros potenciais de vendas
como
também
qual seria amelhor
estratégia a ser adotadaTabela
5: Pesquisa Índice Potenciald~
na
Grande
Florianópolis "'"Í"f`1'EÍ:i;I{Í:.Iͧ.Í sx» FlorianópolisSão
JoséBiguaçu
PalhoçaGov.
CelsoRamos
Antônio
Carlos S.Amaro
Imperatriz PauloLopes
Águas
Momas
AngelinaRancho Queimado
AnitápolisSão
Bonifácio 2. 162924
295
544
65 38200
16230
6320
40
152,3 36,6 73,6 10,3 5,6 13,8 5,5 4,6 6,3 2,3 3,6[bm
W
1% 1 ' '^^=“>f ' '~' z *°4›‹m , *.› 1 ‹"› z 2 ' z r 6 272, , 0,104 0,023 0,040 0,007 0,004 0,008 0,003 0,002 0,003 0,001 0,002 0 001 173.403 78.751 17.416 30.288 5.300 3.028 6.058 2.271 1.514 2.271756
1.514 525
3,4 ,756
' " FoN'rEz IBGE (1986)* IPC (Índice Potencial de Consumo) * dúzias de cavejas 600ml.
Com
o
Índice Potencial deConsumo
fornecido peloIBGE,
com
o
número
deponto
de
vendas por área e sua respectiva população, a Cia. CervejariaBrahma
calculouqual seria seu potencial de vendas
em
cada região,bem
como
no
mercado
geral, facilitandoa previsão
de venda
e avaliaçãode qual a áreacom
maior potencialde vendas
Os
produtos comercializados por este Centro de Distribuição Direta e suas37
Quadro
3:Produtos Comercializados
peloCentro de
Distribuição Diretaem
Florianópolis.PRODUTOS TIPOS DE EMBALAGENS
óooml ILz‹zsssm||L»z.gNz¢kI suomi I ssomi I mrrzr, I rr‹:'r1L I 1>‹m1vnz IBzni|soLIBm¡|soL| rztrzrmk
Cervejas: X BrahmaExtra Brahma Light Chopp Brahma Malzbier Miller Refrigerantes: Brahma Bock X Bmhrm Chopp X X X X X X ><1>< ><><><>< >< ><
Brahma Guaraná Light ›
BrahrnaGuaraná
Brahma Limão Brahma Sukila Diet `
Brahma Sukita X Brahma Tônica Não - Alcõollcoa ><><><><><>< ><><><><><>< ><><><><>< ><><><>4><>< ><>< P4 I
IXI IXI
I Águzrmzliic/gâz x x I X*”““*“'““I
I IIÉIXIX
XI
I II
Para a concretização deste Centro de Distribuição Direta, a Cia. Cervejaria
Brahma
teveque
investir alto, principalmenteem
equipamentos, jáque
seu padrão éelevado
no que
diz respeito a tecnologia e inovação,como também
na
sua gente.Por
optar pela escolha de funcionários altamente qualificados,com uma
exigência cada vez maior
no
grau de escolaridade, preferindo oscom
curso superiorcompletos
ou
aomenos
acaminho
deste, seus custoscom
pessoal sãosempre
elevados,mesmo
porque
aBrahma
está continuamente valorizando e investindono
aperfeiçoamentoda capacitação
de
seus funcionários.Enfim,
depois de analisado todos os custoscom
a implantação e decorrentesdesta, a
Companhia
CervejariaBrahma,
utilizando capital próprio, pôso
projetoem
práticae a funcionar a partir