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Aula ProgramacaoLinear

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Academic year: 2021

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(1)

ERU 431 – PLANEJAMENTO DA EMPRESA RURAL PROGRAMAÇÃO LINEAR (NOTAS DE AULA) Resolução Gráfica P.L.:

A - Modelo Alocação recursos: (SOJA = s e MILHO = m) max RENDA) 358s + 596m st TERRA) 1s + 1m <= 50 CAPITAL) 291s + 410m <= 12000 MAQUINA) 15,68s + 12,55m <= 520 Solução Gráfica: (SOJA = s e MILHO = m) Equações Equação Terra: 1s + 1m = 50 1m = 50 – 1s m = 50/1 – 1s/1 m = 50 – 1s traçando a reta qdo s = 0; m = 50 (m = 50 – 1*0) qdo m = 0; s= 50 (0 = 50 – 1s => 1s = 50 => s = 50/1) Equação Capital: 291s + 410m = 12.000 410m = 12000 – 291s m = 12000/410 – 291s/410 m = 29,27 – 0,71s traçando a reta qdo s = 0; m = 29,27 (m = 29,27 – 0,71*0) qdo m = 0; s= 41,22 (0 = 29,27 – 0,71s => 0,71s = 29,27 => s = 29,27/0,71) Equação Máquinas: 15,68s + 12,55m <= 520 12,55m = 520 – 15,68s m = 520/12,55 – 15,68s/12,55 m = 41,43 – 1,25s traçando a reta qdo s = 0; m = 41,43 (m = 41,43 – 1,25*0) qdo m = 0; s= 33,14 (0 = 41,43 – 1,25s => 1,25s = 41,43 => s = 41.43/1,25) Renda da Empresa: 358s + 596m = renda

Iso-Renda: linha com combinações de s e m que geram a mesma receita ex. : renda = U$ 5.960 358s + 596m = 5960 596m = 5960 – 358s m = 5960/596 – 358s/596 m = 10 – 0,60s traçando a reta qdo s = 0; m = 10 (m = 10 – 0,60*0) qdo m = 0; s= 16,65 (0 = 10 – 0,60s => 0,60s = 10 => s = 10/0,60)

(2)

0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60 soja milho RENDA Terra Capital Máquina SOJA MILHO Solução

- Algum vértice do polígono 0abc

- Aumentar a renda (iso-receitas) até quando existam recursos disponíveis. - Ptos:

a) recurso limitante: capital pto: s= 0; m = 29,27

renda = 385*0 + 596*29,27 = 17.444,92

b) recursos limitantes capital e máquina

pto: quando retas capital e máquina se igualam m = 29,27 – 0,71s <=> m = 41,43 – 1,25s 29,27 – 0,71s = 41,43 – 1,25s

-0,71s + 1,25s = 41,43 – 29,27

0,54s = 12,16

s = 22,52

substitundo na reta capital ou máquina m = 29,27 – 0,71*22,52 m = 29,27 – 15,99 m = 13,28 renda = 358*22,52 + 596*13,28 = 8.062,16 + 7.914,88 = 15.977,04 c) recurso limitante máquina

pto: s = 33,16; m = 0

renda = 385*33,16 + 596*0 = 12.766,60

(3)

Análise de Sensibilidade

a- Preço sombra (dual price)

Indica a rentabilidade marginal dos recursos limitantes do modelo.

0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60 soja mi lh o RENDA Terra Capital Máquina SOJA MILHO

3.3 FAIXA DE VARIAÇÃO PARA ALTERNATIVA (MILHO e SOJA)

- Utilizando-se as inclinações das retas é possível determinar o limite de aumento e decréscimo da renda para cada uma das alternativas.

- Inclinações (módulo):

terra: 1,00 (não considerado pois não faz parte do polígono solução)

capital: 0,71

máquina: 1,25

RENDA (termo de troca s/m): 0,60 = 358/596 - MILHO: Faixa de variação da solução ótima

- acréscimo permitido: infinito

a solução só inclui milho, caso a renda do milho aumento a solução fica ainda mais favorável para esta cultura, e a combinação ótima não se altera

29,27 milho e 0 soja

- decréscimo permitido: novo termo de troca (inclinação) 0,71 nova relação RENDA: 0,71 = 358/m

m = U$ 504 / ha

decréscimo: 596 – 504 = U$ 92 novo Preço: 504/91,7 = US$ 5,50/saca

Se ocorrer diminuir mais do que US$ 91 na renda do MILHO, a solução se altera - SOJA: Faixa de variação da solução ótima

- acréscimo permitido: 0,60 => 0,71

nova relação RENDA: 0,71 = s/596

s = US$ 423,16 / ha

acréscimo: 423,16 – 358 = US$ 65,16 novo Preço: 423,16/40 = US$ 10,58/saca

Se ocorrer aumento maior do que US$ 65,16 na renda, a solução se altera - decréscimo permitido: infinito

a solução original não inclui a soja, caso a renda/preço da soja diminua, ficará mais desfavorável ainda para esta cultura, mantendo-se portanto a

(4)

FAIXA DE VARIAÇÃO PARA RESTRIÇÕES - TERRA:

- acréscimo permitido: infinito

a restrição terra não interfere no modelo pois há 50 ha disponíveis e só estão sendo utilizados: 29,27 ha (29,27 de milho e 0 ha de soja), ou seja estão sobrando 20,73 ha.

- decréscimo permitido: 20,73 ha

caso a área disponível seja menor que 29,27 a solução ótima, apesar de continuar a incluir somente MILHO mudará. Porque??

0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60 soja milho RENDA Terra Capital Máquina SOJA MILHO

4. Utilização do LINDO e EXCEL/SOLVER

SOFTWARE LINDO (Linear, INteractive, and Discrete Optimizer) JANELA DO MODELO

! modelo MaxRenda0.ltx

max RENDA) 358SOJA + 596MILHO st

TERRA) 1SOJA + 1MILHO <= 50

CAPITAL) 291SOJA + 410MILHO <= 12000 MAQUINA) 15.68SOJA + 12.55MILHO <= 520

JANELA DE RELATÓRIOS (reports window)

LP OPTIMUM FOUND AT STEP 1 OBJECTIVE FUNCTION VALUE RENDA) 17443.90

(5)

VARIABLE VALUE REDUCED COST SOJA 0.000000 65.014633 MILHO 29.268293 0.000000 ROW SLACK OR SURPLUS DUAL PRICES TERRA) 20.731707 0.000000 CAPITAL) 0.000000 1.453659 MAQUINA) 152.682922 0.000000 NO. ITERATIONS= 1

RANGES IN WHICH THE BASIS IS UNCHANGED:

OBJ COEFFICIENT RANGES

VARIABLE CURRENT ALLOWABLE ALLOWABLE COEF INCREASE DECREASE SOJA 358.000000 65.014648 INFINITY MILHO 596.000000 INFINITY 91.601395 RIGHTHAND SIDE RANGES

ROW CURRENT ALLOWABLE ALLOWABLE RHS INCREASE DECREASE TERRA 50.000000 INFINITY 20.731707 CAPITAL 12000.000000 4988.047363 12000.000000 MAQUINA 520.000000 INFINITY 152.682922

* tradução dos principais termos em inglês

objective function value = valor da função objetivo reduced cost = custo reduzido

row = linha (em programção linear restrições ou recursos) slack or surplus = falta ou sobra

dual prices = preço dual (sombra)

ranges in which the basis is unchanged = faixa na qual a solução básica não se modifica

obj coefficient ranges = faixa de variação dos coeficientes da função objetivo allowable increase = aumento permitido

allowable decrease = decréscimo permitido SOFTWARE EXCEL (SOLVER)

planilha MaxRenda0.xls 1 2 3 4 5 6 7 A B C D E F G

MAXIMIZAÇÃO RENDA RENDA empresa

SOJA MILHO 17.443,90

RENDA $ 358,00 596,00 limite utilizado

Terra ha 1,00 1,00 <= 50,00 29,3 Capital $ 291,00 410,00 <= 12.000,00 12000,0 Máquina h/t 15,68 12,55 <= 520,00 367,3 SOLUÇÃO ha 0,00 29,27 FÓRMULAS F3 =+$C$7*C3+$D$7*D3 G4 =+$C$7*C4+$D$7*D4 G5 =+$C$7*C5+$D$7*D5 G6 =+$C$7*C6+$D$7*D6

(6)

PARÂMETROS DO SOLVER

Definir célula de destino: $F$2

Igual a: x max

Células variáveis: $C$7:$D$7

Submeter às restrições: $G$4:$G$6 <= $F$4:$F$6 (referência de célula <= restrições) OPÇÕES (importante garantir que o a solução seja para um modelo linear e que os valor não possam ser negativos, ou seja não é possível plantar –10 ha de soja)

x presumir modelo linear

x presumir não negativo

RESOLVER

x manter solução do solver ANÁLISE DE SENSIBILIDADE:

Relatório: sensibilidade

Microsoft Excel 8.0 Relatório de sensibilidade

Planilha: [MaxRenda0.xls]Sheet1

Células ajustáveis

Valor Reduzido Objetivo Permissível Permissível Célula Nome Final Custo Coeficiente Acréscimo Decréscimo $C$7 ha SOJA 0,00 -65,01 358 65,01463413 1E+30 $D$7 ha MILHO 29,27 0,00 596 1E+30 91,60137455 Restrições

Valor Sombra Restrição Permissível Permissível Célula Nome Final Preço Lateral R.H. Acréscimo Decréscimo $G$4 <= utilizado 29,3 0,0 50 1E+30 20,73170732 $G$5 <= utilizado 12000,0 1,5 12000 4988,047809 12000

$G$6 <= utilizado 367,3 0,0 520 1E+30 152,6829268

Exemplo 2:

. Problema de Minimização do Custo de Ração:

Nutrientes Exigências Ingredientes (Kg) Farelo de Soja (x1) Farelo Algodão

(x2) 1. E. Metabolizável ≥ 19 Mcal/Kg 2,60 2,47 2. Proteína Digestível ≥ 0,58 Kg/Kg 0,389 0,333 3. Matéria Seca ≤ 6 Kg 0,80 0,91 Preço ($/Kg) 65 40 Função Objetivo: Min 65 x1 + 40 x2 Restrições: 1. E.M. ⇒ 2,6 x1 + 2,47 x2 ≥ 19

(7)

2. Prot. Dig. ⇒ 0,389 x1 + 0,333 x2 ≥ 0,58 3. Mat. Seca ⇒ 0,8 x1 + 0,91 x2 ≤ 6

Colocando Far. de Soja = f (Far. Alg.)

eq 1 ⇒ div. por 2,47 ⇒ x2 = 7,69 - 1,05 x1 ⇒ x1=0 x2 =7,69 x2=0 x1 = 7,32 eq2 ⇒ div. por 0,333 ⇒ x2 = 1,74 - 1,17 x1 x1=0 x2 = 1,74

x2=0 x1= 1,49 eq 3 ⇒ div. por 0,91 ⇒ x2 = 6,59 - 0,88 x1 x1=0 x2 = 6,59 x2=0 x1= 7,49

Inclinação da Função Objetivo:

colocar x2 = f(x1) ⇒ x2 = a - 1,625 x1

LOGO ⇒ a inclinação da FO é maior que a da reta da eq 2 EX: Supondo Custo total igual a 400:

65 x1 + 40 x2 = 400 (div. por 40) x2 = 10 - 1,625 x1 x1=0 x2= 10

x2=0 x1= 6,15 Área Factível de produção ⇒ Triang. ABC

Graficamente o Ponto de mínimo Custo Total para a ração é o Ponto A (Gráfico 2), pois é o ponto em que a F.O. mais se aproxima da origem do plano cartesiano; logo a FO assume seu menor valor possível, satisfazendo as exigências nutricionais.

Calculo das Custo Total nos 3 pontos: Pto A: igualo as eq.1 e eq.3 :

x2 = 7,69 - 1,05 x1 e x2 = 6,59 - 0,88 x1 x2 = x2 7,69 - 1,05 x1 = 6,59 - 0,88 x1 x1 = 6,47 kg x2 = 0,90 kg ⇒ CTa = $ 456,55 Pto B: x2 = 0 e x1 = 7,49 ⇒ CTb = $ 486,85 Pto C: x2 = 0 e x1 = 7,32 ⇒ Ctc = $ 475,80

(8)

Análise de Sensibilidade:

a) Estudo de variações no preço do Farelo de Algodão:

Relação de Preços para a F.O. é Preço x1 / Preço x2 = 1,625 Variações no Preço x2 ⇒ Preço x2 = Preço x1/ 1,625

Observando a área factível de produção, concluímos que a declividade da FO pode se elevar até infinito ou cair até 1,05 (decliv. eq1) que a solução ótima continua sendo o ponto A. Logo :

Preço x2 = 65/ 1,05 = $61,90. Acima desse valor somente o Farelo de Soja entrará na ração (Ponto C).

Preço x2 = 65 / + ∞ = tende a zero.

LOGO: O preço do Farelo de Algodão pode subir de 40,00 para 61,90 ou descer de 40,00 para zero que a solução ótima continua sendo o ponto A.

Isso dá uma amplitude de : $ 21,90 para cima $ 40,00 para baixo b) Estudo de variações no preço do Farelo de Soja:

Relação de Preços para a F.O. é Preço x1 / Preço x2 = 1,625 Variações no Preço x1 ⇒ Preço x1 = Preço x2 * 1,625

Observando a área factível de produção, concluímos que a declividade da FO pode se elevar até infinito ou cair até 1,05 (decliv. eq1) que a solução ótima continua sendo o ponto A. Logo :

Preço x1 = 40 * 1,05 = $42,00. Abaixo desse valor somente o Farelo de Soja entrará na ração (Ponto C).

Preço x2 = 40 * + ∞ = + ∞.

LOGO: O preço do Farelo de Soja pode subir de 65,00 para + ∞ ou descer de 65,00 para 42,00 que a solução ótima continua sendo o ponto A.

Isso dá uma amplitude de : $ + ∞ para cima

(9)

1,49 1,74

X2

X1

Prot. Dig. O A B C F.O

Gráfico 2: Min. Custo Ração

6,59 7,49 Mat. Seca. En. Met.. 7,32 7,69

Modelagem de programação linear:

EX 1: Maximização da Margem Bruta de uma empresa rural:

Um empresário rural dispõe de 100 ha. Ele possui três possíveis alternativas de produção, ou seja, plantar milho e, ou feijão e, ou arroz. Com base no orçamento dessas culturas, estimaram-se as margens brutas por hectare de R$ 2500 para o milho, R$ 3000 para o feijão, R$ 2810 para o arroz. O empresário dispõe de 3.600 dias-homem (d.h.) de mão-de-obra, R$ 60.000 de capital e 200 horas de trator. Pelo sistema de produção sabe-se que um hectare de milho exige 20 d.h., R$500 de capital e 8 horas de trator. O feijão exige por hectare, 90 d.h., R$ 680 e 6 horas de trator. O arroz tem uma exigência de 80 d.h., R$ 530 e 7 horas de trator.

Por questões de mercado, o feijão só poderá ser cultivado em 20 ha no máximo.

Qual é a combinação ótima dessas atividades que máximiza a Margem Bruta da empresa ?

(10)

Coeficientes técnicos do problema:

Recursos Disponibilidade Alternativas de Produção (Ha)

Milho Feijão Arroz

Terra (ha) MDO (d.h./ano) Capital (R$) Horas Trator MaxFeijao

Margem Bruta ($/ha)

Obs: A área máxima permitida para a cultura do feijão é 20 ha. Equações:

a) Função Objetivo: b) Restrições:

Sujeito a: Obs:

Qmilho - quantidade (ha) de milho Qfeijão - quantidade (ha) de feijão Qarroz - quantidade (ha) de arroz EX 2: Mistura de Rações:

Deseja-se formular uma ração de custo mínimo composta da mistura de diferentes ingredientes;

Essa ração deve atender as exigências nutricionais do organismo, deve considerar as composições bromatológicas dos ingredientes (níveis dos nutrientes em cada ingrediente) e respeitar restrições técnicas (limites máximos de ingredientes, limites mínimos, etc).

Um produtor deseja fazer uma mistura de farelo de soja e farelo de algodão para alimentação diária de uma vaca que apresente o menor custo possível e que contenha pelo menos 19 Mcal de energia metabolizável, 0,58 Kg de proteína digestível e no máximo, 6 Kg de matéria seca. Sabe-se que um quilo de farelo de soja apresenta 2,6 Mcal de EM, 0,389 Kg de proteína digestível e 0,8 Kg de matéria seca e um quilo de farelo de algodão contém 2,47 Mcal de EM, 0,333 Kg de proteína digestível e 0,91 Kg de matéria seca. Um quilograma de farelo de soja custa $ 65 e o farelo de algodão custa $ 40.

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Coeficientes técnicos dos problema:

Nutrientes Exigências Ingredientes (Kg) Farelo de Soja (x1) Farelo Algodão

(x2) 1. E. Metabolizável 2. Proteína Digestível 3. Matéria Seca Preço ($/Kg) Equações: Função Objetivo: Restrições: Sujeito a:

EX3 . Problemas de Transportes:

- Devemos levar um produto de várias fontes (origens) para vários consumidores (destinos)

- Procura-se obter o menor custo possível para o transporte;

- Deve-se atender as exigências de demanda dos consumidores e capacidade de produção das fontes e possíveis restrições de fluxo.

Modelagem do PL:

Ex: Considere que uma empresa possua 2 fazendas produtoras de soja e precisa armazenar a produção destas fazendas em 2 armazéns da região. São dados os seguintes coeficientes e custos:

Fazendas

Faz. A Faz. B

Produção (ton) 500 1000

Custo Transp. + armaz. p/ Z1 ($/ton) 160 180 Custo Transp. + armaz. p/ Z2 ($/ton) 190 185 Obs: Capacidade dos Armazéns: Z1 = 400 ton

Z2 = 1500 ton

(12)

Coeficientes Técnicos:

Restrições Quantidades Transportadas (ton) Nome Quantidade (ton) A - Z1 A - Z2 B - Z1 B - Z2 Capac. Z1 Capac. Z2 Produção A Produção B

Custo Transp. ($/ ton) Equações:

a) Função Objetivo: b) Restrições:

Sujeito a:

Modelagem de programação linear (aumentando complexidade): Ex. 1: Alocação Recursos Zona da Mata (Prodemata)

Partindo-se de um exemplo simples de alocação de recursos com os seguintes dados: Recursos Disponibilidade Alternativas de Produção

e Limites Milho (ha) Feijão (ha) Café (ha) Gado leite (UA)

Terra (ha) ≤ 100 ha 1 1 1 1

MDO (d.h./ano) ≤ 1.440 dh 42 50 250 80

Capital ≤ $500.000 500 600 800 100

MAX Margem Bruta ($/ha) 3000 2500 2500 3000 8.1 Tipos de Restrições:

Num modelo de PL as rescrições normalmente representam os recursos disponíveis da empresa. No entanto, existem outros tipos de restrições que se fazem necessárias para dar maior realismo aos modelos de PL.

A) Restrições de Recursos:

Ao estabelecer os recursos disponíveis, deve-se dividir cada um deles de acordo com as características e usos de cada um, levando-se em conta o período (espaço de tempo) em que eles estarão disponíveis e que serão demandados.

Fator TERRA:

A terra deve ser desmembrada segundo sua capacidade de uso. Deve-se criar quantos tipos de terra a propriedade possuir. Nesse desmembramento se leva em conta:

(13)

- Levantamento detalhado do solo (análise, classificação e aptidão); - Condições de clima e relevo, ETC;

- Na prática, pode ser subdividido segundo orientação de especialistas da região.

Revendo a condição de disponibilidade de 100 ha de terra no exemplo em questão, vamos estabelecer as posições geográficas ocupadas pelas terras:

3

2

1

60 ha:

Reflorestamento e pastagem

30 ha:

Pastagem, milho, feijão e café

10 ha:

Pastagem, arroz

Perfil da Empresa em Viçosa:

Portanto para as condições de Viçosa, criaremos 3 tipos de terras, ou seja: - Terra 1: local de terraço;

- Terra 2: encosta dos morros; - Terra 3: topo dos morros.

Assim cada uma das culturas irá demandar o fator terra na posição geográfica em que ela se estabelece melhor. Se uma atividade se ajusta em mais de uma posição, deve-se criar mais de um tipo dessa atividade (Ex. Pastagem).

Fator MÃO-DE-OBRA:

Em termos de MDO, deve-se dividí-la segundo os períodos críticos de demanda e de disponibilidade. O espaço de tempo de cada período depende das condições do planejamento (quinzenal, mensal, bimestral, trimestral, ETC).

No atual exemplo temos a disponibilidade de 1440 d.h. anuais. Se considerarmos uma disponibilidade uniforme durante o ano, temos 120 d.h. por mês. Considerando as necessidades de MDO das atividades por período, temos:

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Atividades Out - Nov.

MDO 1 Dez - Jan - Fev. MDO 2 Mar - Abr - Mai- Jun MDO 3 Jul - Ago - Set MDO 4

Milho (ha) 10 20 12 - Feijão (ha) 10 25 20 - Café (ha) 50 10 - 190 Pecuária (UA) 0,05 0,05 0,1 0,05 Arroz (ha) 10 15 15 - Reflorest. (ha) 10 10 - -

Verificamos que dividindo por períodos, fica mais claro se teremos ou não MDO suficiente, o que não ocorre quando trabalhamos em termos anuais.

Fator CAPITAL:

O capital deve ser considerado segundo seu objetivo de utilização.

O Capital de Custeio deverá ser aquele recurso necessário a aquisição de insumos e serviços. Já o Capital de Investimento será aquele recurso imobilizado em terras, benfeitorias, equipamentos, máquinas, formação de lavouras com culturas permanentes e aquisição de grandes animais.

No caso de atividades como culturas permanentes e pecuária de ciclos mais longos, os coeficientes técnicos utilizados na programação linear serão aqueles de um ano típico ou da média dos anos típicos. No caso do Capital de Investimento devemos calcular o valor presente dos gastos até o ano em que consideramos formação do investimento (quando ainda não temos produção). Para calcular o capital de custeio, calculamos os gastos de um ano típico ou da média dos anos típicos, e acrescenta-se uma parcela da amortização dos custos de investimento (amortização simples ⇒ valor total inv./nº anos do projeto)

EX: CAFÉ:

Coeficientes técnicos = Média de um ano bom e o subseqüente ano ruim Capital Investimento = Valor presente dos gastos até o 3º ano.

Capital Custeio = média ano bom-ruim + parcela de amortização do investimento. OBS: Vale ressaltar que essa metodologia pode sofrer alterações dependendo do realidade de cada situação.

B) Restrições Institucionais:

São aquelas introduzidas no modelo devido a condições técnicas ou por força legal. Estabelece limites máximos ou mínimos para determinadas alternativas de produção. Estas restrições podem representar desejos do proprietário, limitações de mercado e armazenagem, e problemas de qualquer ordem.

Ex: Estabelecer limites mínimos e máximos para o café. C) Restrições de Contabilidade:

São aquelas incorporadas ao modelo no sentido de propiciar maior flexibilidade. O caso mais comum é possibilitar dois usos para uma mesma alternativa (atividade).

(15)

Cria-se um estoque de milho que é suprido pela produção de milho (ex. 4 ton/ha), e estima-se o consumo de uma unidade animal que compõe cada pecuária leiteira (0,1 ton por UA):

Estoq. Milho 0 ≥ 0,1 (GL1) + 0,1 (GL2) + 0,1 (GL3) - 4 (Milho)

O sinal negativo significa que cada hectare de milho que entrar na solução ótima poderá fornecer 4 ton para o estoque de milho. Este estoque por sua vez pode ser consumido pelos animais ou vendido (olhar Alternativas de Vendas).

Rearranjando a equação: 4 (Milho) ≥ 0,1 (GL1) + 0,1 (GL2) + 0,1 (GL3)

Portanto, os sinais positivos consomem do recurso em questão, enquanto os sinais negativos fornecem ou adicionam recursos.

Ex: Se o modelo indicar 10 animais para GL1, 30 animais para GL2 e 40 animais para GL3: 4 (Milho) ≥ 0,1 (10) + 0,1 (30) + 0,1 (40)

4 (milho) ≥ 8 ton ⇒ milho ≥ 2 ha 8.2 Tipos de Alternativas:

A) Alternativas Produtivas:

São as possíveis atividades que serão desenvolvidas na propriedade. B) Alternativas de Venda:

É utilizada quando se cria dois usos para uma mesma atividade, como no caso do milho.

Até então todo milho produzido só podia ser consumido pela pecuária leiteira. Devemos dar maior flexibilidade ao modelo permitindo também a venda do milho.

Sendo assim, cria-se uma coluna Venda de Milho que retirará toneladas do estoque de milho.

A equação do estoque fica assim:

Estoq. Milho 0 ≥ 0,1 (GL1) + 0,1 (GL2) + 0,1 (GL3) - 4 (Milho) + 1 (Venda Milho) Neste exemplo, se houver alguma pecuária leiteira, obrigatoriamente o milho deverá ser produzido pois a equação impõe isso. Por outro lado, se nenhuma pecuária for indicada, o milho pode ou não ser produzido para venda.

Na função objetivo, temos a seguinte situação: Na coluna de transferência milho - estoque, como o milho é transferido apenas a preço de custo, a Margem bruta é 0 - 500 igual a -500. Por outro lado, na coluna de venda, coloco somente o preço da tonelada do milho, ou seja, Margem Bruta = 875 - 0 = 875, pois o custeio para produção já entrou na outra coluna.

(16)

C) Alternativas de Compra:

Permite que recursos sejam adquiridos fora da propriedade. Ex1: Compra de Capital de Custeio:

Cada $1,00 que eu comprar (emprestar), tenho um custo dos juros de mercado, no caso, 0,12. Como todo crédito ou financiamento tem um limite, crio uma nova restrição “Capacidade Empréstimo” com o valor máximo permitido para empréstimo. Cada $1,00 entrará alimentando o Capital de Custeio, consumirá $1 da capacidade de empréstimo e a Margem Bruta será -0,12.

Ex2: Compra de MDO 2:

Cada 1 dh de MDO custa $5. Portanto, cada 1 dh vai ser adicionado ao recurso MDO 2 e consumirá $5 do recurso Capital de Custeio, ficando com uma Mbruta = - 5. Coloco apenas o custo da MDO na margem bruta porque a produtividade dela já estará embutida na atividade em que ela for alocada.

D) Alternativas de Transferência:

Usada para transferir quantidades entre recursos.

Ex1: Transferir Capital de Custeio para Capital de Investimento e vice-versa:

Cria-se duas colunas , uma para cada operação, retirando dinheiro da fonte e colocando no destino, sem haver valor algum na margem bruta dessas colunas.

Ex2. Transferência de terra de mata para terra 2:

Cria-se uma coluna, onde os hectares vão alimentar a restrição Terra 2, vão ser retirados de uma nova restrição “Terra Mata”, onde constará o máximo de desmatamento possível, o a Margem Bruta será o custo de desmatamento por ha, e este valor será abatido do Capital de Investimento.

(17)

ALTERNATIVAS

RESTRIÇÕES

arro gl1 gl2 gl3 cafe feij milh refl v.mi c.cc Cm

IV

i-cc cc-i Mt2

ha ua ua ua ha ha ha ha Ton $ dh $ $ ha

Função Objetivo:

3000 300 300 300 2500 2500 - 500 4000 875 -0,12 -5 - - -1000

NOME

Qdade

xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx

Terra 1

≤ 10 ha

1

0,5

Terra 2

≤ 30 ha

1 1 1 1 -1

Terra 3

≤ 60 ha

2 1

MDO 1

≤ 240 dh

10 0,05

0,05 0,05

50 10 10 10

MDO 2

≤ 360 dh

15 0,05

0,05 0,05

10 25 20 10

MDO 3

≤ 480 dh

15

0,10

0,10 0,10

20 12

MDO 4

≤ 360 dh

0,05

0,05 0,05

190

-1

C. Custeio

≤ $500.000 800 100 100 100 800 600 500 200 -1 5 -1 1

C. Invest.

≤$1000000

200

200

200

3.000

500

1

-1

100

0

MinCafé

≥ 2 ha

1

MáxCafé

≤ 10ha

1

Est. milho

≤ 0 ton

0,1

0,1

0,1

-

4 1

C. Emprest

≤ $200.000

1

(18)

8.3 Resolução do Modelo PRODEMATA

Modelagem

MAX 3000 ARRO + 300 GL1 + 2500 CAFE + 2500 FEIJ - 500 MILH + 4000 REFL

+ 875 VMI - 0.12 CCC - 5 CM4 - 1000 MT2 + 300 GL2 + 300 GL3

SUBJECT TO

TER1) ARRO + 0.5 GL1 <= 10

TER2) CAFE + FEIJ + MILH - MT2 + GL2 <= 30

TER3) REFL + 2 GL3 <= 60

MDO1) 10 ARRO + 0.05 GL1 + 50 CAFE + 10 FEIJ + 10 MILH + 10 REFL + 0.05

GL2 + 0.05 GL3 <= 240

MDO2) 15 ARRO + 0.05 GL1 + 10 CAFE + 25 FEIJ + 20 MILH + 10 REFL + 0.05

GL2 + 0.05 GL3 <= 360

MDO3) 15 ARRO + 0.1 GL1 + 20 FEIJ + 13 MILH + 0.1 GL2 + 0.1 GL3 <= 480

MDO4) 0.05 GL1 + 190 CAFE - CM4 + 0.05 GL2 + 0.05 GL3 <= 360

CUSTEIO) 800 ARRO + 100 GL1 + 800 CAFE + 600 FEIJ + 500 MILH + 200 REFL

- CCC + 5 CM4 + 100 GL2 + 100 GL3 - ICC + CCI <= 500000

INVEST) 200 GL1 + 3000 CAFE + 500 REFL + 1000 MT2 + 200 GL2 + 200 GL3 +

ICC - CCI <= 1000000

CAFEMIN) CAFE >= 2

CAFEMAX) CAFE <= 10

ESTMILHO) 0.1 GL1 - 4 MILH + VMI + 0.1 GL2 + 0.1 GL3 <= 0

EMPREST) CCC <= 200000

TERMATA) MT2 <= 10

Resultado:

OBJECTIVE FUNCTION VALUE

1) 72657.180

VARIABLE VALUE REDUCED COST

ARRO .000000 1248.391000

GL1 20.000000 .000000

CAFE 2.000000 .000000

FEIJ .000000 1582.797000

MILH 1.757426 .000000

REFL 11.891090 .000000

VMI .000000 270.699200

CCC .000000 .120000

CM4 23.514850 .000000

MT2 .000000 834.405900

GL2 26.242570 .000000

GL3 24.054450 .000000

ICC .000000 .000000

(19)

CCI .000000 .000000

ROW SLACK OR SURPLUS DUAL PRICES

TER1) .000000

331.188100

TER2) .000000

165.594100

TER3)

.000000

82.797030

MDO1) .000000

391.720300

MDO2) 182.425700

.000000

MDO3) 450.123700

.000000

MDO4)

.000000

5.000000

CUSTEIO) 487995.800000

.000000

INVEST) 973995.100000

.000000

CAFEMIN)

.000000

-18201.610000

CAFEMAX) 8.000000

.000000

ESTMILHO)

.000000 1145.699000

EMPREST) 200000.000000

.000000

TERMATA) 10.000000

.000000

RANGES IN WHICH THE BASIS IS UNCHANGED:

OBJ COEFFICIENT RANGES

VARIABLE

CURRENT

ALLOWABLE ALLOWABLE

COEF INCREASE DECREASE

ARRO

3000.000000 1248.391000 INFINITY

GL1

300.000000 INFINITY 165.594100

CAFE

2500.000000 18201.6100

INFINITY

FEIJ

2500.000000 1582.79700

INFINITY

MILH

-500.000000 1096.36600

6690.000000

REFL

4000.000000 5575.00000

1099.120000

VMI

875.000000 270.699200

INFINITY

CCC

-.120000 .120000

INFINITY

CM4

-5.000000 5.000000

3345.000000

MT2

-1000.000000 834.405900

INFINITY

GL2

300.000000 855.583800

169.797000

GL3

300.000000 2198.241000

163.170700

ICC

.000000 .000000

INFINITY

CCI

.000000 .000000

INFINITY

RIGHTHAND SIDE RANGES

ROW

CURRENT ALLOWABLE ALLOWABLE

RHS

INCREASE

DECREASE

TER1

10.000000

200.166700 10.000000

TER2

30.000000

400.333300 26.908630

TER3

60.000000

800.666700

47.404880

(20)

MDO2

360.000000

INFINITY

182.425700

MDO3

480.000000

INFINITY

450.123700

MDO4

360.000000

23.514850

97599.160000

CUSTEIO 500000.000000

INFINITY

487995.800000

INVEST

1000000.000000

INFINITY

973995.100000

CAFEMIN 2.000000

2.357213

.123714

CAFEMAX 10.000000

INFINITY

8.000000

ESTMILHO .000000

7.117795

48.281410

EMPREST 200000.000000

INFINITY

200000.000000

TERMATA 10.000000

INFINITY

10.000000

Como visto a programação linear da como resultado números fracionados para a

pecuária leiteira. Sendo assim, para evitarmos que seja usada a programação inteira - que

nem sempre se aplica bem, usamos o conceito de unidade animal, definido

zootécnicamente, onde 1 vaca (450kg) é definida como 1, um touro é definido como

1,25ud animal e assim por diante.

Ex 2: Compra/aluguel de recursos

Alternativas de produção (Ha)

Recursos Disponib.

(ha)

(ha)

Milho

Soja

Margem Bruta ($/ha) Max

358

596

Terra (ha)

<=50

1

1

Capital (R$)

<= 12000

291

410

Máquina (horas)

<= 520

15,68

12,55

max MB) 358SOJA + 596MILHO st

TERRA) 1SOJA + 1MILHO <= 50

CAPITAL) 291SOJA + 410MILHO <= 12000 MAQUINA) 15.68SOJA + 12.55MILHO <= 520 Introduzir uma Alternativa de Compra de Capital de Giro: - Adicionar uma coluna no modelo EMPCAP

Cada 1 unidade a mais aumenta a disponibilidade do recurso em 1 CAPITAL) 291SOJA + 410MILHO <= 12000 + 1

(21)

CAPITAL) 291SOJA + 410MILHO <= 12000 + 1EMPCAP, o que é igual algebricamente a

CAPITAL) 291SOJA + 410MILHO - 1EMPCAP <= 12000

Cada unidade 1$ tomada em empréstimo reduz a renda da empresa em 1$ para juros cobrado pelo banco. Considerando a taxa de 10 ao ano = - 1,1CAPEMP,

Alternativas de produção (Ha)

Recursos Disponib.

Milho

Soja

EmpCap

Margem Bruta ($) Max

358

596

-1,1

Terra (ha)

<=50

1

1

--

Capital (R$)

<= 12000

291

410

-1

Máquina (horas)

<= 520

15,68

12,55

---

a nova função objetivo será:

max RENDA) 358SOJA + 596MILHO - 1,1EMPCAP st

TERRA) 1SOJA + 1MILHO <= 50

CAPITAL) 291SOJA + 410MILHO - 1EMPCAP <= 12000 MAQUINA) 15.68SOJA + 12.55MILHO <= 520

Resolvendo temos:

OBJECTIVE FUNCTION VALUE RENDA) 19207.97

VARIABLE VALUE REDUCED COST SOJA 0.000000 143.263351 MILHO 41.434261 0.000000 EMPCAP 4988.047852 0.000000 ROW SLACK OR SURPLUS DUAL PRICES

TERRA) 8.565737 0.000000 CAPITAL) 0.000000 1.100000 MAQUINA) 0.000000 11.553785 RANGES IN WHICH THE BASIS IS UNCHANGED:

OBJ COEFFICIENT RANGES

VARIABLE CURRENT ALLOWABLE ALLOWABLE COEF INCREASE DECREASE SOJA 358.000000 143.263367 INFINITY MILHO 596.000000 INFINITY 114.665512 EMPCAP -1.100000 1.100000 0.353659

(22)

RIGHTHAND SIDE RANGES

ROW CURRENT ALLOWABLE ALLOWABLE RHS INCREASE DECREASE TERRA 50.000000 INFINITY 8.565737 CAPITAL 12000.000000 4988.047852 INFINITY MAQUINA 520.000000 107.499992 152.682922 5.4 Transferência de Recursos Alternativas

- Venda de soja (VNDSOJA)

- Fornecimento soja para vacas (SOJAVAC) - Venda de milho (VNDMILHO)

- Fornecimento milho para vacas (MILHOVAC) - Criação de vacas (VACA)

- empréstimo de capital EMPCAP Restrições

- até máximo: TERRA, CAPITAL, MAQUINA - mínimo aceitavel: PROTEINA, CH

- PdSOJA e PdMILHO produção de milho e soja

ex.: 1 ha de soja produz 40 sacas que podem ser vendidas ou fornecidas a alternativa criação de vaca

No entanto, a atividade SOJA agora tem um valor correspondente ao custo de produção por ha ($350), pois a receita ou vai acontecer pela venda (VNDSOJA)ou pelo uso na Pecuária (VACA). Mesmo ocorre com o milho (considerar custo por ha igual a $400)

Estoque/producao de soja vai controlar disponibilidade/produção e consumo da soja no sistema

(23)

Recursos Disponib.

(ha)

(ha)

($)

(unid) (saca) (saca) (saca) (saca)

Milho

Soja

EmpCap

Vaca

VndMi

VndSoj

sojavac

milhovaca

Margem Bruta ($) Max

-400

-350

-1,1

300

6.50

8,95

--

---

Terra (ha)

<=50

1

1

--

0,20

---

----

--

--

Capital

(R$)

<=

12000

291 410 -1 225 --- --- --- ---

Máquina (horas)

<= 520

15,68

12,55

---

--

----

---

---

---

PdSoja (estoque

<= 0

---

-40

---

1

1

---

PdMilho (estoq.

<=0

- 91,7

---

1

---

---

1

Dem.Proteína

=

0

-0,34

0,21

0.07

Dem.

CH =

0

-2,64

0,79

0,81

(24)

MODELAGEM:

max RENDA) – 400 MILHO – 350 SOJA - 1.1EMPCAP + 300VACA + 8.95VNDSOJA + 6.50VNDMILHO

st

TERRA) 1SOJA + 1MILHO + 0.20VACA <= 50

CAPITAL) 291SOJA + 410MILHO + 225VACA -1EMPCAP<= 12000 MAQUINA) 15.68SOJA + 12.55MILHO <= 520

PdSOJA) VNDSOJA + SOJAVAC - 40SOJA <= 0

PdMILHO) VNDMILHO + MILHOVAC - 91.7MILHO <= 0

PROTEINA) 0.21SOJAVAC + 0.07MILHOVAC - 0.34VACA = 0 CH) 0.79SOJAVAC + 0.81MILHOVAC - 2.64VACA = 0

Estudos de Casos para Modelagem em P.L.:

Exercício 1)

Uma propriedade apresenta dois talhões florestais aptos para corte: Talhão 1 com

40 ha e 84 m

3

/ha de madeira disponíveis; e Talhão 2 com 18 ha e uma produção de

112m

3

/ha. O custo por ha para preparação e administração da venda de madeira é de R$

300,00 por ha, e a disponibilidade de capital é de R$15.000. Ambos os talhões permitem

o desenvolvimento de atividades recreativas. Anualmente o talhão 1 é capaz de sustentar

480 visitantes/ha e o talhão 2 apresenta capacidade para 1.920 visitantes/ha. Em função

da recreação a empresa deve ser capaz de receber no mínimo 10.000 visitantes/ano.

Necessita-se saber quantos hectares deverão ser cortados de cada talhão, de modo a

maximizar o volume de madeira cortado.

Solução:

Max 84 tal1 + 112 tal2

Sujeito a:

tertalhão1) tal1 ≤ 40

tertalhão2) tal2 ≤ 18

capital) 300 tal1 + 300 tal2 ≤ 15.000

(25)

Exercício 2)

Pretende-se fazer um planejamento para uma fazenda, utilizando as atividades do

Café e Suinocultura. Para isso foi elaborado os orçamentos das duas atividades e

levantados os recursos disponíveis na propriedade:

Recursos disponíveis na propriedade:

RECURSOS DISPONIBILIDADE

Terra para alocação do galpão suínos

6,16 ha

Terra para cultura do Café

14,78

Mão de Obra

Será contratada segundo necessidade

Capital de Investimento

R$ 20.000,00

Capital de Custeio

R$ 20.000,00

Obs: *Por questões técnicas não deseja-se que as atividades concorram pela mesma terra.

* Deseja-se criar 3 períodos de mdo (4 meses cada). Preço do d.h. é R$ 5,00

Dados Suinocultura (Orçamento 3 lotes/ano - 240 u.a./lote):

- Margem bruta anual

R$ 79.200,00

- Requerimento de Mão-de-obra (mensal)

30,41 d.h.

- Despesas Operacionais

R$ 56.536,36

- Galpão (240 u.a.):

* Despesas Investimento (const. e

equip.)

R$ 10.376,71

* Área requerida

3,08 ha

Dados Café (ha):

- Margem Bruta anual

R$ 12.138,65 (média ano bom-ruim)

- Despesas Investimento

R$ 12.138,65

- Despesas Operacionais

R$ 1.346,34 (média ano bom-ruim)

- Requerimento de MDO:

* Jan a Abril

61 d.h.

* Maio a Agosto

24 d.h.

* Setembro a dezembro

97 d.h.

Como se deseja ter idéia de qual será a combinação entre as duas atividades que

promova a máxima margem bruta para a empresa, monte uma modelagem de

programação linear que retrate, da melhor forma possível, a situação descrita.

Solução:

MAX 79200 SUI + 12.138,65 CAFE - 5 CM1 - 5 CM2 - 5 CM3

SUBJECT TO

TER1) 3.078 SUI <= 6.16

TER2) CAFE <= 14.78

(26)

MDO2) 121.67 SUI + 24 CAFE - CM2 <= 0

MDO3) 121.67 SUI + 97 CAFE - CM3 <= 0

CUSTEIO) 56536.36 SUI + 1346.34 CAFE <= 20000

INVEST) 10376.71 SUI + 12138.65 CAFE <= 20000

END

LP OPTIMUM FOUND AT STEP 5

OBJECTIVE FUNCTION VALUE

1) 40260.480

VARIABLE VALUE REDUCED COST

SUI .321054 .000000

CAFE 1.373177 .000000

CM1 122.826500 .000000

CM2 72.018910 .000000

CM3 172.260800 .000000

ROW SLACK OR SURPLUS DUAL PRICES

TER1) 5.171795 .000000

TER2) 13.406820 .000000

MDO1) .000000 5.000000

MDO2) .000000 5.000000

MDO3) .000000 5.000000

CUSTEIO) .000000 1.223718

INVEST) .000000 .789306

NO. ITERATIONS= 5

RANGES IN WHICH THE BASIS IS UNCHANGED:

OBJ COEFFICIENT RANGES

VARIABLE CURRENT ALLOWABLE ALLOWABLE

COEF INCREASE DECREASE

SUI 79200.000000 394145.700000 67776.160000

CAFE 12138.650000 79284.380000 9386.066000

CM1 -5.000000 5.000000 161.543000

CM2 -5.000000 5.000000 444.782700

CM3 -5.000000 5.000000 99.742920

RIGHTHAND SIDE RANGES

ROW CURRENT ALLOWABLE ALLOWABLE

RHS INCREASE DECREASE

(27)

TER2 14.780000 INFINITY 13.406820

MDO1 .000000 122.826500 INFINITY

MDO2 .000000 72.018910 INFINITY

MDO3 .000000 172.260800 INFINITY

CUSTEIO 20000.000000 88967.800000 17781.730000

INVEST 20000.000000 159427.800000 16329.190000

Exercício 3)

Considere a existência de 2 centros produtores de milho e feijão (estados de GO e

RS) e a existência de 2 centros consumidores destes produtos (RJ e SP). A demanda do

RJ é de 2.000 ton de milho e 2.500 ton de feijão. A demanda de SP é 2.500 ton de milho

e 2.600 ton de feijão.

Os dados técnicos e custos de transporte são dados a seguir:

Dados técnicos do RS:

Limitações de recursos

Coeficientes Técnicos (ha)

Milho

Feijão

Terra - 20.000 ha

1 ha

1 ha

MDO - 500.000 d.h.

42

48

Capital - R$ 20.000.000

1.200

1.800

Produção

4 ton

1 ton

Dados técnicos do GO:

Limitações de recursos

Coeficientes Técnicos (ha)

Milho

Feijão

Terra - 18.000 ha

1 ha

1 ha

MDO - 600.000 d.h.

35

40

Capital - R$ 18.000.000

1.500

2.000

Produção

4,5 ton

1 ton

Custos de Transportes (R$/ton):

ORIGEM

DESTINO MILHO

FEIJÃO

GO

RS

GO

RS

RJ 2.100 2.000 1.900 1.900

SP 2.00

1.500

2.500

1.850

Você como consultor do Ministério do Agricultura, indicaria quais fluxos de

transporte dos produtos, de suas origens aos seus destinos, de tal forma que o custo de

transporte total fosse o mínimo possível.

(28)

Exercício 4) Considere que uma empresa possua 2 fazendas produtoras de arroz e

precisa fornecer a produção destas fazendas para 2 regiões consumidoras. A fazenda F1

produz 600 ton enquanto a fazenda F2 produz 1200 ton. Por sua vez as regiões

consumidoras exigem uma quantidade mínima de 700ton (RC1) e 1000 ton (RC2).

O único problema é que a produção que sai de F2 e vai para RC2 pode percorrer

dois caminhos distintos (CAM1 E CAM2). Isto ocorre porque o CAM1 apesar de mais

perto e menor custo por ton, possuí capacidade para escoar apenas 800 ton no máximo.

São dados os seguintes coeficientes e custos:

Custo de Tranporte por tonelada Fazendas

F1

F2

para RC1

160

180

para RC2

190

-

para RC2 - CAM1

-

185

para RC2 - CAM2

-

195

Faça a modelagem do problema de tranporte, procurando minimizar o custo total de

transporte.

Referências

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