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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MATO GROSSO SECRETARIA ADJUNTA DE POLÍTICAS E REGIONALIZAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO SAÚDE COORDENADORIA DE

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(1)

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MATO GROSSO SECRETARIA ADJUNTA DE POLÍTICAS E REGIONALIZAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO SAÚDE COORDENADORIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

(2)

O CONCEITO DE ATENÇÃO BÁSICA DA

PNAB

Art.

2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde

individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção,

prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação,

redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em

saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado

saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado

integrado e gestão qualificada, realizada com equipe

multiprofissional e dirigida à população em território

definido,

sobre

as

quais

as

equipes

assumem

responsabilidade sanitária.

§1º A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro

de comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e

ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede.

(3)

Recomenda-se que as UBS funcionem minimamente

durante 40horas/semanais, no mínimo 05 dias da semana

e nos 12 meses do ano;

População adscrita por eAB e eSF de 2000 a 3.500, pode-se

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA PNAB

População adscrita por eAB e eSF de 2000 a 3.500, pode-se

definir outro parâmetro populacional de responsabilidade

da equipe, de acordo com a especificidade do território e

em comum acordo com o Conselho Municipal ou Local de

Saúde, assegurando-se a qualidade do cuidado;

Permitir que os usuários possam se vincular a mais de uma

UBS/EAB, nas situações em que haja necessidade;

(4)

 As ações e serviços da Atenção Básica, deverão seguir padrões

essenciais e ampliados (carteira de serviços):

• Padrões

Essenciais

-

ações

e

procedimentos

básicos

relacionados a condições básicas/essenciais de acesso e

qualidade na Atenção Básica; e

• Padrões Ampliados - ações e procedimentos considerados

estratégicos para se avançar e alcançar padrões elevados de

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA PNAB

estratégicos para se avançar e alcançar padrões elevados de

acesso

e

qualidade

na

Atenção

Básica,

considerando

especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidos

nas Regiões de Saúde.

• A oferta deverá ser pública, disponível aos usuários de forma

clara, e de fácil visualização, desenvolvida em parceria com o

controle

social,

com

financiamento

regulamentado

em

(5)

 Assegurar o acolhimento e escuta ativa e qualificada a todas as

pessoas, inclusive fora da área de abrangência, com classificação

de risco e encaminhamento responsável de acordo com as

necessidades apresentadas, articulando-se com outros serviços de

forma resolutiva;

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA PNAB

 Deverá estar afixado em local visível, próximo da entrada da UBS:

• Identificação e horário de atendimento

• Mapa de abrangência, com a cobertura de cada equipe;

• Identificação do Gerente e dos componentes de cada equipe da

UBS ;

• Relação dos serviços disponíveis; e

(6)

Instituição da Equipe de Atenção Básica que deve atender

os princípios e diretrizes da AB, tal qual as eSF, com

financiamento federal e de caráter transitório;

Reconhecimento e estímulo a inclusão do Gerente de

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA PNAB

Reconhecimento e estímulo a inclusão do Gerente de

Atenção Básica para o aprimoramento e qualificação do

processo de trabalho e gestão dos serviços de atenção

básica;

Reforça o uso do Prontuário Eletrônico nas Unidades

Básicas de Saúde;

(7)

• Reorganização dos processos de trabalho dos ACS e

ACE com atribuições comuns e específicas para cada

categoria

profissional,

sendo

coordenados

por

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA PNAB

categoria

profissional,

sendo

coordenados

por

profissionais de saúde de nível superior das equipes

que atuam na Atenção Básica, realizado de forma

compartilhada entre a Atenção Básica e a Vigilância em

Saúde;

(8)

 Inclui as seguintes atribuições aos ACS:

• aferir a pressão arterial, inclusive no domicílio, com o objetivo de

promover saúde e prevenir doenças e agravos;

• realizar a medição da glicemia capilar, inclusive no domicílio, para o

acompanhamento dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundo

projeto terapêutico prescrito pela equipe de atenção básica;

• realizar técnicas limpas de curativo, que são realizadas com material limpo,

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA PNAB

• realizar técnicas limpas de curativo, que são realizadas com material limpo,

água corrente ou soro fisiológico e cobertura estéril, com uso de coberturas

passivas, que somente cobre a ferida.

• aferição da temperatura axilar, durante a visita domiciliar;

• orientação e apoio, em domicílio, para a correta administração da

medicação do paciente em situação de vulnerabilidade.

• Importante ressaltar que os ACS só realizarão a execução dos

procedimentos que requeiram capacidade técnica específica se detiverem a

respectiva formação/treinamento específico, respeitada autorização legal e

assistidas por profissional de saúde de nivel superior, membro da equipe.

(9)

Atribuições comuns a todos os membros das Equipes

que atuam na Atenção Básica:

• Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da

Atenção Básica, participando da definição de fluxos assistenciais na

RAS, bem como da elaboração e implementação de protocolos e

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA PNAB

RAS, bem como da elaboração e implementação de protocolos e

diretrizes clínicas e terapêuticas para a ordenação desses fluxos;

• Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática do

encaminhamento desnecessário, com base nos processos de

regulação locais (referência e contrarreferência), ampliando-a para

um processo de compartilhamento de casos e acompanhamento

longitudinal de responsabilidade das equipes que atuam na

atenção básica;

(10)

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA PNAB

Reforçar dispositivos e mecanismos para a

qualificação do processo de trabalho na AB:

Acesso e Acolhimento com Classificação de Risco

Gestão da Clínica

Gestão da Clínica

Estratificação de Risco

Trabalho em Equipe Multiprofissional

Programação e Planejamento estratégico Situacional

Promoção em Saúde como um princípio para o cuidado em saúde

Prevenção de Doenças e Agravos, sendo fundamental a integração do

(11)

EQUIPE

EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

DE SAÚDE DA FAMÍLIA

EQUIPE MÍNIMA

Médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e

comunidade, Enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde

da família; Auxiliar e/ou Técnico de Enfermagem e Agente

Comunitário de Saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o

agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde

bucal: Cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde

da família, e Auxiliar ou Técnico em Saúde Bucal.

CARGA

TIPOS DE EQUIPE

CARGA

HORÁRIA

Carga Horária obrigatória de 40h semanais por profissional.

COBERTURA

POPULACIONAL

de 2.000 a 3.500 pessoas no seu território (para cálculo de teto

2.000 pessoas)

NÚMERO DE ACS

- O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com

base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e

socioeconômicos, de acordo com definição local.;

- Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e

vulnerabilidade social, a cobertura recomendável é de 100% da

população com número máximo de 750 pessoas por ACS.

(12)

EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA-EAB

EQUIPE MÍNIMA

Médicos preferencialmente da especialidade medicina

de

família

e

comunidade,

Enfermeiro

preferencialmente especialista em saúde da família,

Auxiliares

de

Enfermagem

e

ou

Técnicos

de

Enfermagem.

Poderão

agregar

outras

categorias

profissionais.

(equipes de caráter transitório)

TIPOS DE EQUIPE

(equipes de caráter transitório)

CARGA HORÁRIA

A composição da carga horária mínima por categoria

profissional deverá ser de 10 (dez) horas, com no

máximo de 3 (três) profissionais por categoria,

devendo somar no mínimo 40 horas/semanais.

COBERTURA

POPULACIONAL

População Adscrita por equipe de 2.000 a 3.500

pessoas no seu território.

*IMPORTANTE!!!

A distribuição da carga horária dos profissionais é de

responsabilidade do gestor.

(13)

EQUIPE DE SAÚDE BUCAL

- Não mudou nada na composição das equipes e

nas Modalidades I e II;

- Poderá se vincular a uma eAB.

NÚCLO AMPLIADO DE SAÚDE DA

FAMÍLIA E ATENÇÃO BÁSICA –

NASF-AB

- Poderá se vincular a eSF e eAB

ESTRATÉGIA DE AGENTES

COMUNITÁRIOS DE SAÚDE - EACS

- O número e ACS por equipe deverá ser

definido de acordo com critérios demográficos,

epidemiológicos

e

socioeconômico,

não

TIPOS DE EQUIPE

COMUNITÁRIOS DE SAÚDE - EACS

epidemiológicos

e

socioeconômico,

não

existindo mais a delimitação de no mínimo 04 e

no máximo 12 ACS por enfermeiro;

EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

RIBEIRINHA E FLUVIAL

- Não houve mudança

EQUIPE DE CONSULTÓRIO NA RUA

– eCR

- Não houve mudança;

- Continuam valendo as regras da portaria

específica.

EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA

PRISIONAL – eABP

- Não houve mudança;

- Continuam valendo as regras da portaria

específica.

(14)

FINANCIAMENTO DAS AÇÕES DE ATENÇÃO BÁSICA

Financiamento Tripartite;

Financiamento federal composto por:

• Recursos per capita – PAB Fixo

• Recursos condicionados a implantação de estratégias e

programas da AB – PAB Variável

programas da AB – PAB Variável

 Os valores dos incentivos financeiros para as eSF

implantadas serão prioritários e superior ao das eAB;

• Recursos condicionados à abrangência da oferta de

ações e serviços;

• Recursos condicionados ao desempenho dos serviços

de AB – PMAQ

(15)

A ATENÇÃO PRIMÁRIA À

SAÚDE EM MATO

SAÚDE EM MATO

GROSSO

(16)

Número de equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes

Comunitários de saúde em Assentamentos Rurais .

MT, 2001- 2017.

435 466 486 521 578 590 583 586 583 633 643 677 722 425 436 449 438 458 473 518 462 499 590 585 632 654 675 733 722 706 706 720 566584 500 600 700 800 298 310 370 413 435 82 119 159 187 239 281 314 345 353 406 425 436 449 438 458 307 326 384 0 100 200 300 400 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

N° ESF N° ESB Nº ACSR Fonte: COAP/SAS/SES

(17)

Cobertura de população estimada com Atenção Básica (eAB), equipes de Saúde

da Família (eSF), equipes de Saúde Bucal (eSB), equipes de Saúde Bucal na AB

(eSB na AB) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Mato Grosso, 2007-2017.

57,82 60,47 62,28 64,09 63,58 63,65 63,78 64,04 66,30 67,41 69,56 63,83 68,24 71,08 71,15 70,39 70,32 70,94 72,02 72,82 74,92 76,34 62,05 66,45 68,56 70,25 69,07 69,73 69,39 68,68 70,95 70,79 71,43 60 65 70 75 80 Fonte: DAB/MS 57,82 36,35 40,99 41,46 43,80 45,93 45,77 46,30 47,08 47,48 48,34 50,65 46,60 49,53 49,43 50,60 53,41 53,36 53,95 55,06 53,44 55,32 55,57 35 40 45 50 55 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Cob. eSF Cob. AB Cob. ACS Cob. eSB Cob. SB na AB

(18)

Cobertura de população estimada com Atenção

Básica, segundo Regiões de Saúde.

Mato Grosso, 2017

(19)

Cobertura de população estimada com equipes de

Saúde da Família, segundo Regiões de Saúde.

Mato Grosso, 2017.

(20)

Cobertura de população estimada com Saúde Bucal,

segundo Regiões de Saúde. Mato Grosso, 2017.

(21)

Cobertura de população estimada com Saúde

Bucal na SF, segundo Regiões de Saúde. Mato

Grosso, 2017.

(22)

Cobertura de população estimada com ACS,

segundo Regiões de Saúde. Mato Grosso, 2017.

(23)

Número de equipes de Saúde da Família, Saúde

Bucal e Agentes Comunitários em Assentamentos

Rurais, segundo valor de incentivos. MT/2001-2017.

ANO ESF ESB ACSR TOTAL DOS INCENTIVOS

2001 298 82 307 3.686.600,00 2002 310 119 326 9.271.200,00 2003 370 159 384 16.621.400,00 2004 413 187 462 23.072.200,00 2005 435 239 499 28.065.680,00 2005 435 239 499 28.065.680,00 2006 466 281 590 32.249.110,00 2007 486 314 585 34.269.640,00 2008 521 345 632 36.758.925,00 2009 578 353 654 46.105.520,00 2010 590 406 675 49.874.300,00 2011 583 425 733 49.847.500,00 2012 586 436 722 48.446.700,00 2013 583 449 706 23.332.120,92 2014 633 438 706 24.553.498,92 2015 643 458 720 24.556.498,90 2016 677 473 566 55.278.148,00 2017 698 489 584 56.828.160,00

(24)

DISCUTIR O PRESENTE PARA

TRANSFORMAR O FUTURO

A CRISE DA APS NO PLANO MICRO DA

A CRISE DA APS NO PLANO MICRO DA

(25)

OS PROBLEMAS

AS SOLUÇÕES

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DO SUS NA

PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO

(26)

OS PROBLEMAS

TEMPOS DE ESPERA

LONGOS E FILAS;

CARÊNCIA DE MÉDICOS;

AS SOLUÇÕES

DIMINUIR O TEMPO DE

ESPERA E ACABAR COM

AS FILAS;

OS PROBLEMAS E AS SOLUÇÕES DAAPS NA PERSPECTIVA DA

GESTÃO DAOFERTA (MARKETING ELEITORAL, MÍDIA E GESTORES)

CARÊNCIA DE MÉDICOS;

NÚMERO

INSUFICIENTE DE

UNIDADES DE

SAÚDE

CONTRATAR MAIS

MÉDICOS;

CONSTRUIR MAIS

UNIDADES DE PRONTO

ATENDIMENTO (UPAs)

Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.

(27)

33% DAS PESSOAS USUÁRIAS NÃO CONSEGUIRAM CONSULTAR EM TEMPO OPORTUNO;

SOMENTE 50% DAS PESSOAS USUÁRIAS FORAM ATENDIDAS PELO MESMO MÉDICO;

AS REFERÊNCIAS AOS ESPECIALISTAS FREQUENTEMENTE SÃO REALIZADAS SEM UM RELATÓRIO CLÍNICO ADEQUADO;

METADE DAS PESSOAS INTERNADAS POR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA SE REINTERNARAM EM 90 DIAS;

OS RESULTADOS DA APS CENTRADA NA

CONSULTA MÉDICA DE CURTA DURAÇÃO

CONGESTIVA SE REINTERNARAM EM 90 DIAS;

63% DAS PESSOAS COM DIABETES APRESENTARAM NÍVEIS DE HbA1c SUPERIOR A 7%

66% DAS PESSOAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NÃO ESTAVAM CONTROLADAS

SOMENTE 55% DAS PESSOAS USUÁRIAS RECEBERAM CUIDADOS

RECOMENDADOS POR DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIA

Fontes:

Bodenheimer T et al. Primary care physicians should be coordinators, not gatekeepers. JAMA, 281:2045- 2049, 1999

Saydah SH et al. Poor control of risk factors for vascular disease among adults with previously diagnosed diabetes. JAMA, 291: 335-342, 2004

Chobanian AV et al. The seventh report of the Joint National Commitee on Prevention, Detection, Evaluation, and treatment of high blood pressure. JAMA, 289: 2560-2572,2003

(28)

A SOLUÇÃO DA CRISE DA APS NOPLANO

MICRO DA CLÍNICA:

(29)

DISCUTIR O PRESENTE PARA

TRANSFORMAR O FUTURO

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

(30)

A MUDANÇA DA GESTÃO DA OFERTA PARA A

GESTÃO DE BASE POPULACIONAL

COMO SOLUCIONAR A CRISE DA APSNO PLANO MICRO?

O AJUSTE DOS PERFIS DE OFERTA AOS

DIFERENTES PADRÕES DE DEMANDA

(31)

DA GESTÃO DA OFERTA

A GESTÃO DE BASE POPULACIONAL

UMA MUDANÇA FUNDAMENTALNA GESTÃO DA APS

A ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA NA POPULAÇÃO É A

HABILIDADE DE UM SISTEMA DE ATENÇÃO EM ESTABELECER

AS NECESSIDADES DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO

ESPECÍFICA CONFORME A ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS, DE

IMPLEMENTAR E AVALIAR AS INTERVENÇÕES SANITÁRIAS

RELATIVAS A ESTA POPULAÇÃO E DE PROVER O CUIDADO

PARA AS PESSOAS NO CONTEXTO DE SEUS VALORES E DE

SUAS PREFERÊNCIAS

(32)

PROCURAR ATENDER ÀS PESSOAS O MAIS BREVEMENTE POSSÍVEL PORQUE EVIDÊNCIAS DE QUE, DESSA FORMA, REDUZEM-SE OS NÃO COMPARECIMENTOS

IMPLANTAR A CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS NOS EVENTOS AGUDOS PARA RACIONALIZAR A ATENÇÃO AOS PORTADORES DE CONDIÇÕES AZUIS E VERDES

INTRODUZIR A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCOS DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS PARA

RACIONALIZAR A OFERTA DE ATENDIMENTOS

O AJUSTE ENTRE A DEMANDA E A OFERTA NA APS

INTRODUZIR NOVAS FORMAS DE ATENDIMENTO SUPLEMENTARES AOS ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS FACE-A-FACE: ATENDIMENTO

COMPARTILHADO A GRUPO, ATENDIMENTO POR PARES

INCREMENTAR O ATENDIMENTO À DISTÂNCIA: ATENDIMENTO POR TELEFONE, POR INTERNET E SEGUNDA OPINIÃO

RACIONALIZAR O ATENDIMENTO RACIONALIZAR A OFERTA DE ATENDIMENTOS

SEGUNDO O RISCO, RACIONALIZANDO A OFERTA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS

AMPLIAR A EQUIPE DA APS COM OUTROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR

CONCENTRANDO RELATIVAMENTE O

CUIDADO MÉDICO NOS EVENTOS AGUDOS E NOS CUIDADOS DE CONDIÇÕES

CRÔNICAS MAIS COMPLEXAS E DESTINANDO OS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E OS CUIDADOS DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS MENOS

COMPLEXAS À EQUIPE INTERDISCIPLINAR

RACIONALIZAR O ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE ENFERMIDADES E ÀS PESSOAS HIPERUTILIZADORAS

RACIONALIZAR A ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS ADMINISTRATIVAS Fontes:

Schwartz L. et al. Setting the revisit interval in primary care. J. Gen. Intern. Med., 14: 230-235, 1999. Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012

(33)

ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA

ATENÇÃO PROGRAMADA

A COMPOSIÇÃO RESTRITA DA DEMANDA NA APS

ATENÇÃO PREVENTIVA

ATENÇÃO A GRUPOS

(34)

COMPOSIÇÃO DA DEMANDA:

O DESEQUILÍBRIO ENTRE AS COMPOSIÇÕES DA

DEMANDA E DA OFERTA NA APS

COMPOSIÇÃO DA OFERTA:

 POR CONDIÇÕES AGUDAS

 POR CONDIÇÕES CRÔNICAS

AGUDIZADAS

 POR CONDIÇÕES CRÔNICAS NÃO

AGUDIZADAS

 POR CONDIÇÕES CRÔNICAS/

 CONSULTAS MÉDICAS

 CONSULTAS DE ENFERMAGEM

 TRABALHOS EM GRUPOS

Fonte: Mendes EV. A demanda na atenção primária à saúde. Belo Horizonte, mimeo,2013

 POR CONDIÇÕES CRÔNICAS/

ENFERMIDADES

 POR DEMANDAS DE PESSOAS

HIPERUTILIZADORAS

 POR ATENÇÃO PREVENTIVA

 POR DEMANDAS ADMINISTRATIVAS

 POR ATENÇÃO PALIATIVA

 POR ATENÇÃO DOMICILIAR

 TRABALHOS EM GRUPOS

 VACINAÇÃO

 EXAME PAPANICOLAU

 VISITAS DOMICILIARES

 DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

 SOLICITAÇÃO/COLETA DE EXAMES

COMPLEMENTARES

(35)

COMPOSIÇÃO DA DEMANDA:

COMPOSIÇÃO DA OFERTA:

O AJUSTE ENTRE A COMPOSIÇÃO DA OFERTA E A

COMPOSIÇÃO DA DEMANDA NA APS



CONSULTAS MÉDICAS



CONSULTAS DE ENFERMAGEM



CONSULTAS INDIVIDUAIS COM OUTROS PROFISSIONAIS



GRUPOS OPERATIVOS E GRUPOS TERAPÊUTICOS



EDUCAÇÃO POPULAR



VACINAÇÃO



EXAME PAPANICOLAU



VISITAS DOMICILIARES



POR CONDIÇÕES AGUDAS



POR CONDIÇÕES CRÔNICAS

AGUDIZADAS



POR CONDIÇÕES CRÔNICAS NÃO

AGUDIZADAS



POR CONDIÇÕES

CRÔNICAS/ENFERMIDADES



POR ATENÇÃO PREVENTIVA

Fontes:

• Bodenheimer T, Grumbach K. Improving primary care: strategies and tools fora better practice. New York, Lange Medical Books, 2007

• Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.



VISITAS DOMICILIARES



DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS



SOLICITAÇÃO/COLETA DE EXAMES COMPLEMENTARES



ATENÇÃO DOMICILIAR COM APOIO TECNOLÓGICO



ATENDIMENTOS COMPARTILHADOS A GRUPOS



ATENDIMENTOS CONJUNTOS DE ESPECIALISTAS E GENERALISTAS



ATENDIMENTOS À DISTÂNCIA



ATENDIMENTOS POR PARES



APOIO AO AUTOCUIDADO



GESTÃO DE CASOS



ACESSO A SEGUNDA OPINIÃO



ACESSO A SERVIÇOS COMUNITÁRIOS



POR ATENÇÃO PREVENTIVA



POR ATENÇÃO PALIATIVA



POR DEMANDAS ADMINISTRATIVAS



POR DEMANDAS DE PESSOAS



HIPERUTILIZADORAS

(36)

5

4

5

Macroprocessos de

Demandas Administrativas

Macroprocessos de

Macroprocessos de

Atenção Paliativa

Macroprocessos de

Atenção Domiciliar

O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO SOCIAL DA APS

2

3

4

4

Macroprocessos de

Atenção Preventiva

3

Macroprocessos de Atenção às Condições

Crônicas Estabilizadas, Enfermidades e

Pessoas Hiperutilizadoras

2

Macroprocessos de Atenção aos

Eventos Agudos

1

Macroprocessos e Microprocessos Básicos

da Atenção Primária À Saúde

(37)

OS MACROPROCESSOS BÁSICOS DAAPS

OS MICROPROCESSOS BÁSICOS DAAPS

A CONSTRUÇÃO DOS ALICERCES DA APS

OS MICROPROCESSOS BÁSICOS DAAPS

Fonte: Mendes EV. O ajuste entre demanda e oferta na atenção primária à saúde. Belo Horizonte, mimeo, 2013

(38)

Intervenções na estrutura: recursos humanos, recursos físicos, recursos materiais, recursos financeiros

ALICERCES DA APS

MACROPROCESSOS básicos da APS: territorialização; cadastramento das famílias; classificação de riscos familiares; diagnóstico local; planejamento da infra-estrutura física; planejamento dos recursos humanos; estratificação de risco das condições crônicas; acolhimento e atendimento aos eventos agudos; programação e monitoramento; agenda; e contratualização.

Microprocessos básicos da APS: recepção, acolhimento e preparo; vacinação; curativo; farmácia;

coleta de exame; procedimentos terapêuticos; higienização e esterilização; gerenciamento de resíduos.

CONDIÇÕES CRÔNICAS:

MACROPROCESSOS de atenção às condições crônicas: condições crônicas não agudizadas; enfermidades; pessoas hiperutilizadoras; gerenciamento das condições crônicas prioritárias; estratificação de riscos; elaboração e o monitoramento dos planos de cuidado; autocuidado apoiado; gestão de caso; novos formatos da clínica: atenção contínua, atenção compartilhada a grupo, matriciamento entre especialistas e generalistas; educação permanente dos profissionais de saúde educação em saúde: os grupos operativos e a educação popular, mapa de recursos comunitários.

EVENTOS AGUDOS:

MACROPROCESSOS de atenção aos eventos agudos (condições agudas e condições crônicas agudizadas): acolhimento; classificação de risco; atendimento aos eventos agudos azul e verde; primeiro atendimento das pessoas com eventos amarelo, laranja e vermelho e encaminhamento para pronto atendimento ou pronto socorro.

(39)

 PREVENTIVO

• Macroprocessos relativos aos principais fatores de risco proximais e

aos fatores individuais biopsicológicos: programa de atividade física;

programa de reeducação alimentar; programa de controle do

tabagismo; programa de controle do álcool e outras drogas; programas

de rastreamento.

 ADMINISTRATIVO

 ADMINISTRATIVO

• Macroprocessos administrativos

• assistenciais: atestados médicos, renovação de receitas, análise de

resultados de exames, relatórios periciais

• gestão da unidade: registro sanitário, CNES, segurança do trabalho,

sistemas de informação e relatórios de gestão, prontuário

 ATENÇÃO DOMICILIAR

 AUTOCUIDADO APOIADO

(40)

 DA CURA PARA O CUIDADO

 DA QUEIXA-PROBLEMA PARA O PLANO DE CUIDADO

 DA ATENÇÃO PRESCRITIVA E CENTRADA NA DOENÇAPARA A ATENÇÃO COLABORATIVA E CENTRADA NA PESSOA

 DA ATENÇÃO CENTRADA NO INDIVÍDUO PARA AATENÇÃO CENTRADA NA FAMÍLIA  O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PROGRAMADA E A ATENÇÃOÀ

DEMANDA ESPONTÂNEA

 DA ATENÇÃO UNIPROFISSIONAL PARA AATENÇÃO MULTIPROFISSIONAL

UMA NOVA CLÍNICA NA APS

 A INTRODUÇÃO DE NOVAS FORMAS DE ATENÇÃO PROFISSIONAL

 O ESTABELECIMENTO DE NOVAS FORMAS DE RELAÇÃO ENTRE A APS E A ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA

 O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PRESENCIAL E ANÃO PRESENCIAL

 O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PROFISSIONAL E A ATENÇÃO POR PARES  O FORTALECIMENTO DO AUTOCUIDADO APOIADO

Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde,2012

(41)

Desafio

Desafio

(42)

REGINA PAULA DE OLIVEIRA AMORIM COSTA

COORDENADORA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA/SAS/SESMT

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