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Sumário. Prosperidade real Grande fonte de lucro Felicidade no shopping A Teologia da Prosperidade Vida em abundância

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Academic year: 2021

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Prosperidade real

Grande fonte de lucro

Felicidade no shopping

A Teologia da Prosperidade

Vida em abundância

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Sumário

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Prosperidade

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Prosperidade é um conceito cristão? Certamente. Paulo fez votos para que prosperássemos, assim como a nossa alma prospera. Ou seja, segundo o grande apóstolo, não existe um sem o outro. Um sem o outro constitui riqueza. Mas riqueza não é um conceito cristão. Riqueza é o acúmulo de bens puro e simples. Riqueza é, também, um estado de falsa segurança que pessoas ricas costumam sentir. Prosperidade, por outro lado, é ver o fruto do nosso trabalho e achar paz com Deus nisso. Recentemente, ouvi a seguinte citação de John Wesley: “Ga-nhe o máximo que puder, poupe o máximo que puder e doe o máximo que puder”. Três virtudes estão presentes aqui: o

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Hoje, a igreja está muito ocupada falando de como Deus pode nos abençoar e nos beneficiar de todas as maneiras possíveis. Orações, correntes, patuás e um excesso de artifícios são em-pregados para promover a fé do povo em torno de uma vida melhor e de um bem-estar ideal. No meu livro O Fim de Uma

Era,1 abordo essa problemática e defendo que o problema

maior não é o método que se usa para alcançar os objetivos, mas sim os objetivos que não são inteiramente cristãos. É bom e aceitável que o povo de Deus seja próspero? Não há dúvida. Mas esta prosperidade não pode ser um fim, e sim um meio para um fim. Qual é o fim? O bem-estar? Também, não. O fim da prosperidade é a generosidade. Somos abenço-ados pelo Senhor para podermos abençoar os outros. Somos perdoados por Deus para podermos perdoar os outros. So-mos curados pelo Pai e deveSo-mos orar pela cura dos outros. Somos agraciados pela sua infinita misericórdia e paciência para que possamos ser pacientes e misericordiosos também. Perceba que nunca somos abençoados como um fim em si.

1- Walter McAlister, O fim de uma era: um diálogo crítico, franco e aberto sobre a Igreja e o

mundo nos dias de hoje: Editora Anno Domini, 2009 – www.portalnovavida.com.br

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Não podemos ser um beco sem saída para as bênçãos do Senhor. Temos que ser uma passagem, um instrumento, um vaso de bênçãos para os outros. Temos de passar adiante tudo o que pudermos daquilo que Deus nos deu.

Isso requer obedecer a dois princípios. Primeiro, temos que entender que tudo pertence e sempre pertencerá a Deus. Se-gundo, nós temos que priorizar a nossa vida espiritual acima de todo o resto, ou poderemos ser facilmente presos pelos bens materiais que nos foram acrescentados. Vou explicar. O primei-ro princípio se reporta ao espírito deste mundo. Este mundo é movido por desejo egoísta e por uma lei, também conhecida como a lei da selva: devorar para não sermos devorados. Se-gundo ela, temos que olhar para os nossos interesses, acima de qualquer outra coisa, pois mais ninguém o fará. Já o cristão olha para Deus, entendendo que a sua vida não lhe pertence, pois foi comprada com um enorme sacrifício do Filho unigênito do Pai. Quando entendo isso, entendo que tudo o que sou, ou vi-rei a ser um dia, e tudo o que possuo, ou vivi-rei a possuir um dia, tudo, absolutamente tudo, pertence a Deus somente.

Deus pôs muito aos meus cuidados: minha esposa, meus fi-lhos, meus bens, minhas palavras, minha própria saúde. Mas cabe a mim cuidar bem daquilo que pertence ao Senhor. Te-nho que ser um bom administrador das coisas pertencentes ao Pai. Quando então surgir uma oportunidade de ajudar o

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que, também, lembrar de nunca desviar a nossa atenção do que realmente importa na vida. Sem uma vida com o Senhor todos os outros empreendimentos, as outras posses, os rela-cionamentos ou as experiências serão um vazio, sem nenhum significado ou importância. Deus em primeiro e último lugar. Esse é o modo pelo qual o verdadeiro cristão deve se portar, pensar e pesar todas as coisas.

Infelizmente, fazemos mais isso quando estamos em fase de súplica e petição. Conheço pessoas que durante épocas das suas vidas se conduziram como fiéis devotados a Deus. Sem-pre que as portas da igreja se abriam, elas estavam lá. Cada reunião, apelo à oração, seja qual fosse o motivo o suplicante aparecia. Mas quando os tempos mudavam, quando a prospe-ridade vinha sobre eles, a situação mudava.

Conheço pessoas que ficaram desempregadas e voltavam sempre para pedir oração. Mas após a resposta às súplicas, co-meçaram a deixar de cultuar a Deus. Ao encontrá-las no

shop-ping ou no cinema, perguntava como estavam e onde estariam

frequentando a igreja, já que não as via mais. A resposta, quase sempre, era algo no sentido de: “Estou trabalhando muito e

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aí fico muito cansado. Sabe, ninguém é de ferro, tenho que descansar, espairecer. Deus até me abençoou com um sítio e agora vou lá durante meus finais de semana”. Ou seja, o que veio para o bem acabou levando para o mal.

Somos seres muito frágeis, inconstantes e complicados, que andamos neste mundo de Deus. Como somos rápidos em abandonar as amarras quando os ventos sopram a nosso fa-vor! E depois nos perguntamos por que apanhamos, tendo que voltar para a condição de suplicantes. A verdade é que Deus está pouco interessado em lhe proporcionar um sítio para o seu lazer. Ele quer é salvar a sua alma. Os propósitos dele consistem em nos levar a glorificar o nosso Criador du-rante toda a nossa vida. Mas somos teimosos. Graças a Deus que, mesmo quando somos infiéis, Ele é fiel, pois não pode negar-se a si mesmo. Aí, então, na sua fidelidade, Ele gentil-mente permite a mudança dos ventos, que sopram contra nós e nos trazem de volta ao reduto.

Prosperar é ruim? Não. Desde que nossa prosperidade seja, acima de tudo, na medida da prosperidade da nossa alma. Oremos:

Nosso Deus e Pai Celestial, sei que há pessoas precisando de um emprego, que estão passando por épocas de escassez e

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certeza do teu amor para consigo.

Peço, igualmente, pelos que passam por uma época de fartura. Sei que para esses a prova maior talvez esteja acontecendo agora. Pois os seus bens geram conforto. Seus recursos geram uma sensação falsa de segurança. Suas grandes responsabili-dades geram cansaço. Mas que esse conforto, essa segurança e esse cansaço não sejam uma oportunidade para o desprezo da assembleia dos santos ou do culto ao Senhor, pois Tu és a fonte da nossa própria vida. Precisamos de ti, Senhor, a cada momento da nossa existência. No deserto, na cidade, na es-cassez e na fartura. No cansaço e no lazer. Enfim, como disse o nosso Mestre, “sem mim nada podeis fazer”.

Somos os galhos, Senhor, e Jesus é a Videira Verdadeira. Faze com que nunca nos esqueçamos disso, Pai. Não queremos nos afastar da tua preciosa presença. Não queremos perder o rumo, nem perder o que temos de mais precioso, que é o Espírito Santo. Guarda-nos para o dia glorioso da volta do Nosso Senhor, te pedimos, em nome de Jesus. Amém.

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