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Necessidades Individuais Em Contexto Institucional

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Academic year: 2021

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(1)

NECESSIDADES INDIVIDUAIS

EM CONTEXTO

INSTITUCIONAL

Formador: Paulo Vaz

UFCD:3548

(2)

Fundamentos Teórico

Cuidados de higiene: cuidados parciais e totaisHigiene geral

 Limpeza e desinfecção dos espaços e instalações

 Limpeza e desinfecção dos equipamentos e

(3)

Medidas de promoção do bem-estar

 Limpeza e desinfecção individual e colectiva  Prevenção das úlceras de pressão

 Prevenção do risco de acidentes

 Prevenção do isolamento e imobilismo da pessoa

idosa

(4)

 Adequação de ementas

 Distribuição e fornecimento das refeições  Acompanhamento de refeições

Geriatria - práticas profissionais

 Observação participativa do quotidiano

(5)

Higiene é um ramo da

medicina que visa prevenção

da doença

(6)

A noção de higiene não estava presente na

cultura da humanidade há alguns séculos atrás.

Os povos de origem europeia, por exemplo,

não tinham o hábito de asseio que temos nos

nossos dias.

(7)

 Nos séculos XIX e XX, a descoberta de que vários

micróbios causam doenças, tornou a higiene fundamental para a manutenção da saúde.

 A higiene pessoal é essencial para o bem-estar físico e

(8)

 Torna-se importante, pois, assegurar a sua

integridade. A idade influencia o estado da pele tornando-se mais seca, fina e frágil.

 Assim, no idoso, banhos demasiado frequentes

podem contribuir para a secura da pele e devem ser evitados, sendo aconselháveis hidratações frequentes.

(9)

 Para muitos idosos um

banho total três vezes por semana é o adequado. No entanto a frequência óptima depende das necessidades individuais.

(10)

 A descoberta de que vários micróbios causam

doenças, fez com que a higiene se tornasse fundamental.

 A limpeza do corpo, das roupas, dos utensílios e

das habitações, diminuiu sensivelmente o risco de infecção por fungos, bactérias e vírus.

(11)

 Durante o envelhecimento e a doença, a

capacidade de nos auto-cuidarmos diminui e a carência de cuidados de higiene aumenta, como tal, o cuidador deve contribuir para conservar a saúde e o bem-estar do idoso.

(12)

Cuidados de Higiene

 Existem várias formas de prestar os cuidados de

higiene ao idoso, todas elas eficazes, respeitando sempre a sua privacidade. Temos o banho total ou parcial no leito, no duche ou na banheira.

(13)

 Antes de determinar qual o tipo d banho

adequado deve ser avaliado o grau de ajuda necessário.

 Deve, também, atender-se às preferências do idoso

relativamente à hora do dia, produtos a usar, frequência e tipo de banho.

(14)

 A lavagem de todas a partes do corpo é mais fácil

na banheira ou no duche.

 No entanto, a segurança é a principal preocupação

e os idosos têm de ter força, mobilidade e capacidade mental adequadas de forma a serem prevenidos acidentes.

(15)

 É sensato referir que o banho no leito é uma

necessidade humana essencial para a pessoa que requer repouso absoluto ou com problemas de mobilidade, como por exemplo quando ocorrem fracturas.

(16)

HIGIENE

 Então, a HIGIENE é um conjunto de meios e regras

que procuram garantir o bem-estar físico e mental, promovendo a saúde e prevenindo a doença. Na vida quotidiana, satisfazemos as nossas próprias necessidades,.

(17)

 Desta forma, durante a prestação de cuidados de

higiene adequados ao Idoso e o seu consequente conforto físico e mental, deverão ser respeitados alguns aspetos:

 1) Proporcionar higiene e conforto, promovendo a

saúde e prevenindo a doença;

(18)

 3) Favorecer independência/autonomia (não

substituir quando o Idoso tem capacidade para realizar determinada tarefa, incentivar ao auto-cuidado);

 4) Observar todo o corpo, avaliando a integridade

cutânea;

 5) Promover a integridade cutânea (secar todas as

pregas cutâneas e espaços interdigitais, aplicar creme e massajar todo o corpo, etc.);

(19)

 6) Promover mobilização passiva e activa;

 7) Promover uma relação interpessoal com Idoso e

Família (por exemplo: identificar-se, explicar procedimento, incentivar a colaborar);

 8) Não impor nova rotina, se possível atender à

vontade do Idoso e aos seus hábitos (por exemplo: hora e frequência do banho);

(20)

 9) Verificar condições ambientais (temperatura,

iluminação e ventilação);

 10) Respeitar privacidade, dignidade e valores

culturais do Idoso;

 11) Assegurar as regras de segurança para o Idoso

e para o Cuidador (grades e barras de protecção, tapetes antiderrapantes, não deixar o idoso sozinho, não deixar que tranque a porta, utilizar luvas, atender à ergonomia, etc.);

(21)

 13) Atentar ao material invasivo do Idoso (sonda

nasogástrica, algálias, soros, catéteres, pensos, drenos, etc.);

 14) Preparar todo o material anteriormente;

 15) Iniciar higiene propriamente dita, pela cabeça em

direcção aos pés, partindo da parte mais limpa para a mais suja;

 17) Promover trabalho em equipa, integrando o Idoso

(22)

 A quebra da capacidade individual para promover

a sua própria higiene, pode estar associada a vários factores, tais como:

 A. Cansaço fácil, dispneia (falta de ar) ou astenia

(fraqueza);

 B. Alterações da consciência e mobilidade;  C. Alterações da percepção e sensibilidade;  D. Dor;

(23)

Cuidados Parciais

 Os cuidados de higiene parciais, entendem-se como

os cuidados específicos a cada parte do corpo a ter em conta. Também podem ser chamados cuidados de higiene parciais à higiene de parte do corpo, frequentemente a regiões com secreção abundante e maior carência de higiene (cara, mãos, axilas e genitais).

(24)

Cabelo

 Os cuidados básicos dos cabelos incluem: observar,

lavar, escovar, pentear e cortar. Atender a alguns aspectos importantes:

 1) Reunir o material necessário: luvas, bacia,

caneca, toalhas ou resguardo, produtos de higiene do Idoso, pente, escova, tesoura, secador, etc.;

 2) Se possível lavar cabelo no chuveiro;

 3) Observar alterações do couro cabeludo (lesões,

(25)

 5) Respeitar hábitos do Idoso (frequência de

lavagem, no caso da senhoras a ida ao cabeleireiro, etc.);

 6) Massajar couro cabeludo com as pontas dos

dedos;

 7) Se possível manter o cabelo do Idoso curto,

(26)
(27)

Pele

 A pele é o maior órgão do corpo humano,

possuindo enumeras funções, entre elas:

 Protecção física e imunitária;  Protecção da desidratação;

 Regulação da temperatura corporal (por exemplo,

sudação);

 Funções metabólicas (por exemplo a luz solar faz

com que o organismo produza Vitamina D);

(28)

Como tal a higiene de toda a superfície corporal é indispensável, tendo em conta alguns detalhes:

 Produtos utilizados: em Idosos semi-dependetes,

sem alterações da pele pode-se utilizar sabão, sabonete ou gel de banho convencional, no entanto em idosos dependentes deverá ser utilizado sabão hipoalergénico, pois tem menor potencial de provocar alergias, promove higiene e não carece de passar por água limpa.

(29)

 Poder-se-á aplicar cremes ou óleos, dando

preferência ao creme hidratante. Não utilizar pós (talco), pois impedem os poros da pele de respirar.

 Observação: verificar alterações de toda a pele,

desde feridas por traumatismos ou pressão, alergias, desidratação, alterações da pigmentação, da temperatura, sensibilidade, etc.

(30)
(31)

 A sujidade nos ouvidos e orelhas pode provocar

ulceração e infecção, pelo que também devem ser considerados determinados aspectos importantes na sua higiene:

 1. Durante o banho lavar com água e sabão as

orelhas, não esquecendo a parte posterior da mesma;

(32)

 2. Preparar material necessário: luvas, toalhetes,

algodão, cotonetes, etc.;

 3. .Utilizar toalhete, algodão ou cotonete, mas sem

introduzir no ouvido, pois pode traumatizar o tímpano e o objectivo é retirar a sujidade e não introduzi-la no ouvido;

(33)

 4. Observar presença de cerúmen (cera);  5. Observar alterações;

(34)

Olhos (lavagem ocular)

 Os olhos devem ser lavados durante o banho, com

água (alguns produtos podem provocar irritação), no entanto por vezes é necessário promover uma higiene particular, em caso de excesso de secreção ocular.

 A limpeza dos olhos deve ser realizada com

compressas, utilizando o soro fisiológico. Sendo necessária uma compressa para cada olho.

(35)

 1. Reunir o material necessário: luvas, compressas e

soro fisiológico;

 2. Com uma compressa embebida em soro

fisiológico, passar suavemente no olho de dentro para fora, a fim de limpar todas as secreções existentes;

 3. Repetir o procedimento no outro olho, utilizando

nova compressa;

 4. Observar alterações do olho, considerar

(36)

Boca: prótese, dentes e língua

(higiene oral)

 A higiene oral deverá ser realizada idealmente

após cada refeição e sempre que necessário. Os objectivos da higiene oral centram-se na necessidade de manter a boca limpa e húmida, ajudar a conservar os dentes e mucosa oral,

(37)

 Prestar atenção especial a Idosos com presença de

sonda nasogástrica ou necessidade de aspiração de secreções, tendem a apresentar maior acumulação de sujidade na boca e maior desidratação da mucosa oral.

(38)

 Pelo que é fundamental a higiene cuidada da

mesma. Dever-se-á trocar o adesivo de fixação da sonda nasogástrica diariamente, após o banho. Se o Idoso for capaz de se auto-cuidar, deverá ser realizada supervisão e, se necessário ensino.

(39)

Caso contrário, deverão ser seguidas as seguintes instruções:

 1. Reunir todo o material: luvas, escova de dentes

ou espátula com compressa, pasta dentífrica, anti-séptico oral, copo, bacia, toalha, resguardos, palhinha, vaselina ou pomadas.

 2. Posicionar o Idoso, de preferência sentado, ou

(40)

 4. Se possível pedir ao Doente para gargarejar

com o líquido previamente preparado (podendo utilizar a palhinha), relembrando que não pode deglutir.

 5. Embeber a espátula envolvida com compressa ou

escova de dentes na mesma solução preparada anteriormente;

(41)
(42)

 7. No caso do Idoso possuir prótese dentária, esta

deve ser retirada e lavada (água morna), escova e pasta de dentes, devendo-se lavar a boca normalmente como anteriormente foi referido; colocar prótese dentária em locais adequados (não embrulhar em lenços ou outro material).

 8. Hidratar os lábios do Idoso com vaselina ou

(43)

 9. No caso de Idosos semi-dependentes, promover

uma correcta higiene oral, aconselhando escovar os dentes após as refeições,

(44)

Mãos, Pés e Unhas

 Os Idosos costumam apresentar sérios problemas

nas mãos e pés, devido a alterações circulatórias, deformidades ósseas, diabetes, etc.

 Os objectivos principais da sua higiene são:

prevenir a infecção ou inflamação, evitar traumatismo devido a unhas encravadas, longas ou ásperas, evitar a cumulação de sujidade, etc.

(45)

Os cuidados a ter em conta são

 1. Preparar material necessário: luvas, bacia,

esponja, toalhas, sabão, tesoura ou corta-unhas, creme, óleo, vaselina, etc.

 2. Durante o banho, lavar com água e sabão,

introduzir as mãos e os pés do Idoso na bacia de água (posteriormente trocar de água), lavando especialmente as unhas e espaços interdigitais, assim como ter o cuidado de secar bem os mesmos;

(46)

 3. Hidratar com creme, óleos ou aplicar vaselina nos

locais de maior calosidade (por exemplo os calcanhares);

 4. Cuidar das unhas, corta-las ou lima-las se necessário

(cortando de forma recta e não muito próximo da pele), amolecendo-as previamente em água morna;

 5. Observar as alterações dos pés, mãos e unhas,

verificando presença de lesões cutâneas;

 6. Não cortar calosidades (pode provocar

(47)

Cuidados Perineais

 A higiene perineal refere-se à limpeza dos genitais

externos e região circundante, que normalmente é realizada durante o banho.

 No entanto, em Idosos dependentes, há

necessidade de realizar os cuidados perineais várias vezes ao dia.

(48)

 Os cuidados perineais são providenciados com a

finalidade de prevenir a infecção, promover a saúde e conforto.

 Devido a existência de vários orifícios no períneo,

esta é uma área vulnerável a entrada de microrganismos patogénicos.

(49)

 1. Reunir material necessário: luvas, bacia,

aparadeira, urinol, dispositivo urinário, saco colector, esponjas, toalhas, resguardos, cremes, sabão, fralda, pomadas, etc.;

 2. Questionar o Idoso se pretende urinar ou

evacuar antes de proceder a higiene perineal. Colocar urinol ou aparadeira, se necessário.

(50)
(51)

 3. Colocar o Idoso em decúbito dorsal (barriga

para cima), se possível com pernas flectidas, lavar a região de eliminação urinária e posteriormente, colocar o Idoso de decúbito lateral (de lado) para proceder a higiene da região de eliminação intestinal.

(52)

a) Homem: começar a lavar com

movimentos circulares pela pontado pénis, puxando o prepúcio para baixo e lavando a glande, posteriormente o pénis e o escroto (não esquecer de voltar a colocar o prepúcio na sua posição normal, nomeadamente em casode Idoso não circuncisado);

(53)

b) Mulher: lavar da frente para trás (do

meato urinário para orifício vaginal e posteriormente para a região anal), prestando atenção à sujidade acumulada entre os lábios, utilizando uma mão para afastar os lábios e outra para lavar; poder-se-á utilizar uma esponja ou uma caneca de água para conseguir obter maior eficácia.

(54)
(55)

 4. Lavar da zona limpa para a zona

suja;

 5. Promover a privacidade do Idoso;  6. Observar alterações;

(56)

7. Atender ao Idoso algaliado: que apresenta um risco de infecção aumentado, pelo que devem ser tomadas as devidas precauções, tais como:

 a. Algaliação deverá ser realizada por

Enfermeiro;

 b. Manter o saco colector abaixo do nível

da bexiga (para a urina não refluir novamente);

 c. Não desadaptar saco da algália,

excepto se o saco se romper e for necessário substituir;

 d. Despejar a urina do saco colector várias

vezes ao dia (2 a 3 vezes e sempre que necessário);

(57)

7. Atender ao Idoso algaliado: que apresenta um risco de infecção aumentado, pelo que devem ser tomadas as devidas precauções, tais como:

 e. Observar as características da urina

e a quantidade (urina concentrada, urina com sangue ou coágulos, etc.);

 f. Verificar se a algália ou tubo do saco

colector não fica dobrada ou a

traumatizar alguma parte do corpo do Idoso;

 g. Considerar perdas extra-algália e

(58)
(59)

 8. Ponderar colocação de dispositivo urinário: que é

uma película fina de borracha, que se encaixa no pénis, semelhante a um preservativo, mas com orifício na extremidade, para ser conectado ao saco colector.

(60)

Cuidados totais

Banho no leito = O banho no leito,

providencia-se quando o Idoso é totalmente dependente ou quando há uma restrição do exercício. Se o Idoso

for semi-dependente e seja necessário o banho no leito, deve-se providenciar o material e auxilia-lo na higiene.

(61)

 1. Reunir todo o material: luvas, bacia, esponjas,

toalhas, lençóis, pijama, camisa, calças, produtos de higiene (sabão, cremes, perfumes, etc.),fralda,

cadeirão, material de higiene parcial, tesoura, compressas, saco para lixos e roupa suja, etc.;

(62)

 2. Dobrar a roupa limpa adequadamente e coloca-la

numa cadeira naordem pela qual vai ser utilizada;

 3. Respeitar todos os aspectos anteriormente referidos;  4. Identificar-se e explicar procedimento;

 5. Desimpedir a área de trabalho e adapta-la ao

procedimento;

 6. Lavar as mãos, calçar luvas e avental (mudar de

(63)

 7. Oferecer urinol ou aparadeira;

 8. Posicionar o Idoso em decúbito dorsal;  9. Preparar a bacia com água morna;

 10. Despir o Idoso, ocultando as áreas do corpo

que não estão a ser higienizadas (se decidir lavar o cabelo, não deve despir logo o Idoso);cobrir as partes do corpo limpas com roupa limpa;

(64)

 11. Utilizando uma esponja com sabão, lavar a

cara, as orelhas, o pescoço, o tórax, os braços (começar pelo membro mais afastado), as mãos, as axilas, a região infra-mamária, o abdómen (especial atenção ao umbigo),as pernas, os pés.

 12. Trocar a água da bacia;

 13. Lavar a região perineal (região de eliminação

(65)

 14. Posicionar o Idoso em decúbito lateral direito ou

esquerdo (deacordo com a sua preferência);

 15. Lavar a região posterior do corpo: a nuca, as costas, as

nádegas, aregião perineal (região de eliminação intestinal);

 16. Aplicar pomadas na região perineal, se necessário;

 17. Desentalar o lençol de baixo sujo, do seu lado e

dobra-lo em direcção aoIdoso;

 18. Colocar o lençol de baixo limpo, realizando metade da

cama,efectuando já os cantos do seu lado;

(66)

 20. Posicionar o Idoso no decúbito lateral oposto,

rolando para o lado em que já tem roupa limpa;

 21. Retirar a roupa suja do lado contrário e fazer

a cama desse mesmo lado;

 22. Esticar o lençol e resguardo, certificando que

não ficam dobras por baixo do Idoso;

(67)

 24. Aplicar cremes;  25. Vestir o Idoso;

 26. Posicionar o Idoso;

 27. Colocar lençol de cima, cobertor e coberta,

(68)

 28. Preparar o cadeirão (se realizar levante não

necessita de proceder ao ponto 26 e 27, antes do mesmo);

 29. Realizar levante (transferir Idoso para

cadeira/cadeirão);

 30. Realizar os cuidados de higiene parciais

necessários;

 31. Arrumar e limpar o meio envolvente:  32. Lavar as mãos.

(69)

Banho no chuveiro

 O banho no chuveiro pode ser realizado pelo Idoso

semi-dependente e independente. O Idoso pode deambular até ao WC ou em cadeira de rodas .

 Durante o banho pode permanecer sentado em

cadeira (ou outro apoio semelhante) ou apoiado em barras laterais de segurança (na posição vertical).

(70)

 O princípio básico consiste em respeitar os aspectos

já descritos, somando alguns: não deixar o Idoso sozinho no WC, nem deixar que ele tranque aporta, levar todo o material necessário para o WC, auxiliar o Idoso a lavar-se e secar-se, auxiliar o Idoso a vestir-se no WC ou colocar um roupão e vestir posteriormente no quarto.

(71)
(72)

Banho na banheira

 O banho na banheira pode ser realizado por Idosos

semi-dependentes e independentes, existem várias ajudas técnicas.

 O princípio básico é promover a higiene, de acordo

com todos os aspectos que já falamos, sendo que neste caso, a questão de segurança deverá ser reforçada, pois é no banho que ocorrem frequentemente as

quedas.

 Talvez por esse motivo seja preferido o banho no

chuveiro, com auxílio de barras de protecção e com cadeira.

(73)

Aspectos importantes na higiene do

idoso

  Promover uma relação interpessoal e agradável

com o idoso durante o banho.

  Respeitar a sua vontade, privacidade e

integridade.

  Retirar todos os objectos das mãos que possam

ferir o idoso

  Usar um par de luvas para cada idoso e lavar

SEMPRE as mãos antes e depois de cada higiene, de forma a evitar infecções.

(74)

  Começar os cuidados de higiene sempre das partes

mais limpas para as partes mais sujas, (da cabeça para os pés)

  Observar o corpo e detectar todas as feridas que

possam ter

  Ter atenção à fragilidade da pele, tanto ao lavar

como a secar o corpo.

  Ter especial cuidado nos movimentos com idosos

dependentes quer seja da cama para a cadeira, ou para o local do chuveiro, devendo desviar-se tudo o que possa magoá-los

(75)

 Retirar sempre as placas dentárias e lavá-las ou

incentivar o idoso a limpá-las. Estas só devem ser colocadas depois da limpeza da boca, que nunca

deve ser deixada para trás, mesmo em pessoas sem dentes, para se evitar infecções

(76)

Higiene Geral

Definições Básicas:

 Portador: é um indivíduo que carrega um

microorganismo causador de algum tipo de infecção sem, contudo, apresentar sintomas de infecção.

 Colonização: presença do microorganismo sem

causar resposta imunológica, uma vez que não há qualquer dano ao organismo humano.

(77)

 Os agentes infecciosos penetram no corpo humano

através de uma porta de entrada, e localizam-se em determinados órgãos até serem eliminados

(78)

 a) Via Digestiva: os agentes penetram através da

boca, pelos alimentos, água, utensílios de cozinha, ovos de lombrigas, bactérias de diarreia infecciosa, vírus da hepatite, cistos, amebas e outros, por

(79)

 b) Via Respiratória: os agentes infecciosos são

inalados através do nariz, penetrando no corpo, portanto, através do processo de respiração.

Exemplos: bacilo da tuberculose (TB), vírus da gripe, vírus do sarampo, bactéria da coqueluche e da

difteria e outros.

 Nos procedimentos invasivos: nebulização, anestesia

gasosa, traqueostomia, aspiração traqueal, entubação e assistência ventilatória.

(80)

 c) Pele: os agentes infecciosos penetram também

devido ao contacto da pele com o solo ou a água que os contenham. Exemplos: através da picada de insectos, agulhas e instrumentos contaminados pela tricotomia (nos preparos pré operatórios).

(81)

 d) Vias Genital e Urinária: os agentes infecciosos

penetram através do aparelho geniturinário. Exemplos: Genital (contacto directo com pessoas contaminadas, ex: bactérias da sífilis e da gonorréia, etc.) e Urinário (através de procedimentos como cateterismo vesical, irrigações).

 e) Via ocular: através do contacto de gotículas ou

(82)

Modos de Transmissão de Infecção

Contacto: ocorre contacto do hospedeiro com a

fonte que pode ser:

 Indirecto: mãos-material-paciente.  Directo: mãos-paciente.

(83)

 Aéreo: Maneira de transmissão mais comum em

infecções virais. Ocorre pela disseminação de núcleos de gotículas oronasais ressecadas (tosse, espirro) e matérias particuladas (poeira, descamação de pele, pus, etc) que permanecem suspensos no ar por longos períodos.

(84)

Vectores: Insectos e roedores (ratos) que carregam

em suas patas microorganismos. Não existem trabalhos conclusivos que comprovem a ligação da IH com insectos e roedores, mas a associação deste modo de transmissão é relacionada a limpeza hospitalar

(85)

Veículo Comum: ocorre a transmissão do agente

infeccioso da fonte a vários hospedeiros através de um veículo comum. Ex: alimentos, sangue e hemoderivados, fluidos intravenosos e drogas, mãos

(86)

Limpeza e Desinfeção dos Espaços e

Instalações

A Higienização: objectivos e etapas

 Durante o processo de fabrico de alimentos,

verifica-se a acumulação dum conjunto de materiais indesejáveis, entre os quais restos de alimentos,

corpos estranhos, substâncias químicas do processo, e microrganismos.

(87)

 Esta situação pode resultar do processo de

produção normal, como é o caso da adesão de restos de alimentos às superfícies de trabalho, ou de anomalias no processo, como por exemplo, as resultantes de contaminação por deficiente manutenção dos equipamentos ou de contaminação ambiental

(88)

 A higienização deverá, assim, assegurar a

eliminação das sujidades visíveis e não visíveis e a destruição de microrganismos patogénicos e de deterioração até níveis que não coloquem em causa a saúde dos consumidores e a qualidade do produto.

(89)

Higienização

=

Limpeza (L) +

(90)

 O processo de limpeza consiste essencialmente na

eliminação de restos de alimentos e outras partículas que ficam sobre as superfícies enquanto que a desinfecção consiste na destruição ou remoção dos microrganismos.

(91)
(92)

A Limpeza

 A Limpeza, tal como referido anteriormente,

consiste essencialmente na eliminação de restos de alimentos e outras partículas. Este processo pode ser concretizado através de uma acção física (ex.: varrer, escovar, etc.), química (utilização de detergentes) ou mecânica (bombas de água de alta pressão, etc.) sobre uma determinada superfície

(93)

Desinfeção

 A seguir à limpeza, a desinfecção é usada para

reduzir o número de microrganismos viáveis, por remoção ou destruição e para prevenir o crescimento microbiano durante o período de produção.

(94)

 Este processo pode ser alcançado mediante a

aplicação de agentes ou processos (químicos ou físicos) a uma superfície limpa. A desinfecção é especialmente requerida em superfícies húmidas, as quais oferecem condições favoráveis ao crescimento de microrganismos.

(95)

Tipos de Desinfecção

 Existem essencialmente 3 tipos de desinfecção:

desinfecção por calor, desinfecção por radiação e desinfecção química.

(96)

TIPOS DE LIMPEZA

 Numa instituição serão realizadas limpezas e

desinfecções de acordo com as necessidades das áreas específicas.

a) Limpeza diária: É aquela realizada

diariamente utilizando água, sabão e fricção mecânica, após a retirada do lixo.

(97)

b) Limpeza concorrente: É aquela realizada nas

dependências, durante a ocupação dos pacientes.

 Deve-se: - retirar o lixo e resíduos em saco plástico,

recolher jornais e revistas;

 - recolher a roupa suja em saco plástico e encaminhá-la

para lavandaria;

 - retirar o pó dos móveis com pano húmido. Secar com

pano seco e limpo;

 - limpar o banheiro;  - organizar a unidade.

(98)

Limpeza terminal

 É aquela realizada após alta do paciente,

transferência, óbito. Utiliza-se água, sabão e desinfectante.

 Compreende a limpeza de superfícies horizontais,

verticais e a desinfecção do mobiliário.

 O uso de soluções desinfectantes é restrito ao

mobiliário, mesas auxiliares, colchões, macas, focos, bancadas, etc..., o seu uso é desnecessário em pisos, paredes e tectos.

(99)

Limpeza e Desinfecção dos

Equipamentos e Materiais

 É fundamental que o profissional responsável pelo

reutilização de materiais esteja habilitado a definir criteriosamente a que processo submeter cada tipo de artigo.

 Falhas dessas indicações implicam graves riscos

para os pacientes, assim como para os profissionais que entram em contacto com os artigos e superfícies e para o meio ambiente.

(100)

Classificação dos equipamentos e

Materiais

Artigos Críticos = São os objectos que entram em

contacto com o sistema vascular ou com tecidos estéreis. Estes artigos devem ser esterilizados .

Artigos Não Críticos = Artigos que entram em contacto

apenas com a pele íntegra. Podem ser submetidos à desinfecção de baixo nível

(101)

Artigos Semi-críticos = São aqueles artigos que

entram em contacto com membranas mucosas intactas ou com pele lesada. É recomendado que

artigos semi-críticos sejam submetidos à

desinfecção de alto nível. Estes materiais de preferência devem sofrer enxagúe com água estéril e secagem com ar comprimido. A maioria dos artigos de fisioterapia respiratória são classificados como semi-críticos.

(102)
(103)

 Para muitos autores, entre eles Paúl e Fonseca

(2005), em Portugal só no momento actual é que a problemática da velhice começa a ganhar relevante impacto social, na medida em que nos estamos a deparar com fortes baixas de natalidade e de mortalidade, verificando-se um aumento significativo do número de idosos no conjunto da população total do país.

(104)

 Esta problemática coloca questões específicas que

influenciam, quer o bem-estar físico, quer o bem-estar psicológico, a nível das condições de vida dos idosos na actualidade.

 A institucionalização tem um impacte na qualidade de

vida das pessoas dado que provoca alterações nas rotinas diárias (higiene e alimentação e outros) e pode comprometer alguns aspectos relevantes da vida tais como a prática de actividades lúdicas e de lazer.

(105)

 Estas promovem a estimulação física, sensorial e socio

emocional, de forma a alcançar um bem-estar biopsicossocial do idoso, sendo por demais importante a sua manutenção à medida que a idade avança.

 Conhecer o impacte da institucionalização, sobre cada

um destes aspectos, possibilita planear e implementar acções e direccionar estratégias no suporte social que levam a prevenção e promoção da saúde, resultando na melhoria da qualidade de vida.

(106)

QUALIDADE DE VIDA

 A qualidade de vida tornou-se um objectivo

prioritário dos cuidados de saúde, tanto a nível da prevenção de doenças, obtenção de cura ou alívio dos sintomas bem como, o prolongamento da vida humana o que tem ganho grande importância na pesquisa clínica, tendo em vista o resultado da doença e o tratamento

(107)

DEFINIÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA

RELACIONADA COM A SAÚDE

 A qualidade de vida relacionada com a Saúde é

uma parte da qualidade de vida geral do indivíduo, e pode ser definida como constituída pelos componentes da qualidade de vida de um indivíduo relacionada com a saúde, doença e terapêutica.

(108)

Devem ser incluídos os seguintes

aspectos

 sintomas produzidos pela doença ou tratamento;  - funcionalidade física;  - aspectos psicológicos;  - aspectos sociais;  - aspectos familiares;  - aspectos laborais;  - económicos.

(109)

Limpeza e desinfecção individual e

colectiva

 higiene e a ordem são elementos que concorrem

decisivamente para a sensação de bem-estar, segurança e conforto dos profissionais, pacientes e familiares.

 O aparecimento de infecções no ambiente institucional

pode estar relacionado ao uso de técnicas de limpezas inadequadas, descontaminação de superfícies e de instrumentos incorrectos e manuseio do lixo sem protecção adequada.

(110)

 Devido ao uso incorrecto das práticas e rotinas de

trabalho se faz necessário estabelecer o aperfeiçoamento de técnicas eficazes de controle e prevenção as infecções hospitalares que vão gerar garantias de protecção ao trabalhador durante a execução de suas tarefas

(111)

Os cuidadores de instituições de apoio

ao idoso devem:

 Manter perfeita higiene pessoal (banho diário,

cabelos limpos, penteados e presos, unhas limpas e aparadas);

 Usar uniforme limpo;

 Usar equipamento de protecção individual (EPI)

quando recomendado;

 Lavar as mãos com água e sabão após o uso do

sanitário, antes da alimentação, ao iniciar e terminar as actividades.

(112)

Lavagem das mãos

Técnica de Lavagem Correta das Mãos:

  Abrir a torneira.

  Molhar as mãos e aplicar o sabão de preferência

líquido.

  Friccionar as mãos com sabão durante 15 segundos.   Enxaguar as mãos.

  Enxugar as mãos com papel toalha.

(113)
(114)

  Retirar anéis, pulseiras e relógios;

  Lavar todas as superfícies, o dorso, a região

palmar, entre os dedos e ao redor das unhas;

  Para completar: lavar os antebraços;   Secar com papel toalha.

(115)

Prevenção das úlceras de pressão

 As úlceras de pressão são feridas que resultam da

irritação da pele e em consequência da falta de irrigação sanguínea nesse local, conduzindo à morte dos tecidos.

(116)

 As úlceras pressão podem ocorrer por um excesso

de pressão ou fricção numa determinada região da pele contra uma saliência óssea, podendo muitas

vezes encontrar-se dissimuladas por baixo de calosidades.

(117)

 Geralmente começa por ser apenas um ponto

vermelho na pele que não reverte com o alívio da pressão ou então uma pequena “bolha” de água que evoluem rapidamente para feridas graves, se não se actuar desde cedo.

(118)

Locais onde é mais frequente

surgirem úlceras de pressão:

(119)

 Pessoas que não conseguem se movimentar e ficam

acamadas ou sentadas por muito tempo na mesma posição podem apresentar feridas conhecidas por úlcera de pressão.

 Se a pessoa não tem controle da urina e fezes e

tem dificuldades para ter uma boa alimentação o problema pode se agravar no entanto certas medidas podem ser usadas para diminuir o problema:

(120)

 1. A pele deverá ser limpa no momento que se

sujar. Evite água quente e use um sabão suave para não causar irritação ou ressecamento da pele. A pele seca deve ser tratada com cremes hidratantes de uso comum.

 2. Evite massagens nas regiões de proeminências

ósseas se observar avermelhamento, manchas roxas ou bolhas pois isto indica o início da escara e a massagem vai causar mais danos.

(121)

 3. Se a pessoa não tem controle da urina use

fraldas descartáveis ou absorventes e troque a roupa assim que possível. O uso de pomadas como oxido de zinco também ajuda a formar uma barreira contra a humidade.

(122)

 4. O uso de um posicionamento adequado e uso de

técnicas corretas para transferência da cama para cadeira e mudança de decúbito podem diminuir as feridas causadas por fricção. A pessoa nunca deve ser arrastada contra o colchão.

(123)

 5. As pessoas que não estão se alimentando bem

precisam receber uma complementação alimentar para que não fique com deficiências que podem levar a pele a ficar mais frágil.

(124)

 6. A mudança de posição ou decúbito deve ser

feita pelo menos a cada duas horas.

 7. Travesseiros ou almofadas de espuma devem ser

usadas para manter as proeminências ósseas (como os joelhos) longe de contacto directo um com o outro. Os calcanhares devem ser mantidos levantados da cama usando um travesseiro.

(125)

 8. Quando a pessoa ficar na posição lateral

deve-se evitar a posição directamente sobre o fémur.

 9. A cabeceira da cama não deve ficar muito

tempo na posição elevada para não aumentar a pressão nas nádegas, o que leva ao desenvolvimento da úlcera de pressão.

(126)

 10. Se a pessoa ficar sentada em cadeira de rodas

ou poltrona use uma almofada de ar, água ou gel mas nunca use aquelas almofadas que tem um orifício no meio (roda d´água) pois elas favorecem o aumento da pressão e a presença da ferida.

 11. Use aparelhos como o trapézio, ou o forro da

cama para movimentar (ao invés de puxar ou arrastar).

(127)

 12. Use um colchão especial que reduz a pressão

como colchão de ar ou colchão d’água.

 13. Evite que a pessoa fique sentada

ininterruptamente em qualquer cadeira ou cadeira de rodas. Os indivíduos que são capazes, devem ser ensinados a levantar o seu peso a cada quinze minutos.

(128)

 14. Diariamente deve-se examinar a pele da

pessoa que pode ter escaras para observar.

 15. Para tratamento da úlcera é preciso uma

avaliação do profissional do estágio da ferida porém em todos os casos lave somente com soro fisiológico ou água, não use sabão, sabonete, álcool, mertiolate, mercúrio cromo , iodo (povidine).

(129)

Prevenção do risco de acidentes

 As quedas são a principal causa de acidentes nos

idosos, ocorrem maioritariamente em casa e são responsáveis por 70% das mortes acidentais .

 As quedas nos idosos podem provocar uma série de

danos físicos, como traumatismos de tecidos moles e fracturas ósseas, declínio funcional e muitas vezes a morte.

(130)

Principais causas de quedas dos

idosos em casa

 Atualmente compreende-se a etiologia dos

acidentes como as interacções entre o Homem e o Ambiente, podendo existir factores de risco inerentes a cada um.

(131)

 Existem factores extrínsecos, que se referem ao próprio

ambiente casa/instituição, como móveis, tapetes, degraus, corrimões mal colocados e, ainda, os pisos lisos e escorregadios.

 Os factores de risco intrínsecos ao idoso incluem

aspectos relacionados com o envelhecimento, doenças crónico-degenerativas e comportamentos adoptados pelos idosos, que muitas vezes sobrestimam as suas capacidades acrescendo o risco de queda.

(132)

Ou seja, deve-se adaptar ao meio às próprias

incapacidades que o envelhecimento acarreta, nomeadamente as incapacidades de locomoção, isto para que alguns riscos sejam diminuídos

(133)

Prevenção do isolamento e

imobilismo da pessoa idosa

 Pode surgir uma diminuição da capacidade

funcional, comprometendo a saúde e a qualidade de vida do idoso. É normalmente acompanhado por uma série de modificações nos diferentes sistemas do organismo.

(134)

 Podemos então considerar as seguintes modificações, a onde pode provocar o isolamento e o imobilismo:

 Alterações das amplitudes articulares

 Diminuição da força muscular  Alterações da coordenação  Défices no equilíbrio

 Dores generalizadas

 Diminuição acuidade visual e auditiva

(135)
(136)

 Uma das medidas para fazer face ao imobilismo e ao

isolamento é a actividade física e/ou o exercício físico.

 A actividade física regular é altamente benéfica para

redução da imobilidade no idoso, pois contribui para a sua maior autonomia e independência. Proporciona uma melhor qualidade de vida influenciando de modo positivo as actividades da vida diária, assim como, outras intervenções lúdicas.

(137)

Utilização de meios de primeiros

socorros

Queimaduras

 

Por contacto com fogo, objectos quentes, água fervente ou vapor;

(138)

O cuidador DEVE:

 a. se as roupas estiverem em chamas, evitar que a

pessoa corra;

 b. se necessário, colocar a pessoa no chão, cobrindo-a

com cobertor, tapete ou casaco, ou fazê-la rolar no chão; •

 c. secar o local delicadamente com um pano limpo ou

chumaços de gaze;

 d. cobrir o ferimento com compressas de gaze;

 e. manter a região queimada mais elevada do que o

resto do corpo, para diminuir o inchaço; dar bastante líquido para a pessoa ingerir se estiver consciente.

(139)

O cuidador NÃO DEVE:

 a. tocar a área afectada com as mãos;  b. nunca furar as bolhas;

 c. tentar retirar pedaços de roupa grudados na pele.

Se necessários recorte em volta da roupa que esta sobre a região afectada;

 d. usar manteiga, pomada, creme dental ou qualquer

outro produto doméstico sobre a queimadura;

 e. cobrir a queimadura com algodão;

(140)

Contacto com substâncias químicas.

 a. retirar as roupas da vítima tendo o cuidado de

não queimar as próprias mãos;

 b. lavar o local com água corrente por 10 minutos,

enxugar delicadamente e cobrir com curativo limpo e seco;

(141)

Corpo estranho nos Olhos

 a. não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos;  b. pingue algumas gotas de soro fisiológico ou de

água morna no olho atingido;

 c. se isso não resolver, cubra os 2 olhos com

compressas de gaze, sem apertar;

 d. se o objecto estiver dentro do olho, não tente

retirá-lo;

(142)

Corpo estranho na Deglutição

 a. nunca tente puxar os objectos da garganta ou

abrir a boca para examinar o seu interior;

 b. deixe a pessoa tossir com força;

 c. este é o recurso mais eficiente quando não há

asfixia;

 d. se a pessoa não consegue tossir com força, falar

ou chorar, é sinal de que o objecto está obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia;

(143)

Quando existe asfixia:

 deve posicionar-se de pé, ao lado e ligeiramente atrás da

vítima;

 a cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito;

 em seguida, dê 4 pancadas fortes no meio das costas,

rapidamente com a mão fechada; a sua outra mão deve ser colocada sobre o peito do paciente;

 se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com

seus braços ao redor da cintura da pessoa. coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o abdome da vítima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas; agarre firmemente seu pulso com a outra mão e exerça um rápido puxão para cima; repita, se necessário, 4 vezes numa sequência rápida;

(144)
(145)

Envenenamento

Você pode provocar vómitos:  se a vítima estiver consciente;

 apenas nos casos de ingestão de medicamentos,

plantas, comida estragada, álcool, bebidas alcoólicas.

(146)

Você NÃO deve provocar vómitos:

 se a vítima estiver inconsciente;

 se a substância ingerida for corrosiva ou derivada

de petróleo como removedor, gasolina, querosene, polidores, ceras, graxas, soda cáustica, água sanitária, etc.

Observação: a indução ao vómito é feita através da ingestão de uma colher de sopa de óleo de cozinha e um copo de água, ou estimulando a

(147)

Convulsões

 O cuidador deve observar os seguintes sinais:  a. perda súbita de consciência,

 b. salivação excessiva;

 c. movimentação brusca e involuntária dos músculos;  d. enrijamento da mandíbula, travando os dentes;  e. pode apresentar cianose dos lábios e

extremidades devido à dificuldade de respiração

 f. pode ocorrer relaxamento dos esfíncteres com

(148)

 Afastar a vítima de lugar que ofereça perigo, como

fogo, piscina etc;

 retirar objectos pessoais e aqueles que estiverem

ao seu redor que possam feri-la, como óculos, gargantilhas, pedras etc; •

 proteger a cabeça, deixando-a agitar-se à

(149)

 proteger a língua, colocando uma trouxinha de pano

(não forçar se os dentes estiverem travados);

 retirar próteses quando houver;  afrouxar as roupas, se necessário;

 observar a respiração durante e após a crise

convulsiva;

 procurar socorro médico.

Observação:. Não se deve deitar água ou oferecer algo para cheirar durante a crise.

(150)
(151)

Paragem Cardiorrespiratória

 a. Observar se o paciente está consciente, perguntando se

está tudo bem.

 b. Tentar palpar pulso em artérias, principalmente as

carótidas, que se situam ao lado da traqueia no pescoço (localizar inicialmente a cartilagem tireóide, também conhecida como maça-de-adão, e depois mover lateralmente os dedos, até conseguir palpar o pulso carotidiano).

 c. Observar a ausência de movimentos respiratórios,

olhando para o peito se há ou não movimento do tórax;

 d. Observar ainda se unhas e lábios estão roxos, pupilas

(152)

O que fazer quando uma pessoa está

em parada cardíaca?

 Deve-se proceder às manobras iniciais de

ressuscitação cardíaca denominadas de Suporte Básico de Vida. Lembre-se que você deve agir rapidamente, pois o cérebro suporta somente até 4 minutos sem oxigenação adequada.

 Inicialmente, você deve colocar a vítima de costas

em local plano e duro (no chão, por exemplo) e iniciar, imediatamente, enquanto providencia a equipe de Resgate, as 3 etapas do Suporte Básico de Vida:

(153)

1. Abertura de vias aéreas

 a primeira manobra a ser executada no suporte

básico de vida.

 ajoelhe-se próximo à cabeça da vítima.

 coloque uma mão no queixo e outra na testa da

(154)

 nos pacientes com suspeita de traumatismo da

coluna cervical (vítima de afogamento, choque

eléctrico, acidentes), esta manobra não deverá ser executada pelo risco de lesão da medula espinhal.

 Nesta situação:

 - realizada apenas a abertura da boca, sem a

extensão da cabeça.

 - durante todo o procedimento, uma mão deverá

ficar situada sempre no queixo para manter as vias aéreas livres.

(155)

2. Ventilação

 - Use o polegar e o indicador da mão que estava sobre a

testa para fechar o nariz da vítima e impedir que o ar escape.

 - Inspire profundamente e coloque a “boquilha” na boca da

vitima.

 - Sopre o ar dentro da boca da vítima, sem deixar escapar

o ar.

- Caso não seja palpado pulso carotidiano, deverá ser

iniciada a massagem cardíaca externa:

 você deverá estar situado de joelhos, junto ao tórax do

(156)

 o local correto da aplicação da massagem cardíaca

externa é encontrado palpando-se o encontro das ultimas costelas no centro do peito, até encontrar o esterno (osso central do tórax); neste local, são colocados dois dedos transversos e, acima deste ponto, uma das mãos é posicionada sobre o esterno e a outra sobre esta; os dedos não deverão estar em contacto com o tórax.

 o cuidador, com os braços estendidos, deverá produzir uma

depressão do esterno. A compressão do esterno é ocasionada pelo peso do movimento do tórax do socorrista.

(157)
(158)

Adequação de ementas / Distribuição

e fornecimento das refeições /

(159)

 A nutrição, a saúde e o envelhecimento estão

relacionados entre si, por isso o envelhecimento saudável está relacionado à manutenção de um estado nutricional adequado e à alimentação equilibrada .

(160)

Planejar as refeições e utilizar medidas corretas

durante o preparo dos alimentos pode contribuir para a satisfação com a alimentação, evitando

riscos de acidentes e danos à saúde,

principalmente para quem já se encontra em idade mais avançada, e, ao mesmo tempo,

permite atender aos princípios de uma

(161)

Cuidados na compra dos alimentos

No momento da compra, ao observar os produtos,

deve-se escolher aqueles:

 • De procedência segura;

 • Que apresentem características próprias nos aspectos

de aparência, cor, cheiro e textura;

 • Que estejam dentro do prazo de validade;  • Com embalagens não danificadas;

 • Sem sinais de degelo, como cristais de gelo ou água

(162)

Estar atento às outras informações do rótulo do

alimento é também um procedimento indicado para:

• Identificar produtos específicos para este grupo populacional; • Conhecer melhor a composição nutricional dos produtos;

• Identificar os seus ingredientes; • Obter informação quanto à forma de conservação;

• Preparar o alimento adequadamente;

•Aprender novas receitas; • Utilizar os serviços de atendimento ao consumidor –

SAC; • Comparar produtos similares, de diferentes marcas; • Fazer a melhor escolha de acordo com orçamento disponível

(163)

Cuidados no preparo das refeições

O ambiente onde as refeições são preparadas

precisa estar limpo, incluindo a superfície de trabalho, os utensílios que serão utilizados e os equipamentos. A área de preparo deve estar livre de objectos desnecessários, como os decorativos.

(164)

 A organização, nesse momento, pode garantir

espaço adequado para o manuseio dos alimentos, diminuir esforço físico e mental e evitar acidentes.

(165)

 Ao preparar as refeições, algumas medidas

especiais são necessárias para atender aos princípios de uma alimentação saudável:

 • Dar preferência a alimentos menos gordurosos,

optar por leite e derivados com menor teor de

gordura, remover as gorduras visíveis das carnes e usar óleos vegetais para cozinhar os alimentos;

 • Não abusar da adição de açúcar, sal e pimenta,

(166)

 • Variar os alimentos que compõem o cardápio,

incluindo alimentos regionais e de safra, e a forma de prepará-los (cozinhar, assar e grelhar, usar diferentes cortes para frutas, legumes, verduras e carnes).

 É importante também não acrescentar muita água

ao cozimento e evitar que os alimentos permaneçam cozinhando por muito tempo, o que poderia levar à perda de nutrientes;

(167)

 Incentivar preparações com cereais integrais ou o uso

de produtos feitos com farinha integral (pães, bolos,

etc.). Outros alimentos ricos em fibras (frutas, legumes e verduras) devem ser utilizados no cardápio;

 Utilizar receitas que favoreçam o consumo de frutas,

legumes e verduras, combinando esses itens, por exemplo, nas saladas;

 Planejar as refeições do dia de modo a favorecer o

fornecimento adequado de nutrientes ao corpo, manter o peso saudável, por meio de uma alimentação

(168)

 Quando a pessoa idosa apresentar limitações para

mastigar e engolir, a forma de preparo, a consistência, a textura, o tamanho dos alimentos e a quantidade que é levada à boca devem ser adaptados ao grau de limitação apresentado.

(169)

 Nesses casos, moer, ralar, picar em pedaços

menores podem ser alternativas viáveis para facilitar o planeamento das refeições e o consumo, evitando a recusa da refeição e complicações como engasgo, aspiração ou asfixia durante a ingestão dos alimentos.

(170)

Medidas associadas ao consumo das

refeições

 A atenção a essas medidas visa deixar a pessoa

idosa mais disposta para alimentar-se com prazer. A maioria dessas medidas não requer investimento financeiro, depende mais da disposição das pessoas em realizar algumas mudanças que podem fazer a diferença para toda a família ou para os moradores de uma instituição de longa permanência.

(171)

 Por exemplo: optimizar os recursos existentes como

móveis, utensílios de mesa e de cozinha, elementos de decoração, dentro de um planeamento adequado da alimentação para a pessoa idosa.

(172)

O ambiente onde a refeição é

consumida deve:

 • Estar limpo;  • Ser arejado;

 • Apresentar boa luminosidade;

 • Ter mobiliário resistente e adequado: mesa com

cantos arredondados, de preferência, cadeira com dois braços, sendo a altura da mesa compatível

com a altura das cadeiras e da pessoa idosa;

(173)

Distribuir a alimentação diária em

cinco ou seis refeições:

 Durante o dia, três refeições básicas devem ser

feitas: desjejum, almoço e jantar, intercaladas com dois ou três pequenos lanches: colação (lanche leve pela manhã), lanche da tarde e ceia (lanche nocturno leve).

 Esta distribuição estimula o funcionamento do

(174)

 É importante estabelecer horários regulares para

as refeições, com intervalos para atender às

peculiaridades da fisiologia digestiva da pessoa idosa, considerando que sua digestão é mais lenta.

 O ajuste dos horários de refeição contribui para

garantir o fornecimento de nutrientes e energia, maior conforto e apetite para a pessoa idosa.

(175)

Orientações para auxiliar a

autonomia da Pessoa Idosa

 Na montagem da mesa da refeição deve-se evitar

o excesso de estímulo visual para não desviar a orientação e a percepção visual da pessoa idosa de sua alimentação, facilitando a sua participação activa no ato de alimentar-se.

 Essa montagem deve ser adaptada na medida em

que forem detectadas limitações que dificultam a autonomia da pessoa idosa, de forma a incentivar o seu convívio à mesa.

(176)

 Promover o contraste, pois quando há contraste de

cor entre talheres, prato e toalha de mesa, a pessoa idosa terá mais facilidade para identificar esses utensílios, conferindo-lhe maior autonomia no ato de comer .

(177)

Geriatria

Práticas Profissionais

Observação participativa do quotidiano

 A observação participante, que muitas vezes é

também designada por trabalho de campo, caracteriza-se pela inserção do observador no grupo observado .

(178)

 A observação-participação tanto pode ser uma

participação distanciada e ligeira, como uma participação mais profunda e mais integrada. A observação participativa acaba por ser os registos feitos diariamente aquando um cuidado prestado à pessoa idosa.

(179)

 Os registos do cuidador têm como finalidade descrever a

situação de um utente e quais os cuidados que lhe foram prestados.

 Os registo escritos que indicam o trabalho efectuado,

nomeadamente:

  Os problemas solucionados pela equipa de

enfermagem;

  Comportamentos específicos do utente;

  Quais as intervenções que foram prestadas ao utente;   As repostas dos utentes a intervenções;

(180)

 Devemos ter presente que: A qualidade de vida do

utente, presente e futura, depende, sem grande medida, deste factor: os registos do cuidador, muitas vezes esquecidos, são fundamentais na qualidade de assistência ao utente.

(181)

Importância dos registos por parte do

cuidador

 Em contexto institucional os registos são importantes

não apenas por uma mas por várias razões em conjunto. Importância dos registos do cuidador na qualidade dos cuidados prestados:

  Contribuem para proporcionar conhecimento

sobre anteriores intervenções de outros cuidadores, independentemente do local onde o utente foi

(182)

 Ajuda no estabelecimento do diagnóstico médico e

de enfermagem aquando uma patologia ou circunstância súbita.

 Auxilia a compreender a conduta do utente.

 Obter uma visão da evolução física e mental do

utente, após hora/dia ou semana/mês...

 Fundamenta decisões e intervenções do cuidador.  Individualiza os cuidados

(183)

  Assegura a continuidade dos cuidados e a

identificação das necessidades do utente.

  Avalia os cuidados e o consequente impacto na

evolução do paciente através da comparação dos registos sequenciais.

  Determina as responsabilidades – porque

(184)

Como elaborar registos

  Escrever sempre com letra legível, e se a

instituição não emitir directrizes em contrário,

escrever com caneta de tinta preta, visto ser mais legível em fotocópias ou microfilme.

  Registar as ocorrências por ordem cronológica.   Registar observações tendo sempre por base a

isenção de julgamentos ou conclusões sem bases concretas.

(185)

  Escrever todas as informações de forma precisa,

concisa e clara.

  Devem constar a data e hora de todas as

observações.

  Devemos evitar o uso de abreviaturas que não

sejam compreensíveis quer pelos outros enfermeiros quer pelos outros profissionais de saúde.

  Após a admissão devemos fazer, logo que possível,

todos os registos inerentes a esse facto.

  Registar a medicação que se administrou e, se não

(186)

  Nunca escrever antecipadamente, nem deixar

registos importantes para o final do turno.

  Registar claramente qualquer ocorrência

adversa ou medidas tomadas pelo cuidador e respectiva resposta do utente.

  Registar todos os tratamentos e sempre que e

(187)

Análise e compreensão das situações

observadas

 Os registos fornecem um leque de dados preciosos

para a continuidade do processo, e como meio de comunicação que são apresentam os conhecimentos pertinentes através de uma forma lógica e explícita que permitem avaliar a qualidade dos cuidados prestados.

(188)

 Existem dez finalidades essenciais dos registos para

a compreensão das situações observadas:

  Comunicar.

  Determinar responsabilidades.   Colher dados.

  Individualizar os cuidados.

Referências

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