1 – A importância das mudas sadias na cana-de-açúcar
2 – Legislação da produção de mudas vegetais
3 – Planejamento do sistema
- Origem das mudas dos viveiros iniciais - Tipos de viveiros
- Dimensionamento
- Implantação dos viveiros
4 – Controles fitossanitários nos viveiros
5 – Outros controles
6 – Técnicas de multiplicação rápida das mudas
1 – A IMPORTÂNCIA DAS MUDAS SADIAS NA CANA-DE-AÇÚCAR
Aspectos a considerar:
◊
CULTURAL◊
FITOSSANITÁRIO◊
ESTRATÉGICO2 – LEGISLAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MUDAS VEGETAIS PRODUÇÃO DE MUDAS EM CANA-DE-AÇÚCAR
FUNGOS
CARVÃO -- Ustilago scitaminea
FERRUGEM -- Puccinea melanocephala Puccinea kuehnii
PODRIDÃO-VERMELHA -- Fusarium moniliforme
-- Colletotrichum falcatum
POKKAH BOENG -- Fusarium moniliforme
MANCHA PARDA -- Cercospora longipes
MANCHA ANELAR -- Leptophaeria sacchari ?
MANCHA OCULAR -- Helminthosporium sacchari
PODRIDÃO-ABACAXI -- Ceratocystis paradoxa
Mais de 150 doenças registradas
15 doenças com ocorrência de importância econômica no Brasil
VIRUS
MOSAICO
SÍNDROME DO AMARELINHO (YLS)
PRAGAS ASSOCIADAS ÀS MUDAS
BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR -- Sphenophorus levis
BACTÉRIAS
RAQUITISMO-DA-SOQUEIRA -- Leifsonia xyli
ESCALDADURA –DAS-FOLHAS -- Xanthomonas albilineans
ESTRIA VERMELHA -- Xanthomonas campestris
-- Acidovorax avenae
DOENÇAS VETORES CONTROLES
RAQUITISMO-DA-SOQUEIRA FACÃO / MUDA VT + TT
CARVÃO VENTO /SOLO / MUDA VT + TT + ROG
MOSAICO PULGÕES / MUDA VT + ROG
ESCALDADURA-DAS FOLHAS FACÃO / MUDA VT + ROG
FERRUGEM VENTO VT
ESTRIAS-VERMELHAS VENTO / CHUVA VT
VT = variedade tolerante TT = tratamento térmico ROG = roguing PRODUÇÃO DE MUDAS EM CANA-DE-AÇÚCAR
FERRUGEM ALARANJADA – SP89-1115
FERRUGEM ALARANJADA – SP89-1115
FERRUGEM MARROM – RB835486
Matsuoka, 1976 Matsuoka, 1984 Planalsucar, 1975 Gheller, 1985 Sanguíneo, 1993 Chaves ECT al., 2002
PERDAS RELATADAS DEVIDO AO RAQUITISMO
Giglioti e outros -2002 OU GANHOS PELO CONTROLE
E.Giglioti e outros - 2002
INCIDÊNCIA DO RAQUITISMO DA SOQUEIRA EM VIVEIROS DE MUDAS MONITORADAS PELO INDEXACANA
PRODUÇÃO DE MUDAS EM CANA-DE-AÇÚCAR
CONTROLE DO RAQUITISMO DA SOQUEIRA
◊
Tratamento térmico a 50º C (50,5ºC) por 2 horas ou 52ºC por 30 – 45 minutos Toletes de 2 a 3 gemas Gemas isoladas
Mini – toletes de 1 gema com algum tecido de reserva
◊
Tratamento térmico e mutiplicação dos meristemas (BIOFÁBRICAS) MATERIAL BÁSICO PARA IMPLANTAÇÃO DOS VIVEIROS PRIMÁRIOSControl of Ratoon Stunting Disease of sugarcane in Louisiana
with seedcane produced through micropropagation and resistent cultivars
J. W. Hoy1 and J. L. Flynn2
1-Louisiana State University 2-ThermoTrilogy Inc
Louisiana : incidência média de colmos infectados por RSD
• até 1997 12%
• 1998 a 2000 3%
Mudas da Kleentek 1% desde 1998
“A incidência média de colmos infectados com RSD em todos os campos originados da Kleentek foi de 1 % ou menos desde 1998”
Controle de Doenças na Produção de Mudas de Cana-de-Açúcar L. Guevara and W. Ovalle XXV Congresso ISSCT vol. 25 2005
Colmos infectados por:
X. albilineans – ESCALDADURA DAS FOLHAS L. Xyli subsp. Xyli – RAQUITISMO-DA-SOQUEIRA Sugarcane yellow leaf virus - AMARELINHO
Tratamentos:
HWT – Hot water treatment
3 horas / 50ºC para X. albilineans
30 minutos / 52ºC para L. xyli e Amarelinho
PT – Plant thermoterapy + 3 weeks at 41º + MTC MTC – Meristem tissue culture
Controle de Doenças na Produção de Mudas de Cana-de-Açúcar L. Guevara and W. Ovalle XXV Congresso ISSCT vol. 25 2005
RESULTADOS
Após 8 meses
% de infecção determinada por DOT BLOT para X. albilineans e L. xyli, e por TBIA para amarelinho
I - Combinação de HWT, PT e MTC resultaram em baixa incidência de X. albilineans (2%). Para os colmos não tratados = 78%
I I - Para L. xyli TODOS OS TRATAMENTOS ELIMINARAM COMPLETAMENTE O AGENTE CAUSAL ENQUANTO OS COLMOS NÃO TRATADOS
1 – Microscopia de Contraste de Fase
2 – Sorologia (Dot – Blot) - Técnica imunológica
3 – Tissue Blot Enzyme Immunoassay (TBIA) - Semelhante ao Dot-Blot
- Mostra os vasos colonizados
4 – Staining by Transpiratory Method (STM) - Coloração de vasos
-CXFT
5 – Polymerase Chain Reaction (PCR) Reação da Cadeia da Polimerase
REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE PCR
REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE PCR
nov/72 fev/74 75 76 77 78
TT 2h - VP → VS VT VQ VQUI
VIVEIRO M 1 M 2 M 3 M 4
RTT 2h = VP ENSAIO INOCULADO TT 3h - VS → VS VT VQ VQUI →
MULT = VSEX LONGEVIDADE
COM M 5 DO EFEITO DO RSD TT 2h = VP MULT - M M M M M → TRATAMENTO TÉRMICO MULT
C1 + C2 + C3 = ENSAIO COMPARATIVO ENTRE TT 2h E TT 3h
Longevidade e efeito do tratamento térmico
Longevidade e efeito do tratamento térmico
STAB 3 - São Paulo, 1984
Conclusões:
Variedades: CB41-76 – CB49-260 – IAC52-326 Inoculação em caldo contaminado diluído 1:5
1- Não há ganho em se estender o TT de 2 h para 3 h a 50,5˚ C.
2- Apenas uma operação de tratamento térmico deixa residual contaminante de bactérias que se propaga, de modo que após 5 multiplicações sucessivas,
o nível de RSD volta a ser tão alto quanto à cana não tratada. 3- Há necessidade de tratamentos térmicos cíclicos.
4- Recuperação de TCH (t/ha/ano):
CP CS CR
CB41-76 + 14% +25% +27%
CB49-260 + 17% + 21% +40%
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE TOLETES (MODELO PLANALSUCAR)
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE TOLETES (MODELO PLANALSUCAR)
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE TOLETES (MODELO PLANALSUCAR)
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICODE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICODE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICODE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICODE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICODE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICODE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE TOLETES
EQUIPAMENTO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE TOLETES
MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
EM CANA-DE-AÇÚCAR
E TAXAS DE MULTIPLICAÇÃO ALCANÇADAS PRODUÇÃO DE MUDAS EM CANA-DE-AÇÚCAR
1 ha
Produção média = 85 t / ha aos 11 – 12 meses E = 1,4 m = 7.142 m. lineares / ha
Perfilhamento médio = 10 colmos / m. l. = 71.420 colmos/ ha 1 COLMO / METRO DE SULCO PLANTADO
Aproximadamente 15 gemas / metro de sulco RENDIMENTO - 1 : 10
Taxa de propagação = 1 : 0,83 por mês
1 1:5 1:4 1 1 6 30 5 24 4 5 20 120 1:4 * * * * 1:6 * =
OUT MAR OUT MAR
ANO 1 ANO 2 PLANTIO CORTE E PLANTIO CORTE E PLANTIO PLANTIO COMERCIAL 1 : 180 18 MESES
Taxa de propagação = 1 : 10 por mês
Taxa de propagação = 1 : 3,3 por mês
1 : 60 18 MESES
OUT MAR MAR
ANO 1 ANO 2 PLANTIO CORTE E PLANTIO PLANTIO COMERCIAL 1 1:5 1 10 50 5 * * = 1:10 (CONVENCIONAL) *
Esquema de campo 5 sulcos 5 sulcos 10 sulcos 15,4-16,5 m 11 entrelinhas 25-26 ruas de soja a 0,6m 2 sulcos de cana E = 1,4-1,5 m 2 sulcos de cana E = 1,4-1,5 m
Cada sulco de cana fornece mudas para 5 sulcos adjacentes 1 : 5
M E I O S I
MULTIPLICAÇÃO VIA CULTURA DE MERISTEMAS * Fase 1 – Extração dos meristemas
• Tratamento térmico convencional
• Avaliação de incidência de RSD (Dot-Blot)
• Tratamento térmico pré-brotação
• Brotação das gemas em laboratório (60 dias)
• Avaliação de incidência de RSD
• Extração dos meristemas (3 mm)
• Cultivo em meio de cultura (28º C / 12 h luz)
Fase 2 – Multiplicação e desenvolvimento das plântulas
• Plântulas da fase 1 com 3 – 4 semanas (30 cm)
• Cultivo em meio de cultura
• Repicagens sucessivas a cada 3 semanas
• Máximo de 5 repicagens
MULTIPLICAÇÃO VIA CULTURA DE MERISTEMAS *
Fase 3 – Enraizamento
• Transferidas para meio de cultura
• Mantidas a 26 – 30º C com 12 h luz
• Enraizam em 3 semanas (21 dias)
• Touceiras da fase 2 são desmembradas
• Novamente desmembradas e transferidas (repicadas) para substrato
• Aclimatação
MULTIPLICAÇÃO VIA CULTURA DE MERISTEMAS
TAXAS DE PROPAGAÇÃO
FASE 1 - 1 MERISTEMA
FASE 2 - 1 : 10 a cada repicagem com 3 semanas
FASE 3 - Ao final de 6 meses tem-se aproximadamente
20.000 plantas, suficientes para formar 1 ha de viveiro pré-primário
V. Moraes e A. Sanguino – CTC / Copersucar
MULTIPLICAÇÃO VIA MUDAS PRÉ-BROTADAS (IAC)
Estágio 1 – Retirada dos colmos, corte e preparo dos minirrebolos Estágio 2 – Tratamento das gemas
Estágio 3 – Brotação
Estágio 4 – Individualização ou “repicagem” Estágio 5 – Aclimatação fase 1
Estágio 6 – Aclimatação fase 2 PLANTIO
DESINFECÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE CORTE 1 – Solução de creolina a 1%
• Tempo de espera = 15’
2 – Solução de Composto de Amônia Quaternária a 0,2%* • Cloreto de bensalcônio
(Cloreto de alquil dimetil amônio - 30% vv)
• Misturar 2 ml de cloreto – 30% por litro de água • Pulverizar as partes a serem desinfetadas
• Tempo de espera = 30’’
3 – Flambagem
• Modelo COPERSUCAR • Outros
PRODUÇÃO DE MUDAS
PARA DIFERENTES SISTEMAS DE PLANTIO MECANIZADO
EM CANA-DE-AÇÚCAR
SISTEMAS DE PLANTIO MECANIZADO EM CANA-DE-AÇÚCAR
1 – Plantio semi-mecanizado – colmos inteiros -Colheita das mudas com corte manual
2- Plantio mecanizado
- Colheita das mudas mecanizado em rebolos (toletes)
3- Plantio em mini-rebolos ou toletes pré-ativados
BRASIL
MUDANÇA DE CONCEITO DE PLANTIO
0 DAP 10 DAP
50 DAP 90 DAP
TECNOLOGIAS VIABILIZADORAS
+
INOVAÇÕES SYNGENTA ™ • Moléculas e ingredientes ativos e formulações ™ • Coating e Protetores ™ • Tecnologias de vigor ™ • Equipamentos de corte e tratamento ™ • Conceito de sistema do Plantio único ™ ACORDOS DE DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO • Equipamentos de Plantio • Equipamentos de Tratamento GERMOPLASMA • Brasil • GlobalMUDAS COM MODDUS MUDAS SEM MODDUS
Porém ,
quais as variedades que eu devo multiplicar ?
Sairam do plantio entre as 20 +: RB72454 – 1,6% (13) ; RB835486 – 1,4% (16)
Adaptado de PMGCA UFSCar– 2012 - Plantio = 550.746 ha - Corte = 3.095.345 ha - 110unidades amostradas
CENSO VARIETAL 2012 – SÃO PAULO
----0,9 19-IAC95-5000 1,5 (14) 2,5 9 –CTC 9 0,9 (19) 0,9 20-RB835054 0,9 (20) 1,7 10-CTC 4 1,4 (15) 0,9 18-SP91-1049 4,5 (4) 3,1 8-SP83-2847 1,8 (11) 1,0 17-SP80-3280 1,8 (10) 3,6 7-CTC 15 1,7 (12) 1,1 16-SP80-1816 4,3 (5) 4,5 6-RB855156 1,4 (17) 1,2 15-RB935744 3,0 (7) 5,8 5-RB92579 2,3 (8) 1,3 14-RB855536 7,8 (3) 6,1 4-RB855453 1,3 (18) 1,4 13-CTC 2 13,5 (2) 9,8 3-SP81-3250 ---1,5 12-CTC 17 4,1 (6) 10,8 2-RB966928 2,0 (9) 1,6 11-SP80-1842 26,4 (1) 27,0 1-RB867515 CORTE % PLANTIO % VARIEDADE CORTE % PLANTIO % VARIEDADE
CULTIVADAS / (PLANTADAS) - 2012 S. P. LIBERADAS 1-RB867515 (1) 16-RB835486 --- CTC1 a CTC 16 IAC91-2195 * RB965902 SP 2-SP81-3250 (3) 17- RB935744 (15) CTC3 a CTC 18 IAC91-5155 * RB965917 3-RB855453 (4) 18-CTC2 (13) CTC5 a CTC 19 IAC91-2218* RB946903 PR 4-SP83-2847 (8) 19- RB835054 (20) CTC6 b CTC 20 IACSP93-6006 * RB956911 5-RB855156 (6) 20-CTC4 (10) CTC7 b CTC 21 IACSP93-3046 ** RB937570 MG 6- RB966928 (2) CTC8 b CTC 22 IACSP94-2094 ** RB931003 AL 7- RB92579 (5) ( PLANTADAS ) CTC10 c CTC 23 d IACSP94-2101 ** RB931011 8-RB855536 (14) CTC17 (12) CTC11 c CTC 24 d IACSP94-4004 ** RB951541 9-SP80-1842 (11) IACSP95-5000 (19) CTC12 c CTC 9001 IAC91-1099 *** RB98710 10-CTC15 (7) CTC13 c CTC9002 IACSP93-2060 *** RB99395 11-SP80-3280 (17) CTC14 c CTC9003 IACSP95-3028 *** RB962962 PE 12-SP80-1816 (16) RB002504 13-RB72454 --- (a 2005) (b 2006) (c 2007) (d 2011) (* 2004) (** 2005) (*** 2007) (2009) 14- CTC9 (9) CLONES 15-SP91-1049 (18) SP83-5073 RB93509 IACSP95-5094 RB845197* (*2001) SP84-1431 RB928064 IACSP96-2042 RB865230*
BRASIL (4) SP91-3011 IAC87-3396 IACSP96-3060 (
2010) RB925268** (**2006)
SP91-1285 RB865513
RB945961
(15) (10) (30) (14) (17)
TOTAL = 86 VARIEDADES / CLONES
Rua Belo Horizonte, 91 – Jd. Novo Cândida CEP 13 603-128 - ARARAS SP. Fones: 19 3541 6132 - 19 9728 5234
Soluções Integradas • Desenvolvimento Avançado
Otimização do potencial de produção genético e ambiental Antonio Carlos A. Gheller
a.gheller@terra.com.br