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Redes de Petri. Redes de Petri. Redes de Petri. Redes de Petri. Introdução. Lugares, transições e arcos. Lugares. Giovanni Cordeiro Barroso

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(1)

Redes de Petri

Introdução

Giovanni Cordeiro Barroso

Redes de Petri

• Ferramenta matemática e gráfica de uso geral, proposta por C. A. Petri (1962), permitindo:

– modelar o comportamento dos sistemas dinâmicos a eventos discretos;

– descrever as relações existentes entre condições e eventos;

– visualisar propriedades tais como paralelismo, sincronisação, e compartilhamento de recursos.

Redes de Petri

• A análise da rede de Petri pode revelar informações importantes sobre a estrutura e o comportamento dinâmico do sistema modelado.

Redes de Petri

• Grafo bi-partido consistindo de um

conjunto de nós e um conjunto de arcos; • Pesos são associados aos arcos;

• Capaz de modelar não só a dinâmica, como também a estrutura de um sistema.

Lugares, transições e arcos

• Uma rede de Petri (RP) possui dois tipos de nós

:

– lugares: representados graficamente por um

círculo;

– transições: representadas graficamente por um seguimento de reta ou um retângulo.

• Os lugares e as transições são conectados por arcos orientados.

(2)

Transições

Arcos

2

Arcos

Um arco não liga jamais dois nós do mesmo tipo;

A cada arco se associa um peso (inteiro positivo);

O peso do arco que liga t2 à p3 é igual a 2;

Todos os outros arcos, em que os pesos não são especificados, possuem peso igual a 1.

Marcação

• Uma RP modela os estados de um sistema e suas mudanças;

• Os estados são modelados em uma RP pela adição de fichas aos lugares da RP; • A uma determinada distribuição de fichas,

denomina-se marcaçãoda RP;

Marcação

Marcação

• A marcação de uma RP, em um dado instante, modela o estado da RP ou, mais precisamente, o estado do sistema modelado pela RP;

(3)

Marcação

• Denomina-se marcação inicial ao estado inicial do sistema;

• Em uma marcação, cada lugar contém um número inteiro (positivo ou nulo) de

fichas;

• O número de fichas em um determinado lugar pi será denotado por m(pi) ou simplesmente mi;

Marcação

2 Marcação de p1 m(p1) = m1 = 1 Marcação de p6 m(p6) = m6 = 2 Marcação de p3 m(p3) = m3 = 1 m2 = m4 = m5 = m7 = 0

Marcação

2

A primeira marcação de uma RP é denominadaM0, Neste caso,M0 = (1, 0, 1, 0, 0, 2, 0)

Marcação e Disparo

• A mudança de estado de um sistema é modelada em redes de Petri pelo movimento de fichas na rede;

Marcação e Disparo

Rede de Petri

2 O lugar p1 é uma entrada da transição t1 e é uma saída de t6 A transição t5 é uma

saída dos lugares p5

e p6 e é uma entrada

de p7

7 Lugares 6 transições

(4)

Marcação e Disparo

• A marcação define o estado da RP; • A evolução de estado corresponde a uma

evolução de marcação;

• Essa evolução se produz pelo disparo

(firing) das transições;

Regra de Disparo

RPs de capacidade infinita

• Uma transição é dita habilitada (sensibilizada) se cada um de seus lugares de entrada contém pelo menos um número de fichas igual ao peso do arco que o conecta à transição;

Transições Habilitadas

t1 et t3 sont franchissablethabilitadas1 e t3estão

t2, t4, t5 e t6

não estão habilitadas

Regra de Disparo

RPs de capacidade infinita

• Uma transição habilitada pode ou não disparar;

• Ao disparar, fichas são removidas de cada lugar de entrada da transição disparada e fichas são acrescentadas aos seus lugares de saída. A quantidade de fichas removidas e acrescentadas depende do peso do arco.

Disparo de t1

Antes Após

Disparo de t

2 Após Antes

(5)

Disparo de t

3 Disparando t3 três vezes

Disparo de t

4 Antes Após

Disparo de t

5 Disparando t5 três vezes

Disparo de t

5

Marcação e Disparo

• Uma nova marcação resultante do disparo de uma transição representa o novo estado do sistema modelado;

• O disparo de uma transição é uma ação atômica (disparo instantâneo);

Redes de Petri

pós-condições eventos Pré-condições conclusões Cláusula em lógica condições sinal de saída processamento do sinal sinal de entrada dados de saída processamento dados de entrada Lugares de saída Transição Lugares de entrada

(6)

Poder de Expressão das RPs

• Seqüência:

• fases de um processo

• seções de um sistema de transporte

Poder de Expressão das RPs

• Concorrência:

• processos paralelos

Poder de Expressão das RPs

• Sincronismo:

• processos de montagem

Poder de Expressão das RPs

• Caminhos alternativos:

• roteamentos alternativos

Poder de Expressão das RPs

• Repetição:

Poder de Expressão das RPs

(7)

Poder de Expressão das RPs

• Conflito:

– Estrutural: se possuírem lugar de entrada em comum;

– Efetivo:

• se estão em conflito estrutural; • Ambas estão habilitadas;

• O disparo de uma desabilita a outra.

Poder de Expressão das RPs

• Conflito:

Exemplos de RPs

processo 1 processo 2 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 t1 t2 t3 t4 t5 t6

Exemplos de RPs

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 t1 t2 t3 t4 t5 t6 processo 1 processo 2

Exemplos de RPs

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 t1 t2 t3 t4 t5 t6 processo 1 processo 2

Exemplos de RPs

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 t1 t2 t3 t4 t5 t6 processo 1 processo 2

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Exemplos de RPs

p1 p4 p2 p3 3 t1 t2 t3 t4 3 escrita leitura

Exemplos de RPs

p1 p4 p2 p3 3 t1 t2 t3 t4 3 escrita leitura

Exemplos de RPs

p1 p4 p2 p3 3 t1 t2 t3 t4 3 escrita leitura

Exemplos de RPs

p1 p4 p2 p3 3 t1 t2 t3 t4 3 escrita leitura

Exemplos de RPs

p1 p4 p2 p3 3 t1 t2 t3 t4 3 escrita leitura

Exemplos de RPs

p1 p4 p2 p3 3 t1 t2 t3 t4 3 escrita leitura

(9)

Propriedades e Métodos de

análise

• RPs fornecem suporte para análise de propriedades e problemas associados aos sistemas modelados;

• Propriedades comportamentais e estruturais:

– alcançabilidade; – vivacidade; – reversibilidade.

Propriedades e Métodos de

análise

• Métodos de análise: – árvore de cobertura;

– equações de estado e invariantes; – redução.

Subclasses de RPs

• Modelagem de problemas particulares:

– máquinas de estado; – grafos marcados;

– redes de livre escolha (free-choice nets).

Máquina de estado

• Modela conflito;

• Não modela sincronismo nem concorrência.

p1 p2 p3 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 p4 p5 t8

Grafo Marcado

• Modela sincronismo e concorrência; • Não modela conflito.

p2 p3 t1 t2 t3 t4 p1 p4 p5 p6

Livre Escolha

p2 t1 t2 p1 p1 t1 t2 Sim Não

(10)

RPs e subclasses

GM ME

LE RP

Extensões às RPs

• Dois tipos de extensões

– Redes de Petri com restrições de tempo; – Redes de Petri de alto nível.

Redes de Petri com restrições de

tempo

• Duas abordagens

– Redes de Petri determinísticas: • modelagem de sistemas em tempo real; • análise de desempenho;

– Redes de Petri estocásticas: • análise de desempenho.

Redes de Petri de alto nível

• Redes de Petri coloridas;

• Redes de Petri predicado transição

Bibliografia

• F. Bause, P. S. Kritzinger, ‘Stochastic Petri Nets – An Introduction to the Theory’, Vieweg, Alemanha, 2002;

• B. Caillaud, P. Darondeau, L. Lavagno, X. Xie, ‘Syntesis and Control of Discrete Event Systems’, Kluwer Academic Publishers, 2002;

• C. G. Cassandras, S. Lafortune, ‘Introduction to Discrete Event Systems’, Kluwer Academic Publishers, 1999;

Bibliografia

• J. O. Moody, P. J. Antsaklis, ‘Supervisory Control of Discrete Event Systems Using Petri Nets’, Kluwer Academic Publishers, 1998

• J. Cardoso, R. Valette, ‘Redes de Petri’, Editora da UFSC, 1997;

• J.-M. Proth, X. Xie, ‘Les Réseaux de Petri pour la Conception de la Gestion des Systèmes de Prodution’, Masson, Paris, 1994;

(11)

Bibliografia

• R. David, H. Alla, ‘Du Grafcet aux Réseaux de Petri’, Hermés, Paris, 1992;

• G. W. Brams, ‘Réseaux de Petri: Théorie et Pratique – tome 1’, Masson, Paris, 1983. • J. L. Peterson, ‘Petri Net Theory and the

Modeling of Systems’, Prentice-Hall, N.J., 1981; • J. Figueredo, A. Perkusich, J. Damásio, ‘Notas

de Aulas’, Departamentos de engenharia Elétrica e Computação – Universidade Federal de Campina Grande, PB.

Referências

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