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Relatório Anual CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF - CASEC

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Academic year: 2021

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Relatório Anual

CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS

EMPREGADOS DA CODEVASF - CASEC

(2)

2

ÍNDICE

1

OBJETIVOS ... 4

2

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ... 4

2.1

ANÁLISE PATRIMONIAL ... 6

2.2

ANÁLISE ECONÔMICA ... 18

3

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS ... 23

4

ATIVOS GARANTIDORES ... 26

5

RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS ... 28

6

AVALIAÇÃO DA CARTEIRA DE BENEFICIÁRIOS ... 31

(3)

3

APRESENTAÇÃO

O grande desafio dos gestores na atualidade é medir e interpretar dados que representem o estado financeiro das operadoras. A análise econômico-financeira constitui-se num processo de reflexão das informações encontradas nos demonstrativos contábeis, proporcionando uma avaliação da situação da operadora, em seus aspectos operacionais, econômicos e patrimoniais, permitindo, assim, traçar as diretrizes para garantia do equilíbrio da entidade.

Destaca-se também a relevância da avaliação econômico-financeira frente à fiscalização da ANS, pois o diagnóstico antecipado pode ser utilizado como ferramenta de gestão. A situação econômico-financeira das operadoras de saúde é acompanhada periodicamente pela a ANS, através das informações remetidas trimestralmente no Documento de Informações Periódicas – DIOPS.

Assim, com intuito de avaliar os resultados econômico-financeiros da CASEC realiza-se a análise da evolução do balanço patrimonial e da demonstração de resultados em conjunto com os indicadores econômico-financeiros e operacionais com base nos balancetes contábeis. Para isso foram consideradas as informações aos exercícios de 2015 e 2016.

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4

1 OBJETIVOS

Apresentar o desempenho econômico-financeiro e a evolução da carteira de beneficiários do exercício de 2016, através deste relatório anual, da Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF - CASEC, comparado ao mesmo período de 2015 com objetivo de primar pela transparência de suas ações e pela gestão eficaz dos recursos disponíveis subsidiando a operadora na avaliação da sua situação, considerando os aspectos operacionais, econômicos e patrimoniais.

2 SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Os tópicos a seguir irão apresentar a situação econômico-financeira a partir da posição do Balanço Patrimonial, da Demonstração do Resultado do Exercício – DRE, dos Indicadores Econômico-financeiros e Operacionais, além da avaliação das Garantias Financeiras, referentes ao período de janeiro a dezembro/2016.

(5)

5

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

BALANÇO

PATRIMONIAL

O Balanço Patrimonial é uma das demonstrações contábeis que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade em uma determinada data. É dividido em: Ativo (bens e direitos), Passivo (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos.

DRE

A Demonstração do Resultado do Exercício é a demonstração contábil que tem por finalidade evidenciar a formação do resultado líquido do período, mediante confronto entres os grupos de receita, custos e despesas, registrados através do regime de competência. R$ % ATIVO 17.951.325 22.046.199 4.094.874 22,81% ATIVO CIRCULANTE 16.131.690 19.920.058 3.788.368 23,48% Di s ponível 34.193 31.500 -2.694 -7,88%

Apl i ca ções Fi na ncei ra s 10.749.530 13.268.184 2.518.654 23,43%

Apl i ca ções Ga ra ntidora s de Provi s ões Técni ca s 10.749.530 12.794.174 2.044.644 19,02%

Apl i ca ções Li vres 0 474.010 474.010 0,00%

Crédi tos de Opera ções com Pl a nos de As s i s tênci a à Sa úde 181.665 279.986 98.321 54,12%

Crédi tos Tri butári os e Previ denci á ri os 85 0 -85 -100,00%

Bens e Títul os a Receber 5.166.216 6.340.388 1.174.172 22,73%

ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.819.635 2.126.141 306.507 16,84%

Rea l i zá vel a Longo Pra zo 1.799.848 2.110.835 310.987 17,28%

Imobi l i za do 17.600 14.039 -3.561 -20,23%

Intangível 2.187 1.267 -919 -42,04%

PASSIVO 17.951.325 22.046.199 4.094.874 22,81%

PASSIVO CIRCULANTE 5.469.124 6.280.735 811.610 14,84%

Provi s ões Técni ca s de Opera ções de As s i s tênci a à Sa úde 5.007.220 5.836.709 829.489 16,57%

Débi tos de Opera ções de As s i s tênci a à Sa úde 0 927 927 0,00%

Débi tos com Opera ções de As s i s tênci a à Sa úde Nã o Rel a ci ona da s

com Pl a nos de Sa úde da Opera dora 4.686 140.375 135.689 2895,33%

Tri butos e Enca rgos Soci a i s a Recol her 256.416 35.736 -220.680 -86,06%

Débi tos Di vers os 200.802 266.987 66.186 32,96%

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.364 38.197 35.833 1515,54%

Provi s ões 2.364 38.197 35.833 1515,54%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO / PATRIMÔNIO SOCIAL 12.479.836 15.727.267 3.247.431 26,02%

Ca pi tal Soci a l / Pa tri môni o Soci a l 2.269.373 2.269.373 0 0,00%

Ajus tes de Ava l i a çã o Pa tri moni a l 588.148 897.658 309.510 52,62%

Lucros / Prejuízos - Superá vi ts / Défi ci ts Acumul a dos ou Res ul tado 5.613.601 9.872.048 4.258.447 75,86%

Res ul tado do Período 4.008.714 2.688.188 -1.320.526 -32,94%

Variação 2016

2015 BALANÇO PATRIMONIAL

R$ %

Contraprestações Efetivas / Prêmios Ganhos de Plano de Assistência à Saúde 25.002.934 26.825.566 1.822.632 7,29% Contra pres tações Líqui da s / Prêmi os Retidos 25.002.934 26.825.566 1.822.632 7,29% Eventos Indenizáveis Líquidos / Sinistros Retidos 18.239.293 21.012.377 2.773.085 15,20% Eventos / Si ni s tros Conheci dos ou Avi s a dos 17.639.205 20.857.454 3.218.249 18,24% Va ri a çã o da Provi s ã o de Eventos / Si ni s tros Ocorri dos e Nã o Avi s a dos 600.088 154.924 -445.164 -74,18% RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 6.763.641 5.813.189 -950.452 -14,05% Outra s Recei tas Opera ci ona i s de Pl a nos de As s i s tênci a à Sa úde 497 6.206 5.710 1149,97% Recei tas de As s i s tênci a à Sa úde Nã o Rel a ci ona da s com Pl a nos de

Sa úde da Opera dora 2.036 6.474 4.438 218,00%

Outra s Des pes a s Opera ci ona i s com Pl a no de As s i s tênci a à Sa úde 1.772.454 1.824.865 52.412 2,96% Outra s Des pes a s Oper. de As s i s t. à Sa úde Nã o Rel a c. com Pl a nos de

Sa úde da Opera dora 54.081 38.439 -15.643 -28,92%

RESULTADO BRUTO 4.939.638 3.962.565 -977.073 -19,78%

Des pes a s Admi ni s tra tiva s 1.679.401 2.106.957 427.556 25,46%

Resultado Financeiro Líquido 748.477 832.580 84.103 11,24%

Recei tas Fi na ncei ra s 1.046.826 1.213.358 166.531 15,91%

Des pes a s Fi na ncei ra s 298.350 380.778 82.428 27,63%

RESULTADO LÍQUIDO 4.008.714 2.688.188 -1.320.526 -32,94%

2015 2016 Variação

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6

2.1 ANÁLISE PATRIMONIAL

ATIVO

Os Ativos da CASEC estão concentrados no Ativo Circulante, representando 90,36% do Ativo Total, enquanto o Ativo não Circulante representa 9,64%.

Em 2016 observa-se um crescimento no Ativo Total de 22,81%, quando comparado ao exercício de 2015.

Dentre as contas que compõe o Ativo, destacam-se os Bens e Títulos a Receber e os Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde e que apresentaram um crescimento de 22,73% e 54,12%.

ATIVO CIRCULANTE

O Ativo Circulante, em 2016, teve um crescimento de 23,48% passando a representar 90,36% do total de ativos da Operadora, tendo a seguinte composição:

Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se

espera que fluam futuros

benefícios econômicos para a entidade. É composto por dois

grupos: Circulante e Não

Circulante. Os recursos que poderão ser movimentados em

até 12 meses após o

encerramento do exercício serão classificados no Ativo Circulante, enquanto o Ativo não Circulante irá tratar de registrar os recursos movimentados após 12 meses do encerramento do balanço.

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7

Disponível

Entende-se como disponível, as contas onde são registrados os valores que representam o dinheiro em caixa, os saldos disponíveis em contas de movimento bancário, os saldos de contas relativas aos ativos imediatamente liquidáveis.

Considerando a posição de dezembro/2016, o disponível reduziu 7,88%. Em valores absolutos, passou de R$ 34.193,39 (dezembro/2015) para R$ 31.499,82 (dezembro/2016), ou seja, um decréscimo de R$ 2.694.

Aplicações Financeiras

Até 2015, as aplicações financeiras eram segregadas em vinculadas e não vinculadas. Com a publicação da RN n° 390/2015, as aplicações financeiras passaram a ser classificadas como garantidoras das provisões técnicas e livres.

Aplicações garantidoras de provisões técnicas são os ativos financeiros que visam o lastro das provisões técnicas. As aplicações livres, são os ativos que excedem o montante das provisões técnicas.

Dessa forma as aplicações classificadas como vinculadas e não vinculadas no balanço patrimonial de 2015, serão consideradas, como garantidoras de provisões técnicas em 2016, para

efeito comparativo. Desta forma, constata-se que as aplicações garantidoras de provisões técnicas apresentaram um aumento de 19,02% em 2016, resultando em 58,03% do Ativo Total.

A operadora possui apenas uma aplicação classificada como livre (BB CDB DI Conta 017.042-9). Considerando que os recursos dessa aplicação são exclusivos para a manutenção do PCMSO, essa aplicação não pode ser utilizada para garantia das provisões técnicas. As aplicações livres totalizaram, em 2016, R$ 474.009,60, representando 2,15% do Ativo Total.

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8

Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde

Corresponde aos recursos financeiros que ingressam

na Operadora relativos a contraprestação pecuniária, participação dos beneficiários em eventos (coparticipações e franquias) e outros créditos de operações com planos de assistência à saúde, cuja realização deva ocorrer até o término do exercício subsequente da referida operação.

Os créditos são registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, ajustados pelas provisões estimadas para eventuais perdas.

Este grupo tem uma participação no Ativo Total de apenas 1,27%, mas apresentou um crescimento de R$ 98.321,18 em 2016.

Créditos Tributários e Previdenciários

Tem por objetivo registrar os créditos tributários e previdenciários gerados com a retenção na fonte, direito à restituição dos tributos recolhidos a maior e antecipação de tributos devidos no curso do ano-base, cuja realização deva ocorrer até o término dos doze meses subsequentes àquele da referida operação.

Em 2016 houve um ajuste desse grupo onde o saldo de R$ 85,33 foi totalmente compensado como ajuste de exercícios anteriores.

(9)

9

Bens e Títulos a Receber

São registrados os valores correspondentes a outros direitos inerentes a atividade da operadora, cuja liquidação deva ocorrer até o término do exercício subsequente.

Entre 2015 e 2016, houve um aumento de R$ 1.174.171,65, equivalente a 22,73%. O crescimento deve-se, principalmente, a conta de Recursos a Receber do Patrocinador – CODEVASF, que passou de R$ 5.881.287,36 (dezembro/2015) para R$ 8.151.004,08 (dezembro/2016).

A provisão para perdas sobre créditos refere-se a estimativa de perda relativa aos recursos a receber do patrocinador – CODEVASF e amortização de financiamento/parcelamento. O aumento de 92,20% entre 2015 e 2016, deve-se a um acréscimo de R$ 1.436.839,68 reconhecido como PPSC de recursos a receber do patrocinador – CODEVASF.

2015 2016 Variação %

BENS E TÍTULOS A RECEBER 5.166.216,02 6.340.387,67 22,73%

Adiantamentos a Funcionários 1.104,28 4.378,77 296,53% Adiantamentos Diversos 47.724,34 47.724,34 0,00% Recursos a Receber do Patrocinador – CODEVASF 5.881.287,36 8.151.004,08 38,59% Saldo de Financiamentos / Parcelamentos 30.596,06 150.588,08 392,18% Amortizações de Financiamentos / Parcelamentos 207.293,02 246.094,92 18,72% Negociação Financeira 593.561,66 806.866,06 35,94% (-) Provisão para Perdas Sobre Créditos - 1.595.350,70 - 3.066.268,58 92,20%

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10

ATIVO NÃO CIRCULANTE

O Ativo Não Circulante teve um aumento de 16,84% em 2016 e representa 9,64% do total de ativos da Operadora, com a seguinte composição: Realizável a Longo Prazo (99,28%), Imobilizado (0,66%) e Intangível (0,06%).

Realizável a Longo Prazo

Este grupo de ativos é formado por:

• Aplicações Financeiras Garantidoras de Provisões Técnicas cuja realização deva ocorrer após o término do exercício subsequente;

• Depósitos Judiciais para garantia de pendências judiciais e fiscais, cuja realização deva ocorrer após o término do exercício subsequente, ajustados a valor presente na forma da legislação vigente; e

• Outros Créditos a Receber: valores não classificáveis em contas específicas, cuja realização deva ocorrer após o término do exercício subsequente, ajustados a valor presente na forma da legislação em vigor.

A aplicação garantidora de provisões técnicas classificadas no longo prazo, refere-se a títulos de capitalização, adquiridos em 21/12/2016.

Em 2015, depósitos judiciais classificados como Fiscais e Cíveis, totalizavam R$ 9.656,64. Em 2016 os saldos de depósitos judiciais foram compensados integralmente como ajustes de exercício anteriores, após ser constado que esses depósitos já não mais existiam.

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11

A rubrica Outros Créditos a Receber representa 91,82% do grupo Realizável a Longo prazo e registra os valores de Saldo de Financiamento/Parcelamento. Ao comparar dezembro de 2015 com dezembro de 2016 observa-se um aumento de R$ 147.987,47, ou 8,27% em termos relativos.

Imobilizado

O imobilizado compreende os bens e direitos destinados à manutenção da atividade da operadora. A representatividade do Imobilizado dentro do Ativo Não Circulante é de 0,66% e sobre o Ativo Total é de 0,06%. A redução desse grupo em 20,23% deve-se a contabilização da depreciação.

Intangível

O intangível tem por finalidade registrar os valores dos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Operadora ou exercidos com essa finalidade; do ágio por mais valia de expectativa futura de lucros; dos valores dos gastos com aquisição de carteira de planos; dos gastos com programa de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças, bem como do gasto com a marca comercial adquirida, não hospitalares e/ou não odontológicos.

O Intangível representa 0,06% do Ativo Não Circulante. A redução desse grupo em 42,04% deve-se a contabilização da amortização.

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12

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Passivo Total de R$ 22.046.198,92 é composto por: • 28,49% de Passivo Circulante;

• 0,17% de Passivo não Circulante; e • 71,34% de Patrimônio Líquido.

Em termos comparativo, houve um acréscimo de 22,81% no exercício de 2016 em relação ao ano de 2015. Em termos absolutos esse crescimento foi de R$ 4.094.874,33.

PASSIVO CIRCULANTE

O Passivo Circulante teve um aumento de R$ 811.610,43 em 2016 e representa 28,49% do total de passivos da Operadora, com a seguinte composição:

Passivo é uma obrigação

presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios

econômicos, divido entre

circulante e não circulante. A classificação entre circulante e não circulante obedece aos mesmos critérios do Ativo. Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

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13

Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde

Nesta rubrica são registradas as provisões técnicas exigidas pela ANS e referem-se a Provisão de Eventos a Liquidar - PEL e a Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA. Representa 92,93% do Passivo Circulante e apresentou um crescimento de 16,57% em 2016, quando comparado a 2015.

A Provisão de Eventos a Liquidar - PEL1 constituída para garantia de eventos já ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos, regulamentada pela RN n° 393/2015, apresentou um crescimento, em 2016, de 23,41%, R$ 674.565,50 em termos absolutos.

A Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados - PEONA, é constituída para fazer frente ao

pagamento de eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido registrados contabilmente. Atualmente essa provisão é calculada com base na regra definida (RN 393/2015). Em 2016, teve um crescimento de 7,29%, R$ 154.923,72 em termos absolutos.

Débitos de Operações de Assistência à Saúde

Esse grupo apresenta outros débitos operacionais de assistência à saúde não reportados nas contas específicas. Esse grupo apresentou saldo apenas em 2016, de R$ 927,00, referente a mensalidades recebidas antecipadamente durante o exercício.

1 Para fins de análise, está sendo considerando o saldo das contas 21111902 – PEL SUS e 21111903 e 21112903- PEL

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14

Débitos de Operações de Assistência à Saúde não relacionados com Plano de Saúde

Apresenta os demais débitos operacionais de assistência à saúde, NÃO relacionados com planos de saúde da operadora, suportados por documentos hábeis e controles gerenciais auxiliares, que permitam, de forma analítica, validar os lançamentos efetuados.

O aumento de R$ 135.688,89, decorre da finalização de 2016 com um saldo de PCMSO a Executar de Executar de R$ 132.347,49, que representa 94,28% do total desse grupo.

Tributos e Encargos a Recolher

Esta conta refere-se ao registro do valor dos impostos e contribuições a recolher, apuradas de acordo com a legislação vigente, relativos ao período ou exercício cujos recolhimentos ainda não tenham sido efetuados.

Os tributos e encargos sociais a recolher, em 2016, representam 0,57% do Passivo Circulante. Ao comparar 2015 e 2016, nota-se uma redução de 86,06% ou R$ 220.680,28 em termos absolutos.

2015 2016 Evolução

TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER 256.415,94 35.735,66 -86,06%

Contribuições Previdenciárias 163.108,68 5.665,13 -96,53%

FGTS a Recolher 766,29 1.047,23 36,66%

COFINS S/ Receitas Financeiras 4.687,45 5.211,88 11,19%

Pis s/ Folha a Recolher 164,34 130,90 -20,35%

Contribuição Sindical Laboral 1.041,63 250,71 -75,93%

Imposto de Renda Retido na Fonte - de Funcionários 78,20 492,92 530,33% Imposto de Renda Retido na Fonte - de Terceiros 10.118,19 6.752,31 -33,27% Imposto Sobre Serviços Retido na Fonte 0,60 - -100,00% Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL 20.437,24 3.910,08 -80,87%

COFINS 43.560,49 9.716,31 -77,69%

PIS 11.367,97 2.558,19 -77,50%

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Débitos Diversos

Registrar as obrigações diversas a pagar, tais como: débitos com pessoal, com fornecedores de bens ou serviços não assistenciais, com operações de caráter financeiro, obrigações decorrentes de patrocínio ou manutenção de programas assistenciais e culturais, entre outras, de curto prazo, conforme descrição dos títulos das subcontas.

O saldo de Débitos Diversos representa 4,25% do Passivo Circulante e teve um aumento de 32,96% devido, principalmente, ao aumento do grupo Outros Débitos a Pagar.

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

O Passivo não Circulante da CASEC é composto unicamente pelo grupo de Provisões para Ações Judiciais, que finalizou o exercício de 2016 com um saldo de R$ 38.197,00.

Provisões para Ações Judiciais

As provisões para ações judiciais da CASEC referem-se a ações cíveis. O saldo de R$ 38.197,00 apresentado em 2016, refere-se ao processo n° 0546622-43.2015.8.05.0001, no qual a operadora julgou como provável sua perda.

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16

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido da CASEC é de R$ 15.727.267,24, posição dezembro/2016, distribuído entre: Lucros Acumulados – 62,77%; Ajuste de Avaliação Patrimonial – 5,71%; Capital Social – 14,43%; e Resultado do Período – 17,09%

Em termos comparativo o exercício de 2016 apresentou um crescimento de 26,02% em relação ao exercício de 2015. O bom desempenho desse grupo em 2016, deve-se ao aumento da conta de Lucros/Prejuízos Acumulados.

Patrimônio Social

Não apresentou alterações, permanecendo o valor de R$ 2.269.373 no exercício de 2015 e 2016. Sua representatividade em 2016 é 14,43% do total do Patrimônio Líquido.

Ajuste de Avaliação Patrimonial

Apresenta os valores já pertencentes ao patrimônio Líquido / patrimônio social que futuramente transitarão pela conta de resultado do exercício, como no caso dos ganhos e perdas não realizadas com títulos e valores mobiliários, além de outros ajustes patrimoniais determinados pela legislação vigente. O saldo dos ajustes, equivalem a 5,71% do total do Patrimônio Líquido. Sua variação em termos absolutos, entre 2015 e 2016, foi de R$ 309.510,06.

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17

Lucros Acumulados

O saldo de Lucros Acumulados é composto pela diferença entre superávit e déficit acumulados, representa 62,77% do patrimônio líquido, totalizando R$9.872.048,12 em dezembro/2016.

Devido ao lucro apresentado ao final do exercício de 2015, houve um crescimento de R$ 4.258.447,35 no total de Lucros Acumulados.

Resultado do Período

O resultado do período é o confronto entre o total das receitas e despesas. Em relação ao resultado de nota-se uma redução do resultado em 2016, passando de um superávit de R$ 4.008.714,12 (2015) para um de R$ 2.688.187,96 (2016), correspondendo a uma redução de 32,94%.

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2.2 ANÁLISE ECONÔMICA

A análise a seguir tem por objetivo apresentar o desempenho econômico da CASEC na posição de 2016, sob a ótica gerencial, comparando-o com 2015. A visão gerencial evidencia as informações de forma dinâmica, buscando atender às expectativas de informações da Administração na tomada de decisões. O resultado líquido de R$ 2.688.187,96 em 2016, foi menor em 32,94% quando comparado ao resultado de 2015.

DEPSESAS

São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido.

RECEITAS

São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido.

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19

Receita Líquida com Op. Assistência à Saúde

As Receitas Líquidas com Op. Assistência à Saúde são compostas por contribuições dos beneficiários e do patrocinador. O incremento de 7,29%, R$ 1.822.632,04 em termos absolutos, em relação a 2015, deve-se ao reajuste das mensalidades, bem como pelo aumento do valor registrado do recurso do patrocinador.

Eventos Indenizáveis Líquidos

Neste grupo são registradas as despesas com a prestação de serviços médicos-hospitalares, odontológicos, e laboratoriais, deduzidas as coparticipações/franquias, glosas e as despesas com a constituição mensal da Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA.

Em 2016 apresentou um gasto de R$ 21.012.377,33, 15,20% superior ao ano de 2015, resultando no aumento de sinistralidade de 72,95% (2015) para 78,33% (2016), uma vez que o crescimento da receita foi de apenas 7,29%.

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Resultado das Operações com Planos de Saúde

O resultado das operações com planos de saúde é obtido pela diferença entre as Contraprestações Efetivas e os Eventos Indenizáveis Líquidos.

Em 2016 esse resultado assistencial foi superavitário em R$5.813.188,54, entretanto, foi menor do que o resultado de 2015 em 14,05%.

Outras Receitas Operacionais

Esse grupo tem por objetivo registrar as receitas com Outras Operações de Plano de Saúde e Receitas de Assistência à Saúde não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora. Especificamente na CASEC registram-se os valores relativos a cobrança de Confecção de Carteira e outros recebimentos, totalizando R$ 12.608,46 em 2016.

Outras Despesas Operacionais

Esse grupo tem por objetivo registrar as Outras Despesas de Operações de Assistência Médico-Hospitalar, Provisão para Perdas Sobre Créditos e Outras Despesas operacionais de assistência à saúde não relacionadas com plano de saúde da operadora, apresentou um crescimento de R$ 36.768,99 em 2016, quando comparado a 2015. Essa variação deve-se ao aumento da despesa com provisão sobre contraprestações pecuniárias.

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No gráfico abaixo apresenta-se as variações ocorridas na composição desse grupo de despesa

Resultado Financeiro

O Resultado Financeiro, diferença entre receitas e despesas financeiras, apresentou excelente resultado. Em 2015 esse resultado foi de R$ 748.476,82 enquanto em 2016 foi de R$ 832.579,85, um crescimento de 11,24%.

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Despesas Administrativas

Neste grupo registram-se as despesas com pessoal próprio, serviços de terceiros, localização e funcionamento, publicidade e propaganda e com tributos. Em 2016 o total das despesas administrativas foram de R$ 2.106.956,86, 25,46% superior a 2015. A Despesa Administrativa da CASEC representa 7,85% do total das contraprestações efetivas.

Resultado Líquido do Período

Para a apuração do resultado final confrontam-se todas as receitas e despesas da operadora.

Analisando os resultados de 2015 e de 2016, nota-se que houve uma redução no resultado, passando de R$ 4.008.714,12 apresentado em 2015 para um resultado de R$ 2.688.187,96 em 2015.

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3 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

Os indicadores econômico-financeiros apresentados foram apurados com base nas demonstrações contábeis, para que se possa estabelecer uma relação quantitativa para comparação com o parâmetro do mercado de saúde suplementar. A comparação com o mercado foi com base na publicação Prisma ANS, especificamente com relação às Autogestões.

Este indicador representa o quanto existe de ativo circulante para cada unidade monetária de dívida de curto prazo. A liquidez corrente da Operadora deve ser maior ou igual a 1,00. Observa-se que durante o período analisado, a CASEC apresentou liquidez corrente superior à 1,00

Por sua vez, o índice Combinado mede a relação entre os eventos indenizáveis líquidos, despesas administrativas, comerciais e os valores de receita (contraprestações efetivas). Este índice deve ser no máximo 100%.

Em 2016 o índice da CASEC foi de 86% e, portanto, inferior ao alcançado pelo mercado.

O índice de Sinistralidade mede a relação entre os eventos indenizáveis líquidos e as contraprestações efetivas, sendo um forte indicativo sobre a saúde econômica da operadora.

Verifica-se que em 2016 a CASEC teve sinistralidade inferior ao valor de referência do mercado de autogestão.

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O retorno sobre o ativo, visa mostrar a relação entre o resultado líquido e o ativo total, devendo ser superior a 0,00, conforme referência do mercado de saúde suplementar.

Observa-se no início de 2016, uma redução no desempenho do indicador, tendo se recuperado no final do ano, superando a referência do mercado de autogestão.

O retorno sobre o patrimônio líquido demonstra a relação entre o resultado líquido e o patrimônio líquido, indicando quanto de investimento a operadora conseguiu recuperar através do lucro. O desempenho desse índice na CASEC, ao final de 2016, foi satisfatório, mantendo-se superior ao mercado de autogestão.

O Prazo Médio de Contraprestações a Receber (PMCR) indica o tempo médio em dias que a operadora leva para receber as mensalidades, já descontada a provisão para perdas sobre créditos. Quanto menor o resultado do indicador melhor. O indicador entre 2013 e 2016, apresentou resultados inferior ao resultado obtido pelo setor de autogestão no mesmo período.

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O Prazo Médio de Pagamento de Eventos (PMPE) indica o tempo médio que a operadora leva para pagar aos prestadores que já foi avisado. Quanto mais elevado o prazo médio de pagamento de eventos, maior a fatia da atividade da operadora que é financiada pelos fornecedores.

Durante o período analisado, observa-se uma redução no indicador da Operadora a partir de jun/2015. Apesar da melhora no resultado, o indicador manteve-se superior ao resultado obtido pelo setor de autogestão em 2015 e 2016. Acreditamos que a dispersão geográfica da CASEC dificulta a entrega de contas pelos prestadores, elastecendo o prazo para pagamento.

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4 ATIVOS GARANTIDORES

Ativos Garantidores são bens imóveis, títulos ou valores mobiliários registrados no ativo (balanço patrimonial) das operadoras, com objetivo de lastrear o total das provisões técnicas. Trata-se da efetivação financeira real da garantia escritural refletida pela provisão técnica. Os recursos aplicados nesses ativos devem obedecer a determinados limites percentuais, de aceitação e diversificação, de acordo com a sua natureza e riscos inerentes, além do porte da operadora, conforme disposto na RN nº 392/15.

O registro das provisões técnicas no passivo (balanço patrimonial) representa o cálculo dos riscos inerentes às operações de assistência à saúde. E os ativos garantidores são recursos financeiros destinados a cobrir esses riscos, caso eles se traduzam em despesas.

A totalidade do valor constituído das provisões técnicas deverá, obrigatoriamente, ser lastreada por ativos garantidores na proporção de um para um, com exceção:

 Valores registrados na PPCNG;

 Eventos/sinistros ainda não pagos que estejam garantidos por depósitos judiciais;  Débitos referente ao ressarcimento do SUS de parcelamento já aprovado pela ANS; e

 Débitos referentes ao ressarcimento ao SUS dos Avisos de Beneficiários Identificados – ABI notificados e ainda não sem emissão das respectivas Guias de Recolhimento da União – GRU pela ANS, cujo cálculo do valor a ser lastreados deverá considerar o índice de adimplência de ressarcimento ao SUS, conforme a seguinte formula: %hc x ABI notificados e ainda sem a emissão das respectivas GRU x (1 – índice de adimplência de ressarcimento ao SUS).

Os ativos contabilizados da Operadora estão distribuídos da seguinte forma:

ATIVOS FINANCEIROS E IMOBILIÁRIOS dez/16

Aplicações Garantidoras de Provisões Técnicas 12.794.174,05

Aplicações Financeiras Vinculadas 3.059.790,77

Aplicações Livres 474.009,60 Imóveis Assistenciais contabilizado e vinculado -Imóveis Operacionais contabilizado e vinculado

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27

Com a publicação da RN nº 390 a totalidade do lastro exigido das provisões técnicas deve estar registrado na conta Ativos Garantidores de Provisões Técnicas2, enquanto o excedente deve ser registrado na conta Ativos Livres3.

Dessa forma os ativos garantidores das provisões técnicas, considerando as regras de escrituração definidas na RN nº 390, totalizam R$ 12.794.174,05.

No quadro abaixo, apresentamos a avaliação de suficiência em ativos garantidores, tanto com relação ao lastro como a necessidade de vínculo:

Observa-se que a operadora apresenta suficiência de ativos garantidores tanto para a exigência do lastro, ou seja, possui ativos garantidores suficientes para cobertura das provisões técnicas, quanto para a necessidade de vínculo.

2 Bens imóveis, títulos ou valores mobiliários de titularidade da operadora ou de seu controlador, direto ou indireto, ou de pessoa jurídica

controlada, direta ou indiretamente, pela própria operadora ou pelo controlador, direto ou indireto, da operadora, que lastreiam as provisões técnicas

3 Bens imóveis, títulos e valores mobiliários de propriedade da operadora, registrados no seu ativo (balanço patrimonial), que não visam o

lastro das provisões técnicas

Avaliação dos Ativos Garantidores dez/16

PEONA 2.280.173,10

PESL Demais Prestadores - ATÉ 60 dias 3.058.882,35 PESL Demais Prestadores - APÓS 60 dias 476.054,16 PESL SUS - ABIs x %hc x (1 - ÍndAdimplência) 0,00

PESL SUS - Débitos Pendentes 0,00

Outras Provisões Técnicas 0,00

EXIGIBILIDADE 5.815.109,61

ATIVOS GARANTIDORES 12.794.174,05

Situação do LASTRO: suficiente em 6.979.064,44

Avaliação dos Ativos Garantidores Vinculados dez/16

PEONA 2.280.173,10

PESL Demais Prestadores - APÓS 60 dias 476.054,16 PESL SUS - ABIs x %hc x (1 - ÍndAdimplência) -PESL SUS - Débitos Pendentes -Outras Provisões Técnicas

-EXIGIBILIDADE 2.756.227,26

ATIVOS VINCULADOS 3.059.790,77

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28

5 RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS

Representa o limite mínimo do Patrimônio Líquido, ajustado por efeitos econômicos, o qual deverá ser observado pelas Operadoras, a qualquer tempo, de acordo com os critérios de Patrimônio Mínimo Ajustado e Margem de Solvência.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO

Para avaliação de suficiência do Patrimônio da Operadora, devem ser considerados os seguintes ajustes, conforme estabelecido na IN/DIOPE nº 50, que resultam no Patrimônio Líquido Ajustado:

dez/16

(+) Patrimônio Líquido 15.727.267,24

(-) Pa rtici pa çã o em entida de regul a da -(-) Crédi tos tri butári os decorrentes de prejuízos fi s ca i s de IR e ba s es

nega tiva s de contri bui çã o s oci a l

(-) Des pes a s de Comerci a l i za çã o Di feri da -(-) Des pes a s a nteci pa da s -(-) Ati vo Nã o Ci rcul a nte Intangi vel 1.267,43

Ajustes Excepcionais, data-base Dezembro/2012

(+) Obri ga ções l ega i s cl a s s i fi ca da s no pa s s i vo nã o ci rcul a nte contabi l i za dos em 31/12/12

(-) Pa rcel a do a tivo, em 31/12/12, referente à tra ns fernênci a da

res pons a bi l i da de de pa ga mento da s obri ga ções l ega i s ocorri da nos termos do a rt. 4º da IN/DIOPE nº20, de 2008

(+) Ati vo Nã o Ci rcul a nte Intangi vel , referente a ga s tos com a qui s i çã o de ca rtei ra contabi l i za dos em 31/12/12

(+) Ati vo Nã o Ci rcul a nte Intangi vel , referente a ga s tos com progra ma s

PROMOPREV contabi l i za dos em 31/12/12

Outros Ajustes

(+) Di ferença entre Peona Contabi l i za da e Peona Exi gi da 0,00

% Pondera dor 44,0%

(=) Patrimônio apurado com ajustes para MS e PMA 15.725.999,81

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29

PATRIMÔNIO MÍNIMO AJUSTADO

Representa o valor mínimo do Patrimônio Líquido ajustado por efeitos econômicos, conforme estabelecido na IN/DIOPE nº 50, calculado a partir da multiplicação do fator 'K', definido pelo enquadramento da Operadora quanto a sua classificação, segmentação e região de comercialização (de acordo com o Anexo I da RN 209), pelo valor do capital base estabelecido pela ANS (ajustado anualmente pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), conforme demostrado a seguir:

MARGEM DE SOLVÊNCIA (MS)

Corresponde à suficiência do Patrimônio Líquido ajustado por efeitos econômicos, conforme estabelecido na IN/DIOPE nº 50, para cobrir o maior montante entre os seguintes valores:

 0,20 (zero vírgula vinte) vezes a soma dos últimos doze meses: de 100% (cem por cento) das contraprestações4 líquidas na modalidade de preço preestabelecido, e de 50% (cinquenta por

cento) das contraprestações líquidas na modalidade de preço pós-estabelecido; ou

 0,33 (zero vírgula trinta e três) vezes a média anual dos últimos trinta e seis meses da soma de: 100% (cem por cento) dos eventos na modalidade de preço preestabelecido e de 50% (cinquenta por cento) dos eventos5 na modalidade de preço pós-estabelecido.

4 Para fins de cálculo ou de apuração das contraprestações deverão ser observados os montantes reconhecidos como

contraprestações líquidas retidas.

5 Para fins de cálculo ou de apuração dos eventos, deverão ser observados os montantes reconhecidos como eventos

indenizáveis líquidos retidos.

Apuração do Patrimônio Mínimo

dez/16

Classificação Autoges tã o Região de Comercialização 2 K: 38,39% Ca pi ta l Ba s e 7.908.387,51 3.036.029,97 15.725.999,81

AVALIAÇÃO DE SUFICIÊNCIA DE RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS 12.689.969,85

PATRIMÔNIO MÍNIMO EXIGIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO

(30)

30

As autogestões devem observar integral e mensalmente as regras de Margem de Solvência exigida, podendo durante o prazo máximo de 10 anos, contados a partir de janeiro de 2014, observar proporção cumulativa mínima de 1/120, a cada mês, do valor calculado nos termos definidos anteriormente.

No quadro abaixo apresentamos o cálculo da Margem de Solvência, considerando os ajustes permitidos na competência sob análise.

Em síntese, apresentamos no quadro abaixo a situação dos recursos próprios mínimos, estando em situação REGULAR, ou seja, o Patrimônio Líquido Ajustado da Operadora é suficiente para cobertura do Patrimônio Mínimo Exigido e Margem de Solvência Exigida.

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 0% 50% 100% 150% Jan a Dez/14 Jan a Dez/15 Jan a Dez/16 Jan a Dez/17 Jan a Dez/18 Jan a Dez/19 Jan a Dez/20 Jan a Dez/21 Jan a Dez/22 Jan a Dez/23

PROPORÇÃO CUMULATIVA DAS AUTOGESTÕES

Apuração da Margem de Solvência dez/16

A Contra pres tações Líqui da s - Preço Pré-Es tabel eci do - Soma dos úl timos

12 mes es 26.825.565,87

B Eventos Indeni zá vei s Líqui dos - Preço Pré-Es tabel eci do - médi a a nua l

úl timos 36 mes es 17.417.628,86

C Contra pres tações Líqui da s - Preço Pós -Es tabel eci do - Soma dos úl timos

12 mes es

-D Eventos Indeni zá vei s Líqui dos - Preço Pós -Es tabel eci do - médi a a nua l

úl timos 36 mes es

-Va l or I - 20% x (A + 50% x C) 5.365.113,17

Va l or II - 33% x (B + 50% x D) 5.747.817,52

MARGEM DE SOLVÊNCIA CALCULADA - Maior entre valor I e II 5.747.817,52

36,00

30%

MARGEM DE SOLVÊNCIA EXIGIDA 1.724.345,26

PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO 15.725.999,81

AVALIAÇÃO DE SUFICIÊNCIA DE RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS 14.001.654,55

Pa rci a l i da de Autoges tão (120 mes es pa ra cons titui çã o)

Avaliação dos Recursos Próprios Mínimos dez/16

PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO (PLA) 15.725.999,81

PATRIMÔNIO MÍNIMO EXIGIDO (PM) 3.036.029,97

Situação PM x PLA: Suficiente em 12.689.969,85

MARGEM DE SOLVÊNCIA CALCULADA (2023) 5.747.817,52

MARGEM DE SOLVÊNCIA EXIGIDA (MS) 1.724.345,26

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6 AVALIAÇÃO DA CARTEIRA DE BENEFICIÁRIOS

Ao longo do período observado, destaca-se que a carteira de beneficiários da CASEC apresenta uma estabilidade quanto ao número de beneficiários. Com uma variação média de -0,27% ao mês, a carteira total passou de 5.011 beneficiários em dezembro/2015 para 4.850 beneficiários em dezembro/2016. A redução de 161 beneficiários ocorreu em maior quantidade na faixa etária de 29-33 anos, passando de 609 beneficiários em 2015 para 559 em 2016. Quanto a faixa etária acima de 59, houve um aumento de 52 vidas.

Em dezembro/2016, observa-se uma concentração de beneficiários na primeira faixa (24,06%) e na última faixa (18,23%), enquanto as demais faixas etárias têm, em média, 7,21% dos beneficiários. Comparando com a quantidade de beneficiários na microrregião DF – Brasília, relativo a todas as operadoras registrados na ANS6, constata-se certa semelhança de perfil etário, exceto na última faixa, onde a média da região é menor que a observada na CASEC.

A CASEC possui 25,24% de beneficiários com idade acima de 54 anos, enquanto os planos de saúde na microrregião DF - Brasília têm, em média, 18,72% de seus beneficiários, indicando que a Operadora tem uma população mias envelhecida que a média da região.

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Os beneficiários da CASEC estão segregados em 4 tipos de plano: Médico, Médico Estendido, Médico Odontológico e Médico Odontológico Estendido. A concentração dos beneficiários encontra-se no plano Médico Odontológico, que detêm 52,70% do total de beneficiários da operadora.

O Plano Médico Odontológico tem 2.556 beneficiários (dezembro/2016) com uma forte concentração de beneficiários na primeira faixa (25,47%) e nas duas últimas faixas etárias (23,44%). O Plano Médico tem 611 beneficiários (dezembro/2016) correspondendo a 12,60% do total de beneficiários da CASEC. Nesse plano, a concentração de beneficiários encontra-se na última faixa etária (46,15%).

Já a carteira do Plano Médico Estendido tem 894 beneficiários (dezembro/2016), correspondendo a 18,43% da carteira, com uma maior concentração de beneficiários nas quatro primeiras faixas. O Plano Médico Odontológico Estendido representa 16,27% da carteira e uma concentração de 31,56% dos beneficiários na primeira faixa.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise econômico-financeira da empresa demonstrou uma situação de equilíbrio no período analisado. O Balanço Patrimonial indica boa capacidade de pagamento das obrigações, apresentando bons indicadores de solvência e de estrutura de capital.

O resultado do período (DRE) apresentou superávit, justificado pelo aumento das contribuições funcionais pelo reajuste aplicado em setembro/2016, além da correta contabilização em regime de competência da Cota Patronal e pelo reajuste das contribuições funcionais.

Analisando a situação dos Ativos Garantidores, na posição dezembro/2016, constatou-se que a operadora:

• Dispõe de patrimônio suficiente para a manutenção da operação; e

• Constituiu a totalidade dos Ativos Garantidores obrigatórios, atendendo as exigências dos normativos da ANS.

Analisando o número de beneficiários, observa-se que se manteve estável. Com relação à movimentação por faixa etária, percebe-se que as entradas e saídas estão bastante estáveis sendo percebida uma maior movimentação na faixa etária de 29 a 33 anos, muito provavelmente em função do início da fase laboral dos beneficiários.

Em relação às obrigações da operadora junto a ANS, informamos que todas foram cumpridas dentro do prazo, conforme calendário da Agência Reguladora.

Arianny Mary Moura Chaves Atuária MIBA - 1284

Danielle Santos Oliveira Assistente Contábil

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