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Corrigir patologias listadas no quadro de indicações.
RESULTADO ESPERADO: PROCESSOS RELACIONADOS: 751 Tratamento Intensivo INIDICAÇÕES: Pneumotórax: - Simples; - Aberto; - Hipertensivo; - Hemotórax; - Empiema pleural; - Quilotórax;
- Derrame pleural neoplásico: sintomático ou recidivante; - Pós-procedimento cirúrgico com abertura da pleura;
MATERIAL NECESSÁRIO:
Mesa auxiliar
Antissépticos padronizados na institutição, PVPI degermante seguido de PVPI alcoólico ou clorehexidine degermante seguido alcoólico, em caso de alergia à iodo;
Gase estéril; Esparadrapo; Luvas estéreis
EPI (luvas, máscara, óculos de proteção individual e capote); Lap cirúrgico;
Seringas: 10 e 20ml; Fios de sutura:
Seda ou algodão 0 e 2-0 agulhado; Mononylon 3-0 agulhado;
Lidocaína 2% sem vasoconstrictor; Drenos torácicos sem mandril: Adultos: 20 a 40 Fr;
Ar: tubos mais finos;
Líquidos: tubo mais calibroso;
Sistema de drenagem adequado as necessidades do paciente: Sinfonagem subaquática por sifão (selo d’água);
Sistema de aspiração contínua;
Solução fisiológica ou água destilada estéril para encher o sistema; Cabo de bisturi + lâmina (Nº 11);
Porta-agulhas; Pinças mosquito; Tesoura curva forte; Atendimento Cirúrgico
Tesoura reta;
Tesoura de Metzenbaun curva para dissecção; Pinças de dissecção com e sem dentes;
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS
Cuidados na inserção do dreno
- Prevenção de infecção: antissepsia adequada da pele; - Correto posicionamento do paciente;
- Sedação prévia se necessário;
- Explicar o procedimento ao paciente (caso esteja consciente); - Obter SSVV e parâmetros respiratórios basais;
Iniciar oxigenoterapia;
- Verificar a capacidade do frasco coletor escolhido;
- Colocar solução fisiológica ou água destilada estéril no frasco coletor, de modo a atingir a marca do nível líquido mínimo obrigatório para que seja formado o selo d’água, conforme a capacidade do reservatório; - Verificar se existe oscilação ou borbulhamento no nível líquido;
- Evitar procedimento em pacientes com coagulopatias ou com infecções locais; - Fixação adequada do dreno;
Cuidados na manutenção do dreno
- Manter técnica asséptica ao manipular o sistema; - Manter dreno torácico somente pelo tempo necessário; - Retirar o dreno em caso de obstrução ou perda da função; - Trocar dreno torácico só em caso de necessidade;
- Radiografia de controle drenagem é obrigatória; - Manter dreno em selo d’água;
- Manter o frasco de drenagem sempre abaixo do tórax;
- Manter o tubo de drenagem quase esticado, sem curvas, de forma a evitar a formação de sifões por coleção de líquido pleural;
- Não elevar o frasco coletor acima do nível da cintura do paciente;
- Evitar o clampeamento do dreno torácico (exceções: troca do frasco coletor, retirada do débito e troca de solução estéril, verificação de extravasamento de ar, desconforto do paciente após remoções de grandes quantidades de liquido pleural);
- Clampear o tubo de drenagem por curto período de tempo;
- Não pinçar o dreno torácico ao fazer radiografias, transporte intra ou extrahospitalar;
- A limpeza da ferida cirúrgica deverá ser realizada com solução anti-séptica PVP-I alcoolico 1%/tintura de iodo ou clorehexidine sol alcoolica 0,5%, se paciente alérgico à iodo;
- O curativo da pele, em torno do dreno torácico, deverá ser trocado diariamente, quando sujo ou solto; - As manobras de ordenha são empregadas sob supervisão médica ou da enfermagem quando ocorrer obstrução por coágulos do Sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal;
- Utilizar pinça de ordenha ou ordenhar com a mão o tubo de drenagem e o dreno torácico de modo a remover possíveis obstruções.
- Controles com a drenagem e o frasco coletor: data
volume drenado a cada hora a cada 24 horas
coloração do líquido drenado seroso citrino
seroso fibrinoso seroso purulento seroso hemático hemático
presença de oscilação da coluna líquida presença de borbulhamento (fístula aérea) Cuidados na retirada do dreno
- Pré-requisitos para retirada
- Drenagem de fluido menor ou igual a 100ml/24h;
- Alteração do aspecto do fluido de sanguinolento para serosanguinolento;
- Ausência de bolhas de ar e débito < 100ml nas últimas 8h (após cirurgia cardíaca); - Pulmões expandidos (visualizado em Rx de tórax);
- Melhora do padrão respiratório (respiração normal, expansão pulmonar bilateral, ausência de utilização de músculos acessórios, FR <24);
- Ausência de oscilação no selo d’água do frasco coletor;
- Ausência de vazamento de ar ou bolhas no selo d’água do frasco coletor; Cuidados:
- Posicionar o paciente (Fowler ou do lado não afetado); - Remover o curativo utilizando técnica asséptica; - Clampear o dreno;
- Orinetar o paciente a proceder manobra de Valsalva; - Retirar o dreno;
- Proceder curativo compressivo;
- Instruir o paciente a inspirar profundamente e expirar lentamente; - Solicitar Rx de Tórax;
- Monitorar condições respiratórias
ATIVIDADES
Determinar o local da drenagem: usualmente ao nível do mamilo (5º EIC), anteriormente à linha médio-axilar do lado afetado. Em caso de hemotórax pode ser usado um segundo dreno torácico;
Preparar cirurgicamente o tórax no local predeterminado para a inserção do dreno e cobrir com campos; Anestesiar localmente a pele e o periósteo da costela;
Fazer um incisão transversa (horizontal) com 2 a 3cm, no local predeterminado, e dissecar de forma romba as partes moles junto à borda superior da costela;
Perfurar a pleura parietal com a ponta de uma pinça hemostática e introduzir o dedo enluvado na incisão para evitar lesões de outros órgãos e para remover aderências, coágulos;
Pinçar a extremidade proximal do dreno de toracostomia e introduzí-lo no espaço pleural na extensão desejada;
- Guia Pratico de UTI AMIB
Guimarães HP, Falcão LF, Orlando JMC ed. Atheneu 2009
- Terapia Intensiva Hemodinamica Knobel,E. Ed Atheneu , 2003
Diretrizes Assistencias Hospital Sirio Libanês.
REFERÊNCIAS:
OBSERVAÇÕES GERAIS:
Observar o embaçamento do tubo torácico com a expiração ou prestar atenção para verificar se existe fluxo de ar;
Conectar a extremidade do dreno de toracostomia a um sistema de selo dágua;
Rever se a extremidade do tubo no interior do frasco ficou submersa cerca de 2 cm abaixo do nível líquido mínimo obrigatório;
Fixar o dreno no local com fio de sutura;
Aplicar um curativo e fixar com esparadrapo o dreno de tórax; Fazer uma radiografia de tórax;
Determinar os gases arteriais e/ou conectar um monitor de oximetria de pulso, se necessário.
AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE:
Evitar as adaptações que podem ocorrer quando se utilizam dispositivos de diversos fabricantes;
Em caso de ruptura do frasco coletor deve-se fechar o tubo de drenagem do Sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal e rapidamente substituir por outro íntegro;
Em caso de retirada acidental do dreno torácico, proceder curativo valvular e solicitar que outra pessoa da equipe notifique o médico para nova inserção;
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS:
- Laceração ou perfuração de órgãos intratorácicos e/ou intra-abdominais, que podem ser evitadas com a técnica de introduzir o dedo antes do dreno;
- Contaminação da pleura (empiema pleural);
- Lesão de nervos e/ou vasos intercostais: hemopneumotórax, neurite ou nevralgia intercostal; - Colocação do dreno em posição incorreta, dentro ou fora do tórax;
- Obstrução ou torção do dreno;
- Deslocamento do dreno em relação à parede torácica;
- Desconexão do equipamento do selo d’água do dreno torácico; - Pneumotórax persistente;
- Enfisema subcutâneo usualmente no local do dreno;
- Recidiva do pneumotórax após remoção do dreno; por demora na oclusão da ferida de toracostomia; - Pulmão que não se expande devido à obstrução brônquica; procedimentos broncoscópicos são necessários; - Reação alérgica ou anafilática a produtos usados na antissepsia ou na anestesia.
Sem revisão.
HISTÓRICO DE REVISÕES:
ELABORAÇÃO/VALIDAÇÃO:
Concluído antissepsia
Dra. Helena Germoglio - MEDICO CCIH JR - Validou o documento em 25/09/2010 Ozenilda Lima - GER ENFERMAGEM - Validou o documento em 24/08/2010 Dra. Yuzeth - RESPONSÁVEL TÉCNICO - Elaborou documento em 09/06/2010