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Inovações ao IBM Power Systems para exigências de virtualização, multilocação e nuvem da 3ª plataforma

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BOLETIM INFORMATIVO

Inovações ao IBM Power Systems para exigências de

virtualização, multilocação e nuvem da 3ª plataforma

Oferecido por: IBM

Matthew Eastwood

Abril de 2014

SUMÁRIO EXECUTIVO

O mundo da TI está mudando. Estamos no estágio inicial do que a IDC descreve como a 3ª plataforma de computação, na qual as tecnologias de Big Data, computação em nuvem, móveis e sociais estão transformando fundamentalmente a computação e a paisagem de negócios. Essa 3ª plataforma está permitindo que as empresas encontrem novas formas de usar seus Data Centers para impulsionar valor de negócio e como fonte de diferenciação competitiva. As organizações, que não incorporarem o uso de Big Data, nuvem e outras tecnologias de 3ª plataforma, correm o risco de serem deixadas para trás.

Mas o aproveitamento das tecnologias de 3ª plataforma como Big Data e nuvem deve ser feito

cuidadosamente. A maximização do valor de Big Data requer um gerenciamento de dados abrangente que permita que diferentes cargas de trabalho sejam implantadas em uma única arquitetura, com um conjunto integrado de ferramentas de análise e gerenciamento. A nuvem requer suporte para

virtualização e otimização de máquina virtual (VM) ao nível do servidor, bem como novos níveis de segurança para dissipar as preocupações com privacidade e segurança. E, à medida que Big Data e outras tecnologias de 3ª plataforma se tornam cada vez mais imprescindíveis, elas exigem uma infraestrutura com a confiabilidade, disponibilidade e recursos de manutenção (RAS) normalmente usados para suportar cargas de trabalho cruciais de uso intensivo de recursos, como OLTP, aplicativos de negócios e data warehouses. E as organizações de TI querem proteção para seus investimentos essenciais, uma meta que é geralmente melhor alcançada quando se trabalha com fornecedores que possuem os recursos, escala e ecossistema para garantir seu compromisso a longo prazo.

Os servidores IBM Power Systems são projetados para abordar cada uma dessas necessidades. O IBM Power Systems tem um longo histórico de suporte a aplicativos de intensidade computacional, incluindo sistemas corporativos de registro, armazenamento de informações e sistemas de

recuperação, que agem como a fonte de dados definitiva para aplicativos e serviços de negócios importantes. A IDC prevê que, com o lançamento do POWER8, a IBM continuará a apoiar os tipos de desempenho e recursos RAS que têm mantido o Power Systems na vanguarda das plataformas de suporte a sistemas de missão crítica. Além disso, com o POWER8, a IBM está apresentando uma série de inovações inéditas, tais como maior multithreading, suporte a maior densidade VM e mobilidade VM, e aceleração da interface de processamento do acelerador coerente (CAPI) para melhor suportar os requisitos de 3ª plataforma.

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A IBM desenvolveu o POWER8 para fornecer mais espaço para as empresas que já executam cargas de trabalho de computação intensiva e de missão crítica em servidores Power Systems. Além disso, a IBM parece estar focando organizações que estão executando a 3ª plataforma e outros aplicativos em plataformas x86, que precisam atualizar sua infraestrutura com melhor virtualização, maior densidade de carga de trabalho e aceleração de desempenho para Big Data. E com a CAPI, a IBM está

demonstrando sua compreensão da importância da escolha de plataforma e do suporte a ecossistema para uma ampla variedade de cargas de trabalho tradicionais, bem como de próxima geração.

VISÃO GERAL DA SITUAÇÃO: A 3ª PLATAFORMA E BIG DATA ESTÃO MUDANDO A

PAISAGEM DA TI

Nos últimos anos, tem havido uma grande mudança na computação, marcada por uma explosão de dispositivos e por alterações fundamentais na maneira em que os usuários interagem com a

tecnologia. A IDC chama isso de 3ª plataforma de computação, e ao contrário da 2ª plataforma, que foi definida pelo predomínio de PCs e computação cliente/servidor, a 3ª plataforma é construída sobre uma base de tecnologias de Big Data, nuvem, móveis e sociais.

Muitas das instâncias originais dessas tecnologias de 3ª plataforma foram implantadas para

tecnologias de consumo, mas à medida que os consumidores passaram a apreciar a conveniência e o controle que elas proporcionavam, eles começaram a exigir, cada vez mais, que seus empregadores e outras empresas com quem fazem negócios também as utilizassem. Hoje, tecnologias de 3ª plataforma são comuns na maioria das empresas e são a base para a próxima geração de inovação de negócios corporativos, da qual as organizações em todos os setores irão precisar para permanecer na vanguarda competitiva.

Mas mesmo enquanto fazemos a transição para um novo modelo de fornecimento de TI, as empresas devem alavancar seus altos investimentos existentes em tecnologias de geração atual. Não é

financeiramente nem logisticamente viável para as empresas mudarem completamente sua infraestrutura de TI, e faz sentido que as empresas migrem para a 3ª plataforma com base nos investimentos atuais. Como respaldo a esse ponto, a pesquisa de cargas de trabalho da IDC indica que as cargas de trabalho centrais de alto valor — 45% de todas as despesas de servidor — permanecem predominantemente em conjunto estabelecido de instruções reduzidas (RISC),

normalmente ambientes Unix e conjunto de instruções completas (CISC), normalmente ambientes de servidor de System z (ver Figura 1). É importante entender que Big Data é ortogonal a um amplo conjunto de cargas de trabalho executadas em um Data Center típico de empresa e não inclui, por si só, data warehousing e análise de dados. A IDC observou que uma parte significativa dos gastos de infraestrutura com cargas de trabalho de alto valor, como aquelas na Figura 1, também abrange necessidades de 3ª plataforma, tais como segurança, privacidade, conformidade, RAS e virtualização.

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FIGURA 1

Processamento de negócios, OLTP, data warehousing, análise de dados, e

desenvolvimento e implantação de aplicativos: Cargas de trabalho de alto valor e

suas plataformas de servidor, 2012–2017

Obs.: Cargas de trabalho de alto valor incluem processamento de negócios, OLTP, data warehousing, análise de dados, e desenvolvimento e implantação de aplicativos (AD&D).

Fonte: IDC, 2014

Suporte a cargas de trabalho de Big Data

Big Data é um dos quatro pilares da 3ª plataforma. Ele está transformando as empresas de hoje e a forma como interagem com o mercado. Todos os anos, o volume de dados com os quais as empresas devem lidar continua a crescer, e os dados da IDC demonstram que esse volume dobra a cada 18 meses. Isso cria enormes desafios para as organizações de TI, não só em termos de alojamento a todos esses dados, mas também em termos de colocar as ferramentas, tecnologias e processos no lugar onde possam ser utilizados com eficácia.

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A infraestrutura de TI é separada em três camadas: borda, aplicativo e banco de dados. Big Data inclui dados estruturados alojados em sistemas de registro na camada de banco de dados, geralmente em servidores high-end muito grandes, assim como dados não estruturados, que

normalmente são mantidos em volumes de servidor de expansão horizontal. Embora as organizações implantaram aplicativos de análise projetadas para acessar os dados nesses repositórios, é

impossível aproveitar os dados de forma significativa, a menos que você possa informar decisões empresariais em tempo real de forma diferente do que seria possível sem eles. O aproveitamento real desses sistemas de Big Data e o fornecimento dessa resposta em tempo real exigem o preparo apropriado dos dados e o alojamento de aplicativos de análise, como o Hadoop, perto dos sistemas de registro, e não transferir os dados a serem analisados a servidores em silos separados, em uma parte diferente da organização ou infraestrutura. Isso, por sua vez, requer uma solução de

gerenciamento de dados abrangente para permitir que essas diversas cargas de trabalho sejam implantadas em uma única arquitetura de plataforma, com um conjunto integrado de ferramentas analíticas e de gerenciamento de dados, em um sistema com escalabilidade e throughput suficientes para lidar com cargas de trabalho de computação intensiva.

Suporte à virtualização e à nuvem

Outro pilar principal da 3ª plataforma são as tecnologias em nuvem. A nuvem está tomando o lugar do modelo de provisionamento de serviços de TI tradicional, proporciona às empresas maior flexibilidade em suas despesas e implantações de TI e oferece a promessa de maior escalabilidade e agilidade. A nuvem oferece um modelo para novas plataformas de serviços, mercados e comunidades de

desenvolvedor, onde as soluções mais procuradas estarão localizadas, e a escolha de plataformas de nuvem irá expandir ou restringir a capacidade das empresas de encontrar e aproveitar as melhores novas soluções.

Existem vários modelos de implantação na nuvem: público, privado ou híbrido; e, quer você seja uma empresa que está implantando um modelo privado ou híbrido, ou um provedor de nuvem escalando suas ofertas de nuvem pública, a escolha de tecnologias subjacentes é fundamental para o seu sucesso. As plataformas que você escolher devem ser habilitadas para a nuvem com suporte disponível para um grande número de VMs, isolamento de aplicativos para multilocação,

densidade/utilização de cargas de trabalho e a habilidade de escalar rapidamente. As organizações também estão procurando definir ainda mais seus ambientes de Data Center, utilizando um modelo de software que aproveita muito os frameworks de nuvem de código aberto. O Power Systems inclui um compromisso para com um número de áreas importantes da inovação de código aberto, incluindo KVM e OpenStack, bem como a expansão do suporte para as distribuições de Linux adicionais no mundo todo. Essas tecnologias ajudam as empresas a alcançar a desagregação de software do hardware, necessária para a realização de iniciativas de computação em nuvem privadas, públicas e híbridas.

Alívio dos custos operacionais

Os dados da IDC demonstram que, nos últimos anos, os custos operacionais de TI chegaram à Lua. Embora os custos com computação venham sendo reduzidos 50% a cada dois anos, outros fatores de custo estão em ascensão, tais como volumes de dados, que estão dobrando a cada 18 meses, e o número de aplicativos, aos quais a TI deve dar suporte, que está dobrando a cada quatro anos.

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O efeito líquido é que custos de OPEX das organizações de TI vêm dobrando a cada oito anos. Em 1995, a proporção entre as despesas opex e capex de IT foi de 0/5. Essa proporção cresceu até 1/5 em 2005 e prevê-se um crescimento até 3/9 até 2015 (veja a Figura 2). O crescimento em despesas opex, a maior parte delas necessária para simplesmente «manter as luzes acesas,» está restringindo a capacidade da TI de investir em inovações inéditas e de fornecer suporte a novas iniciativas na organização. Isso faz com que seja ainda mais importante que as empresas maximizem o uso de seus investimentos

existentes, para que o orçamento disponível máximo possa ser gasto em inovações inéditas e iniciativas estratégicas.

FIGURA 2

Crescimento das cargas de trabalho e consequentes despesas de clientes com

servidores, administração de servidores, energia e resfriamento: 1997–2017

Obs.: Prevemos que as despesas capex com servidor, como uma porcentagem do total de despesas com infraestrutura de servidor, sejam reduzidas de mais de 65% em 1997 para apenas abaixo dos 20% do total gasto até 2017.

As cargas de trabalho, conforme medidas pelo número de instâncias ou máquinas virtuais (VMs), terão aumentado 24 vezes entre 1997 e 2017.

Fonte: IDC, 2014

Para combater essa tendência, as organizações de TI estão sob intensa pressão para reduzir os custos operacionais, incluindo custos com equipe de TI, gerenciamento e manutenção, e os custos de tempo de inatividade não planejado. Algumas das estratégias mais comuns e eficazes de redução de custos são consolidação/virtualização, automação e integração, e serviços em nuvem. De fato, de acordo com o Estudo sobre virtualização de servidor realizado em 2013 pela IDC (dezembro de 2013), os gerentes de Data Center indicaram que as iniciativas centradas nessas estratégias de

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contenção de custos são o maior conjunto singular de prioridades em organizações de TI, mais importantes do que as iniciativas para fazer o negócio crescer, dar suporte à inovação de negócios e gerenciar o risco.

Consolidação, virtualização e iniciativas de nuvem privada permitem que as organizações reduzam seu espaço físico de servidor, o que pode abaixar significativamente os custos operacionais de TI. Existem duas principais estratégias de infraestrutura para clientes que desejam efetuar com eficiência a consolidação no Data Center. Uma consiste de maiores configurações do sistema SMP que são projetadas para suportar cargas de trabalho mistas e têm a capacidade de gerenciar picos de carga de trabalho de forma eficiente, oferecendo aos clientes maior flexibilidade de infraestrutura. A segunda área de foco para clientes que buscam ambientes consolidados de forma eficiente consiste de recursos de capacidade sob demanda (COD), que permitem a expansão dinâmica e a contração de pools de recursos.

Aproveitar essas iniciativas ao máximo requer servidores de classe corporativa que ofereçam modelos de licenciamento flexíveis, forneçam pools de recursos amplos e flexíveis que possam fornecer capacidade sob demanda, e possam dar suporte a cargas de trabalho mistas.

Cargas de trabalho de 3ª plataforma combinam confiabilidade,

disponibilidade e requisitos de capacidade de manutenção com altos

níveis de escalabilidade

Tradicionalmente, algumas das cargas de trabalho mais exigentes e críticas, que as organizações de TI tiveram que fornecer suporte, são cargas de trabalho transacionais. Para essas cargas de trabalho, as organizações de TI estão investindo em soluções que removem pontos únicos de falha. Isso inclui uma infraestrutura de alta confiabilidade, além de arquitetura de alta disponibilidade e soluções de software para assegurar o fornecimento contínuo. Isso também inclui a escolha de servidores com recursos RAS integrados específicos para oferecer suporte a maiores níveis de resiliência, tolerância a falhas, e serviço e suporte automatizados.

Com a 3ª plataforma, um número crescente de cargas de trabalho de 3ª plataforma está passando para a categoria de «missão crítica». Como resultado, um maior número dessas tecnologias exige agora o mesmo nível de RAS, segurança e desempenho previamente reservado para cargas de trabalho transacionais. Mais organizações estão procurando implantar cargas de trabalho de Big Data e nuvem em sistemas de classe corporativa com recursos RAS robustos, mas que também ofereçam recursos de escala horizontal e suporte a grandes ambientes VM, tais como processadores

multithread e alta densidade de carga de trabalho. O IBM Power Systems continua a aprimorar esses recursos com ferramentas, tais como Enterprise Pools e Power Integrated Facility para Linux (Power IFL). Além disso, as cargas de trabalho de 3ª plataforma irão se beneficiar das tecnologias de aceleração, como GPUs, matrizes de portas programáveis no campo (FPGAs) e FlashCache, que permitem que CPUs acessem memória de forma segura e direta, como se fosse um núcleo de CPU padrão. As transações baseadas em tecnologia móvel também estão aumentando rapidamente e impulsionando a necessidade de infraestrutura que satisfaça maiores exigências de carga de

trabalho, incluindo maior desempenho de dados, escalabilidade, segurança/privacidade e altos graus de disponibilidade (já que os sistemas precisam agora fornecer suporte 24/7 aos usuários).

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IBM POWER8

Com o POWER8, sucessor do POWER7 e POWER7 +, a IBM estará agora cada vez mais focada no suporte ao Linux, além da base instalada de IBM AIX Unix e IBM i nos sistemas IBM POWER8. Isto lhe permitirá oferecer suporte a um maior número de cargas de trabalho de código aberto, inclusive cargas de trabalho de nuvem baseadas em OpenStack. A IDC informa que muitos dos recursos POWER8, incluindo escala, desempenho, RAS, segurança e virtualização, estão disponíveis em POWER7+. Mesmo assim, o POWER8 inclui aprimoramentos significativos a esses recursos do núcleo.

Aprimoramentos de recursos e desempenho do POWER8

Os principais recursos do POWER8 incluem o seguinte:

 12 núcleos por chip POWER8, comparado com os 8 núcleos usados em POWER7 e POWER7 + (POWER8 é fabricado usando um processo de 22 nm [nanômetros].)  Oito threads por núcleo em vez dos quatro threads por núcleo do POWER7 +  Otimizações para maior densidade VM e para eficiência de energia

 Aceleradores para expansão de memória, criptografia/decriptografia de código, memória transacional, VMM Assist e VM Mobility para melhorar e simplificar o desenvolvimento, a portabilidade e a operação de aplicativos exigentes de missão crítica

 Estruturas de cache maiores, com 96 MB no cache L3 e 128 MB no cache L4, para lidar com cargas de trabalho de banco de dados e análises, encenando maiores segmentos de dados mais próximos ao chip para processamento

 Chip de buffer de memória, que melhora o processamento end-to-end em todo o POWER8; largura de banda de memória sustentada, atingindo 230 GBps por soquete, comparado com 86 GBps em processadores POWER7 +

 A Interface de processamento do acelerador coerente (CAPI) inclui um recurso de acelerador que permite que dispositivos PCIe, como GPUs, FPGAs e FlashCache, acessem memória de forma segura e direta, como se fosse um núcleo de CPU padrão.

 Suporte nativo para os padrões de interface PCIe servidor/IO; suporte para PCIe Gen 3 O POWER8 apresenta um processamento single-thread mais veloz do que os POWER chips

anteriores, com capacidade de processamento até 1,9 vezes maior do que no POWER7. A IDC prevê que o núcleo do POWER8 irá proporcionar, no máximo, o dobro do poder total de processamento do POWER7. A IDC também entende que o POWER8 irá aprimorar as densidades VM e será mais eficiente do que as gerações anteriores da tecnologia POWER, através de novas assistências de virtualização de hardware.

O POWER8 também fornece suporte aprimorado para IBM DB2 com aceleração BLU, uma nova geração de tecnologia de gerenciamento de dados na memória, que normalmente fornece de 8 a 25 vezes mais melhorias em termos de relatórios de análise e 10 vezes mais economia de espaço de

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armazenamento em comparação com DB2 10.x. Baseado nesses novos recursos, as organizações devem ser capazes de reduzir significativamente seu espaço de servidor para um desempenho computacional equivalente, reduzir os custos de licenciamento de software, e melhorar o desempenho single-thread e a densidade de virtualização.

Projetado para trazer desempenho e RAS para cargas de trabalho de 3ª

plataforma

Com o POWER8, a IBM parece estar perseguindo uma estratégia de fechar a lacuna entre as necessidades de cargas de trabalho de OLTP tradicionais, com altos níveis de confiabilidade, acessibilidade e segurança, e as necessidades da 3ª plataforma, com suporte para virtualização, mobilidade VM e aceleração CAPI. A IBM também enfatizou a centralidade das cargas de trabalho de análises de BIg Data em seu design com maior paralelismo, maior memória e largura de banda I/O. Além de cargas de trabalho Unix escaláveis tradicionais, o POWER8 também oferece uma alternativa atraente e econômica ao x86, em cenários onde a organização tem uma estratégia de expansão horizontal, onde o desempenho de aplicativos centralizados em dados é a característica mais importante, ou onde clusters pequenos de x86 podem ser consolidados em uma única caixa de POWER8 de 2 soquetes para maior eficiência.

Desse modo, a IBM está desenvolvendo o POWER8 para fornecer características de classe

corporativa para cargas de trabalho que antes eram domínio dos servidores de expansão horizontal e que oferecem recursos de segurança e RAS menos robustos. Ao mesmo tempo, ele é projetado para permanecer sendo um investimento viável, onde você precisa de: máxima eficiência, um máximo de RAS, uma plataforma para oferecer suporte a uma ampla mistura de aplicativos Unix mais

tradicionais, que necessitam de recursos compartilhados fornecidos por meio de uma imagem escalável de sistema único, ou consolidação em larga escala.

Impulsionamento para Linux e padrões abertos

Embora os processadores Power Systems tenham fornecido suporte ao Linux por algum tempo, com o POWER8, a IBM está suportando uma ampla iniciativa, visando aumentar o número de Power Systems que acompanham as remessas de Linux como o principal sistema operacional. Além disso, os novos recursos do POWER8 instanciados em firmware permitirão que mais código seja executado no Power Systems do que antes, o que poderia expandir a pegada da IBM na computação baseada em Linux e ajudaria a empresa a marcar uma maior presença na computação em nuvem e em análises Hadoop de Big Data. A IBM planeja suportar o hypervisor KVM de código aberto, além de seu próprio hypervisor PowerVM que a IBM está usando, como uma outra maneira de competir com mais garra com o x86, onde a expansão horizontal é o principal modelo de implantação, e também nos segmentos corporativos, onde o POWER é a maior unidade lógica, mas a expansão horizontal tem sido feita em x86.

Para aproveitar essa oportunidade, a IBM anunciou que estará gastando US$1 bilhão durante três anos. Esse investimento inclui a abertura de diversos centros de Linux Power Systems em todo o mundo, inclusive em Pequim, Cidade de Nova Iorque, Austin no Texas e Montpellier na França.

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Desenvolvimento do ecossistema POWER8

A IBM planeja aproveitar seus investimentos em Power Systems para um ecossistema mais amplo englobando Linux, IBM AIX e IBM i, e incluindo um portfólio mais amplo de cargas de trabalho Linux e de código aberto. Um exemplo é a Fundação OpenPOWER, para a qual a IBM está trabalhando com Google, Tyan, NVIDIA, Mellanox, Instituto de pesquisas em tecnologia industrial de Jiangsu, Samsung e outras, para habilitar uma variedade de cargas de trabalho com tecnologia POWER8.

A Fundação OpenPOWER permite que seus membros desenvolvam tecnologias de servidor, redes, armazenamento e de aceleração de GPU, aproveitando a arquitetura POWER da IBM. Muito desse trabalho irá focar os Data Centers de computação de hiperescala, tais como aqueles usados por provedores de serviços em nuvem (CSPs). O firmware de código aberto será disponibilizado aos membros da OpenPOWER.

Além disso, em fevereiro de 2014, a IBM lançou um Linux na nuvem para desenvolvimento do Power. Voltado a programadores e desenvolvedores, esse é um serviço na nuvem gratuito, fornecido e suportado pela IBM. Ele irá suportar o desenvolvimento, a portabilidade e testes de cargas de trabalho Linux em Power Systems e também irá permitir que os programadores testem as cargas de trabalho IBM AIX e IBM i. Em seus anúncios, a IBM tem afirmado que os 400 ISVs, com mais de 1.000 aplicativos Linux, são certificados para uso em servidores Power Systems. A IBM estará procurando atingir uma gama de aplicativos, inclusive os ecossistemas de aplicativos Oracle e SAP, para rodar em Power Systems.

É importante notar que, através da Fundação OpenPOWER, as organizações poderão licenciar a propriedade intelectual (IP) POWER da IBM para uso em sistemas que visam atingir uma gama de novas cargas de trabalho para mobilidade e computação em nuvem. Os primeiros produtos de parceiros da aliança aproveitando OpenPOWER estarão utilizado a tecnologia POWER8 da IBM, que deverá ser distribuída em 2014.

OPORTUNIDADES E DESAFIOS

A IBM tem um longo histórico de investimentos na capacitação estratégica do ecossistema para suas tecnologias, e o ecossistema do Power Systems também está sendo beneficiado por esses

investimentos em duas áreas importantes. Primeiro, a IBM anunciou um investimento de US$1 bilhão na habilitação de Linux adicional no Power, ao trabalhar em estreita colaboração com

desenvolvedores independentes de software ao redor do mundo, para aumentar o número de aplicativos otimizados para rodar no Power. Em segundo lugar, a IBM anunciou a criação da

Fundação OpenPOWER em agosto de 2013. Os membros do consórcio, incluindo Google, NVIDIA e Mellanox, comprometeram-se a trabalhar juntos e construir servidor, armazenamento, redes e tecnologias de aceleração de GPU que aproveitam a tecnologia de microprocessador do IBM POWER. Esse consórcio será capaz de licenciar a propriedade intelectual do POWER8 da IBM para utilização em sistemas voltados para várias cargas de trabalho de 3ª plataforma rapidamente emergentes, que incluem mobilidade, nuvem e análise de Big Data.

A IBM investiu bilhões de dólares no desenvolvimento da microarquitetura central do POWER, do software relacionado e dos recursos de fabricação com silício. A IDC vê uma série de oportunidades e

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desafios para a IBM, à medida que a empresa promove suas novas ofertas de POWER8. As oportunidades incluem:

 Atualizaroportunidades dentro da base instalada do IBM Power Systems. Com seu desempenho e escalabilidade aprimorados, o POWER8 apresenta uma oportunidade para que as empresas, que já executam aplicativos de missão crítica e de intenso desempenho na plataforma Power Systems, possam prolongar o tempo de vida desses aplicativos. Novos recursos de desempenho com POWER8 também permitem que sistemas menores executem cargas de trabalho mais diversificadas, capacitando as empresas de pequeno porte a

aproveitar o Power para cargas de trabalho de 3ª plataforma com maior eficiência.

 Migração de plataforma para cargas de trabalho exigentes. A pesquisa da IDC mostra uma estabilização do ritmo de migração das cargas de trabalho transacionais de missão crítica, em direção oposta aos tradicionais servidores Unix. O IBM Power Systems continua a ser um lugar de pouso atraente para cargas de trabalho Unix rodando em plataformas competitivas da HP e Oracle. O compromisso da IBM para com a plataforma, juntamente com os

investimentos de desenvolvimento do ecossistema anteriormente indicados, ajuda a garantir que o Power Systems se mantenha otimizado para uma ampla gama de cargas de trabalho de missão crítica de camada 1. Por exemplo, núcleos multithread dos servidores de Power Systems e recursos RAS podem suportar cargas de trabalho de banco de dados, transações e de análise de Big Data, à medida que eles se movem para uma plataforma altamente virtualizada e gerenciada.

 Suporte para computação em nuvem. Seja para executar uma nuvem interna ou para provedores de serviços em nuvem, o suporte do POWER8 para virtualização a nível do chip permite que as organizações de serviço girem rapidamente várias máquinas virtuais, ao mesmo tempo que reduzem a sobrecarga de desempenho relacionada aos casos típicos de máquina virtual.

 Possibilitar reduzidos custos operacionais de TI por meio da consolidação de servidores. Alojar o aplicativo e a camada de dados em um único sistema POWER8 permite a redução do espaço físico de hardware, permitindo às empresas obter maior produtividade da equipe de TI, melhor utilização de recursos (CPU, memória e rede), redução dos custos de

licenciamento de software, redução do consumo de energia, redução dos custos de

infraestrutura e prolongado tempo de vida do Data Center. A Pesquisa de valor de negócios da IDC demonstra que consolidar cargas de trabalho em um menor número de sistemas de hardware pode reduzir os custos operacionais de TI em mais de 50%, energia/resfriamento até mais de 20% e a utilização dos imóveis de Data Center em até mais de 30%, liberando recursos para investimentos mais estratégicos. Embora a consolidação seja atraente em sistemas POWER7+, os novos recursos do POWER8 estendem essas vantagens a um conjunto mais amplo de clientes e cargas de trabalho.

Os desafios incluem:

 Capacidade da IBM em expandir um complexo ecossistema. Sistemas de registro e sistemas de engajamento requerem níveis profundos de investimento e integração. Para que haja viabilidade, um ecossistema saudável requer compromisso de outros parceiros, como ISVs, VARs e integradores de sistemas, para fornecer suporte e ampliar seus próprios

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POWER e fez uma série de investimentos destinados a expandir o ecossistema do Power Systems, como mencionado anteriormente. No entanto, a IBM irá enfrentar um desafio para construir a massa crítica necessária, de modo a efetuar plenamente a expansão do

ecossistema Power Systems para outros parceiros.

 Investimentos em padrões abertos talvez não gerem os retornos pretendidos. A IDC acredita que a IBM está fazendo vários investimentos de importância crucial destinados a expandir a arquitetura POWER de forma mais profunda em ambientes de computação aberta. Esses investimentos incluem a criação da Fundação OpenPOWER, bem como gastos significativos destinados a expandir o Linux no ecossistema Power. A IDC diz que esses investimentos podem enfrentar ventos contrários no mercado, principalmente a partir do ecossistema x86, que pretende continuar se movendo para níveis mais sofisticados do mercado e fornecer serviços corporativos mais ricos no mercado de servidores Linux e Unix.

OPINIÃO DA IDC

A IBM e a Oracle/Fujitsu são os atuais concorrentes de servidor que investem em processadores RISC, com seus processadores POWER e SPARC, respectivamente. Tanto POWER como SPARC executam sistemas operacionais Unix, o que torna sua competição continuamente acirrada em processadores RISC tão importante para o espaço do servidor Unix. Essa competição no mundo de servidores RISC irá proporcionar a escolha do cliente e irá continuar a estimular novos recursos e novas funcionalidades. No entanto, é importante notar que processadores RISC, tais como POWER, são bem adaptados para cargas de trabalho rodando em Linux e IBM i. Os ecossistemas Linux continuam a representar um catalisador para o crescimento do mercado, e a IBM tem feito

significativos investimentos destinados a impulsionar cargas de trabalho Linux adicionais no Power Systems. A IDC também informa que processadores ARM, uma forma de RISC, estão capacitando a maior parte das implantações de smartphone e tablet do mundo. A rápida expansão desse

ecossistema móvel ARM deve impulsionar a necessidade de mais capacidade transacional do Data Center, beneficiando ainda mais o Linux e as arquiteturas de servidor que são melhor otimizadas para oferecer suporte a essa carga de trabalho. Isso pode apresentar desafios adicionais ao ecossistema 86x daqui para frente.

Os estatutos da IBM para o Power Systems incluem entregar inovações importantes, como foi testemunhado por anúncio recente da IBM a respeito de análises em tempo real e aprendizagem da linguagem natural de Watson no Power Systems. A IBM continua claramente empenhada no fornecimento de Power Systems, e com o POWER8, está até dobrando seu compromisso. Seu investimento de US$1 bilhão para desenvolver um ecossistema aberto baseado em plataforma é um sinal altamente crível que a IBM leva o Power Systems a sério e prevê que a arquitetura permanecerá produtiva por muitas gerações tecnológicas.

O Power Systems se encaixa perfeitamente no compromisso da IBM de entregar soluções inovadoras no mercado, e com seu crescente investimento em um ecossistema Linux baseado em plataforma aberta, a IBM percebe claramente que o sucesso da plataforma depende não só da criação de tecnologias centrais subjacentes, mas também muito da elaboração de casos de uso e ecossistemas em torno dos servidores Power Systems. Com esses investimentos, a IBM está procurando melhorar as escolhas para seus clientes e melhor suportar os membros da Fundação OpenPOWER que desejam implantar serviços de nuvem em hiperescala com base em Linux.

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A IDC prevê que, com o próximo lançamento do POWER8, a IBM continuará a atender os principais pontos fortes do Power Systems em fornecer uma plataforma altamente confiável, escalável e disponível para aplicativos de negócios de missão crítica, tais como ERP e OLTP. No entanto, com recentes inovações, inclusive multithreading aprimorado, maior suporte a densidade de VM e aceleração de CAPI, a IBM está agora ampliando o Power Systems para abranger as necessidades de multilocação e escalabilidade da 3ª plataforma, especificamente análises de Big Data e nuvem. Com esses investimentos e avanços em sua mais recente geração de tecnologia POWER, a IBM pretende claramente continuar apostando nessa tecnologia «segura» para infraestrutura de Data Center, que deve continuar robusta na era da 3ª plataforma.

CONCLUSÃO

A aurora da 3ª plataforma trouxe diversos novos desafios às organizações de TI em uma ampla variedade de setores, todos os quais estão implantando infraestrutura para suportá-la. As

organizações estão tomando providências para habilitar, o quanto antes, seus aplicativos corporativos para a nuvem e dar suporte a iniciativas de Big Data, além de exigir as plataformas certas para elas. E as organizações, que tradicionalmente utilizaram servidores corporativos aproveitando recursos RAS para aplicativos de missão crítica, tais como OLTP, precisam agora descobrir como combinar esses requisitos com implantações em nuvem, especialmente à medida que tecnologias de 3ª plataforma se tornam cruciais e exigem cada vez mais os mesmos recursos RAS, junto com recursos de

escalabilidade horizontal e virtualização exigidas para a 3ª plataforma.

A IDC prevê que, com o lançamento do POWER8, a IBM irá solucionar muitos desses desafios. Além de se desenvolver com base em seu legado corporativo de fornecimento de recursos RAS para aplicativos de missão crítica OLTP e ERP, o POWER8 também contém inovações para um melhor suporte a virtualização, multilocação e nuvem necessários para a 3ª plataforma. A IDC prevê que o POWER8 continuará a ser uma opção viável para implantações transacionais de missão crítica, bem como para Big Data, nuvem e outras tecnologias de 3ª plataforma.

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Sobre a IDC

A International Data Corporation (IDC) é o principal fornecedor global de inteligência de mercado, serviços de consultoria e eventos para os mercados de tecnologia da informação, telecomunicações e tecnologia de consumo. A IDC ajuda profissionais de TI, empresários e a comunidade de investidores a tomar decisões baseadas em fatos sobre compras de tecnologia e estratégia de negócios. Mais de 1.100 analistas da IDC proporcionam expertise global, regional e local sobre tecnologia e

oportunidades e tendências do setor em mais de 110 países do mundo. Há 50 anos, a IDC fornece insights estratégicos para ajudar os nossos clientes a atingir seus objetivos de negócios. A IDC é uma subsidiária da IDG, a maior empresa de mídia, pesquisas e eventos de tecnologia do mundo.

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