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CONDOMÍNIO PLANEJADO PARA TERCEIRA IDADE: viabilidade de implementação em Ilhéus -BA

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ITABUNA - BAHIA

GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

YENSUNE HAGE

CONDOMÍNIO PLANEJADO PARA TERCEIRA IDADE: viabilidade

de implementação em Ilhéus -BA

ITABUNA – BAHIA 2019.1

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CONDOMÍNIO PLANEJADO PARA TERCEIRA IDADE: viabilidade de

implementação em Ilhéus -BA

Trabalho Final de Graduação apresentado à União Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME, referente à disciplina de TFG, como requisito obrigatório para a obtenção do título de graduado em Arquitetura e Urbanismo.

Professor Orientador (a): Mateus Barreto da Silva

ITABUNA – BAHIA 2019.1

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CONDOMÍNIO PLANEJADO PARA TERCEIRA IDADE: viabilidade de

implementação em Ilhéus -BA

Trabalho Final de Graduação apresentado à União Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME, referente à disciplina de TFG, como requisito obrigatório para a obtenção do título de graduado em Arquitetura e Urbanismo.

Aprovado em ___/___/______

BANCA EXAMINADORA:

_____________________________________________________ Mateus Barreto da Silva

Arquiteto e Urbanista Orientador

_____________________________________________________ Fernanda Araújo D'Afonseca

Arquiteto e Urbanista Avaliador Interno

____________________________________________________ César Vinicius de Mendonça Silva

Arquiteto e Urbanista Avaliador Externo

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“Desejo ver um mundo melhor, mais fraternal, Em que as pessoas não queiram descobrir os defeitos das outras, mas sim, que tenham

prazer em ajudar o outro.”

Oscar Niemayer

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Dedico este trabalho em homenagem ao meu pai Orlando Jorge Hage (in memorian), meu orgulho e o meu exemplo e a minha mãe Maria Rita Hage, raio de luz da minha vida. E aos meus tios, que me inspiraram e me despertaram a vontade de projetar um residencial destinando a terceira idade, e me presentearam com uma maneira única de olhar o mundo.

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À Deus em primeiro lugar, pelo o dom da vida, por ser o meu sustento e por tudo que tem me dado: saúde, família, amigos, determinação e inspiração para criação deste trabalho.

Sou grata a toda a minha família, por estar presente em todos os momentos da minha formação, me ajudando em cada etapa e vibrando em cada conquista. Em especial aos meus pais Orlando Jorge Hage (in memorian) por ter me ensinado o valor do respeito, da dedicação, da força, do amor e da tolerância, à ele dedico não somente meu tema, mas todo o meu trabalho final de graduação. Minha querida mãe por todo o carinho, companheirismo e amor incondicional, por ter me ajudado em todo momento, sempre acreditando em mim, me incentivando e encorajando nos momentos mais difíceis.

Agradeço ao meu amigo Agenor Palmeira Neto que dividiu as mesmas dificuldades e nos momentos de fraqueza sempre me apoiar.

Aos meus queridos professores pelos ensinamentos adquiridos, em meio a amizades construídas e fortalecidas, em especial agradeço ao meu orientador Mateus Barreto o qual me ajudou na construção deste trabalho e me ensinou muito durante a consumação do mesmo.

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RESUMO

O crescimento da população de idosos é algo prevalente no Brasil e no mundo, o que tem levado diversas áreas do conhecimento a pensarem uma forma de promoção de um envelhecimento saudável. Nesse sentido a Arquitetura tem-se apresentado como instrumento de projeção do bem-estar, segurança e conforto do ambiente doméstico para o idoso, retardando sua institucionalização. Dessa forma, justifica-se a necessidade de estudo do tema em questão, já que a elaboração de projetos arquitetônicos voltados para esse público, em especial de condomínios residenciais, garante aliar estética, qualidade de vida, sociabilização e fortalecimento da cidadania dessa classe de usuários. Para tanto questionou-se se é viável a implementação de um condomínio planejado para terceira idade na cidade de Ilhéus-Ba? O objetivo geral desse trabalho é projetar um condomínio planejado para terceira idade de acordo com as especificações técnicas exigidas para esse tipo de edificação. Em um primeiro momento foi adotada a revisão bibliográfica como metodologia para embasamento teórico do supracitado projeto.

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ABSTRACT

The growth of the elderly population is prevalent in Brazil and in the world, which has led several areas of knowledge to think of a way to promote healthy aging. In this sense, Architecture has been presented as an instrument for projecting the well-being, safety and comfort of the domestic environment to the elderly, delaying their institutionalization. Therefore, it is necessary to study the theme in question, since the elaboration of architectural projects aimed at this public, especially residential condominiums, guarantee to ally aesthetics, quality of life, socialization and strengthening citizenship of this class of users. For that, it was questioned whether it is feasible to implement a condominium planned for the elderly in the city of Ilhéus-Ba? The overall objective of this work is to design a condominium planned for the elderly according to the technical specifications required for this type of building. In the first moment was adopted the bibliographical revision as methodology for theoretical foundation of the above mentioned project.

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FIGURA1 - Pirâmide etária Brasil e Bahia...06

FIGURA 2 – Pirâmide etária Ilhéus e Itabuna...06

FIGURA 3 – Vista parcial do Wozoco – Amsterdã, Holanda...16

FIGURA 4 – Modelo de planta Condomínio Wozoco...17

FIGURA 5 – Residencial Vila dos Idosos...17

FIGURA 6 – Planta do residencial Vila dos Idosos ……….18

FIGURA 7 – Condomínio Cidade Maduro...19

FIGURA 8 – Planta de Implantação Condomínio Cidade Maduro...19

FIGURA 9 – Mapa de Localização...27

FIGURA 10 – Mapa Micro-região...28

FIGURA 11- Vista da Cidade de Ilhéus...29

FIGURA 12 – Localização do terreno...30

FIGURA 13 – Mapa tipologia de uso do entorno...31

FIGURA 14 – Mapa de gabarito de altura ...32

FIGURA 15 – Mapa vias e sentidos...32

FIGURA 16 – Levantamento do terreno...33

FIGURA 17 – Altitude do Terreno...33

FIGURA 18 – Projeção estereográfica dos percursos aparentes do sol... 34

FIGURA 19 – Projeção dos sentidos dos ventos...34

FIGURA 20 – Terreno Disponível para a construção do futuro empreendimento...35

FIGURA 21 – Altitude do Terreno...33

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FIGURA 23 – Dimensões Referenciais da

NBR9050...37 FIGURA 24 – Planta de Implantação...41 FIGURA 25 – Planta Baixa ...43 FIGURA 26 – Vista Chalé

01...44 FIGURA 27 – Vista Chalé

02...44 FIGURA 28 – Vista Praça...45

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1 INTRODUÇÃO ... 05

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 07

2.1 Aspectos sociais do envelhecimento ... 07

2.2 Acessibilidade na Arquitetura: Legislação e normas aplicáveis ... 09

2.3 Condomínios arquitetônicos concebidos para o idoso ... 13

2.3.1 Diretrizes para projetos arquitetônicos ... 13

2.3.2 Ergonomia ... 14

3 PROJETOS REFERENCIAIS ... 16

3.1 Wozoco - Amsterdã, Holanda ... 16

3.2 Residencial Vila dos Idosos... 17

3.3 Condomínio Cidade Madura... 18

4 METODOLOGIA ... 21 4.1 Resultados ... 21 5 DESCRIÇÃO DO SITIO ... 27 5.1 O município de Ilhéus ...27 5.2 A área/ terreno ...30 5.2.1 Indicação de Infraestrutura ... 30

5.2.2 Tipologia de uso do entorno ... 31

5.2.3 Gabarito de altura do entorno ... 31

5.2.4 Vias e sentidos ... 32 5.2.5 Topografia ... 33 5.2.6 Estudo Climático ... 34 5.2.7 Fotos do terreno ... 35 5.3 Legislação ... 36 6.0 Projeto... 38

6.1 Definição do Programa de Necessidade...38

6.2 Partido...40

6.3 Conceito...40

7. PROPOSTA/PROJETO...41

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7. CONCLUSÃO...47 REFERÊNCIAS ... 48 APÊNDICES ... 50

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1.INTRODUÇÃO

No Brasil e no mundo percebe-se uma transição demográfica na qual se tem um significativo aumento da população de idosos. Dessa forma a Arquitetura torna-se ferramenta de efetivação da acessibilidade no que torna-se refere à habitação de pessoas idosas.

Outro ponto importante em relação a essa mudança é o destaque que os hábitos de consumo da terceira idade têm exercido na economia: aos poucos o mercado vem se mostrado fortemente atraído por essa classe de consumidores, de modo que a oferta de produtos para a terceira idade tem sido uma estratégia utilizada por diferentes empresas e bancos de investimentos, que veem neles um público de consumidores com grande potencial de compra. Essa movimentação no mercado pode ser entendida através de dados publicados pelo Instituto de Pesquisas de Consumo GFK, a exemplo, o valor da capacidade total de compra mensal do idoso, ultrapassando R$7,5 bilhões, o que vale ao dobro da média nacional.

“A chegada à terceira idade com saúde, uma situação financeira confortável e um fator de independência do próprio idoso podem explicar essa inclinação”. (AGOSTINHO, 2016)

Nesse sentido, a moradia é considerada não apenas um direito, mas sinônimo de qualidade de vida na velhice. Para tanto, as leis e normas técnicas estabelecem diretrizes gerais para orientação dos projetos arquitetônicos, visando a promoção da acessibilidade e inclusão social desses indivíduos, de forma a manter sua independência e autonomia com segurança, levando em consideração as limitações próprias do processo de envelhecimento.

Como exemplo tem-se a NBR 9050 que trata das características precisas e fundamentais para que um projeto atenda às necessidades dessa parcela, tornando maior os debates a respeito da acessibilidade e firmando a visão de habitação como medida de qualidade de vida e seguridade dos idosos.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no censo realizado nos anos de 2000 e 2010, a população da terceira idade vem aumentando no país. Atualmente o número de brasileiros idosos corresponde a 17% do total da população, estando em torno de 24 milhões de pessoas. A estimativa da organização mundial de saúde, é que o País seja o sexto em número

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de idosos em 2025, quando deve chegar a 32 milhões de pessoa com 60 anos ou mais. Além disso pessoas com mais de 60 anos serão mais de um quarto dos brasileiros em 2060, segundo projeção do IBGE. E a expectativa de vida também tende a crescer, devendo chegar a 80 anos em 2041.

A queda nas taxas de natalidade e o aumento na expectativa de vida explicam esses números e mostra uma modificação na pirâmide etária.

Os idosos atuais não se encaixam mais no estereótipo do velhinho frágil, atualmente quem chega aos 60 anos está muito longe da “velhice”. Para este novo segmento que se apresenta, o tradicional modelo de instituição de repouso onde o idoso permanecia desanimado, abatido e privado de sua liberdade, já se tornou ultrapassado.

O país ainda não se encontra preparado para esta mudança, pois não possui infraestrutura suficiente (moradia, saúde e lazer), nem tão pouco apoio básico a esta parcela que requer cuidados especiais e assistência tanto da família quando de profissionais. Surgindo assim uma nova preocupação: a criação de espaços residenciais, verdadeiramente adequados para este público, tendo em vista as leis que protegem seus direitos e o que acontece na realidade.

O objetivo geral é criar um condomínio planejado para terceira idade de acordo com as especificações técnicas exigidas para esse tipo de edificação, podendo assim suprir adequadamente a necessidade dos idosos ativos, oferecendo-lhes assistência, para de que seus problemas e as suas preocupações sejam amenizados. Trazendo um novo conceito para os serviços de atenção a terceira idade na busca pelo bem-estar, quebrando padrões e consolidando a ideia de que o idoso tem sim o seu lugar dentro da sociedade, mostrando, desse modo, que existe muita vida para ser vivida e desfrutada após os 60 anos.

Serão considerados como fatores definidores, preservar a autonomia e a privacidade dos moradores, gerar espaços agradáveis, criar moradias que respeitem as normas de acessibilidade incentivando a autonomia do idoso. Discorrendo sobre os aspectos sociais do envelhecimento afim de entender as necessidades da pessoa idosa, apresentando o conceito de acessibilidade na Arquitetura e a legislação e normas aplicáveis, minimizando as dificuldades geradas pelos efeitos da idade. Definindo condomínios arquitetônicos concebidos para o idoso e suas principais características.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Aspectos sociais do envelhecimento

É perceptível o aumento da população de idosos, tanto a nível mundial, quanto no Brasil. Nesse sentido, evidencia-se também características típicas do próprio ato de envelhecer que gera alterações corporais. No caso do idoso, é comum identificar parâmetros reduzidos da massa muscular que reduzem força, assim como os de densidade óssea, que enfraquecem o componente esquelético do indivíduo, fragilizando-o” (CARVALHO FILHO, 2006, p.19).

Figura 1: Pirâmide etária Brasil e Bahia

Fonte: IBGE (2019)

Figura 2: Pirâmide etária Ilhéus e Itabuna

Fonte: IBGE (2019)

Complementando a afirmativa acima, Souza (2007, p. 11) ressalta que o “envelhecimento é um processo fisiológico, dinâmico e progressivo, no qual estão

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envolvidos múltiplos fatores fisiológicos, psicológicos e sociais, promovendo alterações nos diversos sistemas do corpo humano” sendo bastante perceptíveis essas alterações na observação da rotina dessas pessoas.

Apesar do aumento da população idosa representar um indicativo da melhoria da qualidade de vida, o envelhecimento acarreta em perdas de inúmeras capacidades físicas, da capacidade funcional e consequentemente da independência do idoso. Ou seja, “[...] os idosos tornam-se cada vez mais limitados na sua capacidade de desempenhar atividades da vida diária, devido ao equilíbrio precário, resistência diminuída, fraqueza generalizada ou quedas repetidas”. (MATSUDO E ARAÚJO, 2001, p.24)

É possível constatar diversas alterações fisiológicas nos idosos, especialmente no sistema motor e muscular, resultando no déficit de equilíbrio contribuindo para o aumento de incidência de quedas entre essas pessoas. Isto porque o próprio processo de envelhecimento é responsável por comprometer todo o controle postural do idoso, desde o sensorial, com significativa perda da acuidade visual, da sensibilidade e percepção de profundidade, alterações no reflexo e sensação vibratória, perceptível rigidez articular que gera perda da amplitude de movimento em decorrência da diminuição da força muscular, dentre outras transformações provocadas pela velhice.

Dessa forma, para garantir a autonomia do idoso em seu ambiente físico é necessário adequar a moradia as normas de edificação acessível, eliminando os focos que geram riscos à saúde dos mesmos, especialmente de ambientes que propiciam as quedas, que são comuns em pessoas de idade avançada.

A arquitetura deve ser instrumento de promover ao idoso espaços de convivência, ou seja, não apenas ambiente físico, mas também social abrangendo acesso à cultura, serviços de saúde, lazer, dentre outros, além da própria habitação. A interferência dos ambientes no processo de envelhecimento está diretamente relacionada com a classe social do idoso e “podem afetar diretamente a saúde ou impor barreiras ou incentivos que influenciam as oportunidades, decisões e comportamentos dos mesmos” (OMS, 2015, p. 7).

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2.2 Acessibilidade na Arquitetura: Legislação e normas aplicáveis

Atingir a acessibilidade significa a arrumação em diferentes arranjos do ambiente, permitindo que as pessoas possam utilizá-lo de diversas maneiras, tornando-se um espaço que as estimule e que elimine a frustração de vivenciar um espaço que as intimida.

Uma das preocupações que norteiam mais fortemente o ideal de acessibilidade é a integração das pessoas idosas e com limitações físicas, como deficientes físicos na sociedade. A inclusão social, neste sentido, tomou grandes proporções, uma vez que busca a conscientização social no sentido de que existem pessoas com necessidades diferenciadas e que é preciso criar objetos, edifícios, espaços urbanos ou transportes que os considerem.

Trata-se da consolidação do princípio da igualdade previsto na Constituição Federal, valor fundamental. A igualdade apresenta perspectivas que extrapolam os limites sociais, políticos e econômicos, transcendendo ao entendimento que o indivíduo possui de si mesmo em relação aos outros e o modo como suas necessidades são vislumbradas pelos demais membros da comunidade.

A política de segregação, da separação ou da exclusão é anti-humana, na medida em que a condição de ser deficiente é inequivocadamente uma probabilidade de condição ou não – deficiente. De forma que todos os seres humanos contém a gênese da deficiência, motivo pelo qual a política do futuro, em termos de integração deverá organizar-se no sentido de anti-rejeição, ou seja, terá de adotar uma política de integração onde a rejeição e a exclusão sejam igual a zero. (IBIDEM)

A acessibilidade representa muito mais do que a inserção social de pessoas com idosas ou com limitações físicas. A integração tem o escopo de fazer interagir todos os indivíduos, respeitando suas especificidades. A verdadeira sintonia entre ambos os grupos resume os ideais de uma política nacional de integração. Fávaro (2003, p. 50) ressalta que:

O combate à separação em termos educacionais é, em certa medida, a primeira fase de uma política de integração, pois não basta garantir um sistema de ensino exclusivo, dito, especial, apenas porque é física e humanamente separado do ensino dito regular.

Em verdade, a interação compreende um valor constitucional que deve consubstanciar a aceitação das diferenças humanas. Tal valor deverá respeitar a

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diversidade cultural e social e, paralelamente, a unidade da pessoa humana. Para que seja possível a inserção é imprescindível alargar a acessibilidade no que diz respeito á empregabilidade das pessoas com deficiência.

Guimarães (2004, p. 04) define acessibilidade como:

Um processo que se desenvolve a partir de reconhecimento social sobre deficiência como resultado do grau de maturidade de um povo para atender os direitos individuais de cidadania plena. Se mudarmos a sociedade juntamente com as condições dessa pessoa, estaremos transformando-as para entenderem nosso mundo, e assim como ser parte de nós. Estaremos transformando-nos para aceitá-los em essência e para podermos atuar nas causas que as tornam seres estranhos a nós.

Pode-se afirmar que o ideal de acessibilidade torna-se uma realidade quando presente entre os valores da vida. A acessibilidade revela-se como um espírito aberto. Pensar nesta questão não significa somente ser solidário com os problemas alheios, mas participar ativamente na melhoria das condições de vida próprias e das pessoas que o rodeiam (STAINBACK, 1999).

A acessibilidade permite que a sociedade aprenda a preparar-se para a aceitação das diversidades, visto que dá chances de convívio a pessoas que anteriormente viviam isoladas e distantes.

Assim, a acessibilidade fornece as bases para a inclusão, demonstrando as diretrizes a serem seguidas para que as pessoas com deficiência sejam valorizadas. Tais diretrizes podem estar consubstanciadas em gestos, ideias, palavras, projetos, construções especialmente adaptadas para facilitar o acesso de pessoas com deficiência, metodologias de ensino especializadas e políticas públicas de incentivo à empregabilidade de portadores de deficiências.

Já o movimento de inclusão tem suas bases a partir da década de 1990, constituindo diretriz educacional pela inserção incondicional de todos os educandos. Em termos gerais, a inclusão é um conceito revolucionário que busca a remoção de barreiras.

A inclusão pode ser aplicada a todos os que se encontram permanente ou temporariamente incapacitados pelos mais diversos motivos, a agirem e a interagirem com autonomia e dignidade no meio em que vivem (STAINBACK, 1999).

Diversas mudanças ocorreram ao longo dos anos assumindo os contornos de políticas afirmativas em busca da inclusão social de pessoas portadoras de deficiências e outras minorias que reivindicavam tratamento igualitário.

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A acessibilidade na Arquitetura e construção civil tem respaldo em diversos dispositivos legais. Até mesmo o conceito de acessibilidade é previsto em leis, decretos e normas. O Decreto n. 5.296/2004 define-se acessibilidade como:

Art. 8º, I - A condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. (BRASIL, 2004)

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também traz uma série de disposições visando garantir a acessibilidade em imóveis, estações de transporte público e transporte coletivo:

a) NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos;

b) NBR 13994 – Elevadores de Passageiros – Elevadores para Transportes de Pessoa Portadora de Deficiência;

c) NBR 14020 – Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência – Trem de Longo Percurso;

d) NBR 14021 - Transporte - Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano;

e) NBR 14022 – Acessibilidade em Ônibus e Trólebus para Atendimento Urbano e Intermunicipal;

f) NBR 14273 – Acessibilidade no Transporte Aéreo Comercial.

A construção deve ser pensada e executada de modo a não oferecer nenhum obstáculo limitador do acesso de pessoas com dificuldades de locomoção. Além do mais as edificações devem favorecer a segurança na circulação com segurança da pessoa idosa.

Não apenas nos condomínios específicos para pessoas da terceira idade, mas também nas vias de acesso no espaço público, como ruas, calçadas e etc, mas essas limitações também não podem ocorrer no interior das edificações públicas, de uso público e coletivo e até mesmo em áreas comuns de conjuntos habitacionais, de uso privado multi-familiar.

A preocupação com a acessibilidade tomou força com a vigência da Constituição Federal de 1988 e no que tange à responsabilidade técnica da construção civil, destina especial atenção nos artigos que se seguem: art. 227, § 2º “a lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso

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público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência e idosos” e acrescenta ainda o art. 244 no caso de imóveis já construídos sem a devida acessibilidade: “a lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência e idosos”, (BRASIL, 1988).

A partir da leitura dos artigos acima se percebe a preocupação do legislador constituinte em estabelecer leis e normas para regulamentar a acessibilidade nos edifícios públicos e de uso público, tanto na construção de novos projetos, quanto no que se refere à adaptação de imóveis antigos ou construídos sem respeito às normas atuais.

Em consonância com o preceito constitucional, foram editadas leis complementares dispondo sobre a acessibilidade em imóveis, tanto no que diz respeito à construção como adaptação.

Nesse sentido, tem-se a Lei n. 7.853 “dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas” (BRASIL, 1989).

Tem-se ainda o Decreto n. 3.298, que regulamentou a Lei n. 7.853/89, e “dispõe sobre a política Nacional para a Integração da Pessoa portadora de deficiência, consolidando normas de proteção” (BRASIL, 1999).

Já a Lei n. 10.098 “estabeleceu normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida” (BRASIL, 2000). O Decreto n. 5.296 regulamentou as Leis n. 10.048/2000, “que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica” e Lei n. 10.098, que estabelece normas gerais e “critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida” (BRASIL, 2004).

Ou seja, pode-se concluir que todo ordenamento brasileiro visa garantir a acessibilidade e inclusão plena da pessoa com deficiência na sociedade, garantindo condições de deslocamento em logradouros públicos e acesso sem obstáculos à edificações públicas, de uso público e privadas destinadas ao uso coletivo.

Vale ressaltar o que diz o art. 2º, V da Lei n. 7.853/89, visa a adoção e “execução de normas que garantam a funcionalidade das edificações e vias públicas, que evitem ou removam os óbices às pessoas portadoras de deficiência,

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permitam o acesso destas a edifícios, a logradouros e a meios de transporte” (BRASIL, 1989).

A intenção dos dispositivos legais é garantir que a atividade da construção civil e demais áreas da engenharia sirvam de instrumento para a promoção da acessibilidade da pessoa.

Verifica-se que a dificuldade de locomoção da pessoa com deficiência e de idosos em logradouros e edificações não se deve necessariamente à deficiência ou a própria pessoa, mas ausência de acessibilidade está na maioria das vezes no ambiente, devendo, assim, serem feitos os devidos reparos e adaptações de forma a garantir a plena inclusão.

2.3 Condomínios arquitetônicos concebidos para o idoso

2.3.1 Diretrizes para projetos arquitetônicos

Existem diferentes formas de edificações para pessoas da terceira idade. Esse trabalho tratou especificamente dos condomínios que podem ser entendidos como conjuntos de unidades residenciais, que podem ser horizontais ou verticais em um mesmo terreno, atendendo as normas técnicas e legislações vigentes.

Os condomínios, diferente de outros tipos de edificações para os idosos possibilitam uma moradia autônoma para esses indivíduos. Surgiram como alternativa para os espaços de convivência como asilos, retardando, dessa forma a institucionalização do idoso.

Devido ao fato de que essa classe de indivíduos apresenta características específicas, como maior sensibilidade, limitações físicas ou psíquicas que podem resultar em uma redução da capacidade auditiva, visual, de locomoção, dentre outras. (CAMBIAGHI, 2005 apud RIBEIRO, 2006).

Nesse sentido, as edificações destinadas a este público exigem um investimento em infraestrutura diferenciada que atenda a necessidade desse público. “A reestruturação das residências para idosos reduz esforços desnecessários, bem como acidentes domésticos, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida ao idoso” (Ibidem).

Vale ressaltar que com o processo de envelhecimento a pessoa passa mais tempo dentro do ambiente doméstico, logo, além de segurança deve ser pensado

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também o conforto necessário para garantia de uma melhor qualidade de vida e bem-estar.

Para tanto, visando a orientação dos projetos arquitetônicos a Associação Brasileira de Normas Técnicas editou a NBR9050, com intuito de promover a ampliação dessa acessibilidade. A moradia é entendida como meio de qualidade de vida, e, como os idosos passam em média 70% do tempo diário em suas residências, vários pontos devem ser melhor observados: “ventilação, segurança, áreas externas bem mantidas e que favoreçam a socialização e manutenção e adaptação ambiental influenciam a saúde física e mental, com um significativo impacto sobre o bem-estar” (KALACHE, 2008, p.34).

Ou seja, são exigidas características técnicas específicas que devem ser colocadas em observância desde a fase do projeto, como na execução de cada ambiente na moradia do idoso, de forma a garantir ao usuário conforto, segurança e humanização do ambiente, especificamente pensando em uma melhor ergonomia.

2.3.2 Ergonomia

O estudo da ergonomia é importante para a Arquitetura, visto que tamanho e dimensão do corpo humano influenciam diretamente na adaptação do usuário ao ambiente. O espaço deve ser projetado levando em conta as necessidades físicas e ergonômicas dos moradores, ou seja, levando em conta as diferentes necessidades físicas na elaboração do projeto.

Nesse sentido, visando atender essas necessidades aliando a um padrão estético tem-se alguns princípios adotados em todo mundo em planejamentos de edificações objetivando a acessibilidade:

• Equiparação nas possibilidades de uso para diferentes pessoas e diferentes necessidades;

• Flexibilidade no uso; • Uso Simples e intuitivo;

•Captação da informação: tornando fácil manuseio do ambiente independentemente de sua capacidade sensorial;

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• Mínimo esforço físico, visando eficiência e conforto; • Dimensão e espaço para uso e interação

Nesse mesmo diapasão, a NBR 9050 (ABNT, 2004) esclarece ainda alguns pontos sobre a questão regulamentando que as edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais devem ser pensadas de forma a contemplar a acessibilidade, dando “condição de alcance, percepção e entendimento para utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços, mobiliário, equipamento urbano e elementos”.

Dessa forma a arquitetura deve ser pensada de maneira a garantir uma interação entre homem e ambiente, atendendo as peculiaridades físicas de cada indivíduo que ocupará o espaço, atendendo assim os padrões estéticos, de conforto, segurança, bem-estar e acessibilidade.

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3 PROJETOS REFERENCIAIS

3.1 Wozoco – Amsterdã, Holanda

O primeiro modelo apresentado por esse trabalho trata-se do edifício residencial Wozoco, exemplo de construção inteligente, construído entre 1994 e 1997. O condomínio específico para pessoas da terceira idade apresenta 100 unidades habitacionais A edificação foi construída de forma a promover conforto, acessibilidade e integração do idoso com o ambiente e crescimento urbano.

Figura 7: Vista parcial do Wozoco – Amsterdã, Holanda

Fonte: Google (2018).

O projeto arquitetônico ficou bem chamativo, atendendo aos padrões estéticos, apresentando 13 unidades como uma espécie de grandes gavetas suspensas, otimizando o espaço já que evitou a ocupação do solo. A referida obra apresentou ainda um complexo sistema de estrutura metálica, garantindo a suspensão das fachadas ao lado norte da obra, de forma a preservar a iluminação natural e criando ainda espaços livres e cobertos no térreo.

Foi absorvido como ideia para o projeto, o sistema de luzes de advertência coloridas existente no conjunto habitacional, o que oferece mais segurança para os idosos que vivem sozinhos em casos de emergências.

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Figura 4: Modelo planta do condomínio Wozoco

Fonte: Google (2018).

3.2 Residencial Vila dos Idosos – São Paulo, Brasil

Como referência nacional tem-se o Residencial Vila dos Idosos, na cidade de São Paulo. Trata-se de uma edificação popular cuja finalidade foi apresentar uma alternativa para idosos de baixa renda. O planejamento, execução e administração do local é de competência da Secretaria da Habitação, através da Superintendência de Habitação Popular.

Figura 5: Residencial Vila dos Idosos

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O condomínio oferece área comum de esporte e lazer e 145 unidades habitacionais entre térreo e mais três pavimentos com 48 apartamentos cada, sendo estes de 43m² e ainda 72 quitinetes de 29 m² cada. Na área comum tem-se sala de televisão, salão de jogos, cozinha comunitária, quadra, área verde, piscina e horta comunitária.

Figura 6: Planta do Residencial Vila dos Idosos

Fonte: Google (2018).

Vale ressaltar que 25% das unidades já estão adaptadas a portadores de deficiências físicas, sendo que outras unidades ainda podem ser adaptadas a diferentes casos de deficiências ou limitações diversas.

Leva-se como referência do Condomínio Vila dos Idosos a proposta da área comum do residencial, contendo sala de televisão, salão de jogos, área ver e horta comunitária, proporcionar a interação entre os moradores.

3.3 Condomínio Cidade Madura – Paraíba, Brasil

Por fim, tem-se a nível regional o condomínio Residencial Cidade Madura, na Paraíba. Diferente dos exemplos acima é um condomínio horizontal cuja extensão total é de 5,07 hectares, sendo de área construída 1,72ha na realização da primeira

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etapa do projeto, o que gera aí um restante de 66% para ampliação futura. O condomínio destinado a idosos fica situado no bairro Cidade Verde, João Pessoa.

Figura 7: Condomínio Cidade Maduro

Fonte: Google (2018).

O projeto arquitetônico seguiu o padrão dos condomínios residenciais, só que adaptados as exigências das normas brasileiras para edificação para a terceira idade. Essa primeira fase apresenta 40 residências, sendo permitido apenas um morador ou casal, logo não comporta enquanto morador mais integrantes da família que não o idoso.

Figura 8: Planta de Implantação Condomínio Cidade Maduro

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O condomínio apresenta 20 blocos com duas casas geminadas cada um. Cada unidade possui uma área de 54m² e é interligada a casa vizinha pelo mesmo acesso às suas respectivas varandas. Cada unidade apresenta sala, um quarto, banheiro, cozinha, área de serviço e varanda.

Possuindo também um Núcleo de Assistência à Saúde, equipamentos de ginástica ao ar livre, um redário, mesas para xadrez e dama, uma área para jardinagem e horta, salas para oficinas e treinamentos, uma guarita e um bloco de administração.

Em todas as casas o banheiro é adaptado para pessoas com deficiência e todas as portas estão em acordo com as especificações técnicas de largura mínima exigida pela NBR 9050 que são de 80cm.

Absorvendo como referência desse projeto o conceito de condomínio horizontal, a existência de um núcleo de assistência a saúde nas dependências do mesmo, os equipamentos de ginastica ao ar livre e a horta comunitária

(29)

4 METODOLOGIA

Esse trabalho utilizou a revisão de literatura como técnica metodológica, a partir da leitura crítica de livros, artigos acadêmicos, legislação e normas referentes ao tema em questão.

Adotou-se ainda a pesquisa exploratória. Segundo Piovisan (1995, p.16) a pesquisa exploratória refere-se a um estudo preliminar do principal objetivo da pesquisa, conferindo mais dados e conhecimento sobre tal temática, permitindo ao pesquisador definir o seu problema e formular a sua hipótese decidindo sobre as questões que carecem de uma investigação mais aprofundada. Ainda segundo o autor, “a pesquisa pode de natureza exploratória, quando envolver levantamento bibliográfico, proporcionando uma visão geral de um determinado objeto de estudo”.

O procedimento analítico deu-se com um levantamento crítico, meticuloso de publicações referentes saneamento básico e saúde pública. De forma metodológica, utilizou-se a leitura e análise sistemática, seguida de anotações e fichamentos que nortearam o arcabouço teórico deste estudo.

Optou-se também pela coleta de dados por amostragem, obtida através da aplicação de formulário, com objetivo de adquirir informações sobre a faixa etária predominante, o que mais valorizam em um imóvel residencial, o que desejam ter em um condomínio residencial para a terceira idade. Tendo por finalidade

conhecer o perfil e necessidade desses idosos, entender suas preferências e os seus hábitos, para que assim seja possível delinear o perfil, desenvolver e produzir o trabalho da forma mais satisfatória possível.

O formulário foi desenvolvido comportando treze perguntas objetivas e aplicadas 36 pessoas, atribuído a população idosa dos municípios de Itabuna/Ilhéus e região circunzinha.

4.1 Resultados

De acordo com a análise dos gráficos e do resultado da pesquisa, é possível constatar que a maior parte dos idosos possuem idade média entre 60 a 69 anos, são do sexo feminino e residem com a família. Grande parte desses idosos são

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provenientes do município de Ilhéus/Itabuna e de cidades adjacentes. Na sua maioria possuem interesse em residir em um condomínio planejado para a terceira idade caso existisse na cidade de Itabuna, embora quase a totalidade desconheça a existência deste tipo de moradia para idosos. E demonstram o desejo de que nesse condomínio existam espaços de lazer, convívio, piscina, área verde e de caminhada, como mostram as respostas nos gráficos abaixo.

Gráfico 1: Indicação de Idade

Fonte: Elaborado pelo autor

Gráfico 2: Indicação de sexo

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Gráfico 3: Indicação de estado civil

Fonte: Elaborado pelo autor

Gráfico 4: Indicação de escolaridade

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Gráfico 5: Indicação de endereço

Fonte: Elaborado pelo autor

Gráfico 6: Indicação de com quem reside

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Gráfico 7: Você gostaria de morar em um condomínio planejado para a terceira idade?

Fonte: Elaborado pelo autor

Gráfico 8: Conhece algum Condomínio Planejado para a terceira idade?

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Gráfico 9: Possui alguma limitação física ou deficiência?

Fonte: Elaborado pelo autor

Gráfico 10: Prefere Apartamento ou casa?

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5 DESCRIÇÃO DO SÍTIO

5.1 O município de Ilhéus

Ilhéus é um município brasileiro, localizado no sul do estado da Bahia, está a cerca de 460 km de Salvador, capital da Bahia via BR - 101, estando em torno de 310 km de distância dessa cidade via ferry boat. É uma cidade de médio porte, possui área de unidade territorial de 432.244km² e uma população estimada pelo IBGE em 2018 em 164.844 habitantes. Sendo a sétima cidade mais populosa da Bahia, a segunda na sua microrregião e a centésima quadragésima sétima do País.

Figura 9: Mapa de Localização – Ilhéus (BA)

Fonte: Google 2019

Conforme o levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o município de Ilhéus apresenta o décimo terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano, no Estado da Bahia. Abriga um importante polo de informática para o Estado. Ilhéus tem a sua economia consolidada na agricultura, turismo e indústria. Em conjunto com a cidade de Itabuna forma uma capital regional B, atendendo uma média de 40 municípios que juntos formam quase um milhão de habitantes. Sediando também o Aeroporto Jorge Amado, portão de entrada para as principais cidades do sul do estado

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), junto com a Superintendência de estudo econômicos e Sociais da

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Bahia (SEI). Em 2015 a cidade possuía um PIB estimado em R$3,874 bilhões e com PIB em 2016 de 3,859 bilhões, aparecendo no ranking dos dez municípios baianos com maior Produto Interno Bruto (PIB), superando o município de Itabuna.

Figura 10: Mapa Microrregião Ilhéus - Itabuna

Fonte: Google 2019

A cidade de Ilhéus possui um clima tropical, a sua pluviosidade média anual é de 1946mm. Quando comparados, o mês mais seco possui uma diferença de precipitação de 71mm em relação ao mês mais chuvoso. As temperaturas médias variam 3.2 graus durante o ano, a temperatura média do mês de Janeiro é de 25.8 graus Celsius, o mês mais quente do ano. No mês de Junho a temperatura fica em média de 20.5 graus Celsius, o mês de temperatura média mais baixa. Agosto tem precipitação de 131mm, que é o mês mais seco do ano. O de maior precipitação é março com 202mm.

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Fonte: Google 2019

Ilhéus é a cidade com o mais extenso litoral entre os municípios baiano, a sua faixa litorânea possui cerca de 80 quilômetros de exuberantes praias.

O nome Ilhéus é o plural de Ilhéu. O mesmo que ilhas ou ilhotas. O topônimo é devido a existência de Ilhotas no litoral próximo a costas. O município teve a sua origem da capitania hereditária doada no ano de 1534, por Dom João III, Rei de Portugal, a Jorge de Figueiredo Correia que por residir em Lisboa, mandou em seu lugar-tenente, o espanhol Francisco Romero, tomar posse e administrar a referida capitania. Nas lutas pela independência Nacional, Ilhéus tornou-se ponto de suprimento de gêneros alimentícios e munições destinados aos campos de batalha.

A introdução da cultura do cacau na sua economia, por volta de 1825, impulsionou o desenvolvimento do município.

Elevada à categoria de vila com denominação de Ilhéus. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Em divisão territorial, o município é constituído de dez distritos: Ilhéus, Aritaguá, Banco Central, Castelo Novo, Coutos, Inema, Japu, Olivença, Pimenteira e Rio do Braço.

(38)

5.2 A área/ terreno

Figura 12: Localização do Terreno

Fonte: Google 2019

O terreno a ser trabalhado, localiza-se no distrito de Olivença situado a quinze quilômetros ao sul do município de Ilhéus, na rodovia Ilhéus/ Olivença, BA 001, próximo ao Condomínio Residencial águas de Olivença.

5.2.1 Indicação de Infraestrutura

Parte das ruas do bairro são pavimentadas, possui escolas públicas, possui linhas de ônibus na BA, linhas municipais e intermunicipais. Para quem está no terreno, o fluxo de trânsito da BA à esquerda liga a Una e a direita liga a Ilhéus. Entretanto alguns serviços ainda são precários, a exemplo da iluminação das ruas adjacentes, devido a ser uma zona de expansão do Litoral Sul de Ilhéus, onde se aglomera o maior fluxo turístico do município.

(39)

5.2.2 Tipologia de uso do entorno

As edificações existentes no local são predominantemente de uso residencial temporário, do tipo veraneio (abrigo utilizado para relaxamento em climas quentes), havendo também a existência de empreendimentos de uso transitivo como hotéis, resort, pousadas e camping e comercial de pequeno porte.

Figura 13: Mapa – Tipologia de Uso

Fonte: Elaborado pelo autor

5.2.3 Gabarito de altura do entorno

A área de intervenção localiza-se na Zona de Expansão Sul, tecido que corresponde a Águas de Olivença composto por edificações de pequeno porte

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Figura 14: Mapa – Gabarito de Altura

Fonte: Elaborado pelo autor

5.2.4 Vias e sentidos

O lote proposto é atendido por uma rodovia radial do estado da Bahia, a BA-001, que percorre o litoral sul do estado, ao sul da capital, Salvador. Quanto ao transporte público, a região é bem atendida por linhas de ônibus, linhas municipais e intermunicipais.

.

Figura 15: Mapa – Vias e Sentidos

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5.2.5 Topografia

A topografia do terreno em estudo é plana, pois possuem frente e fundo praticamente ao mesmo nível que a rua. Não havendo necessidade de terraplanagem ou muro de arrimo.

Figura 16: Levantamento do Terreno

Fonte: Topgeo Topografia

Figura 17: Altitude do Terreno

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5.2.6 Estudo Climático

Para o estudo referente a insolação será utilizado como base a Projeção Estereográfica dos percursos aparentes do Sol (Figura 24), elaborado especificamente para a latitude 14,5 onde se encontra o município de Ilhéus. essa projeção também conhecida como carta solar determina a trajetória do sol durante o ano inteiro.

Figura 18: Projeção Estereográfica dos percursos aparentes do sol – Latitude = 14° 47’08’’S

Fonte: SOL_AR. Aplicativo para projeção esterográfica dos percursos aparentes do sol. Disponivel

em http://www.labeee.ufsc.br/downloads/softwares/analysis-sol-ar Acesso em 2018

A força dos ventos encontra-se em torno de 4kts. E a sua direção predominante é de 97° a Leste durante o ano inteiro.

Figura 19: Projeção Estereográfica dos percursos aparentes do sol – Latitude = 14° 47’08’’S

Fonte: SOL_AR. Aplicativo para projeção. Acesso em 2018

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5.5.7 Fotos do Terreno

Figura 20: Terreno disponivel para construção do futuro empreendimento.

Fonte: Google20019

Figura 21: Fotos do terreno.

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5.3 Legislação

Para as definições de projeto quanto à segurança contra incêndios na edificação, serão consultadas a Norma Brasileira NBR 9077 - Saídas de Emergência e a Lei de Proteção e Segurança contra incêndio da Bahia.

Visando o público alvo do empreendimento constituído predominantemente por indivíduos acima de 60 anos, população constantemente acometida por limitações físicas de diferentes naturezas características à idade avançada, a Norma Brasileira de Acessibilidade e edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos – NBR 9050/94 precisará ser empregada com precisão, tendo em vista responder as necessidades dos usufrutuários e oferecendo-lhes a maior independência possível

Figura 22: Dimensões Referenciais da NBR9050.

Fonte: ABNT2008

Para terrenos localizados na costa brasileira deve-se fazer uma consulta para certificar-se se ele está ou não em área da marinha. Os terrenos de marinha são todos aqueles localizados até 33 metros no sentido do continente a partir da linha da maré cheia, conhecida como linha de preamar. Esse limite foi catalogado no ano de 1831 e por isso é muito diferente de onde atualmente está a média das marés cheias. Esse georreferenciamento é de responsabilidade da Superintendência do Patrimônio da União. Essas questões estão regulamentadas pela Lei 9.636/98 que trata do “Patrimônio da União”, do qual fazem parte os terrenos e acrescidos da marinha. As áreas de marinha podem sim ser edificáveis já que seu uso é cedido

(45)

aos ‘proprietários’, mas a construção não pode avançar o limite de praia e precisar estar de acordo com o Plano Diretor do município.

Para fins de projeto serão respeitadas as normas do Uso e Ocupação do Solo (Lei n°2400, de 06 de agosto de 1991) e do Código de Obras de Ilhéus (Lei Municipal nº 3.746, de 09 de outubro de 2015) e as suas diretrizes gerais.

Figura 23: Quadro de Zoneamento

(46)

6. O PROJETO

6.1 Definição do programa de necessidades

O programa de necessidades está baseado na pesquisa de experiências semelhantes. Habitação: 20 chalés – 85m² Manutenção e Saúde: 01 sala de fisioterapia – 60m² 01 hidroterapia – 375 m² 01 sala de ginastica – 60m²

01 sala de alongamento e pilates- 60m² 01 Fonoaudiologia – 25m²

01 Terapia ocupacional – 25m²

Assistência Médica:

01 sala espera/ recepção – 110m² 01 sala de descanso – 7,5m² 02 sanitários – 13m²

01 enfermagem – 20m² 01 farmácia – 20m²

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02 consultórios – 26m²

01 consultório para odontologia – 31m² 02 sanitários – 08m² Copa – 12m² Almoxarifado - 16m² DML – 10m² Comércio e Serviços: 01 Delicatessen – 82,67m² Áreas Abertas: Pátio Jardim Horta Cancha de Bocha Entretenimento:

01 biblioteca/ sala de informática – 145m² 01 sala de jogos – 107,36 m²

01 cinema – 70m² 01 SPA – 71,72m²

01 área de convívio – 92m² 02 sanitários 08m²

(48)

6.2. O Partido

Partindo do fato de que a população idosa cresce cada vez mais, provocando uma inversão na pirâmide etária e sem existir qualidade de serviços oferecido para esses foi proposto a criação de um Condomínio Residencial que atenda todas as necessidades dos seus moradores. A principal proposta deste projeto é reunir em um mesmo ambiente inúmeras funções que são de essenciail importância à vida independente e com qualidade do idoso. Funções estas que oferecem benefícios para a saúde e o bem-estar e do idoso. Além de tudo, utiliza-se os conceitos de acessibilidade e do desenho universal, com o objetivo de oferecer autonomia com segurança à vida na terceira idade. Construindo um projeto que segue as normas de acessibilidade, existindo a presença de piso tátil em toda as áreas externas e de rampas em todas as calçadas do empreendimento, assim oferecendo autonomia.

6.3.O Conceito

O conceito de desenho universal é sinônimo de inclusão, pois não deposita benefícios para um determinado grupo da população somente, os espaços são projetados e destinados para uma quantidade, o que vem a facilitar a mobilidade da população da terceira idade, oferecendo aos mesmos segurança ao andar, independência e conforto. Sendo também considerado os conceitos de humanização de ambientes.

(49)

7. PROPOSTA/PROJETO

O projeto do residencial está dividido em 3 (três) setores distintos: o público, que são as áreas de atendimento médico e a de área de manutenção e saúde; o semi restrito, que são o setor de entretenimento e a delicatessen; e o restrito, que são as moradias. Estando dividido em 11 (onze) áreas: guarita, setor administrativo, atendimento médico, piscina terapêutica e academia, área de funcionários e lavanderia, setor de entretenimento e atividades, área gourmet, sala de jogos e SPA, área residencial, comercial (delicatessen), e estacionamento interno e externo.

Figura 24: Planta de Implantação

Fonte: Acervo Pessoal 2019

Existem 04 (quatro) acessos ao interior da edificação, todos eles controlados pela guarita. Sendo estes, de pedestres e veículos que dá acesso ao setor médico e de manutenção de saúde, administrativo e serviços e um outro de pedestres e veículos que liga diretamente ao setor de habitação e entretenimento, sendo este acesso restrito aos moradores, aos familiares, aos funcionários e aos visitantes.

(50)

Todas as vias do empreendimento foram projetadas pensando em facilitar a locomoção de uma ambulância em qualquer local do condomínio e também favorecer o acesso ao atendimento médico, para isso foi criada uma via de mão dupla e duas entradas internas para o setor médico.

O condomínio possui 20(vinte) chalés, podendo atender até 40 idosos, ocupando cada 2 (dois) uma unidade. Além dos 20 (vinte) chalés térreos existentes, existem mais 11 edificações. Tratando-se de uma delicatessen com o objetivo de servir como suporte para os moradores do residencial, um setor de entretenimento. Um atendimento médico disponível por vinte e quatro horas, um setor de manutenção e saúde, piscina terapêutica juntamente com academia, existindo estacionamento com acesso pela entrada principal e estacionamento externo. Esse bloco do condomínio é aberto para a população. O restante do Condomínio é limitado aos moradores e aos funcionários

A limitação do condomínio com o meio externo é feita através de cerca em forma de gradil, proporcionando a privacidade e ao mesmo tempo a relação com o meio externo.

Em relação à cobertura de cada edificação dispõe-se de:

Guarita: Telhado de uma água, feito com telha de fibrocimento, inclinação de 10%, embutido em platibanda.

Administração: Telhado quatro águas, feito com telha colonial. inclinação de 30%, com caimento para as laterais.

Setor de Atendimento Médico: Laje impermeabilizada, com teto verde. Setor de Manutenção e Saúde: Laje impermeabilizada, com teto verde. Piscina Terapêutica e Academia: Telhado duas águas, com caimento

para o centro, feito com telha de fibrocimento, inclinação de 10%, embutidos em platibanda. E cobertura em vidro temperado em estrutura metálica.

Área de Funcionário e Lavanderia: Telhado quatro águas, feito com telha colonial, inclinação de 30%, com caimento para as laterais.

Chalés: Telhado duas águas, feito com telha colonial, com caimento para as laterais

Setor de Entretenimento: Laje impermeabilizada, com teto verde.

Delicatessen: Laje impermeabilizada, com teto verde, além de pergolado de madeira e vidro.

(51)

Área Gourmet: Telhado quatro águas, feito com telha colonial, inclinação de 30%, com caimento para as laterais.

Sala de Jogos: Telhado quatro águas, feito com telha colonial, inclinação de 30%, com caimento para as laterais

SPA: Telhado de várias águas, feito com telha colonial, inclinação 30%, com caimento para as laterais,

7. 1 Chalés

Foi definido um modelo de habitação tipo para o Condomínio. Seguindo este as normas de acessibilidade (NBR 9050), existindo a presença de barras de apoio articuladas nos banheiros, pisos antiderrapantes, assento no chuveiro, portas de correr que facilitam o uso para cadeirantes, ambientes espaçosos e confortáveis.

A edificação possui 85,87m², e foi projetado para ser utilizado independente da mobilidade do morador e dificuldades que atrapalhem a realização de várias atividades.

Havendo caso de emergência, se acenderá uma luz na fachada do chalé referente, com o intuito de realização de socorro rápido. Unindo os blocos de habitação têm-se áreas de convívio.

Figura 25: Planta baixa chalé

(52)

Figura 26: Vista chalé 01

Fonte: Acervo Pessoal (2019)

Figura 27: Vista Chalé 02

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7.2 Detalhes externos do Condomínio

Mini praças, são encontradas por todo o condomínio, com assentos, canteiros e árvores. Existe também uma grande praça que contempla o setor de entretenimento, a delicatessen e um dos blocos de habitação, tendo como destaque um exuberante chafariz e o contrastes das suas arvores, como exemplo o ipê roxo, caliandra, noivinha (Euphorbia leucocephala), magnólia e dama da noite (Murraya

paniculata).

Figura 28: Vista Praça

Fonte: Acervo Pessoal (2019)

Há a existência de piso tátil em todos os blocos, viabilizando a movimentação de todos os grupos de pessoas.

Ao lado do setor de entretenimento e da praça, com o objetivo de interação e visando que a atividade de plantar é uma terapia que favorece o equilíbrio emocional do idoso, há uma horta suspensa. Devido a ser elevada, a horta pode ser utilizada inclusive cadeirantes.

A cancha de bocha ao lado da academia ao ar livre, jogo de origem italiana, popular entre idosos e que consiste em lançar bolas para que se aproximem do bolim. Podendo funcionar como terapia para idosos e prevenindo a depressão.

O Pomar está também localizado próximo à Praça, as árvores que ali se se encontram são: Jabuticabeira, Bananeira, Limoeiro, Caramboleira, Amoreira, Mangueira, Aceroleira, Laranjeira, Goiabeira, Abacateiro e Mamoeiro.

(54)

7.3 Métodos Construtivos

O sistema estrutural da edificação é dado por alvenaria convencional, ou seja, pilares e vigas de concreto.

O sistema de abastecimento de água é dado por pressurização, assegurando a pressão constante em todos os pontos de consumo de água e a mínima possibilidade de vazão, resultando também na redução de custos de consumo e energia elétrica.

(55)

7. CONCLUSÃO

A finalidade deste tralho foi definir um referencial teórico para o desdobramento de um projeto arquitetônico de um Condomínio residência planejado para a terceira idade, que concedesse a independência e a vida ativa aos idosos, por meio de espaços concebidos de acordo com os conceitos do desenho universal e as normas de acessibilidade (NBR 9050).

Com o aumento da população idosa, cresce também a necessidade de espaços para atender esse determinado público. Os condomínios planejados para a terceira idade são opções para idosos autônomos, para aqueles habituados a morar sozinhos, como também para os idosos que possuem determinado tipo de limitação.

O projeto tem como propósito gerar um espaço de moradia e de vivência, onde os idosos possam encontrar todos os espaços necessários para a manutenção de suas atividades diárias com autonomia e qualidade.

As pesquisas efetuadas a respeito da terceira idade, concederam conhecimentos essenciais para a efetivação deste trabalho, pois, o exercício da arquitetura se dá em função dos que desfrutarão dela, sendo assim é de suma necessidade criar edificações em função de quem irá usá-lo.

Ao término deste trabalho compreende-se que é preciso e que se pode realizar uma arquitetura norteada para as pessoas com foco no bem-estar social e que favoreça o melhoramento da qualidade de vida de todos os indivíduos.

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REFERÊNCIAS

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______. Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm, acessado em acessado em setembro de 2018.

______. Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_/2004/decreto/d5296.htm, acessado em setembro de 2018.

______. Decreto nº 186/2008. Os Direitos das Pessoas com Deficiência. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_/2004/decreto/d5296.htm, acessado em setembro de 2018.

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______. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm, acessado em acessado em setembro de 2018.

______. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm, acessado em acessado em setembro de 2018.

______. Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm, acessado em acessado em setembro de 2018.

______. Lei Nº 2.400, de 06 de agosto de 1991. Dispões sobre o uso e ocupação do solo do município de Ilhéus.

______. Lei. Municipal n° 3.746, de 09 de outubro de 2015 – Código de Obras do. Município de Ilhéus. Diário Oficial, 2015.

(57)

CARVALHO FILHO, E.T.; PAPALÉO NETTO, M.; GARCIA, Y.M. Biologias e teorias do envelhecimento. São Paulo: Atheneu, 2006.

FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Direitos das pessoas com deficiência. Rio de Janeiro: Sette Letras, 2003.

GUIMARÃES, Marcelo Pinto. Acessibilidade: diretriz para a eliminação de barreiras. 2004. Disponível em: <http://www.soci.org.br/> Acesso em setembro de. 2018.

IBGE. Cidades baianas: Itabuna. 2018. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/itabuna.pdf> Acesso em novembro de 2018.

MATSUDO, S.M.M.; MATSUDO, V.K.R; ARAÚJO, T.L. Perfil do nível de atividade física e capacidade funcional de mulheres maiores de 50 anos de idade de acordo com a idade cronológica. Rev Bras Ativ Fís Saúde, São Paulo: 2001. OMS. Infraestrutura Urbana. Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil, 1997. Disponível em <http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/TT_00017.pdf>. Acessado em maio de 2018.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva, 2010.

STAINBACK, Susan & STAINBACK, Willian. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

(58)

APÊNDICE

Viabilidade de implementação de um Condomínio Residencial em Ilhéus -BA

Questionário 1. Qual a sua idade?

o 60 a 69 anos o 70 a 79 anos o 80 anos (mais) 2. Qual o sexo? o Masculino o Feminino 3. Estado Civil: o Casado o Solteiro o Divorciado o Viúvo 4. Qual escolaridade? o Analfabeto o Ensino médio completo

o Ensino fundamental incompleto o Ensino superior incompleto

o Ensino fundamental completo o Ensino superior completo

o Ensino médio incompleto o Pós-graduação/Mestrado/Doutorado

(59)

5. Endereço: o Itabuna o Ilhéus o Outros

6. Atualmente mora sozinho ou com a família? o Sozinho

o Com a família o Outros

7. Você gostaria de morar em um Condomínio planejado para a terceira idade? o Sim

o Não

8. Conhece algum Condomínio planejado para a terceira idade? o Sim

o Não

9. Possui alguma limitação física ou deficiência? o Sim

o Não

11. Prefere apartamento ou casa? o Apartamento o Casa

12. O que você mais valoriza em um imóvel?

o Localização o Acabamento

o Distribuição dos espaços o Conforto (ventilação, iluminação natural)

(60)

o Imóvel tem que possuir varanda

o Possibilidade de uso para deficiente (visual, motor) o Outros

13. O que você gostaria que tivesse em um condomínio planejado para a terceira idade?

o Piscina

o Quadra poliesportiva o Academia

o Salão de Jogos o Área goumert (churrasqueira) o Salão de festas o Área verde o Área de caminhada o Lago artificial o Mercado o Padaria o Assistência médica o Outros 14. Faixa de renda: o 0 – R$ 1.254 o R$1.255 – R$2.004 o R$2.005 – R$ 8.640 o R$8.641 – R$11.261 o R$11.262 ou mais

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