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José Cândido de Carvalho Filho

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Academic year: 2021

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© by José Cândido de Carvalho Filho – 2008

FICHA TÉCNICA

Arte fi nal da capa: Hugo Oliveira

Editoração eletrônica: Janaína Alves

Revisão : Heloísa Cavalcanti de Andrade

João Carlos Taveira

Foto da capa: Arquivo pessoal do autor

Todos os direitos em língua portuguesa, no Brasil, reservados de acordo com a lei. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou informação computadorizada, sem permissão por escrito do Autor. THESAU-RUS EDITORA DE BRASÍLIA LTDA. SIG Quadra 8, lote 2356 - CEP 70610-400 - Brasília, DF. Fone: (61) 3344-3738 - Fax: (61) 3344-2353 * End. Eletrônico: editor@thesaurus.com.br *Página na Internet: www.thesaurus.com.br

Composto e impresso no Brasil

Printed in Brazil

C481b Carvalho Filho, José Cândido de,

Boa viagem da minha infância / José Cândido de Carvalho Filho. — Brasília : Thesaurus / Itiquira; 2008.

167 p. ; il.

1. Literatura, Brasil 2. Narrativa brasileira 3. Reminiscências I. Título

CDU 82-94 CDD 92

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AGRADECIMENTOS

À minha querida esposa Mariinha, pelo amor e felicidade do nosso casamento.

In memoriam – Aos meus inesquecíveis pais,

Maria Emília e José Cândido, dedico essas memó-rias, pelo exemplo de trabalho honesto, compreen-são e resistência às difi culdades da vida, qualida-des que me passaram e que, com orgulho, procu-rei transmitir aos meus fi lhos César Manoel, Célia Márcia e Júnior. E, de modo especial, também à minha querida irmã Amélia, pela preciosa ajuda e dedicação no tratamento de insidiosa enfermida-de que me atingiu aos dois anos enfermida-de idaenfermida-de. Sempre mantive por ela, a titia, afeto e gratidão iguais aos que dediquei à minha mãe

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BREVE EXPLICAÇÃO

Quero deixar claro que a iniciativa da publi-cação deste livro de memórias é de ordem inteira-mente sentimental. Vale dizer, uma forma literária de expressar as emoções vividas na minha infância, em contato com os hábitos de uma sociedade hu-milde a que eu pertenci. De uma comunidade cheia de apreensões com os invernos escassos e as secas intermitentes. É um retrato da primitiva vida da ci-dade e do seu povo. Uma fase de absoluta pobreza e de nenhuma atividade cultural.

Este é o meu propósito: deixar para as gera-ções futuras o espelho de Boa Viagem, há mais de setenta anos.

É, assim, o relato da minha vida de criança um instrumento que me leva ao convívio com a socie-dade local daquela época. Uma forma de expressar o perfi l de cada um boa-viagense do princípio do século passado. A força de um retrato que conservo na minha memória, como se estivesse vendo hoje as pessoas do meu tempo. O sentir de um povo que vivia humildemente esquecido do mundo, numa pachorrenta espera que os dias se sucedessem no circuito de suas difi culdades.

Há que aludir também que é uma forma de matar a saudade daquela fase da minha existência, merecendo lembrar o poeta, ao dizer que recordar o

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passado é viver outra vez, é chorar o que nos fez sorrir e sorrir o que nos fez chorar.

Com este livro de memórias, estou, na verda-de, vivendo um passado distante, rindo do que me fez chorar e chorando do que me fez sorrir.

Nada mais expressivo e mais certo!

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SUMÁRIO

À guisa de prefácio ...11

1 Meu nascimento ...15

2 Mudança para Fortaleza ...20

3 Minha infância ...26

4 Periodo de 1926 a 1930 ...34

5 Assassinato trágico ...36

6 Quadros e visões do meu tempo ...39

7 As profecias sobre a ocorrência de inverno...53

8 A grande seca de 1932 ...58

9 1932 – a imagem de uma tortura ...65

10 A Padroeira e as festas populares ...70

11 Nascimento e vida do meu pai na fazenda da minha avó Zabelinha ...81

12 Minha mãe – vida e luta ...89

13 Padrões de uma família de Boa Viagem ... 93

14 Meus estudos ...96

15 Costumes e atividades culturais ...106

16 Minha cidade – casas comerciais e residenciais ...112

17 Economia do município ...129

18 História da familia Araújo ...134

19 A saga do Canindé ...137

20 A transferência para Fortaleza ...164

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À GUISA DE PREFÁCIO

Meu amigo José Cândido, no aprisco de sua bondade, confi a-me o encargo de prefaciar seu bri-lhante livro de memórias – BOA VIAGEM DA MI-NHA INFÂNCIA.

Trata-se de uma autobiografi a parcial do au-tor, um relato de determinada fase de sua vida, com refl exo na cultura e na história da cidade há mais de setenta anos. E o mais importante, um depoimento de quem viveu aquele tempo que pode ser avaliado nos seus mínimos detalhes e comparado com a Boa Viagem de hoje.

O fato da minha escolha para essa apresen-tação deve-se, é certo, à nossa fraterna amizade de muitos anos. Um pouco mais moço do que ele, e vivendo a minha infância na mesma cidade, posso testemunhar que o escritor relata acontecimentos e costumes que se tornaram comuns para nós.

O autor é fi lho da cidade, sendo seu genitor o Coronel José Cândido de Carvalho, um matuto nascido no Poço Grande, que se fez um admirável chefe de família e comerciante respeitado. Foi pre-feito do município e um excelente administrador da coisa pública.

Seu único fi lho, hoje escritor e jurista, tem di-versos livros publicados nas áreas do direito e da literatura. Sua última obra é um romance

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históri-JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO FILHO

co, denominado “As curvas do rio”, que retrata as-pectos da região cacaueira da Bahia, na qual viveu quando concluiu seu curso na Faculdade de Direito da Bahia.

O livro, objeto deste prefácio, está dividido em vários capítulos, numa escala ascendente das fases de sua vida, não ultrapassando os treze anos de sua infância. Essa limitação deixa clara a idéia de que pretende completar sua obra, historiando as fases de sua juventude em Fortaleza, e vida profi ssional em Salvador e Brasília, até a idade que desfruta hoje com toda lucidez e espírito imaginativo. Todos os aspectos sociais da cidade no seu tempo foram con-siderados de modo curioso e ilustrativo, merecendo relevo os acontecimentos mais interessantes sobre a chegada dos primeiros automóveis na cidade, do primeiro caminhão e do primeiro rádio, que fun-cionava com bateria.

A tortura da seca de 1932 vale ser conhecida hoje por quem presenciou, embora ainda criança, os efeitos calamitosos de sua agressividade. O fato curioso é que ele se recorda dos nomes de quase to-das as pessoas que residiam em Boa Viagem, àquele tempo, com a descrição das suas casas residenciais e comerciais.

O livro de José Cândido enriquece, sobrema-neira, todos quanto o lerem. É o registro de uma época importante para todos nós. Também pela

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BOA VIAGEM DA MINHA INFÂNCIA

transmissão de experiências riquíssimas, viven-ciadas e transmitidas de forma hábil e prazerosa. Igualmente, um trabalho para ser lido e conserva-do. É um registro vivo de um passado que se vincu-la à história da cidade.

No último capitulo, o escritor fala da hipótese de voltar a residir em Boa Viagem. Tem sido inda-gado sobre isso por alguns amigos, considerando o fato de sua aposentadoria. Vale dizer, voltar às suas origens. Findar seus dias na terra onde nasceu. Sua resposta deve ser lida pelo próprio leitor.

Por ser um trabalho interessante para todos, sinto-me orgulhoso de o haver prefaciado.

Manuel Vieira da Costa

Filho de Boa Viagem e Mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

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