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COMENTÁRIO DOS DIRETORES

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Academic year: 2021

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COMENTÁRIO DOS DIRETORES

10.1

a) Condições financeiras e patrimoniais em geral

A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar o seu plano de negócio e cumprir as suas obrigações de curto, médio e longo prazo.

b) Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas

O endividamento bruto da Iguatemi encerrou o ano de 2009 no montante de R$ 326,2 milhões, em comparação a R$ 258,2 milhões em 2008. A posição de caixa no final de dezembro era de R$ 626,3 milhões, resultando em uma posição de caixa líquido de R$ 300,0 milhões.

A posição de caixa líquido é decorrente da oferta primária de ações realizada em outubro de 2009, que injetou na companhia aproximadamente R$ 400 milhões de recursos líquidos.

O patrimônio líquido da Companhia encerrou o ano de 2009 com R$ 1.380.194 mil, 46,1% superior ao ano de 2008. A mudança ocorreu principalmente em função do aumento do capital social da Companhia em 94,7% em função da oferta de ações realizada no ano passado, e também por causa do aumento de 53,4% da reserva de lucros.

Com relação a possibilidade de resgate de ações ou quotas, não existe no curto prazo previsão para realização de tal evento.

c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Considerando o perfil de nosso endividamento, o nosso fluxo de caixa e nossa posição de liquidez, acreditamos que temos liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora nós não possamos garantir que tal situação permanecerá igual. Caso entendamos necessário contrair empréstimos para financiar nossos investimentos e aquisições, acreditamos ter capacidade para contratá-los atualmente.

d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas

As fontes de financiamento da empresa são destinadas, atualmente, exclusivamente para operações de expansão da Companhia, como novos projetos greenfields e expansões, são financiadas com a contratação de linhas crédito imobiliárias com os bancos comerciais e também por uma linha subsidiada do BNDES.

Adicionalmente, a Companhia utiliza os fluxos de caixa gerados pelos shoppings em operação e também utiliza o caixa atual como fonte de capital de giro. Não existe financiamento para capital de giro.

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e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Utilizaremos como fonte de financiamento para investimentos captação através do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e linhas de crédito imobiliário com os Bancos Comerciais, desde que apresentem taxas atrativas que possam alavancar os projetos.

f) Níveis de endividamento e características das dívidas

As dívidas da Companhia em 31 de dezembro de 2009, estão descritas no quadro abaixo.

A empresa não possui dívida em moeda estrangeira, sendo que 63,1% é atrelada ao CDI, 33% a TR e o restante a TJLP. O custo médio da dívida é de 108,6% do CDI. Temos também aprovada a contratação de financiamento junto ao Banco Bradesco, modalidade de crédito imobiliário, para a construção do Iguatemi Alphaville. O financiamento tem prazo de 10 anos com taxa de TR + 10,5% a.a. e até o presente momento não houve liberações do mesmo.

As debêntures da Companhia possuem um covenant, no qual a Companhia não poderá ter relação de dívida líquida sobre EBITDA, superior a 2,75 vezes.

Moeda Encargos 2009

Financiamento não sujeito a liquidação

em dinheiro

R$ Amortizável mensalmente contra

parte do aluguel pelo uso do imóvel 2.108

BNDES R$ TJLP + 5,13% a.a. -

BNDES R$ TJLP + 4,40% a.a. 3.224

BNDES R$ TJLP + 2,3% a.a. + 0,55% 7.137

ABN AMRO Real R$ 99% do CDI 5.150

ABN AMRO Real R$ TR + 9,52% a.a. 15.669

ABN AMRO Real R$ TR + 9,51% a.a. 13.523

ABN AMRO Real R$ TR + 12,0% a.a. 78.605

Debêntures R$ 110% do CDI 200.804 Curto prazo R$ 16.638 Longo prazo R$ 309.582 Dívida total R$ (326.220) Disponibilidades R$ 626.261 Caixa (dívida) líquido(a) R$ 300.041

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g) limites de utilização dos financiamentos já contratados

A Companhia dispõe hoje de aproximadamente R$ 187,5 milhões de operações já contratadas, sendo que o montante de R$ 78,6 milhões, já foi liberado para a Companhia e está registrado em sua posição de endividamento.

Vale mencionar que os recursos provenientes das linhas de crédito imobiliário são liberados conforme cronograma físico-financeiro de cada obra financiada.

h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Análise da demonstração de resultado 2009 x 2008

RECEITA BRUTA

Em 2009, a receita bruta total foi de R$ 244,5 milhões, 14,5% superior ao ano de 2008. Esse crescimento é devido, principalmente, ao reajuste dos contratos de aluguéis, crescimento da receita de estacionamento e de outros.

A receita de estacionamento em 2009 aumentou 17,7% em relação a 2008, atingindo R$ 32,9 milhões.

O crescimento de 35,8% da receitas de outros no ano é decorrente, principalmente, do aumento de corretagem da comercialização dos shoppings Iguatemi Brasília e Iguatemi Alphaville.

A taxa de administração no ano cresceu 1,5%. O aumento dessa receita é reflexo dos reajustes do contrato de prestação de serviço pela inflação, parcialmente compensados pela compra de 100% do Complexo Market Place em março de 2008, quando deixamos de receber a taxa de administração do shopping e das duas torres.

No acumulado do ano, a receita de aluguel atingiu R$ 182,4 milhões, 13,8% superior à mesma receita de 2008.

No ano de 2009 o aumento da receita de aluguel é decorrente principalmente de: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (R$ mil) A.V.

2009 2008 Var. 2009 2008 Receita Bruta 244.478 213.527 14,5% 112,4% 112,6% Deduções, impostos e contribuições (27.058) (23.918) 13,1% -12,4% -12,6% Receita Líquida 217.420 189.609 14,7% 100,0% 100,0% Custos dos aluguéis e serviços (70.874) (57.186) 23,9% -32,6% -30,2%

Lucro Bruto 146.546 132.423 10,7% 67,4% 69,8%

Despesas administrativas (33.056) (27.548) 20,0% -15,2% -14,5% Outras receitas (despesas) operacionais líquidas 5.393 (2.453) -319,9% 2,5% -1,3% Resultado Operacional 118.883 102.422 16,1% 54,7% 54,0% Receitas Financeiras 35.116 51.077 -31,2% 16,2% 26,9% Despesas Financeiras (42.138) (45.747) -7,9% -19,4% -24,1% Amortização de ágio (383) (13.393) -237,3% -0,2% -7,1%

Equivalência Patrimonial - 279 NA 0,0% 0,1%

Lucro antes da tributação e dos itens extras 111.478 94.638 17,8% 51,3% 49,9% Imposto de renda e contribuição social (25.003) (17.843) 40,1% -11,5% -9,4% Participação dos minoritários (41) (41) 0,0% 0,0% 0,0%

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• Aumento do aluguel mínimo, devido ao reajuste contratual no aluguel, resultando no crescimento do aluguel mesma área em 7,6% e aluguel mesmas lojas de 8,6%;

• Crescimento das locações temporárias (quiosques e mídia) em 20,2%.

DEDUÇÕES, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

No ano de 2009, deduções, impostos e contribuições cresceram 13,1%, atingindo R$ 27,1 milhões, correspondendo a 11,1% da receita bruta.

RECEITA LÍQUIDA

A receita líquida de 2009 totalizou R$ 217,4 milhões, 14,7% superior ao ano anterior.

CUSTOS E DESPESAS

Em 2009 os custos e despesas somaram R$ 103,9 milhões, crescimento de 22,7% em relação a 2008.

Dentre os principais itens que contribuíram para o aumento em 2009, destacamos: • Aumento da depreciação, em virtude do crescimento de 8,5% da ABL própria

média;

• Aumento de pessoal, em decorrência principalmente do crescimento de 33,9% do quadro de colaboradores e do dissídio que corrigiu os salários em 6,4%. O valor foi parcialmente compensado pela menor contabilização do stock option no ano. Em 2008 o valor do stock option foi de R$ 1,9 milhão e em 2009 foi de R$ 1,0 milhão.

• Crescimento de 15,0% de estacionamento, impactado, principalmente por causa do Complexo Market Place, adquirido integralmente no início do 2T08, além do início do serviço de vallet parking no Iguatemi São Carlos.

• O crescimento de impostos e taxas é decorrente do aumento de IPTU e também dos maiores gastos com despesas legais, como as ações renovatórias.

• O crescimento do fundo de promoção é decorrente do maior número de eventos e campanhas durante o ano, buscando aumentar o fluxo de pessoas nos shoppings.

• O aumento de outros custos é explicado principalmente pelos maiores gastos com áreas vagas e condomínio irrecuperável, em função das áreas recompradas no Iguatemi São Paulo e Market Place, dentre outros custos

RESULTADO FINANCEIRO

O resultado financeiro líquido da Iguatemi em 2009 gerou despesa de R$ 7,0 milhões, ante receita de 2008 que foi de R$ 5,3 milhões.

Em 2009 o endividamento bruto da companhia aumentou principalmente em razão dos desembolsos referentes aos greenfields e das linhas de crédito imobiliário, tomadas junto aos bancos comerciais. A posição de caixa da empresa, por sua vez, foi

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positivamente afetada pela captação primária de recursos financeiros decorrentes de oferta de ações, que totalizaram cerca de R$ 400 milhões.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CORRENTE E DIFERIDO) O total de imposto em 2009 atingiu R$ 25,0 milhões ante R$ 17,8 milhões em 2008. O aumento reflete o maior lucro tributável da companhia no período, pela redução da variação cambial no ano e também pelo pagamento de Juros Sobre Capital Próprio, pois o montante foi igual ao ano passado, porém tivemos um resultado superior ao de 2008. A taxa efetiva de imposto em 2009 foi de 22,4%.

LUCRO LÍQUIDO

O lucro líquido da Iguatemi no ano foi de R$ 86,4 milhões, com margem líquida de 39,8%, crescimento de 12,6% em relação ao ano de 2008.

Análise da demonstração de resultado 2008 x 2007

RECEITA BRUTA

Nossa receita de aluguéis e serviços no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 foi de R$213,5 milhões, crescimento de 39,1% em relação ao mesmo período de 2007, quando nossa receita de aluguéis e serviços foram de R$153,5 milhões.

A receita de aluguel foi responsável por 84,5% da receita bruta de aluguéis e serviços no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 e atingiu R$160,3 milhões, 43,4% superior à mesma receita de 2007, no valor de R$111,8 milhões. O aumento da receita de aluguel no ano é decorrência, principalmente, do (i) aumento de 33,4% da ABL Própria média, devido a expansão do Iguatemi Porto Alegre e aquisição do complexo Market Place, além do efeito

2008 2007 Var. 2008 2007

Receita Bruta 213.527 153.535 39,1% 112,6% 112,1%

Deduções, impostos e contribuições (23.918) (16.531) 44,7% -12,6% -12,1%

Receita Líquida 189.609 137.004 38,4% 100,0% 100,0%

Custos dos aluguéis e serviços (57.186) (42.825) 33,5% -30,2% -31,3%

Lucro Bruto 132.423 94.179 40,6% 69,8% 68,7%

Despesas administrativas (27.548) (19.270) 43,0% -14,5% -14,1% Amortização de ágio (13.393) (4.348) 208,0% -7,1% -3,2% Equivalência patrimonial 279 (3.201) -108,7% 0,1% -2,3% Outras receitas (despesas) operacionais líquidas (2.453) (30.700) -135,4% -0,4% 1,4% Resultado Operacional 89.308 36.660 143,6% 47,1% 26,8%

Receitas Financeiras 51.077 56.248 -9,2% 26,9% 41,1%

Despesas Financeiras (45.747) (31.747) 44,1% -24,1% -23,2% Lucro antes da tributação e dos itens extras 94.638 61.161 54,7% 49,9% 44,6% Imposto de renda e contribuição social (17.843) (10.906) 63,6% -9,4% -8,0% Participação dos minoritários (41) (423) -90,3% 0,0% -0,3%

Lucro líquido 76.754 49.832 54,0% 40,5% 36,4%

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das aquisições realizadas ao longio de 2007, (ii), do crescimento do aluguel mesma área em 7,1% e (iii) do crescimento das locações temporárias (quiosques e mídia) em 66,2%.

A receita de estacionamento também teve uma contribuição significativa para o aumento da receita no ano, sendo responsável por 14,8% da receita do ano, em 2008 quando atingiu R$28,0 milhões e apresentou crescimento de 49,0% em comparação a 2007, quando tal receita foi de R$18,8 milhões. Os principais fatores que contribuíram para o aumento da receita de estacionamento foram:

• Aumento da nossa participação em shopping centers que cobram por esse serviço (Market Place e Iguatemi São Paulo), incrementando R$5,8 milhões na receita;

• Aumento de 3% no fluxo veículos; • Aumento de 12% do ticket médio;

Nossa taxa de administração foi de R$15,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2008, queda de 8,7% em relação ao exercício de 2007, devido ao aumento de participação nos shopping centers que já administrávamos, ocorrido ao longo de 2007 nos shopping centers Iguatemi São Paulo e Iguatemi Florianópolis e do Complexo Market Place em 2008.

Outras receitas atingiram R$10,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, crescimento de 56,6% em relação a 2007, devido principalmente ao aumento da receita de corretagem cobrada do empreendedor na comercialização dos novos shopping centers.

DEDUÇÕES, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 essa rubrica cresceu 44,7% e totalizou R$23,9 milhões, correspondendo a 11,2% da receita bruta, praticamente em linha com o crescimento de 39,1% da nossa receita bruta no período.

RECEITA LÍQUIDA

Em razão das explicações dadas anteriormente nossa receita líquida totalizou R$189,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, 38,4% superior ao ano anterior, quando registramos uma receita líquida de aluguéis e serviços de R$137,0 milhões.

CUSTOS E DESPESAS

Os custos dos aluguéis e serviços somaram R$57,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, crescimento de 33,5% em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, quando os custos dos aluguéis e serviços somaram R$42,8 milhões.

Dentre os principais itens que contribuíram para o aumento dos custos dos aluguéis e serviços, destacamos:

• Aumento de depreciação e amortização de 26,4%, totalizando R$26,0 milhões, em virtude do crescimento da ABL Própria em 28,7%;

• Aumento das despesas de pessoal que somaram R$10,5 milhões, crescimento de 206,3%, em decorrência principalmente do crescimento do quadro de

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colaboradores, do dissídio que aumentou os salários em 6,4% e também pela nova contabilização do stock option;

• Aumento de 21,3% dos custos de estacionamento que totalizaram R$9,3 milhões, crescimento em função do aumento de participação nos shopping centers Iguatemi São Paulo e Market Place, que cobram por este serviço.

As despesas administrativas somaram R$27,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, crescimento de 43,0% em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007.

Dentre os principais itens que contribuíram para o aumento das despesas administrativas, destacamos:

• Aumento das despesas de pessoal que somaram R$14,6 milhões, crescimento de 67,0%, em decorrência principalmente do crescimento do quadro de colaboradores, do dissídio reajustando o salário em 6,4% e também pela nova contabilização do stock option;

• Aumento dos serviços de terceiros que somaram R$6,4 milhões, crescimento de 34,2%, decorrente principalmente do aumento da contratação de consultorias de recrutamento e seleção, consultorias em geral e auditorias para adequação contábil;

• As despesas com aluguel e condomínio diminuíram 24,0%, atingindo R$1,7 milhão, queda em função da compra de 100% do Complexo Market Place em abril de 2008, onde está localizada a sede administrativa da companhia;

• Aumento das despesas com impostos, taxas e despesas legais em 92,8%, totalizando R$0,9 milhão no ano de 2008.

RESULTADO FINANCEIRO

Nossa receita financeira, líquida no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 gerou receita de R$5,3 milhões, resultado inferior à receita do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 que foi de R$24,5 milhões.

As receitas financeiras totalizaram R$51,1 milhões no período encerrado em 31 de dezembro de 2008, redução de 9,2% em comparação ao mesmo período de 2007. A queda reflete a redução do nossas disponibilidades, que diminuíram de R$541,4 milhões em 31 de dezembro de 2007 para R$252,2 milhões em 31 de dezembro de 2008, que foram utilizadas para pagamento de nossas expansões e aquisições em 2007 e 2008, bem como desembolso referente aos greenfields, que em conseqüencia gerou menor receita de rendimentos de aplicações financeiras.

As despesas financeiras somaram R$45,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, aumento de 44,1% em comparação às despesas de 2007, reflexo principalmente do aumento das taxas de juros que corrigem as nossas debêntures e são diretamente impactadas pela variação da taxa Selic, cujo efeito foi parcialmente compesado pela redução de nosso endividamento total que era de R$259,1 milhões em 31 de dezembro de 2008, em comparação a R$264,8 milhões em 31 de dezembro de 2007, assim como pelo término de cobrança de CPMF em 2008, cobrança esta que impactou negativamente nossas despesas financeiras em 2007.

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Nosso IR atingiu R$17,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 em comparação a R$10,9 milhões em 2007. O aumento reflete o maior lucro tributável da companhia no período. A taxa efetiva de imposto em 2008 foi de 18,9%. Em 2007 essa taxa foi de 17,8%.

LUCRO LÍQUIDO

Nosso lucro líquido foi de R$76,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, com margem líquida de 40,5%, ante resultado de R$49,8 milhões em 2007, com margem de 36,4%.

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2009 AV (%) 2008 AV (%) Variação 2009/2008 Ativo Circulante Disponibilidades 626.261 31,9% 252.210 17,6% 148,3% Aluguéis a receber 37.171 1,9% 36.736 2,6% 1,2% Empréstimos a receber 3.816 0,2% 682 0,1% 459,5% Debêntures a receber – 0,0% – 0,0% 0,0% Outros créditos 6.482 0,3% 7.598 0,5% -14,7% Despesas pagas antec. 92 0,0% 274 0,0% -66,4%

Estoques 692 0,0% – N/A

Total do circulante 683.129 34,8% 312.313 21,8% 118,7% Não circulante

Realizável a longo prazo

Empréstimos a receber 4.121 0,2% 1.142 0,1% 260,9% C réditos com partes relac. 24.896 1,3% 21.700 1,5% 14,7%

Impostos a recuperar 0,4%

e créditos tributários 0,0% Adiantamentos para

futuro aumento de capital 0,0% 0,0%

Desapropriações a receber 1.373 0,1% 1.819 0,1% -24,5% Depósitos judiciais 26.026 1,3% 3.894 0,3% 568,4% Outros créditos 17.348 0,9% 30.136 2,1% -42,4%

Despesas pagas antec. – 0,0% – 0,0% 0,0%

C ontas a receber 3.183 0,2% 2.169 0,2% 46,7% Total do realizável a longo

prazo 85.004 4,3% 69.107 4,8% 23,0% Permanente Investimentos 649 0,0% 2.570 0,2% -74,7% Imobilizado 1.096.710 55,8% 961.197 67,1% 14,1% Diferido - 0,0% 0 0,0% 0,0% Intangível 99.393 5,1% 88.169 6,2% 12,7% Total do permanente 1.196.752 60,9% 1.051.936 73,4% 13,8% Total do não circulante 1.281.756 65,2% 1.121.043 72,8% 14,3% Total do ativo 1.964.885 100,0% 1.433.356 100,0% 37,1%

8.057 8.247 0,6% 148,3%

– – 0,0%

Balanço Patrimonial - Ativo

Impostos a recuperar e

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2009 AV (%) 2008 AV (%) Variação 2009/2008 Passivo Circulante Fornecedores 7.479 0,4% 3.321 0,3% 125,2% Empréstimos e financiamentos 14.687 0,7% 10.702 0,8% 37,2% Financiamento não sujeito

a liquidação em dinheiro 0,0%

Encargos sobre debêntures 1.316 0,1% 2.127 0,2% -38,1%

Débitos com partes relac. -

0

171 0,0% N/A

Impostos e contribuições 11.191 15.664 1,1% -28,6% Dividendos e juros sobre

o capital próprio a pagar 0,0%

Provisão para encargos trab. 7.036 0,4% 3.082 0,2% 128,3%

C ontas a pagar 37.753 1,9% 30.879 2,1% 22,3%

Total do circulante 126.032 6,4% 113.586 10,2% 11,0%

Exigível a longo prazo

Financiamentos 108.621 5,5% 43.746 3,1% 148,3%

Financiamento não sujeito

a liquidação em dinheiro 0,0%

Débitos com partes relac. 35.739 1,8% 35.026 2,4% 2,0% Adiantamento para

futuro aumento de capital

Impostos e contribuições 11.026 0,6% 1.965 0,1% 461,1% Provisão para contingências 69.461 3,5% 66.470 4,6% 4,5%

C ontas a pagar 8.076 0,4% 15.972 1,1% -49,4%

Debêntures 199.283 10,1% 199.089 13,9% 0,1%

Receitas diferidas 24.481 1,2% 9.632 0,7% 154,2%

Total do exigível a longo

prazo 458.365 23,3% 374.719 26,1% 22,3%

Participação dos minoritários 194 0,0% 161 0,0% 20,5%

Patrimônio líquido

C apital social 818.125 41,6% 420.230 29,3% 94,7%

Reserva de capital 457.223 23,3% 456.250 31,8% 0,2%

Reserva de lucros 104.946 5,3% 68.410 4,8% 53,4%

Total do patrimônio líquido 1.380.294 70,2% 944.890 65,9% 46,1%

Total do passivo 1.964.885 100,0% 1.433.356 100,0% 37,1% 606 0,0% N/A 430 46.140 1.678 -47.363 3,3% 125,2% 2.213 0,2% 125,2%

Balanço Patrimonial - Passivo

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Ativo Circulante

O ativo circulante aumentou 118,7%, ou R$370,8 milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado ao ativo circulante de 31 de dezembro de 2008. O valor do ativo circulante foi R$683,1 milhões em 2009 e R$312,3 milhões em 2008, que representou 34,8% e 21,8% do ativo total.

Disponibilidades

O aumento de 148,3% das disponibilidades em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 foi em função principalmente da oferta pública de ações concluída em novembro, que trouxe para a Companhia R$ 397,9 milhões e também pela entrada de financiamento para os projetos greenfields.

Aluguéis a receber

O aumento de aluguéis a receber de 1,2%, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 é condizente com o nosso aumento de ABL própria durante o período.

Impostos a recuperar e créditos tributários

A diminuição de 41,8%%, ou R$6,2 milhões, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 foi decorrente principalmente de antecipações de imposto de renda e contribuição social.

Empréstimos a receber

O aumento de empréstimos a receber de 459,5% em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 é decorrente principalmente de valores a receber de lojistas, decorrentes de reformas em pontos comerciais.

Realizável a longo prazo

O ativo realizável a longo prazo aumentou 23,0%, ou R$15,9 milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado ao ativo realizável a longo prazo de 31 de dezembro de 2008. O valor do ativo realizável a longo prazo foi de R$85,0 milhões em 2009 e R$69,1 milhões em 2008, que representou 4,8% e 4,3% do ativo total em 2009 e 2008, respectivamente.

Depósitos judiciais

Depósitos judiciais aumentaram 568,4%, ou R$22,1 milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008. O aumento refere-se principalmente à mudança de estimativa em processo civil com a Nossa Caixa Nosso Banco, gerando reversão da provisão de R$ 16,6 milhões e, conseqüentemente, reclassificação do montante de depósito judicial para o ativo.

(12)

Outros créditos

A diminuição de outros créditos em 42,4% ou R$12,8 milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado aos outros créditos em 31 de dezembro de 2008 é principalmente em função da redução dos pontos comerciais destinados a venda.

Empréstimos a receber

O aumento de empréstimos a receber de 260,9% em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 é decorrente principalmente de valores a receber de lojistas, decorrentes de reformas em pontos comerciais.

Permanente

O ativo permanente aumentou 13,8%, ou R$144,8milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008. O valor do ativo permanente foi de R$1.196,7 milhões em 2009 e R$1.051,9 milhões em 2008, que representou 60,9% e 73,4% do ativo total em 2009 e 2008, respectivamente.

Investimentos

A diminuição de 74,7%, ou R$1,9 milhões, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 é decorrente da venda de terreno desapropriado pela prefeitura do Município de São Paulo.

Imobilizado

O aumento de 14,1%, ou R$135,5 milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008 é decorrente dos projetos Greenfields e das expansões realizadas nos anos de 2008 e 2009.

Intangível

A variação de 12,7% da linha de intangível ou de R$11,2 milhões é decorrente da implementação do SAP.

Passivo

Circulante

O passivo circulante aumentou 11,0%, ou R$16,2 milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado ao ativo circulante de 31de dezembro de 2008. O valor do passivo circulante foi de R$126,0 milhões em 2009 e R$113,6 milhões em 2008, que representou 6,4% e 7,9% do passivo total em 2009 e 2008, respectivamente.

Fornecedores

A conta de fornecedores aumentou 132,4%, ou R$4,4 milhões, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008. Não há qualquer fornecedor individual ou que individualmente justifique variação relevante nesta rubrica.

(13)

Empréstimos e Financiamentos

Os empréstimos e financiamentos de curto prazo aumentaram 35,5%, ou R$3,9 milhões, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008, em função de transferências de parcelas do longo para o curto prazo.

Impostos e contribuições a pagar

Os impostos e contribuições a pagar diminuiram 28,6% ou R$4,5 milhões em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 em principalmente em função da reclassificação dos impostos entre curto e longo prazos.

Provisão para encargos trabalhistas

A provisão para encargos trabalhistas aumentou 128,3%, ou R$4,0 milhões, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008, principalmente por causa do aumento do número de funcionários.

Contas a pagar

As contas a pagar aumentaram 22,3%, ou R$6,9 milhões, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008, em função da mudança de perfil dos contas a pagar, entre curto e longo prazos.

Encargos sobre debêntures

Os juros sobre as debêntures diminuíram 38,1% em função da queda da SELIC, pois a remuneração das debêntures é atrelada ao CDI.

Exigível a Longo Prazo

O exigível a longo prazo aumentou 22,3%, ou R$83,6 milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado ao valor de 31 de dezembro de 2008. O valor do exigível a longo prazo foi de R$458,4 milhões em 2009 e R$374,7 milhões em 2008, que representou 23,3% e 26,1% do passivo total em 2009 e 2008, respectivamente.

Contas a pagar

As contas a pagar diminuíram 49,4%, ou R$7,9 milhões, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 em função da mudança de perfil dos contas a pagar, entre curto e longo prazos.

Impostos e contribuições a pagar

Os impostos e contribuições a pagar aumentaram 461,1% ou R$9,1 milhões em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 em função da provisão de impostos sobre receitas diferidas relativas aos shoppings em fase pré-operacionais e dos impostos retidos a recolher sobre serviços contratados.

(14)

Receitas diferidas

As receitas diferidas aumentaram 154,2% em 31 de dezembro de 2009 em relação as receitas diferidas de 31 de dezembro de 2008, em função das luvas dos shoppings em fase pré-operacional e que já estão sendo comercializados.

Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos de longo prazo aumentaram 140,0% ou R$64,3 milhões em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 em função da tomada de crédito imobiliário junto aos bancos comerciais para os projetos greenfields da Companhia.

Participação dos minoritários

Em 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 2008 o saldo foi praticamente zerado em função da redução significativa dos minoritários pela aquisição de suas participações pela Companhia. O valor foi de R$0,2 milhão, em 31 de dezembro de 2008 de R$0,2 milhão, representando em 2009 e 2008, respectivamente 0,0% e 0,0% do passivo total.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido aumentou R$435,4 milhões, em 31 de dezembro de 2009 se comparado ao patrimônio líquido de 31 de dezembro de 2008. O valor do patrimônio líquido foi R$1.380,3 milhões em 2009 e R$944,9 milhões em 2008, que representou 70,2% e 65,9% do passivo total em 2009 e 2008, respectivamente.

Capital Social

O aumento do capital social de 94,7%, ou R$397,9 milhões, em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 é decorrente da oferta pública primária realizada pela Companhia, concluída em novembro de 2009.

Reserva de lucros

O aumento de 53,4% ou R$36,5milhões na reserva de lucros em 31 de dezembro de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 é decorrente do lucro da Companhia no período, excluindo a reserva legal e o montante destinado a dividendos e JCP.

(15)

2008 AV (%) 2007 AV (%) Variação 2008/2007 Ativo Circulante Disponibilidades 252.210 17,6% 541.419 40,5% -53,4% Aluguéis a receber 36.736 2,6% 23.032 1,7% 59,5% Empréstimos a receber 682 0,1% 907 0,1% -24,8% Debêntures a receber – 0,0% 1.704 0,1% N/A Outros créditos 7.598 0,5% 5.708 0,4% 33,1% Despesas pagas antec. 274 0,0% 341 0,0% -19,7% Total do circulante 312.313 21,8% 583.828 43,6% -46,5% Não circulante

Realizável a longo prazo

Empréstimos a receber 1.142 0,1% 1.719 0,1% -33,6% C réditos com partes relac. 21.700 1,5% 16.816 1,3% 29,0% Impostos a recuperar

e créditos tributários Adiantamentos para futuro aumento de capital

Desapropriações a receber 1.819 0,1% 2.184 0,2% -16,7% Depósitos judiciais 3.894 0,3% 2.384 0,2% 63,3% Outros créditos 30.136 2,1% 5.820 0,4% 417,8% Despesas pagas antec. – 0,0% 1.633 0,1% N/A

C ontas a receber 2.169 0,2% – 0,0% N/A

Total do realizável a longo

prazo 69.107 4,8% 37.635 2,8% 83,6% Permanente Investimentos 2.570 0,2% 104.345 7,8% -97,5% Imobilizado 961.197 67,1% 600.085 44,9% 60,2% Diferido 0 0,0% 12.197 0,9% -100,0% Intangível 88.169 6,2% – 0,0% N/A Total do permanente 1.051.936 73,4% 716.627 53,6% 46,8% Total do não circulante 1.121.043 72,8% 754.262 56,4% 48,6% Total do ativo 1.433.356 100,0% 1.338.090 100,0% 7,1% Impostos a recuperar e créditos tributários 16,5% 2 0,0% – 0,0% N/A 7.077 0,5% 8.247 0,6% 10.717 0,8% 14.813 1,0% 38,2%

(16)

2008 AV (%) 2007 AV (%) Variação 2008/2007 Passivo Circulante Fornecedores 3.321 0,3% 4.645 0,3% -28,5% Empréstimos e financiamentos 10.702 0,8% 7.862 0,6% 36,1% Financiamento não sujeito

a liquidação em dinheiro

Encargos sobre debêntures 2.127 0,2% 1.666 0,1% 27,7%

Débitos com partes relac. 171 0,0% – 0,0% N/A

Impostos e contribuições 15.664 1,1% 9.047 0,7% 73,1% Dividendos e juros sobre

o capital próprio a pagar

Provisão para encargos trab. 3.082 0,2% 882 0,1% 249,4%

C ontas a pagar 30.879 2,1% 62.761 4,7% -50,8%

Total do circulante 113.586 7,9% 131.742 9,8% -13,8%

Exigível a longo prazo

Financiamentos 43.746 3,1% 52.609 3,9% -16,8%

Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro

Débitos com partes relac. 35.026 2,4% 32.102 2,4% 9,1% Adiantamento para

futuro aumento de capital

Impostos e contribuições 1.965 0,1% 456 0,0% 330,9% Provisão para contingências 66.470 4,6% 67.841 5,1% -2,0%

C ontas a pagar 15.972 1,1% 42.419 3,2% -62,3%

Debêntures 199.089 13,9% 200.000 14,9% -0,5%

Receitas diferidas 9.632 0,7% – 0,0% N/A

Total do exigível a longo

prazo 374.719 26,1% 397.600 29,7% -5,8%

Participação dos minoritários 161 0,0% 3 0,0% 5266,7% Patrimônio líquido

C apital social 420.230 29,3% 312.596 23,4% 34,4% Reserva de capital 456.250 31,8% 452.082 33,8% 0,9% Reserva de lucros 68.410 4,8% 44.067 3,3% 55,2% Total do patrimônio líquido 944.890 65,9% 808.745 60,4% 16,8% Total do passivo 1.433.356 100,0% 1.338.090 100,0% 7,1%

N/A 2.173

Balanço Patrimonial - Passivo

– 0,0% 606 0,0% 6,6% 0,2% 2.213 0,2% 1,8% 44.433 3,3% 47.363 3,3% 446 0,0% 277 0,0% -37,9%

(17)

Ativo Circulante

O ativo circulante diminui 46,5%, ou R$275,5 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao ativo circulante de 31de dezembro de 2007. O valor do ativo circulante foi R$583,8 milhões em 2007 e R$312,3 milhões em 2008, que representou 43,6% e 21,8% do ativo total 2007 e 2008, respectivamente.

Disponibilidades

A redução de 53,4%, ou R$289,2 milhões, das disponibilidades em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2009 foi em função das aquisições e compra de participações em shopping centers ocorridas em 2007 e 2008.

Aluguéis a receber

O aumento de aluguéis a receber de 59,5%, ou R$13,7 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 é decorrente do aumento do portfólio de shopping centers da Companhia nestes anos, assim como do aumento de participações ocorridos através das aquisições realizadas nestes períodos.

Impostos a recuperar e créditos tributários

O aumento de 38,2%, ou R$4,1 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 foi decorrente do aumento de IR e CSLL pagos antecipadamente.

Realizável a longo prazo

O ativo realizável a longo prazo aumentou 83,6%, ou R$31,5 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao ativo realizável a longo prazo de 31 de dezembro de 2007. O valor do ativo realizável a longo prazo foi de R$37,6 milhões em 2007 e R$69,1 milhões em 2008, que representou 2,8% e 4,8% do ativo total em 2007 e 2008, respectivamente.

Depósitos judiciais

Dépositos judiciais aumentou 63,3%, ou R$1,5 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado a 31 de dezembro de 2007. Os aumentos se referem à depósitos judiciais realizados relativos a diversos processos em andamento, não existindo qualquer processo individual ou que individualmente justifique variação relevante.

Outros créditos

O aumento de 417,8%, ou R$24,3 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao a 31 de dezembro de 2007 é decorrente da recompra de pontos comerciais dos shopping centers em operação.

(18)

Permanente

O ativo permanente aumentou 46,8%, ou R$335,3 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado a 31 de dezembro de 2007. O valor do ativo permanente foi de R$716,6 milhões em 2007 e R$1.051,9 milhões em 2008, que representou 53,6% e 73,4% do ativo total em 2007 e 2008, respectivamente.

Investimentos

A diminuição de 97,5%, ou R$101,8 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 é decorrente da reclassificação deste ágio da rubrica de investimentos para a rubrica do intangível, conforme determinação da Lei 11.638.

Imobilizado

O aumento de 60,2%, ou R$361,1 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado a 31 de dezembro de 2007 é decorrente das aquisições e projetos Greenfields realizadas nos anos de 2007 e 2008.

Diferido

A inexistência do diferido em 31 de dezembro de 2008 é decorrente da determinação da Lei 11.638. A totalidade dos saldos do diferido, relativo a gastos com instalações, foi reclassificada para a rubrica de imobilizado.

Intangível

A inclusão da rubrica de intangível em 31 de dezembro de 2008, conforme determinação da Lei 11.638, representa o valor do ágio reclassificado da rubrica de investimentos.

Passivo

Circulante

O passivo circulante diminui 10,0%, ou R$16,2 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao ativo circulante de 31de dezembro de 2007. O valor do passivo circulante foi de R$161,8 milhões em 2007 e R$145,7 milhões em 2008, que representou 12,1% e 10,2% do passivo total em 2007 e 2008, respectivamente.

Fornecedores

A conta de fornecedores diminui 28,5%, ou R$1,3 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007. Não há qualquer fornecedor individual ou que individualmente justifique variação relevante nesta rubrica.

Empréstimos e Financiamentos

Os empréstimos e financiamentos de curto prazo aumentaram 36,1%, ou R$2,8 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007, em função de transferências de parcelas do longo para o curto prazo.

(19)

Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar

Os dividendos e juros sobre capital próprio a pagar aumentaram 6,6%, ou R$2,9 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007, em função do aumento do lucro do exercício de 2008.

Provisão para encargos trabalhistas

A provisão para encargos trabalhistas aumentou 249,4%, ou R$2,2 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007, principalmente por causa do aumento do número de funcionários.

Contas a pagar

As contas a pagar diminuíram 50,8%, ou R$31,9 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007, em função principalmente dos pagamentos ocorridos em virtude de aquisições.

Exigível a Longo Prazo

O exigível a longo prazo diminui 6,8%, ou R$24,9 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao exigível a longo prazo de 31de dezembro de 2007. O valor do exigível a longo prazo foi de R$367,5 milhões em 2007 e R$342,6 milhões em 2008, que representou 27,5% e 23,9% do passivo total em 2007 e 2008, respectivamente.

Contas a pagar

As contas a pagar diminuíram 62,3%, ou R$26,5 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 em função da transferência de parcelas desta aquisição do longo para o curto prazo.

Debêntures

Em maio de 2007 a Companhia emitiu R$200 milhões em debêntures, com remuneração de 110% do CDI.

Participação dos minoritários

Em 31 de dezembro de 2007 e 31 de dezembro de 2008 o saldo foi praticamente zerado em função da redução significativa dos minoritários pela aquisição de suas participações pela Companhia. O valor foi de R$0,0 milhão, em 31 de dezembro de 2008 de R$0,2 milhão, representando em 2007 e 2008, respectivamente 0,0% e 0,0% do passivo total.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido aumentou R$136,1 milhões, em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao patrimônio líquido de 31 de dezembro de 2007. O valor do patrimônio

(20)

líquido foi R$808,7 milhões em 2007 e R$944,9 milhões em 2008, que representou 60,4% e 65,9% do passivo total em 2007 e 2008, respectivamente.

Capital Social

O aumento do capital social de 34,4%, ou R$107,6 milhões, em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 é decorrente do aumento de capital em função da compra do Complexo Market Place.

Reserva de capital

A rubrica de reserva de capital aumentou R$452,1 milhões em 31 de dezembro de 2007 em relação a 31 de dezembro de 2006 em função da oferta pública inicial de ações realizada em fevereiro de 2007, na qual, a alocação dos recursos líquidos obtidos foi feita na conta de reserva de capital.

Reserva de lucros

A reserva de lucros aumentou 55,2% em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 em função da destinação do lucro do período.

10.2

a) Resultados das operações da Companhia

Nossas receitas são provenientes principalmente da receita de aluguéis dos nossos empreendimentos, estacionamento, taxa de administração e outros.

Dentro da receita de aluguel, aproximadamente 80% provém do aluguel mínimo, que independe da venda dos lojistas. 7% é proveniente do aluguel percentual e o restante de locação temporária.

b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Receita Bruta (R$ mil) 2009 2008 2007

Receita de aluguéis 182.404 160.288 111.749 Receita taxa de administração 15.274 15.043 18.774 Receita estacionamento 32.914 27.974 16.484 Receita outros 13.886 10.222 6.528

(21)

Os contratos de aluguéis da Companhia têm duração média de 5 anos e são anualmente reajustados pela inflação. Após o término do contrato são renegociados preços de mercado para cada contrato, o que ocasiona em ganhos reais na receita. Em 2009, tivemos a inauguração da expansão do Iguatemi Caxias. A expansão adicionou ao nosso portfólio 1,5 mil de área bruta locável, ou seja, maior área para cobrança de aluguéis e serviços.

c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia

Conforme mencionado anteriormente, nossos contratos de aluguéis são anualmente reajustados pela inflação. No nosso portfólio, 70% dos contratos são reajustados pelo IPCA e 30% pelo IGP-DI. Todos os contratos para os novos shoppings serão reajustados pelo IGP-DI.

A maior parte da nossa dívida é indexada ao CDI, em função da emissão de debêntures em 2007. Porém, com a entrada de crédito imobiliário no balanço, o percentual de relevância do CDI deve diminuir. Atualmente 33,0% dos financiamentos são indexados a TR em função do crédito imobiliário e 3,8% indexado a TJLP.

A companhia não possui dívida em moeda estrangeira e todos os custos relevantes são atrelados ao Real.

10.3 - Eventos relevantes e impactos nas demonstrações financeiras e resultados da Companhia:

a) Introdução ou alienação de segmento operacional

A Companhia não possui no presente momento, expectativa de introdução ou alienação futura de segmento operacional e nem teve introdução ou alienação de segmento operacional nos últimos anos.

b) Constituição, aquisição ou alienação de participação societária

No dia 29 de janeiro de 2010, em Assembléia Geral Extraordinária, foi aprovada a incorporação da controlada integral Midia Mall Consultoria Promocional LTDA (Mídia Mall) pela Iguatemi, com a conseqüente extinção da Mídia Mall, a qual nos termos do artigo 227 da Lei 6404/76 será sucedida pela Companhia em todos os seus bens, participações societárias, direitos e obrigações, sem solução de continuidade. Como resultado da incorporação todas as operações da Mídia Mall passarão a ser exercidas pela Companhia.

A incorporação aprovada foi realizada sem aumento ou redução do capital social da Companhia. Com a finalidade de que a Companhia assimile as atividades praticadas pela incorporada, foi aprovada a ampliação do objeto social da Companhia para contemplar: (a) a intermediação na locação de espaços promocionais; (b) a elaboração de estudos, projetos e planejamento em promoção e merchandising.

c) Eventos ou operações não usuais Não há.

(22)

10.4

a) Mudanças significativas nas práticas contábeis

Em 2008, entrou em vigor a Lei nº 11.638/07, bem como a Medida Provisória nº 449/08, de 3 de dezembro de 2008, que foi convertida na Lei 11.941/09, que alteraram, revogaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. As alterações promovidas visam, principalmente, atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes das práticas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards - IFRS), e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pela CVM em consonância com os padrões internacionais de contabilidade.

Como parte deste processo de harmonização, a Companhia e suas controladas estão adotando como base para a apresentação e elaboração das suas demonstrações contábeis, pela primeira vez, os pronunciamentos contábeis, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Conselho Federal de Contabilidade, e as alterações da Lei 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08.

A Companhia está em processo de avaliação dos potenciais efeitos relativos aos pronunciamentos, às interpretações e às orientações, os quais poderão ter impacto relevante nas demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 a serem apresentadas comparativamente às demonstrações financeiras relativas ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2010.

Os CPCs que poderão ser aplicáveis à Companhia e a suas controladas, considerando suas operações, são:

20 - Custos de Empréstimos 21 - Demonstração Intermediária 22 - Informações por Segmento

23- Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas e Retificação de Erro 24 - Evento Subsequente

25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis

27 - Ativo Imobilizado

28 - Propriedade para Investimento 30 - Receitas

32 - Tributos sobre o Lucro 33 - Benefícios a Empregados

36 - Demonstrações Contábeis Consolidadas

37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação

40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação

ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos

ICPC 10 - Esclarecimentos sobre os Pronunciamentos Técnicos CPC 27 - Ativo Imobilizado e CPC 28 - Propriedade de Investimento

(23)

Ao longo de 2009, diversos CPC´s foram emitidos e aprovados por deliberações da CVM, porém não houve impactos materiais decorrentes da sua aplicação na Companhia.

A CVM estabeleceu 2010 como data limite para a adoção das práticas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards – IFRS), com relação às demonstrações financeiras consolidadas das companhias abertas. Em 28 de dezembro de 2007, a Lei n° 11.638/07 alterou a Lei de Sociedades por Ações no que se refere a práticas contábeis. Quando a Companhia elaborar suas demonstrações financeiras com base nas práticas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards – IFRS) para atender a esta exigência, e o BR GAAP migrar para as práticas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards – IFRS), o reconhecimento de resultados com base em “percentage-of-completion” não será mais aceito. Conseqüentemente, suas demonstrações financeiras sob as práticas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards – IFRS) poderão variar significativamente daquelas apresentadas sob o BR GAAP.

Em abril de 2009 a empresa divulgou a reconciliação do patrimônio líquido do BR GAAP para IFRS das demonstrações encerradas em 31 de dezembro de 2008, conforme quadro abaixo. Controladora 2008 Referência Lucro líquido Patrimônio líquido

Saldo antes dos ajustes de prática contábil (Lei

no. 11.638/07) 84.037 950.239

Ajuste a valor presente CPC 12 (3.331) (3.331) Plano de remuneração

baseado em ações CPC 10 (1.930)

-Total dos ajustes (5.261) (3.331)

(24)

A empresa irá divulgar a reconciliação do patrimônio líquido das demonstrações encerradas em 31 de dezembro de 2009, até o dia 30 de abril de 2010.

c) Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não houve ressalvas e ênfases nos pareceres dos auditores.

10.5 Políticas contábeis críticas da Companhia (inclusive estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros)

As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes:

a) Uso de estimativas

Na elaboração das demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas incluem, portanto, estimativas referentes à seleção da vida útil dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, às determinações de provisões para imposto de renda e contribuição social e a outras similares. Por serem estimativas, é normal que possam ocorrer variações por ocasião das efetivas realizações ou liquidações dos

Consolidado 2008 Referência Lucro Patrimônio líquido líquido

Saldo antes dos ajustes de prática contábil (Lei

no. 11.638/07) 82.015 948.221

Ajuste a valor presente CPC 12 (3.331) (3.331) Plano de remuneração

baseado em ações CPC 10 (1.930)

Total dos ajustes (5.261) (3.331)

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correspondentes ativos e passivos.

b) Apuração do resultado

As receitas, os custos e as despesas são reconhecidos de acordo com o princípio contábil da competência. A receita de aluguéis é reconhecida com base na fruição dos contratos e a receita de serviços é reconhecida quando da efetiva prestação de serviços, independentemente do faturamento. As despesas e os custos são reconhecidos quando incorridos. As receitas de cessões de direitos a lojistas são diferidas e apropriadas ao resultado de acordo com a fruição do primeiro contrato de aluguel.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento do exercício, e possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou sem prazos fixados para resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

d) Aplicações Financeiras

Registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, sendo classificados entre: (a) mantidos para negociação, onde foi adquirido ou originado principalmente com a finalidade de venda ou recompra no curto prazo, sendo mensurado ao valor justo por meio do resultado; (b) mantidos até o vencimento, os quais são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos e para os quais a Companhia tem intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento; e (c) disponíveis para venda, que são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como mantidos para negociação ou mantidos até o vencimento.

e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A provisão para créditos de liquidação duvidosa está constituída com base na estimativa das possíveis perdas que possam ocorrer na cobrança desses créditos, a qual é considerada suficiente pela Administração para a cobertura dessas perdas. A provisão para créditos de liquidação duvidosa leva em consideração os valores de clientes vencidos há mais de um ano e os valores em atraso desses clientes com prazo inferior a um ano.

f) Investimentos

As participações em controladas, nas demonstrações financeiras da controladora, são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo, deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajustá-los ao valor de realização.

g) Imobilizado

Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da depreciação calculada pelo método linear.

(26)

h) Intangível

Os ágios reconhecidos na aquisição dos investimentos com fundamento econômico na expectativa de lucros futuros foram amortizados até 31 de dezembro de 2008 de forma linear, com base no período de lucratividade estimada na aquisição. A recuperação do saldo contábil é testada anualmente, ou em decorrência de eventos ou circunstâncias que representem indicadores de perda de valor. Para fins do teste de recuperação, os ágios são alocados à unidade geradora de caixa da forma como são monitorados pela Administração. O valor recuperável é determinado com base em modelos econômicos de avaliação que incluem o fluxo de caixa futuro descontado e a análise de dados de mercado comparáveis.

Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados e são submetidos a teste anual de perda de seu valor recuperável.

Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, são também submetidos a teste para análise do seu valor recuperável.

i) Imposto de renda e contribuição social

A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$240. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado. O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas diferenças temporárias no reconhecimento de receitas e despesas para fins contábeis e fiscais, Conforme facultado pela legislação tributária, determinadas empresas consolidadas optaram pelo regime de tributação com base no lucro presumido. A base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social é calculada à razão de 32% sobre as receitas brutas provenientes da prestação de serviços e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se aplica a alíquota regular de 15%, acrescida do adicional de 10%, para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Por esse motivo, essas empresas consolidadas não registraram imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais, bases negativas e diferenças temporárias e não estão inseridas no contexto da não-cumulatividade na apuração do Programa de Integração Social - PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins.

j) Juros sobre o capital próprio

Para fins societários, os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado, diretamente no patrimônio líquido. Para fins tributários, são tratados como despesas financeiras, reduzindo a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social.

k) Financiamentos

Os financiamentos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos, líquidos dos custos e das transações.

(27)

Os passivos contingentes são constituídos sempre que a perda for avaliada como provável, o que poderia ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e no posicionamento de tribunais. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas divulgados nas demonstrações financeiras, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação.

m) Outros ativos e passivos

Os demais ativos estão demonstrados ao valor de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos.

Os demais passivos são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, juros e atualizações monetárias.

n) Plano de pagamento baseado em ações

A Companhia oferece a seus empregados planos de remuneração com base em ações, liquidados em ações da Companhia, segundo os quais a Companhia recebe os serviços como contraprestação das opções de compra de ações. O valor das opções concedidas é reconhecido como despesa, durante o período no qual o direito é adquirido, período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data do balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos com base nas condições. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida ao patrimônio líquido.

o) Reclassificações

Certos valores do exercício anterior foram reclassificados para serem apresentados de forma consistente com os apresentados no exercício corrente.

p) Ajuste a valor presente

De acordo com o CPC 12 - Ajuste a Valor Presente, a Companhia avaliou os ativos e passivos monetários de longo prazo, sujeitos à avaliação a valor presente, e também os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. No resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi registrado ajuste a valor presente sobre o saldo a pagar, pela aquisição da totalidade das ações da SISP Participações S.A., conforme divulgado na nota explicativa nº 18.(c). O saldo foi ajustado a valor presente pela utilização da taxa de 11,75% ao ano. Quando reconhecido, o ajuste a valor presente é calculado sobre os saldos levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita ou implícita dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, nas despesas e nos custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência.

Posteriormente, se reconhecido o ajuste a valor presente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do

(28)

método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais.

q) “Impairment” sobre ativos de longo prazo

De acordo com o CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável, a Companhia analisa se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso sejam identificadas tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (i) seu valor justo menos os custos que seriam incorridos para vendê-lo; e (ii) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil desse ativo (“impairment” ou deterioração). Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável é registrada ao resultado do exercício. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente, é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence. Exceto com relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A reversão nessas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada. A Companhia efetuou a análise do valor de recuperação dos ativos e não identificou situações que requeressem o reconhecimento de provisão em 31 de dezembro de 2009 e de 2008.

r) Instrumentos financeiros

Reconhecidos inicialmente ao valor justo; aqueles não classificados ao valor justo por meio do resultado são acrescidos dos custos da transação diretamente atribuíveis. Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros são mensurados conforme segue:

Ativo financeiro ou passivo mensurado ao valor justo por meio do resultado

Um instrumento é classificado como mensurado ao valor justo por meio do resultado se é mantido para negociação ou designado pela Sociedade no reconhecimento inicial. Esses instrumentos são mensurados ao valor justo e as oscilações subsequentes são reconhecidas no resultado do exercício.

Outros instrumentos financeiros

São mensurados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzidos de perda do valor recuperável (“impairment”).

10.6 Controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis

a) Grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las

A Administração acredita que o grau de eficiência dos controles internos adotados, e os procedimentos e sistemas de elaboração das demonstrações financeiras são suficientes para assegurar a precisão e confiabilidade das informações.

(29)

Como parte do processo de melhoria contínua de nosso sistema de controles internos e ferramentas de gestão, implementamos um sistema integrado (SAP) com go-live em 01/01/2010. Também nos mantemos atentos às novas tecnologias e investimos em controles para aprimorá-los de forma a manter os padrões de qualidade e confiabilidade das informações.

b) Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras nossos auditores irão emitir carta comentário com sugestões de melhoria dos procedimentos contábeis e do sistema de controles internos. No entendimento da Administração da Companhia, não foram identificadas deficiências materiais em nossos sistemas de controles internos que pudessem impactar de forma significativa as demonstrações financeiras da Companhia.

Assim que o processo de elaboração e emissão do relatório de controles internos for concluído por nossos auditores independentes, incluiremos os comentários da Diretoria da Companhia sobre as recomendações de melhorias, reportados pelos referidos auditores.

10.7 Aspectos referentes a eventuais ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários

a) Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados

Os recursos provenientes da captação na Oferta Inicial de ações da Companhia, em 2007, foram destinados a aquisições de participações em shoppings que a Companhia já detinha participações. Aquisição de dois novos shoppings, aquisição de terrenos, expansão dos shoppings em operação e desenvolvimento de novos shoppings.

Os recursos provenientes da captação do follow on concluído em novembro de 2009, foram aplicados em fundos de acordo com o critério da Companhia, e serão destinados principalmente para o desenvolvimento de novos shoppings e expansões nos shoppings atuais.

b) Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não houve.

c) Caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não aplicável.

10.8. Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia

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a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial

Não existem ativos e passivos detidos pela Companhia que não aparecem em seu balanço patrimonial.

b) Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Não há outros itens relevantes não evidenciados nas nossas Demonstrações Financeiras.

10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8

a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras da Companhia

Conforme explicado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras.

b) natureza e propósito da operação

Conforme explicado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras.

c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação

Conforme explicado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras.

10.10 Principais elementos do plano de negócios da Companhia

a) investimentos (inclusive descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos, fontes de financiamento dos investimentos e desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos)

I) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos

A Iguatemi possui hoje 6 projetos greenfields em desenvolvimento. 5 no Estado de São Paulo e um em Brasília, que será inaugurado dia 30 de março.

(31)

Nota: Os valores de investimentos estão líquidos de luvas Status dos projetos

Iguatemi Brasília: o shopping segue na fase final de acabamento, contando com 95% da ABL locada, com importantes marcas internacionais confirmados, além dos principais lojistas nacionais. A data de inauguração será dia 29/03/2010.

Iguatemi Alphaville: início das construções dos subsolos (estacionamento) Cerca de 65% da área já está comercializada.

JK Iguatemi: construção em andamento do primeiro e segundo pavimento. Iguatemi Ribeirão: projeto aprovado na prefeitura

Iguatemi Jundiaí: segue em aprovação na prefeitura local, dentro do nosso cronograma.

Iguatemi São José do Rio Preto: início do detalhamento do projeto arquitetônico e preparação de documentos para aprovação junto à Prefeitura local.

Investimentos

Em 2009, a Companhia investiu R$ 116,7 milhões na construção e desenvolvimento dos projetos greenfields.

No total, foram investidos R$ 185,7 milhões nos projetos greenfields. Até 2011, a Companhia irá investir mais R$ 469,5 milhões para a conclusão dos cinco primeiros projetos. O Iguatemi São José do Rio Preto, que irá inaugurar em 2014 e consumirá R$ 135,1 milhões de CAPEX, tem desembolsos previstos a partir de 2012.

O cronograma de desembolso de CAPEX estimado pela Companhia, para os próximos dois anos, está detalhado no quadro abaixo.

Brasília Alphaville JK Jundiaí Ribeirão SJRP Inauguração mar/10 mar/11 abr/11 2011 2011 2014 ABL (m²) 32.700 31.930 32.576 30.000 32.500 34.600 Investimento total R$ 182 MM R$ 180,8 MM R$ 186,6 MM R$ 112,2 MM R$ 123 MM R$135,1 MM Lojas 200 188 240 213 200 251 NOI 1º ano R$ 31 MM R$ 24,3 MM R$ 31 MM R$ 19,2 MM R$ 14,8 MM R$ 21,6 MM NOI/m² (mês) R$ 74,10 R$ 59,80 R$ 61,40 R$ 50,00 R$ 35,60 R$ 52,00 % Iguatemi 64% 78% 50% 79% 88% 88% TIR¹ estimada 16,90% 18% 21,60% 21,50% 15,80% 22,20% Outros sócios 36% 22% 50% 21% 12% 12%

Referências

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