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O Plano de Gestão e de Compartilhamento de Uso de Equipamentos do LCT define:

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Academic year: 2021

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PLANO DE GESTÃO E COMPARTILHAMENTO DO USO DE EQUIPAMENTOS

CENTRAL MULTIUSUÁRIO DO LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DA ESCOLA

POLITÉCNICA DA USP (LCT-EPUSP)

1 CONTEXTO

O Laboratório de Caracterização Tecnológica da USP (LCT) conta com expressiva infraestrutura analítica e recursos humanos para atuação na área de caracterização de matérias-primas minerais e materiais em geral. Com o intuito de maximizar o uso desses recursos, o LCT consolidou-se como uma Central Multiusuário e disponibiliza sua infraestrutura e expertise para uso da comunidade acadêmica e usuários externos.

Conforme definição da Universidade de São Paulo (USP), entende-se por Central Multiusuário (CM), o laboratório ou o conjunto de vários laboratórios que reúnem equipamentos complementares e/ou compartilháveis e disponibilizados a diferentes usuários da própria USP ou de instituições externas a ela. O Plano de Gestão e de Compartilhamento de Uso de Equipamentos do LCT define:

• Comitê Gestor. • Comissão de Usuários.

• Regulamento de utilização dos equipamentos pela comunidade acadêmica e científica.

Os usuários são corresponsáveis pelos equipamentos e colaboram com o custeio operacional da Central Multiusuário.

As informações gerais sobre a Central Multiusuário, áreas de atuação, principais equipamentos e serviços, estão disponibilizadas no sistema eletrônico da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP. O Plano de Gestão e o detalhamento dos equipamentos e configurações estão disponibilizados no site do LCT (www.lct.poli.usp.br). Este documento substitui os Planos de Gestão anteriores, decorrentes de projetos FAPESP e FINEP (de 2010: FAPESP EMU2009 - 09/54007-0 e FINEP 5089/06 e de 2006: FINEP 5089/06), mantendo as regras básicas vigentes desde 2006 e se adequando à implementação de ferramentas de Gestão e à ampliação de capacitação instrumental.

2 COMITÊ GESTOR

O Comitê Gestor tem por finalidade regulamentar a utilização dos equipamentos em sistema multiusuário conforme os regulamentos de uso vigentes; cabe a este Comitê:

• Estabelecer os critérios de uso dos equipamentos.

• Dirimir dúvidas e problemas de utilização e manutenção dos equipamentos.

• Decidir sobre projetos de interesse maior que poderão ter os seus custos de utilização subsidiados. • Estabelecer os valores de utilização para os distintos usuários.

O Comitê Gestor é constituído por três membros titulares e um suplente, sendo que o coordenador do LCT é membro natural do Comitê Gestor e preside o mesmo; os demais membros do Comitê devem ter atuação destacada em projetos de pesquisa conjuntos com a equipe de pesquisadores da Central.

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2 Os membros do Comitê Gestor terão mandato de 3 (três) anos, com direito à recondução consecutiva; em caso de vacância, a comissão deverá eleger um novo membro. As atribuições deste Comitê estão disponibilizadas no site do LCT e no sistema eletrônico da Pró-Reitoria de Pesquisa.

3 COMISSÃO DE USUÁRIOS

A Comissão de Usuários atua como Órgão Regulador/Interlocutor da Central Multiusuário, devendo reportar ao Comitê Gestor:

• Questões relativas à adequada utilização e garantia de acesso aos equipamentos em sistema multiusuário.

• Proposições e encaminhamento de eventuais projetos de interesse maior, que poderão ter os seus custos de utilização subsidiados.

• Sugestões, reclamações e propostas vindas dos demais usuários da Central.

A Comissão de Usuários é formada por quatro membros e respectivos suplentes, sendo um docente da Escola Politécnica, um docente de outra Unidade de Ensino da USP usuária da Central do LCT, um representante discente de Pós-Graduação e um representante de instituições externas à USP. Os docentes ou pesquisadores serão renovados a cada três anos, com possibilidade de recondução consecutiva; em caso de vacância, a comissão deverá indicar um novo membro. O membro discente será renovado de acordo com as regras e procedimentos do Programa de Pós-Graduação.

As atribuições da Comissão de Usuários e o histórico dos seus membros estão disponibilizados no site do Laboratório de Caracterização Tecnológica.

4 REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PELA COMUNIDADE ACADÊMICA E CIENTÍFICA A utilização dos equipamentos da Central Multiusuário do LCT está sujeita ao presente regulamento, também disponibilizado no site do LCT, conforme exposto a seguir:

4 - a) Todos os equipamentos da Central estão listados no site do LCT, no menu Infraestrutura.

4 - b) Com o intuito de promover a ampla integração e difusão da utilização da infraestrutura existente no LCT e o fortalecimento das atividades Multiusuário, os docentes e pesquisadores, independentemente da Instituição a que estejam vinculados, seja no país ou no exterior, terão acesso ao uso dos equipamentos da Central, sob o preceito de corresponsabilidade, colaborando com o custeio operacional da Central com valores subsidiados em relação àqueles praticados nas atividades de extensão.

4 - c) Não haverá diferenciação na ordem de acesso ou agendamento entre usuários da comunidade acadêmica e científica e das atividades de extensão. Fazem-se exceções quando da predefinição de uma agenda específica de equipamento para o atendimento da comunidade acadêmica e científica ou quando da realização de serviços de extensão com aplicação de taxas de urgência.

4 - d) Não se enquadram como Projeto de Pesquisa quaisquer atividades que sejam custeadas pela iniciativa privada ou que possam ser qualificadas como atividades de extensão. Os custos destas atividades serão apropriados com valores equivalentes aos das atividades de extensão.

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3 4 - e) Para acesso e utilização dos recursos disponíveis na Central como usuário da “Comunidade Acadêmica e Científica”, cada pesquisador ou docente deverá estar cadastrado junto à Central do LCT.

4 - f) Após o cadastro do pesquisador ou docente, este deverá efetuar o cadastro específico de cada Projeto de Pesquisa, assinalando as técnicas analíticas a serem utilizadas, com indicação dos participantes do projeto que poderão solicitar análises, ensaios e o uso de equipamentos em nome do pesquisador/professor responsável pelo Projeto de Pesquisa.

4 - g) A responsabilidade de todas as solicitações efetuadas em um Projeto de Pesquisa será do pesquisador ou docente que o cadastrou, independentemente de quem tenha solicitado as análises, ensaios e o uso de equipamento.

4 - h) Quando do cadastramento do Projeto de Pesquisa, o pesquisador/docente deverá manifestar plena ciência e concordância com os critérios de utilização aqui especificados, seja por meio eletrônico ou assinatura em papel.

4 - i) Cada atendimento realizado gera uma Ordem de Serviço. Pesquisadores/docentes com projetos em curso de longo prazo poderão solicitar ao CG que a quitação dos débitos seja realizada mensalmente. Casos excepcionais poderão ser analisados pelo Comitê Gestor para ampliar o prazo de quitação de eventuais débitos existentes para um período limite de três meses, desde que não ultrapasse o valor de dez salários mínimos, condição em que será impedida qualquer utilização dos recursos da Central do LCT.

4 - j) Os trabalhos publicados e que utilizaram para a elaboração dos mesmos os recursos ou dados gerados na infraestrutura da Central do LCT, deverão fazer menção ao LCT nos “Agradecimentos” especificando as técnicas empregadas.

4 - k) Todas as atividades realizadas na Central do LCT são objeto de registro; cada amostra analisada recebe um número único no Sistema de Gestão do LCT e toda solicitação será acompanhada do respectivo formulário ou registro de amostras.

4 - l) As amostras permanecerão em arquivo por até 60 (sessenta) dias após o envio dos resultados; caso não sejam retiradas pelo usuário, as mesmas serão descartadas sem prévio aviso após este período. Contrapartes de amostras montadas em suportes específicos serão descartadas após a análise. 4 - m) É garantido o acesso gratuito a docentes e pesquisadores à infraestrutura existente na Central do

LCT para avaliação de aplicabilidades das técnicas disponíveis a seus Projetos de Pesquisa nas seguintes condições:

• até uma hora de utilização/ano (não cumulativa) nas técnicas de microscopia;

• até uma amostra/ano para análise por microtomografia (microscopia de raios X – XRM); • até uma amostra/ano para análise por porosimetria de mercúrio;

• até duas amostras/ano para análise por demais técnicas analíticas disponíveis.

4 - n) Excepcionalmente, pesquisadores CNPq (PQ, níveis 1 ou 2, ou DT) poderão ter custos subsidiados por meio de solicitação específica ao Comitê Gestor. Esta solicitação deverá conter nome do projeto de pesquisa, objetivos, justificativas, materiais e métodos, resultados esperados e sua duração, bem como as técnicas a serem utilizadas, estimativa do número de amostras/análises e eventuais formas de contrapartida (máximo 4 páginas).

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4 4 - o) A eventual utilização direta (operação) de equipamentos por pesquisadores, docentes ou pessoal credenciado nos Projetos de Pesquisa, está sujeita a uma avaliação prévia de sua qualificação, devendo os mesmos seguir as normas, manuais operacionais e procedimentos operacionais definidos pela equipe técnica da Central do LCT. Nesta condição, os custos de reparo de eventuais danos causados pelo operador em desobediência a normas, instruções e manuais operacionais e procedimentos internos da Central do LCT, serão de encargo do pesquisador/docente responsável pelo projeto.

4 - p) Os valores de análise, ensaios e utilização de equipamentos que são rotineiramente ofertados para a Comunidade Acadêmica e Científica são definidos e reajustados periodicamente pelo Comitê Gestor.

4 - q) Quaisquer análises ou processamento de dados não rotineiramente ofertados para a Comunidade Acadêmica e Científica serão contabilizados segundo valores praticados para atividades de extensão.

4 - r) São definidas distintas classes de atividades com descontos diferenciados para os usuários em razão de níveis de interação com a Central do LCT.

4.1 PARCERIAS ACADÊMICAS

No intuito de promover a ampla integração e difusão da utilização da infraestrutura existente na Central do LCT, o fortalecimento das atividades Multiusuário e a realização de pesquisas multidisciplinares e interinstitucionais, valores diferenciados poderão ser aplicados em relação aos usuários regulares da “Comunidade Acadêmica e Científica” ou estabelecidos créditos para uso futuro.

As categorias de parcerias vigentes são descritas na sequência. “1 - PARCEIRO” - 70% dos valores definidos

• Parceiros do LCT em Projetos de Pesquisa conjuntos apoiados por órgãos de Fomento exclusivamente durante o período de execução dos mesmos. As técnicas analíticas as quais será aplicada esta condição devem ser estabelecidas na elaboração do Projeto.

• Pesquisadores CNPq (PQ, níveis 1 ou 2, ou DT) com subsídio aprovado pelo Comitê Gestor (item 4 n), em seus Projetos de Pesquisa.

• Pesquisadores e docentes do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da POLI-USP em seus Projetos de Pesquisa.

“2 - OPERADOR” - 60% dos valores definidos

• Equipamentos e técnicas que possibilitem a utilização de operadores próprios do Projeto de Pesquisa, devidamente qualificados (que atendam às premissas descritas no item “4-o”) sem a participação ou supervisão de membros da equipe da Central do LCT. Nesta condição, os custos de reparo de eventuais danos causados pelo operador em desobediência a normas, instruções e manuais operacionais e procedimentos internos da Central do LCT, serão de encargo do pesquisador/docente responsável pelo projeto.

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5 • Do acesso gratuito a docentes e pesquisadores à infraestrutura da Central do LCT nas

condições estabelecidas no - item 4 “m” (acima).

• Projetos de Pesquisa do LCT e em eventuais parcerias com outros grupos de pesquisa com intensa e ativa participação de pesquisadores do LCT.

“4 - CRÉDITO” - valor a ser lançado como crédito na "planilha de custos" do pesquisador ou docente quando:

• Da publicação de artigo em periódico indexado qualificado no sistema CAPES, em parceria com pesquisadores do LCT, que apresente fator de impacto igual ou superior a 2,0 no ano de sua publicação, ou que seja, qualificado como periódico “Qualis A” na área de Engenharias II: 60% do valor relativo aos custos específicos da(s) técnica(s) utilizada(s) que gerou (geraram) dados apresentados no referido artigo.

• Da publicação de artigo em periódico indexado, em parceria com pesquisadores do LCT, qualificado no sistema CAPES que apresente fator de impacto entre 0,5 e 1,99 no ano de sua publicação, ou que seja, qualificado como periódico Qualis B1 ou B2 na área de Engenharias II: 30% do valor relativo aos custos específicos da(s) técnica(s) utilizada(s) que gerou (geraram) dados apresentados no referido artigo.

4.2 REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA PARA AS TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV), MICROSCOPIA CONFOCAL (MC), MICROSCOPIA ÓPTICA (MO) E MICROSCOPIA DE RAIOS-X 3D (XRM - Microtomografia)

4.2 - a) Os horários de utilização de MEV, MC e MO estão restritos a um período máximo de 4 horas por semana para cada usuário, de forma a melhor atender às demandas da rede de usuários. Exceções são aplicadas a usuários de instituições localizadas a mais de 100 km de distância, ou havendo disponibilidade de equipamento e operador.

4.2 - b) O tempo mínimo considerado para análise é de 1 (uma) hora.

4.2 - c) O não comparecimento ou cancelamento sem aviso prévio de no mínimo 24 (vinte e quatro) horas acarretará na cobrança do valor correspondente a 50% (cinquenta) da sessão agendada. 4.2 - d) A distribuição de usuários entre os equipamentos de MEV existentes será definida pelo LCT

com base nos objetivos do trabalho e nas características do material a ser analisado.

4.2 - e) Os equipamentos de MEV e XRM serão operados pela equipe do LCT, com objetivo de maximizar a utilização do equipamento. A primeira sessão de MEV deverá ser preferencialmente acompanhada pelo pesquisador principal/orientador, para adequada definição de objetivos e procedimentos de análise; as sessões subsequentes poderão ser acompanhadas pelos respectivos interessados (aluno, docente, pesquisador).

4.2 - f) Cabe ao interessado (aluno, docente, pesquisador) providenciar a adequação das dimensões de suas amostras, bem como de eventuais preparações específicas (embutimento, polimento, etc). As amostras para microanálise quantitativa ao MEV (EDS e/ou WDS) devem ser previamente polidas (premissa básica de análise quantitativa) sendo preparadas em seções delgadas e/ou polidas. Opcionalmente, as seções polidas poderão ser preparadas pelo LCT, sendo os respectivos custos de responsabilidade do usuário.

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6 4.2 - g) A preparação para a análise ao MEV, incluindo montagem no suporte e eventual cobertura da amostra por película de material condutor – C / Au / Pt, será realizada preferencialmente pelo pessoal do LCT, motivo pelo qual as amostras para análise deverão ser encaminhadas com antecedência de 48 horas. Caso estas não sejam encaminhadas neste prazo, o tempo despendido nessa preparação será computado como utilização efetiva do microscópio; exceções poderão ser consideradas em função da especificidade da amostra ou para condições particulares de preparação.

4.2 - h) Caso as informações de MEV, MC, MO ou resultados de EDS/WDS sejam objeto de tratamento/processamento posterior à análise, este período também será computado como horas de utilização do equipamento. Para XRM, processamentos avançados para determinação de relações volumétricas e medidas morfológicas serão computados como análises complementares, quando solicitados pelo interessado.

Referências

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