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Planejamento de Espaços. Professor: Daniel Moura Disciplina: Projeto de Fábrica e Layout Curso: Graduação em Engenharia de Produção

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Academic year: 2021

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(1)

Planejamento de Espaços

Professor: Daniel Moura

Disciplina: Projeto de Fábrica e Layout

(2)

Porque estudar postos de trabalho...

(3)

Porque estudar o posto de trabalho...

(4)

Porque estudar o posto de trabalho...

Satisfação com o trabalho

Eliminar movimentos desnecessáriosReduzir doenças

Aumentar a produçãoAumentar a lucratividade

(5)

Posto de trabalho

Definição

Menor unidade produtiva, geralmente envolvendo um homem e

seu local de trabalho. (IIDA, 2005)

A análise dos postos de trabalho envolvem dois enfoques

Tradicional – Taylorista/fordistaErgonômico

(6)

Enfoque tradicional

Baseia-se no estudo de movimentos corporais

necessários para executar um trabalho e na medida do tempo gasto em cada um desses movimentos.

Estudo de Tempos e MovimentosEtapas:

Desenvolvimento de um método preferido

Preparação do método padrão (padronização)Determinação do tempo-padrão

(7)

Enfoque ergonômico

Busca desenvolver de postos de trabalho que reduzam as

exigências biomecânicas e psicológicas através das seguintes premissas:

Colocar o operador em boa postura

Colocar os objetos dentro do alcance da pessoaFacilitar a percepção das informações

(8)

Análise da Tarefa

Será abordado, doravante, a abordagem tradicional;Pode-se perceber que a abordagem ergonômica não

exclui a tradicional, mas a complementa e, em alguns casos, corrige.

Tarefa – Um conjunto de ações humanas, que torna

possível um sistema atingir o seu objetivo. A análise da tarefa realiza-se em dois níveis:

Descrição da tarefa – global

(9)

Análise da Tarefa

Descrição da tarefa – global

Abrange os aspectos gerais da tarefa:

Objetivo – Para que serve a tarefa

Características Técnicas – Quais são as máquinas e materiaisOperador – Que tipo de pessoa trabalha

(10)

Análise da Tarefa

Descrição da tarefa – global

Abrange os aspectos gerais da tarefa:

Condições Operacionais – Como trabalha o operador;

Condições Ambientais – Temperatura, umidade, iluminação,

ventilação, ruídos, vibrações, gases e vapores;

Condições organizacionais – Qual a forma de organização do

(11)

Princípios de Economia de Movimentos

Estes princípios foram desenvolvidos no início do

desenvolvimento da engenharia de métodos (tempos e movimentos)

A maioria deles ainda hoje é utilizadaClassificação:

Relacionados à Utilização do Corpo Humano.

Relacionados com o arranjo físico do local de Trabalho.

(12)

Simultaneidade dos Movimentos das Mãos e dos Braços

As duas mãos devem iniciar e terminar no mesmo instante os seus

movimentos.

As duas mãos não devem permanecer inativas ao mesmo tempo,

exceto durante os períodos de descanso.

Os movimentos dos braços devem ser executados em direções

opostas e simétricas, devendo ser feitos simultaneamente.

Utilização do Corpo Humano

(13)

Dispêndio Mínimo de Energia

Deve ser empregado o movimento manual que corresponde à

classificação mais baixa de movimentos e com o qual seja possível executar satisfatoriamente o trabalho.

1 Movimento dos dedos

2 Movimento dos dedos e pulsos

3 Movimento dos dedos, pulsos e ante-braço

4 Movimento dos dedos, pulsos, ante-braço e braço

5 Movimento dos dedos, pulsos, ante-braço, braço e ombro

Utilização do Corpo Humano

(14)

Dispêndio Mínimo de Energia

Os movimentos suaves, curvos e contínuos das mãos são

preferíveis aos movimentos em linha reta, que necessitam mudanças bruscas de direção.

Utilização da Força Viva

Os movimentos parabólicos são mais rápidos, mais fáceis e mais

precisos que os movimentos restritos ou controlados.

Utilização do Corpo Humano

(15)

Ritmo

A aquisição de um ritmo é essencial à execução fácil e automática

do trabalho.

Fixação da vista devem ser tão reduzidas e tão próximas quanto

possível

Utilização do Corpo Humano

(16)

Ordem na Área de Trabalho

Deve existir lugar definitivo e fixo para todas as ferramentas e

materiais.

Ferramentas, materiais e controles devem se localizar perto do local

de uso.

Materiais e ferramentas devem ser localizados, de forma a permitir a

melhor seqüência de movimentos.

Disposição do Posto de Trabalho

(17)

Utilização da Gravidade

Deverão ser usados depósitos e caixas alimentadoras por

gravidade, para distribuição de material o mais perto do local de uso.

A distribuição da peça processada, deve ser feita por gravidade

sempre que possível.

Disposição do Posto de Trabalho

(18)

Conforto e Iluminação do Posto de Trabalho

Deve-se proporcionar a cada trabalhador as melhores condições de

iluminação para o seu trabalho.

A altura do local de trabalho e da banqueta que lhe corresponda

devem ser tais, que possibilitem ao operário trabalhar em pé ou sentado, tão facilmente quanto possível.

Deve-se fornecer a cada trabalhador uma cadeira do tipo e altura,

tais que permitam boa postura para os trabalhos.

Disposição do Posto de Trabalho

(19)

Liberdade das Mãos

As mãos devem ser aliviadas de todo o trabalho que possa ser

executado mais convenientemente por um dispositivo, um gabarito, ou um mecanismo acionado a pedal.

Combinar e Pré-posicionar

Quando possível devem-se combinar duas ou mais ferramentas.As ferramentas e os materiais devem ser preposicionados sempre

que possível.

Projeto das ferramentas e equipamentos

(20)

Localização dos Controles

Devem-se localizar alavancas e volantes em posições tais que o

operador possa manipulá-los com alteração mínima da posição do corpo

Projeto das ferramentas e equipamentos

(21)

Roteiro para análise de operações

1. Pode ser usado um material mais barato?

2. O material apresenta uniformidade e encontra-se em condições adequadas?

3. O peso, as dimensões e o acabamento do material são tais que resultem em maior economia global?

4. O material é utilizado de maneira integral?

5. Algum uso pode ser dado aos refugos e às peças rejeitadas?

6. O estoque de material e de peças pode ser reduzido?

(22)

Roteiro para análise de operações

1. Pode-se reduzir o número de vezes que o material é movimentado?

2. Pode-se encurtar a distância percorrida?

3. As caixas para movimentação dos materiais são

adequadas? Suas condições de limpeza são aceitáveis?

4. Existe espera na entrega do material para o operador?

(23)

Roteiro para análise de operações

5. Pode o operador ser aliviado do transporte de materiais pelo emprego de transportadores?

6. Pode-se reduzir ou eliminar os transportes desnecessários?

7. Será possível a eliminação da necessidade de

movimentação de materiais através de um rearranjo dos

locais de trabalho ou através de combinações de operações?

(24)

Roteiro para análise de operações

1. As ferramentas empregadas são as mais adequadas para este tipo de trabalho?

2. Estão as ferramentas em boas condições?

3. Possuem as ferramentas de usinagem ângulos de cortes corretos, e são afiadas em uma ferramentaria centralizada?

4. Podem ser introduzidos novas ferramentas ou dispositivos de tal forma que possa ser usado um operador menos

qualificado na execução da tarefa?

(25)

Roteiro para análise de operações

5. No uso de ferramentas e dispositivos, ambas as mão são empregadas em trabalhos produtivos?

6. Pode-se usar alimentadores automáticos, ejetores, morsas, etc.?

7. Pode-se simplificar o projeto do produto?

(26)

Roteiro para análise de operações

Preparação

Utilização da TRF (Troca rápida de ferramentas)

Operação

1. Podem-se eliminar a operação?

2. Podem-se combinar operações?

3. Pode-se aumentar a velocidade de corte?

4. Pode-se empregar alimentação automática?

5. Podem-se dividir a operação em operações mais simples?

(27)

Roteiro para análise de operações

Preparação

Utilização da TRF (Troca rápida de ferramentas)

Operação

6. Podem duas ou mais operações ser combinadas em uma única? Considere o efeito de tais combinações no período de treinamento dos operários.

7. Pode-se mudar a seqüência de operações?

8. Pode-se reduzir os refugos e perdas?

(28)

Roteiro para análise de operações

Preparação

Utilização da TRF (Troca rápida de ferramentas)

Operação

9. Pode a peça ser pré-posicionada para a operação seguinte?

10. Pode-se reduzir ou eliminar as interrupções?

11. pode-se combinar uma operação com uma inspeção?

12. As condições de manutenção da máquina são adequadas?

(29)

Roteiro para análise de operações

Operador

1. O operador é qualificado física e mentalmente para a execução da operação?

2. Pode-se eliminar fadiga através de uma mudança nas

ferramentas, dispositivos, layout ou condições de trabalho?

3. É o salário adequado para tal espécie de trabalho?

4. A supervisão é satisfatória?

5. Pode a eficiência do operador ser aumentada por instrução?

(30)

Roteiro para análise de operações

1. As condições de iluminação, calor e ventilação são satisfatórias?

2. As instalações são adequadas?

3. Há o risco desnecessário na operação?

4. O operador pode trabalhar alternando sentado e em pé?

5. O período de trabalho e os intervalos para descanso são tais que proporcionem maior economia?

6. A conservação e limpeza da fábrica são satisfatórias?

(31)

Etapas a serem consideradas:

Definição das plantas, estrutura das edificações e

do aspecto externo;

Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Definição dos lotes a serem licitados para as obras

de segunda etapa (instalações);

Definição dos arranjos físicos de detalhamento

(mobiliário, equipamentos leves, etc...).

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE

TRABALHO

Dimensionamento de espaços e

planos de trabalho

(32)

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE

TRABALHO

Dimensionamento de espaços e

planos de trabalho

Elementos que influenciam a determinação do espaço de trabalho:

Organização do trabalho;

Estrutura temporal das atividades de trabalho;

Presença de pessoas estranhas no espaço de trabalho;Política de gestão de estoques;

Tratamento dos incidentes de produção;Ações de preparação do material;

Produção e evacuação de rejeitos de produção; Definição

(33)

Definição referente à circulação e fluxos de:

Pessoal de nível operacional;

Outro pessoal (visitantes, clientes, fornecedores);

Peças, matérias-primas, produtos e seus condicionamentos;Veículos e outros sistemas de transportes; informação;

Obs1.:O termo circulação designa os caminhos possíveis entre a entrada e a saída.

Obs2.: O termo fluxo designa uma quantificação da circulação.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE

TRABALHO

Dimensionamento de espaços e

planos de trabalho

(34)

pessoas

produtos

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE

TRABALHO

Figura - Circulação de produtos e pessoas

Dimensionamento de espaços e

planos de trabalho

(35)

Precauções a serem tomadas:

Dimensionamento e disposição dos postos de trabalho; Previsão de locais ditos anexos;

Proximidades entre sub-sistemas; Arranjo físico das circulações;

Prevenção dos efeitos de barreira arquitetônica.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE

TRABALHO

Dimensionamento de espaços e

planos de trabalho

(36)

Prever evoluções posteriores:

Fase de montagem das máquinas:

Prever a acessibilidade aos postos de trabalho;

Ampliação posterior:

Prever se possível áreas de ampliação.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE

TRABALHO

Dimensionamento de espaços e

planos de trabalho

(37)

Condicionantes da concepção arquitetônica:

Previsão de fundações especiais para máquinas vibrantes;Previsão de paredes especiais para locais barulhentos;

Previsão de sistema de climatização e de ventilação;Previsão de vazios técnicos (forro e pisos falsos);

Previsão de iluminação natural.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE

TRABALHO

Dimensionamento de espaços e

planos de trabalho

(38)

– 38 –

(39)

– 39 –

Layout

O espaço físico organizacional influi no trabalho

desenvolvido pelos indivíduos dentro da empresa

Importa mais o fluxo do trabalho e pessoas que o aspecto

visual e de conforto

Estabelecido a partir do estudo do sistema de informações

relacionado com a distribuição dos móveis, máquinas, equipamentos e pessoas

Maior economia e produtividadePode influir na motivação

(40)

– 40 –

Sintomas de problemas

Demora excessiva

Perda de tempo no deslocamento

Fluxo confuso de trabalho

Decisões errôneas e consultas desnecessáriasRetrabalho

Excessiva acumulação de pessoas e documentos

As unidades “incham” e aumentar o espaço físico é difícil

Projeto deficiente de locais de trabalho

(41)

Arranjo Físico

(Layout)

– 41 –

Objetivos

Obter um fluxo de informações eficienteObter um fluxo de trabalho eficiente

Otimizar a área disponível

Facilitar a supervisão e a coordenaçãoReduzir a fadiga do empregado

Isolar ao máximo elementos insalubres (ruídos, vapores,

iluminação, etc.)

Aumentar a flexibilidade para as variações necessáriasClima favorável para o trabalho (motivação)

(42)

– 42 –

Levantamento da situação atual

Planta baixa (escala preferível 1:50)

Vias de acesso e análise do ponto de localizaçãoAnálise das instalações do imóvel

Ar-condicionado, elevadores, saídas de emergência, geradores,

áreas de circulação, instalações elétricas e lógicas, etc.

Possibilidades de adaptações (reforma)

Flexibilidade do imóvel

Limite de carga do imóvel

(43)

– 43 –

Levantamento da situação atual

Formato e amplitude dos espaços (salas, galpões)Medidas e quantidade de móveis, máquinas e

equipamentos

Preparar miniaturas de acordo com a escala da planta baixa

Forma de uso das salas, móveis, máquinas e

equipamentos identificados

Identificação e análise das atividades dos funcionáriosEstudo do fluxo de trabalho

Movimentos dos funcionários no desempenho de suas tarefasTempos de execução das várias operações

Adequação das máquinas e equipamentos

(44)

– 44 –

Levantamento da situação atual

Temperatura do ambiente

A ideal é entre 16º e 22º Celsius

Umidade

O ideal é baixa umidade

VentilaçãoEspaço

Tipo e cores das pinturasIluminação

(45)

– 45 –

Soluções alternativas

Outras medidas:

Bebedouros – Máximo de 10 metros de distânciaCirculação principal – largura de 2,00 metros

Corredores internos – largura de 0,85 a 1,00 metro

Medidas-padrão podem ser alteradas de acordo com:

Características da empresaRecursos da empresa

Natureza do trabalho desenvolvido pela empresaNatureza do trabalho desenvolvido na área

(46)

– 46 –

Exemplos de arranjo físico

(47)

Arranjo Físico

(Layout)

– 47 –

Exemplos de arranjo físico

(48)

Arranjo Físico

(Layout)

– 48 –

Exemplos de arranjo físico

(49)

– 49 –

Alternativas – Corredor

Incentiva relações de grupo

Ideal para trabalho em pequenas

equipes

Preço das divisóriasEspaço perdido

Pelo menos 5% do espaço perdido com

paredes

Paredes e divisórias demarcam grupos

Formação involuntária de grupos

Interação em cada grupo é maior

que entre grupos

É necessário cuidado na “criação” dos

(50)

– 50 –

Alternativas – Espaço aberto

Grandes áreas, grande concentração humanaGeralmente ocupa todo um andar

Separa espaço apenas para as chefiasPrivilegia a comunicação

Tarefas que não exijam grande concentraçãoDifícil controle disciplinar

A chefia deve ficar de frente para os

(51)

– 51 –

Alternativas – Panorâmico

Uso parcial de salas individuais

Envolvimento pessoal quando necessário

Divisórias com meia altura

Mesas seguem mesmo padrão, diferença na

tonalidade

Supervisão discreta e mais facilitadaRedução de ruído

Observações:

Funcionários podem ser resistentes à mudança

Pode levar à formação de grupos

(52)

– 52 –

Exemplos de arranjo físico

(mesas)

(53)

– 53 –

Exemplos de arranjo físico

(mesas)

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