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Laboratório Nacional de Engenharia Civil

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Academic year: 2021

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(1)

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

Laboratório Nacional de Engenharia Civil

DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

Núcleo de Planeamento, Tráfego e Segurança

Proc. 0703/1/16654

________________________________________________________________

PROJECTO MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

RELATÓRIO DE ANÁLISE E DIAGNÓSTICO – MUNICÍPIO DE SILVES

Lisboa, Agosto de 2008

________________________________________________________________

I&D

Transportes

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(3)

PROJECTOMOBILIDADESUSTENTÁVEL.RELATÓRIODEANÁLISEEDIAGNÓSTICO -MUNICÍPIODESILVES.

SUMÁRIO

Este relatório respeita à primeira fase do estudo realizado pelo LNEC no âmbito do projecto “Mobilidade Sustentável” para a Agência Portuguesa do Ambiente. Esta fase designada “análise e diagnóstico” visou identificar e caracterizar os principais problemas de mobilidade que se colocam no contexto do município de Silves, localizado no Algarve. São definidas áreas de intervenção prioritária, assim como o quadro conceptual geral que orientará uma intervenção no domínio dos transportes e da mobilidade para uma área de estudo seleccionada.

SUSTAINABLEMOBILITYPROJECT.ANALYSISANDDIAGNOSISREPORT -SILVES MUNICIPALITY.

ABSTRACT

This report refers to the first phase of the study conducted by the LNEC within the Sustainable Mobility project for the Portuguese Environmental Agency. This phase designated as “analysis and diagnosis” aims to identify and to characterize which are the main mobility problems within the context of the Silves municipality, located in the Algarve. Priority areas for intervention are outlined as well as the general conceptual framework underlying a future intervention on transport and mobility for a selected study area.

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ÍNDICE

1 | INTRODUÇÃO ... 1

1.1 ENQUADRAMENTO DO ESTUDO... 1

1.2 OBJECTO DO RELATÓRIO DE ANÁLISE E DIAGNÓSTICO... 3

2 | CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SILVES ... 5

2.1 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA... 5

2.2 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA E DINÂMICAS... 6

2.2.1 Evolução da população ... 6

2.2.2 Evolução da densidade populacional ... 7

2.2.3 Estrutura etária e índices de dependência ... 8

2.2.4 Nacionalidade da população ...10

2.2.5 Qualificação académica da população...11

2.2.6 Estrutura da população activa...12

2.2.7 Parque habitacional e evolução do número de alojamentos ...16

2.2.8 Pólos geradores e atractores de deslocações...18

3 | CARACTERIZAÇÃO DAS DESLOCAÇÕES PENDULARES ...22

4 | CARACTERIZAÇÃO DAS ACESSIBILIDADES AO MUNICÍPIO DE SILVES ...25

4.1 INFRAESTRUTURAS RODOVIÁRIAS...25

4.2 INFRA-ESTRUTURAS FERROVIÁRIAS...27

4.3 INFRA-ESTRUTURAS AEROPORTUÁRIAS...29

5 | CARACTERIZAÇÃO DA SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA...29

6 | CARACTERIZAÇÃO DAS REDES PEDONAL E CICLÁVEL ...33

7 | CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE TRANSPORTE COLECTIVO ...37

8 | CARACTERIZAÇÃO DE OUTROS ELEMENTOS...38

8.1 DESEMPENHO DO SISTEMA DE TRANSPORTES...38

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 | Projecto “Mobilidade Sustentável” – casos de estudo...1

Figura 2 | Área de estudo no âmbito do projecto Mobilidade Sustentável ...4

Figura 3 | Localização do Município de Silves...5

Figura 4 | Evolução da população residente no município e freguesia de Silves...7

Figura 5 | Evolução da densidade populacional no concelho e freguesia de Silves ...7

Figura 6 | Estrutura etária ...8

Figura 7 | Índices de dependência da população em 2001 ...9

Figura 8 | Pirâmide etária do concelho de Silves para 2001 ...9

Figura 9 | Distribuição das classes etárias para a cidade de Silves no ano de 2001...10

Figura 10 | População segundo a nacionalidade para a cidade de Silves no ano de 2001 ...11

Figura 11 | Qualificação académica da população residente no concelho, freguesia e cidade de Silves no ano de 2001...12

Figura 12 | Evolução da população activa no concelho e freguesia de Silves ...12

Figura 13 | População activa segundo o sector de actividade no concelho de Silves ...13

Figura 14 | População activa segundo o sector de actividade na freguesia de Silves ...13

Figura 15 | Pessoal ao serviço segundo a Classificação da Actividade Económica na cidade de Silves em 2001...14

Figura 16 | População empregada por actividade económica no município e freguesia de Silves em 2001...15

Figura 17 | Evolução do número de alojamentos e edifícios no concelho e freguesia de Silves ...16

Figura 18 | Edifícios segundo o número de pisos no concelho, freguesia e cidade...17

Figura 19 | Forma de ocupação dos alojamentos no concelho, freguesia e cidade de Silves em 2001 17 Figura 20 | Edifícios segundo a acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida no município, freguesia e cidade de Silves em 2001...18

Figura 21 | Localização dos principais equipamentos existentes...20

Figura 22 | Localização dos principais equipamentos previstos ...21

Figura 23 | Deslocações pendulares no município e freguesia de Silves ...22

Figura 24 | Movimentos pendulares intra-concelhios com origem em Silves em 2001 ...23

Figura 25 | Duração dos movimentos pendulares em 2001 ...23

Figura 26 | Duração dos movimentos pendulares (%) ...24

Figura 27 | Modos de transporte utilizados para as deslocações pendulares para o local de trabalho ou estudo para o ano de 2001 ...25

Figura 28 | Infra-estruturas rodoviárias para acesso à cidade de Silves...26

Figura 29 | Infra-estruturas ferroviárias para acesso à cidade de Silves ...28

Figura 30 | Localização dos acidentes rodoviários que ocorreram nos arruamentos urbanos, no período 2000-2006 ...31

(6)

Figura 31 | Tipologia dos acidentes rodoviários que ocorreram nos arruamentos urbanos, no período

2000-2006...32

Figura 32 | Estado de conservação dos arruamentos ...34

Figura 33 | Percurso pedonal que envolve a transposição de uma escadaria ...35

Figura 34 | Dimensão insuficiente de passeios e barreiras à circulação de peões...36

Figura 35 | Estacionamento desordenado e ilegal ...36

Figura 36 | Contagens de veículos: movimentos de entrada da cidade de Silves através da ponte sobre o rio Arade ...40

Figura 37 | Contagens de veículos: movimentos de saída da cidade de Silves através da ponte sobre o rio Arade ...41

Figura 38 | Contagens de veículos: movimentos de atravessamento da zona ribeirinha ...42

Figura 39 | Contagens de veículos na entrada Leste (mov. 1) e saída Leste (mov.2) da rotunda Cruz de Portugal ...43

Figura 40 | Contagens de veículos na entrada Oeste (mov.3) e saída Oeste (mov.4) da rotunda Cruz de Portugal ...44

Figura 41 | Contagens de veículos na entrada Norte (mov.5) e saída Norte (mov.6) da rotunda Cruz de Portugal ...45

Figura 42 | Contagens de tráfego de peões na Rua Comendador Vilarinho/escadaria ...46

Figura 43 | Contagens de tráfego de peões na rotunda Cruz de Portugal na direcção da R. Cândido dos Reis ...46

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 | Densidade populacional aos níveis do concelho e freguesia ...6

Quadro 2 | Classes de Uso no Plano de Urbanização de Silves...19

Quadro 3 | Indicadores de distância e tempo nas deslocações para Silves ...27

Quadro 4 | Indicadores de tempo nas deslocações para Silves ...28

Quadro 5 | Indicadores da sinistralidade rodoviária para o concelho de Silves no período 2000- 2006 29 Quadro 6 | Indicadores da sinistralidade rodoviária na freguesia de Silves no período 2000- 2006 ...30

(8)
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1 | INTRODUÇÃO

1.1 Enquadramento do Estudo

O presente estudo insere-se no projecto de âmbito nacional designado “Mobilidade Sustentável”, promovido e coordenado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). O projecto Mobilidade Sustentável integra uma rede de Centros Universitários e de Investigação, para além do Laboratório Nacional de Engenharia Civil I.P. (LNEC), visando apoiar técnica e cientificamente um conjunto de municípios do País para o desenvolvimento dos seus planos de mobilidade (Figura 1).

Sendo um projecto catalizador de novas dinâmicas, designamente com vista à futura implementação dos planos de mobilidade urbana, constitui uma importante plataforma de trabalho envolvendo a cooperação entre académicos, investigadores, técnicos autárquicos e políticos para um objectivo estratégico comum: mobilidade sustentável para todos (e com todos).

(10)

Na perspectiva da investigação aplicada, uma nova atitude no entendimento dos actuais problemas de transportes e ainda das externalidades a estes associadas, exige necessariamente a motivação e a participação dos vários actores para a efectivação de “uma nova cultura de mobilidade”, em linha com o objectivo preconizado em 2005 pelo LNEC no âmbito do projecto CULTOUR – “a new mobility CULture for residents and TOURism”, desenvolvido em parceria com o Institute for Transport Economics (TØI) de Oslo (Kolbenstvedt e Arsenio, 2005).

Tendo em conta o Protocolo estabelecido entre a APA e o LNEC, cabe a este Laboratório proceder ao apoio técnico e científico a quatro municípios no Algarve no âmbito da elaboração dos Planos de Mobilidade (casos de estudo). Este relatório refere-se ao caso de estudo no município de Silves.

De acordo com as orientações fornecidas pela APA no início do projecto, pode-se sintetizar o projecto Mobilidade Sustentável nas seguintes fases de trabalho:

o Fase 0 – Constituição das equipas técnicas necessárias para o cumprimento dos objectivos do projecto, por parte do LNEC I.P. e da Câmara Municipal de Silves, conforme descrito no texto do “Acordo entre o Instituto do Ambiente, a Câmara Municipal de Silves e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil” para prossecução efectiva deste projecto.

o Fase 1 – Elaboração do “Relatório de Análise e Diagnóstico”, visando identificar os principais problemas que se colocam ao desenvolvimento de uma mobilidade sustentável no município e assim identificar quais as potenciais áreas de intervenção prioritária no curto e médio prazo.

o Fase 2 – Elaboração do “Relatório de Objectivos e Conceito de Intervenção”, que contém a definição das acções prioritárias a empreender para a concretização de um conceito multimodal de deslocações, tendo em vista optimizar a utilização dos vários modos de transporte, em articulação com os usos do solo, minimizando os impactes ambientais dos mesmos e conduzindo, assim, à redução dos custos sociais e ambientais do transporte motorizado.

o Fase 3 – Elaboração de “Relatório de Propostas”, que inclui os resultados de estudos mais pormenorizados sobre as áreas consideradas prioritárias para a efectivação do conceito “mobilidade sustentável”.

(11)

1.2 Objecto do Relatório de Análise e Diagnóstico

Este relatório sintetiza a 1ª fase do trabalho referente à análise e diagnóstico dos principais problemas de mobilidade do município de Silves. Para além deste primeiro relatório de progresso, estão previstas mais duas fases de trabalho a que vão corresponder dois relatórios adicionais, conforme já descrito.

O trabalho subjacente à 1ª fase de trabalho foi apresentado pelo LNEC em três Workshops promovidos pela APA:

• Workshop de 17 de Setembro de 2007, na Agência Portuguesa do Ambiente (comunicação e respectivos slides apresentados pela signatária).

• Workshop de 28 de Setembro de 2007, na Universidade do Algarve em Faro. (comunicação e respectivos slides apresentados pela signatária).

• Workshop de 12 de Fevereiro de 2008, no IST em Lisboa (slides com ponto de situação e proposta de materialização do conceito de intervenção).

O LNEC iniciou os contactos formais com a Câmara Municipal de Silves em meados de Março de 2007, tendo havido toda a receptividade por parte desta autarquia. Foi disponibilizada ao LNEC a informação aí existente para os fins do projecto Mobilidade Sustentável. Em seguida, descrevem-se os documentos fornecidos que constituíram a principal fonte de informação para o presente relatório:

• Plano de Urbanização de Silves, desenvolvido pela Divisão de Planeamento do Território e Informação Geográfica da Câmara Municipal de Silves.

• Carta Educativa do Concelho de Silves, desenvolvida pela Divisão de Planeamento do Território e Informação Geográfica da Câmara Municipal de Silves.

Este relatório de análise e diagnóstico baseia-se na informação disponibilizada pela Câmara Municipal de Silves e ainda em informação complementar recolhida pelo LNEC in situ, através de visitas técnicas para reconhecimento e levantamento de situações várias relativas às acessibilidades, uso e ocupação do solo, entre outras, para além da informação estatística recolhida junto a outras entidades. Foram ainda efectuadas pelo LNEC contagens de tráfego durante uma semana em Outubro de 2007.

Embora a caracterização do município de Silves se efectue a várias escalas de análise, dá-se ênfase à caracterização da cidade de Silves. Dentro da cidade de Silves, foi delimitada uma área a ser objecto de estudo (Figura 2).

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Este relatório de progresso tem como objectivo contribuir para a definição de áreas de intervenção prioritária no âmbito da mobilidade, visando o desenvolvimento de um futuro plano de mobilidade.

2 | CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SILVES

2.1 Localização Geográfica

O Município de Silves localiza-se no Barlavento Algarvio (zona ocidental do Algarve), no distrito de Faro, abrangendo uma área aproximada de 678,8 km2. O concelho de Silves faz fronteira com outros cinco concelhos: Lagoa, Portimão, Monchiche, Albufeira e Loulé. A cidade de Silves, com uma área de cerca de 3,5 km2 integra-se na zona designada por Barrocal, entre o litoral e a serra.

Figura 3 | Localização do Município de Silves (fonte: Associação Nacional de Municípios Portugueses e http://pt.wikipedia.org/)

Releve-se que o concelho de Silves é o segundo maior concelho em área do distrito de Faro, representando cerca de 14% do território da região Algarvia. O concelho integra mais sete freguesias, para além da freguesia de Silves: São Marcos da Serra, São Bartolomeu de Messines, Armação de Pera, Pêra, Algoz, Alcantarilha e Tunes.

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Em 2001, a freguesia de Silves representava 31,8 % do total da população do concelho. No Quadro 1 resumem-se os indicadores relativos à densidade populacional para o conjunto das freguesias nesse ano. Este indicador mostra que existe um contraste significativo ao nível da distribuição territorial da população no concelho, registando valores extremos a Sul (472,3 hab/km2, freguesia de Armação de Pêra) e a Norte (9,5 hab/km2, freguesia de São Marcos da Serra). Por outro lado, a densidade populacional ao nível concelhio em 2001 era de 49,8 hab/km2, um valor que se situava abaixo da registada para a região do Algarve (79 hab/km2). Tendo em conta as estimativas do INE da população residente em 2006, a densidade populacional ao nível do concelho de Silves é de 52,4 hab/km2 .

Quadro 1 | Densidade populacional aos níveis do concelho e da freguesia (fonte: INE 2001) Densidade populacional (hab/km2) Alcantarilha 93,9 Algoz 92,2 Armação de Pêra 472,3 Pêra 90,2 Silves 64,0 São Bartolomeu de Messines 34,0

São Marcos da Serra 9,5

Tunes 158,2

Município Silves 49,8

2.2 Caracterização Sócio-Económica e Dinâmicas

2.2.1 Evolução da população

A evolução da população residente no município de Silves e freguesia de Silves está representada na Figura 4.

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Figura 4 | Evolução da população residente no município e freguesia de Silves (fonte: INE)

Relativamente à freguesia de Silves, na qual se insere a cidade de Silves (objecto de estudo), constata-se que a população residente se tem mantido relativamente constante.

2.2.2 Evolução da densidade populacional

A evolução da densidade populacional ao nível do concelho e freguesia de Silves consta na Figura 5.

Figura 5 | Evolução da densidade populacional no concelho e freguesia de Silves (Fonte: INE) 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2005 Ano P o p u la çã o r e si d e n te Concel ho Freguesia 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2005 Ano D e n si d a d e p o p u la ci o n a l h a b / k m 2 Concelho Freguesia

(16)

Considerando o último período intercensitário (1991-2001), a Figura 4 mostra que a maior taxa de crescimento ocorreu ao nível do concelho (2,8%) em comparação com a freguesia de Silves (0,9%).

2.2.3 Estrutura Etária e Índices de dependência

Na Figura 5 representa-se a evolução da estrutura etária da população ao nível do concelho de Silves.

Figura 6 | Estrutura etária (Fonte: INE)

Constata-se que tem ocorrido uma evolução positiva da proporção de jovens (grupo etário até 14 anos) entre 1991 e 2005. Na Figura 6 representa-se o índice de dependência de jovens, de idosos e ainda o índice de envelhecimento, ao nível do concelho, freguesia e cidade de Silves. O índice de envelhecimento traduz a relação entre a população idosa (com 65 ou mais anos) e a população jovem (até aos 14 anos). Podemos constatar que no último recenseamento da população, ao nível da cidade de Silves, para cada 100 idosos existiam apenas 66 jovens. A estes grupos etários estão associadas necessidades e padrões de mobilidade diferenciados, pelo que a dimensão social é essencial para o planeamento da mobilidade.

O índice de envelhecimento para a cidade de Silves, em 2001, era de 152,3 sendo que ao nível do concelho e freguesia se registavam valores superiores (174,3 e 162,3, respectivamente). 13% 11% 54% 23% 13% 11% 54% 23% 17% 14% 55% 14% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 0-14 15-24 Grupos etários 25-64 65 e + 1991 2001 2005

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Figura 7 | Índices de dependência da população em 2001 (Fonte: INE)

A pirâmide etária ao nível do concelho de Silves mostra que o número de mulheres excede o dos homens a partir da classe etária dos 55/59 anos (Figura 7). A forma da pirâmide é indicativa do envelhecimento da população, o que traz novos desafios à forma de abordar e solucionar os problemas de mobilidade da população.

Figura 8 | Pirâmide etária do concelho de Silves para 2001 (Fonte: INE)

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0 Índice de dependência -Jovens (%) Índice de dependência -Idosos (%) Índice de dependência -Total (%) Índice de envelhecimento (%) Cidade Freguesia Concelho

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Na cidade de Silves, a distribuição da população em 2001 é a que consta na Figura 8. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 -4 a n o s 5 -9 a n o s 1 0 -1 4 a n o s 1 5 -1 9 a n o s 2 0 -2 4 a n o s 2 5 -2 9 a n o s 3 0 -3 4 a n o s 3 5 -3 9 a n o s 4 0 -4 4 a n o s 4 5 -4 9 a n o s 5 0 -5 4 a n o s 5 5 -5 9 a n o s 6 0 -6 4 a n o s 6 5 -6 9 a n o s 7 0 -7 4 a n o s 7 5 -7 9 a n o s 8 0 -8 4 a n o s 8 5 e + Classes etárias P o p . R e s id e n te 2001

Figura 9 | Distribuição das classes etárias para a cidade de Silves no ano de 2001 (Fonte: INE)

Em 2001, verificava-se na cidade de Silves um saldo natural negativo (diferença entre o número de nados-vivos e o número de óbitos) de -23,9, sendo que este valor era substancialmente elevado ao nível do concelho (-185). Em síntese, releva-se o indicador de crescimento natural negativo.

2.2.4 Nacionalidade da população

A democratização do espaço público e fruição da cidade por todos (residentes, visitantes e turistas) exige que se atendam a todas as culturas para a valorização da identidade local.

Relativamente à nacionalidade de população, esta refere-se à população residente no município no último recenseamento (Censos 2001). Conforme mostra a Figura 10, verifica-se que a grande maioria dos residentes são de naturalidade Portuguesa. Cerca de 4% da população residente na cidade de Silves é estrangeira, oriunda de países europeus, dos PALOP e Brasil. Note-se que, ao nível do concelho e freguesia, a população estrangeira residente registava um valor superior (8% e 6%, respectivamente).

(19)

96% 1%

1%

1% 0%

1%

Portuguesa Dupla nacionalidade E strangeira E U E strangeira PALOP E strangeira Brasil Outras

Figura 10 | População segundo a nacionalidade para a cidade de Silves no ano de 2001 (Fonte: INE)

2.2.5 Qualificação académica da população

Na Figura 11 representa-se a distribuição da qualificação académica da população residente no município, no ano de 2001. Pode-se constatar a percentagem significativa de população sem qualquer qualificação académica, ao nível do concelho (25%), freguesia (24%) e cidade (11%). A população sem qualquer qualificação académica ou apenas com o ensino básico é significativa ao nível da cidade de Silves (41%). Por outro lado, a população com licenciatura (ensino superior) era apenas de 7% e 6%, respectivamente para a cidade e freguesia de Silves.

A taxa de analfabetismo ao nível da freguesia e da cidade de Silves registava em 2001 valores de 14% e 11% respectivamente.

Este indicador aponta para a possível necessidade de campanhas de formação e acções de sensibilização da população no âmbito da mobilidade sustentável.

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25% 24% 11% 37% 35% 30% 9% 9% 15% 9% 10% 21% 12% 14% 16% 1% 1% 1% 6% 7% 6% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Concelho Freguesia Cidade

S em qualificação académica E nsino básico - 1º ciclo

E nsino básico - 2º ciclo E nsino básico - 3º ciclo

E nsino S ecundário E nsino Médio

E nsino S uperior - Total

Figura 11 | Qualificação académica da população residente no concelho, freguesia e cidade de Silves no ano de 2001 (Fonte: INE)

2.2.6 Estrutura da população activa

No decurso do período intercensitário registou-se um aumento da população activa tanto no concelho (7,4%) como na freguesia de Silves (7,3%).

29429 9346 27395 8710 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 1991 2001 Momentos Censitários Po p . Concelho Freguesia

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8% 24% 19% 49% 68% Primário S ecundário

Terciário (social) Terciário (económico)

Figura 13 | População activa segundo o sector de actividade no concelho de Silves (Fonte: INE) 8% 23% 28% 41% 69% Primário S ecundário

Terciário (social) Terciário (económico)

Figura 14 | População activa segundo o sector de actividade na freguesia de Silves (Fonte: INE)

Em relação ao ramo de actividade económica em que a população activa se encontra empregada, constata-se que a grande maioria está empregada nos ramos de “Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico” (21% para o município e 18% para a freguesia de

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Silves), de “Alojamento e restauração” (17% para o município e 13% para a freguesia) e ainda no ramo da “Construção” (17% para o município e 14% para a freguesia). É de realçar ainda que na freguesia de Silves existe uma considerável percentagem da população activa empregada em serviços de “Administração pública, defesa e segurança social obrigatória” (13%) a que não será certamente alheio o facto de a freguesia ser sede de concelho e como tal concentrar diversos serviços públicos. Para a cidade de Silves, no que diz respeito ao pessoal ao serviço segundo a Classificação da Actividade Económica, constata-se que o maior sector empregador é o de “Comércio por grosso e a retalho”, o qual empregava 34% da população activa em 2001, logo seguido dos sectores das “Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas” e da “Construção”, aos quais cabiam quotas de 15% e 11% respectivamente. É ainda de relevar o peso conjunto dos sectores da indústria transformadora e da agricultura e pescas, os quais integravam cerca de 20% da população activa residente da cidade de Silves (Figura 15).

10% 0% 10% 0% 11% 34% 6% 6% 1% 15% 7% Agricultura e pesca Indústrias extractivas Indústrias transformadoras

Produção e distribuição de electricidade, gás e água Construção

Comércio por grosso e a retalho Alojamento e restauração

Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras

Activ. imobiliarias, alugueres e serviços prestados às empresas

Adm. pública, defesa e seg. social obrig.,educação, saúde e acção social e outras

Figura 15 | Pessoal ao serviço segundo a Classificação da Actividade Económica na cidade de Silves em 2001 (Fonte: INE)

Da Figura 16 sobressai o menor peso do sector das actividades turísticas associadas aos alojamentos e restauração, o qual se pode explicar pela menor oferta de

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0% 5% 10% 15% 20% 25% A g ri c u lt u ra , p ro d u ç ã o a n im a l, c a ç a e s il v ic u lt u ra P e s c a In d ú s tr ia s e x tr a c ti v a s In d ú s tr ia s t ra n s fo rm a d o ra s P ro d u ç ã o e d is tr ib u iç ã o d e e le c tr ic id a d e , g á s e á g u a C o n s tr u ç ã o C o m é rc io p o r g ro s s o e a r e ta lh o ; re p a ra ç ã o d e v e íc u lo s a u to m ó v e is m o to c ic lo s e d e b e n s d e u s o p e s s o a l e d o m é s ti c o A lo ja m e n to e r e s ta u ra ç ã o T ra n s p o rt e s , a rm a z e n a g e m e c o m u n ic a ç õ e s A c ti v id a d e s f in a n c e ir a s A c ti v id a d e s i m o b il iá ri a s , a lu g u e re s e s e rv iç o s p re s ta d o s à s e m p re s a s A d m in is tr a ç ã o p ú b li c a , d e fe s a e s e g u ra n ç a s o c ia l o b ri g a tó ri a E d u c a ç ã o S a ú d e e a c ç ã o s o c ia l O u tr a s a c ti v id a d e s d e s e rv iç o s c o le c ti v o s , s o c ia is e p e s s o a is A c ti v id a d e s d a s f a m íl ia s c o m e m p re g a d o s d o m é s ti c o s e a c ti v id a d e s d e p ro d u ç ã o d a s f a m íl ia s p a ra u s o p ró p ri o O rg a n is m o s i n te rn a c io n a is e o u tr a s i n s ti tu iç õ e s e x tr a -t e rr it o ri a is Concelho Freguesia

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2.2.7 Parque habitacional e evolução do número de alojamentos

A avaliação de características do parque habitacional pode ser importante para estimar a geração de deslocações relativas ao uso residencial, em complemento com outros dados.

A evolução do parque habitacional tanto no município como na freguesia de Silves seguiu a mesma tendência da evolução da população residente. Assim sendo, enquanto que para o município se constatou um aumento progressivo a partir da década de 70, na freguesia a sua evolução não tem sido tão acentuada (Figura 17). Ainda assim, constata-se que no decurso do último período intercensitário (entre 1991 e 2001), o número de edifícios na freguesia teve uma taxa de crescimento significativa, situando-se em cerca de 15%, um valor semelhante ao verificado ao nível do município (16%). 24370 5531 15272 4359 0 2500 5000 7500 10000 12500 15000 17500 20000 22500 25000 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 N º d e a lo ja m e n to s e e d if íc io s Alojamentos - Município Alojamentos - Freguesia E difícios - Municípios E difícios - Freguesia

Figura 17| Evolução do número de alojamentos e edifícios no concelho e freguesia de Silves

(Fonte: INE)

(25)

Figura 18 | Edifícios segundo o número de pisos no concelho, freguesia e cidade de Silves em 2001 (Fonte: INE)

Relativamente à forma de ocupação dos alojamentos, verifica-se que na cidade de Silves a grande maioria destes são residências habituais (77%), sendo de ocupação sazonal 11% do parque. Todavia, ao nível do concelho constata-se um valor de 38% de alojamentos com uso sazonal ou residência secundária (Figura 18). A sazonalidade da ocupação dos alojamentos tem um efeito directo na procura de transportes, sendo necessário ter em conta o padrão de deslocações com e sem o efeito da sazonalidade. 52% 71% 77% 38% 17% 11% 11% 12% 12% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Concelho Freguesia Cidade

Residência Habitual Uso S azonal ou residência S ecundária Vagos

Figura 19 | Forma de ocupação dos alojamentos no concelho, freguesia e cidade de Silves em

2001 (Fonte: INE)

Em termos das condições de acessibilidade ao parque habitacional, constata-se que ao nível do concelho cerca de 25% não oferecia em 2001 condições de acessibilidade

65% 68% 52% 28% 28% 38% 4% 2% 3% 5% 1% 3% 1%0% 1% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Concelho Freguesia Cidade

(26)

a pessoas com mobilidade reduzida (Figura 19). Na cidade de Silves esta percentagem era menor em termos relativos (17%).

3% 4% 3% 72% 80% 81% 25% 16% 17% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Concelho Freguesia Cidade

Com rampas de acesso S em rampas de acesso mas é acessivel S em rampas de acesso e não é acessivel

Figura 20 | Edifícios segundo a acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida no município, freguesia e cidade de Silves em 2001 (Fonte: INE)

O valor patrimonial dos edifícios constitui um indicador de interesse a ter em conta numa estratégia de mobilidade, ainda mais se esta envolver a qualificação de percursos pedonais. Tendo em conta o levantamento efectuado em 2007 pela Câmara Municipal de Silves, para o seu Plano de Urbanização, existe um património significativo a ter em conta: 7 Monumentos Nacionais, 3 imóveis de interesse público, 8 imóveis de interesse municipal ou em vias de classificação e 503 edifícios com fachada de interesse a manter.

2.2.8 Pólos geradores e atractores de deslocações

A geração de deslocações é determinada pelo uso residencial e respectivas categorias (exemplo: blocos de apartamentos, moradias unifamiliares, etc.). Os usos atractores de deslocações são constituídos pelos vários equipamentos escolares, desportivos, de saúde, religiosos, administrativos, culturais, comerciais, entre outras classes e categorias de usos (hotéis, parques de estacionamento, edifícios de

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ao longo do dia (hora de ponta, fora da hora de ponta) e ano (exemplo: período de Verão/época alta e período de Inverno/época baixa).

Tendo em conta os estudos desenvolvidos noutros países (modelos de geração de deslocações), é possível estimar o quantitativo de deslocações relativos a cada uso do solo e respectiva categoria (exemplo: número total de deslocações e % de veículos de passageiros que são atraídos por cada metro quadrado de área bruta de uso comercial). Existem outras variáveis que influenciam a geração e atracção de deslocações na área em estudo, como sejam a taxa de motorização, o rendimento familiar disponível e a densidade populacional. Tendo em conta os dados relativos ao parque automóvel segurado do Instituto Português de Seguros, a taxa de motorização em 2006 para o concelho de Silves é de 4361 veículos por 1000 habitantes.

Tendo em conta o Plano de Urbanização de Silves (CMSilves, 2007), resumem-se no Quadro 2 as classes de uso que aí constam e respectivas áreas.

Quadro 2 | Classes de Uso no Plano de Urbanização de Silves ( fonte: CMSilves, 2007) Uso Área (ha) % Área do PU Agrícola de Regadio 59,9 19,9 Agrícola de Sequeiro 2,5 0,8 Equipamentos 28,1 9,3 Estacionamento 2,0 0,7 Floresta/Misto 3,6 1,2 Hidrografia 5,6 1,9 Indústria 1,6 0,5 Mato 5,9 2,0 Rede Viária 18,6 6,2 Ripículas 8,1 2,7

Sem ocupação específica 99,6 33,1

Urbano 43,2 14,3

Urbano Degradado 11,5 3,8

Nas Figuras 21 e 22 representam-se, como exemplo de caracterização de usos/categorias, os principais equipamentos na cidade de Silves.

1

Tendo em conta as estatísticas da União Europeia, a taxa de motorização em 2005 para Portugal é de 397 veículos/1000 hab (European Commission, 2007).

(28)
(29)
(30)

3 | CARACTERIZAÇÃO DAS DESLOCAÇÕES PENDULARES

A caracterização das deslocações pendulares tem em vista a obtenção dos indicadores das principais dependências funcionais dos residentes para efeitos de trabalho ou estudo e dos respectivos modos de transporte mais utilizados. Este indicador é também útil para avaliar a necessidade de planos intermunicipais, envolvendo o conjunto de municípios com interdependências funcionais, para os fins da mobilidade sustentável.

No que diz respeito ao padrão das deslocações pendulares no município de Silves para o ano de 2001, verifica-se que a grande maioria ocorre dentro da própria freguesia de residência. Dentro da freguesia de Silves estas deslocações ganham ainda maior importância, uma vez que abrangem cerca de 67% da totalidade das deslocações realizadas. Ao nível do concelho e freguesia de Silves é de realçar o facto de 29% e 26% respectivamente das deslocações ocorrerem para outros concelhos vizinhos (Figura 23). Este indicador chama a atenção para a importância de um plano de mobilidade de âmbito inter-concelhio.

55,7% 66,9% 1% 1% 14,5% 6,4% 29% 26% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% Concelho Freguesia

Na freguesia onde reside No estrangeiro Noutra freguesia do concelho Noutro Concelho

Figura 23 | Deslocações pendulares no município e freguesia de Silves para o ano de 2001 (Fonte: INE)

(31)

Relativamente às deslocações pendulares com origem no município de Silves e destino noutro município constata-se que a grande maioria se realiza para os concelhos de Albufeira (42%), Lagoa (24%) e Portimão (14%).

42%

10% 24%

6%

14% 4%

Albufeira Faro Lagoa Loulé Portimão Lisboa

Figura 24 | Movimentos pendulares intra-concelhios com origem em Silves em 2001 (Fonte: INE)

Relativamente à duração das deslocações pendulares avaliadas aquando da realização do Censos 2001 (Figura 25), constatou-se que, ao nível do concelho e freguesia, a grande maioria tinha uma duração inferior a 15 minutos (53% e 59%, respectivamente). 1630 10022 5139 1602 152 99 108 512 3660 1576 356 62 19 41 175 2246 785 222 38 11 0% 20% 40% 60% 80% 100% Nenhum Até 15 minutos 16-30 minutos 31-60 minutos 61-90 minutos mais de 90 minutos Não se aplica

Concelho Freguesia Cidade

(32)

Conforme mostra a Figura 26, são também significativas as deslocações com duração entre os 16 e os 30 minutos, sendo que representam cerca de 25% das deslocações realizadas na freguesia de Silves.

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 Nenhum Até 15 minutos 16-30 minutos 31-60 minutos 61-90 minutos mais de 90 minutos

Concelho Freguesia Cidade

Figura 26 | Duração dos movimentos pendulares (%) (Fonte: INE)

Em relação à repartição modal segundo os diversos modos de transporte nas deslocações pendulares, por motivos de trabalho ou estudo, é evidente a predominância da utilização do transporte individual (TI) ao nível da freguesia de Silves (50%) (Figura 26). Releve-se que as estatísticas do INE, não permitem identificar com rigor a população que utiliza os modos suaves (a pé e bicicleta) nas suas deslocações, designadamente na cidade de Silves.

(33)

28% 30% 42% 9% 7% 5% 1% 1% 1% 7% 6% 4% 49% 50% 44% 5% 5% 4% 1% 1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Concelho Freguesia Cidade

Nenhum, vai a pé Autocarro

Comboio Transporte colectivo da empresa/escola

Automóvel Ligeiro Particular Motociclo ou Bicicleta Outro meio

Figura 27 | Modos de transporte utilizados para as deslocações pendulares para o local

de trabalho ou estudo para o ano de 2001 (Fonte: INE)

4 | CARACTERIZAÇÃO DAS ACESSIBILIDADES AO

MUNICÍPIO DE SILVES

4.1 Infraestruturas rodoviárias

Conforme se ilustra na Figura 28, a rede de infra-estruturas rodoviárias de acesso à cidade de Silves é constituída Auto-Estrada A22 (Via do Infante), Estrada Regional 124 (deslocações entre Silves e S. Bartolomeu de Messines) e a Estrada Nacional 124-1 (deslocações entre Silves e Lagoa-Portimão). Existem outras infra-estruturas rodoviárias, da responsabilidade do município, como sejam a Estrada Municipal 502 e a Estrada Nacional 269 (deslocações entre Silves e Algoz; acesso em transporte individual à estação ferroviária de Tunes).

A rede rodoviária encontra-se definida no Decreto-lei nº 22/98, de 17 de Julho e alterações introduzidas pela Lei nº 98/99 de 26 de Julho e pelo Decreto-Lei nº 182/2003 de 16 de Agosto.

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Figura 28 | Infra-estruturas rodoviárias para acesso à cidade de Silves

(Fonte: http://maps.google.com.br/)

No Quadro 3 procede-se à caracterização da acessibilidade por transporte individual (TI) ao município de Silves tendo em conta os indicadores de tempo e distância percorrida. Nesta análise considerou-se a capital do distrito (Faro) e do País (Lisboa) e

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Quadro 3 | Indicadores de distância e tempo nas deslocações para Silves (fonte: http://maps.google.com.br/) Origem Tempo (Distância) Principais vias percorridas Tunes (estação de C.F.) 26 min (21,0km) EN 124-1, EN 269, EN 269-2 Monchique 32 min (30,2 km) EN 266 e EN 124 Lagoa 16 min (8,7 km) EN 124-1 Portimão 23 min (16 km) EN 124-1 e EN 125 Albufeira 33 min (32,6 km) EN 124-1, A22 e EN 125 Loulé 36 min (49,1 km) EN 124-1, A22 e EN396

Faro (Aeroporto) 48 min

(63,5 km)

EN 124-1, A22 e IC4, EN 125-10

Lisboa 2h e 29 min

(252,0 km) A2 e EN124

Os indicadores que constam no Qudaro 3 revelam que a cidade de Silves dispõe de uma boa acessibilidade em transporte individual. Tendo em conta a utilização da EN 124-1 (infra-estrutura rodoviária que é comum à maioria dos percursos origem-destino do Quadro 3), recomenda-se que sejam avaliadas as características de traçado e perfil transversal, tendo em conta a procura de transportes (volumes de tráfego direccionais por categoria de veículo) e as funções que são asseguradas pela restante rede rodoviária.

4.2 Infra-estruturas Ferroviárias

A estação de caminho-de-ferro mais próxima de Silves, com acesso directo através de serviços inter-cidades (IC) e Alfa-Pendular (AP), é a estação de Tunes. A estação de Silves é também acessível através do serviço regional Lagos – Vila Real de Santo António (Figura 28).

No Quadro 4 sintetizam-se os principais indicadores de tempo de viagem até Silves. Estes indicadores, não obstante não integrarem a frequência do serviço, a qualidade da integração de horários em relação à procura e respectivos os custos, são por si só reveladores da necessidade de proceder à melhoria do serviço ferroviário a Silves. Os aspectos a considerar devem atender à competitividade ambiental do sistema ferroviário (relativamente ao transporte individual) nas deslocações pendulares entre Silves e os concelhos vizinhos, e ao conceito multimodal de deslocações.

(36)

Quadro 4 | Indicadores de tempo nas deslocações para Silves

(fonte: http://venda.cp.pt)

Origem Tempo (serviço ferroviário)

Monchique Não acessível .

Lagoa (estação mais

próxima Estombar) 6 min (Regional)

Portimão 14-15 min (Regional)

Albufeira 4-6 min (AP ou IC até Tunes) + 20

min (Regional até Silves)

Loulé 17 min (AP ou IC até Tunes)

Faro (Aeroporto) 28 min (até Tunes) + 26 min (táxi

até Silves)

Lisboa (Gare Oriente)

2h 44min (AP ou IC até Tunes) + 26 min (táxi até Silves) 3h 24min (Inter-cidades até Tunes)

+ 26 min (taxi até Silves)

Não existem soluções de transporte combinado eficientes (exemplo: serviço de transporte colectivo de proximidade que assegure a procura de transportes até à estação de Silves e Tunes). Recomenda-se o estudo de possíveis soluções em articulação com o projecto de modernização da linha ferroviária do Algarve.

(37)

4.3 Infra-estruturas Aeroportuárias

O Município de Silves não possui infra-estrutura aeroportuária. O aeroporto mais próximo, a cerca de 64 quilómetros, é o Aeroporto de Faro. Este aeroporto também estabelece a ligação ao Aeroporto de Lisboa, para além de outros destinos europeus. Utilizando os dados da TAP, uma viagem aérea entre Lisboa e Faro tem a duração média de 45 minutos e um custo médio de 140€ (classe económica) ou 160€ (classe “business”).

5 | CARACTERIZAÇÃO DA SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA

De acordo com dados fornecidos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), no período compreendido entre 2000 e 2006, registaram-se 1725 acidentes rodoviários no concelho de Silves, dos quais 22,8% (394) se localizaram na freguesia de Silves. Nos Quadros 5 e 6 representa-se a evolução do número de acidentes rodoviários e respectivas consequências.

Quadro 5 | Indicadores da sinistralidade rodoviária para o concelho de Silves no período 2000- 2006 (fonte: ANSR)

Ano Número de

acidentes Vítimas mortais Feridos graves Feridos ligeiros

2000 267 19 35 320 2001 287 23 37 363 2002 287 22 42 345 2003 224 16 38 284 2004 246 9 26 316 2005 229 12 41 273 2006 185 11 39 227 Total 1725 112 258 2128

O Quadro 5 mostra que, não obstante a redução do número de acidentes e suas consequências que se tem verificado nos anos mais recentes, o problema da sinistralidade rodoviária exibe ainda uma dimensão significativa neste concelho. Ao nível da freguesia de Silves, o Quadro 6 mostra que não verificaram acidentes rodoviários com vítimas mortais no período 2003-2006, embora seja de assinalar um número significativo de feridos graves.

(38)

Quadro 6 | Indicadores da sinistralidade rodoviária na freguesia de Silves no período 2000- 2006 (fonte: ANSR)

Ano Número de

acidentes Vítimas mortais Feridos graves Feridos ligeiros

2000 70 5 5 85 2001 64 3 0 79 2002 65 3 10 72 2003 47 0 6 58 2004 66 0 6 87 2005 47 0 3 61 2006 35 0 4 45 Total 394 11 34 487

Cerca de 17,5% (69) dos acidentes rodoviários na freguesia de Silves ocorreram em arruamentos urbanos. Na Figura 29 indicam-se os arruamentos em que se registaram o maior número de acidentes rodoviários, de acordo com a sua gravidade acidentes com feridos ligeiros, acidentes com mortos, acidentes com feridos graves).cidentes ligeiros, acidentes com mortos, acidentes com feridos graves). Constata-se que entre os arruamentos mais problemáticos figuram a Rua Cândido dos Reis, a Rua do Castelo e a Rua 25 de Abril. É de relevar que 41% dos acidentes registados no período 2000-2006 envolveram o atropelamento de peões, enquanto que 39% envolveu a colisão frontal ou lateral entre veículos (Figura 30). Entre as possíveis causas da sinistralidade rodoviária, que importará analisar em cada situação, pode constar a velocidade excessiva dos veículos, a qual deve ser ajustada às funções da rede, do perfil transversal da infra-estrutura rodoviária e do usos do solo, visando a protecção dos utentes mais vulneráveis (peões e ciclistas).

Os indicadores de sinistralidade apresentados são também consequência da utilização dominante do transporte individual em detrimento de modos de transporte mais sustentáveis (exemplo: transporte ferroviário).

(39)

0 2 4 6 8 10 12 14 A V . A N T O N IO S E R G IO A V . D R . F . V IE IR A L G . B A R R A C A L G . C O R O N E L F IG U E IR E D O L G . D A E S T A Ç Ã O D A C P L G . D A R E P U B L IC A L G . M A R T IR E S D A P A T R IA Q T A P A L M E IR A R . 1 M A IO R . 2 5 A B R IL R . C A D E IA R . C A N D ID O D O S R E IS R . C A R IA R . C O R O N E L F IG U E IR E D O R . D O B A IR R O C A IX A D 'A G U A R . D O C A S T E L O R . D O C E M IT É R IO R . D O P A L M E IR A L R . D R . E U G E N IO N O B R E O L IV E IR A R . D R . JO S E J U L IO M A R T IN S R . G R E G O R IO M A S C A R A N H A S R . JA S M IM R . M A N U E L A R R IA G A R . M IG U E L B O M B A R D A R . M O IN H O P O R T A R . P O R T A S D A Z Ó IA R . S . JO S E S IL V A S R . S . JO S E E N X A R IA R . S A C A D U R A C A B R A L R . S A M O R A B A R R O S R . S E R P A P IN T O R . T R A S O S M U R O S S IL V E S G A R A S IT IO D O P IN H E IR O N º d e c a so s

Aci dentes Mortos +Fer.Gra ves Fer Li gei ros

(40)

0 5 10 15 20 25 30 A tr o p e la m e n to d e p e õ e s C o li sã o c o m ve ic u lo o u o b st á cu lo n a fa ix a d e r o d a g e m C o li sã o f ro n ta l C o li sã o l a te ra l co m o u tr o v e íc u lo e m m o vi m e n to C o li sã o t ra se ir a co m o u tr o v e íc u lo e m m o vi m e n to D e sp is te c o m co li sã o c o m ve íc u lo i m o b il . o u o b st á cu lo D e sp is te c o m tr a n sp o si çã o d o d is p o si ti vo d e re te n çã o l a te ra l D e sp is te s e m d is p o si ti vo d e re te n çã o D e sp is te s im p le s N º d e C a so s

(41)

6 | CARACTERIZAÇÃO DAS REDES PEDONAL E CICLÁVEL

O planeamento de percursos para a circulação de todos os peões, com e sem mobilidade reduzida, e a sua integração com a restante rede de transportes (transporte individual e colectivo), constitui um aspecto determinante para a inclusão social e para a qualidade de vida dos cidadãos. O planeamento integrado da rede deverá ter em conta as necessidades de deslocação de todos os indivíduos, visando responder à dimensão social da procura de transportes. A rede de circulação inclui os passeios, as passagens de peões, as praças e demais espaços públicos de circulação em articulação com os usos e ocupação do solo.

As variáveis que condicionam a circulação de peões e ciclistas tem sobretudo a ver com a dimensão (largura útil, sem obstáculos), a continuidade das infra-estruturas para uma circulação segura (existência de passagens para atravessamento), o estado de conservação das infra-estruturas, a inclinação dos arruamentos e o esforço físico associado bem como o regime do tráfego em cada contexto (exemplos: infra-estrutura para circulação de ciclistas é segregada do tráfego motorizado ou é partilhada com o tráfego automóvel em “zona 30” – zona em que a velocidade do tráfego não pode exceder os 30 km/h).

A Câmara Municipal de Silves tinha procedido, antes do início do projecto Mobilidade Sustentável, à caracterização dos arruamentos e restantes infra-estruturas, no âmbito dos trabalhos para o seu Plano de Urbanização (CMSilves, 2007). Tendo em conta o levantamento efectuado pela equipa da Divisão de Planeamento do Território e Informação Geográfica da Câmara Municipal de Silves, a circulação de peões está concentrada na Baixa da cidade e no centro histórico, envolvendo uma extensão total de percursos de 1726 m. Releve-se que 25% destes percursos (424m) envolvem escadarias e constituem barreiras a utentes com mobilidade reduzida.

Na área delimitada para objecto de estudo não existe um sistema de infra-estruturas concebido para a circulação de ciclistas.

Na Figura 32 representa-se, para a área delimitada para objecto de estudo neste projecto, o estado de conservação dos arruamentos. Constata-se que existe uma percentagem significativa de arruamentos a necessitar de intervenção.

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(43)

Tendo em conta o levantamento efectuado pela Câmara Municipal de Silves (CMSilves, 2007) e as observações complementares in situ, enumeram-se os principais problemas-tipo que foram detectados na área delimitada para estudo:

• Não existem percursos acessíveis a todos os utentes (com e sem mobilidade reduzida) e que constituam alternativa àqueles que envolvem escadarias (exemplo na Figura 33);

• Existência de passeios com largura inferior a 1,5 m e presença de várias barreiras urbanísticas que dificultam ou impedem a mobilidade (Figura 34);

• O património da cidade (arqueológico, natural, etc) não se encontra sinalizado de forma a este ser legível por visitantes e turistas que se desloquem a pé;

• Ausência de infra-estruturas (passadeiras, rebaixamentos dos lancis dos passeios, etc.) visando a mobilidade de todos os utentes;

• Estacionamento desordenado e ilegal em vários arruamentos, impedindo uma deslocação contínua e segura de peões (Figura 35);

• Velocidades de circulação do tráfego motorizado (veículos de passageiros; veículos de mercadorias) elevadas, potenciadoras de conflitos graves com a circulação de peões e possíveis ciclistas.

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Figura 34 | Dimensão insuficiente de passeios e barreiras à circulação de peões.

(45)

7 | CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE TRANSPORTE

COLECTIVO

A rede de Transportes Colectivos que serve o município de Silves é da responsabilidade da empresa EVA Transportes, S.A. e da empresa Frota Azul. As paragens dos autocarros localizam-se na Estrada Nacional 124, não havendo circulação destes serviços no interior da área objecto de estudo.

A empresa Frota Azul assegura serviços entre Silves e os seguintes destinos: Portimão, Lagoa e São Bartolomeu de Messines. A empresa EVA Transportes, SA assegura serviços entre Silves e os seguintes destinos: Alcantarilha, Algoz, Ferreiras, Odelouca e Pêra.

Quadro 7 | Indicadores de tempo do transporte colectivo rodoviário

(fonte: http:// www.eva-bus.com e http://www.frotaazul-algarve.pt)

Origem -Destino Tempo (serviço ferroviário)

Distância (km)

Silves -Portimão 35 min ( Frota Azul)

10,3 km

Silves - Lagoa 15 min (Frota Azul)

10 km Silves – S. Bartolomeu

de Messines

35 min (Frota Azul) 16,7 km

Silves -Alcantarilha 22 min (EVA Transportes)

13,9km

Silves – Algoz 21 min (EVA Transportes)

15,1km

Silves -Pêra 26 min (EVA Transportes)

14,5km

Silves -Loulé Não disponível

Silves-Faro Não disponível

Silves-Lisboa 3h 15min (Rede Nacional de

Expressos), 353 km

Não foram fornecidos ao LNEC elementos para caracterizar a procura de transportes, designadamente do quantitativo de passageiros transportados por tipo de serviço ao longo do dia e ano.

A rede de transportes colectivos deve ser ajustada às necessidades dos utentes e ser atractiva para o público-alvo. Tendo em conta a experiência da Câmara Municipal de Silves com o serviço ocasional de apoio aos utentes idosos para fins de acesso a

(46)

cuidados de saúde, recomenda-se que possam ser estudados serviços de transporte colectivo de proximidade, uma vez caracterizada as procuras actual e potencial.

Na cidade de Silves existe ainda uma paragem de táxis junto ao Parque da cidade e à EN 124. O LNEC não dispõe de elementos relativos à procura e oferta de transportes em táxi.

8 | CARACTERIZAÇÃO DE OUTROS ELEMENTOS

8.1 Desempenho do sistema de transportes

Tendo em conta a limitação de dados de tráfego, o LNEC procedeu à caracterização do tráfego rodoviário e pedonal através de contagens em amostra da rede durante uma semana em Outubro de 2007. A localização dos postos de contagem automática teve em conta que a acessibilidade rodoviária à cidade de Silves em transporte individual é realizada dominantemente através das EN 124 (rotunda Cruz de Portugal), EN 269 e EN 124-1 (ponte sobre o rio Arade).

As contagens de tráfego foram realizadas em 3 dias típicos da semana. Nos dias 9 e 10 de Outubro (3ªfeira e 4ªfeira) foram registados os veículos no cruzamento entre a EN 124-1 e a EN124 ao longo de 9 horas do dia (8:00h às 10.30h; 11:30h às 14:30h; 16:00h às 19:30h). Na rotunda Cruz de Portugal e acesso à Rua Cândido dos Reis foram registados os veículos ao longo de um dia (5ª feira) num total de 9h.

Em seguida, resume-se nas Figuras 38 a 43, o número de veículos de cada categoria registados em cada período de tempo. Nas figuras, os movimentos 1 e 2 representam os movimentos de entrada do tráfego na cidade, enquanto que os movimentos 3 e 4 representam os de saída a partir da ponte sobre o rio Arade. Os movimentos 5 e 6 respeitam aos movimentos de atravessamento da “Avenida Ribeirinha” (EN 124), sendo o movimento 5 relativo ao tráfego na direcção de Portimão e o movimento 6 relativo ao tráfego na direcção da rotunda da Cruz de Portugal (Figuras 36 e 37). A avaliação da capacidade de carga das infra-estruturas de transportes e do respectivo grau de saturação exigirá ainda a caracterização do padrão de tráfego no designado período de Verão, incluindo a quantificação do tráfego dos vários modos de transporte rodoviários.

(47)

3

5

1

4

6

2

N 0 25 50 m Movimento de Veículos Rio Arade E N 1 24 -1 EN 12 4

3

5

1

4

6

2

N 0 25 50 m Movimento de Veículos Rio Arade E N 1 24 -1 EN 12 4

Figura 36 | Localização dos postos de contagens de veículos (EN 124 x EN 124-1)

0 25 50 m

8

7

1

6

5

4

3

2

N Movimento de Veículos R . C â n d id o d o s R e is Rotunda Cruz de Portugal 0 25 50 m

8

7

1

6

5

4

3

2

N Movimento de Veículos R . C â n d id o d o s R e is Rotunda Cruz de Portugal

Figura 37 | Localização dos postos de contagens de veículos (Rotunda da Cruz de Portugal)

(48)

Movimento de veículos - Saída da EN124-1 (Ponte) Movimentos 1 e 2 (entrada da cidade)

0 50 100 150 200 250 8 .0 0 /8 .3 0 8 .3 0 /9 .0 0 9 .0 0 /9 .3 0 9 .3 0 /1 0 .0 0 1 0 .0 0 /1 0 .3 0 1 0 .3 0 /1 1 .0 0 1 1 .0 0 /1 1 .3 0 1 1 .3 0 /1 2 .0 0 1 2 .0 0 /1 2 .3 0 1 2 .3 0 /1 3 .0 0 1 3 .0 0 /1 3 .3 0 1 3 .3 0 /1 4 .0 0 1 4 .0 0 /1 4 .3 0 1 4 .3 0 /1 5 .0 0 1 5 .0 0 /1 5 .3 0 1 5 .3 0 /1 6 .0 0 1 6 .0 0 /1 6 .3 0 1 6 .3 0 /1 7 .0 0 1 7 .0 0 /1 7 .3 0 1 7 .3 0 /1 8 .0 0 1 8 .0 0 /1 8 .3 0 1 8 .3 0 /1 9 .0 0 1 9 .0 0 /1 9 .3 0 N .º d e V e íc u lo s

Li gei ros - Senti do EN124-1/Porti mã o Pe s a dos - Se nti do EN124-1/Porti mã o Motoci cl os - Senti do EN124-1/Porti mã o

Li gei ros - Senti do EN124-1/Rot. Cruz de Portuga l Pe s a dos - Se nti do EN124-1/Rot. Cruz de Portuga l Motoci cl os - Senti do EN124-1/Rot. Cruz de Portuga l

(49)

LNEC - Proc. 0703/1/16654 41

Movimento de veículos - Entrada da EN124-1 (Ponte) Movimentos 3 e 4 (saída da cidade)

0 50 100 150 200 250 8 .0 0 /8 .3 0 8 .3 0 /9 .0 0 9 .0 0 /9 .3 0 9 .3 0 /1 0 .0 0 1 0 .0 0 /1 0 .3 0 1 0 .3 0 /1 1 .0 0 1 1 .0 0 /1 1 .3 0 1 1 .3 0 /1 2 .0 0 1 2 .0 0 /1 2 .3 0 1 2 .3 0 /1 3 .0 0 1 3 .0 0 /1 3 .3 0 1 3 .3 0 /1 4 .0 0 1 4 .0 0 /1 4 .3 0 1 4 .3 0 /1 5 .0 0 1 5 .0 0 /1 5 .3 0 1 5 .3 0 /1 6 .0 0 1 6 .0 0 /1 6 .3 0 1 6 .3 0 /1 7 .0 0 1 7 .0 0 /1 7 .3 0 1 7 .3 0 /1 8 .0 0 1 8 .0 0 /1 8 .3 0 1 8 .3 0 /1 9 .0 0 1 9 .0 0 /1 9 .3 0 N .º d e V e íc u lo s

Ligeiros - Sentido Portimão/EN124-1 Pesados - Sentido Portimão/EN124-1 Motociclos - Sentido Portimão/EN124-1

Ligeiros - Sentido Rot.Cruz de Portugal/EN124-1 Pesados - Sentido Rot.Cruz de Portugal/EN124-1 Motociclos - Sentido Rot.Cruz de Portugal/EN124-1

(50)

Movimento de veículos - EN 124 (Av. Ribeirinha) Movimentos 5 e 6 (atravessamento) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 8 .0 0 /8 .3 0 8 .3 0 /9 .0 0 9 .0 0 /9 .3 0 9 .3 0 /1 0 .0 0 1 0 .0 0 /1 0 .3 0 1 0 .3 0 /1 1 .0 0 1 1 .0 0 /1 1 .3 0 1 1 .3 0 /1 2 .0 0 1 2 .0 0 /1 2 .3 0 1 2 .3 0 /1 3 .0 0 1 3 .0 0 /1 3 .3 0 1 3 .3 0 /1 4 .0 0 1 4 .0 0 /1 4 .3 0 1 4 .3 0 /1 5 .0 0 1 5 .0 0 /1 5 .3 0 1 5 .3 0 /1 6 .0 0 1 6 .0 0 /1 6 .3 0 1 6 .3 0 /1 7 .0 0 1 7 .0 0 /1 7 .3 0 1 7 .3 0 /1 8 .0 0 1 8 .0 0 /1 8 .3 0 1 8 .3 0 /1 9 .0 0 1 9 .0 0 /1 9 .3 0 N .º d e V e íc u lo s

Ligeiros - Sentido Rot. Cruz de Portugal Pesados - Sentido Rot. Cruz de Portugal Motociclos - Sentido Rot. Cruz de Portugal Ligeiros - Sentido Portimão Pesados - Sentido Portimão Motociclos - Sentido Portimão

(51)

LNEC - Proc. 0703/1/16654 43

Movimento de veículos - EN 124/Rotunda Cruz de Portugal Movimentos 1 e 2 0 50 100 150 200 250 8 .1 5 /8 .4 5 8 .4 5 /9 .1 5 9 .1 5 /9 .4 5 9 .4 5 /1 0 .1 5 1 0 .1 5 /1 0 .4 5 1 0 .4 5 /1 1 .1 5 1 1 .1 5 /1 1 .3 0 1 1 .3 0 /1 2 .0 0 1 2 .0 0 /1 2 .3 0 1 2 .3 0 /1 3 .0 0 1 3 .0 0 /1 3 .3 0 1 3 .3 0 /1 4 .0 0 1 4 .0 0 /1 4 .3 0 1 4 .3 0 /1 5 .0 0 1 5 .0 0 /1 5 .3 0 1 5 .3 0 /1 6 .0 0 1 6 .0 0 /1 6 .3 0 1 6 .3 0 /1 7 .0 0 1 7 .0 0 /1 7 .3 0 1 7 .3 0 /1 8 .0 0 1 8 .0 0 /1 8 .3 0 1 8 .3 0 /1 9 .0 0 1 9 .0 0 /1 9 .3 0 N .º d e v e íc u lo s

Li gei ros - Entra da Pes a dos - Entra da Motoci cl os - Entra da Li gei ros - Sa ída Pes a dos - Sa ída Motoci cl os - Sa ída

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Movimento de veículos - Rotunda Cruz de Portugal/EN 124 Movimentos 3 e 4 0 50 100 150 200 250 300 8 .1 5 /8 .4 5 8 .4 5 /9 .1 5 9 .1 5 /9 .4 5 9 .4 5 /1 0 .1 5 1 0 .1 5 /1 0 .4 5 1 0 .4 5 /1 1 .1 5 1 1 .1 5 /1 1 .3 0 1 1 .3 0 /1 2 .0 0 1 2 .0 0 /1 2 .3 0 1 2 .3 0 /1 3 .0 0 1 3 .0 0 /1 3 .3 0 1 3 .3 0 /1 4 .0 0 1 4 .0 0 /1 4 .3 0 1 4 .3 0 /1 5 .0 0 1 5 .0 0 /1 5 .3 0 1 5 .3 0 /1 6 .0 0 1 6 .0 0 /1 6 .3 0 1 6 .3 0 /1 7 .0 0 1 7 .0 0 /1 7 .3 0 1 7 .3 0 /1 8 .0 0 1 8 .0 0 /1 8 .3 0 1 8 .3 0 /1 9 .0 0 1 9 .0 0 /1 9 .3 0 N .º d e v e íc u lo s

Li gei ros - Entra da Pes a dos - Entra da Motoci cl os - Entra da Li gei ros - Sa ída Pes a dos - Sa ída Motoci cl os - Sa ída

(53)

LNEC - Proc. 0703/1/16654 45

Movimento de veículos - Rotunda Cruz de Portugal/Cruzamento Movimentos 5 e 6 0 50 100 150 200 250 300 8 .1 5 /8 .4 5 8 .4 5 /9 .1 5 9 .1 5 /9 .4 5 9 .4 5 /1 0 .1 5 1 0 .1 5 /1 0 .4 5 1 0 .4 5 /1 1 .1 5 1 1 .1 5 /1 1 .3 0 1 1 .3 0 /1 2 .0 0 1 2 .0 0 /1 2 .3 0 1 2 .3 0 /1 3 .0 0 1 3 .0 0 /1 3 .3 0 1 3 .3 0 /1 4 .0 0 1 4 .0 0 /1 4 .3 0 1 4 .3 0 /1 5 .0 0 1 5 .0 0 /1 5 .3 0 1 5 .3 0 /1 6 .0 0 1 6 .0 0 /1 6 .3 0 1 6 .3 0 /1 7 .0 0 1 7 .0 0 /1 7 .3 0 1 7 .3 0 /1 8 .0 0 1 8 .0 0 /1 8 .3 0 1 8 .3 0 /1 9 .0 0 1 9 .0 0 /1 9 .3 0 N .º d e v e íc u lo s

Ligeiros - Entrada Pesados - Entrada Motociclos - Entrada Ligeiros - Saída Pesados - Saída Motociclos - Saída

(54)

Nas Figuras 44 e 45 representa-se as contagens de tráfego pedonal obtidas no acesso à rua Cândido do Reis, infra-estrutura principal de acesso ao centro urbano e Câmara Municipal de Silves e rua Comendador Vilarinho (interior à área de estudo).

0 5 10 15 20 25 30 8 .1 5 /8 .3 0 8 .3 0 /8 .4 5 8 .4 5 /9 .0 0 9 .0 0 /9 .1 5 9 .1 5 /9 .3 0 9 .3 0 /9 .4 5 9 .4 5 /1 0 .0 1 0 .0 /1 0 .1 5 1 0 .1 5 /1 0 .3 0 1 0 .3 0 /1 0 .4 5 1 0 .4 5 /1 1 .0 0 1 1 .0 0 /1 1 .1 5 1 1 .1 5 /1 1 .3 0 1 1 .3 0 /1 1 .4 5 1 1 .4 5 /1 2 .0 0 1 2 .0 0 /1 2 .1 5 1 2 .1 5 /1 2 .3 0 1 2 .3 0 /1 2 .4 5 1 2 .4 5 /1 3 .0 0 1 3 .0 0 /1 3 .1 5 1 3 .1 5 /1 3 .3 0 1 3 .3 0 /1 3 .4 5 1 3 .4 5 /1 4 .0 0 1 4 .0 0 /1 4 .1 5 1 4 .1 5 /1 4 .3 0 1 4 .3 0 /1 4 .4 5 1 4 .4 5 /1 5 .0 0 1 5 .0 0 /1 5 .1 5 1 5 .1 5 /1 5 .3 0 1 5 .3 0 /1 5 .4 5 1 5 .4 5 /1 6 .0 0 1 6 .0 0 /1 6 .1 5 1 6 .1 5 /1 6 .3 0 1 6 .3 0 /1 6 .4 5 1 6 .4 5 /1 7 .0 0 1 7 .0 0 /1 7 .1 5 1 7 .1 5 /1 7 .3 0 1 7 .3 0 /1 7 .4 5 1 7 .4 5 /1 8 .0 0 1 8 .0 0 /1 8 .1 5 1 8 .1 5 /1 8 .3 0 1 8 .3 0 /1 8 .4 5 1 8 .4 5 /1 9 .0 0 1 9 .0 0 /1 9 .1 5 1 9 .1 5 /1 9 .3 0 N .º d e P e õ e s Des ci da s Subi da s

Figura 44 | Contagens de tráfego de peões na Rua Comendador Vilarinho/escadaria (fonte: LNEC) 0 10 20 30 40 50 60 8 .1 5 /8 .4 5 8 .4 5 /9 .1 5 9 .1 5 /9 .4 5 9 .4 5 /1 0 .1 5 1 0 .1 5 /1 0 .4 5 1 0 .4 5 /1 1 .1 5 1 1 .1 5 /1 1 .3 0 1 1 .3 0 /1 2 .0 0 1 2 .0 0 /1 2 .3 0 1 2 .3 0 /1 3 .0 0 1 3 .0 0 /1 3 .3 0 1 3 .3 0 /1 4 .0 0 1 4 .0 0 /1 4 .3 0 1 4 .3 0 /1 5 .0 0 1 5 .0 0 /1 5 .3 0 1 5 .3 0 /1 6 .0 0 1 6 .0 0 /1 6 .3 0 1 6 .3 0 /1 7 .0 0 1 7 .0 0 /1 7 .3 0 1 7 .3 0 /1 8 .0 0 1 8 .0 0 /1 8 .3 0 1 8 .3 0 /1 9 .0 0 1 9 .0 0 /1 9 .3 0 N .º d e P e õ e s

Passadeira nos movimentos 1 e 2 Passadeira nos movimentos 3 e 4 Passadeira nos movimentos 5 e 6

Figura 45 | Contagens de tráfego de peões na rotunda Cruz de Portugal na direcção da R. Cândido dos Reis (fonte: LNEC)

(55)

9 | DIAGNÓSTICO: ANÁLISE SWOT

No âmbito dos trabalhos do Plano de Urbanização da Cidade de Silves a Câmara Municipal constituiu um Sistema de Informação Geográfica orientado para os fins do planeamento e que pode ser utilizado e alargado para os fins da mobilidade sustentável.

A análise efectuada até aqui recorreu a uma abordagem simplificada e orientada para o diagnóstico dos problemas de mobilidade mais significativos ao nível da cidade de Silves tendo em conta os utentes mais vulneráveis do sistema de transportes – usos do solo (peões e ciclistas).

Neste capítulo procede-se a uma análise SWOT visando identificar as linhas de força ou pontos fortes (“Strenghts”), os pontos fracos (“Weaknesses”), as oportunidades (“Opportunities”) e os riscos (“Threats”). Esta análise permite que se identifiquem quais as áreas de intervenção prioritária (Figura 46).

(56)

Pontos Fortes

A história de Silves, inserida na região do “al-Gharb al-Andaluz”, revela que um dos seus pontos fortes está assocido à sua forte herança cultura luso-arábe. Tal como mostra o Capítulo 2, o concelho de Silves é o segundo maior concelho em área do distrito de Faro, existindo um vasto património (natural, arqueológico, etc.) a ter em conta numa estratégia de mobilidade sustentável. Neste contexto os modos suaves têm um papel determinante, a par da valorização do património edificado (exemplo: viabilizar uma rede de pátios interiores e jardins urbanos). A dimensão cultural e ambiental intrínseca ao concelho de Silves pode contribuir para a geração de um novo produto turístico, complementar ao “Sol e Praia” visando um segmento de turismo mais exigente. Releve-se que, no Algarve, o castelo de Silves é o segundo monumento mais visitado da região.

Tal como referido no Capítulo 4, existem acessibilidades rodoviárias satisfatórias à cidade de Silves.

O projecto de desassoreamento do rio Arade permite potenciar o transporte fluvial entre Silves e Portimão em interligação com actividades turísticas e promoção dos modos suaves. Tal como já referiu José Garcia Domingues em 1958, “Encravada entre a terra e o mar, Silves é regada pela corrente do Arade (…) navegável de Silves a Portimão, motivo por que um passeio de barco neste percurso se torna muito agradável (…) cidade antiga e monumental, a mais antiga e monumental do Algarve, cheia de recordações dos tempos arábicos, povoada de poesia e lendas”.

Pontos Fracos

As acessibilidades ferroviárias não potenciam as sinergias necessárias com a rede urbana no contexto do território do Algarve, notando-se que a estação ferroviária em Silves assume um carácter periférico e de baixa competitividade para a mobilidade sustentável em termos da sua integração na restante rede (por exemplo, inviabiliza as deslocações de natureza pendular em combóio).

Pese embora a existência de um vasto património, a cidade não é facilmente legível por visitantes e turistas, uma vez que não há sinalização informativa no espaço

(57)

Tendo em conta o referido no capítulo 2, existe uma percentagem significativa da população residente analfabeta (11% na cidade de Silves) e sem qualquer qualificação académica superior. Este facto mostra ser importante o papel das campanhas de informação e sensibilização no âmbito da mobilidade sustentável. Conforme mostrado no Capítulo 6, existe uma percentagem significativa de percursos (25%) que envolvem escadarias, o que constitui uma barreira física a vários tipos de utentes, designadamente à população idosa e utentes com mobilidade reduzida. Releve-se que este ponto fraco pode ser também transformado em futura oportunidade de valorização da cidade, se forem estudadas soluções tecnológicas para este contexto. A título de exemplo, refira-se que na cidade de Trondheim, na Noruega, existe um sistema em funcionamento desde 1993 que permite aos utentes que se deslocam em bicicleta deslocarem-se entre a base e o topo de uma rua de inclinação elevada sem qualquer esforço físico.

A actual Estrada Nacional 124, dado o seu tráfego rodoviário intenso, é uma barreira à circulação de peões e ciclistas que se deslocam entre a zona ribeirinha (próxima do rio Arade e Parque urbano) e o designado centro histórico.

A baixa densidade populacional constitui um dos factores que está na base de uma procura insuficiente para garantir a viabilidade económica e financeira de serviços de transporte colectivo, exigindo soluções inovadoras de transporte que satisfaçam as necessidades de deslocação de segmentos de população para fins específicos e que interessa avaliar (realização de inquéritos para avaliação da procura de transporte).

Oportunidades

Tal como mostrado no Capítulo 3, a existência de movimentos pendulares entre residentes no município de Silves e os concelhos vizinhos (Albufeira, Lagoa, Portimão) constitui uma oportunidade para estes municípios elaborarem conjuntamente um plano intermunicipal para a mobilidade sustentável. Este plano conjunto, para além de contribuir para a economia de recursos2, pode ajudar a viabilizar uma rede de transporte colectivo que satisfaça a procura de natureza pendular, em alternativa à utilização actual do transporte individual.

2

Releve-se que em França os designados “Planos de Deslocações Urbanas” apenas são obrigatórios para aglomerações com mais de 100.000 habitantes.

Referências

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