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Academic year: 2021

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ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N°

ACÓRDÃO i mm um mu um mu mu um um n m

'03040125* Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 990.10.048239-4, da Comarca de Guarulhos, em que são apelantes/apelados MARIA RITA DA SILVA BRITTO e ADERBAL MARTINS DE BRITO (INTERDITANDO(A)).

ACORDAM, em 8a Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "NEGARAM PROVIMENTO AOS RECURSOS. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Desembargadores CAETANO LAGRASTA (Presidente) e JOAQUIM GARCIA.

São Paulo, 16 de junho de 2010.

SALLES ROSSI RELATOR

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Voto n°: 12.475

Apelação Cível n°: 990.10.048239-4 Comarca: Guarulhos - 6a Vara

Ia Instância: Processo n°: 499/503

Aptes.: Maria Rita da Silva Brito e outro

Apdos.: Aderbal Martins de Brito (interditando) e outra

VOTO DO RELATOR

EMENTA INTERDIÇÃO Procedência -Interdição corretamente decretada, diante da inequívoca incapacidade do interditando em gerir sua vida pessoal e patrimonial - Portador de demência vascular irreversível (com comprometimento da capacidade de discernimento) - Laudo pericial conclusivo ao afirmar a incapacidade absoluta do interditando - Desnecessário o refazimento da prova (ante a inexistência de qualquer irregularidade) -Sentença que corretamente nomeou o filho do interditando para o exercício da curatela - Cônjuge que, consoante prova dos autos (em especial estudo social) não desempenhou a curatela provisória de forma adequada, restringindo os valores que seriam destinados ao interditando, em benefício próprio (como pagamento de prestação de veículo e outras despesas) - Prova oral também confirmatória da má gestão da apelante (que, no decorrer do feito, foi destituída do cargo) - Sentença mantida - Recursos improvidos.

Cuidam-se de Apelações interpostas contra r. sentença proferida nos autos de Ação de Interdição que, decidindo pelo mérito o pedido deduzido na petição inicial, decretou sua procedência e, como conseqüência, a interdição de Aderbal Martins de Britto, declarando-o absolutamente incapaz de exercer os atos da vida

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civil, a ele nomeando curador seu filho, Clévis Hercules Silva de Brito.

Embargos de declaração às fls. 515/516.

Da r. sentença apelam o interditando e sua cônjuge.

No que tange ao recurso deduzido pela segunda (fls. 517/519), sustenta a necessidade de reforma parcial da r. sentença recorrida, no tópico que a afastou do exercício da curatela. Assevera que foi injustiçada, já que sempre se dedicou ao interditando e ao saneamento dos recursos do lar, contendo e reorganizando gastos, chegando até a alcançar prosperidade material, como carro 'OKM', bens móveis e caderneta de poupança. Ademais, o curador nomeado reside longe do interditando e, em razão da profissão exercida, terá dificuldades em atender àquele no que tange aos cuidados rotineiros. Aguarda, assim, o provimento recursal, a fim de que seja restabelecida no encargo.

A r. decisão de fls. 533/534 rejeitou os embargos opostos e recebeu o apelo acima referido.

Com relação à apelação interposta pelo inteditando (fls. 569/580), argui cerceamento de defesa, já que o laudo pericial encontra-se viciado pela influência da autora-apelada e contraditório. Necessária, assim, a realização de nova perícia. No tocante à matéria de fundo, pugna pela reforma da r. sentença guerreada, já que não se extrai dos autos comportamento que indique a dilapidação do patrimônio. De outra parte, aponta que o propósito da autora é utilizar o dinheiro da aposentadoria do recorrente sem

APELAÇÃO CÍVEL N° 990.10.048239-4 - GUARULHOS - VOTO N° 12.475

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qualquer critério, tanto que foi destituída da curatela. Ademais, desde que se aposentou compulsoriamente (há trinta anos) e até o ano de 2002, sempre esteve à frente de seu patrimônio, não podendo ser mantida a interdição, já que sua deficiência mental não compromete o discernimento para prática dos atos da vida civil. Aguarda o provimento recursal, reconhecendo-se o cerceamento de defesa, a fim de que se determine a realização de nova perícia ou pela improcedência da ação.

Contrarrazões ao apelo da autora às fls. 581/582. O recurso acima foi recebido pelo r. despacho de fls. 589, decorrido in albis o prazo para oferecimento de contrarrazões, o que está certificado a fls. 590.

Parecer da d. Procuradoria Geral de Justiça, pelo improvimento de ambos os recursos (fls. 611/612).

E o relatório.

Os recursos não comportam provimento.

O pedido de interdição se fundamenta na afirmação de que o interditando, cônjuge da requerente, não possui condições de gerir sua pessoa e patrimônio, por ser portador de doença mental decorrente.

O transtorno mental alegado restou incontroverso. Realizada prova pericial, o laudo elaborado por médico psiquiatra do IMESC é conclusivo nesse sentido, ao infirmar a incapacidade de natureza absoluta do interditando para gerir sua vida e realizar atos da vida civil, como decorrência da doença mental (demência vascular irreversível), conforme fls. 136:

APELAÇÃO CÍVEL N° 990.10.048239-4 - GUARULHOS - VOTO N° 12.475

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"Pela observação durante o exame, confrontado com os relatos e colhido das peças dos autos, concluiu-se que o periciando apresenta anormalidade psíquica, demência orgânica,

adquirida por volta de 2000, com comprometimento das capacidades de discernimento, entendimento e determinação, impossibilitando-o, desde logo, de, por si só, gerir sua pessoa e administrar seus bens e interesses, considerado, sob a óptica médico-legal, incapaz para os atos da vida civil e dependente de terceiros em caráter permanente.''''

Ao contrário do sustentado pelo interditando no apelo interposto, referido laudo não padece de qualquer vício ou irregularidade. E prova de caráter eminentemente técnico e elaborada por especialista (médico psiquiatra), não se podendo concluir que o

Expert foi influenciado pela cônjuge do recorrente.

Desnecessário, pois, o retorno dos autos à origem, já que a incapacidade restou comprovada pelo laudo acima referido,

inexistindo elementos para se determinar o refazimento da prova. Exatamente por conta disso, correto o decreto de interdição, já que, ante a conclusão pericial, força convir que o apelante, de fato, atualmente não possui capacidade para gerir seu patrimônio. Ademais, não se pode cogitar a interdição como penalidade, mas a única alternativa ao apelante.

De outra parte, igualmente correta a r. sentença recorrida ao nomear, em caráter permanente, o filho do interditando como curador deste último. A recorrente, cônjuge daquele, se insurge quanto a essa nomeação. No entanto, razão não lhe assiste, eis que, consoante estudo social encartado aos autos, verifica-se que a mesma »

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não exerceu a curatela provisória de maneira adequada (tanto que deste encargo foi destituída), administrando de maneira irregular os proventos de aposentadoria do marido, restringindo os valores que seriam a ele destinados, em benefício próprio (como, por exemplo, o pagamento de prestação de veículo zero quilômetro e outros gastos pessoais). Nesse sentido, aliás, os depoimentos prestados pelos próprios filhos que relatam, além da má gestão da aposentadoria do pai por parte da genitora, o difícil relacionamento entre o casal, o que também, convenha-se, impede que a mesma exerça a curatela de maneira adequada.

A vista do exposto, correta a r. sentença recorrida ao decretar a interdição do apelante, bem como nomear, em caráter permanente, o filho deste como curador.

Isto posto, pelo meu voto, nego provimento aos recursos.

LLES ROSSI Relator

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