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A CRÍTICA EM SALA DE AULA DAS NARRATIVAS HISTÓRICAS CIRCULANTES NA CIDADE DE LONDRINA

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Academic year: 2021

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A CRÍTICA EM SALA DE AULA DAS NARRATIVAS

HISTÓRICAS CIRCULANTES NA CIDADE DE LONDRINA

Márcia Elisa Teté Ramos mtete@uel.br Universidade Estadual de Londrina

RESUMO: Procura-se sintetizar as práticas e as reflexões fundamentadoras do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID de História (Ensino Médio) na Universidade Estadual de Londrina. Destaca-se a importância da articulação entre pesquisa e ensino para a formação docente, no caso, considerando a História Local, mais precisamente a História da Cidade como tema gerador. Entende-se que as aulas-oficinas empreendidas pelos pibidianos devem ter como mote a pesquisa sobre o conhecimento prévio do aluno sobre as narrativas históricas que a cidade apresenta através de seu Museu, de monumentos, praças e outros espaços. No presente texto, analisa-se a forma como estas narrativas históricas se apresentam na cidade, como uma “invenção da tradição”, ou seja, como configurada sob a égide de símbolos próprios de uma suposta cultura britânica, remetendo a uma identidade mestra do chamado “pioneiro” como apenas o homem, europeu e cristão. Lembrando que a Paraná Plantations, sediada em Londres e a Companhia de Terras Norte do Paraná, empreenderam a colonização da região e contavam com empresários ingleses, mas a cidade de Londrina não teve a migração inglesa em sua colonização. A análise é prospectiva, no sentido de se buscar desnaturalizar tais narrativas, no caso, no ambiente escolar através do uso de fontes históricas, em acordo com a ideia que, embora a natureza do conhecimento histórico seja multiperspectivada, algumas narrativas se pautam em uma visão conservadora passível de crítica.

Palavras-chave: História da Cidade; Mito do “pioneiro”; Formação docente; Relação ensino/pesquisa.

Neste texto procura-se sintetizar as práticas e as reflexões fundamentadoras do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID de História (Ensino Médio) na Universidade Estadual de Londrina. O subprojeto de História para o Ensino Médio iniciou-se em agosto de 2012, portanto, não completou ainda um ano de execução. Contudo, o subprojeto já existente desde agosto de 2011, referente à História – Ensino Fundamental, coordenado pela Profª. Drª Marlene Cainelli, serviu de suporte teórico e metodológico para o subprojeto História – Ensino Médio (hoje coordenado por Marco Antônio Neves Soares).

Cada um dos subprojetos conta atualmente com 24 alunos-bolsistas e três supervisores. No caso do subprojeto História – Ensino Médio tem-se priorizado a História Local, na medida em que esta é tomada como mote para construir uma literacia histórica em sala de aula. Por sua vez, pensando a formação do professor de história como intrínseca à articulação entre teoria e prática, a categoria explicativa “literacia histórica” também confere com as atividades dos alunos, supervisores e coordenadores dos subprojetos de História. Lembrando que segundo o Projeto de Lei do Senado n. 368/2009 que regulamenta a profissão de historiador,

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a primeira atribuição destacada é a de “magistério da disciplina de História nos estabelecimentos de ensino fundamental, médio e superior” (BRASIL, 2009: art. 4º p.2), ou seja, o profissional da História abarca tanto a pesquisa quanto a docência. A seguir, descrevo o subprojeto História – Ensino Médio, considerando suas etapas, objetivos e fundamentação.

A primeira etapa do PIBID História – Ensino Médio foi uma visita ao Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss (MHL)1. O objetivo era fomentar uma crítica à exposição museal, considerando os seus prós e contras. Este museu narra a história de Londrina2, cidade relativamente jovem – fará em 2013, 79 anos –, considerando desde o período anterior à colonização quando os indígenas Kaingáng, Guarani e Xetá aqui habitavam, até a contemporaneidade, com as primeiras indústrias (em especial, do café) que se estabeleceram na região. Sua exposição permanente comporta cenários como, por exemplo: “venda”, “cozinha”, “indústria”, “imprensa” (jornal), “alfaiataria”, etc. Tais cenários procuram reproduzir o ambiente do passado, procurando criar uma empatia no público, o que de fato acontece. No entanto, como o objetivo era problematizar esta narrativa histórica apresentada pelo MHL, discutimos in locus a exposição como indutora de uma concepção evolutiva da história, pautada na ideia de progresso. Os artefatos indígenas ocupam um espaço mínimo, sendo que se encontram não propriamente na sala de exposição, mas em uma espécie de hall de entrada, como se se estivesse “fora” da história3

. A exposição culmina na indústria de café solúvel, destacando determinada marca4.

Nota-se não apenas na exposição museal, mas em outras narrativas históricas atuantes na cidade, a edificação de determinados personagens chamados de “pioneiros”, pois considerados importantes, ou mesmo heróis da colonização de Londrina. Geralmente são destacados como “pioneiros” os homens, brancos (descendentes de europeus) e cristãos, e seriam estes que de forma corajosa iniciaram a colonização, desbravando matas, enfrentando perigos e desafios, e desta forma, construíram a cidade. A noção de “marcha vitoriosa do progresso”, segundo José Miguel Arias Neto, seria o “elo que ata irredutivelmente o passado e o presente”, pois corresponde às propagandas da Companhia de Terras Norte do Paraná, empresa colonizadora do norte do Paraná, mas também à perspectiva que permaneceu nas memórias das experiências vividas (ARIAS NETO, 1998: 15). Ter um antepassado considerado “pioneiro” é motivo de autoafirmação no presente, e por isso mesmo, argumento utilizado nos discursos políticos da atualidade5. Esta noção de “pioneiro” implica na exclusão de outros protagonistas da história da cidade: mulheres, negros, indígenas, emigrantes, trabalhadores que não enriqueceram, etc.

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O Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss foi inaugurado no dia 18 de setembro de 1970, na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Londrina. A partir de 1974, o museu é anexado à UEL como órgão suplementar, estando vinculado ao Centro de Letras e Ciências Humanas desta universidade. Em 10 de dezembro de 1986 o museu passa a ocupar o prédio que antes pertencia à segunda estação ferroviária de Londrina.

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Cidade localizada no norte do Paraná e conta com aproximadamente 600 mil habitantes.

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Este modo de representar o indígena como sujeito anistórico foi reconhecido pelos últimos diretores do MHL. Na direção atual, com a Profª Drª Regina Célia Alegro, privilegiou-se a cultura indígena em uma mostra temporária, denominada “Povos Indígenas no Norte do Paraná” (de abril a agosto de 2013).

4 Inclusive, o nome designado a esta galeria de exposição permanente é “Horácio Sabino Coimbra”,

fundador desta indústria em 1959.

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Nota-se não apenas na exposição do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, mas em outras narrativas históricas atuantes na cidade, a edificação do “pioneiro” como, por exemplo: na catedral; em um hotel da cidade; em uma livraria no maior shopping da cidade e na rodoviária. Mais recentemente, um shopping recorre aos ícones ingleses – Big Bem, Rainha, London Eye, bonecos-guardas da Rainha, placa do metrô, etc. – para ambientar sua arquitetura e decoração, já que a região foi colonizada através de grande investimento imobiliário no qual se faziam presentes, principalmente, investidores britânicos. Contudo, não houve imigração inglesa na região. O que podemos ver é uma espécie de “invenção da tradição”, que procura inculcar determinada identidade à cidade, como se esta fosse de origem europeia. Não existe uma “colônia”, ou bairro ou região habitada por ingleses. Na cidade, algumas cabines de telefone público são réplicas das cabines vermelhas londrinas. Segundo Hobsbawm (1984, p. 9), as tradições, os símbolos, por vezes são criados pelos grupos economicamente dominantes para justificar a existência e importância de suas ações. No caso, um passado – um inicial empreendimento colonizador inglês – foi “adaptado” ou manipulado para a consolidação de uma identidade mestra, a do “pioneiro”.

Esta suposta origem britânica deve-se ao fato de que a Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) que colonizou a região de Londrina ser uma empresa de capital inglês, subsidiária da Paraná Plantations Syndicate com sede em Londres. Surgiu depois da vinda da chamada Missão Montagu ao Brasil, no ano de 1923, que contemplava os interesses de investimentos do governo brasileiro. A CTNP adquiriu do governo paranaense 515.000 alqueires de terras, entre 1925 e 1927, e objetivava plantar algodão nestas terras. A caravana, com técnicos e agrimensores chega em 1929. O nome da cidade, “Londrina”, foi sugerido por João Sampaio, advogado dos ingleses, então diretores da CTNP até 1930, como homenagem a cidade de Londres, cidade-sede do empreendimento inglês (LEME, 2013, p. 76).

Além da “origem britânica”, soma-se a ideia de “pioneiro” que foi sendo construída ao longo da história londrinense. Mesmo nas primeiras propagandas da CTNP, divulgava-se o que Sonia Adum chamou de “discurso da felicidade”, onde se exaltava a região como terra da Promissão, o Eldorado, a nova Canaã (ADUM, 2009, p. 10). Como a cidade se desenvolveu rapidamente, atingindo seu auge na década de 50 do século passado devido à economia cafeeira, diferenciando-se do “padrão comum da maioria das cidades brasileiras” (LEME, 2013, p. 90), como que comprimindo este “discurso da felicidade”. Contudo, esta representação de “felicidade” carrega a noção de que alguns homens foram capazes de conquistá-la para todos. No final da década de 1950, na comemoração do Jubileu de prata de Londrina, se consolida a história da cidade através de seus “mitos fundadores”, considerando “pioneiro” como aquele que, primeiro, desbravou as matas, fundou a cidade, depois, destaca-se a figura do fazendeiro, produtor de café, como uma espécie de “bandeirante moderno” (ARIAS NETO, 2010, p. 66).

São vários os monumentos históricos destinados ao “pioneiro”, como os 17

totens que compõem o Memorial do Pioneiro, na Praça Primeiro de Maio, onde se

podem ver os nomes de 3.800 famílias que se cadastraram como sendo “pioneira”. Estes “pioneiros” são edificados como heróis da cidade e geralmente, são destacados apenas os homens, brancos (descendentes de europeus) e cristãos. Seriam estes que de forma corajosa iniciaram a colonização, desbravando matas, enfrentando perigos e desafios, e desta forma, construíram a cidade. O “pioneiro” seria a representação do progresso, do empreendedorismo, do trabalho, da civilização e da racionalidade, e por tais razões configuraria uma identidade central

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(HALL, 2006). Ter um antepassado considerado “pioneiro” é motivo de autoafirmação no presente, e por isso mesmo, argumento utilizado nos discursos políticos da atualidade.

A cidade pode ser vista como um “texto”, e “o seu leitor privilegiado seria o habitante (ou o visitante) que se desloca através da cidade” (BARROS, p. 40). Segundo Barthes, a cidade é um discurso, ela “fala aos seus habitantes” (BARTHES, 2001, p. 231): “o complexo discurso urbano aloja dentro de si diversos discursos de todas as ordens. A cidade também fala aos seus habitantes e aos seus visitantes através dos nomes próprios que ela abriga: dos nomes de ruas, de edifícios, de monumentos”. (BARROS, 2012, p. 45)

E como discurso, existem espaços interditos, onde se é possível verificar as relações de poder. Não apenas os espaços são interditos, mas as narrativas históricas circulantes, já que esta noção de “pioneiro” implica na exclusão de outros protagonistas da história da cidade: mulheres, negros, indígenas, emigrantes, trabalhadores que não enriqueceram, etc.

Se a cidade pode ser lida, se podemos decifrar uma história ali narrada (BARROS, 2012, p. 41) como seria lida por jovens escolarizados? Como a narrativa museal dispõe em sua narrativa a história da cidade e/ou região? Problematizando a ausência da mulher, do negro, do indígena (minorias) e das classes mais pobres nas narrativas históricas da cidade, optamos em trabalhar personagens locais.

Primeiramente, os “pibidianos” empreenderam um estudo bibliográfico sobre História Local e aprendizado histórico. Posteriormente, foram realizadas pesquisas sobre os três personagens que protagonizaram a história da cidade na década de 1930: Dr. Justiniano Clímaco da Silva (vulgo Dr. Preto); Dr. Severina Alho e Dr. Gabriel Martins, o Dr. Bié. A seleção destes personagens tinha um motivo específico: o primeiro, um negro; o segundo, uma mulher e o último, com uma “história manipulada”. Também se pesquisou o conhecimento prévio do aluno de Ensino Médio. Através de um instrumento de coleta de respostas dos alunos sobre noções históricas correspondentes às temáticas, os “pibidianos” realizaram uma tabulação. A tabulação foi solicitada para que neste momento o “pibidianos” tivesse condições de pensar uma categorização, o que já implicava em um exercício de explicação das respostas. Através de gráficos e tabelas (pesquisa quantitativa), procuraram-se hipóteses para as respostas dos alunos do Ensino Médio, formando um quadro analítico, considerando o campo investigativo da história (pesquisa qualitativa).

Se os conhecimentos prévios dos alunos são apreendidos pela pesquisa, possibilita-se uma “potencialização” da aprendizagem histórica, pois estes conhecimentos prévios são marcos a partir do qual os alunos darão significado aos conteúdos históricos escolares.

A vivência cotidiana do aluno, seus contatos pessoais com familiares, amigos, a interação com a mídia levam-no a formular conceitos espontâneos que carecem de forma de explicitação a ser construídas no processo de aprendizagem formal. Nesse processo, os mesmos instrumentos que levam à construção dos conceitos espontâneos podem ser retomados para a caminhada em direção à construção dos conceitos científicos (ABUD, 2005, p. 312).

Considerando que a formação do profissional da história abarca pesquisa e ensino, a análise das respostas dos alunos propiciou elementos para que planejassem aulas-oficinas nas escolas. O “coração” das aulas-oficinas é o uso escolar de fontes históricas, e foram selecionadas aquelas da pesquisa do próprio

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“pibidianos” sobre os personagens londrinenses, e, acrescentadas outras que pudessem dar conta da problemática.

A utilização da fonte documental remete ao fundamento do método histórico, aos processos necessários à construção do conhecimento histórico, seja pelos historiadores, seja pelos professores e alunos em sala de aula: “É preciso construir juntamente com a criança os meios para que ela entenda os procedimentos da construção historiográfica e como o historiador analisa os vestígios nos documentos para escrever história” (CAINELLI; TUMA, 2009, p. 212).

Enfatizou-se o trabalho com o Museu Histórico de Londrina, já que é neste espaço que a narrativa histórica “oficial” da cidade está sintetizada. Pelas aulas-oficinas, cujo referencial foi Isabel Barca (2004), o “pibidianos” pode mobilizar saberes adquiridos pelo estudo bibliográfico, da pesquisa sobre personagens da História Local, da pesquisa sobre o conhecimento prévio do aluno, para compor ações didático-pedagógicas que possibilitassem a construção do conhecimento histórico por parte dos alunos do Ensino Médio.

Desta forma, procurou-se uma “contra narrativa” em relação à narrativa disposta na cidade e, em especial, no Museu Histórico de Londrina, uma desnaturalização da ideia de “pioneiro” por intermédio da história daqueles que sempre foram desconsiderados como sujeitos históricos.

Referências:

ABUD, Kátia Maria. Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de história. Cadernos Cedes, Campinas, vol. 25, n. 67, p. 309-317, set./dez. 2005. ADUM, Sonia Maria Sperandio Lopes. Imagens do progresso: civilização e barbárie em Londrina – 1930/1960. Assis, 1991, Dissertação (Mestrado em História Social), UNESP.

ARIAS NETO, José Miguel. O Eldorado: representações da política em Londrina, 1930-1975. Londrina: Editora UEL, 1998.

BARCA, Isabel. Aula Oficina: do Projeto à Avaliação. In BARCA, Isabel (Org.). Para uma educação de qualidade. Atas da Quarta Jornada de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação (CIED)/Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho. 2004.

BARROS, José D’Assunção. Cidade e História. 2 ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. BARTHES, R. Semiótica e urbanismo. In: A aventura semiológica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

CAINELLI, Marlene; TUMA, Magda Madalena. História e memória na construção do pensamento histórico: uma investigação em Educação Histórica. Revista HISTEDBR On-Line, Campinas, n. 34, pp. 211-222. 2009

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro. 11 ed., Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

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HOBSBAWM, Eric. Introdução. In: HOBSBAWM, Eric. RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984, p. 9-23.

LEME, Edson José Holtz. O teatro da memória: o Museu Histórico de Londrina – 1959-2000. Assis, 2013, 276 f. Tese (Doutorado em História)), UNESP.

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