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PSI3214. Laboratório de Instrumentação Elétrica

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Academic year: 2021

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(1)

PSI3214

Laboratório de Instrumentação Elétrica

Profa. Elisabete Galeazzo

Profa. Elisabete Galeazzo

Assistente: Antonio Sandro Verri

Pós-graduando: Dennis Cabrera Garcia

(2)

Organização da Disciplina

• 4 experiências entre agosto e setembro de 2020

(aulas online e atividades remotas);

• Tutoriais sobre LabVIEW entre agosto e

setembro (atividade individual);

• Projeto extraclasse em grupo de 3 alunos (

após

a realização dos experimentos

);

(3)

Atividades da disciplina com avaliação

• Presença nas

aulas online

é obrigatória;

• Entrega de

relatórios

das atividades remotas

(contabilizados se tiver presença nas aulas);

• Entrega das tarefas dos 3 tutoriais: tutoriais

1C, 2 e 3;

• Projeto em grupo:

2 relatórios, 2 programas

em LabVIEW, 2 apresentações online;

• Presença obrigatória nos

2 experimentos em

(4)

Nota de

Aproveitamento

em 2020

N = 0,5.R + 0,35.P + 0,15.T

se min {R, P, T} ≥ 4,0

caso contrário N = min {P, MR, PRJ}

Onde:

R é a média da nota dos relatórios das experiências (parte remota (50%) e parte presencial* (50%))

P é a média da nota do projeto extraclasse (relatórios (50%) e apresentações (50%))

T é a média da nota dos exercícios dos tutoriais de LabVIEW

*Obs.: a participação na atividade presencial é obrigatória.

(5)

Apoio de especialistas e de monitores

para as atividades remotas

(6)

Projeto Extraclasse

TEMA:

Instrumento Virtual de Caracterização e Análise de Sinais Sonoros

Ao final do processo, uma aplicação específica com sinais sonoros em LabVIEW deverá ser apresentada pelo grupo.

Desenvolver um instrumento virtual capaz de fazer a aquisição, processamento, visualização e análise de sinais sonoros.

(7)
(8)
(9)

Projeto

Extraclasse

(10)

Experiência 01

(11)

Circuito elétrico composto por:

4 elementos resistivos, uma fonte de tensão contínua e

um detector

O detetor pode ser: → galvanômetro (Rinterna ~ k) → voltímetro digital (Rinterna ~ M) APLICAÇÕES:

→ Determinar o valor exato de um elemento

resistivo (Rx);

→ Determinar pequenas variações de um dos

seus elementos resistivos devido à ação de uma grandeza externa (sensor).

Profa. Elisabete Galeazzo

R1( = Rx)

Det

R2

R3 R4

(12)

R2 R1 E v2(t) v1(t) CC R4 R3 E v4(t) v3(t) CC

𝑣

2

(t)=

𝑅

2

𝑅

2

+𝑅

1

E

𝑣

4

(t)=

𝑅

4

𝑅

4

+𝑅

3

E

(13)

Conceito de divisor resistivo: v2(t) R4 R3 E v4(t) v3(t) CC v1(t) R1 R2 Detetor R4 R3 E v4(t) v3(t) CC v1(t) v2(t) R1 R2 Vb Va

E

R

R

R

R

R

R

v

V

V

a b g

.

3 4 4 1 2 2





+





+

=

=

(

R

1 2

R

32

)(

R

31 4

R

4

)

R

R

R

R

E

v

g

+

+

=

(14)

Det R1 R2 R3 R4 E Vb Va

PONTE DE WHEATSTONE UTILIZANDO DETETOR COM RESISTÊNCIA

“INFINITA”

: MULTÍMETRO DIGITAL

(

R

1 2

R

32

)(

R

31 4

R

4

)

R

R

R

R

E

v

g

+

+

=

No equilíbrio:

v

g

= 0

 R

1

R

4

= R

2

R

3

(15)

Atividade Remota:

Projetar um circuito ponte

para ser utilizado com multímetro digital como detector

com o objetivo de determinar:

a) o valor da resistência do sensor R1 com exatidão

b) pequenas variações da resistência do sensor R1 (da ordem

de 0,01%, por exemplo, devido à ação de forças externas).

(16)

Objetivo: Determinar

experimentalmente o valor “exato” de R1

com o circuito ponte.

Como?

→ Buscando o equilíbrio da ponte ( Vg= 0 V): 1. Através da variação de R3 (resistor variável) (único grau de liberdade do nosso circuito) 2. Mantendo-se os resistores R2 e R4 fixos

→ Parece fácil. Será mesmo?

Que valores adotar para “R2 , R4 e R3” para obter-se um circuito com a máxima sensibilidade?

1º PROBLEMA:

. 1º passo:

Definir R2, R3 e R4 para que o “circuito Ponte” tenha a máxima sensibilidade.

Profa. Elisabete Galeazzo

Vamos a seguir fazer uma análise da sensibilidade do circuito para responder esta pergunta... R1( = Rx) Det R2 R3 R4 E

(17)

Entendendo os cálculos relacionados à

SENSIBILIDADE DO CIRCUITO PONTE COM DETETOR DE RESISTÊNCIA INFINITA PARA VARIAÇÕES DE “R1” (incógnita do nosso circuito)

(

R

1 2

R

32

)(

R

31 4

R

4

)

R

R

R

R

E

v

g

+

+

=

Que valor adotar p/ R2 para que a sensibilidade do circuito seja MÁXIMA?

Profa. Elisabete Galeazzo

Ganho do circuito é dado por:

Conhecendo-se a função 𝑣𝑔

𝐸 (R1, R2, R3, R4), como equacionar a variação de 𝑣𝑔 𝐸 em função de R1?

(

)

2 2 1 2 1 1

R

R

R

R

E

v

S

g R

+

=





=

SR1 = Sensibilidade da ponte em relação ao R1

(18)

(

R

1 2

R

32

)(

R

31 4

R

4

)

R

R

R

R

E

v

g

+

+

=

(

)

2 2 1 2 1 1

R

R

R

R

E

v

S

g R

+

=





=

Que valor adotar p/ R2 para que a sensibilidade do circuito seja MÁXIMA?

 Faz-se a derivada da função (SR1) em relação a R2

 O pto de máximo ou mínimo é obtido ao

igualar a função da derivada a zero

Chega-se à conclusão que:

R2 = R1

Lembrando-se que no equilíbrio: R1R4 = R2R3  R3 = R4

Profa. Elisabete Galeazzo

𝝏𝑺𝑹𝟏

(19)

R1( = Rx)

Det

R2

R3 R4

E

Para > sensibilidade (S) para

pequenas variações de R1 em torno do equilíbrio, temos:

R1 = R2 (onde R1 = Rsensor)

R3 = R4

Além disso, qto > E → > vg para R1

1. Por que não podemos utilizar qualquer tensão de alimentação?

3. Por que R1 = R2 = R3 = R4 não é uma solução prática para o circuito do

experimento?

2. Os valores de todos os resistores deste circuito experimental podem assumir qualquer valor? Por exemplo: R1 = R2 = R3 = R4 (na condição de equilíbrio)?

3. Teríamos alguma vantagem de escolher R3 = R4 >> R1 e R2 ?

(

R1 2R32

)(

R31 4R4

)

R R R R E vg + + − =

(20)

Sabendo-se que R1 = R2, e R3 = R4 para a condição de máxima sensibilidade, temos que solucionar outro problema:

2º PROBLEMA:

Na prática, qual será a MENOR VARIAÇÃO DE R1 que poderá ser detectada pelo circuito experimental? 1 1

R

E

v

S

g R





=

R

E

v

S

R

~

g

.

1

1 1

E

v

S

R

g R min min 1 1

1 

=

No circuito, a menor tensão de saída (vg) mensurável depende da resolução do equipamento:

Vg min→ menor variação de Vg detectável e R1min → menor variação de R1 mensurável

(

)

2 2 1 2 1 1

R

R

R

R

E

v

S

g R

+

=





=

(21)

E

v

S

R

g R min min 1 1

1 

=

m g R

p

E

v

R

=

=

min 1

.

4

min 1

Vg min → menor variação de Vg detectável e R1min → menor variação de R1 mensurável

(

)

2 2 1 2 1 1

R

R

R

R

E

v

S

g R

+

=





=

1

max

4

1

1

R

S

R

=

S

R1

= S

R1max qdo R1 = R2

(22)

m g R

p

E

v

R

=

=

min 1

.

4

min 1

p

m

→ menor variação relativa de R

1

p

m

permite avaliar a sensibilidade da ponte

p

m

dependerá

dos instrumentos:

. resolução do medidor (V

gmin

)

. tensão de alimentação constante

Profa. Elisabete Galeazzo

m

p

R

R

3 min 3

Para alcançar o equilíbrio em

qualquer situação, é necessário:

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO

→ atender as especificações dos resistores (potência máxima dissipada)

Conclusão: a menor medição relativa do sensor R1 (pm) dependerá da qualidade do medidor e do valor da tensão de alimentação.

(23)

Análise prévia dos instrumentos de medida e componentes que serão utilizados no experimento: m g R

p

E

v

R

=

=

min 1

.

4

min 1

Multímetro de bancada tem 6 ½ dígitos de resolução.

E vamos considerar que o < valor mensurável com precisão é 10 V Vamos assumir que: vgmin= 10 V

E = 10V 𝑝𝑚 = 10. 10 −6 10 = 10 −6 = 1 𝑝𝑝𝑚 m

p

R

R

3 min 3

Para conseguir o equilíbrio tem-se que:

Δ𝑅

3𝑚𝑖𝑛

𝑅

3

≤ 10

−6

R3 = 1 M → R3final – R3inicial = R3min = 1 

Será que existe algum dispositivo (potenciômetro, resistor variável), que tenha estas características?

(24)

Caixa de Resistências ou Décadas Resistivas

Δ𝑅

3𝑚𝑖𝑛

𝑅

3

=

Assistam ao vídeo “Aprenda a utilizar uma caixa de resistências” para entender como você ajusta os valores de resistência que deseja para atuar como R3.

(25)

Sensor R1 =

Extensômetro ou

(26)

Neste experimento

(27)

Deformação do Strain-gauge

submetido à deformação

https://en.wikipedia.org/wiki/Strain_gauge#/media/File:StrainGaugeVisualization.svg

(28)

Exemplos de aplicação:

• Medidas de deformação elástica (distensão:

tração ou compressão)

• Monitoração de Pontes e Edificações

• Balanças Eletrônicas – células de carga

(29)

Fator Gauge –

fator de sensibilidade do extensômetro

Fator Gauge: 𝐺𝐹 =

Δ𝑅 R Δ𝐿

𝐿

onde GF  “

2

” (metais como liga de cobre e níquel)

Supondo:

Δ𝐿 𝐿

=

200

𝑚 1 𝑚

= 2x10

-4 Δ𝑅 𝑅

= 4x10

-4

R = 120 , logo R = 0,048 

Para assegurar exatidão nesta medição de resistência: Circuitos Ponte! Projetar um circuito ponte que tenha excelente sensibilidade (máxima)

O sensor variou sua resistência em 0,04% devido à ação de uma força

externa, que provou variação de 200 m do seu comprimento!

(30)

1. Por que não podemos utilizar qualquer tensão de alimentação neste circuito?

2. Por que R1 = R2 = R3 = R4 não é uma solução prática para este circuito do

experimento?

3. Quais seriam as vantagem de escolher R3 = R4 >> R1 e R2 ? Considerações finais para

o projeto do circuito PONTE de WHEATSTONE:

Já somos capazes de responder essas perguntas?

4. Parar termos um circuito ponte com elevadíssima sensibilidade, o que precisamos ter?

(31)

. Quando o sensor variar devido à ação de uma força externa, tirará a ponte do equilíbrio; . Na prática, não sabemos quanto o sensor R1 variou

. Nosso único grau de liberdade é a caixa de resistências, R3.

. Busca-se novamente o equilíbrio, alterando-se o valor de R3 até encontrarmos a nova condição em que vg = 0 V.

. A variação relativa de R3 que conhecemos, ou seja, ∆𝑅3

𝑅3 = ∆𝑅1

𝑅1

Você consegue provar esta igualdade?

(32)

𝑅1𝑅4 = 𝑅3𝑅2 𝑅1𝑓 − 𝑅1𝑖 = 𝑅3𝑓 − 𝑅3𝑖 𝑅2 𝑅4 𝑅1𝑓 − 𝑅1𝑖 𝑅1𝑖 = 𝑅3𝑓 − 𝑅3𝑖 𝑅1𝑖 𝑅2 𝑅4 ∆𝑅1 𝑅1 = ∆𝑅3 𝑅3 Condição de equilíbrio da ponte: 𝑅1𝑓 = 𝑅3𝑓.𝑅2 𝑅4 𝑅1𝑖 = 𝑅3𝑖.𝑅2 𝑅4 Condição de equilíbrio antes de aplicar uma força sobre R1 Nova Condição de equilíbrio após aplicar uma força sobre R1 (1) Dividindo a equação (1) por R1i temos:

Provamos que a variação relativa no sensor é igual à variação relativa na caixa de resistências!

(33)

Vamos ver o aplicativo?

Referências

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