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ESPAÇO VIRTUAL PARA A INCLUSÃO SOCIAL DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. M.sc. Liliana Maria Passerino 1

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ESPAÇO VIRTUAL PARA A INCLUSÃO SOCIAL DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

M.sc. Liliana Maria Passerino1 ULBRA/FEEVALE - liliana@pgie.ufrgs.br

Dra. Lucila M. C. Santarosa2 NIEE/UFRGS -lucila.santarosa@ufrgs.br

RESUMO

A questão da inclusão tem sido amplamente debatida nos últimos tempos, principalmente na esfera pública e mais recentemente na esfera privada da sociedade. Embora muitas discussões se centrem na questão da “escola inclusiva”, acreditamos que a inclusão é um processo social que extrapola em muito os aspectos escolares e que deve ser realizado um esforço constante para permitir que as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEE) tenham espaços reais de inclusão.Apresentaremos o trabalho que vem sendo desenvolvido pela equipe NIEE/UFRGS, em parceria com a ONG RedEspecial Brasil , na criação e utilização de ambientes digitais como espaços inclusivos: o ambiente EDUKITO3, que é orientado a projetos de aprendizagem, no qual são disponibilizadas e integradas diferentes ferramentas de interação e comunicação, além de espaços para reflexão pessoal e armazenamento de materiais produzidos pelos participantes visando seu desenvolvimento e inclusão digital/social. No presente trabalho o leitor encontrará inicialmente uma seção abordando os aspectos de inclusão social e digital de PNEEs para posteriormente apresentarmos o ambiente EDUKITO e as experiências desenvolvidas com PNEEs interagindo dentro do mesmo.

Palavras-chave: inclusão digital, ambiente telemático, inclusão social, necessidades educacionais especiais. 1. Inclusão Social de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

A questão da inclusão tem sido amplamente debatida nos últimos tempos, principalmente na esfera pública e mais recentemente na esfera privada da sociedade. Embora muitas discussões se centrem na questão da “escola inclusiva”, acreditamos que a inclusão é um processo social que extrapola em muito os aspectos escolares e que deve ser realizado um esforço constante para permitir que as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEE) tenham espaços reais de inclusão que as permitam continuar desenvolvendo-se fora do âmbito escolar. Justificam-se tais colocações, principalmente, porque a maioria das PNEE no nosso país (Brasil) encontra-se fora da rede escolar, seja pela faixa etária, seja pelas dificuldades sócio-econômica de acesso à educação formal.

Por outro lado, a visão atual de “necessidades especiais” engloba um conjunto de aspectos que ultrapassam, em muito, o antigo conceito de “deficiente”. Essa mudança conceitual implica na alteração da concepção da variabilidade do caráter permanente da

1Doutoranda no Pós-Graduação de Informática na Educação - PGIE/UFRGS. Coordenadora do Núcleo de Atendimento e Pesquisa da

ONG RedEspecial-Brasil/ULBRA. Professora de Informática na Educação na Universidade Luterana do Brasil e Professora e Coordenadora de Estágios em Licenciatura em Computação do Centro Universitário Feevale/RS

2 Coordenadora do Núcleo de Informática na Educação Especial - NIEE/UFRGS. Presidente da ONG RedEspecial - Brasil. Professora e

Pesquisadora dos Programas de Pós-Graduação de Informática na Educação - PGIE/UFRGS e de Pós Graduaçao em Educaçao – PPGEDU/UFRGS.

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deficiência para o enfoque do desenvolvimento. Dito de outra forma, uma mudança de visão, do "adaptar a pessoa deficiente" para viver na sociedade a de “inclusão” pela “adaptação da sociedade” e pela superação das necessidades. Assim, consideramos PNEE "... aquelas cujas escolas não podem educar efetivamente sem apoio adicional" (Evans, 1999, p. 70). Adotamos esta definição, pois a mesma centra-se nas necessidades especiais do processo educativo e não na pessoa, tirando o foco da "deficiência" e apostando num processo inclusivo, que para ser bem sucedido precisa de recursos adicionais.

A pesar do Brasil, vir realizando um processo de inclusão que teve seu início em 1992 quando uma nova política de fortalecimento da Educação Especial foi estabelecida através da recriação da Secretaria de Educação Especial (SEESP), na estrutura do MEC (Lei 8.490/92), observamos que os esforços não são suficientes e salientamos que a sociedade brasileira ainda não está engajada nessa inclusão de forma comprometida, pois a inclusão é uma via de mão dupla, não se trata somente de incluir as PNEE na sociedade, mas também preparar a sociedade para trabalhar nessa inclusão de forma a “todos” sermos incluídos nela.

Assim, considerando a necessidade do processo de inclusão ser mais efetivo, nos questionamos com relação a como incluir e quais são esses recursos adicionais que Evans(1999) e Marchesi e Martins(1993) estão se referindo?. Lamentavelmente, o universo das necessidades especiais é tão amplo que não podemos dar um conjunto de recursos e/ou metodologias como se fossem “receitas de bolo”. Contudo, e é nosso objetivo no presente trabalho, explorar melhor a concepção de “espaço para inclusão” e mostrarmos a possibilidade de mudança de paradigma, necessário para uma nova visão educacional inclusiva, apoiada pelas tecnologias da informação e comunicação existentes.

2. A Inclusão Digital como partida para a Inclusão Social

Formando parte desse processo de inclusão, encontramos a inserção da Informática no processo educativo que se inicia no Brasil na década de 80 e na qual encontramos os primeiros trabalhos e pesquisas com a aplicação da informática na área de educação especial. Entre os pioneiros, temos o NIEE - Núcleo de Informática na Educação Especial da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenado pela Dra. Lucila M. Costi Santarosa4. O NIEE atua como centro de estudos e pesquisas do uso da tecnologia na educação especial e também no desenvolvimento de ambientes e ferramentas computacionais e na formação de recursos humanos, além de ser um centro de referência

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no atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais (Santarosa,1997;1999). Ao longo das décadas, outros centros foram criados no Brasil (especialmente em Universidades e Organizações não governamentais5). Gostaríamos de destacar, em especial, a ONG RedEspecial Brasil ( www.redespecial.org.br) que vem desenvolvendo atividades em parceria com o NIEE/UFRGS(www.niee.ufrgs.br) e no qual se insere o presente trabalho. A ONG REDESPECIAL-BR é uma instituição não governamental criada em 1999, para a inclusão digital de PNEEs e constituída por profissionais de diversas áreas e filiada à Redespecial Internacional que contempla os 21 países ibero-americanos. A REDESPECIAL-BR busca, através das Tecnologias da Informação e Comunicação, melhorar a qualidade de vida de PNEEs, propor e desenvolver estudos, pesquisas e estratégias inovadoras, que contribuam para a inclusão social e profissional dessa parcela significativa PNEEs.

A metodologia de trabalho que apóia as atividades do NIEE e da ONG está embasada no uso e desenvolvimento de ambientes digitais/virtuais construtivistas, que se fundamentam em teorias que dão suporte a esse paradigma. Neste sentido, utilizam-se esses ambientes como um recurso para ampliar a comunicação, a linguagem, a autonomia e as trocas entre sujeitos, na construção de conhecimento, visando o seu desenvolvimento nas dimensões cognitivas e sócio-afetivas. O uso do computador não se encerra no seu manuseio mas sim na sua utilização como meio para as relações também interpessoais. Portanto, considera-se o computador como uma ferramenta que pode potencializar a articulação de conhecimentos de áreas diversas e promover um trabalho de forma interdisciplinar. O papel do professor, e o de outros profissionais junto a PNEE, é o de mediador visando o desenvolvimento cognitivo, sócio-afetivo e da comunicação/interação dos PNEEs, através de atividades socialmente relevantes, que envolvam o uso das TICs (Santarosa,2000; 2002); (Passerino e Santarosa, 2002)

Assim, para uma inclusão efetiva, nos embasamos no uso de ambientes telemáticos como espaços de construção social de aprendizagem e desenvolvimento, nos quais o centro é o aluno e as relações que se estabelecem entre sujeito-objeto e sujeito-sujeitos. Definimos Ambiente Digital de Aprendizagem (ADA) ao ambiente , no qual o processo de ensino e de aprendizagem é centrado no aprendiz e nas suas necessidades, dispondo de recursos tecnológicos digitais para apoio à comunicação, interação e construção de conhecimento. Assim, os ADAs são constituídos pelo ambiente digital, os mediadores e seus alunos,

5 Alguns muito renomeados como o NIED/UNICAMP, coordenado pelo Dr. José Valente, o Laboratório de Neuropsicolingüística

Cognitiva Experimental do Instituto de Psicologia da USP, coordenado pelo Dr. FernandoCapovilla e o LEC - Laboratórios deEstudos Cognitivos (UFRGS) coordenado pela Dra. Léa Fagundes.

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apoiados por uma metodologia construtivista de aprendizagem (Santarosa,1997;2000; 2002) (Passerino e Santarosa, 2003).

No seguimento do texto nos deteremos para explorar o espaço de construção para a inclusão digital/social denominado EDUKITO.

3. Ambiente EDUKITO

O ambiente EDUKITO, foi desenvolvido6 pela equipe do NIEE e da ONG RedEspecial-Br e inspirou-se no ambiente TelEduc7, diferenciando-se deste último por ser um ambiente orientado a projetos de aprendizagem.

Esse ambiente foi planejado para propiciar a inclusão digital, através de diferentes ferramentas de interação e comunicação integradas, constituindo-se em um espaço para a interação social, crescimento/desenvolvimento e reflexão pessoal.

Figura 1 - Tela de Inicial do Edukito Figura 2 - Área Comum a todos os membros do EDUKITO e entrada aos Projetos

Para participar do ambiente basta realizar um cadastro inicial, no qual indicará, além dos dados pessoais, um mediador, que será a pessoa responsável pelo acompanhamento do(s) aluno(s) no ambiente, e as suas atividades dentro dos projetos. Através do login e senha, o usuário ingressa na parte comum a todos os participantes (Fig. 2), na qual conta com ferramentas síncronas e assíncronas de comunicação, e um recurso para propor e ingressar em novos projetos ou acessar os que está participando8.

A estrutura interna do EDUKITO pode ser modelada, como mostra a Fig. 3, por um conjunto de recursos agrupados pela sua funcionalidade e que descreveremos a seguir.

Esta estrutura foi pensada de forma a permitir que o aluno participe, de acordo com suas possibilidades e habilidades, de um projeto de aprendizagem auxiliado por um

6 O EDUKITO foi desenvolvido inteiramente sob a licença de software livre GNU utilizando PHP e MySQL como ferramentas de

desenvolvimento, sob o sistema operacional Linux.

7 desenvolvido pelo NIED - Unicamp.

8 Não existe limite para o número de projetos que o aluno pode participar e os projetos podem ser propostos tanto pelos alunos como

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mediador como “parceiro mais experiente”9 através da ação, comunicação e reflexão. pois, acreditamos que uma aprendizagem real é promovida pela interação social, através da interação/comunicação, com alunos ativos e reflexivos. Assim, a estrutura do EDUKITO tem, como elemento central, a ferramenta que cria e disponibiliza Projetos. Para apoiar a organização do trabalho, dentro dos projetos, foi criada a ferramenta Agenda, na qual são publicadas as propostas de trabalho para um determinado projeto.

Figura 3 - Representação da Estrutura e Recursos do Edukito

As comunicações entre os participantes e o compartilhamento dos trabalhos realizados são pontos centrais no desenvolvimento de projetos e, por isso, são apoiados por ferramentas de comunicação e de colaboração como o Correio, Fóruns, Recados, Diário, Bate-Papo etc

Os recursos de comunicação foram construídos pensando também na inclusão de pessoas não alfabetizadas e pessoas que utilizem a Linguagem Brasileira de Sinais. Para isso, esses recursos permitem inserir gráficos já definidos ou importar imagens produzidas pelos usuários, além da facilidade de anexar arquivos ou incluir URL de forma simplificada.

A ferramenta Histórias Colaborativas, atualmente em desenvolvimento, foi idealizada não somente para desenvolver a comunicação com o(s) outro(s), mas também para apoiar e promover a aprendizagem colaborativa, na qual cada participante pode acrescentar textos ou imagens a uma história “cooperativa/colaborativa”. A comunicação não é o único aspecto importante no processo de aprendizagem por projetos. Também é

9 Esse parceiro pode ser um mediador-professor ou um mediador-aluno.

Atividades Agenda Meu Espaço Grupos Nosso Espaço Ação

Projetos

Diário Fórum Reflexão Perfil Correio Bate Papo Recados Comunicação Acessos Histórias Colaborativas Acompanhamento Notícias e Links Informações

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necessário que o ambiente de suporte com recursos para a ação. Nesse sentido, foram idealizadas ferramentas abertas que permitem a organização do trabalho do aluno, seja ele feito de forma individual ou coletiva. A ferramenta Meu Espaço, é uma área de trabalho, que segue a metáfora do Windows Explorer, na qual é possível armazenar trabalhos referentes aos projetos ou as atividades particulares de cada aluno. Esse espaço permanece para o aluno como sendo seu “caderno”, organizado em pastas, no qual o usuário armazena seus trabalhos (compartilhados ou não com todos os demais). Existe uma pasta para cada projeto que o usuário participa, mas o aluno tem a liberdade de criar quantas pastas quiser10. A agenda, é organizada inicialmente pelo autor do projeto

(preferencialmente pelos alunos), mas nela podem ser inseridas atividades, sugeridas por qualquer usuário participante. O Nosso Espaço é um espaço reservado para os grupos colocarem as suas contribuições.

Temos presente que somente podemos estabelecer uma aprendizagem significativa se o aluno vai além de um processo ativo para um reflexivo. Nesse sentido, as ferramentas Perfil e Diário tentam apoiar este processo de reflexão, associadas também às demais ferramentas do ambiente que mobilizam esse processo.

Finalmente, os Recursos de Informação tem por função divulgar e compartilhar informações com toda a comunidade EDUKITO, independentemente do aluno participar de um ou outro projeto.

Cabe destacar que muitas das ferramentas da área comum permanecem na área de projeto, na qual acrescentam-se outras específicas que tem por função de auxiliar os alunos no desenvolvimento dos projetos. As ferramentas comuns foram projetadas para serem "sensíveis ao contexto". Assim, a ferramenta correio, por exemplo, dentro de um projeto estará configurada somente com os nomes dos participantes do projeto específico, enquanto que na área comum estará configurada para enviar e receber mensagens para todos os participantes do ambiente. Dessa forma, facilita a localização do aluno com relação ao espaço que está utilizando.

O aluno pode verificar os projetos que estão em andamento, os projetos nos quais ele está cadastrado, os projetos que estão sendo propostos e abertos para cadastro e, finalmente, a possibilidade do próprio aluno propor um novo projeto a partir da janela de projetos que abre automaticamente na entrada ao ambiente. Para propor um projeto basta

10 O aluno pode criar quantas pastas desejar para organizar seu espaço. O administrador é quem limita o tamanho geral para cada usuário

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fornecer uma breve descrição do mesmo, seus objetivos e o tempo de duração, além de sugerir um mediador, se desejar.

Figura 4- Correio

Uma vez proposto o projeto, o mesmo fica disponível/aberto para inscrição de todos os usuários do EDUKITO. A Fig. 5 mostra um exemplo de um projeto proposto por um aluno Síndrome de Asperger, convidando seus colegas a participarem.

Figura 5- Projeto Proposto

Uma ferramenta muito importante para as PNEEs é o Chat (Fig. 6) que está disponível, tanto externamente (para todos os participantes) como dentro de um projeto (somente para os participantes de um projeto).

Figura 6- Chat

A importância desta ferramenta reside na possibilidade de interação síncrona, que permite não somente o contato social como o afetivo, tão necessário para PNEEs que

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muitas vezes, em função das suas condições de saúde, ficam longos períodos de tempo isolados. A versão atual é basicamente textual, mas permite o envio de imagens do tipo ícones, sons e endereços de internet (URL).

4. Relatando experiências: algumas considerações finais

O EDUKITO foi colocado em uso por alunos a fins de 2003 com dois grupos de alunos em diferentes locais: NIEE/UFRGS e Núcleo de Atendimento e Pesquisa em Transtornos Invasivos do Desenvolvimento – RedEspecial/ULBRA.

No primeiro grupo conta-se com alunos com paralisia cerebral, deficiência mental, deficiência auditiva e visual. No segundo grupo, encontram-se alunos com autismo e com síndrome de asperger. Alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos mesmos são destacados a seguir, para exemplificar o uso das ferramentas. A limitação de espaço não nós permite fazer maiores comentários, mas as imagens falam por si mesmas.

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Figura 9 - Páginas Web construídas pelos alunos nos projetos “Minha Página” e “Animais Selvangens” ...

dia 29 de agosto de 2003

hoje eu continuei fazendo minha pagina sobre animais. li meus e-mails e pesquisei na internet. dia 15 de setembro de 2003

HOJE EU PESQUISEI NA INTERNET

FIZ MAIS UM POUCO DO TRABALHO SOBRE ANIMAIS. ...

Quadro 1 - Reflexões no Diário de Bordo Luiz Julio XXXXXXX

Email: darrigoneto@yahoo.com.br

EU SOU LUIZ JULIO EU TENHO 21 ANOS EU SOU DO INTERNACIONAL. EU GOSTO DE VER TV.

EU ESTUDO NO COLEGIO VISCONDE DE PELOTAS.

Pedro

Email: pedrochagas2003@yahoo.com.br

EU SOU UM GATO PEDRO. EU GOSTO DE ANDAR DE AVIÃO, DE ANIMAIS E DE CARROS E MOTOS

MARCIO XXXXXXX

e-mail: marciointer-74@ bol. com.br

MEU NOME É MÁRCIO MORO EM PORTO ALEGRE,TENHO 29 ANOS, GOSTO DE CAMINHAR NO PARCÃO QUANDO TÊM SOL, GOSTEI DO PRIMEIRO CAPÍ- TULO DA CASA DAS SETE MULHERES, SOU DO INTER, MINHA BEBIDA PREFERIDA É O TERERÊ COM A ERVA DA CAIXA VERDE.

andre fXXXXXX

e-mail: deders@terra.com.br

ver series de tv e filmes dede tem 29 anos adoro chocolate gosto de falar de atrizes e das irmãs mary kate e ashley olsen frequento a ulbra

Quadro 2 - Perfil dos Alunos

O ambiente encontra-se em fase final de desenvolvimento e teste das diversas ferramentas com alunos com diferentes necessidades especiais. Um dos aspectos que consideramos mais relevantes refere-se à acessibilidade (Conforto e Santarosa,2003), de forma a possibilitar que alunos PNEEs, com as mais diferenciadas síndromes possam utiliza-lo sem maiores dificuldades. O que tem sido mais destacado, em observações realizadas, é a simplicidade da interface gráfica, mantendo a mesma disposição de cores com ícones grandes (com texto para alfabetizados e desenhos para os não alfabetizados), e pouca poluição visual para evitar distração em detalhes. Também procuramos manter textos com fonte grande para facilitar a leitura de pessoas com baixa visão. Essas observações reforçam a preservação de aspectos de acessibilidade ao ambiente e as ferramentas, acima mencionadas.

Como já comentamos, o EDUKITO, diferencia-se de outros ambientes telemáticos pela proposta de trabalho através de projetos de aprendizagem, embasado numa pedagogia globalizadora, evita a fragmentação do conhecimento em disciplinas ou módulos , centra-se nos interesses e necessidades do aluno e , principalmente, atende aos aspectos da acessibilidade aos PNEEs com diferentes síndromes. Desta forma, acreditamos que este ambiente possa contribuir para uma educação inclusiva, na qual TODOS os

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envolvidos possam interagir compartilhando com o(s) outro(s), respeitando as diferenças e diversidades e contando com o suporte tecnológico e pedagógico necessário para promover a autonomia e o desenvolvimento de alunos, principalmente, PNEEs. Nesse sentido, o EDUKITO, mantém-se fiel à metodologia de trabalho que apóia as atividades do NIEE e da ONG REDESPECIAL, embasada na construção e uso de ambientes digitais construtivistas visando o desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo de usuários com necessidades educativas especiais.

5. Bibliografia

Conforto,D e Santarosa, L.M.C. (2003). ACCESSIBILITY: Discussing Human-Computer Interaction on the Web In: Computers and Education: Towards a Lifelong Learning Society ed.Espanha : Kluwer Academic Publischer, 2003, v.1, p. 127-137.

Evans, P. (1999) Algumas implicações da obra de Vygotsky na Educação Especial. In: Daniels, H. (org.). (1999). Vygotsky em foco: pressupostos e desdobramentos. Campinas, SP: Ed. Papirus, p.69-89.

Marchesi, A. e Martin, L. (1995). Da terminologia do distúrbio às necessidades educacionais especiais. COLL, César; PALÁCIOS, Jesús e MARCHESI, Álvaro (Org.)

Desenvolvimento Psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar Porto Alegre: Artes Médicas. v.3, p. 7 - 23.

Passerino, L. e Santarosa L.M C. (2002). REDESPECIAL-BRASIL e Universidade Luterana do Brasil, um relato de experiência. III Congresso Iberoamericano de

Informática na Educação Especial 2002 - CIEE2002. Fortaleza.

Passerino, L. e Santarosa L.M C. (2003) Inclusão Digital de Pessoas com necessidades educacionais especiais:EDUKITO. 8º Taller Internacional de Software Educativo TISE

2003 Santiago do Chile, Chile 24-26 de novembro.

Santarosa, L.M.C. (1997)Escola Virtual para a Educação Especial: ambientes de aprendizagem telemáticos cooperativos como alternativa de desenvolvimento. Revista Ibero-latino-americana. Colombia: , v.10, n.1, p.115 – 138.

Santarosa, L.M.C. (1999). Novos desafios para Educação na criação de ambientes de aprendizagem Telemáticos. Anais da I Conferência Internacional de Tecnologias da

Informação e da Comunicação - Challenges´99. Portugal - Braga, p.74-75

Santarosa, L.M.C. (2000). Ambientes de aprendizagem virtuais para a inclusão social de pessoas com necessidades educativas especiais. Tecnologia e Humanismo. Murcia-Espanha: , v.I, p.319 - 323.

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Santarosa, L. M. Inclusão Digital: espaço possível para pessoas com necessidades educativas especiais. Cadernos de Educaçaõ Especial, Univ. Federal de Santa Maria, v. 20, p. 13-30, 2002

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