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SALVADOR CAETANO IMVT, S.A.

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SALVADOR CAETANO – IMVT, S.A.

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JUN '05 JUN '04 VENDAS 286.596.871 242.007.903 CASH-FLOW BRUTO 17.155.927 15.255.114 ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.201.176 3.470.650 CUSTOS COM O PESSOAL 35.195.049 31.651.756 INVESTIMENTO LIQUIDO 1.845.140 2.853.535 VOLUME DE EMPREGO 3.072 3.231 RESULTADO LIQUIDO COM INT MINORITARIOS 4.870.317 2.847.889 RESULTADO LIQUIDO SEM INT MINORITARIOS 5.059.148 2.734.784 GRAU DE AUTONOMIA FINANCEIRA 34,76% 30,51%

INDICADORES FINANCEIROS

CONSOLIDADOS

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005

- 1 -

RELATÓRIO DE GESTÃO

As demonstrações financeiras consolidadas que o Grupo Salvador Caetano apresenta neste primeiro semestre de 2005, tal como oportunamente foi divulgado ao mercado, respeitam as normas internacionais de contabilidade com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005. Para efeitos de comparabilidade introduziram-se as alterações necessárias às contas de 2004 que se encontram reescritas segundo estas normas.

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

As expectativas de evolução da economia revelam um crescimento sólido nos Estados Unidos da América e também uma melhoria de condições da Europa, melhorias essas que se espera afectem já o segundo semestre de 2005.

MERCADO NACIONAL

Em Portugal tem sido difícil a inversão do ciclo económico, que então se perspectivava para o final de 2004, mantendo-se a actividade económica a operar no limiar da recessão, em ambiente de manifesta falta de confiança da grande generalidade dos agentes económicos.

Na verdade, a continua alta dos preços do petróleo a que acrescem as nefastas consequências de um longo período de seca e mais recentemente a forte vaga de incêndios florestais que assolou o país agravou fortemente a confiança dos empresários e consumidores para além das habituais preocupações resultantes das medidas do controlo do deficit orçamental.

Em consequência as previsões macroeconómicas apontam agora para Portugal um quadro de acentuada contenção com o Produto Interno Bruto a crescer apenas 0,5% fruto do débil desempenho das exportações, do consumo e do investimento (que se prevê negativo em 2,2%).

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005

- 2 -

O Grupo Salvador Caetano apresenta nestes primeiros seis meses do ano uma evolução muito favorável comparativamente ao período homologo anterior consequência fundamental dos seguintes factores:

- Crescimento de 20% no sector automóvel, face à excelente aceitação do produto Toyota, num mercado que cresceu 6,5%, essencialmente por reacção dos consumidores que anteciparam compras em Junho de 2005, em virtude da alteração para 21% da taxa de IVA ocorrida em 1 de Julho de 2005;

- Evolução favorável na indústria, nomeadamente na produção de carroçarias para autocarros e montagem de veículos comerciais ligeiros destinados à exportação;

- Comportamento favorável dos resultados operacionais das empresas no exterior.

SALVADOR CAETANO I.M.V.T., S. A.

A boa aceitação no mercado da marca Toyota associada ao aumento de produção de viaturas para exportação, foram factores determinantes para o bom desempenho da Salvador Caetano neste semestre de 2005.

Para o segundo semestre de 2005, a empresa conta com o lançamento de novos modelos Toyota – Aygo, Yaris e Hylux – que permitirão manter o nível de actividade e atingir as 16 mil unidades vendidas no ano.

Neste contexto, a empresa prevê cumprir o orçamento atingindo um resultado antes de imposto de 9 milhões de Euros.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 157.612.792 193.909.944 23,03%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 7.082.654 11.707.927 65,30%

E.B.I.T. 3.079.860 7.639.272 148,04%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS 1.318.944 6.563.733 397,65%

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005

- 3 -

CAETANOBUS – FABRICAÇAO DE CARROÇARIAS, S.A.

Com um crescimento do volume de negócios de 30% face ao período homologo de 2004 a Caetanobus apresenta um resultado negativo de 818 mil Euros. De salientar que este resultado se encontra influenciado em 1,5 milhões de Euros em encargos com o pessoal respeitante a mútuos acordos que permitiu ajustes no quadro de pessoal.

Realizada a reestruturação vista como necessária, a empresa, em plena utilização da sua capacidade produtiva, conta até ao final do ano recuperar os prejuízos acumulados de forma a atingir o ponto crítico.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 19.697.386 25.686.208 30,40%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -514.401 218.016 142,38%

E.B.I.T. -1.079.234 -550.732 48,97%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS -1.273.904 -817.961 35,79%

SALVADOR CAETANO – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A.

A Salvador Caetano Comércio de Automóveis registou, neste semestre de 2005, um crescimento das vendas de viaturas de 20%, face ao período homólogo de 2004.

A divulgação de subida do IVA de 19% para 21% influenciou de forma significativa o aumento do número de viaturas vendidas no mês de Junho com a consequente antecipação de compra. Este efeito só não se prevê que venha a afectar o desempenho do segundo semestre de 2005 porque a empresa conta com o lançamento de novos modelos no mercado de utilitários.

De salientar o facto de que, ao excluir a mais valia de 7,9 milhões de Euros registada nos resultados de 2004 pela alienação de um activo não operacional, a empresa evidencia, em 2005, uma variação positiva do resultado de 1,5 milhões de Euros.

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005 - 4 - ( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO VOLUME DE NEGÓCIOS 105.307.847 138.644.107 31,66% E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 1.360.564 3.373.835 147,97% E.B.I.T. 7.635.946 1.511.016 -80,21%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS 7.668.837 1.590.340 -79,26%

SALVADOR CAETANO – ALUGUER DE AUTOMÓVEIS, S.A.

Com algum decréscimo de actividade, face ao período homólogo de 2004, a Salvador Caetano Aluguer de Automóveis não aponta qualquer motivo para preocupação prevendo, para o 2º semestre de 2005, uma evolução favorável dos negócios, reforçando posição em algumas áreas da actividade de rent a car, o que permitirá terminar o corrente exercício com resultados idênticos aos obtidos em 2004.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 4.382.193 3.809.098 -13,08%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 3.850.211 3.093.546 -19,65%

E.B.I.T. 897.496 539.479 -39,89%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS 340.356 152.291 -55,26%

I.P.E. – INDÚSTRIA PRODUTORA DE ESPUMAS, S.A.

Com um acentuado crescimento do volume de negócios, face ao mesmo período de 2004, e um melhor nível de utilização da capacidade produtiva instalada, a IPE apresenta, neste semestre, resultados positivos de 73 mil Euros.

Para o segundo semestre, a IPE prevê continuar a conseguir níveis de actividade que lhe propiciem manter os resultados positivos no final do exercício.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 2.162.394 4.077.994 88,59%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -128.117 294.574 329,93%

E.B.I.T. -339.582 174.288 151,32%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS -421.592 73.376 117,40%

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005

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PORTIANGA – COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, S.A.

A Portianga com a sua actividade exclusivamente centrada nas empresas que detém em África, nomeadamente em Cabo Verde e Angola, reflecte a evolução favorável que as empresas com sede nestes países têm vindo a evidenciar.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 3.978.234 4.063.395 2,14%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 124.351 175.562 41,18%

E.B.I.T. 116.010 164.301 41,63%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS 52.224 46.566 -10,83%

MERCADO EUROPEU ESPANHA

SALVADOR CAETANO ESPANHA, S.A.

Este primeiro semestre de 2005, caracterizou-se por um ligeiro crescimento da procura de autocarros que não foi identificado como um aumento do parque mas sim uma renovação. Assim a Salvador Caetano Espanha teve oportunidade de vender seis autocarros novos e seis autocarros usados para alem de um forte incremento da assistência de após venda.

O crescimento das vendas, acompanhado de uma forte contenção nos gastos, foi determinante para os resultados conseguidos.

Para o segundo semestre de 2005 a empresa espera melhores resultados, contando já com uma carteira de encomendas que lhe permite estimar a venda de 12 autocarros novos. Neste contexto, a empresa prevê atingir no final do ano resultados de 40 mil Euros.

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005 - 6 - ( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO VOLUME DE NEGÓCIOS 772.926 1.031.406 33,44% E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -40.314 46.476 215,28% E.B.I.T. -67.496 14.440 121,39%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS -66.072 15.577 123,58%

INGLATERRA

SALVADOR CAETANO COACHBUILDERS, LTD.

A Salvador Caetano Coachbuilders, após ter levado a cabo um forte processo de reestruturação, conseguiu resultados operacionais positivos para um nível de actividade idêntico ao obtido em 2004 onde as perdas foram muito superiores.

Com uma capacidade instalada adequada à perspectiva de funcionamento da unidade fabril no curto prazo, a empresa ambiciona, para o final de 2005, resultados próximos do ponto crítico.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 3.045.889 2.965.808 -2,63%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -97.634 116.187 219,00%

E.B.I.T. -244.523 42.441 117,36%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS -417.708 -177.605 57,48%

Taxa de Câmbio 1€ = 0,682 GBP

SALVADOR CAETANO UK, LTD.

A Salvador Caetano UK, cliente da Salvador Caetano Coachbuilders para autocarros urbanos, neste semestre de 2005, deixou de ter o produto disponível para venda só podendo contar com o fornecimento de autocarros de turismo da Caetanobus o que levou a uma redução do volume de negócios face a igual período de 2004.

Apesar da redução de actividade a empresa evidencia uma melhor afectação de recursos com resultados positivos antes de encargos financeiros.

(10)

Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005

- 7 -

Os encargos financeiros, no montante de 259 mil Euros, advêm do elevado nível de endividamento bancário suportado pela empresa e que até ao final de 2005 será amortizado através da operação de aumento de capital prevista pela Salvador Caetano.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 9.838.991 7.320.923 -25,59%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 65.057 127.776 96,41%

E.B.I.T. -60.363 22.597 137,44%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS -320.757 -237.056 26,09%

Taxa de Câmbio 1€ = 0,682 GBP

RELIANT COACHES, LTD.

Com uma actividade pouco significativa a Reliant Coaches evidencia no entanto uma melhoria de rentabilidade face a 2004.

O objectivo desta empresa, no curto prazo, é de operar no ponto crítico até decisão da sua manutenção como participada do Grupo.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 786.952 568.372 -27,78%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 1.210 89.340 7281,94%

E.B.I.T. -141.929 -19.644 86,16%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS -163.054 -44.069 72,97%

Taxa de Câmbio 1€ = 0,682 GBP

ALEMANHA CONTRAC, GMBH

A Contrac, com um significativo crescimento das vendas, face ao período homologo do ano anterior, reflecte um retorno aos níveis de actividade normal da empresa.

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005

- 8 -

Em Julho, a Contrac conseguiu a primeira encomenda de Cobus – autocarros para aeroporto – da Índia, mercado que considera muito importante e onde tem um forte concorrente local ( Tata ).

Em virtude das encomendas confirmadas e as expectáveis até ao final de 2005 a empresa admite ter condições para cumprir ou mesmo ultrapassar o orçamento, com resultados acima de 2 milhões de Euros.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 29.384.891 36.117.603 22,91%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 578.843 1.454.480 151,27%

E.B.I.T. 534.053 1.376.974 157,83%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS 342.129 1.189.017 247,53%

MERCADO AFRICANO CABO VERDE

CABO VERDE MOTORS, S.A.

A Cabo Verde Motors, responsável por mais de 60% das vendas de viaturas em Cabo Verde, viu o seu volume de negócios aumentar, face ao período homologo de 2004, essencialmente devido ao enfraquecimento do efeito psicológico da entrada em vigor do IVA, ocorrida em 2004. Passado este efeito foi possível incrementar as vendas e recuperar margens de comercialização.

Tendo presente a dimensão do mercado onde está inserida a Empresa perspectiva uma evolução favorável da actividade.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 3.607.497 4.066.178 12,71%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -152.713 545.581 457,26%

E.B.I.T. -294.524 325.913 210,66%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS 91.528 313.830 242,88%

(12)

Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005

- 9 -

FORCABO – VEICULOS AUTOMOVEIS, Lda.

A estratégia da Forcabo, para a implantação da marca Ford em Cabo Verde, passou por uma política de alguma contenção de margens de comercialização no sentido de enfrentar as marcas presentes no sector de actividade em que actua.

Para o final de 2005 a empresa perspectiva o continuo aumento de penetração no mercado.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 1.193.519 1.209.311 1,32%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 123.815 145.568 17,57%

E.B.I.T. 90.989 78.269 -13,98%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS 84.146 74.682 -11,25%

Taxa de Câmbio 1€ = 110 CVE

ANGOLA

ROBERT HUDSON, LTD.

A Robert Hudson, neste primeiro semestre de 2005, acompanhou de forma muito positiva a evolução registada no País.

Com o mercado angolano em franca recuperação e as vias de comunicação que ligam as principais cidades do país a serem reconstruídas, a Robert Hudson encontra-se a intensificar a sua expansão quer em cobertura territorial quer no desenvolvimento das marcas que representa ( Ford, Iveco e geradores Lister ).

O investimento em construção de novas instalações, cuja decisão foi tomada em 2004, já se encontra em fase adiantada prevendo-se a sua conclusão em finais de 2006.

Num cenário de forte crescimento da procura, a empresa prevê um segundo semestre superior ao agora findo.

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005 - 10 - ( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO VOLUME DE NEGÓCIOS 4.939.781 6.730.969 36,26% E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 1.093.357 1.657.459 51,59% E.B.I.T. 941.417 1.312.523 39,42%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS 772.106 1.344.131 74,09%

Taxa de Câmbio 1€ = 1,275 USD

MOÇAMBIQUE

SALVADOR CAETANO MOÇAMBIQUE, S.A.R.L.

A Salvador Caetano Moçambique encontra-se desactivada aguardando uma decisão de descontinuidade ou não de operações.

( Euros ) 2004 2005 VARIAÇÃO

VOLUME DE NEGÓCIOS 82.070 2.493 -96,96%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -43.739 -19.712 54,93%

E.B.I.T. -27.062 -192.615 -611,75%

RESULTADO ANTE IMPOSTOS -25.132 -192.380 -665,47%

Taxa de Câmbio 1€ = 29.412 MZM

ACTIVIDADE FINANCEIRA

Com um volume de negócios consolidados de 287 milhões de Euros, o Grupo registou um crescimento de 18% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu de forma significativa o bom desempenho da Salvador Caetano Comércio Automóveis com um crescimento de 23% e da Robert Hudson com mais 36% do que em igual período de 2004.

De realçar o comportamento dos resultados operacionais que em 2004 se apresentavam ligeiramente abaixo do ponto crítico e neste semestre atingiram os 10 milhões de Euros. Para esta situação contribuiu fortemente a boa performance do sector industrial do Grupo bem como as empresas localizadas no exterior.

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Salvador Caetano IMVT, SA – Relatório de Contas Consolidadas – Junho de 2005

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( Valores em milhares de Euros )

Junho 2004 Junho 2005 Variação

Vendas 242.008 286.597 44.589

Resultados Operacionais - 52 10.062 10.114

Resultados Antes Impostos 4.331 6.861 2.530

Neste período verificou-se uma diminuição significativa da dívida remunerada, passando de 174 milhões de Euros em 2004 para 136 milhões em 2005 que possibilitou melhorar em 4 p.p. o grau de autonomia financeira do Grupo, passando de 31% para 35%.

CONCLUSÕES

A chegada do novo modelo Toyota - Aygo, modelo da gama de utilitários, vai permitir à marca atingir novos segmentos de mercado e consequentemente potenciar o volume de negócios.

A recuperação alcançada na área industrial do Grupo é factor determinante para a rentabilidade esperada, bem como, factor de motivação para enfrentar o período menos próspero que o país atravessa.

A total satisfação dos clientes continua a ser um objectivo fundamental para o Grupo, considerando ser um factor decisivo para a diferenciação no mercado e capaz de potenciar a sua actividade global.

Vila Nova de Gaia, 19 de Setembro de 2005

O Conselho de Administração

Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Tetsuo Agata

Kunio Komada

Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano

(15)
(16)

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 31 DE DEZEMBRO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

IAS/IFRS IAS/IFRS POC

ACTIVO Notas 30-06-2005 31-12-2004 31-12-2004

ACTIVOS NÃO CORRENTES:

Diferenças de consolidação - - 1.584.000

Imobilizações incorpóreas 8 1.214.464 1.201.212 1.379.627

Imobilizações corpóreas 9 136.784.865 136.498.490 138.768.995

Propriedades de investimento 10 890.902 919.107

-Investimentos em empresas associadas 11 2.596.947 2.479.739 2.479.739

Investimentos disponíveis para venda 11 11.159.619 7.222.327 7.222.327

Outras dívidas de terceiros 14 1.111.072 1.111.072 2.348.411

Activos por impostos diferidos 16 3.856.115 3.359.947 2.938.961

Clientes 13 257.136 442.270 442.270

Total de activos não correntes 157.871.120 153.234.164 157.164.330

ACTIVOS CORRENTES:

Existências 12 99.131.768 126.771.272 126.771.272

Clientes 13 78.960.680 70.946.757 76.990.466

Outras dívidas de terceiros 14 4.472.721 3.053.912 1.816.573

Outros activos correntes 15 3.653.229 4.353.103 4.673.809

Investimentos detidos até à maturidade 11 734.169 651.736 651.736

Caixa e equivalentes a caixa 17 13.070.071 18.380.359 18.380.359

Total de activos correntes 200.022.638 224.157.139 229.284.215

Total do activo 357.893.758 377.391.303 386.448.545

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO:

Capital social 18 35.000.000 35.000.000 35.000.000

Reserva legal 6.208.803 5.921.603 5.921.603

Reservas de reavaliação 6.187.307 6.187.307 6.187.307

Reservas de conversão 116.994 56.089

-Reservas de justo valor 2.853.720 -

-Outras reservas 65.589.176 63.648.521 66.824.872

Resultado consolidado líquido do período 5.059.148 5.008.326 5.397.398

121.015.148 115.821.846 119.331.180

Interesses minoritários 19 3.370.941 3.599.541 3.804.815

Total do capital próprio 124.386.089 119.421.387 123.135.995

PASSIVO:

PASSIVO NÃO CORRENTE:

Empréstimos bancários de longo prazo 20 33.542.136 35.411.032 35.493.532

Empréstimos obrigacionistas 20 3.750.000 7.500.000 7.500.000

Responsabilidades por pensões 25 1.750.425 1.750.425

-Outros passivos de médio e longo prazo 35.999 30.377

-Passivos por impostos diferidos 16 3.816.032 2.901.465 2.901.465

Total de passivos não correntes 42.894.592 47.593.299 45.894.997

PASSIVO CORRENTE:

Empréstimos bancários de curto prazo 20 95.572.054 127.548.987 127.548.987

Empréstimos obrigacionistas 20 3.750.000 3.750.000 3.750.000

Outros empréstimos 124.699 124.699 124.699

Fornecedores 22 46.005.509 44.726.784 44.726.784

Outras dívidas a terceiros 23 17.920.138 15.028.865 15.028.865

Outros passivos correntes 24 24.592.845 17.926.580 19.707.382

Provisões 26 1.452.504 1.270.702 6.530.836

Instrumentos derivados 21 1.195.328 -

-Total de passivos correntes 190.613.077 210.376.617 217.417.553

Total do passivo e capital próprio 357.893.758 377.391.303 386.448.545

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO –

JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-P TETSUO AGATA

KUNIO KOMADA

MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETA ANA MARIA MARTINS CAETANO O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2005.

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SALVADOR CAETANO - I.M.V.T., S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS PERÍODOS DE 6 MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004

(Montantes expressos em Euros)

IAS/IFRS IAS/IFRS POC Notas 30-06-2005 30-06-2004 30-06-2004 Proveitos operacionais:

Vendas 32 264.416.773 220.755.659 220.655.769

Prestações de serviços 32 22.180.098 21.252.244 21.252.244

Outros proveitos operacionais 14.778.371 11.060.565 8.757.678

Total de proveitos operacionais 301.375.242 253.068.468 250.665.691 Custos operacionais:

Custo das vendas 12 214.368.916 175.893.987 174.245.893

Variação da produção 12 728.930 3.721.429 3.721.429

Fornecimentos e serviços externos 29.156.910 28.253.506 28.195.917

Custos com o pessoal 26 35.195.049 31.651.756 31.011.017

Amortizações e depreciações 8 e 9 9.895.976 10.908.217 11.252.018 Amortizações de propriedades de investimento 10 28.205 28.205

-Provisões e perdas por imparidade 26 374.948 324.800 324.800

Outros custos operacionais 1.564.019 2.338.443 2.603.286

Total de custos operacionais 291.312.953 253.120.343 251.354.360

Resultados operacionais 10.062.289 (51.875) (688.669)

Mais-valias em activos não correntes detidos para venda 34 - 7.853.120 -Resultados relativos a empresas associadas 33 374.784 113.278 113.278

Custos financeiros 33 (3.909.686) (3.742.896) (4.555.382)

Proveitos financeiros 33 333.726 158.968 1.149.323

Resultados antes de impostos 6.861.113 4.330.595 (3.981.450)

Resultados extraordinários - - 8.771.683

Impostos sobre o rendimento 28 (1.990.796) (1.482.706) (1.653.072) Resultado líquido consolidado do período 4.870.317 2.847.889 3.137.161 Atribuível:

ao Grupo 5.059.148 2.734.784 3.013.158

a interesses minoritários (188.831) 113.105 124.003

4.870.317 2.847.889 3.137.161

Resultados por acção:

Básico 0,139 0,081 0,090

Diluído 0,139 0,081 0,090

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO

JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice TETSUO AGATA

KUNIO KOMADA

MARIA ANGELINA MARTINS CAETA SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAE ANA MARIA MARTINS CAETANO O anexo faz parte integrante da demonstração para o período de 6 meses findo em 30 de Junho de 2005.

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ANEXO AO BALANÇO

E

À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia e que se insere num Grupo (“Grupo Salvador Caetano – IMVT, S.A.”), cujas Empresas exercem, sobretudo, actividades económicas inseridas no ramo automóvel, nomeadamente, a importação, montagem e comercialização de automóveis ligeiros e pesados, a indústria de autocarros, a comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras, a comercialização de peças para veículos, bem como a correspondente assistência técnica. Adicionalmente, o Grupo exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos ramos civil e auto.

As acções da Salvador Caetano estão cotadas na Euronext Lisboa desde Outubro de 1987.

Em 30 de Junho de 2005, as principais Empresas que constituem o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A., suas respectivas sedes e abreviaturas utilizadas, são como segue:

Empresas Sede

Com sede em Portugal:

Salvador Caetano – IMVT, S.A. (“Empresa-mãe”) Vila Nova de Gaia Saltano – Investimentos e Gestão, S.G.P.S., S.A. (“Saltano”) Vila Nova de Gaia IPE – Indústria Produtora de Espumas, S.A. (“IPE”) Carvalhos

Portianga, S.A. (“Portianga”) Vila Nova de Gaia

Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. (“S.C. Aluguer”) Vila Nova de Gaia Caetanobus-Fabricação de carroçarias, S.A. (“Caetanobus”) Vila Nova de Gaia Salvador Caetano - Comércio de Automóveis, S.A. (“S.C. Com. Automóveis”) Vila Nova de Gaia Auto Partner SGPS, S.A. (“Auto Partner SGPS”) Vila Nova de Gaia Auto Partner-Comércio de Automóveis, S.A. (“Auto Partner”) Vila Nova de Gaia Auto Partner II-Reparadora de Colisão Automóvel, S.A. (“Auto Partner II”) Vila Nova de Gaia Com sede noutros países:

Salvador Caetano (UK), Ltd. (“Salvador Caetano UK”) Leicestershire (Inglaterra) Salvador Caetano (Espanha), S.A. (Salvador Caetano Espanha”) Madrid (Espanha)

Contrac GMBH (“Contrac”) Wiesbaden (Alemanha)

Robert Hudson, Ltd. (“Robert Hudson”) Luanda (Angola) Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais

e Acessórios, S.A.R.L. (“Steia”) Bissau (Guiné-Bissau) Salvador Caetano (Moçambique), S.A.R.L. (“Salvador Caetano Moçambique”) Maputo (Moçambique) Cabo Verde Motors (“Cabo Verde Motors”) Praia (Cabo Verde) Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. (“S.C. Coachbuilders”) Leicestershire (Inglaterra)

Reliant Coaches, Ltd. (“Reliant Coaches”) Leicestershire (Inglaterra)

Forcabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Forcabo”) Praia (Cabo Verde) Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Indicabo”) Praia (Cabo Verde)

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2. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As bases de apresentação e as principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2005.

A adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) ocorre pela primeira vez em 2005, pelo que a data de transição dos princípios contabilísticos portugueses (“POC”) para esse normativo é 1 de Janeiro de 2004, tal como estabelecido pela IFRS 1 – “Adopção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”.

Nos termos dessa norma os efeitos reportados à data de transição para IFRS (1 de Janeiro de 2004) foram registados em Capitais Próprios e estão descritos na Nota 39, na qual se explicitam igualmente os ajustamentos efectuados nas últimas demonstrações financeiras anuais apresentadas (31 de Dezembro de 2004).

As demonstrações financeiras intercalares são apresentadas de acordo com a IAS 34 – “Relato Financeiro Intercalar”.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 4 e 6) no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para alguns instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Nota 2.3 j)i)).

2.2. Princípios de consolidação

Os princípios de consolidação utilizados pelo Grupo foram os seguintes: a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou Sócios e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica “Interesses minoritários”. As empresas do Grupo incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4. Nas situações em que os prejuízos atribuíveis aos accionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os accionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o

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Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.

Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como uma diferença de consolidação. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito do exercício após confirmação do justo valor atribuído. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos na demonstração dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas com as usadas pelo Grupo. As transacções, as margens geradas entre empresas do Grupo, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. b) Investimentos financeiros em empresas associadas

Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais das Empresas - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.

As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como diferenças de consolidação e mantidas no valor da rubrica “Investimentos em empresas associadas”. Se essas diferenças forem negativas são registadas como um proveito do período na rubrica da demonstração dos resultados “Resultados relativos a empresas associadas”.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se confirmem. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir, são objecto de reversão (com excepção para a parcela imputável a diferenças de consolidação).

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento financeiro se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da associada não for positivo, excepto quando o Grupo

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tenha assumido compromissos para com a associada, sendo nesses casos registada uma provisão para fazer face a essas obrigações.

c) Diferenças de consolidação

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e o justo valor dos activos e passivos identificáveis (incluindo os passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas, são registadas na rubrica “Diferenças de consolidação”, e quando negativas, são registadas como proveitos directamente na demonstração dos resultados.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas associadas e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas, são registadas na própria rubrica “Investimentos em empresas associadas”, e quando negativas, são registadas como proveitos directamente na demonstração dos resultados.

Em 30 de Junho de 2005 as demonstrações consolidadas anexas não incluem Diferenças de consolidação.

d) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio em vigor à data do balanço, e os custos e os proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para Euros utilizando a taxa de câmbio média verificada no período. A diferença cambial gerada após 1 de Janeiro de 2004 é registada no capital próprio na rubrica “Reservas de conversão”. As diferenças cambiais acumuladas geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por contrapartida de “Outras reservas”.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração dos resultados como um ganho ou perda na alienação.

As cotações utilizadas na conversão para Euros foram as seguintes:

Câmbio Final Câmbio Histórico Câmbio Câmbio Final

Rubricas Moeda Jun-05 Médio Jun2005 Data Constituição 2004

SC (UK), Ltd. GBP 1,4862 1,4670 0,9798 1,4212

Cabo Verde Motors, SARL CVE 0,009069 0,009069 0,008847 0,008847

SC Moçambique, SARL MZM 0,00004 0,000034 0,000032 0,000032

Robert Hudson, Ltd USD 0,8286 0,7845 0,7356 0,7356

Forcabo, Lda CVE 0,009069 0,009069 0,008847 0,008847

SC Coachbuilders, Ltd GBP 1,4862 1,4670 1,4212 1,4212

Reliant Coaches, Ltd GBP 1,4862 1,4670 1,4212 1,4212

Contas Balanço

Aplicabilidade excepto Capitais Contas de Resultados Capital Social Resultados

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2.3. Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos usados pelo Grupo Salvador Caetano na preparação das suas demonstrações financeiras consolidadas são os seguintes:

a) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao seu custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.

As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o início da utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos

- Edifícios e outras construções 20 - 50

- Equipamento básico 7 - 16

- Equipamento de transporte 4 - 5

- Ferramentas e utensílios 4 - 14

- Equipamento administrativo 3 - 14

- Taras e vasilhame 5 - 11

Excepção feita às seguintes empresas:

(i) Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. no que diz respeito ao equipamento de transporte em que se pratica o regime de duodécimos das amortizações a partir do momento em que o bem entra em funcionamento até ao fim da sua vida útil; este tratamento diferenciado deve-se à especificidade do negócio de rent-a-car.

(ii) Salvador Caetano – Comércio de Automóveis, S.A. que a partir do exercício de 2004 começou a amortizar por duodécimos as viaturas de serviço adquiridas no ano. As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no período em que ocorrem.

As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se registadas ao custo de aquisição. Estas imobilizações são transferidas para imobilizado corpóreo e amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de imobilizado corpóreo são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados como “Outros proveitos operacionais” ou “Outros custos operacionais”.

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b) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração dos resultados quando incorridas.

As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas.

Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de Software são registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.

As imobilizações incorpóreas são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três a cinco anos.

c) Propriedades de investimento

As propriedades de investimento, que correspondem a activos imobiliários detidos para obtenção de rendimento através do seu arrendamento ou para valorização são registadas ao custo de aquisição.

d) Locação financeira e operacional

Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

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e) Existências

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, gastos gerais de fabrico e serviços executados no exterior.

As perdas acumuladas de imparidade para depreciação de existências reflectem a diferença entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido de mercado das existências.

f) Subsídios

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão.

Os subsídios e comparticipações recebidos a fundo perdido, para financiamento de imobilizações corpóreas, são registados, apenas quando existe uma garantia razoável de recebimento, nas rubricas “Outros passivos não correntes” e “Outros passivos correntes” sendo reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

g) Imparidade dos activos não correntes

É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos do Grupo à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperàvel.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável (definida como a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso, ou como o preço de venda líquido para activos detidos para alienação), é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica “Provisões e perdas por imparidade”. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como “Outros proveitos operacionais”. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

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h) Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros com empréstimos obtidos (juros, prémios, custos acessórios e juros de locações financeiras) são reconhecidos como custo na demonstração dos resultados do período em que são incorridos, de acordo com o princípio da especialização de exercícios.

i) Provisões

As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado, seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa do seu justo valor a essa data (Nota 26). As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

j) Instrumentos financeiros i) Investimentos

Os investimentos detidos pelo Grupo são classificados como segue:

Investimentos detidos até à maturidade, designados como activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidade fixada, e relativamente aos quais existe a intenção positiva e a capacidade de deter até à maturidade. Estes investimentos são classificados como Activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço.

Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados (“Investimentos detidos para negociação”), fazem parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos com o objectivo de obtenção de lucros no curto prazo e são classificados como Activos não correntes.

Investimentos disponíveis para venda, designados como todos os restantes investimentos que não sejam considerados como detidos até à maturidade ou mensurados ao justo valor através de resultados, sendo classificados como Activos não correntes.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago; no caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos disponíveis para venda, são incluídas as despesas de transacção. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data de balanço, sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica “Reservas de

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justo valor” até ao investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que a perda acumulada é registada na demonstração dos resultados.

Os investimentos financeiros disponíveis para venda representativos de partes de capital em acções de empresas não cotadas são registados ao custo de aquisição, tendo em consideração a existência ou não de perdas por imparidade. É convicção do Conselho de Administração do Grupo que o justo valor destes investimentos não difere significativamente do seu custo de aquisição.

Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da

assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da sua data de liquidação financeira.

ii) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros que não vençam juros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade para que as mesmas reflictam o seu valor presente realizável líquido.

As dívidas de terceiros que vençam juros (nomeadamente as respeitantes a vendas de viaturas a prestações) são registadas no activo pelo seu valor total, sendo a parcela respeitante aos juros registada no passivo, como um proveito diferido, e reconhecida na demonstração dos resultados em função do seu vencimento.

iii)Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido dos custos de transacção que sejam directamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração dos resultados do período de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

iv) Contas a pagar

As contas a pagar que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal. v) Instrumentos derivados

O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação.

Os instrumentos financeiros derivados contratados pelo Grupo (essencialmente

swaps de taxas de juro), embora tenham o objectivo específico de cobertura de riscos

financeiros inerentes ao negócio, não se enquadram nos requisitos definidos no IAS 39 para classificação como instrumentos de cobertura. Consequentemente, estes instrumentos financeiros são registados ao seu justo valor à data de balanço, sendo as variações desse justo valor reconhecidas directamente na demonstração dos resultados.

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vi) Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

k) Responsabilidades por pensões

O Grupo Salvador Caetano constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002.

Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto o Grupo Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições. Estes complementos de reforma configuram um plano de benefícios definidos, tendo sido constituído para o efeito um Fundo de pensões autónomo.

A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais das responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”.

As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor presente dos benefícios futuros ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas reduzido do justo valor dos activos líquidos do fundo de pensões (Nota 25).

l) Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes são definidos pelo Grupo como (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo do Grupo ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo, sendo os mesmos divulgados em nota anexa, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objecto de divulgação.

Os activos contingentes são possíveis activos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controlo do Grupo.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

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m) Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação, de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo, e considera a tributação diferida.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor, ou anunciadas para estarem em vigor, à data da reversão das diferenças temporárias.

Os impostos diferidos activos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. No final de cada exercício é efectuada uma reapreciação das diferenças subjacentes aos activos por impostos diferidos registados, bem como dos não registados, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou registados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

n) Especialização de exercícios e Rédito

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas rubricas “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”.

Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados com base na melhor avaliação dos Conselhos de Administração das empresas do Grupo.

Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos e descontos.

o) Reserva legal

A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da Empresa, podendo, no entanto, ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no capital.

(30)

p) Classificação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes, sendo incluídos nestas rubricas os activos e os passivos por impostos diferidos.

q) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.

r) Informação por segmentos

Em cada exercício são identificados todos os segmentos de negócio e geográficos aplicáveis ao Grupo.

A informação relativa ao rédito, ao nível dos segmentos de negócios identificados, é incluída na Nota 30.

s) Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam àquela data (“adjusting events”) são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após aquela data (“non adjusting events”), seriam divulgados neste anexo.

3. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS

Não ocorreram durante o período alterações de politicas contabilísticas nem erros materiais relativos a períodos anteriores.

(31)

4. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As Empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método de integração global, a respectiva proporção do capital detido e os principais indicadores financeiros em 30 de Junho de 2005, são como segue:

Empresas Total do Total do Resultado

Moeda Activo capital próprio do exercício Jun-05 Dez-04

Salvador Caetano - Indústrias Metalúrgicas e Veículos EUR

de Transporte, SA. 265.685.754 110.201.653 5.026.265

Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. 99,98% 99,98% EUR 44.944.668 22.579.201 933.386 Salvador Caetano (UK), Ltd. 99,00% 99,00% GBP 15.142.454 -868.374 -161.596 IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA 99,98% 99,98% EUR 6.353.929 -244.886 73.376 Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA 99,98% 99,98% EUR 13.694.344 7.693.990 34.925 Salvador Caetano España, SA. 99,23% 99,23% EUR 1.845.799 932.499 15.577 Cabo Verde Motors SARL 99,99% 99,99% CVE 483.417.067 188.755.833 22.416.451 Salvador Caetano Moçambique, SARL 63,33% 63,33% MZM 17.624.026.890 -21.448.304.314 -5.658.227.796 Robert Hudson, Ltd 99,98% 99,98% USD 21.278.041 7.332.306 1.113.684 Forcabo-Veículos Automóveis, Lda 99,89% 99,89% CVE 81.425.301 46.611.348 5.334.445 Salvador Caetano Aluguer Automóveis, SA 99,98% 99,98% EUR 27.637.826 975.048 152.291 Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. 99,00% 99,00% GBP 1.476.950 -9.406.659 -121.070 Reliant Coaches, Ltd. 99,00% 99,00% GBP 659.345 9.685 -30.042 Caetanobus-Fabricação de Carroçarias, SA 73,98% 73,98% EUR 24.454.860 4.788.027 -817.961 Salvador Caetano Comércio Automóveis, SA 92,52% 92,52% EUR 104.457.002 47.553.242 1.554.384

Empresa Mãe

Informação relativa a Jun 2005 Percentagem de participação

efectiva

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método da consolidação integral, conforme estabelecido pelo IAS 27 – “Demonstrações financeiras consolidadas e individuais” (controlo da subsidiária através da maioria dos direitos de voto, ou de outro mecanismo, sendo titular de capital da empresa – Nota 2.2 a)).

5. EMPRESAS DO GRUPO EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As Empresas do Grupo excluídas da consolidação em 30 de Junho de 2005, suas sedes sociais e proporção do capital detido, são as seguintes:

Empresa Sede Social Capital Detido

Nominal Efectivo Steia - Soc. Técn. Equipam. Industriais e Acessórios, SARL Bissau 100,00% 99,99%

Indicabo -Veículos Automóveis, Lda Cabo Verde 100,00% 99,90%

A Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. foi excluída da consolidação, e está registada ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para fazer face ao risco de desvalorização, encontrando-se actualmente inactiva. A Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. foi excluída por suspensão de actividade. O Conselho de Administração entende que a não consolidação destas filiais não produz um efeito relevante nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.

(32)

6. EMPRESAS ASSOCIADAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As Empresas Associadas incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, a proporção do capital detido e os principais indicadores financeiros em 30 de Junho de 2005, são como segue:

Empresas Total do Total do Resultado Moeda Activo capital próprio do exercício Jun-05 Dez-04

Contrac GMBH 33,33% 33,33% EUR 31.309.393 4.374.577 1.058.979 Auto Partner SGPS, SA 46,26% 46,26% EUR 4.970.283 2.470.740 -28.432 Auto Partner-Com. Auto, SA 46,26% 46,26% EUR 3.128.247 819.048 58.699 Auto Partner II, SA 46,26% 46,26% EUR 524.627 182.419 17.009

Informação relativa a Jun 2005 Percentagem de participação

efectiva

7. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

Durante o primeiro semestre de 2005 não ocorreram alterações no perímetro de consolidação do Grupo Salvador Caetano.

8. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Despesas de Instalação Despesas de Desenvolvimento Propriedade Industrial e outros

direitos Trespasse Total Activo bruto: Saldo inicial 83.094 3.632.031 19.412 1.063.058 4.797.595 Adições - 405.113 - 405.113 Alienações -35.319 - - -19.533 -54.852 Transferências e abates 46.999 -52.068 - 21.528 16.459 Saldo final 94.774 3.985.076 19.412 1.065.053 5.164.315 Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas: Saldo inicial 59.220 2.474.133 - 1.063.030 3.596.383 Amortização do exercício - 307.210 - - 307.210 Alienações, abates e transferências 35.554 8.681 - 2.023 46.258 Saldo final 94.774 2.790.024 - 1.065.053 3.949.851 Valor líquido - 1.195.052 19.412 - 1.214.464

(33)

9. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, o movimento ocorrido nas imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas Imobilizações em Curso Total Activo bruto: Saldo inicial 27.626.733 107.491.435 53.963.935 48.052.033 10.330.547 11.479.533 3.502.804 2.287.012 264.734.032 Adições 84.883 345.060 516.928 10.862.210 146.518 165.320 361.572 644.769 13.127.260 Alienações e abates -51.715 -109.211 -383.040 -8.026.270 -468.693 -176.534 -5.900 -2.848 -9.224.211 Transferências 71.510 553.257 249.611 806.117 31.998 26.090 30.595 -300.646 1.468.532 Saldo final 27.731.411 108.280.541 54.347.434 51.694.090 10.040.370 11.494.409 3.889.071 2.628.287 270.105.613 Amortizações e perdas por imparidade

acumuladas:

Saldo inicial - 54.981.418 36.110.258 15.003.653 9.492.044 10.224.598 2.423.571 - 128.235.542 Amortização do exercício - 2.181.681 1.549.066 5.044.876 409.703 289.962 113.478 - 9.588.766 Alienações, abates e transferências - 96.455 -212.468 -3.588.831 -554.077 -240.060 -4.579 - -4.503.560 Saldo final - 57.259.554 37.446.856 16.459.698 9.347.670 10.274.500 2.532.470 - 133.320.748 Valor líquido 27.731.411 51.020.987 16.900.578 35.234.392 692.700 1.219.909 1.356.601 2.628.287 136.784.865

10. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Em 30 de Junho de 2005 a rubrica “Propriedades de investimento” corresponde a activos imobiliários detidos pelo Grupo que se encontram a gerar rendimento através do respectivo arrendamento. Estes activos encontram-se registados ao custo de aquisição.

Adicionalmente, de acordo com avaliações externas efectuadas por uma entidade especializada independente, e de acordo com critérios de avaliação geralmente aceites para o mercado imobiliário, reportadas a 30 de Junho de 2005, o justo valor daquelas propriedades de investimento ascende a, aproximadamente, 1.900 mil Euros.

(34)

11. INVESTIMENTOS

Em 30 de Junho de 2005 esta rubrica pode ser decomposta como segue:

Não correntes Correntes

Investimentos em empresas associadas:

Saldo em 1 de Janeiro de 2005 2.479.739 -Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial ao

resultado líquido do 1º semestre de 2005 (Nota 33) 374.784 -Dividendos distribuídos -266.667 -Constituição de prestações suplementares 70.000 -Outras regularizações -60.909 -Saldo em 30 de Junho de 2005 2.596.947

-Investimentos disponíveis para venda:

Justo valor em 1 de Janeiro de 2005 7.222.327 -Aumento/(diminuição) no justo valor 3.936.165 -Outras regularizações 1.127 -Justo valor em 30 de Junho de 2005 11.159.619

-Investimentos detidos até à maturidade:

Saldo em 1 de Janeiro de 2005 - 651.736 Variações cambiais - 82.433 Saldo em 30 de Junho de 2005 - 734.169

Os “Investimentos disponíveis para venda” incluem o montante de 9.859.369 Euros correspondente a acções de sociedades cotadas na Euronext Lisboa, estando os mesmos registados ao seu justo valor. Os restantes “Investimentos disponíveis para venda” representam investimentos de reduzida dimensão em empresas não cotadas, sendo que o Conselho de Administração entende que o valor líquido pelo qual se encontram contabilizados se aproxima do seu justo valor.

Os “Investimentos detidos até à maturidade” correspondem a Obrigações do Tesouro emitidas em 2003 pelo Estado Angolano e recebidas pela filial sedeada em Angola Robert Hudson, ao abrigo de um acordo de regularização da dívida pública celebrado com o Estado Angolano. Estas Obrigações do Tesouro forma emitidas em Kwanzas Angolanos e encontram-se indexadas ao Dólar dos Estados Unidos, vencendo juros a uma taxa de mercado. Adicionalmente, estas Obrigações do Tesouro vencem-se em Julho de 2005.

(35)

12. EXISTÊNCIAS

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Matérias-primas, Subsidiarias e de Consumo 17.880.537 Produtos e Trabalhos em Curso 11.462.175 Produtos Acabados e Intermédios 8.088.548 Mercadorias 68.309.016 105.740.276 Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 26) -6.608.508 99.131.768

O custo das vendas, no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, ascendeu a 214.368.916 Euros e foi apurado como segue:

Total Existências Iniciais 97.652.844 15.798.314 113.451.158 Compras Líquidas 142.791.858 44.315.453 187.107.311 Existências Finais 68.309.016 17.880.537 86.189.553 Total 172.135.686 42.233.230 214.368.916 Mercadorias Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo

A variação da produção no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 ascendeu a (728.930) Euros e foi apurada como segue:

Existências finais 19.550.723 Regularização de existências -413.099 Existências iniciais 19.866.554 Total -728.930 Produtos acabados, intermédios e produtos e trabalhos em curso

(36)

13. CLIENTES

Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Activo não

corrente Activo corrente Clientes, conta corrente 2.755.277 81.083.044 Clientes, letras a receber - 89.335 Clientes cobrança duvidosa - 13.096.380 2.755.277 94.268.759 Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 26) -2.498.141 -15.308.079 257.136 78.960.680

As contas a receber de clientes classificadas como activos não correntes incluem o montante de 2.498.141 Euros a receber da filial STEIA, para o qual se encontra registada uma perda por imparidade de 2.498.141 Euros.

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no Balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. O Conselho de Administração entende que os valores contabilísticos das contas a receber de clientes se aproximam do seu justo valor.

14. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

ACTIVOS CORRENTES ACTIVOS NÃO CORRENTES Jun-05 Dez-04 Jun-05 Dez-04 Empresas Associadas 1.237.442 1.237.339 - -Outras Empresas - - 1.111.072 1.111.072 Adiantam. a fornecedores 145.569 164.963 - -Estado e outros entes públicos 1.559.399 462.133 - -Outros devedores 1.530.311 1.189.477 -

-4.472.721 3.053.912 1.111.072 1.111.072

Em 30 de Junho de 2005 a rubrica “Empresas Associadas” é composta pelo empréstimo concedido à empresa associada “Auto-Partner SGPS, S.A..

Adicionalmente, a rubrica “Outras Empresas” é integralmente constituída por um empréstimo concedido à participada GE Capital.

(37)

15. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Jun-05 Acréscimos de proveitos Reclamações de Garantia -Rendas 825.600 Frotas e Campanhas -Rappel 0 Subsídios à formação Outros 1.284.832 2.110.432 Custos diferidos Juros 339.961 Seguros 269.145 Custos oficinais 228.744 Licenças Informaticas/Aluguer de equipamento 59.874

Outros 645.073

1.542.797

Total 3.653.229

16. IMPOSTOS E IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

Dez-04

Impacto em Resultados

Impacto em

Capitais Próprios Jun-05 Impostos diferidos activos:

Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais 1.540.763 - - 1.540.763

Prejuízos fiscais reportáveis 1.398.198 - - 1.398.198

Efeito da conversão para os IFRS:

Anulação de imobilizações 355.481 121.394 - 476.875

Anulação de custos diferidos 65.505 (24.205) - 41.300

Valorização de instrumentos derivados - 8.518 221.881 230.399

Provisões para gratificações - 168.580 - 168.580

3.359.947 274.287 221.881 3.856.115

Impostos diferidos passivos:

Amortizações resultantes de reavaliações legais e livres (1.591.907) 79.919 - (1.511.988)

Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações (915.883) 68.319 - (847.564)

Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente (393.675) 20.288 - (373.387)

Efeito da conversão para os IFRS:

Imputação do justo valor - - (1.082.445) (1.082.445)

(2.901.465) 168.526 (1.082.445) (3.815.384)

Referências

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