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TIPOS E NORMAS PARA REFERÊNCIAS (ABNT)

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TIPOS E NORMAS PARA REFERÊNCIAS

(ABNT)

Neste texto, apresentaremos as diretrizes para se fazer referências de diversas naturezas. O objetivo é demonstrar as normas da ABNT para referências de livros, capítulos de livros, artigos científicos, periódicos impressos e digitais, documentos oficiais, eventos científicos, imagens, filmes etc. Além disso, apresentamos também algumas soluções para eventuais problemas, como a falta de autoria, de localidade, presença de duas editoras e ausência de data de publicação.

Essas normas são importantes porque padronizam o modo para referenciar as fontes que utilizamos na pesquisa, de modo que todo pesquisador possa entendê-las e ter acesso facilitado às mesmas.

Todavia, vale ressaltar que as diretrizes aqui presentes representam o padrão para se fazer referências. Alguns periódicos e eventos científicos, por exemplo, estabelecem regras diferentes para a referência. Por isso, é importante conhecermos o padrão, porém, atentarmo-nos para essas particularidades, geralmente explicitadas em ‘diretrizes para autores ou colaboradores’.

Todas as informações necessárias para se fazer a referência de um texto podem ser encontradas na ficha catalográfica. Quando não há ficha catalográfica, como é o caso de imagens e de algumas revistas, você deve analisar o documento e buscar as informações de que precisa.

Por fim, salientamos que as referências devem ter a seguinte formatação: a mesma fonte do texto e o mesmo tamanho, espaçamento simples e alinhamento à esquerda.

Começaremos por demonstrar como se faz referência a um livro no todo:

SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do livro. Tradutor do livro (se houver). Edição do livro (se for 1ª edição não é necessário. Somente a partir da 2ª). Local de publicação: Editora, ano de publicação.

O nome do autor sempre aparecerá, não somente em referência de livros, mas de todo o tipo de referência, dessa forma: sobrenome em caixa alta (letras maiúsculas), seguido do nome separado por vírgula. A pontuação deve ser feita tal

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2 como aparece no modelo acima. Outro detalhe importante é o destaque dado ao título do livro, em itálico. Há possibilidade de se fazer destaques diferente, como negrito, mas o itálico é preferido ao negrito. A indicação do tradutor, quando se tratar de um livro traduzido, é fundamental, pois o trabalho do tradutor também deve ser

prestigiado – a chamada para o tradutor deve ser feita com a abreviação ‘Trad.’.

Depois disso, há a necessidade de indicar a edição do livro, fazendo a chamada com a abreviação ‘ed.’. Seguem abaixo dois modelos de referência de livro no todo:

MENDES, Claudinei Magno Magre. Política e história em Caio Prado Júnior. São Luís: UEMA, 2008.

JOYCE, James. Ulisses. Trad. Bernardina da Silveira Pinheiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

Nesse ponto, consideramos importante destacar a possibilidade de um livro ter dois autores. A referência deve ser feita da seguinte forma:

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Trad. Luis Cláudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

Perceba que o modo como se apresentam os nomes dos autores é o mesmo, mas eles são separados por ponto-e-vírgula. Quando há mais de três autores, deve-se apontar apenas o nome do primeiro autor e, em deve-seguida, indeve-serir a abreviação ‘et

al.’ em itálico, que significa ‘e autores’, conforme exemplo abaixo:

ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de

Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 19981.

Pode acontecer também, que o livro que estamos a referenciar tenha sido publicado por autor organizador. Nesse caso, deve-se inserir entre parênteses a sigla ‘Org.’, que significa organizador, de acordo com o exemplo abaixo:

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Além da questão do número de autores, essa referência possui outras duas características importantes. Uma delas é que há um título e um subtítulo. Nesse caso, deve-se destacar apenas o título. A segunda peculiaridade é que há duas editoras localizadas em localidades distintas. Para resolver esse problema, insere-se o local seguido do nome da primeira editora e, depois, o local e o nome da segunda editora, separados por ponto-e-vírgula.

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3 OLIVEIRA, Terezinha (Org.). Religiosidade e Educação na História. Maringá:

EDUEM, 2010.

Quando o autor do texto não é uma pessoa, mas uma instituição deve-se inserir no lugar do autor o nome da instituição em caixa alta, conforme segue abaixo:

ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. DSM IV – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.

A seguir, apresentamos o modelo para se fazer referência a um capítulo de livro:

SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Nome. Título do capítulo. In:

SOBRENOME DO AUTOR DO LIVRO, nome. Título do livro. Trad. (se houver). Ed. (se necessário). Local: Editora, ano de publicação.

A diferença em relação à referência do livro como um todo é que antes da referência do livro, inserem-se os dados do capítulo, a saber, o nome do autor do capítulo e o título do capítulo. Depois disso, deve-se inserir a abreviação ‘In:’, para indicar que esse capítulo está inserido nesse livro.

MAGALHÃES, Ana Paula Tavares. A Teologia de Boaventura e a construção da discussão sobre a pobreza na Universidade Medieval. In: OLIVEIRA, Terezinha (Org.). Religiosidade e Educação na História. Maringá: EDUEM, 2010.

Pode ser que você precise, no decorrer da pesquisa, analisar algum artigo científico que foi publicado num periódico científico. Para se fazer a referência de artigo de periódico científico, segue-se o modelo abaixo:

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Nome. Título do artigo. Nome do periódico, Local de publicação do periódico, ano (se houver), número (se houver – utilizar a abreviação ‘n.’), volume (se houver – utilizar a abreviação ‘v.’), intervalo de páginas do artigo (utilizar a abreviação ‘p. 1-10’ – os números são exemplos), meses da publicação, ano da publicação.

Notem que aqui há algumas diferenças importantes. Para que possamos visualizar o modelo, segue abaixo um modelo concreto:

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4 MAINKA, Peter Johann. As universidades alemãs nos séculos XX e XXI. Notandum, São Paulo, ano XII, n. 21, p. 55-66, set./dez. 2009.

Precisamos observar que esse é o modelo para artigo publicado em periódico impresso. Além disso, os meses de publicação são sempre abreviados com as três primeiras letras, exceto o mês de maio.

Os artigos de periódicos on-line podem ser feitos de acordo com o seguinte modelo:

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Nome. Título do artigo. Nome do periódico, Local de publicação do periódico, ano (se houver), número (se houver – utilizar a abreviação ‘n.’), volume (se houver – utilizar a abreviação ‘v.’), intervalo de páginas do artigo (se houver – utilizar a abreviação ‘p. 1-10’), meses da publicação, ano da publicação. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: mês e ano de acesso do documento.

Como ilustração, segue o exemplo abaixo:

HIRO, Cássio Diniz. Uma trincheira chamada educação: o papel da educação no contexto da luta de classes. Revista Espaço Acadêmico, ano XI, n. 125, out. 2011. Disponível em: <

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/12764/7980>. Acesso em: 11 dez. 2011. Não paginado.

Observem que há a informação ‘não paginado’ ao final da referência. Essa informação deve ser fornecida, sempre ao final da referência. A diferença fundamental em relação ao artigo publicado em periódico impresso é que se deve indicar o endereço eletrônico completo e a data em que foi acessado.

Outra referência que é bastante utilizada em pesquisas científicas é a de monografias, teses e dissertações. Esses trabalhos são, geralmente, textos que expressam os resultados de pesquisas de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado). Para fazer a referência dessa espécie de texto, segue-se o modelo abaixo:

SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do trabalho. Ano de publicação. Número de páginas (utilizar a abreviação ‘p.’ para a palavra ‘página’). Tipo do trabalho (monografia, dissertação ou tese) e Grau acadêmico entre parênteses

(Especialização, Mestrado ou Doutorado). Instituição na qual o trabalho foi apresentado, Local, ano da defesa.

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5 Como exemplo, demonstramos a referência da seguinte tese:

OLIVEIRA, Terezinha. Guizot e a Idade Média: Civilização e Lutas Políticas. 1997. 387 p. Tese (Doutorado). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis, 1997.

Há, também, a possibilidade de utilizarmos a referência de eventos científicos. Esses eventos promovem a publicação das pesquisas apresentadas em documentos especiais, como anais ou atas. A referência desses documentos, no todo, deve seguir o modelo abaixo:

NOME DO EVENTO, Numeração (se houver), Ano, Local. Documento (Atas, Anais etc.). Local de publicação: Editora ou entidade responsável, ano.

Segue abaixo um exemplo de como se fazer essa espécie de referência:

CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 5, 2008, Aracajú.

Anais. Aracajú: UFS/UNIT, 2008.

Para referenciar apenas um dos trabalhos publicados nesses documentos, é preciso seguir a mesma ideia da referência de capítulo de livro, isto é, deve-se inserir o nome do autor do trabalho, o título e, em seguida, a referência do documento maior que abriga o menor. Segue o exemplo:

FEZA, Aline; MORI, Nerli Nonato Ribeiro. A escrita em Salas de Recursos: um estudo com alunos da rede pública. In: CIPSI Congresso Internacional de Psicologia X Semana de Psicologia da UEM, 4, 2009, Maringá. Anais. Maringá: UEM, 2009, p. 1-11.

A seguir, apresentamos o modo como se deve fazer a referência da Constituição Federal de 1988 e de Leis. Em primeiro lugar, apresentamos a referência da Constituição:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.

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6 Essa versão da Carta Magna foi publicada em livro. Contudo, observe que há uma diferença essencial, depois de evidenciar o nome do autor, ao invés de demonstrar o título do livro, insere-se os dizeres ‘Constituição (1988)’.

Para leis, deve-se seguir o modelo abaixo:

BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996.

A referência de uma lei se assemelha à referência de um artigo em periódico científico, mas exige dados diferentes. Deve-se colocar, como se pode observar, a instituição responsável pela referida lei. Em seguida, o número da lei e a data de sua promulgação, acompanhada da descrição de sua natureza, geralmente presente no início do documento. O Diário Oficial da União é o periódico da República que torna público todos os documentos referentes ao governo do país. Por isso, é a origem dos textos das leis. Por fim, insere-se o local e a data em que a lei foi publicada no Diário Oficial.

Uma das referências mais utilizadas atualmente é a de documentos on-line, disponíveis na internet. Para referenciar páginas da internet, deve-se seguir o modelo abaixo:

SOBRENOME DO AUTOR ou INSTITUIÇÃO. Título do texto. Local (se houver): Instituição responsável. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia, mês abreviado, ano.

Assim, se quisermos referenciar a página do Cesumar, a referência ficaria assim:

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Página institucional do Cesumar. Maringá: Cesumar. Disponível em: <http://www.cesumar.br/>. Acesso em: 18 set. 2012.

Caso precisemos fazer a referência de outra espécie de documento que esteja publicado na internet, devemos analisar os casos em suas particularidades. Muitos livros, por exemplo, estão disponíveis para download. Nessa situação específica, faz-se a referência segundo a natureza da fonte (livro) e, ao final,

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insere-7 se ‘Disponível em:<endereço eletrônico>. Acesso em: dia, mês abreviado e ano’. Por isso, sempre que nos depararmos com uma situação semelhante a essa, devemos refletir sobre a natureza da fonte e proceder da maneira que parecer mais sensata.

Jornais e revistas de variedades também são fontes de pesquisas científicas e, portanto, precisam ser referenciadas. Para fazer essa espécie de referência, devemos seguir o modelo abaixo:

SOBRENOME DO AUTOR, Nome (se houver). Título da matéria ou reportagem. Título do jornal ou da revista, local de publicação, data da publicação. Caderno, seção ou parte do jornal em que foi publicado, intervalo de páginas (sempre com a abreviação ‘p.’).

Observemos, como exemplo, as seguintes referências:

PRATA. Mario. Uma tese é uma tese, O Estado de São Paulo, São Paulo, 7 out. 1998. Caderno 2, p. 11.

PEREIRA, Daniel; DINIZ, Laura. O mensalão na cadeia. Veja, São Paulo, 5 set. 2012. Brasil, p. 78-84.

Há modelo, também, para fazer a referência de filmes e de imagens em movimento em geral. Observe o modelo abaixo:

TÍTULO. Nome do diretor. Nome do Produtor. Outros Participantes (se houver). Local de Lançamento: Nome da produtora, ano de publicação. Especificação da mídia (VCD, DVD, VHS etc.), elementos complementares (sonorização, colorido ou preto-branco etc.).

O filme estrelado por Camila Morgado e que conta a história de uma judia entregue pelo governo brasileiro aos nazistas, Olga, pode ser referenciado do seguinte modo:

OLGA. Produção Rita Buzzar. Direção Jayme Monjardim. São Paulo: Europa Filmes, 2005. 1 DVD, color.

Por fim, destacamos as normas para fazer a referência de documentos iconográficos. As imagens são importantes fontes para a reflexão científica em

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8 diversos campos da ciência, principalmente em estudos sobre estética, arte e história. Para fazer a referência de uma imagem, deve-se seguir o modelo abaixo:

AUTOR, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação [Sem Título]). Data. especificação do suporte.

Como exemplo, segue abaixo a referência de uma fotografia:

PASTORE, Vincenzo. Procissão na rua Direita. 1910. 1 fotografia, p./b., 19,9 cm x 14,9 cm.

A necessidade de fazer a referência dos textos e outros documentos que utilizamos para desenvolver nossas pesquisas impõe, as vezes, certas dificuldades, como ausência do nome do autor ou mesmo a inexistência da data da publicação. Listamos abaixo algumas situações e soluções para contornar problemas dessa natureza.

 Autoria desconhecida – A entrada é feita pelo título;

 Periódico com título genérico – Incorpora-se o nome da entidade autora ou

editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes;

 Cidades homônimas – acrescenta-se a sigla do estado, do país etc. ao lado

da cidade, depois de uma vírgula;

 Cidade não aparece, mas pode ser identificada – indica-se a cidade entre

colchetes;

 Não há indicação de local – no lugar da cidade, coloca-se [S.l.];

 Há duas ou mais editoras – Até duas, indicar ambas, separadas por dois

pontos. Acima de duas, indicar apenas a primeira ou a que tiver mais destaque;

 Não há indicação de editora – inserir [S.n.] no lugar da editora;

 Não há data de publicação – inserir uma data aproximada entre colchetes.

[1971 ou 1972] um ano ou outro. [1969?] data provável. [1973] data certa, mas não indicada. [entre 1906 e 1912] utilize intervalos menores que 20 anos. [197-] década certa. [197-?] década provável. [17--] século certo. [17--?] século provável;

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 Publicação não paginada ou com numeração irregular – indicar essa

característica, ao final da referência, depois do ponto;

 Série e coleções – indicar, ao final da referência, entre parênteses, os títulos

das séries e coleções.

Referência:

* A norma específica da ABNT utilizada para a elaboração desse texto foi a NBR 6023:2002, intitulada Elaboração de referências.

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