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Overdose de Corinthians e São Paulo aumenta vendas de lojas

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Academic year: 2021

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N Ú M E R O D O D I A

US$ 957 mi

faturou o COI com patrocínios

durante o último ciclo olímpico,

entre os anos de 2009 e 2012

O F E R E C I M E N T O

Overdose de Corinthians e

São Paulo aumenta vendas de lojas

POR DUDA LOPES

O momento vivido em cam-po, invariavelmente, influi na venda de artigos de um deter-minado time. A conquista de um grande título ou a contra-tação de um jogador relevan-te, naturalmenrelevan-te, aumenta o interesse do torcedor por uma camisa oficial. Quase sempre.

Corinthians e São Paulo não passam por nenhum desses momentos descritos, mas, mesmo assim, têm ajudado a aumentar as vendas do varejo.

A questão é que a rivalidade entre os dois clubes ficou em destaque no último mês. Pela primeira vez na história, am-bos se enfrentaram pela Copa Libertadores. Poucas semanas depois, houve um novo duelo pelo Paulistão. Em maio, mais uma vez os times entram em campo, dessa vez para decidir a vaga no torneio sul-americano.

Na maior loja de varejo espor-tivo online do Brasil, a Netsho-es, o crescimento de venda de camisa dos dois clubes foi alto.

Com o uniforme do São Paulo, o crescimento foi de 34,2% em janeiro e fevereiro, comparado ao mesmo período de 2014. Já o Corinthians teve aumento de vendas de 14,7%.

Além do momento vivido, a Netshoes tem feito promoções com ambas as equipes. Com o São Paulo, foram vendidos kits que incluíam a camisa oficial com a camisa de Rogério Ceni. Com o Corinthians, foram da-dos alguns descontos.

À Máquina do Esporte, a

em-presa fez questão de salientar que foram “ações normais”.

Não foi só o grande varejo que conseguiu êxito com Corin-thians e São Paulo. A Liga Retrô, que produz camisas históricas de diversos times e seleções, também marcou um significati-vo aumento nas vendas: 21%.

Para atender uma demanda crescente, a rede subiu o esto-que desses times em 55% para se preparar para uma tempora-da acirratempora-da entre os dois clubes.

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POR ERICH BETING

“Costumo brincar que temos aqui uma solução e um problema. O problema é que todo atleta que vem aqui pede para ser pa-trocinado pela Under Armour”. A frase foi dita, num certo tom de brincadeira, por Irineu Loturco, diretor técnico do NAR, o Núcleo de Alto Rendimento, local usado pelos principais atletas do país para trabalho de análise física.

Apoiado pela Under Armour, o espaço foi inaugurado de forma oficial há duas semanas, em São Paulo. Mas, desde o ano passado, recebe a elite do esporte no país.

O espaço é um dos principais patrocínios da Under Armour des-de sua entrada no país, em 2014. E, a considerar a frase dita por

Loturco, tem servido para que a marca se aproxime dos principais atletas no período pré-Rio 2016.

O apoio da Under Armour ao projeto teve como motivação o posicionamento da marca quan-do decidiu entrar no país. A meta era trabalhar apenas a imagem com atletas de alta performance.

Como o NAR recebia os princi-pais nomes do esporte, a marca optou por patrocinar o espaço, dando material esportivo para as pessoas que trabalham no local.

Com isso, parte do objetivo da Under Armour com o patrocínio foi cumprida. Além de o NAR servir para divulgar a marca, ele gera no atleta o desejo de consu-mo. Até agora, porém, nenhum grande negócio foi fechado por

conta desse apoio ao local.

O espaço também é usado para a Under Armour promover patro-cínios e lançamentos. Na última semana, em duas ocasiões a mar-ca usou o espaço para ativações. Michael Phelps foi ao núcleo, que também abrigou lançamento do novo tênis para corridas longas.

Patrocínio a NAR gera aproximação

da Under Armour a atletas de elite

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POR REDAÇÃO

O COI (Comitê Olímpico Inter-nacional) anunciou acerto com a Toyota, que será patrocinadora do Movimento Olímpico a par-tir de 2017 até 2024. O valor do acordo é de quase US$ 1 bilhão pelos oito anos em que a monta-dora japonesa irá integrar o pro-grama TOP de patrocínio do COI. A empresa também terá o direito de explorar comercialmente, desde já, os símbolos olímpicos no Japão. A parceria só não tem efeitos imediatos porque outra fábrica japonesa, a Nissan, já é patrocinadora, local, dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

O anúncio foi feito na última sexta-feira, durante evento com a presença de Thomas Bach, presi-dente do COI, e de Akio Toyoda, presidente da Toyota. “Este é um dia simbólico para nós, já que é a primeira vez na história do programa TOP de patrocínio que temos uma empresa da categoria de mobilidade”, afirmou Bach.

Seguindo preceitos da Agenda Olímpica de 2020, a empresa irá trabalhar com os comitês orga-nizadores até 2024 para imple-mentar opções de mobilidade sustentáveis, incluindo sistemas de transporte inteligente, moni-toramento de tráfego urbano e sistemas de comunicação entre os carros. A ideia é que a parceria também ajude a entregar um

le-gado de mobilidade nas cidades e países-sedes dos eventos.

“É esse o espírito da Agenda Olímpica de 2020 não apenas em termos de inovação, mas também de sustentabilidade em mobilida-de”, disse o presidente do COI.

Pelo acordo, a montadora japo-nesa também vai apoiar o esporte de maneira global, com ajuda aos Comitês Olímpicos Nacionais e comitês organizadores. Segundo o COI, a entidade distribui mais de 90% de seu faturamento para o financiamento do esporte, o que equivale a um gasto de US$ 3,25 milhões diários.

“A entrada da categoria mo-bilidade para o programa de parceiros olímpicos é um reco-nhecimento importante para toda nossa indústria. Vamos nos dedicar a criar um mundo melhor

através da promoção do espírito olímpico de amizade, solidarieda-de e fair play”, afirmou Toyoda.

Com o acordo com a fábrica japonesa, a Toyota se tornou a 12ª patrocinadora do COI e é a terceira empresa a já assinar um compromisso válido até 2024.

“As parcerias a longo prazo são a espinha dorsal dos nossos pro-gramas comerciais e permitem assegurar segurança financeira ao Movimento Olímpico”, comentou Tsunekazu Takeda, presidente da comissão de marketing do COI e vice do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020.

O acordo firmado não faz parte dos planos de patrocínio especí-fico para 2020. Os organizadores querem 15 novos parceiros este ano. As cotas vão de US$ 8 mi-lhões até US$ 125 mimi-lhões.

COI anuncia acordo inédito com

Toyota para seu principal patrocínio

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POR REDAÇÃO

O piloto brasileiro Lucas di Grassi, vice-líder da Fórmula E, competição entre carros elétricos, fez uma ação diferente para se promover durante a prova realizada no último sábado pela categoria, na cidade de Miami (EUA). Di Grassi usou um ca-pacete desenhado pelo brasileiro Romero Britto. O artista plástico reside em Miami e se tornou um sucesso mundial a partir de exposições na cidade. As linhas tradicionais do capacete de Lucas, de fundo branco e faixas transversais em azul, verde e amarelo, foram mantidas. Britto, porém usou os espaços entre as faixas para dar o seu estilo.

“O mais bacana foi que o Romero manteve as linhas originais e abusou da criatividade dele nas cores e nos desenhos. Achei muito legal, e com

certeza, depois da corrida, ele vai para um lugar especial na minha estante”, afirmou Di Grassi.

O capacete não deu muita sorte ao piloto. Com problemas no carro, ele precisou abandonar e perdeu a liderança da competição para o francês Nicolas Prost, que venceu a prova em Miami. Ain-da restam cinco etapas até o fim do campeonato.

Por corrida em Miami, Lucas di Grassi

usa capacete feito por Romero Britto

Adalberto Leister Filho é diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

Em tempos nebulosos na

econo-mia mundial, o COI sai na frente ao

fechar o terceiro patrocínio de

lon-go prazo. Na última sexta, anunciou

acordo com a Toyota até a

Olimpía-da de 2024, que ainOlimpía-da nem tem sede.

Por enquanto, três empresas, todas

do Japão, acertaram compromisso

com o comitê até daqui nove anos.

Figuram nesta lista, além da

monta-dora, Bridgestone e Panasonic.

Não é por acaso. Neste período,

três Olimpíadas seguidas já estão

programadas para a Ásia, um

recor-de do continente. Os Jogos recor-de Verão

de 2020 e os de Inverno de 2018 já

têm sedes confirmadas, para Tóquio

e Pyeongchang. Já a Olimpíada de

Inverno de 2022 será

necessaria-mente na Ásia, já que os dois

fina-listas, Pequim e Almaty, são de lá (a

escolha será no dia 31 de julho).

Pelo acordo, a Toyota tem o

direi-to de comercialização dos símbolos

olímpicos no Japão desde já. A

par-tir de 2017, poderá utilizar as

mar-cas do COI em nível global. É um

novo patamar para os negócios do

comitê, que vendeu caro o privilégio

de aceitar, pela primeira vez, que

uma montadora de carros

integras-se o programa TOP de patrocínio.

Anteriormente, fábricas de

veícu-los entravam como parceiras locais,

como BMW (Londres-2012), Volks

(Socchi-2014) e ainda a Nissan

(Rio-2016). Para que a tradição fosse

al-terada, o contrato com o COI

abar-cou valores. E também princípios.

A Toyota, segundo a imprensa

ja-ponesa, irá desembolsar US$ 835

milhões durante o contrato

(aumen-to de 317% na cota TOP). A

empre-sa ainda se comprometeu a

desen-volver veículos mais sustentáveis e

ecologicamente corretos, além de

fazer projetos que deixem um

lega-do de mobilidade no país-sede.

Se concretizadas, as iniciativas

po-dem fazer com que os patrocínios

esportivos atinjam novo patamar.

Novo acordo do COI para Tóquio

pode ser reinvenção dos patrocínios

Referências

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