• Nenhum resultado encontrado

Crimes na Web: 64% das empresas brasileiras perderam dados para hackers

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Crimes na Web: 64% das empresas brasileiras perderam dados para hackers"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

Crimes na Web: 64% das

empresas brasileiras perderam

dados para hackers

Pesquisa da Check Point, realizada com o Instituto Ponemon,divulgada nesta segunda-feira, 04/06, revela ainda que o o custo médio de um ataque criminoso virtual varia entre US$100.000 e quase US$300.000 por incidente de segurança. O levantamento mostra também que aproximadamente 40% das empresas brasileiras consideram vírus, worms e cavalos de Tróia os tipos mais perigosos de crime virtual para a organização.

O estudo constata que 35% das empresas brasileiras recebem entre 26 e 50 ataques por semana e que a mobilidade virou alvo no país: 23% dos dispositivos móveis foram infectados no Brasil. Apura ainda que 64% das empresas brasileiras perderam informações importantes devido a crimes virtuais, incluindo propriedade intelectual e segredos de negócios.

E que, de acordo com os participantes da pesquisa, o custo médio de um ataque criminoso virtual varia entre US$100.000 e quase US$300.000 por incidente de segurança. Os principais modos de ataques, sugere o levantamento, foram: Ataques com Negação de Serviço – 55%; Infecções por malware – 37%;Injeções de SQL – 31% e Infecções de bo- 24%.

Entre as metas dos hackers, constata ainda o levantamento da Check Point/Ponemon, estão as fraudes financeiras – 57%, interrupção das operações – 42% e roubo de dados dos clientes – 35%. A Check Point não revela com quantas empresas o estudo foi realizado.

(2)

4 hábitos ruins no trabalho e

como lidar com eles

São Paulo – Pense no perfil de um excelente profissional. Provavelmente, ele não é preguiçoso ou sem foco, sem certo? Tampouco excessivamente competitivo ou ansioso. Mesmo porque essas características psicológicas podem gerar problemas físicos, só pensar naquele seu colega de trabalho que tem gastrite ou pressão alta – as chances são grandes de a causa ser psicossomática.

Algumas características e hábitos não só são mal vistos no ambiente profissional como podem, sim, gerar problemas maiores de saúde para o funcionário. Entenda quatro sintomas, suas causas e como lidar com eles.

Sono e Preguiça

O corpo tem um relógio biológico que funciona muito com base na iluminação do dia e no escuro da noite. “De dia, liberamos o hormônio cortisol, que nos prepara para o enfrentamento da rotina. À noite, o hormônio melatonina começa a agir para indução do sono”, explica o médico Artur Zular, consultor científico do Instituto Qualidade de Vida.

Na prática, alterações nesse relógio biológico – como acordar antes do sol nascer ou insistir em se manter acordado até altas horas da noite, podem afetar o funcionamento desses hormônios, deixando a pessoa com sono durante o horário comercial. Pessoas que trabalham à noite, fazem plantões ou trabalham em turnos sofrem mais com isso.

(3)

que podem estar causando sono em horários indevidos. “A pessoa pode estar com depressão não diagnosticada, por exemplo. Ela também pode ter transtornos como anemia e hipotireoidismo, que dão fraqueza e cansaço”, diz o Duílio Antero de Camargo, psiquiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo e médico da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANMT).

Como lidar

Segundo Camargo, é importante passar por uma avaliação médica para determinar se o trabalhador “preguiçoso” não tem, na verdade, algum transtorno físico. “Se o problema for o trabalho em turnos ou à noite, o jeito é passar por uma readaptação, talvez mudar seu horário”, fala.

Para quem precisa lidar com o sono e não encontrou a causa da preguiça na medicina, Zular é bem direto na dica: “café”. Ele explica que cafeína é um excelente estimulante. Por dia, pode-se tomar 4 a 5 xícaras pequenas da bebida. “Quem não gosta de café pode tomar refrigerante de cola, que equivale a duas xícaras. Chocolate também funciona. Mas é preciso tomar cuidado com essa mistura para não ultrapassar a dose diária recomendada”, alerta.

Além de tirar a sonolência, o café estimula a cognição e memória. Para quem não tem diabetes, até o açúcar pode ser benéfico, por evitar glicemia.

Impaciência e ansiedade

Apesar de muitas vezes serem usadas como sinônimos, as palavras têm significados diferentes. “A impaciência tem relação com a urgência do tempo”, explica Zular, “Já a ansiedade se relaciona com o sofrer por antecipação”.

A impaciência tem um componente bastante cultural, da criança que não aprende que precisa esperar. Já a ansiedade pode produzir uma dificuldade em se lidar com o tempo, gerar estresse, angústia e até sintomas físicos como pressão

(4)

arterial elevada.

A ansiedade é normal e as pessoas costumam ter alguns sintomas mais leves relacionados à tensão. O problema é quando eles se intensificam (sudorese, tremores, falta de ar e taquicardia) e acabam se tornando crônicos. “Ansiedade crônica deixa marcas físicas, o corpo não aguenta tamanho esgotamento”, afirma Camargo.

Como lidar

Na hora da tensão, alguns alimentos e bebidas (como o chocolate e o suco de maracujá, por exemplo), podem ajudar a lidar com um ataque de ansiedade. Se a questão é crônica, porém, e começa a afetar o seu dia a dia, é preciso passar por uma avaliação médica.

Os dois especialistas reiteram a importância de acompanhamento psicológico para se trabalhar as causas da ansiedade. “O médico vai desconstruir o modelo mental desse paciente ansioso”, conta Zular. E ele completa: “Essa pessoa muito ansiosa está vivendo em outra realidade, uma na qual os efeitos e sintomas são desproporcionais às causas”.

Para o médico Camargo, que faz parte da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, é importante notar que as causas dessa tensão podem vir do próprio emprego: sobrecarga de trabalho, excesso de meta, relacionamentos complicados. “Às vezes, é preciso tratar a pessoa, e para isso temos tranquilizantes e antidepressivos, mas às vezes também precisamos tratar a empresa”, diz.

Excesso de competitividade

Os novos modelos de gestão exigem, sim, um profissional mais agressivo e competitivo. Esse é um comportamento incentivado. “Mas o que importa mais: competência ou competitividade?”, questiona Artur Zular.

(5)

Claro que competência é mais importante e ser melhor que o outro pode ser desgastante, especialmente se a competição torna o clima da empresa menos colaborativo. “A pessoa competente compete consigo mesma, tem autocrítica”, diz Zular. Ambos especialistas concordam que a característica da competitividade é um fenômeno psicossocial, ou seja, cultural. “Não tem nada a ver, por exemplo, com testosterona. Testosterona implica em agressividade, não competição”, desmistifica Zular.

Como lidar

Para Zular, é difícil mudar a personalidade de alguém muito competitivo: “Essa pessoa terá de ser treinada. Ela primeiro precisa se perceber como extremamente competitiva, depois adequar seus processos mentais e por fim mudar seus atos, não necessariamente sua essência”, afirma.

O psiquiatra Camargo também concorda com a importância da terapia em casos de competição extrema, para que a pessoa tenha consciência dos limites. “É preciso trabalhar a empresa, também, que tem responsabilidade pelo clima de extrema competição que promove”, completa.

O especialista dá algumas dicas, também, que podem ajudar a amenizar a necessidade de competir e brigar no ambiente de trabalho: “Busque válvulas de escape e recarregue suas baterias. Vale atividade física, espiritualidade, buscar apoio familiar e social e até agrados na alimentação”, sugere. Isso evita que, com tanto estresse, a pessoa exploda (cause brigas e seja agressiva) ou imploda (desenvolva doenças crônicas psicossomáticas).

Falta de foco

Já aconteceu de você não estar com sono, não estar cansado, mas também não conseguir manter sua atenção no trabalho a ser

(6)

feito? Qualquer coisa parece mais interessante do que a tela do seu computador nesses momentos. Em alguns dias isso é normal, sim. O problema é quando a falta de foco se torna algo constante no trabalho.

“Falta de foco é poluição mental”, explica o médico Artur Zular. “Ela é gerada por fragmentos de outros dias e lugares que ficam na sua cabeça. Você lê um texto, mas com ele concorrem outros assuntos com os quais você precisa lidar”, explica.

Essa desatenção também pode ser sintoma de doenças mais graves como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ou depressão. “Esquecimento e apatia são sintomas comuns da depressão”, descreve Camargo.

Como lidar

Assim como com outros sintomas, a falta de foco pode ser indicativa de doenças mais graves. Por isso, é essencial que se passe por uma avaliação médica.

Se, por outro lado, você não consegue se concentrar por conta de algum problema pessoal, a solução é “se despoluir”. “Se for algo que você puder resolver, peça licença para o chefe e lide com o problema. Caso contrário, tente usar o trabalho como distração do problema – em vez de ser o oposto”, diz Zular. A falta de foco pode ser sinal de que falta, na realidade, estímulo para se trabalhar. Segundo Camargo, um desgaste no trabalho pode ser resolvido com alterações: novos projetos, funções e tarefas que estimulem o funcionário.

“Há meios artificiais, também, para concentração: café e às vezes é necessário medicação”, diz Camargo. Ele, assim como Zular, sugere que a pessoa treine seu comportamento para saber priorizar tarefas. “Se está difícil de prestar atenção no trabalho, tire os ladrões de tempo e as distrações da sua frente”, completa Zular.

(7)

Fonte: EXAME

PF cria área para investigar

crimes na web

São Paulo – A Polícia Federal criou um área especifica para investigar criminosos da internet.

Chamada de Central Cibernética, a área será usada para ajudar na localização e prisão crackers que atacam as redes públicas – segundo a PF, o governo federal é alvo de dois mil ataques a cada hora.

Os agentes também ficarão de olho nos crackers que participam de fraudes e cometem crimes digitais, como roubo de senhas e fotos. A informação foi divulgada ontem, pelo Jornal da Globo. A Central Cibernética, diz Carlos Eduardo Sobral, chefe de repressão de crimes digitais da PF, já está atuando há alguns meses. Em pouco tempo de operação, os agentes especiais identificaram 250 crackers perigosos. Todos eles praticaram atividades suspeitas na web e, neste momento, estão sendo monitorados.

A área da PF também será usada para proteger os grandes eventos do governo brasileiro da ação de crackers. Agentes da área, por exemplo, vão defender a rede da Rio+20, evento com diversos chefes de estado que acontece daqui a duas semanas. A atuação da equipe da PF será para evitar ataques aos servidores do evento e aos computadores do participantes.

O governo teve a iniciativa de criar a área da PF por causa da Copa do Mundo e, principalmente, para defender seus sites e

(8)

sistemas. No ano passado, um grupo cracker tirou várias páginas do governo do ar, entre elas a da Presidência da República.

Fonte: INFO

Jornal confirma que governo

americano criou o vírus

Stuxnet

O jornal New York Times confirmou na edição desta sexta-feira o que muitos já suspeitavam: o sofisticado malware Stuxnet foi criado por obra do governo americano. O vírus foi utilizado como ciberarma para sabotar o programa nuclear iraniano, mas escapou do controle e infectou milhares de computadores em todo mundo.

Segundo a reportagem, o ataque virtual estava sendo planejado desde 2006, durante o último governo Bush, e foi aplicado pela administração de Barack Obama. O jornal acusa o presidente dos Estados Unidos de participar diretamente do processo e de ter exigido a aceleração do plano após a descoberta da existência do Stuxnet.

Especialistas consultados pelo New York Times discordam sobre a e f i c á c i a d o S t u x n e t e m , d e f a t o , d e s a c e l e r a r o desenvolvimento do potencial nuclear do Irã. O alvo primário do vírus seriam as centrífugas utilizadas no enriquecimento de urânio. O governo dos Estados Unidos teria feito testes em centrífugas similares em território americano. A parte mais complicada da operação foi a instalação do programa dentro de uma instalação militar iraniana, mas, de acordo com um

(9)

informate do jornal, “há sempre um idiota que não cuida direito do pen drive que tem”.

A reportagem ainda afirma que o governo de Israel participou ativamente da criação do Stuxnet e que teria sido responsável pelo vazamento do vírus para fora de seu alvo. O próprio Vice Presidente Joe Biden teria desabafado: “eles foram longe demais”.

Com o aparecimento de uma nova arma, a Flame, e a confirmação da autoria do Stuxnet, a era das Guerras Virtuais está oficialmente iniciada, garantem analistas.

Fonte: Redação Código Fonte (Carlos L A da Silva)

Trojans brasileiros estão

fazendo roubos automatizados

de contas bancárias

Especialistas da Kaspersky Labs descobriram uma nova forma de roubo de dinheiro das contas bancárias de internautas. Segundo a companhia, os criminosos estão usando o próprio computador das vítimas, de maneira automatizada, para plagiar funções do internet banking como pagamentos de contas ou transferências de dinheiro. Os hackers copiam as funções presentes em trojans bancários mais antigos e complexos, como o Zeus e o Carberp. Em 2009, algumas versões do trojan Zeus utilizava uma técnica chamada URLZone onde, após a infecção, uma transação não autorizada era feita a partir da máquina da vítima, ao invés de ser feita no computador do cibercriminoso. Para isso, o malware calculava automaticamente o saldo da vítima e quanto

(10)

poderia roubar de dinheiro. O objetivo dos ladrões, ao usar essa técnica, é evitar a detecção de sistemas anti-fraudes de alguns bancos.

Geralmente estes trojans bancários são instalados em ataques drive-by-download (downloads encobertos de malware a partir de websites sem o conhecimento do utilizador) e se utilizando de plug-ins em navegadores infectados. Basta a vítima estar logada na página de internet banking para que o trojan ativo na máquina faça as operações de roubo em segundo-plano.

M e s m o o s b a n c o s b r a s i l e i r o s q u e u t i l i z a m a f u n ç ã o “cadastramento de computadores”, no qual detalhes específicos sobre a máquina do cliente são registrados pelo banco, tais como o número de série do HD ou o MAC address, estão em perigo. Além disso, até os bancos que exigem a digitação de CAPTCHAS para validar algumas operações, também estão vulneráveis, já que foram encontradas versões dos trojans com as funções para quebrar os CAPTCHAS.

Para evitar a infecção destes tipos de trojans, o ideal é seguir as dicas abaixo. E para saber mais sobre a nova técnica, clique aqui.

Manter todos os softwares e plug-ins atualizados (principalmente o Java)

Verificar se o acesso é seguro – todos os sites de autenticação de banco começam com “https”, que mostram a conexão segura (os endereços falsos encontrados não apresentavam este tipo de conexão)

Verifique a presença do cadeado de segurança na página (os endereços falsos encontrados não apresentavam o cadeado)

Nunca salve o endereço do Internet Banking nos favoritos. Há golpes que alteram os favoritos para direcionar o usuário para uma página falso

Digite o endereço do banco pausadamente e com atenção para evitar cair no golpe do registro falso

(11)

Dê preferência ao domínio b.br. Desde o começo de 2012, todos os bancos aderiram ao domínio banco.b.br.

Nunca clicar em mensagens enviadas por e-mail, as famosas mensagens de phishing.

Não use o Google para procurar a página do banco, pois criminosos usam links patrocinados para aparecer no topo da página e levar o usuário para páginas falsas

Fonte: Olhar Digital

Aprovado fim de concurso para

cadastro de reserva

Projeto de lei do Senado que proíbe a realização de concurso público exclusivamente para a formação de cadastro de reserva, de autoria do ex-senador Expedito Júnior (PR-RO), foi aprovado nesta quarta-feira (30) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Por ter sido acolhido em decisão terminativa, o PLS 369/2008 poderá ser enviado diretamente à Câmara dos Deputados, se não houver recurso para exame em Plenário.

Emenda do senador José Pimentel (PT-CE), aceita pelo relator, Aécio Neves (PSDB-MG), exclui da vedação empresas públicas e sociedades anônimas de economia mista. Mas proíbe essas estatais de cobrarem taxa de inscrição dos candidatos quando o concurso se destinar exclusivamente à formação de cadastro de reserva.

Os demais entes públicos deverão indicar expressamente, nos editais de concursos públicos, o número de vagas a serem providas. A medida, de acordo com o projeto, será observada em concursos de provas ou de provas e títulos no âmbito da

(12)

administração direta e indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Excedentes

De acordo com a proposição, o cadastro de reserva será permitido somente para candidatos aprovados em número excedente ao de vagas a serem preenchidas.

Para o autor da proposta, a realização de concursos públicos sem que haja qualquer vaga a ser preenchida contraria os princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência ao criar nos candidatos falsas expectativas de nomeação.

Expedito Júnior destacou que mau administrador poderá valer-se da não obrigatoriedade de nomear candidatos aprovados dentro do número de vagas quando alguém de sua predileção não foi aprovado ou para prejudicar aprovado que seja seu desafeto. O autor lembrou que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a obrigatoriedade de provimento dos cargos anunciados em edital de concurso público. Na decisão, o ministro Marco Aurélio observou que “a administração pública não pode brincar com o cidadão, convocando-o para um certame e depois, simplesmente, deixando esgotar o prazo de validade do concurso sem proceder às nomeações”.

O relator Aécio Neves disse que o mais grave é submeter o concursando ao desgaste de um longo período de preparação, durante o qual incorre em despesas e sacrifícios pessoais e não raro familiares.

“Gasta com cursos preparatórios, às vezes com o abandono do emprego para dedicação integral aos estudos e, finalmente, com os valores cobrados para poder realizar as provas. Depois disso tudo, aprovado, passa a viver a expectativa e a incerteza da admissão ao emprego para o qual se habilitou”, destacou.

(13)

Fonte: Senado Federal

IPv6

será

ativado

permanentemente em 1 semana;

Eis o que você precisa saber

O protocolo IPv6 já está sendo testado há bastante tempo, não só por provedores de internet como também por grandes sites e fabricantes de equipamentos de redes. Na semana que vem a fase de testes acaba. Como previsto no início do ano, o dia 6 de junho é a data escolhida para ativar permanentemente o IPv6 em servidores do mundo inteiro, começando a inevitável transição do IPv4. Eis abaixo o que você precisa saber sobre este fatídico dia.

Mudará algo na minha conexão? Não. O seu modem, roteador, celular com conexão de dados e qualquer outro equipamento de rede um pouco mais antigo não vai suportar o IPv6 já de cara. A menos que a fabricante deixe bem claro, o IPv4 vai ser o padrão no equipamento. Grandes nomes como Cisco e D-Link já fabricam roteadores com suporte ao IPv6 desde o começo do ano e avisam na embalagem sobre o suporte, mas a quantidade de modelos ainda é pequena – veja a lista da D-Link e a lista da Cisco.

Fato é que o IPv4 vai estar presente por anos a fio após a adoção completa do IPv6. Haverá um dia em que os provedores vão ter que inevitavelmente vender conexões com IPv6 se quiserem continuar conquistando clientes, mas esse dia ainda está um pouco distante. E os primeiros provedores que passarão por isso serão os asiáticos, visto o tamanho crescente de usuários na região.

(14)

Também já existem os apressados early-adopters que já estão usando o IPv6 por meio de um tunnel broker (como por exemplo o SixXS, que já expliquei como funciona nesse post), que emula um endereço com esse protocolo em cima do IPv4. Esses poderão ver alguma vantagem na transição, já que os sites ficarão com o protocolo permanentemente ligado. Nenhum provedor de internet no mundo está comercializando ainda as conexões com IPv6, visto que ainda existem IPv4 para distribuir. Mas com o esgotamento do protocolo antigo, essa realidade fica cada vez mais perto.

O que eu vou conseguir acessar com IPv6? Dentre os sites que ativarão permanentemente o protocolo estão o Google, Facebook, Netflix, YouTube, Yahoo e diversos da Mozilla e da Microsoft. Não há muita surpresa aí, visto que o tamanho das empresas por trás desses sites praticamente as obriga a suportar o protocolo desde o lançamento – afinal de contas, se você não puder acessar o Google ou Facebook com IPv6, qual a utilidade de tê-lo né?

Existe algum provedor brasileiro na brincadeira? Aqui no Brasil, talvez por não ter preparado sua infraestrutura ainda, nenhum provedor de internet quis participar do lançamento – embora as redes da UNESP e o PoP de SP da RNP estejam listadas como participantes. Mas entre os portais que devem ativar o protocolo no próximo dia 6 temos o Terra, NIC.br, Registro.br e o site de várias universidades federais e estaduais (confira a lista completa).

Quais as vantagens de usar o IPv6 então? Agora, neste exato momento, nenhuma. Se você decidir usar apenas IPv6 (o que não é exatamente muito fácil), terá acesso a menos sites do que com IPv4 pois nem todos já implementaram o suporte ao novo protocolo ainda. Um usuário com o IPv6 apenas não pode nativamente acessar um servidor com IPv4 apenas (e vice-versa), eles não são protocolos retrocompatíveis. Existem várias propostas para ativar essa interoperabilidade, mas elas ainda estão sendo discutidas.

(15)

Quando o IPv6 já for amplamente adotado, cada dispositivo na internet terá seu endereço único, o que permitirá que eles sejam acessados diretamente sem a necessidade de um roteador comandando – ele só será necessário para ligar os dispositivos à web. Fora isso, a quantidade de números IPv6 disponíveis é enorme, comparado com o IPv4 – são 340 undecilhões de endereços, ou 340 seguido de 36 zeros. Então a principal vantagem é que não será necessário trocar novamente de protocolo por um longo, longo tempo.

Onde saber mais sobre esse tal de IPv6? O novo protocolo não é um bicho de sete cabeças. Já fiz um post em fevereiro do ano passado com um apanhado geral de tudo o que você precisa saber sobre ele. Mas se quiser ainda mais detalhes, o NIC.br tem um guia infinitamente mais completo. Também recomendo a página da Wikipedia em inglês que tem diversas outras informações. E no site do World IPv6 Launch há um contador regressivo para o dia 6, caso você queira preparar fogos de artifício.

Fonte: TecnoBlog

Planos de cargos e salários

ajudam a manter profissionais

de TI

O mercado de Tecnologia da Informação (TI) brasileiro cresce de 12 a 13% a cada ano, porém existe um acentuado déficit de mão de obra qualificada. Para superar este desafio, empresários do setor precisam investir em políticas claras e objetivas de cargos e salários para reterem talentos em suas companhias. É o que mostra a pesquisa realizada Datafolha a pedido do (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de

(16)

Dados e Tecnologia da Informação) Sindpd.

Profissionais da capital e do interior do estado de São Paulo foram entrevistados no estudo feito entre os dias 22 e 28 de março. Destes, 43% desaprovam as políticas de cargos e salários praticadas pelas empresas. É o motivo de maior descontentamento dos trabalhadores. O que surpreende é que em relação às condições de trabalho, aos benefícios e a remuneração a insatisfação não passa de 21%. Outro fator que releva a falta de reconhecimento profissional é que 39% dos profissionais não se sentem valorizados.

A pesquisa também aponta que os funcionários contratados corretamente, no regime da CLT, estão mais felizes com as empresas. 65% deles classificam suas companhias como ótimas ou boas e 60% aprovam os benefícios que recebem. Já entre os funcionários em regime Pessoa Jurídica, o índice de satisfação com as condições de trabalho cai para 48%, enquanto 29% aprovam o plano de saúde oferecido e apenas 18% consideram a oferta de benefícios como boa ou ótima.

No modelo CLT Flex, em que parte da remuneração é recebida em dinheiro e parte em forma de benefícios, 56% dos profissionais de TI pesquisados avaliam as condições de trabalho como boas ou ótimas, 49% aprovam o plano de saúde e 31% aprovam os benefícios oferecidos.

A participação nos Lucros e Resultados (PLR) também é outra forma para reter talentos. No levantamento, 76% dos entrevistados avaliaram este benefício como a mais importante conquista da categoria nos últimos anos, na frente até mesmo do aumento salarial, que aparece em segundo com 70% de preferência. A negociação da PLR está estabelecida na convenção coletiva do Sindpd para empresas com mais de 50 empregados.

Setor em alta

(17)

8,8% este ano segundo a consultoria IDC. Os ganhos podem chegar a R$1 bilhão com o plano Brasil Maior, que reduziu de 2,5% para 2% os gastos com a folha de pagamento.

Desde 2006, o índice de emprego de TI no estado de São Paulo cresce 7,8% ao ano. O estado emprega 45% dos trabalhadores de TI do país, segundo dados divulgados em fevereiro pelo Seprosp (Sindicato das Empresas de Processamentos de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo). Isso significa que das 409,3 mil vagas preenchidas no Brasil, 184,4 mil estão aqui. A meta das empresas do setor, de acordo com a Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), é de até 2020 responder por 6,5% do PIB. Para isso, o país precisa incorporar cerca de 750 mil novos profissionais.

Fonte: Convergência Digital

Profissionais de TI mudam de

emprego principalmente devido

a cargo e salário

A falta de profissionais de TI (Tecnologia da Informação) é uma das reclamações atuais das empresas brasileiras. Entretanto, as que conseguem pessoas qualificadas para trabalhar acabam sofrendo com a perda do trabalhador.

Para saber porque estes profissionais trocam de emprego, o Instituto Datafolha a pedido do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação) realizou uma pesquisa com profissionais do setor

(18)

do estado de São Paulo.

O principal motivo é que eles estão descontentes com as políticas de cargos e salários oferecidos pelos empregadores. A resposta foi apontada por 43% dos respondentes. O indicador supera as condições de trabalho, a remuneração oferecida e os benefícios, cujo o percentual ficou em 21%. Os profissionais disseram ainda que não se sentem valorizados pelas organizações, com 39%.

Eles querem ser CLT

O estudo revelou ainda que os empregados contratados no regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) estão mais felizes com as empresas: 65% classificam suas companhias como ótimas ou boas e 60% aprovam os benefícios que recebem.

Já entre os funcionários em regime pessoa jurídica, o índice de satisfação com as condições de trabalho cai para 48%, enquanto 29% aprovam o plano de saúde oferecido e apenas 18% consideram a oferta de benefícios como boa ou ótima.

No modelo CLT Flex, em que parte da remuneração é recebida em dinheiro e parte em forma de benefícios, 56% dos profissionais de TI pesquisados avaliam as condições de trabalho como boas ou ótimas, 49% aprovam o plano de saúde e 31% aprovam os benefícios oferecidos.

Outra maneira que as empresas têm de reter este profissional é oferecer como benefício o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Pelos dados, 76% dos entrevistados avaliaram este benefício como a mais importante conquista da categoria nos últimos anos, na frente até mesmo do aumento salarial, que aparece em segundo com 70% de preferência.

(19)

Senado define ciberbullying e

stalking como crimes

São Paulo – A comissão de juristas do Senado aprovou propostas para tornar crimes as práticas de bullying e de stalking. Ambas podem ser cometidas virtualmente por meio das redes sociais.

De acordo com o coordenador do curso de Direito Eletrônico da Escola Paulista de Direito, Renato Opice Blum, caso o projeto seja aprovado, tanto o cyberbullying quanto a perseguição online também passam a ser crimes. “A conduta independe do meio”, explica o advogado.

Pela proposta, o bullying ficou definido como a prática de “intimidar, constranger, ameaçar, assediar sexualmente, ofender, castigar, agredir ou segregar” criança ou adolescente “valendo-se de pretensa situação de superioridade”. A pena prevista é de até quatro anos de prisão quando o autor for maior de idade.

Já o stalking seria a “perseguição obssessiva de uma outra pessoa ameaçando sua integridade física ou psicológica ou ainda invadindo ou perturbando sua privacidade”. Nesse caso, a punição seria de até sete anos.

Inclusão de crimes digitais no Código Penal

Na semana passada, a mesma comissão já havia aprovado um agravante para quem criar e usar um perfil falso de uma pessoa ou empresa na rede. Atualmente enquadrado como delito de falsidade ideológica, o crime pode ter pena aumentada em até 50%.

(20)

A comissão também classificou como crime o acesso não autorizado a um sistema informatizado, mesmo que não haja cópia de dados.

O delito ficará caracterizado se alguém acessar indevidamente ou sem autorização, por qualquer meio, sistema informático, especialmente protegido, expondo os dados a risco de divulgação ou de utilização indevida – como no caso da atriz Carolina Dieckmann.

Nesse caso, a pena prevista é de seis meses a um ano de prisão ou multa. A pena pode ser acrescida de um sexto a um terço caso esse acesso resulte em prejuízo econômico.

Além disso, os juristas decidiram incluir no Código Penal conceitos legais que não existem no atual documento, como dados de tráfego, provedor de serviços, sistema informativo etc.

O projeto ainda precisa ser votado pela Câmera e pelo Senado para depois ser aprovado pela presidente Dilma Rousseff.

Condenada por racismo no Twitter

Há duas semanas, a Justiça Federal de São Paulo condenou a estudante Mayara Petruso a um ano e cinco meses de prisão pelo crime de racismo. Mayara postou ofensas contra os nordestinos em 2010, após o fim da campanha eleitoral que elegeu a presidente Dilma Rousseff.

Na ocasião, milhares de internautas protestavam contra o resultado e responsabilizavam os nordestinos pela eleição de Dilma.

A condenação foi decidida pela juíza Mônica Aparecida Bonavina Camargo, da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo. A juíza entendeu que Mayara agiu de forma racista, mas como a acusada não tinha antecedentes criminais e já tinha sofrido “forte punição moral” com a repercussão do caso, sua pena foi

(21)

convertida para prestação de serviços públicos.

Além de prestar serviços comunitários, a jovem deverá pagar uma multa de R$ 500.

Referências

Documentos relacionados

1.3 - multa de 0,5% (cinco décimos por cento) por dia de atraso e por ocorrência, até o máximo de 10% (dez por cento) sobre o valor total deste Contrato, quando a

Exclusivamente para as empresas selecionadas para o estudo de casos múltiplos, realizou-se um estudo minucioso quanto ao uso das redes sociais adotadas pelas

A inclusão do servidor docente no regime de que trata o c aput do artigo, ocorrerá se for comprovado o vínculo exclusivo de trabalho remunerado com a instituição ,

Agora os colegas do Banco que não são participantes dos planos de benefícios administrados pela Regius, têm mais uma opção para contar com a segurança de um plano de

69 - As inscrições para seleção de candidatos ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado e Doutorado) serão abertas mediante edital elaborado pela

Os candidatos classificados serão contratados pelo Regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) nos termos das legislações vigentes. A inscrição do

Considerando que a CIPA é uma comissão obrigatória em locais de trabalho que tenham um mínimo legal de empregados regidos pela Consolidação das leis de trabalhos CLT

Presente no mercado nacional há mais de 50 anos, a Frum produz cubos de roda, discos e tambores de freio para veículos leves e pesados.. Sua marca é reconhecida pela qualidade