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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação instituída nos termos da Lei de 21/10/1966. Pauta de ações pelo Curso de Licenciatura em Música

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Fundação instituída nos termos da Lei 5.152 de 21/10/1966

DEPARTAMENTO DE ARTES (DEART)

CURSO DE MÚSICA LICENCIATURA

Pauta de ações pelo Curso de Licenciatura em Música

1) Regularização do processo seletivo para as vagas de graduação do curso;

2) Adequação do corpo docente;

3) Providências por espaço físico;

4) Materiais para licitação.

Sobre o acesso às vagas de graduação do curso

O ofício MEC/SESu/DIPES nº 17/2011 é claro no que diz respeito a cursos que exigem prova de habilidades específicas:

9. Finalizando, informamos:

i – o Sisu utiliza as informações constantes do cadastro de instituições e cursos superiores do MEC (Cadastro e-MEC).

ii – Cursos na modalidade EAD (ensino a distância) e cursos que exijam prova de habilidade específica não poderão ser ofertados por meio do Sisu.

iii – Somente poderão se inscrever no Sisu 2º/2010 candidatos que tenham realizado o Enem referente ao ano de 2010.

As Universidades que possuem cursos com prova de habilidades específicas publicam dois Editais: um para as vagas disponibilizadas por intermédio do SiSU e outro intitulado “Processo Seletivo”, que dispõe sobre as vagas dos cursos que possuem prova de habilidades específicas. Tal fato tem sido reforçado em diversas oportunidades, especialmente nas reuniões da COPEVE e através de documentos do Colegiado de Música dirigidos à Pró-Reitoria de Ensino e ao CONSUN, porém, nenhuma providência fora tomada para regularizar a situação.

Sendo assim, segue juntamente com este documento uma minuta de Edital que regulariza o acesso às vagas de graduação do curso de Licenciatura em Música. Visa-se assim à consolidação permanente do processo seletivo, pois a mudança ocasional dos critérios dispostos em Edital traz prejuízos à comunidade interessada, principalmente devido à precariedade da divulgação.

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Sobre a adequação do corpo docente

Por não haver um quadro de docentes necessário à ministração de toda a carga horária das disciplinas de Música do curso, o número de vagas oferecidas – ocupadas ou não – aumentou consideravelmente, devido à irregularidade da oferta semestral de disciplinas e à sobrecarga dos professores em atividade. Ainda, os professores se tornam subutilizados e acabam atuando em áreas que não possuem tanta propriedade, caso se preocupem exclusivamente em “tapar buracos”. Tal fato impede que os mesmos trabalhem pelo crescimento da área, em âmbito interno e externo à Universidade.

A seguir, apresenta-se um demonstrativo do corpo docente em atividade, quantidade de vagas do curso e proporção de discente por docente (tab. 1):

Período Docentes Efetivos Ativos Docentes Substitutos Vagas do curso Número de Turmas Proporção Discente/Docente 2007/1º 3 0 30 1 10 2007/2º 4 1 30 1 6 2008/1º 4 2 90 3 15 2008/2º 4 1 120 4 24 2009/1º 3 1 150 5 37,5 2009/2º 7 0 180 6 25,7 2010/1º 8 1 209 7 23,2 2010/2º 8 1 239 8 26,5 2011/1º 7 1 268 9 29,8 2011/2º 7 1 297 10 37,1 2012/1º 7 3 322 11 32,2 2012/2º 5 4 352 12 39,1

Tab. 1 – Estatística de docentes, discentes e turmas do curso de Licenciatura em Música desde 2007 A seguir, um quadro demonstrando a vacância de disciplinas em cada semestre (tab. 2): Período C.H. de Música a ministrar Docentes Efetivos e Substitutos C. H. não ministrada Docentes necessários (RT40, 24h semanais de disciplinas e orientação de TCC) PRIMEIRO CURRÍCULO 2007/1º 225 4 0 0 2007/2º 225 5 0 0 2008/1º 720 6 0 0 2008/2º 975 5 0 0 2009/1º 1.350 4 ? ? 2009/2º 1.935 7 ? ? NDO RRÍ 2010/1º 1.695 9 660 4 2010/2º 2.130 9 720 4

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2011/2º 2.370 8 945 6

2012/1º 2.370 10 1.005 6

2012/2º 2.370 9 885 5

Tab. 2 – Carga horária ofertada semestralmente, com estatísticas sobre número de docentes

A carga horária de Música a ser ministrada no currículo em vigência – 2.370 horas – necessita de, no mínimo, 14 (quatorze) professores. Atualmente, há seis professores efetivos em atividade no curso e quatro substitutos (designados sem a função de substituir vagas de professor efetivo). Reitera-se, ainda, que um professor passou em concurso público em outra IFES e solicitou vacância do cargo, enquanto outro em estágio probatório está afastado há dois anos por licença médica, havendo diversas provas de que tem realizado atividades externas. Este segundo caso está prejudicando muito o curso, e já se apresenta uma situação que exige a exoneração deste professor. Tomando-se esta providência, o curso teria estas duas vagas para efetivo, restando mais seis vagas para completar a carga horária mínima necessária.

Além disso, reitera-se a necessidade emergencial de ofertar duas turmas de determinadas disciplinas em caráter emergencial, tendo em vista o grande número de alunos no curso. A primeira turma do curso ainda não se formou por completo, e no próximo semestre – 2012/2º – o limite de permanência no curso será atingido (12 semestres). Assim, será necessário contratar mais professores em caráter temporário.

Outra questão fundamental é a criação do Departamento de Música. Mesmo diante das políticas do Ministério da Educação – favoráveis à extinção dos Departamentos – reitera-se que o Universidade Federal do Maranhão ainda possui Departamentos como subunidade acadêmica em seu Estatuto. Enquanto houver esta estrutura, faz-se necessária a fundação do Departamento de Música, para assim oferecer maior autonomia administrativa do curso de Licenciatura em Música, abarcando a criação de cursos futuros como o Bacharelado em Música e a Especialização em Educação Musical, ambos previstos para implementação em 2013.

Sobre o espaço físico

A cada semestre, tem sido difícil estabelecer uma organização logística da oferta de disciplinas com os espaços disponíveis ao curso. Além do reduzido número de salas – três de uso exclusivo do curso e mais quatro de empréstimo do CCH – reitera-se a necessidade de que algumas disciplinas utilizem laboratórios específicos, que muitas vezes ficam ocupados. Assim, a oferta acaba por invadir o turno noturno, ficando em situação irregular. Ainda, reitera-se que é fundamental providenciar espaços físicos adequados quando da contratação de

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novos professores, pois se não houver local para ministração das disciplinas, eles ficarão impedidos de dar aulas.

Abaixo, segue um demonstrativo de espaços disponíveis ao curso em questão, comparando-os com espaços de cursos de Música de outras IFES:

UFRN UDESC UFSJ UFSCar UFMA

Ano de Criação 1996 1994 2006 2007 2007

Ano da Consulta 2003 2007 2008 2007 2012

Salas Exclusivas 26 10 4 3 3

Salas de Estudo para Discentes 20 5 10 1 0

Laboratórios 1 1 5 7 1

Bibliotecas Setoriais de Música 1 0 1 0 0

Auditórios de Música 2 1 1 0 0

Gabinetes de Docentes 2 1 17 2 1

Depósitos para materiais de Música 1 1 1 0 1

Tab. 4 – Espaços físicos de alguns cursos de Música em Universidades públicas brasileiras

Dessa forma, reitera-se a necessidade em dar prioridade à construção do Centro de Artes. Pelo que se observa das obras que estão ocorrendo somente no campus do Bacanga – não se consideram aqui as obras de outros campi – a administração universitária entende que até um Centro de Convenções é mais importante. Reforça-se, ainda, que a transferência dos cursos de Artes para um novo centro oferecerá novos espaços no Centro de Ciências Humanas, servindo para o crescimento dos demais cursos e Departamentos que ali se instalam.

Sobre materiais para licitação

No início do ano, o Colegiado de Música enviou um Memorando para a Pró-Reitoria de Gestão e Finanças solicitando a licitação de uma série de materiais cuja necessidade se faz imediata às atividades didáticas do curso em questão. Para elaboração deste, houve consulta tanto aos docentes quanto ao corpo discente, sendo o documento levado à Assembleia do Centro Acadêmico de Música. Tanto as especificações quanto a consulta de preços foram elaboradas de forma cuidadosa e detalhada, a partir de páginas virtuais de lojas brasileiras especializadas na comercialização de instrumentos musicais e equipamentos de áudio.

Todavia, o mesmo documento retornara à Coordenação do curso, exigindo a “especificação correta” dos equipamentos – que foram enviados inclusive com fotos. Ainda, exigiu-se questões que não estão previstas no Regimento Geral e em nenhuma Resolução desta Universidade, como “levantamento de preços em lojas locais” e “responsabilidade da

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empresa”. Dessa forma, solicita-se novo encaminhamento deste Memorando e a imediata condução do processo licitatório. Em anexo ao presente documento, segue cópia do material enviado para licitação.

Atenciosamente,

Referências

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