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A transposição didática e articulada dos conteúdos de Filosofia. Encontro Pedagógico SEED/NREs. 1 semestre

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Texto

(1)

A transposição didática e articulada dos

conteúdos de Filosofia.

(2)

DEB – FILOSOFIA.

Edson André Pegoraro.

Valeria Arias.

Técnicos Pedagógicos.

filosofia.seed.deb@gmail.com

(3)

Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch? v=NLSz67ON7EE&feature=related

Texto 1: “Ensino: Tablets invadem a sala de aula.”

(4)

“Não devemos chamar o povo à escola para receber instruções, postulados, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência, feito, que leva em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe transformar-se em sujeito de sua própria história.” (FREIRE, Paulo. A educação na cidade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001,p.16.)

(5)

“A amplitude da Filosofia, de sua história

e de seus textos desautoriza a falsa

pretensão

do

esgotamento

de

sua

produção,

seus

problemas,

sua

especificidade

e

complexidade.

Por

reconhecer essa condição, as Diretrizes

fazem a opção pelos seguintes conteúdos

estruturantes: Mito e Filosofia; Teoria do

Conhecimento; Ética; Filosofia Política;

Filosofia da Ciência e Estética.

(6)

A escolha desses conteúdos não

significa,

porém,

que

as

Diretrizes

Curriculares excluam a possibilidade de

trabalhar com a história da filosofia. Pelo

contrário, elas partilham a ideia de que sem

uma consideração histórica dos temas

filosóficos, a filosofia corre o risco de

tornar-se superficial. No entanto, o que essas

Diretrizes Curriculares desencorajam é a

organização meramente cronológica e linear

dos conteúdos.” (DCE, Filosofia. p.40)

(7)

Sempre que determinamos os conteúdos realizamos uma opção e organizamos um recorte nos saberes constituídos. Por esta razão estes conteúdos devem chegar a sala de aula recodificados e resignificados de maneira que os estudantes possam lidar com eles visando ao próprio aprendizado. É a necessidade de ensinar o conhecimento que nos leva à modificá-lo.

(8)

Ou seja, é necessário a transformação

dos saberes construídos ao longo da

história da Filosofia em saberes para serem

ensinados.

É através da transposição didática destes

conteúdos ou saberes que o professor

entende e deve conduzir o processo de

ensino-aprendizagem. O professor, através

de sua experiência, reconstrói aquilo que é

prescrito para ser ensinado.

(9)

O papel do professor é evitar que a transmissão do saber/conteúdo/conhecimento seja uma mera reprodução de informações e saberes já existentes, mas fazer a articulação destes com o cotidiano dos estudantes construindo junto ao educando a apropriação dos saberes ensinados e enriquecendo o processo de ensino aprendizagem

(10)

Trata-se de garantir que o ensino de

filosofia não perca algumas características

essenciais da disciplina, como por exemplo,

a capacidade de dialogar de forma crítica e

mesmo provocativa com o presente.

As

experiências

com

abordagem

estritamente cronológica e linear não

costumam favorecer esse necessário

diálogo.” (DCE – Filosofia. p.42).

(11)

“É preciso que o professor tenha uma ação consciente para não praticar uma leitura em que o texto seja um fim em si mesmo.

(...)

O trabalho do professor poderá assegurar ao estudante a experiência daquilo que é específico da atividade filosófica, ou seja, a criação de conceitos. Esse exercício poderá manifestar-se ao refazer o percurso filosófico. O professor propõe problematizações, leituras e análise de

(12)

“• o ensino de Filosofia não se confunde com o simples ensino de conteúdos;

• como disciplina análoga a qualquer outra, tem nos seus conteúdos elementos mediadores fundamentais para que possa desenvolver o caráter específico do ensino de Filosofia: problematizar, investigar e criar conceitos.” (DCE – Filosofia. p. 55).

(13)

A aprendizagem de conteúdos por meio de

textos está articulada necessariamente à

atividade reflexiva do sujeito, que aprende

enquanto interroga e age sobre sua

condição. O ensino de Filosofia não se dá

no vazio,no indeterminado, na generalidade,

na individualidade isolada, mas requer do

estudante compromisso consigo, com o

outro e com o mundo.

(14)

Como mediadores do ensino de Filosofia, os conteúdos devem estar vinculados à tradição filosófica, de modo a confrontar diferentes pontos de vista e concepções, para que o estudante perceba a diversidade de problemas e de abordagens. Num ambiente de investigação, análise e descobertas podem-se garantir aos educandos a possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas próprias questões e tentativas de respostas. Com esse objetivo, estas Diretrizes buscam justificar e localizar cada conteúdo estruturante e indicam possíveis recortes a partir dos problemas filosóficos com os quais os estudantes podem se deparar.”(DCE – Filosofia. p.55-56).

(15)

A partir destas fundamentações, iremos refletir sobre os Conteúdos que se encontram nos Livros Didáticos que estão a disposição dos estudantes do Ensino Médio. (texto 2 e 3). -{30 min}

Fazer com que os professores relatem as suas experiencias de trabalho com os livros didáticos. Como eles selecionam/escolhem os conteúdos a serem trabalhados com os estudantes? (15 min)

(16)

“A transposição depende de condições objetivas como um ambiente educativo vivo, que permita dúvidas, diálogo, trocas sem a presença do medo. Para tanto, é preciso que os professores desenvolvam as chamadas habilidades pedagógicas, que são necessárias para que transposição didática se efetive.”

(http://educacao.uol.com.br/resenhas/transposica o-didatica.jhtm)

(17)

“A contextualização dos conteúdos se torna então a arma mais poderosa a favor da transposição didática e a linguagem pode servir como mediadora entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar, cabendo ao professor proporcionar aos seus alunos uma aprendizagem sem sofrimento.”

(http://educacao.uol.com.br/resenhas/transposica o-didatica.jhtm)

(18)

Organizar uma atividade onde os professores fundamentem as relações dos conteúdos

estruturantes, básicos e específicos. (aproximadamente 30 min)

Apresentações dos conteúdos específicos

selecionados e uma justificativa para a escolha do mesmo. (aproximadamente 30 mim)

(19)

A transposição didática ocorre permanentemente, por exemplo, quando:

* O conteúdo é selecionado ou recortado de acordo com o que o professor considera relevante para constituir as competências consensuadas na proposta pedagógica;

* alguns aspectos ou temas são mais enfatizados, reforçados ou diminuídos;

* o conhecimento é dividido para facilitar a sua compreensão e depois o professor volta a

(20)

* distribui-se os conteúdos no tempo para organizar uma seqüência, um ordenamento, uma série linear ou não linear de conceitos e relações;

* determina-se uma forma de organizar e apresentar os conteúdos, como por meio de textos, gráficos, entre outros.

É preciso ter a clareza dos procedimentos a serem tomados para o ensino específico de cada conteúdo.

(21)

Elementos fundamentais para a transposição didática dos conteúdos.

1) Fazer os recortes e os aspectos, segundo sua relevância, pertinência e significância para o Conhecimento Filosófico do aluno de Ensino Médio.

2) Dominar o conhecimento em questão, de modo articulado, incluindo o modo característico e específico pelo qual esse conhecimento é

(22)

3) Saber relacionar o conhecimento em questão com os de outras áreas.

4) Saber como contextualizar o conhecimento.

5) Estabelecer estratégias que incentivem e mobilize os estudantes a desenvolverem um processo de aprendizagem efetivo do conhecimento proposto.

(23)

6) Planejar e realizar junto com os estudantes atividades diversas para fixação dos conteúdos.

7) Utilizar diferentes formas de avaliação e a partir de seus resultados, formular propostas de intervenção didática.

8) Fazer uso de novas linguagens e tecnologias com a finalidade de promover de maneira eficaz o processo de ensino aprendizagem.

(24)

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO ELEMENTO INDISPENSAVEL AO PROCESSO DE

TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA DOS CONTEÚDOS. A contextualização ajuda os estudantes a atribuir significado aos conhecimentos. Isto é trazer o conhecimento escolar ao cotidiano do estudante, como a própria DCE de Filosofia estabelece (p.50): “O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade.”

(25)

“O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade.”(DCE – Filosofia. p. 60).

O ensino de Filosofia sem esta perspectiva da transposição didática e da contextualização com a realidade se torna completamente chato e sem

(26)

As diretrizes de Filosofia apresentam 4 momentos metodológicos importantes e indispensáveis a transposição didática e contextualização dos conteúdos. A saber:

 a mobilização para o conhecimento;

• a problematização; • a investigação;

(27)

Estes 4 momentos interligados e relacionados reúnem os aspectos necessários ao saber filosófico e principalmente ao processo de ensino aprendizagem efetivo. São as estrategias metodológicas que asseguram a verdadeira transposição didática dos conteúdos, e os encaminhamentos das DCEs de Filosofia apontam um caminho para a que isto ocorra, mas é o professor a partir de suas prática e experiência que constrói os meios necessários

(28)

“É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nestas Diretrizes.” (DCE – Filosofia. p. 61).

(29)

“Tão importante quanto o ensino dos conteúdos é a minha coerência entre o que digo, o que escrevo e o que faço.” (FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.)

“O espaço pedagógico é um texto para ser constantemente lido, interpretado, escrito e reescrito.” (FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996, p.

(30)

Demonstrando a transposição didática

de conteúdo.

(31)

ÉTICA

(32)

Conteúdo Básico

5) Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade das normas.

(33)

Conteúdo Específico

(34)

Mobilização

É importante ressaltar que os

recursos escolhidos para tal mobilização−

filme,música, texto e outros − podem ser

retomados a qualquer momento do

processo de aprendizagem. (DCEs –

Filosofia. p.61)

(35)

Imagem: escolhas - azul

http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSnWErXPNory_NBTkQQmh9DVfjPD12-6HM3DHJcHSyK8RJvMZrtFpArLuOkzw

(36)

http://www.tudoleia.com.br/site/pagina_interna.asp?nID=4489

(37)

Tirinha Mafalda: Miguelito espera algo

para a sua vida...

http://www.sempretops.com/diversao/tirinhas-da-mafalda/

(38)

Ver o que os estudantes têm a argumentar

sobre as imagens.

(39)

1) Por que o ato de escolha é tão difícil?

2) Por que podemos afirmar que muitos

escolhem não escolher?

(40)

Ver com os estudantes

- Suas principais angústias quanto às escolhas.

- Que escolhas eles já fizeram ou estão prestes a fazer?

(41)

O processo investigativo pode ter como ponto de partida o capítulo 28 “A Liberdade” do livro Iniciação à Filosofia – Autora – Marilena Chaui.

O capítulo 19 “Podemos ser Livres?” (p.242 até 245) do livro Filosofando – introdução à Filosofia. Autoras – Maria de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins.

(42)

O ideal é fazer uma articulação entre estes três materiais, fazendo os recortes que o professor julgue pertinentes e mais adequados ao perfil de suas turmas ou seus estudantes.

(43)

Vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=Jr-b3_p4tKU&feature=related

(44)

Volta a investigação

Usar texto de Sarte: “O existencialismo é um humanismo” da Antologia de textos Filosóficos – produzido pela SEED-PR, p.616 até 639. ou se preferir um recorte menor selecione um dos fragmentos que julgue mais pertinente a realidade de seus estudantes. (Recorte utilizado página 620 à 627.)

(45)

Criação de conceitos

Ao final do processo investigativo e da leitura e analise do texto de Sartre os estudantes terão condições de comparar, socializar ideias e conceitos dos textos trabalhados, sendo capaz de formular conceitos e construir seu discurso Filosófico.

(46)

Segundo o que determina a própria DCE de Filosofia.

“O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

• qual discurso tinha antes; • qual conceito trabalhou; • qual discurso tem após;

(47)

“A avaliação de Filosofia se inicia com a

mobilização para o conhecimento, por meio

da análise comparativa do que o estudante

pensava antes e do que pensa após o

estudo. Com isso, torna-se possível

entender a avaliação como um processo.”

( DCE – Filosofia. p. 62).

(48)

ALMEIDA, G. P. de. Transposição didática:por onde começar? São Paulo: Cortez, 2007

FÁVERI, J. E. de. Filosofia da educação: O ensino da filosofia na perspectiva freireana. Petrópolis: Vozes, 2005.

KOHAN, W.. Ensino de filosofia: perspectivas Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

MORIN, E. A Cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

(49)

LIPMAN, M. ; SHARP, A. M. ; OSCANYAN, F. S. A

Filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria,

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