FEDERAL SEGUROS
Responsabilidade Técnica:
RELATÓRIO
Análise Econômica
FEDERAL SEGUROS
Responsabilidade Técnica:
RELATÓRIO
Análise Econômica
CLASSIFICAÇÃO:
COR VERDE
PDe Boa para Muito Boa
Março / 2005
Uma empresa com mais de 30 anos no Mercado Segurador Brasileiro, a Federal de Seguros está presente em todas as Capitais do País, ágil, séria e ética, voltada essencialmente ao atendimento diferenciado a seus clientes, que é o seu grande patrimônio.
Esse comprometimento a faz líder de seu segmento, voltado para os Servidores Públicos brasileiros, ativos, inativos e pensionistas em todos os poderes da República, Executivo, Legislativo e Judiciário, a nível Federal, Estadual e Municipal, e traz a seus dirigentes a satisfação de ver uma empresa que se solidifica a cada exercício.
Esta publicação resume alguns dados que refletem a boa situação da Federal, que, neste momento, com orgulho, apresentamos aos nossos clientes, ao público em geral e a nossos Corretores, que merecem registro especial, pois é por seu intermédio que oferecemos nossos produtos, tão bem aceitos junto aos Funcionários Públicos em todas as partes do País.
Esta é a Federal de Seguros, que transmite a certeza e o compromisso de continuar sua trajetória de crescimento, sempre observando os princípios éticos, preservando práticas comerciais pautadas no cumprimento desses compromissos.
Gustavo Affonso Capanema
Palavra
do
Critérios
O objetivo deste estudo é expressar uma opinião sobre os níveis de gerenciamento e de risco desta seguradora, a partir das análises quantitativa e qualitativa de seus dados econômicos - públicos e internos -, já previamente auditados e fiscalizados, tanto por empresa terceira, como pelo próprio poder público.
Dependendo da conclusão obtida, a situação é qualificada em 7 possibilidades distintas, segundo o padrão da tabela abaixo:
Critérios
QUALIFICAÇÃO
Azul (Muito Boa)
VerdeP (De Boa para Muito Boa) Verde (Boa)
AmarelaP (De Regular para Boa) Amarela (Regular)
VermelhaP (De Deficiente para Regular) Vermelha (Deficiente)
Apesar do detalhamento dos critérios empregados, este trabalho não deve ser interpretado como garantia de solvência ou indicação de realização (ou rompimento) de qualquer contrato, seja com esta companhia avaliada ou com outras.
Ressaltamos que, embora tenha sido feito todo o esforço possível neste estudo, não podemos nos responsabilizar pela correção plena de qualquer uma das informações aqui divulgadas.
Sumário
Resumo
Relatório
1. Institucional
2. Análises Econômica e Financeira
2.1 Evolução
2.2 Total
2.3 Carteira de Seguros
2.4 Investimentos e Despesas Administrativas
2.5 Capitalização
3. Análise Estratégica
3.1 Comercial
3.2 Organizacional
3.3 Modelo Teórico
Sumário
Resumo
Resumo
FEDERAL DE SEGUROS S.A.A) Evolução da Análise
Cor Qualificação
Dezembro / 2001 Verde Boa
Dezembro / 2002 Verde Boa
Dezembro / 2003 VerdeP De Boa para Muito Boa
Dezembro / 2004 VerdeP De Boa para Muito Boa
B) Cenário Estratégico
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
Baixa dispersão dos resultados, o que atenuaria o risco de suas operações.
Taxas de capitalização dentro da média do setor.
Estratégia focada em seu mercado de atuação (servidores públicos).
No último ano, a empresa perdeu participação em seu setor, fato causado pelo crescimento do
VGBL, produto de seguro de vida que a companhia ainda não opera.
Embora já tenha diminuído, o nível de imobilização ainda é elevado.
Crescimento de vendas em seu público-alvo, onde tem boas vantagens comparativas.
A eventual entrada de empresas nos mesmos ramos de atuação, com políticas comerciais
agressivas, pode afetar as suas margens de rentabilidade futuras.
Relatório
1 Institucional
Relatório
Empresas do Grupo: Federal de Seguros S. A.
Sede: Rua das Palmeiras, 72, Rio de Janeiro-RJ, 22.270-070 Telefone: (21) 2536-6262
Site: www.federalseguros.com.br
Ouvidoria: ouvidoria@federalseguros.com.br Ou Presidente/Diretores: Gustavo Affonso Capanema
Auditores Externos: Auditasse Auditores Independentes S/C
Criada pelo Governo Federal em 1968, com o objetivo principal de concentrar os seguros de vida dos servidores do Estado, através do IPASE (Instituto de Previdência dos
Servidores do Estado), a companhia foi privatizada em 1983.
Atualmente, na venda dos produtos, a seguradora não possui corpo próprio de vendedores, fazendo a produção através de Corretores de Seguros Autônomos. Estes profissionais atuam junto aos órgãos públicos governamentais, vendendo os produtos aos Funcionários Públicos Federal, Estaduais e Municipais.
A Federal de Seguros possui um corpo de funcionários que tem girado em torno de 185 pessoas, contando com 500 corretores como parceiros.
Na tabela 1, a missão da companhia.
Tabela 1 Missão da Companhia Federal de Seguros
Missão
· Seriedade, competência e agilidade são valores básicos que
sustentam a Federal de Seguros com compromissos rígidos dentro de princípios éticos e práticas comercias.
· Proteger e segurar servidores ativos, inativos e pensionistas nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em caso de morte natural, acidental ou invalidez permanente.
· Pautar a sua atuação no atendimento diferenciado a seus segurados e beneficiários, seu compromisso maior.
Desde a fundação, a sua sede está localizada no Rio de Janeiro, possuindo Sucursais em várias unidades do território nacional (21 escritórios, ao todo, conforme a tabela 2).
Tabela 2 Matriz e Sucursais Federal de Seguros - 2004
Matriz e Sucursais
· Matriz, Rio de Janeiro · Aracajú, Sergipe · Belém, Pará
· Belo Horizonte, Minas Gerais · Brasília, Distrito Federal
· Campo Grande, Mato Grosso do Sul · Cuiabá, Mato Grosso
· Curitiba, Paraná
· Florianópolis, Santa Catarina · Fortaleza, Ceará
· Goiânia, Goiás
· João Pessoa, Paraíba · Maceió, Alagoas
· Natal, Rio Grande do Norte · Porto Alegre, Rio Grande do Sul · Recife, Pernambuco
· Rio de Janeiro, Rio de Janeiro · Salvador, Bahia
· São Luiz, Maranhão · São Paulo, São Paulo · Vitória, Espírito Santo
2 Análises Econômica e Financeira
2.1 Evolução
Na tabela 3, apresentam-se detalhes da evolução do tamanho da Federal de Seguros (o faturamento, a participação percentual e a presença no "ranking" do setor). Neste cálculo, não foi considerado o produto de seguro de vida VGBL, que tem fortes componentes financeiros, sendo, por isso, vendido sobretudo através da rede bancária, não pertencente à cesta de produtos vendidos pela Federal.
Tabela 3 Evolução do Tamanho - Prêmios Totais R$ milhões Sem considerar VGBL
Indicadores 2002 2003 2004
Faturamento 45,7 49,1 63,8
Participação 0,17% 0,16% 0,18%
Posição 44 47 47
No últimos anos, o faturamento da seguradora analisada foi crescente, pelo desenvolvimento natural de seus negócios.
Esta estratégia fez com que o faturamento da companhia, de um modo geral, tenha mantido a sua posição no setor.
No gráfico 1, um perfil da receita da companhia, mostrando a prioridade de sua atuação nos ramos Vida/AP.
Gráfico 1 - Distribuição de Receita - Federal de Seguros - 2004 Vida/AP 73% DPVAT 22% Demais 5%
No gráfico 2, uma evolução da receita do ramo vida em grupo, o principal da companhia. Em 2004, ele representou quase 1,1% de todo este segmento no Brasil.
Gráfico 2 - Receita (R$ milhões) e Participação Vida em Grupo Mercado 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 2000 2001 2002 2003 2004 Anos R $ m il h õ e s 0,0% 0,2% 0,4% 0,6% 0,8% 1,0% 1,2% ( % ) Receita Participação
Uma outra característica importante da empresa Federal de Seguros é o alcance de seus produtos, distribuídos ao longo de todo o país. Isto já foi comentado anteriormente, pelo número de filiais, e é confirmado pela tabela 4.
Tabela 4 Distribuição Geográfica Prêmios Totais
Federal de Seguros % Perfil 2003 2004 SP 22% 26% RJ 19% 17% RS 8% 12% PE 5% 5% DF 5% 5% PR 5% 5% MG 5% 5% BA 3% 3% SC 3% 2% Demais 26% 19% Total 100% 100%
2.2 Total
As tabelas 5 e 6, dadas a seguir, apresentam alguns dados referentes às taxas de rentabilidade total da Federal de Seguros.
Tabela 5 Dados Contábeis Federal de Seguros - R$ milhões
Contas 2002 2003 2004
Prêmios Ganhos (PG) 34,2 39,8 53,4
Sinistros Retidos (SR) (15,8) (17,8) (25,3) Desp. Comercialização (DC) (4,7) (7,6) (8,9) Desp. Administrativas (DA) (10,6) (9,9) (9,7) Out. Rec./Desp. Operacionais(ORD) (3,3) (5,7) (9,3)
Res. Investimentos (RI) 1,1 2,0 0,4
Resultado Operacional (RO) 0,9 0,8 0,6
Res. Não Operacional (RNO) 0,0 0,0 0,0 Tributos e Participações (T) (0,3) (0,3) (0,2)
Lucro Líquido (LL) 0,6 0,5 0,4 Patrimônio Líquido (PL) 23,0 26,7 27,2
Ativo (A) 45,6 53,5 59,2
RO = PG+SR+DC+DA+RI+ORD
RI = Financeiro + Patrimonial + Equivalência Patrimonial + Previdência Privada
Tabela 6 Indicadores Econômico-Financeiros de Rentabilidade
Federal de Seguros Indicadores 2002 2003 2004 PG/PG 100,0% 100,0% 100,0% SR/PG -46,2% -44,7% -47,4% DC/PG -13,7% -19,1% -16,7% DA/PG -31,0% -24,9% -18,2% ORD/PG -9,6% -14,3% -17,4% RI/PG 3,2% 5,0% 0,7% RO/PG 2,6% 2,0% 1,1% Indicadores 2002 2003 2004 LL/PL 2,6% 1,9% 1,5% LL/PG 1,8% 1,3% 0,7% RI/A 2,4% 3,7% 0,7%
No gráfico 3, um comparativo das taxas e margens de rentabilidade (LL/PL e LL/PG) da Federal de Seguros contra os dados do mercado segurador brasileiro.
Gráfico 3 - Comportamento das Taxas de
Rentabilidade - Federal de Seguros
0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 2000 2001 2002 2003 2004 Anos (% ) LL/PL LL/PG
Este comportamento de resultados positivos, aliado a uma política de investimentos de recursos voltados para o próprio negócio, proporcionou uma evolução do Patrimônio Líquido, como indica o gráfico 4.
Gráfico 4 - Evolução do Patrimônio Líquido - Federal de Seguros 20 21 22 23 24 25 26 27 28 2000 2001 2002 2003 2004 Anos R $ m il h õ e s
2.3 Carteira de Seguros
O principal ramo da companhia é o vida em grupo, com 70% da receita total. Neste sentido, uma análise mais detalhada é justificada. Assim, na tabela 7, temos as taxas de
sinistralidade e de comissionamento deste ramo, da Federal e do mercado.
Tabela 7 Taxas de Sinistralidade, Comissionamento e Resultado Ramo Vida em Grupo
Federal 2002 2003 2004 Sinistralidade -40,9% -41,4% -44,2% Comissionamento -17,0% -23,8% -18,4% Ganho Operacional 42,0% 34,8% 37,4% Mercado 2002 2003 2004 Sinistralidade -54,9% -55,7% -56,3% Comissionamento -24,3% -23,7% -22,0% Ganho Operacional 20,8% 20,6% 21,7%
No gráfico 5, temos uma análise específica do ganho operacional gerado por este ramo.
Gráfico 5 - Ganho Operacional - Carteira Vida em Grupo
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 2000 2001 2002 2003 2004 Anos (% ) Federal Mercado
Pela análise, fica claro a vantagem obtida pela seguradora, que é esperada, derivando das características da sua política comercial praticada. Além disso, pelo comportamento de seu público alvo servidores com elevada permanência profissional e com estrutura familiar estável -, é possível obter um baixo nível de inadimplência e menores taxas de sinistralidade.
2.4 Investimentos e Despesas Administrativas
Neste item, avaliam-se os comportamentos dos investimentos e das despesas administrativas da Federal de Seguros. Inicialmente, na tabela 8, os dados dos investimentos.Tabela 8 Investimentos Dados Contábeis
Federal de Seguros - R$ milhões
Contas 2002 2003 2004 Imobilizado 17,5 21,2 20,0 Resultado Financeiro 1,3 2,3 0,7 Aplicações Financeiras 12,2 12,8 16,0 Ativo 45,6 53,5 59,2 Empresa 2001 2002 2004 Imobilizado/Ativo 38,4% 39,6% 33,8% Aplicações/Ativo 26,8% 23,9% 27,0% Imobilizado/Aplicações 143,4% 165,6% 125,0% Res. Financeiro/Aplicações 10,7% 18,0% 4,4%
Os investimentos da Federal de Seguros estão prioritariamente alocados em imóveis, o que
a diferencia em relação à média do setor. Esta estratégia, segundo a direção da companhia,
é devido a uma postura conservadora com relação a seus investimentos. Um outro aspecto é
que uma boa parte destes ativos não está locada, mas destinados para uso próprio (já que a
seguradora tem atuação em, praticamente, todo o território nacional). Em vista disso, a
rentabilidade de seus ativos totais acabou se tornando baixa. Em 2004, este fato foi
ressaltado pela queda das taxas de juros da economia como um todo.
Agora, a tabela 9 apresenta a evolução das despesas administrativas da Federal de Seguros.
Tabela 9 Despesas Administrativas Dados Contábeis
Federal de Seguros R$ milhões
Perfil Despesas Administrativas 2002 2003 2004
Pessoal Próprio (PP) (6,4) (6,3) (3,8)
Localização e Funcionamento (LF) (2,9) (2,8) (3,5) Serviços de Terceiros e Outros (ST) (1,3) (0,8) (2,4) Despesas Administrativas (DA) (10,6) (9,9) (9,7)
Prêmios Ganhos (PG) 34,2 39,8 53,4
DA/PG -31,0% -24,9% -18,2%
No gráfico 6, tem-se uma evolução do indicador que avalia o nível destes custos.
Gráfico 6 - Indicador Despesas Administrativas/Prêmios
Ganhos - Federal de Seguros
15% 17% 19% 21% 23% 25% 27% 29% 31% 33% 35% 2000 2001 2002 2003 2004 Anos (% )
Na análise dos números, observa-se uma acentuada melhora neste indicador, que pode ser creditada a dois aspectos. Primeiro, a realocação de algumas despesas para a conta de outras despesas operacionais (especificamente, na conta do seguro obrigatório DPVAT). Segundo, o incremento da escala dos negócios, proporcionando um aumento de eficiência.
Um outro aspecto importante com relação a este comportamento é que a companhia, conscientemente, tem como objetivo praticar uma política deliberada de valorização de seus recursos humanos.
2.5 Capitalização
A tabela 10 apresenta diversos dados contábeis e indicadores da Federal de Seguros, com relação aos seus níveis de capitalização e de liquidez.
Tabela 10 Dados e Indicadores - Federal de Seguros - R$ milhões
Contas 2002 2003 2004
Prêmios Retidos (PR) 34,2 39,8 53,4
Sinistros Retidos (SR) (15,8) (17,8) (25,3)
Ativo Permanente (AP) 21,1 24,5 23,1
Patrimônio Líquido (PL) 23,0 26,7 27,2
Indicadores 2002 2003 2004
PL/PR 67,3% 67,1% 50,9%
PL/SR -145,6% -150,0% -107,5%
AP/PL 91,7% 91,8% 84,9%
Em complemento, no gráfico 7, uma comparação com valores médios de mercado.
Gráfico 7 - Indicador Patrimônio Líquido/Prêmios Retidos
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 2000 2001 2002 2003 2004 Anos (% ) Federal Mercado
Pelos números, concluímos que, em função do aumento de receita registrada no último exercício, alguns indicadores estão com valores um pouco abaixo da média do setor, sem afetar, entretanto, de forma relevante, a sua avaliação de risco como um todo.
3 Análise Estratégica
3.1 Comercial
Na tabela 11, apresentamos as principais características dos seguros negociados pela Federal de Seguros.
Tabela 11 Produtos Federal de Seguros
Produtos Garantias Opcionais
Senior MN, MA, IOC e IPA VP, CE, CB, AF, FP e FAL Vida Total MN, MA, IOC e IPA VP, CE, CB, AF, FP e FAL Mulher MN, MA, IPA e ICN VP, CE, CB, AF, FP e FAL Master MN, MA, IOC e IPA VP, CE, CB, AF, FP e FAL Acidentes Pessoais MA e IPA VP, FP e FAL
Renda por Internação Hospitalar Renda por
impossibilidade de
exercer as atividades profissionais
Definições:
Garantias: MN (Morte Natural), MA (Morte Acidental), IOC (Inclusão Opcional do Cônjuge), IPA (Invalidez Permanente por Acidente), ICN (Indenização por Câncer)
Opcionais (Vantagens Incluídas; Garantias e Serviços Opcionais): VP (Vida Premiada), CE: Cerimonial (Familiar ou Individual), FP (Federal Protege), CB (Cesta Básica), AF (Auxílio Financeiro), FAL (Federal Assistência ao Lar)
Já, na tabela 12, uma descrição mais detalhada dos benefícios, garantias e serviços opcionais oferecidos pelos produtos.
Tabela 12 Seguros de Vida Opcionais - Federal de Seguros
Opcionais Características
Federal Vida Premiada Sorteio mensal de prêmios pela Loteria Federal
Federal Cerimonial Familiar Providências necessárias à realização de cerimônias fúnebres
Federal Protege Assistência 24 horas ao segurado e ao veículo por ele dirigido
Auxílio Cesta Básica Pagamento mensal à família de valor compatível para compra de cesta básica Federal Assistência ao Lar Assistência 24 horas, em fornecimento
e prestação de serviços à residência do segurado
Auxílio Financeiro Pagamento mensal à família de auxílio financeiro durante certo período
A partir destas informações, concluímos que, de um modo geral, os produtos estão dentro do padrão médio do setor.
Já, em termos de preços, a seguradora tem como premissa não trabalhar com "condições abaixo da média", visando com isso obter maiores fatias de mercado. Este conservadorismo é um aspecto importante, quando consideramos o risco de suas operações.
3.2 Organizacional
A SUSEP, através da circular 249, estabeleceu que as seguradoras têm que implantar controles internos de suas operações. A partir deste fato, e visando aprimorar a eficiência de seus negócios, a Federal de Seguros definiu uma série de medidas operacionais e
organizacionais, conforme a tabela 13.
Tabela 13 Novas Decisões Organizacionais - Federal de Seguros
Decisões Características
Criação de três diretorias
· Diretoria Comercial: A ela ficam subordinadas
as filiais
· Diretoria de Infra Estrutura: Abrangendo toda a área Administrativa e Financeira
· Diretoria de Contatos Externos: Responsável pelas relações com a SUSEP
Auditoria Interna · Contratação de profissional especializado Ouvidoria · Em processo de implantação
Criação de Central de Atendimento
· Centralizar o atendimento da demanda do público em geral, sejam seus segurados, beneficiários, ou outras pessoas que se dirigirem à empresa Aspectos prioritariamente analisados no Projeto de Controles Internos · Comercial · Área Técnica · Aceitação de Risco · Limites Técnicos · Emissão de Apólices · Emissão de Certificados · Planos de Seguros · Notas Técnicas · Resseguro e Cosseguro · Sinistros · Desenvolvimento de produtos · Tábuas Biométricas
· Área Operacional/Contas a Receber · Área Financeira · Contabilidade · Jurídico · Administrativo · Informática · Auditoria Interna · Recursos Humanos · Controladoria · Ouvidoria
Dentre estes princípios, será de competência da diretoria de controles internos os seguintes aspectos:
Participar das análises das necessidades da empresa pertinentes ao sistema Definir as regras de atuação das áreas internas da empresa
Encaminhar para discussão com a Diretoria os assuntos de que se trata, quando necessário Orientar o trabalho de auditoria e a elaboração de relatórios para uso interno e externo Orientar os serviços de atendimento aos usuários
Definir as atividades da auditoria interna, através da auditoria do sistema de informática, da auditoria técnica/operacional
Acompanhar os resultados do sistema de controles internos, visando a possível correção de rumos Implementar um programa de auto regulação interno, no sentido de obter que cada uma das unidades da administração da empresa busque a avaliação do seu próprio desempenho e crie, os mecanismos de excelência nos serviços
Incentivar a busca do "zero erro"
Com estes princípios, a seguradora Federal pretende alcançar um nível de eficiência operacional compatível com a sua estratégia desejada.
3.3 Modelo Teórico
Um dos componentes principais na análise das operações de uma seguradora é avaliar a probabilidade de ela se situar, nas suas condições atuais, com um patrimônio líquido abaixo de um valor mínimo necessário para as suas operações.
Para medir este aspecto, desenvolve-se o modelo teórico, onde se mede a quantidade necessária de desvios-padrão para que o patrimônio líquido esperado seja menor do que o patrimônio líquido mínimo.
Esta variável é medida pelo indicador Q (Indicador de Qualidade), conforme as equações do modelo abaixo: Modelo Teórico: a) Equações mPL = (1 + mr) x PLo (1) sPL = sr x PLo (2) mPL – PLmin Q = _______________ (3) sPL Onde:
mPL = Patrimônio Líquido Futuro Esperado
sPL = Desvio Padrão do Patrimônio Futuro Líquido
mr = Taxa de Rentabilidade (LL/PL) Futura Esperada
sr = Desvio-Padrão da Taxa de Rentabilidade Futura (LL/PL) PLo = Patrimônio Mínimo atual
PLmin = Patrimônio Mínimo necessário = 20% x Prêmios Retidos
Q = Indicador de Qualidade
b) Resultados
mr = 1,9%; sr = 0,6%; Q = 108
A partir do resultado encontrado para o indicador Q, conclui-se que a probabilidade de a seguradora ter, em um futuro próximo, problemas com algum desenquadramento contábil é muito baixa (menos de 0,1%).
BELO HORIZONTE ARACAJÚ BELÉM PORTO ALEGRE RECIFE RIO DE JANEIRO SALVADOR SÃO LUIZ SÃO PAULO VITÓRIA CURITIBA FLORIANÓPOLIS FORTALEZA GOIÂNIA JOÃO PESSOA MACAPÁ MACEIÓ NATAL CAMPO GRANDE BRASÍLIA