ATA nº 4
Reunião Ordinária da Assembleia Municipal Realizada em 30 de Abril de 2013
Aos trinta dias do mês de Abril do ano dois mil e treze, pelas 21 horas, no Grupo Recreativo da Quinta da Lomba, reuniram a Assembleia Municipal do Barreiro, com a seguinte agenda: 3 Período da ordem do dia 3.2 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da Câmara de “Documentos de Prestação de Contas, Relatório de Gestão da Câmara Municipal
do Barreiro e Consolidação de Contas com os Serviços Municipalizados de Transportes Colectivos do Barreiro, referentes ao ano 2012”
3.3 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da Câmara de
“Relatório de Actividades e prestação de contas dos Serviços Municipalizados de Transportes Colectivos do Barreiro, referente ao ano 2012”. 3.4 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar a proposta da Câmara de” Inventário dos Bens Móveis e Imóveis do Município”. 3.5 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) b da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da Câmara de” 2ª Revisão ao Orçamento de 2013 3.6 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) b da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da Câmara de” 1ª
Revisão ao Orçamento de 2013 dos Serviços Municipalizados de Transportes Colectivos do Barreiro
Executivo Camarário esteve representado pelo Sr. Presidente e senhores vereadores:
José Nuno Santa Clara, Sofia Martins, Regina Janeiro, Amílcar Romano, Rui Lopo, Alexandra Ruivo, Olga Paredes e Carlos Moreira.
Filomena e Segunda Naciolinda Silvestre.
O Senhor Presidente da Mesa da Assembleia abriu os trabalhos informando o
plenário relativamente à composição da Assembleia Municipal em matéria de pedidos de substituição ao abrigo do artigo 78º da lei 169/99 de 18 de Setembro, revista pela lei 5/A /2002 de 11 de Janeiro, pediram substituição os senhores deputados municipais:
Presidente da Junta de Freguesia de Santo André ‐ Substituído por Belmira Cristina Gomes Fernandes que tomou posse.
Presidente da Junta de Freguesia Santo António da Charneca ‐ Substituído por Joaquim Martins Jorge.
Presidente da Junta de Freguesia do Alto do Seixalinho ‐ Substituído por Mª João Porfírio. Verificada que foi a existência de quórum, foi declarada aberta a reunião pelas 21 horas, registando – se 35 presenças. O senhor Presidente colocou à votação as seguintes atas: ACTA Nº 14 DE 14 DEZEMBRO DE 2012 – APROVADA POR UNANIMIDADE ACTA Nº 16 – APROVADA POR UNANIMIDADE ACTA Nº 17 – APROVADA POR UNANIMIDADE ACTA Nº 1 DE 2013 DE 25 DE FEVEREIRO – UNANIMIDADE ACTA Nº 2 DE 1 DE MARÇO ‐ UNANIMIDADE
A ACTA Nº 15 ‐ Não foi votada, o deputado Humberto Candeias do BE pretende ouvir a gravação.
Período da ordem do dia
3.2 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da Câmara de “
Documentos de Prestação de Contas, Relatório de Gestão da Câmara Municipal do Barreiro e Consolidação de Contas com os Serviços Municipalizados de Transportes Colectivos do Barreiro, referentes ao ano 2012”
VEREADOR CARLOS MOREIRA – Faz a presentação dos documentos: Relatório de
Actividades e Prestação de Contas e a 2ª revisão do orçamento
HUGO CRUZ – Na sua intervenção afirma que, não tem memória de ter sido trazida
Aprovado pela Assembleia Municipal a 1ª revisão orçamental, uma vez que esta é a segunda revisão orçamental. Faz um balanço desde o inicio do até ao presente momento. O PSD alertou em devido tempo para a necessidade de captação de investimentos. O balanço do Triénio o PSD falou na altura existir um difícil equilíbrio das contas do município, alertou para a necessidade de se estabelecer cenários mais realistas e cauteloso, apelou para que o Sr. Presidente da Câmara se preparasse para a contingência de outros cenários. Reconhecem que foram feitos cortes nas despesas mas não resultantes de um plano com uma estratégia, mas feitos a avulso. Também em devido tempo o PSD apresentou uma recomendação propondo a criação de uma agência local de desenvolvimento. No que toca aos fornecedores a atitude da Câmara foi uma autêntica vergonha. É imperativo diminuir o estado de dependência imobiliária e do poder central das receitas do Município, viu‐se forçado a recorrer a um plano de resgate (PAEL); O Governo através do PAEL devolve ao município mais de 10 milhões de euros, resolvendo assim mais de 4 mil facturas em atraso. É imperativo diminuir o estado de dependência imobiliária e do poder central das receitas do Município. Para terminar considera que isto não é GOP mas um micro opção do plano. Refere ainda da reunião da Comissão após auscultação dos eleitos da Câmara que participaram na mesma, informando que foi consensual sugerir que o documentos após analise está em condições de ser votado. VER. CARLOS MOREIRA – Usa Ada palavra para explicar o porque é que esta é a 2ª revisão orçamental e porque é que a 1ª revisão não veio à aprovação deste órgão, por a mesma não ter necessidade de vir, invocando o POCAL quando se trate de empréstimos contraídos, a 1ª revisão serviu para colocar valores no PAEL daí a razão.
Humberto Candeias – Faz uma saudação especial à Colectividade e às pessoas que
vieram assistir à reunião. Defende que o BE é apologista da realização de reuniões descentralizadas pelas freguesias e que as propôs ao presidente da Assembleia desde o início do mandato. Teríamos preferido que fosse na sessão em que o público tem oportunidade de se pronunciar e não numa sessão de continuação, mas não fomos ouvidos na preparação desta sessão;
Sobre o documento da prestação de contas refere que a intervenção do seu antecessor foi esclarecedora, fazendo uma critica de tal modo demolidora, sem provavelmente se a perceber, quando considera que o actual presidente da Câmara perdeu a utopia. Tem‐se vindo a assistir a uma racionalização de custos e de despesas, o que corresponde a uma gestão marcada por uma tecnicidade muito forte que conduz à apresentação de indicadores de gestão positiva, no entanto
quando se aprofunda a análise em ciclos mais longos, percebe‐se que de facto os indicadores não são assim tão positivos de gestão, nomeadamente no que diz respeito à liquidez, ele não foi resolvido e até se agravou, quer na liquidez geral, quer na liquidez reduzida. Considera que a redução de despesa por racionalização ou por renegociação de contratos é positiva, mas a que resulta de redução de actividade é negativa. Assistiu‐se a um racionalizar de custos e de despesas forçado
e que tem muito a ver com os factores externos ao próprio Município. Redução de actividades; redução na iluminação eléctrica; ausência de serviços de segurança em certos espaços e que tem consequências negativas para a população, falta de prioridade para no desenvolvimento económico; responsabiliza o PSD que também está no executivo. Considera que mesmo numa situação de dificuldades económicas, a apreciação das prioridades políticas, tem toda a legitimidade política e manifesta clara discordância das prioridades políticas que o executivo revelou na execução orçamental. Salienta a redução na taxa de execução das rubricas sociais e na eliminação das barreiras arquitectónicas, mantendo mais distante a acessibilidades de todas as pessoas à participação na vida da cidade. Ao contrário do orador antecedente, salienta que a apreciação da execução orçamental não deve ser só apreciada em relação ao passado, também tem que se perspectivar em relação ao futuro. Vamos entrar numa época em que os empréstimos vão servir sobretudo para pagar dívidas e, em nada vão servir para se fazer investimento e melhorar a qualidade de vida das populações, por isso questiona se será este o tipo de gestão que melhor serve os interesses do Barreiro.
Isidro Heitor –No uso da palavra adianta que o vereador Carlos Moreira hoje
parecia o ministro Vitor Gaspar; na prática o vereador o que aqui mostrou foi as contas; o grau de execução do relatório de actividades foi muito fraco. Todos sabemos que o ano 2010 foi o melhor ano de execução da câmara; o Município do Barreiro conseguiu à custa dos impostos dos cidadãos do Barreiro a entrada de uma verba avultada. Quanto à crise económico‐financeira relembra que o orçamento do Barreiro para 2012, era expansionista e estava inflacionado, tendo em conta, os orçamentos apresentados em anos interiores. Em relação ao IMI tem aumentado sustentadamente no concelho do Barreiro, tem impactos no futuro. Nas grandes opções do plano nos últimos seis anos este é o pior, reforça a pouca participação e a cidadania. Por outro lado (apresenta gráfico feito), diz que a Câmara está a aterrar (bem vindo ao mundo real). O Município do Barreiro não tomou as medidas na altura própria e agora foi obrigada pelo Orçamento do Estado e tem mesmo que as tomar. Concorda inteiramento e subscreve a intervenção do Vereador Carlos Moreira, os resultados financeiros foram positivos em relação a anos anteriores mas os investimentos feitos, a obra e as condições de vida para os cidadãos foram poucos (concelho muito sujo comparado com outros pelos quais passou no fim‐de‐ semana). A câmara não se deve financiar à custa dos pequenos fornecedores e agora tiveram que aderir ao PAEL porque à 4 ou 5 anos quando o PS alertou não
tomaram medidas. Termina informando que entrou mais dinheiro no Município em 2012
Luis Bravo – Acresce umas breves notas: mudanças de mentalidades são de
respeito e valor ao exercício democrático dos cidadãos. Considera que se tem que aceitar pelouros PS não devia vir só para aqui para criticar. Um dos maiores financiadores da Europa é a Finlândia e tem seis partidos e um deles foram ou deriva do PC. O PSD orgulhasse muito do trabalho que foi feito pelo vereador Nuno Banza e agora pela vereadora Olga Paredes. Com menos de 3% do orçamento fez‐se muito mais. Resgate da Câmara ao PAEL o PSD alertou atempadamente, à uns anos, agora é pensar para além da crise; receitas do imobiliário; deixar de olhar para a receita do estado e temos que olhar para a chave do desenvolvimento que é a captação dos grandes investimentos privados. Bastou um investimento privado para fazer do Barreiro aquilo que é hoje. Rui Ferrugem – Saúda os presentes e à colectividade. As opções que a Câmara fez ao longo do tempo foram passadas com um pano do pó; não querendo ir para trás porque não é passadista. Os resultados positivos na ordem de quatro milhões e meio em 2012 o que isso trouxe do ponto de vista do desenvolvimento é outra questão que aborda mais tarde. Em 2010 tiveram uma ferramenta que aproveitaram e bem e que se chamava pagar a tempo e horas porque o Município do Barreiro estava dentro dos critérios definidos de endividamento. O PAEL foi discutido politicamente nesta Assembleia não sendo muito bom por causa das armadilhas, tiveram em conta a situação dos fornecedores. Desde 2010 até hoje tem havido redução de receitas no Município. O que se fez desde 2010 para cá, foram apresentadas pela câmara e faseadamente reduções de despesa (dá exemplos); O PS nunca explicou em termos concretos, nunca caracterizaram o tal plano que tantos sugerem. Está no documento e ninguém o disse, reduziram‐se em 30% as despesas correntes. Quando orçamentamos fazemo‐lo com inflação porque estamos obrigados a isso. Aspectos políticos o executivo teve as suas opções e quanto a essas opções não falhou nenhuma (GOP). Menos realização em termos absolutos (só um cego é que não vê que com menos dinheiro não se pode fazer mais obra); cumprimos com os empréstimos contraídos à banca (três milhões) e por isso estamos dentro dos critérios de endividamento os Transportes colectivos, continuam a ser o nosso maior investimento (1 milhão). Quem gere os Transportes colectivos, são os mesmos que gerem a Câmara. Acrescenta ainda questões ligadas a outros investimentos ‐ água; redução de 40 pessoas na câmara e 15 nos transportes. O PAEL é um instrumento financeiro que permitirá agora à Câmara pagar uma série de facturas e libertar a tesouraria. A atitude do Governo e as políticas levadas a cabo por estes é a de cortar as pernas a todos os municípios. Termina:‐ a gestão financeira do Município foi prudente e foi inteligente;
Hugo Cruz – protesto – enviou para o correio electrónico dos membros da comissão o projecto de ata da comissão de finanças. Rui Ferrugem – o que eu disse é que devias de ter tirado uma cópia para cada uma das bancadas para puderam acompanhar; João Pintassilgo – Pedido de esclarecimento – ao Rui Ferrugem que se referiu a um
plano de redução de custos ‐ “quando diz que a Câmara atingiu uma redução de custos de 30%... – a onde?”
Rui Ferrugem – Responde ‐ ‐ refere – se as taxas que estão por receber da setgás;
temos a noção que algumas das reduções da despesa consubstanciam alguma qualidade de vida aos cidadãos barreirenses.
André Pinotes – Faz uma pequena apreciação política a ideia que se retêm da
apresentação feita pelo Vereador Carlos Moreira e do deputado Rui Ferrugem fazem lembrar o bombeiro pirómano. Fala sobre a Câmara ser a oitava Câmara do país a pedir mais dinheiro do PAEL. Considera uma contradição na intervenção do deputado Rui Ferrugem ‐ Na sua opinião é estrutural ‐ o corte na energia, é feito à conta do sacrifício da qualidade de vida dos cidadãos. Sobre a questão do IMI o executivo refere‐se aos 5 % cativos, o IMI há‐de ser um grande cheque e as pessoas hão‐de continuar a pagar IMI. Havemos de ter um debate sobre as assessorias técnicas e outras assessorias.
Rui Ferrugem – Tece considerandos à intervenção do deputado André Pinotes
quanto à justificação do PS à adesão ao PAEL. É importante referir que o PAEL para a CDU não é nenhuma bênção do céu, isto não passa de um instrumento financeiro e, em Junho vamos ter oportunidade de discutir este assunto em profundidade. Isidro Heitor – Reactivamente `intervenção do rui Ferrugem adianta que PS votou favoravelmente o Pael em consciência, não foi uma decisão tomada em Assembleia Municipal, já estava decidido antecipadamente. Hugo Cruz – Concorda com o programa, concorda com a adesão mas não concorda com o plano e os termos de tempos (a 15 anos) Carlos Moreira – No uso da palavra refere que no Pael existem dois grupos; podia dizer‐lhe um exemplo do rácio (nº de habitantes); Foi pedido para pagar dívidas de curto prazo; fez‐se uma análise dos dados quantitativos não se fez qualitativos; é recorrente falarmos de endividamento (quando o barco começa a meter água…)
Humberto Candeias – O Pael está a ser apresentado como uma solução financeira
político. Fomos a única força política que votou contra esta máxi troika. ACDU em muitos concelhos votou contra. Consideramos que há riscos muito elevados e as sanções previstas no caso de incumprimento são muito graves, actualmente é muito difícil prever economicamente a curto prazo, num percurso a 14 anos é quase impossível e pode vir a ser difícil honrar os compromissos. Considera que se perdeu coerência e a independência. Termina afirmando que reduziram a autonomia do poder local.
Presidente – Está ‐ se a analisar as contas de 2012. Respeitamos e cumprimos a lei
dos compromissos…mesmo discordando das mesmas. A questão central que se coloca à CMB e dos restantes concelhos do Pais é ir ao encontro das necessidades das populações…procurar articular a utopia com o sonho. Sim consideramos prioritárias as questões da actividade económica. A actividade do Presidente da Câmara tem sido uma atitude responsável com a intervenção que se está a preparar para palhais; “o Barreiro é o paraíso no meio da desgraça”. Tomamos medidas e tivemos resultados ao contrário do que tem acontecido no País. A vida do concelho contínua e a câmara continua interventiva. Há sempre cidadãos empenhados em transformam o mundo…por isso …. Dá vários exemplos
Srs deputados adianta, o que disse na sessão passada chegará ao fim do mandato com uma situação financeira melhor do que aquela que encontrámos.
Isidro Heitor – Vou repetir o que o meu camarada João Pintassilgo referiu,
lamentamos que só agora faça referencia a esses contactos, não pode criticar uma coisa e depois dizer outra. Passou‐se à votação: O documento foi aprovado por maioria com 20 votos a favor da CDU, 10 votos contra do PS e 5 abstenções do PSD E BE 3.3 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 a/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da câmara de
“Relatório de actividades e prestação de contas dos serviços municipalizados de transportes colectivos do Barreiro, referente ao ano 2012”.
Vereador Rui Lopo – faz a apresentação do documento
Luis Bravo – Questiona o executivo relativamente a: venda do gasóleo à câmara
municipal; questão dos custos algumas quebras? Contribuições para a ADSE, um milhão que sai da câmara. Quer saber o que é que está comprometido entre os tcb e os serviços camarários. No relatório viu pouco em termos de linhas para o futuro,
na parte final, não viu como é que podem rentabilizar uma empresa que não seja só para o concelho do Barreiro
Rui Ferrugem – Falar nos transportes é falar num grande investimento municipal.
Há efectivamente perda de passageiros por via da falta de emprego e o impacto que isso tem. A questão é como é que perdendo passageiros conseguimos ganhos de eficácia. Reduziram‐se 15 trabalhadores nos TCB que não foram substituídos. Isto corresponde a um encontrar de soluções permanentes. Não está preocupado em saber se tivemos lucro nos TCB o que interessa é se conseguem corresponder às necessidades dos barreirenses. A abertura da loja da mobilidade onde passam todos os dias muitas pessoas, aproximou‐se mais os TCB das pessoas. O que queremos ou não é continuar a defender os TCB??? Não está só nas nossas mãos a questão de inverter o financiamento dos TCB, os transportes do Barreiro nunca tiveram indemnizações compensatórias;
João Pintassilgo – Talvez seja repetitivo o que o PS já vem dizendo há alguns anos a
esta parte. A gestão dos últimos anos tem sido da sua sobrevivência. Quando se fala de transportes …. Gestão sustentável na sua componente financeira, sustentabilidade ambiental. Relatório e contas sentem dificuldade em o discutir depois de ouvir o elogio do secretário de estado … elogiar os TCB pelo caminho que estava a percorrer para o seu equilíbrio financeiro. Constrangimento ideológico por parte dos TCB. Garante a mobilidade, justificar a redução de oferta com outros operadores não lhe parece acertado; Reajustar a oferta com a procura… Questão do financiamento passou a chamar‐se compensações financeiras; houve uma subida brusca de tarifário para nivelar … por necessidade de ir buscar receita isto a acontecer num período de recessão económica – atingiu‐se o limite. Outras fontes de financiamento não têm que ser exclusivamente do orçamento de estado nem do orçamento da Câmara. Houve redução de investimento e teve consequência negativa porque pode‐se estar a poupar por um lado e a gastar por outro, diria que os resultados positivos não são suficientes … alugamos os mini autocarros à CM de Palmela e estes não estão a pagar? Redução de absentismo é interessante passa de 7 para 4. É qualquer coisa…despertou‐lhe a atenção uma verba (demasiado elevada), nas previsões de exercício. Dividas a terceiros ainda muito elevada; os TCB foram geridos em funções das restrições que temos. Não deve haver constrangimentos em reduzir a oferta quando há pouca procura, é bom para o ambiente.
Humberto Candeias – há menos emprego, há menos passageiros, mas os TCB
devem de ter sempre em conta e é positivo pensar que há muita coisa a fazer em termos da qualidade do serviço e da formação. Ainda há muitas pessoas que poderiam ser ganhas para o transporte público. Por último defende que é necessário aferir das necessidades das pessoas é preciso fazer um estudo, sobre a satisfação das pessoas com os transportes públicos
Rui Lopo – Considera ser este um caminho. Este exercício vem no encadeamento e
no resultado de medidas que vem de trás de anos anteriores. Redução de massa salarial… só é possível com o empenho dos funcionários daquela casa; É necessário articular internamente com os trabalhadores e externamente com as populações. Foi feito um inquérito há dois anos e estamos neste momento a fazer uma nova avaliação e pensamos anunciar os resultados em meados deste verão. Valores da ADSE definida em 2011… tinham a ver com facturas em conferência. Perspectivas energéticas estavam a estudar esta matéria há pelo menos dois anos, tem sido feitas visitas com um investidor para se estudar fazer um primeiro piloto com uma viatura. Relação serviços prestados à câmara versus serviços prestados pelos TCB (este ano transferência de um milhão de euros). Há que distinguir entre o subsídio e aquilo que é a câmara enquanto cliente (alugueres que promove); tipo de apoio ao movimento associativo em espécie de aluguer. A actividade principal dos transportes não é a de aluguer; Os TCB estão deparados com uma situação que é a de conseguir respirar com a situação difícil que se coloca ao transporte…a perda de passageiros não compensou os cortes orçamentais efectuados. Se pegarmos na perda e no preço de viagem média; é preciso ter em conta … fatia orçamental que não cabe aos operadores colocar em cima da mesa é preciso encontrar outras fontes de financiamento e que deve passar pela gestão integrada dos serviços de mobilidade de larga escala… até à taxação do transporte individual. A questão dos constrangimentos ideológicos não existem neste relatório, há sim opções politicas. Os TCB não podem desassociar‐se de uma realidade que faz parte da área metropolitana. Questão histórica da não repartição dos títulos referida pelo Rui Ferrugem ‐ não há previsões o que temos é amortizações. Passou‐se à votação: Aprovado por maioria com 32 votos a favor da CDU,BE e PS e 3 abstenções do PSD. 3.4 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 a/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar a proposta da câmara de” inventário dos bens móveis e imóveis do município”. Não se registaram intervenções ‐ Aprovado por unanimidade 3.5 de acordo com o artigo 53º, nº 2 a) b da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 a/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da câmara de” 2ª revisão ao orçamento de 2013 Não se registaram intervenções ‐ Aprovada por unanimidade
3.6 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) b da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela lei 5 a/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da câmara de” 1ª
revisão ao orçamento de 2013 dos serviços municipalizados de transportes colectivos do Barreiro Não se registaram intervenções ‐ Aprovado por unanimidade ENCERRAMENTO o Senhor Presidente da mesa deu por encerrados os trabalhos pelas 1.40 horas do dia 1 Maio de dois mil e treze, constando a gravação áudio desta sessão arquivados nos serviços da assembleia municipal.
APROVAÇÃO DA ATA
Para constar e produzir os seus efeitos legais, se lavrou a presente acta que após analisada foi aprovada por unanimidade na reunião em realizada em 30 de Abril de 2013 e vai ser assinada por mim Rosa Maria de Jesus Ribeiro, Técnica de Secretariado que a lavrei e pelo Senhor Presidente da
Assembleia, Frederico Pereira Conforme original O Presidente da Assembleia Municipal Frederico Fernandes Pereira
Digitally signed by Frederico Fernandes Pereira
DN: cn=Frederico Fernandes Pereira, serialNumber=BI01083115, givenName=Frederico, sn=Fernandes Pereira, ou=Assinatura Qualificada do Cidadão, ou=Cidadão Português, o=Cartão de Cidadão, c=PT Date: 2013.10.11 15:11:53 +01'00'