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MUNICÍPIO DO BARREIRO ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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Academic year: 2021

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ATA nº 4 

Reunião Ordinária da Assembleia Municipal Realizada em 30 de Abril de 2013  

Aos  trinta  dias  do  mês de  Abril  do ano  dois  mil  e  treze,  pelas  21  horas,  no  Grupo  Recreativo da Quinta da Lomba, reuniram a Assembleia Municipal do Barreiro, com  a seguinte agenda:    3 Período da ordem do dia    3.2 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela  lei  5  A/  2002  de  11  de  Janeiro,  apreciar  e  votar  a  proposta  da  Câmara  de  “Documentos de Prestação de Contas, Relatório de Gestão da Câmara Municipal 

do  Barreiro  e  Consolidação  de  Contas  com  os  Serviços  Municipalizados  de  Transportes Colectivos do Barreiro, referentes ao ano 2012” 

 

3.3 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela  lei  5  A/  2002  de  11  de  Janeiro,  apreciar  e  votar  a  proposta  da  Câmara  de 

“Relatório de Actividades e prestação de contas dos Serviços Municipalizados de  Transportes Colectivos do Barreiro, referente ao ano 2012”.    3.4 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar a proposta da Câmara de” Inventário  dos Bens Móveis e Imóveis do Município”.    3.5 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) b da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da Câmara de” 2ª  Revisão ao Orçamento de 2013    3.6 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) b da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela lei 5 A/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da Câmara de” 1ª 

Revisão  ao  Orçamento  de  2013  dos  Serviços  Municipalizados  de  Transportes  Colectivos do Barreiro 

 

Executivo Camarário esteve representado pelo Sr. Presidente e senhores vereadores: 

José  Nuno  Santa  Clara,  Sofia  Martins,  Regina  Janeiro,  Amílcar  Romano,  Rui  Lopo,  Alexandra Ruivo, Olga Paredes e Carlos Moreira. 

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Filomena e Segunda Naciolinda Silvestre.    

 

O  Senhor  Presidente  da  Mesa  da  Assembleia  abriu  os  trabalhos  informando  o 

plenário  relativamente  à  composição  da  Assembleia  Municipal  em  matéria  de  pedidos de substituição ao abrigo do artigo 78º da lei 169/99 de 18 de Setembro,  revista  pela  lei  5/A  /2002  de  11  de  Janeiro,  pediram  substituição  os  senhores  deputados municipais: 

 

Presidente da Junta de Freguesia de Santo André ‐ Substituído por Belmira Cristina  Gomes Fernandes que tomou posse. 

Presidente  da  Junta  de  Freguesia  Santo  António  da  Charneca  ‐  Substituído  por  Joaquim Martins Jorge. 

Presidente  da  Junta  de  Freguesia  do  Alto  do  Seixalinho  ‐  Substituído  por  Mª  João  Porfírio.     Verificada que foi a existência de quórum, foi declarada aberta a reunião pelas 21  horas, registando – se 35 presenças.    O senhor Presidente colocou à votação as seguintes atas:  ACTA Nº 14 DE 14 DEZEMBRO DE 2012 – APROVADA POR UNANIMIDADE    ACTA Nº 16 – APROVADA POR UNANIMIDADE    ACTA Nº 17 – APROVADA POR UNANIMIDADE    ACTA Nº 1 DE 2013 DE 25 DE FEVEREIRO – UNANIMIDADE    ACTA Nº 2 DE 1 DE MARÇO ‐ UNANIMIDADE   

A  ACTA  Nº  15  ‐  Não  foi  votada,  o  deputado  Humberto  Candeias  do  BE  pretende  ouvir a gravação.   

 

Período da ordem do dia   

3.2 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela  lei  5  A/  2002  de  11  de  Janeiro,  apreciar  e  votar  a  proposta  da  Câmara  de  “ 

Documentos de Prestação de Contas, Relatório de Gestão da Câmara Municipal do  Barreiro  e  Consolidação  de  Contas  com  os  Serviços  Municipalizados  de  Transportes Colectivos do Barreiro, referentes ao ano 2012” 

   

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VEREADOR  CARLOS  MOREIRA  –  Faz  a  presentação  dos  documentos:  Relatório  de 

Actividades e Prestação de Contas e a 2ª revisão do orçamento   

HUGO CRUZ – Na sua intervenção afirma que, não tem memória de ter sido trazida 

Aprovado pela Assembleia Municipal a 1ª revisão orçamental, uma vez que esta é a  segunda  revisão  orçamental.  Faz  um  balanço  desde  o  inicio  do  até  ao  presente  momento.  O  PSD  alertou  em  devido  tempo  para  a  necessidade  de  captação  de  investimentos. O balanço do Triénio o PSD falou na altura existir um difícil equilíbrio  das  contas  do  município,  alertou  para  a  necessidade  de  se  estabelecer  cenários  mais  realistas  e  cauteloso,  apelou  para  que  o  Sr.  Presidente  da  Câmara  se  preparasse  para  a  contingência  de  outros  cenários.  Reconhecem  que  foram  feitos  cortes  nas  despesas  mas  não  resultantes  de  um  plano  com  uma  estratégia,  mas  feitos  a  avulso.  Também  em  devido  tempo  o  PSD  apresentou  uma  recomendação  propondo  a  criação  de  uma  agência  local  de  desenvolvimento.  No  que  toca  aos  fornecedores  a  atitude  da  Câmara  foi  uma  autêntica  vergonha.  É  imperativo  diminuir  o  estado  de  dependência  imobiliária  e  do  poder  central  das  receitas  do  Município,  viu‐se  forçado  a  recorrer  a  um  plano  de  resgate  (PAEL);  O  Governo  através  do  PAEL  devolve  ao  município  mais  de  10  milhões  de  euros,  resolvendo  assim  mais  de  4  mil  facturas  em  atraso.  É  imperativo  diminuir  o  estado  de  dependência imobiliária e do poder central das receitas do Município. Para terminar  considera  que  isto  não  é  GOP  mas  um  micro  opção  do  plano.  Refere  ainda  da  reunião da Comissão após auscultação dos eleitos da Câmara que participaram na  mesma, informando que foi consensual sugerir que o documentos após analise está  em condições de ser votado.      VER. CARLOS MOREIRA – Usa Ada palavra para explicar o porque é que esta é a 2ª  revisão orçamental e porque é que a 1ª revisão não veio à aprovação deste órgão,  por a mesma não ter necessidade de vir, invocando o  POCAL  quando se trate de  empréstimos  contraídos,  a  1ª  revisão  serviu  para  colocar  valores  no  PAEL  daí  a  razão. 

Humberto Candeias – Faz uma saudação especial à Colectividade e às pessoas que 

vieram assistir à reunião. Defende que o BE é apologista da realização de reuniões  descentralizadas  pelas  freguesias  e  que  as  propôs  ao  presidente  da  Assembleia  desde  o  início  do  mandato.  Teríamos  preferido  que  fosse  na  sessão  em  que  o  público tem oportunidade de se pronunciar e não numa sessão de continuação, mas  não fomos ouvidos na preparação desta sessão; 

Sobre  o  documento  da  prestação  de  contas  refere  que  a  intervenção  do  seu  antecessor  foi  esclarecedora,  fazendo  uma  critica  de  tal  modo  demolidora,  sem  provavelmente se a perceber, quando considera que o actual presidente da Câmara  perdeu  a  utopia.  Tem‐se  vindo  a  assistir  a  uma  racionalização  de  custos  e  de  despesas,  o  que  corresponde  a  uma  gestão  marcada  por  uma  tecnicidade  muito  forte  que  conduz  à  apresentação  de  indicadores  de  gestão  positiva,  no  entanto 

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quando  se  aprofunda  a  análise  em  ciclos  mais  longos,  percebe‐se  que de  facto  os  indicadores  não  são  assim  tão  positivos  de  gestão,  nomeadamente  no  que  diz  respeito  à  liquidez,  ele  não  foi  resolvido  e  até  se  agravou,  quer  na  liquidez  geral,  quer na liquidez reduzida. Considera que a redução de despesa por racionalização  ou  por  renegociação  de  contratos  é  positiva,  mas  a  que  resulta  de  redução  de  actividade é negativa. Assistiu‐se a um racionalizar de custos e de despesas forçado 

e que tem muito a ver com os factores externos ao próprio Município. Redução de  actividades; redução na iluminação eléctrica; ausência de serviços de segurança em  certos  espaços  e  que  tem  consequências  negativas  para  a  população,  falta  de  prioridade para no desenvolvimento económico; responsabiliza o PSD que também  está  no  executivo.  Considera  que  mesmo  numa  situação  de  dificuldades  económicas, a apreciação das prioridades políticas, tem toda a legitimidade política  e manifesta clara discordância das prioridades políticas que o executivo revelou na  execução orçamental. Salienta a redução na taxa de execução das rubricas sociais  e  na  eliminação  das  barreiras  arquitectónicas,  mantendo  mais  distante  a  acessibilidades de todas as pessoas à participação na vida da cidade.  Ao contrário  do orador antecedente, salienta que a apreciação da execução orçamental não deve  ser  só  apreciada  em  relação  ao  passado,  também  tem  que  se  perspectivar  em  relação  ao  futuro.  Vamos  entrar  numa  época  em  que  os  empréstimos  vão  servir  sobretudo  para  pagar  dívidas  e,  em  nada  vão  servir  para  se  fazer  investimento  e  melhorar a qualidade de vida das populações, por isso questiona se será este o tipo  de gestão que melhor serve os interesses do Barreiro. 

 

Isidro  Heitor  –No  uso  da  palavra  adianta  que  o  vereador  Carlos  Moreira  hoje 

parecia  o  ministro  Vitor  Gaspar;  na  prática  o  vereador  o  que  aqui  mostrou  foi  as  contas;  o  grau  de  execução  do  relatório  de  actividades  foi  muito  fraco.  Todos  sabemos que o ano 2010 foi o melhor ano de execução da câmara; o Município do  Barreiro conseguiu à custa dos impostos dos cidadãos do Barreiro a entrada de uma  verba avultada. Quanto à crise económico‐financeira relembra que o orçamento do  Barreiro  para  2012,  era  expansionista  e  estava  inflacionado,  tendo  em  conta,  os  orçamentos  apresentados  em  anos  interiores.  Em  relação  ao  IMI  tem  aumentado  sustentadamente  no  concelho  do  Barreiro,  tem  impactos  no  futuro.  Nas  grandes  opções do plano nos últimos seis anos este é o pior, reforça a pouca participação e  a cidadania. Por outro lado (apresenta gráfico feito), diz que a Câmara está a aterrar  (bem  vindo  ao  mundo  real).  O  Município  do  Barreiro  não  tomou  as  medidas  na  altura própria e agora foi obrigada pelo Orçamento do Estado e tem mesmo que as  tomar.  Concorda  inteiramento  e  subscreve  a  intervenção  do  Vereador  Carlos  Moreira,  os  resultados  financeiros  foram  positivos  em  relação  a  anos  anteriores  mas os investimentos feitos, a obra e as condições de vida para os cidadãos foram  poucos (concelho muito sujo comparado com outros pelos quais passou no fim‐de‐ semana).  A  câmara  não  se  deve  financiar  à  custa  dos  pequenos  fornecedores  e  agora  tiveram  que  aderir  ao  PAEL  porque  à  4  ou  5  anos  quando  o  PS  alertou  não 

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tomaram medidas. Termina informando que entrou mais dinheiro no Município em  2012 

 

Luis  Bravo  –  Acresce  umas  breves  notas:  mudanças  de  mentalidades  são  de 

respeito e valor ao exercício democrático dos cidadãos. Considera que se tem que  aceitar  pelouros  PS  não  devia  vir  só  para  aqui  para  criticar.  Um  dos  maiores  financiadores  da  Europa  é  a  Finlândia  e  tem  seis  partidos  e  um  deles  foram  ou  deriva do PC. O PSD orgulhasse muito do trabalho que foi feito pelo vereador Nuno  Banza e agora pela vereadora Olga Paredes. Com menos de 3% do orçamento fez‐se  muito mais. Resgate da Câmara ao PAEL o PSD alertou atempadamente, à uns anos,  agora  é  pensar  para  além  da  crise;  receitas  do  imobiliário;  deixar  de  olhar  para  a  receita  do  estado  e  temos  que  olhar  para  a  chave  do  desenvolvimento  que  é  a  captação dos grandes investimentos privados. Bastou um investimento privado para  fazer do Barreiro aquilo que é hoje.    Rui Ferrugem – Saúda os presentes e à colectividade.  As opções que a Câmara fez ao longo do tempo foram passadas com um pano do  pó; não querendo ir para trás porque não é passadista. Os resultados positivos na  ordem de quatro milhões e meio em 2012 o que isso trouxe do ponto de vista do  desenvolvimento  é  outra  questão  que  aborda  mais  tarde.  Em  2010  tiveram  uma  ferramenta  que  aproveitaram  e  bem  e  que  se  chamava  pagar  a  tempo  e  horas  porque  o  Município  do  Barreiro  estava  dentro  dos  critérios  definidos  de  endividamento.  O  PAEL  foi  discutido  politicamente  nesta  Assembleia  não  sendo  muito  bom  por  causa  das  armadilhas,  tiveram  em  conta  a  situação  dos  fornecedores. Desde 2010 até hoje tem havido redução de receitas no Município. O  que  se  fez  desde  2010  para  cá,  foram  apresentadas  pela  câmara  e  faseadamente  reduções  de  despesa  (dá  exemplos);  O  PS  nunca  explicou  em  termos  concretos,  nunca  caracterizaram  o  tal  plano  que  tantos  sugerem.  Está  no  documento  e  ninguém  o  disse,  reduziram‐se  em  30%  as  despesas  correntes.  Quando  orçamentamos fazemo‐lo com inflação porque estamos obrigados a isso. Aspectos  políticos  o  executivo  teve  as  suas  opções  e  quanto  a  essas  opções  não  falhou  nenhuma (GOP). Menos realização em termos absolutos (só um cego é que não vê  que  com  menos  dinheiro  não  se  pode  fazer  mais  obra);  cumprimos  com  os  empréstimos  contraídos  à  banca  (três  milhões)  e  por  isso  estamos  dentro  dos  critérios  de  endividamento  os  Transportes  colectivos,  continuam  a  ser  o  nosso  maior  investimento  (1  milhão).  Quem  gere  os  Transportes  colectivos,  são  os  mesmos  que  gerem  a  Câmara.  Acrescenta  ainda  questões  ligadas  a  outros  investimentos  ‐  água;  redução  de  40  pessoas  na  câmara  e  15  nos  transportes.  O  PAEL é um instrumento financeiro que permitirá agora à Câmara pagar uma série de  facturas e libertar a tesouraria. A atitude do Governo e as políticas levadas a cabo  por  estes  é  a  de  cortar  as  pernas  a  todos  os  municípios.  Termina:‐  a  gestão  financeira do Município foi prudente e foi inteligente; 

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Hugo Cruz – protesto – enviou para o correio electrónico dos membros da comissão  o projecto de ata da comissão de finanças.    Rui Ferrugem – o que eu disse é que devias de ter tirado uma cópia para cada uma  das bancadas para puderam acompanhar;    João Pintassilgo – Pedido de esclarecimento – ao Rui Ferrugem que se referiu a um 

plano  de  redução  de  custos  ‐  “quando  diz  que  a  Câmara  atingiu  uma  redução  de  custos de 30%... – a onde?” 

 

Rui Ferrugem – Responde ‐ ‐ refere – se as taxas que estão por receber da setgás; 

temos  a  noção  que  algumas  das  reduções  da  despesa  consubstanciam  alguma  qualidade de vida aos cidadãos barreirenses. 

 

André  Pinotes  –  Faz  uma  pequena  apreciação  política  a  ideia  que  se  retêm  da 

apresentação  feita  pelo  Vereador  Carlos  Moreira  e  do  deputado  Rui  Ferrugem  fazem lembrar o bombeiro pirómano. Fala sobre a Câmara ser a oitava Câmara do  país a pedir mais dinheiro do PAEL. Considera uma contradição na intervenção do  deputado Rui Ferrugem ‐ Na sua opinião é estrutural ‐ o corte na energia, é feito à  conta  do  sacrifício  da  qualidade  de  vida  dos  cidadãos.  Sobre  a  questão  do  IMI  o  executivo refere‐se aos 5 % cativos, o IMI há‐de ser um grande cheque e as pessoas  hão‐de  continuar  a  pagar  IMI.  Havemos  de  ter  um  debate  sobre  as  assessorias  técnicas e outras assessorias. 

 

Rui  Ferrugem  –  Tece  considerandos  à  intervenção  do  deputado  André  Pinotes 

quanto à justificação do PS à adesão ao PAEL. É importante referir que o PAEL para  a CDU não é nenhuma bênção do céu, isto não passa de um instrumento financeiro  e, em Junho vamos ter oportunidade de discutir este assunto em profundidade.    Isidro Heitor – Reactivamente `intervenção do rui Ferrugem adianta que PS votou  favoravelmente o Pael em consciência, não foi uma decisão tomada em Assembleia  Municipal, já estava decidido antecipadamente.    Hugo Cruz – Concorda com o programa, concorda com a adesão mas não concorda  com o plano e os termos de tempos (a 15 anos)    Carlos Moreira – No uso da palavra refere que no Pael existem dois grupos; podia  dizer‐lhe um exemplo do rácio (nº de habitantes); Foi pedido para pagar dívidas de  curto  prazo;  fez‐se  uma  análise  dos  dados  quantitativos  não  se  fez  qualitativos;  é  recorrente falarmos de endividamento (quando o barco começa a meter água…)   

Humberto Candeias – O Pael está a ser apresentado como uma solução financeira 

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político. Fomos a única força política que votou contra esta máxi troika. ACDU em  muitos  concelhos  votou  contra.  Consideramos  que  há  riscos  muito  elevados  e  as  sanções  previstas  no  caso  de  incumprimento  são  muito  graves,  actualmente  é  muito difícil prever economicamente a curto prazo, num percurso a 14 anos é quase  impossível e pode vir a ser difícil honrar os compromissos. Considera que se perdeu  coerência  e  a  independência.  Termina  afirmando  que  reduziram  a  autonomia  do  poder local. 

 

Presidente – Está ‐ se a analisar as contas de 2012. Respeitamos e cumprimos a lei 

dos  compromissos…mesmo  discordando  das  mesmas.  A  questão  central  que  se  coloca à CMB e dos restantes concelhos do Pais é ir ao encontro das necessidades  das  populações…procurar  articular  a  utopia  com  o  sonho.  Sim  consideramos  prioritárias  as  questões  da  actividade  económica.  A  actividade  do  Presidente  da  Câmara tem sido uma atitude responsável com a intervenção que se está a preparar  para  palhais;  “o  Barreiro  é  o  paraíso  no  meio  da  desgraça”.  Tomamos  medidas  e  tivemos resultados ao contrário do que tem acontecido no País. A vida do concelho  contínua  e  a  câmara  continua  interventiva.  Há  sempre  cidadãos  empenhados  em  transformam o mundo…por isso …. Dá vários exemplos 

Srs deputados adianta, o que disse na sessão passada chegará ao fim do mandato  com uma situação financeira melhor do que aquela que encontrámos. 

 

Isidro  Heitor  –  Vou  repetir  o  que  o  meu  camarada  João  Pintassilgo  referiu, 

lamentamos que só agora faça referencia a esses contactos, não pode criticar uma  coisa e depois dizer outra.    Passou‐se à votação: O documento foi aprovado por maioria com 20 votos a favor  da CDU, 10 votos contra do PS e 5 abstenções do PSD E BE          3.3 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela  lei  5  a/  2002  de  11  de  Janeiro,  apreciar  e  votar  a  proposta  da  câmara  de 

“Relatório  de  actividades  e  prestação  de  contas  dos  serviços  municipalizados  de  transportes colectivos do Barreiro, referente ao ano 2012”. 

 

Vereador Rui Lopo – faz a apresentação do documento 

 

Luis  Bravo  –  Questiona  o  executivo  relativamente  a:  venda  do  gasóleo  à  câmara 

municipal;  questão  dos  custos  algumas  quebras?  Contribuições  para  a  ADSE,  um  milhão que sai da câmara. Quer saber o que é que está comprometido entre os tcb  e os serviços camarários. No relatório viu pouco em termos de linhas para o futuro, 

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na parte final, não viu como é que podem rentabilizar uma empresa que não seja só  para o concelho do Barreiro 

 

Rui  Ferrugem  –  Falar  nos  transportes  é  falar  num  grande  investimento  municipal. 

Há efectivamente perda de passageiros por via da falta de emprego e o impacto que  isso  tem.  A  questão  é  como  é  que  perdendo  passageiros  conseguimos  ganhos  de  eficácia.  Reduziram‐se  15  trabalhadores  nos  TCB  que  não  foram  substituídos.  Isto  corresponde  a  um  encontrar  de  soluções  permanentes.  Não  está  preocupado  em  saber  se  tivemos  lucro  nos  TCB  o  que  interessa  é  se  conseguem  corresponder  às  necessidades  dos  barreirenses.  A  abertura  da  loja  da  mobilidade  onde  passam  todos  os  dias  muitas  pessoas,  aproximou‐se  mais  os  TCB  das  pessoas.  O  que  queremos ou não é continuar a defender os TCB??? Não está só nas nossas mãos a  questão  de  inverter  o  financiamento  dos  TCB,  os  transportes  do  Barreiro  nunca  tiveram indemnizações compensatórias; 

 

João Pintassilgo – Talvez seja repetitivo o que o PS já vem dizendo há alguns anos a 

esta parte. A gestão dos últimos anos tem sido da sua sobrevivência. Quando se fala  de  transportes  ….  Gestão  sustentável  na  sua  componente  financeira,  sustentabilidade  ambiental.  Relatório  e  contas  sentem  dificuldade  em  o  discutir  depois de ouvir o elogio do secretário de estado … elogiar os TCB pelo caminho que  estava a percorrer para o seu equilíbrio financeiro. Constrangimento ideológico por  parte  dos  TCB.  Garante  a  mobilidade,  justificar  a  redução  de  oferta  com  outros  operadores não lhe parece acertado; Reajustar a oferta com a procura… Questão do  financiamento  passou  a  chamar‐se  compensações  financeiras;  houve  uma  subida  brusca  de  tarifário  para  nivelar  …  por  necessidade  de  ir  buscar  receita  isto  a  acontecer num período de recessão económica – atingiu‐se o limite. Outras fontes  de financiamento não têm que ser exclusivamente do orçamento de estado nem do  orçamento  da  Câmara.  Houve  redução  de  investimento  e  teve  consequência  negativa porque pode‐se estar a poupar por um lado e a gastar por outro, diria que  os resultados positivos não são suficientes … alugamos os mini autocarros à CM de  Palmela e estes não estão a pagar? Redução de absentismo é interessante passa de  7  para  4.  É  qualquer  coisa…despertou‐lhe  a  atenção  uma  verba  (demasiado  elevada), nas previsões de exercício. Dividas a terceiros ainda muito elevada; os TCB  foram  geridos  em  funções  das  restrições  que  temos.  Não  deve  haver  constrangimentos  em  reduzir  a  oferta  quando  há  pouca  procura,  é  bom  para  o  ambiente. 

 

Humberto  Candeias  –  há  menos  emprego,  há  menos  passageiros,  mas  os  TCB 

devem de ter sempre em conta e é positivo pensar que há muita coisa a fazer em  termos  da  qualidade  do  serviço  e  da  formação.  Ainda  há  muitas  pessoas  que  poderiam  ser  ganhas  para  o  transporte  público.  Por  último  defende  que  é  necessário aferir das necessidades das pessoas é preciso fazer um estudo, sobre a  satisfação das pessoas com os transportes públicos 

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Rui Lopo – Considera ser este um caminho. Este exercício vem no encadeamento e 

no  resultado  de  medidas  que  vem  de  trás  de  anos  anteriores.  Redução  de  massa  salarial… só é possível com o empenho dos funcionários daquela casa; É necessário  articular  internamente  com  os  trabalhadores  e  externamente  com  as  populações.  Foi  feito  um  inquérito  há  dois  anos  e  estamos  neste  momento  a  fazer  uma  nova  avaliação  e  pensamos  anunciar  os  resultados  em  meados  deste  verão.  Valores  da  ADSE  definida  em  2011…  tinham  a  ver  com  facturas  em  conferência.  Perspectivas  energéticas  estavam  a  estudar  esta  matéria  há  pelo  menos  dois  anos,  tem  sido  feitas visitas com um investidor para se estudar fazer um primeiro piloto com uma  viatura.  Relação  serviços  prestados  à  câmara  versus  serviços  prestados  pelos  TCB  (este ano transferência de um milhão de euros). Há que distinguir entre o subsídio e  aquilo que é a câmara enquanto cliente (alugueres que promove); tipo de apoio ao  movimento  associativo  em  espécie  de  aluguer.  A  actividade  principal  dos  transportes não é a de aluguer; Os TCB estão deparados com uma situação que é a  de conseguir respirar com a situação difícil que se coloca ao transporte…a perda de  passageiros  não  compensou  os  cortes  orçamentais  efectuados.  Se  pegarmos  na  perda e no preço de viagem média; é preciso ter em conta … fatia orçamental que  não  cabe  aos  operadores  colocar  em  cima  da  mesa  é  preciso  encontrar  outras  fontes  de  financiamento  e  que  deve  passar  pela  gestão  integrada  dos  serviços  de  mobilidade de larga escala… até à taxação do transporte individual. A questão dos  constrangimentos ideológicos não existem neste relatório, há sim opções politicas.  Os  TCB  não  podem  desassociar‐se  de  uma  realidade  que  faz  parte  da  área  metropolitana.  Questão  histórica  da  não  repartição  dos  títulos  referida  pelo  Rui  Ferrugem ‐ não há previsões o que temos é amortizações.     Passou‐se à votação: Aprovado por maioria com 32 votos a favor da CDU,BE e PS e 3  abstenções do PSD.      3.4 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) c da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela lei 5 a/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar a proposta da câmara de” inventário  dos bens móveis e imóveis do município”.  Não se registaram intervenções ‐ Aprovado por unanimidade    3.5 de acordo com o artigo 53º, nº 2 a) b da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela lei 5 a/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da câmara de” 2ª  revisão ao orçamento de 2013    Não se registaram intervenções ‐ Aprovada por unanimidade     

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3.6 De acordo com o artigo 53º, nº 2 a) b da lei 169/99 de 18 de Setembro, alterada  pela lei 5 a/ 2002 de 11 de Janeiro, apreciar e votar a proposta da câmara de” 1ª 

revisão  ao  orçamento  de  2013  dos  serviços  municipalizados  de  transportes  colectivos do Barreiro    Não se registaram intervenções ‐ Aprovado por unanimidade        ENCERRAMENTO    o Senhor Presidente da mesa deu por encerrados os trabalhos pelas 1.40 horas do  dia  1  Maio      de  dois  mil  e  treze,  constando  a  gravação  áudio  desta  sessão  arquivados nos serviços da assembleia municipal. 

 

APROVAÇÃO DA ATA

Para constar e produzir os seus efeitos legais, se lavrou a presente acta que após analisada foi aprovada por unanimidade na reunião em realizada em 30 de Abril de 2013 e vai ser assinada por mim Rosa Maria de Jesus Ribeiro, Técnica de Secretariado que a lavrei e pelo Senhor Presidente da

Assembleia, Frederico Pereira            Conforme original      O Presidente da Assembleia Municipal          Frederico Fernandes Pereira

Digitally signed by Frederico Fernandes Pereira

DN: cn=Frederico Fernandes Pereira, serialNumber=BI01083115, givenName=Frederico, sn=Fernandes Pereira, ou=Assinatura Qualificada do Cidadão, ou=Cidadão Português, o=Cartão de Cidadão, c=PT Date: 2013.10.11 15:11:53 +01'00'

Referências

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