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Educon, Aracaju, Volume 11, n. 01, p.1-6, set/2017

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Recebido em: 02/08/2017 Aprovado em: 03/08/2017 Editor Respo.: Veleida Anahi Bernard Charlort Método de Avaliação: Double Blind Review E-ISSN:1982-3657 Doi:

A MEDIAÇÃO DE CONFLITOS COMO MÉTODO MAIS ADEQUADO PARA O TRATAMENTO DOS DISSENSOS E A PROMOÇÃO DA CULTURA DA PAZ

ALEX MOURA DO NASCIMENTO DEBORA DA SILVA ANDRADE

EIXO: 9. EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS. EDUCAÇÃO PARA A PAZ. RESUMO

O presente artigo objetiva analisar a mudança do modo como o conflito é encarado, abordando a passagem da perspectiva negativa (ou destrutiva) para a perspectiva positiva (ou construtiva). A partir daí, será delineado o processo de surgimento das formas alternativas de tratamento dos dissensos com foco na mediação, por ser o método mais eficaz quanto à satisfação dos sujeitos e a preservação das relações, contribuindo assim para o fomento a uma cultura de paz, pautada na fraternidade.

Palavras-chaves: Conflito; Mediação; Consenso. ABSTRACT

The present article aims at analyzing the change in the way the conflict is faced, approaching the transition from negative (or destructive) perspective to positive (or constructive) perspective. From this, the process of the emergence of alternative forms of treatment of dissent focused on mediation will be outlined, as it is the most effective method for the satisfaction of the subjects and the preservation of relationships, thus contributing to the promotion of a culture of peace, based on the universal value of fraternity.

Key words: Conflict; Mediation; Consensus.

1. Considerações Iniciais

A mediação de conflitos revela-se na atualidade como uma ferramenta indispensável ao efetivo acesso a justiça, considerando o papel essencial da comunicação facilitada no tratamento do dissenso.

Diante disto, o presente trabalho objetiva analisar o fenômeno de conflito e a mudança de paradigma com a transição da perspectiva negativa para a perspectiva positiva, a função do conflito na sociedade, bem como o papel da mediação como ferramenta capaz de promover a emancipação dos sujeitos quanto à resolução dos seus conflitos. A presente pesquisa tem natureza aplicada, haja vista que seu produto está voltado para a promoção e consolidação de soluções autocompositivas mais justas, como é o caso do objeto desta pesquisa. Tem caráter exploratório pois objetiva o levantamento de informações acerca da mediação enquanto técnica adequada de resolução de conflitos, e está aberto a possibilidade de novos enfoques.

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Para alcançar os objetivos propostos optou-se pela pesquisa bibliográfica, partindo de obras já publicadas para a coleta de informações. Partiu da abordagem qualitativa por esta ser a forma adequada para analisar os dados de uma realidade dinâmica e complexa como é o campo do estudo em questão.

2. Breves considerações acerca do conflito

O conflito faz parte das relações humanas desde o surgimento das primeiras sociedades, facilmente observável no processo interacional protagonizado pelos seres humanos. Nos termos de MOORE

Desde o início da história registrada, temos evidência de disputas entre cônjuges, filhos, pais e filhos, vizinhos, grupos étnicos e raciais, colegas de trabalho, superiores e subordinados, organizações, comunidades, cidadãos e seu governo e nações.[1]

Diante disto, percebe-se que o conflito é um fenômeno natural nas relações humanas, tendo em vista as múltiplas possibilidades de percepções acerca de um mesmo dado da realidade. Assim, o conflito nasce da divergência axiológica sobre determinado fato, bem como, da divergência de interesses entre os sujeitos em relação.

Por mais que haja compartilhamento dos mesmos meios sócio interacionais e afinidade pessoal entre duas ou mais pessoas, sempre haverá divergência de perspectiva, tendo em vista que a subjetividade é constituinte do sujeito. Como elemento natural, facilmente observável nas sociedades em geral, natural também é a preocupação com a busca pela resolução dos conflitos, haja vista a necessidade da manutenção da paz e tranquilidade no seio social, pois

Não é próprio dos agrupamentos de pessoas conviver com os conflitos de interesses sem resolução, porquanto a persistência dos litígios provoca a intranquilidade e desestabilização na sociedade.[...] A sociedade, como um todo, sempre almeja a pacificação social.[2]

Nessa busca pela melhor forma de resolução, o conflito foi encarado por diversos enfoques, os quais foram fundamentais para atingirmos o atual nível de desenvolvimento teórico e prático acerca do tema. Dentre as concepções sobre a relevância do conflito, destacam-se: a concepção tradicional, pela qual se compreende o conflito como integralmente negativo; a concepção behaviorista, que compreende o conflito como fenômeno inevitável, mas que não deve ser encorajado; e a concepção moderna, na qual o conflito é visto como um elemento que deve ser administrado para atingir os melhores fins possíveis[3].

Assim, há a inversão do paradigma acerca deste fenômeno, superando a perspectiva destrutiva, passando-se a perspectiva construtiva do conflito. Na perspectiva destrutiva (ou negativa), o outro é visto como adversário, indigno de confiança. Busca-se o reforço da sua posição e o enfraquecimento da posição da outra parte, de modo polarizado, em um contexto onde as emoções conturbam o processo de comunicação e obstruem a capacidade de compreensão dos sujeitos acerca dos reais interesses envolvidos no conflito. Já sob a perspectiva construtiva (ou positiva), o conflito é enxergado como uma oportunidade de evolução, na qual os sujeitos têm consciência da pluralidade de percepções e reconhecem que o labor comunicativo em conjunto é a melhor forma de diluir os dissensos, inerentes a condição humana.

Como evidenciado através da perspectiva positiva, o conflito além de inevitável, possui uma função essencial para o desenvolvimento das sociedades humanas. Assim

O conflito previne estagnações, estimula interesse e curiosidade, é o meio pelo qual os problemas podem ser manifestados e no qual chegam as soluções, é a raiz da mudança pessoal e social. O conflito é freqüentemente parte do processo de testar e de avaliar alguém e, enquanto tal, pode ser altamente agradável, na medida em que se experimenta o prazer do uso completo e pleno da sua capacidade. De mais a mais, o conflito demarca grupos e, dessa forma, ajuda a estabelecer uma identidade coletiva e individual; o conflito externo geralmente fomenta coesão interna[4].

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Diante do entendimento aqui delineado acerca do conflito, superando a perspectiva negativa que o definia e passando ao moderno entendimento acerca do seu papel no seio social, discorreremos sobre a relação deste processo para o desenvolvimento das formas adequadas para o tratamento dos dissensos.

3. Formas de tratamento do conflito

A evolução dos estudos acerca desse fenômeno influenciou diretamente o surgimento de formas consensuais para o seu tratamento, pois, a partir do momento que os indivíduos compreendem o quão natural é o conflito e a sua função em promover mudanças, se tornam mais abertos ao diálogo, favorecendo o processo de construção do consenso. Nessa esteira

Diferentemente das formas tradicionais de administração dos conflitos através da magistratura, onde se trava uma luta de posições onde uma ganha e outro deve perder, nas técnicas alternativas de resolução de conflitos, em especial na mediação, essa luta se modifica tentando encontrar um estado harmonioso onde todas as partes envolvidas no conflito, em alguma medida ganhem. [...] é um novo conceito advindo do instituto da mediação, [...] procurando demonstrar como todos podem ganhar algo em qualquer interação, sem suprimir o conflito, mas sim trabalhando-o de modo cooperativo, visando transformá-lo em um conflito construtivo.[5]

Este novo paradigma foi fundamental para se pensar novas formas de tratamento do conflito. Desse modo, na segunda metade do século XX, começam a (re)surgir formas alternativas de tratamento dos dissensos[6], principalmente nos Estados Unidos, na Grã Bretanha, no Canadá e na França[7].

Dentre as formas alternativas de resolução de disputas, tais como a negociação[8], a mediação, a conciliação[9] e a arbitragem[10], destaca-se, na perspectiva deste trabalho, a mediação como forma mais adequada para o tratamento do conflito, haja vista ser o método que, quando aplicado ao caso adequado, produz os melhores resultados em termos de satisfação das partes envolvidas e emancipação dos sujeitos. Nesse sentido

A resolução do conflito através da mediação tende a apresentar um maior índice de efetividade, em comparação à sentença judicial, porque possibilita às partes exprimir melhor a realidade dos fatos e seus interesses, bem como a transformação do conflito, de sorte a promover uma corresponsabilidade e maior satisfação com o resultado consensual encontrado[11].

O ato de mediar significa

facilitar a comunicação entre as pessoas para propiciar que estas próprias possam, a partir de uma compreensão ampliada dos meandros da situação controvertida, engendrar respostas conjuntas sobre as questões relevantes do conflito[12].

Nessa toada, ao conceituar a mediação enquanto método alternativo de resolução de disputa, Ildegar Egger traz os elementos que a torna tão relevante quando relacionada às demais. Assim

[...] a mediação é um método extrajudicial de resolução de controvérsias havida entre duas ou mais pessoas, que se desenvolve de forma pacífica, consensual e voluntária, contando, para tal, com o auxílio de um terceiro, que deverá ser neutro e imparcial e, com o dever de guardar sigilo do que lhe foi confiado pelas partes, auxiliando-as a chegar a uma solução (acordo) relativamente à controvérsia existente; de modo que, buscando a preservação do relacionamento, reformula a questão, cria alternativas, propiciando o diálogo entre as partes, então rompido ou inexistente, fazendo desabrochar o motivo real que os fez chegar ao confronto, fazendo com que a decisão seja tomada pelas próprias partes, que assim, assumem a responsabilidade que não foi imposta pelo mediador [...] colocando-se em primeiro plano as pessoas e seus sentimentos, visando, assim, a preservação dos relacionamentos interpessoais[13]. (destaque nosso)

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solução de conflitos, o foco. Na mediação, o objetivo não é o acordo, mas sim a autonomia das partes e a preservação da relação, através do dialogo facilitado.

Assim, o mediador figura polo essencial neste processo, pois compete a ele, com o uso das técnicas da mediação, desvendar quais os reais interesses envolvidos no litígio, tendo em vista que os mediandos estão emocionalmente influenciados, o que embarreira o processo de comunicação.

Para facilitar a comunicação entre as partes, em apertada síntese, o mediador deve lançar mão: da recontextualização da situação para evidenciar uma perspectiva diferente acerca do conflito; do reforço positivo para estimular as partes que demonstrem compromisso com a mediação; do silêncio para dar tempo ao mediando para tecer suas ponderações acerca dos argumentos lançados; realização de sessões privadas de mediação como forma de conhecer melhor a situação e evitar um eventual agravamento do conflito devido a fatores emocionais; da inversão de papéis, estimulando a percepção do problema sob a ótica do outro; da geração de perguntas para estimular as partes a gerar as possíveis soluções para a situação; da normalização, para esclarecer a naturalidade do conflito e a oportunidade de melhoria da relação; da organização de questões e interesses para não permitir o foco da mediação recaia sobre outros aspectos do conflito que não os principais; do enfoque prospectivo para atentar as questões a serem resolvidas e as formas de estimular as partes a encontrar a solução para o conflito e; da validação de sentimentos para identificar os sentimentos envolvidos na situação e compreendê-lo como natural em virtude dos fatos vivenciados[14].

4. Mediação e desenvolvimento humano

Como já comentado, o conflito possui uma função de grande relevância para o desenvolvimento das sociedades, do mesmo modo como as suas formas tratamento, tendo em vista que constitui exceção a regra da pacificação social. A mediação possui valores intrínsecos, que fazem parte da sua constituição. Carrega em si valores como fraternidade e alteridade. Para Tartuce,

A mediação, enquanto mecanismo de aperfeiçoamento da comunicação humana, do qual decorrem redes sociais significativas, por sua própria natureza pedagógica, contém a solidariedade. Assim, entre ambos os conceitos há identidade de valores, tais como fraternidade e responsabilidade. [...] Solidariedade é um valor decorrente da assistência mútua, princípio de moral universal, [...] que se encontra entre o respeito a liberdade individual e o dever de assistência a pessoa em situação de perigo. [...] ponto fundamental da moral universal[15].

Com base nesses valores de ordem universal, a mediação não se coloca apenas como uma forma de solução de conflitos, mas também “como forma de emancipação social, tendo em vista que promove a manutenção dos valores do grupo [...] mantendo, assim, a harmonia dos seus integrantes”[16].

Enquanto forma de emancipação social, a mediação apresenta caráter libertador, na medida que promove a autonomia dos sujeitos. E o mediador atua nesse processo, transformando as divergências expostas através do conflito em possibilidade de diálogo, auxiliando as partes na busca por uma compreensão ampla do problema, para assim construir alternativas mais efetivas para o tratamento dos dissensos.

Nessa linha, revela-se a dimensão pedagógica da mediação, pela qual os sujeitos têm a oportunidade de realização da autonomia, a partir do reencontro com o outro. Para Warat, a mediação é “ferramenta pedagógica para que o homem encontre, no conflito, o sentido de si mesmo, a humanização do Direito, o caráter ético de qualquer vínculo com o outro e um sentido de cidadania, de democracia e dos direitos humanos”[17]. Assim, podemos observar a importância do uso dessa ferramenta na construção de uma cultura de paz.

5. Considerações finais

Como vimos, o conflito é um fenômeno observável desde os tempos mais remotos, pois se dá nos processos interacionais, inerentes a todas as sociedades. Anteriormente, era concebido como um mal a ser evitado, o que mudou segundo as modernas teorias do conflito, que o traz como motor propulsor para o desenvolvimento social. Nesse contexto, vários métodos de tratamento do dissenso foram formuladas, dentre elas a conciliação, a negociação,

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a arbitragem e a mediação, senda esta ultima tida como a mais adequada para tratar conflitos nos quais hajam emoções obstruindo a comunicação, haja vista sua preocupação com os relacionamentos.

Devido ao seu caráter pedagógico, ao mesmo tempo em que a mediação trata o dissenso, também atua mudando a consciência dos sujeitos a respeito de se mesmo e do outro, despertando a solidariedade e a alteridade, valores fundamentais na busca pelo consenso.

Diante do exposto, a mediação se revela como uma ferramenta formidável para a construção de uma cultura de paz, pautada nos direitos humanos, em observância aos seus preceitos, sempre com foco na promoção da dignidade da pessoa humana.

[1] MOORE, Cristopher W.. O Processo de Mediação: estratégias práticas para a resolução de conflitos. Trad. Magda França Lopes. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 19.

[2] RUIZ, Ivan Aparecido. A mediação no direito de família e o acesso à justiça. In: CASELLA, Paulo Borba; SOUZA, Luciane Moessa (Coord.). Mediação de Conflitos: novo paradigma de acesso à justiça. Belo Horizonte: Forum, 2009. Parte II. p. 274.

[3] EGGER, Ildemar. Cultura da Paz e Mediação: uma experiência com adolescentes. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008. p. 126.

[4] DEUTSCH, Morton. A resolução do conflito: processos construtivos e destrutivos. In: Estudos de Arbitragem, Mediação e Negociação. Vol. 3. André Gomma de Azevedo (org.) Brasília: Grupos de Pesquisa, 2004

[5] EGGER, Ildemar. Cultura da Paz e Mediação: uma experiência com adolescentes. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008. p. 124.

[6] Registre-se que a mediação de conflitos pode ser observada desde a antiguidade, sendo realizadas pelos lideres dos agrupamentos sociais, podendo ser tanto os lideres religiosos, quanto os lideres políticos.

[7] Nesse momento, ainda não se tinha muito bem delineados os conceitos de conciliação, negociação e mediação. Cf BARBOSA, Águida Arruda. Mediação Familiar Interdisciplinar. São Paulo: Atlas, 2015, p. 09-20.

[8] Negociação é o procedimento através do qual os sujeitos envolvidos no conflito atuam cooperativamente, com o intuito de chegar a um acordo que seja mutuamente vantajoso.

[9] Conciliação é o procedimento através do qual um terceiro imparcial atua ativamente no conflito, organizando a comunicação entre os sujeitos envolvidos, sugerindo soluções com o objetivo de chegar a um acordo.

[10] Arbitragem é o procedimento através do qual um terceiro (o árbitro) escolhido pelas partes envolvidas no conflito, põe fim ao litigio através de uma sentença arbitral com eficácia de sentença judicial.

[11] SILVA, Luciana Aboim Machado Gonçalves da. Mediação interdisciplinar de conflitos: mecanismo apropriado para resolução de conflitos familiares. In: SILVA, Luciana Aboim Machado Gonçalves da (org). Mediação de Conflitos. São Paulo: Atlas, 2013. p. 161.

[12] TARTUCE, Fernanda. Técnicas de mediação. In: SILVA, Luciana Aboim Machado Gonçalves da Silva (org.). Mediação de Conflitos. São Paulo: Atlas, 2013, p. 46.

[13] EGGER, Ildemar. Cultura da Paz e Mediação: uma experiência com adolescentes. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008. p. 54-56.

[14] AZEVEDO, André Gomma de (org.). Manual de Mediação Judicial. 6. ed. Brasilia/DF: CNJ, 2016. p. 234-241. [15] BARBOSA, Águida Arruda. Mediação Familiar Interdisciplinar. São Paulo: Atlas, 2015, p. 46.

[16] CAMELO, Michele Cândido; VILLAÇA, Eduardo Antônio de Andrade. A defensoria como agente na mediação de conflitos. In: CASELLA, Paulo Borba; SOUZA, Luciane Moessa (coords). Mediação de conflitos: novo paradigma de acesso à justiça. Belo Horizonte: Forum, 2009, p. 240.

[17] BENTES, Hilda Helena Soares. Direitos Humanos e mediação. In: BENTES, Hilda Helena Soares; SALES, Sérgio de Souza (orgs). Mediação e Educação em Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2012, p. 101.

AZEVEDO, André Gomma de (org.). Manual de Mediação Judicial. 6. ed. Brasilia/DF: CNJ, 2016. BARBOSA, Águida Arruda. Mediação Familiar Interdisciplinar. São Paulo: Atlas, 2015.

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BENTES, Hilda Helena Soares. Direitos Humanos e mediação. In: BENTES, Hilda Helena Soares; SALES, Sérgio de Souza (orgs). Mediação e Educação em Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2012.

CAMELO, Michele Cândido; VILLAÇA, Eduardo Antônio de Andrade. A defensoria como agente na mediação de conflitos. In: CASELLA, Paulo Borba; SOUZA, Luciane Moessa (coords). Mediação de conflitos: novo paradigma de acesso à justiça. Belo Horizonte: Forum, 2009.

DEUTSCH, Morton. A resolução do conflito: processos construtivos e destrutivos. In: Estudos de Arbitragem, Mediação e Negociação. Vol. 3. André Gomma de Azevedo (org.) Brasília: Grupos de Pesquisa, 2004.

EGGER, Ildemar. Cultura da Paz e Mediação: uma experiência com adolescentes. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008.

MOORE, Cristopher W.. O Processo de Mediação: estratégias práticas para a resolução de conflitos. Trad. Magda França Lopes. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

RUIZ, Ivan Aparecido. A mediação no direito de família e o acesso à justiça. In: CASELLA, Paulo Borba; SOUZA, Luciane Moessa (Coord.). Mediação de Conflitos: novo paradigma de acesso à justiça. Belo Horizonte: Forum, 2009.

SILVA, Luciana Aboim Machado Gonçalves da. Mediação interdisciplinar de conflitos: mecanismo apropriado para resolução de conflitos familiares. In: SILVA, Luciana Aboim Machado Gonçalves da (org). Mediação de Conflitos. São Paulo: Atlas, 2013.

TARTUCE, Fernanda. Técnicas de mediação. In: SILVA, Luciana Aboim Machado Gonçalves da Silva (org.). Mediação de Conflitos. São Paulo: Atlas, 2013.

Referências

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