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INFORME GERENCIAL DA GESTÃO DE NORMAS Normas Regulamentadoras NR do MTE. PERÍODO: Setembro / Outubro de 2015

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INFORME GERENCIAL DA GESTÃO DE NORMAS

Normas Regulamentadoras – NR do MTE.

PERÍODO: Setembro / Outubro de 2015

OBJETIVO:

Acompanhamento informativo sobre a evolução das discussões e revisões relativas às

NR-Normas Regulamentadoras do MTE, no período de setembro e outubro de 2015.

ASSUNTOS EM DESTAQUES:

o NR-20: O Sindicom, na última reunião da CNTT – NR20, representando a bancada dos

empregadores nesta CNTT, ratificou sua solicitação anterior para a formalização da

padronização do treinamento de Motoristas em 16 horas. Apesar da aceitação do

Coordenador da CNTT, a orientação da Diretoria do MTE é que a decisão seja postergada

enquanto não for concluído o processo referente à discussão sobre a proibição de

“motorista operador” iniciada no Rio Grande do Sul.

o Anexo sobre toxicologia: A proposta de anexo referente à política de álcool e drogas para

motoristas, que iria ser incluído na NR1 foi rejeitada pelo CTPP, e o anexo deverá ser

emitido, em breve, via portaria, sem vinculação à nenhuma NR. Esta proposta de anexo está

disponibilizada no Portal DOMAS.

o Subcomissão de Benzeno para Postos de Serviços: Por decisão da CTPP, foi reativada a

referida subcomissão, para discutir os aspectos de controle de vapores em Postos de

Serviços, com ênfase do MTE na recuperação de vapores. Próxima reunião agendada para o

corrente bimestre.

1.0 ASSUNTOS EM PAUTA

2.1 – Norma Regulamentadora NR 01

NR publicada em 08/06/1978 que vem sofrendo revisões de itens pontuais ao longo dos anos,

teve uma proposta de novo texto básico, produzido por GT interno do MTE, disponibilizado

para consulta pública através da portaria n

o

428/de 28/05/14. Esta proposta objetiva rever a

NR1, de forma a estabelecer procedimentos e diretrizes para revisão de todas as demais NRs.

Entretanto, por discordâncias nas esferas de governo, temos informações da CNC de que as

discussões estão suspensas até segunda ordem.

A proposta de anexo referente à política de álcool e drogas para motoristas, que iria ser

incluído na NR1 foi rejeitada pelo CTPP, e o anexo deverá ser emitido, em breve, via portaria,

sem vinculação a nenhuma NR. Segundo CNC, o assunto tramita em regime de urgência, pois

necessita ser normalizado pelo MTE, uma vez que já existe lei a respeito do assunto.

(2)

2.2 – Norma Regulamentadora - NR 6 (Norma sobre EPI)

Está prevista uma reunião da CNTT para novembro. Não existem informações sobre mudanças

significativas.

2.3 – Norma Regulamentadora - NR 12

Sem informações sobre evolução em decorrência do projeto de lei que prevê restrições à sua

revisão, em discussão no congresso.

2.4 – Norma Regulamentadora - NR 13

Sem informações sobre evolução.

2.5 - Norma Regulamentadora NR 20.

A reunião da Comissão Nacional Tripartite Temática (CNTT-NR 20) foi realizada em 26 e 27 de

agosto de 2015 e foi a primeira do ano de 2015, sendo programada a próxima reunião para 17

e 18/11/2015 no Rio de Janeiro, na instalação da Universidade da Petrobras.

A Bancada Patronal irá manter a estratégia que vem sendo defendida nas últimas 3 reuniões

referentes à padronização em 16 horas de treinamento de motorista de combustíveis - CIF /

FOB, independente da classe da instalação, solicitando a aprovação provisória (condicionada)

para todas as classes de instalações até que sejam definidos os questionamentos jurídicos

quanto à questão da função do “motorista operador”.

Enfatiza-se que, até que a proposta da Bancada dos Empregadores seja formalmente aceita,

os auditores fiscais do MTE, estão orientados a exigir certificados de capacitação dos

motoristas com as cargas horárias especíificadas para as classes das instalações e a aplicar as

penalidades previstas.

Pauta da reunião de novembro/2015 da CNTT NR 20 prevê: fechar o subgrupo de GN que

definirá os critérios de classificação deste setor; discutir dúvidas que têm sido enviadas ao

MTE sobre a intepretação da norma e montar o planejamento dos assuntos a serem

discutidos no próximo ano (2016).

2.6 – Norma Regulamentadora - NR 24

A CNC apresentará uma proposta final da entidade na CNTT de NR24 (ainda em novembro),

com suas discordâncias da proposta do Governo.

2.7 – Norma Regulamentadora - NR 32

Será realizada, ainda este bimestre, reunião da CNTT da referida norma, com potenciais

impactos para o segmento.

(3)

ANEXO QUE DEVERÁ SER TRANSFORMADO EM PORTARIA DO MTE INDEPENDENTE DE QUALQUER NORMA

Diretrizes para realização de exame toxicológico em motoristas profissionais.

1. Os motoristas profissionais do transporte rodoviário coletivo de passageiros e do transporte rodoviário de cargas devem realizar exame toxicológico em conformidade com este Anexo.

1.1 Os exames toxicológicos devem ser realizados: - previamente à admissão;

- a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses; - por ocasião do desligamento.

1.1.1 É facultado ao empregador antecipar os exames toxicológicos de que trata essa Portaria de modo a coincidir com o exame previsto pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro. 1.2 Os exames toxicológicos devem:

- ter janela de detecção para consumo de substâncias psicoativas, com análise retrospectiva mínima de 90 (noventa) dias;

- ser avaliados em conformidade com os parâmetros estabelecidos no Quadro I 1.3 Os exames toxicológicos não devem:

- Ser parte integrante do PCMSO;

- Constar de atestados de saúde ocupacional;

- Estar vinculados a definição de aptidão do trabalhador

2. A validade do exame toxicológico será de 60 dias, a partir da data da coleta da amostra, podendo seu resultado ser utilizado para todos os fins de que trata o item 1 deste Anexo neste período.

2.1 O exame previsto pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias, poderá ser utilizado como exame toxicológico.

3. O exame toxicológico deve ser realizado por laboratórios acreditados pelo Colégio Americano de Patologistas - acreditação forense de teste de droga (CAP-FDT) ou Acreditação forense expedida pelo INMETRO, desde que específica para exames toxicológicos de larga janela, com escopo equivalente à ISO17025 FQS ou ISO 17025 UKLAS, atendendo aos seguintes requisitos:

- Ter todas as etapas do exame, desde a coleta do material até a emissão do laudo laboratorial, protegidas por cadeia de custódia;

- Possuir procedimento com validade forense.

- Possuir serviços de implantação e gestão da cadeia de custodia do exame toxicológico, desde a sua coleta até a emissão do laudo laboratorial.

3.1 Os laboratórios devem entregar ao trabalhador laudo laboratorial detalhado em que conste a relação de substâncias testadas.

3.2 Os resultados detalhados dos exames e da cadeia de custódia devem ficar armazenados pelo laboratório executor em formato eletrônico por no mínimo 5 anos.

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3.3 É assegurado ao trabalhador:

- O direito à contraprova e a confidencialidade dos resultados dos exames. - O acesso a trilha de auditoria do seu exame.

4. Cabe ao Médico Revisor emitir relatório médico concluindo pelo uso indevido de substância psicoativa;

4.1 O Médico Revisor – MR deve possuir treinamento visando a qualificação do profissional para interpretação dos resultados laboratoriais.

4.2 Os laboratórios devem disponibilizar Medico Revisor – MR para proceder a interpretação do laudo laboratorial e emissão do relatório médico, sendo facultado ao empregador optar por outro Médico Revisor de sua escolha.

4.3 O relatório médico emitido pelo Médico Revisor – MR deve conter: - Nome e CPF do trabalhador;

-Data da coleta da amostra;

-Data da emissão do laudo laboratorial; -Data da emissão do relatório;

-A assinatura e CRM do Médico Revisor – MR

4.3.1 O Relatório deve concluir pelo uso indevido ou não de substância psicoativa, sem indicação de níveis ou tipo de substância.

5. Os exames devem testar, no mínimo, a presença das seguintes substâncias: - maconha e derivados;

- cocaína e derivados incluindo crack e merla; - opiáceos incluindo codeína, morfina e heroína;

- anfetaminas, tais como "ecstasy" (MDMA e MDA), metanfetamina, anfepramona, femproporex e mazindol.

5.1 Para a realização dos exames devem ser coletadas duas amostras com as seguintes finalidades: - para proceder ao exame completo, com triagem e exame confirmatório,

-para armazenar no laboratório por no mínimo 5 (cinco) anos a fim de se dirimir eventuais litígios.

6 O empregador deve, com base nos relatórios médicos emitidos pelo MR, registrar em relatório semestral os resultados dos exames toxicológicos de todos os trabalhadores, admitidos ou não.

6.1 Para resguardar a confidencialidade dos resultados individuais, o relatório semestral deve apresentar somente o condensado de resultados do exame toxicológico, sem a identificação do trabalhador

6.2 O relatório médico e o relatório semestral devem estar à disposição da fiscalização do trabalho.

7 Os laboratórios executores deverão encaminhar semestralmente ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho dados estatísticos detalhados dos exames toxicológicos realizados, resguardando a confidencialidade dos trabalhadores.

(5)

QUADRO I – Níveis “cut-off”

ANFETAMINAS Triagem Confirmação

Anfetamina 300ng/g 300ng/g Metanfetamina 500ng/g 500ng/g MDMA 500ng/g 500ng/g MDA 500ng/g 500ng/g Anfepramona 300ng/g 300ng/g Femproporex 300ng/g 300ng/g Mazildol 500ng/g 500ng/g

MACONHA Triagem Confirmação

CarboxyTHC (THC-COOH) 500pg/g 500pg/g

COCAÍNA Triagem Confirmação

Cocaína 500ng/g 500ng/g

Benzoilecognina 50ng/g 50/ng/g

Cocaetileno 50ng/g 50ng/g

Norcocaina 50ng/g 50ng/g

OPIÁCEOS Triagem Confirmação

Morfina 200ng/g 200ng/g

Codeína 200ng/g 200ng/g

Heroína (metabólito) 200ng/g 200ng/g Fonte: ABRATOX, SoHT, SAMHSA

Referências

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