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Amplificadores de Instrumentação e de Isolamento

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Academic year: 2021

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3 - Amplificadores de Instrumentação e de Isolamento

3 - Amplificadores de Instrumentação e de Isolamento

3.1- Amplificador diferencial 3.1- Amplificador diferencial 3.2- Amplificador de instrumentação 3.2- Amplificador de instrumentação 3.3- Amplificador em ponte 3.3- Amplificador em ponte 3.4- Amplificador de isolamento 3.4- Amplificador de isolamento

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3.1 - Amplificador diferencial

O amplificador diferencial pode amplificar uma pequena diferença de tensão entre sinais, aos quais está associada uma componente de modo comum de amplitude significativa. O esquema base consiste na montagem subtractora a seguir representada:

+ -X1 V 2 +Vcc, -Vcc: +15/-15 Volt +Vcc -Vcc V 0 R R mR mR V 1 R L I V V -+ V mR mR R V m m V V V V V R V mRI V mR V V R V mV m V mV m m m V m V V o + + − − ++ ++ + + ++ ++ + + = = + + == ++ = = == −− = = −− + + = −=− −− + + == = = −− + + + + = −= − + + ++ + + == = = −− 1 1 2 2 2 2 1 1 2 1 1 1 1 I ( ) ( ) ( )

m - ganho diferencial (depende apenas do valor relativo das resistências)

A utilização da montagem anterior requer com frequência uma calibração com vista a cancelar erros de “offset” e garantir a minimização do ganho de modo comum. Um possível procedimento de calibração consiste em aplicar na entrada do circuito, abaixo representado, uma tensão (VI) sinusoidal, com 10 Volt pico a pico e ajustar RV até se obter uma tensão mínima

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+ -X1 +Vcc, -Vcc: +15/-15 Volt +Vcc -Vcc V 0 R R mR mR RL I V I R´ R V R´+R =mR V

A grande vantagem na utilização desta montagem reside no facto de ela amplificar o sinal de entrada em modo diferencial, podendo rejeitar tensões de modo comum que podem ter amplitudes bastante superiores à componente diferencial que se pretende amplificar.

Sempre que se utiliza amplificadores com entrada simples a tensão de ruído, entre as massas do amplificador e da fonte de sinal encontram-se em série com a tensão que se pretende amplificar, sendo o ganho se amplificação igual para o sinal e para o ruído. A utilização duma montagem deste tipo implica que se tenha: Vn < <<< VI , o que nem sempre acontece em meios ruidosos sendo um exemplo típico o caso dos ambientes fabris.

+ -X1 +Vcc, -Vcc: +15/-15 Volt +Vcc -Vcc V 0 R L I V I + -R 1 R 2 V n +

-No caso de se utilizar um amplificador diferencial a tensão de ruído (Vn) é uma tensão de

modo comum sendo o seu ganho de amplificação muito reduzido (teoricamente nulo e na prática proporcional ao CMRR do AMPOP utilizado).

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3.2 - Amplificador de instrumentação

O amplificador de instrumentação, abaixo representado, é constituído por 3 Ampops e 7 resistências. A resistência variável (R’) permite anular erros de “offset”. O ganho da montagem é ajustado por alteração do valor de uma única resistência, geralmente seleccionada por ligadores (“straps”) exteriores ao circuito integrado monolítico que constitui o amplificador.

+ -X2 V I +Vcc -Vcc V 0 R + -X1 +Vcc -Vcc aR R + -X3 +Vcc -Vcc V 2 V 1 R R R R' R´=R A V V V a o

=

+

 

 

 

  

( 1 2) 1 2

Caso se pretenda que a tensão de saída seja referenciada a um potencial, Vref , diferente de

zero, basta colocar em série com R´ (ponto A), um circuito do seguinte tipo (seguidor de tensão):

A + -X1 +Vcc -Vcc +V V Ref  R R1 2

(

)

V V V V a o

= + −

+

 

 

 

  

Re 1 2 1 2

Relativamente ao amplificador diferencial o circuito abaixo representado (A.I.-Amplificador de Instrumentação), apresenta uma impedância de entrada mais elevada (teoricamente infinita) e uma grande facilidade de ajuste de ganho. Para que seja possível

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interligar na sua saída cargas com um terminal ligado à massa (não flutuantes) teremos que associar a esta montagem um circuito subtractor.

+ -X2 V o +Vcc -Vcc R + -X1 +Vcc -Vcc aR R V 02 V 1 RL E 1 V 2 E 2 V 01 Análise do circuito: V E V E V R V aR V R V V V 1 1 2 2 2 1 01 0 01 02 = = == − − = = −− == −− = = −− , V02 V2 V1

Desdobrando a tripa igualdade e resolvendo em ordem a V01 e V02, obtem-se:

(

)

V E E a o

=

+

 

 

 

  

1 2 1 2

Em termos gráficos tem-se:

1 2 3 1 2 3 a Ganho lim (1+2/a)=1 a -> oo

(6)

Caso se pretenda minimizar a variação de tensão na carga ou disponibilizar uma corrente superior ao limite máximo de corrente que o AMPOP pode fornecer, pode ser utilizada uma interligação a 3 fios do seguinte tipo:

+ -X 1 V 2 + V c c - V c c R 1 R 1 R 1 V 1 R R 1 R +V V 0 R L F F S R 0 V - tensão positiva 1 R ´ L=RL R B T 1 R1>> RF ligação a 3 fios

S - “Sense” R - “Reference” O - “output”

RL- resistência de carga RF - resistência dos fios de interligação

RB - resistência de polarização do transístor T1

Exemplo: Verifique que a montagem abaixo representada que utiliza o A.I. (AD524), funciona

como um conversor tensão-corrente do tipo diferencial sendo: I V V

R L S

=

 

 

 

 

 

10 1 2 + IN - I N AD 524 +Vcc -Vcc R R L I V 2 + -AD 547 +Vcc -Vcc L S V 1 2 3 13 1 8 7 10 9 6 2 3 6 4 7 Ganho=10

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A ligação entre os pinos 3 e 13 deste A.I. selecciona um ganho G=10, pelo que teremos:

(

)

(

)

V V G V V V V V V R I R R I R I V V R R I I V V R f  L L S L L L L S L L L S 9 1 2 6 1 2 6 9 1 2 1 2 10 10 10

= +

− = +

=

=

+

+

− = +

=

 

 

 

 

 

Re ( ) ( ) ( ) , V

Se RS=1 k 

a uma tensão diferencial de entrada de 0.4 V corresponde uma corrente de

carga de 4 mA, e para uma tensão diferencial de entrada de 2 V corresponde uma corrente de carga de 20 mA.

Nota: a utilização do AD524 em situações de ganho elevado para sinais de entrada de pequena amplitude requer que a entrada inversora esteja ligada à massa da alimentação e de saída. Na ausência desta ligação (entradas flutuantes) o nível de ruído na saída pode ser demasiado elevado (consultar “application notes” do AD524).

3.3 - Amplificadores em ponte

Os amplificadores em ponte são geralmente utilizados quando os sensores se encontram interligados em ponte de Wheatstone. Sendo RS a resistência do sensor teremos o seguinte tipo

de montagem: + -X1 +Vcc, -Vcc: +15/-15 Volt +Vcc -Vcc V 0 R1 R1 R L I E RRe f  RS=R + R Re f  ∆∆ RS - Resistência do sensor

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A tensão de excitação (E) é geralmente obtida com uma montagem capaz de minimizar a impedância de entrada associada ao gerador de tensão (VRef ) , pelo que é vulgar utilizar o

seguidor de tensão para o efeito.

+ -X1 +Vcc -Vcc +V=15 V V Ref  -V=-15 V 5 k Ω 5 k Ω 20 k Ω -10 V < E < 10 V E

A tensão Vo é dada por :V E

R R R I R 0 1 = = −− + + = −= −

Re sendo I E R R R RS R f  = = + + = = −− Re Re 1 e

R - mede o desvio do valor de resistência do sensor em relação ao seu valor nominal ou de referência (Rref ).

Para se obter o anulamento da tensão de saída (Vo) quando se tem RS=RRef deve ser

efectuado o ajuste da tensão de “offset” do AMPOP.

Ainda que a sensibilidade deste circuito seja proporcional ao valor da tensão de entrada (E), deve-se limitar este valor de modo a minimizar erros de auto-aquecimento. Por este motivo é

usual ter-se: I E R R mA = = + + << Re 1 1 .

Para situações em que o sensor necessita de estar ligado à massa numa das terminações, utiliza-se a seguinte montagem:

(9)

+ -X1 +Vcc, -Vcc: +15/-15 Volt +Vcc -Vcc V 0 R1 R1 R L I V I R Ref  RS RS - Resistência do sensor

Neste caso a tensão de saída (Vo) deixa de ser uma função linear de

R, uma vez que se

tem: V E R R R R 0 1 = = + + ++

Re

Para situações em que o sensor necessita de uma corrente de alimentação superior ao limite máximo de corrente de saída do AMPOP, utiliza-se o seguinte circuito:

+ -X1 +Vcc, -Vcc: +15/-15 Volt +Vcc -Vcc V 0 m.R1 R1 R L I V I m.R Ref  RS=R + R Ref ∆∆ RS - Resistência do sensor I/m (1 a 4 mA) m>1 V V R R R R o I f  = = + + ++

1 Re

Neste caso a corrente que percorre o sensor é fornecida pela tensão da fonte (E), sendo a corrente fornecida pelo AMPOP m vezes inferior (RL>>mRRef ).

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3.4 - Amplificadores de isolamento

Estes amplificadores são essencialmente amplificadores de instrumentação, com a capacidade adicional de providenciarem isolamento galvânico entre os “andares” de entrada e de saída. Permitem a interligação de entradas “flutuantes” e o isolamento entre as massas da entrada, de saída e de alimentação. São portanto necessários sempre que as tensões de modo comum a amplificar sejam muito elevadas (superiores a 10 V) ou quando por motivos de segurança se pretende isolar galvanicamente dois circuitos.

Em termos de diagrama de blocos funcionais tem-se:

-+ -+ - + - + - +

(1) - massa de entrada (2) - massa de saída Barreira de Isolamento V MC V 1 V ISO CMRR V MC IMRR V ISO (E) (S)

(E) - “andar” de entrada (S) - “andar” de saída

VISO - tensão de isolamento IMMR - “Isolation Mode Rejection Ratio”

VMC - tensão de modo comum CMRR - “Common Mode Rejection Ratio”

(1) / (2) - massas independentes do ponto de vista galvânico

Os valores típicos da tensão VISO variam entre 500 e 3500 V. Como aplicações usuais

deste tipo de amplificador podemos referir: - equipamentos de electromedicina;

- equipamentos de medida para tensões diferenciais sempre que se pretenda isolar galvanicamente o sistema de medida do circuito a medir;

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- medidas que requerem correntes de “fuga”, entre massas, muito reduzidas; - circuitos com massas independentes.

As duas técnicas mais usuais para se conseguir o isolamento galvânico são por: - acoplamento magnético (transformadores);

- acoplamento óptico (dispositivos electro-ópticos).

O esquema de princípio do acoplamento magnético é o seguinte:

A2 A1 + + − − DEMOD. DEMOD. D D Pulse Generator Modulator T1 Power Supply R R V V V G 1 1 2 OUT 15 V W3 W 1 W 5 W 2 W4 VIN

T1 - transformador A2 - seguidor de tensão (“buffer”)

Wi - nº de espiras do enrolamento i (W2=W3

V1=V2)

RG- resistência que controla o ganho do amplificador A1

V V R RG VIN 2 1 1 1

=

= +

 

 

 

 

 

Considerando que o amplificador A2 tem ganho unitário a tensão de saída é dada por:

V R R V OUT G IN

= +

 

 

 

 

 

1 1

(12)

Faz-se notar que o amplificador A1 e a malha de retroacção constituída pelo modulador, desmodulador, enrolamentos W1 e W3, e resistências R1 e RG, são equivalentes a uma

montagem não inversora, desde que as funções do modulador e desmodulador sejam inversas entre si. Em termos de diagrama tem-se:

R + -A1 +Vcc -Vcc V 0 V I f  f  R -1 G 1 + -A1 +Vcc -Vcc V 0 V I R G 1 R

f - função de modulação f -1- função inversa de f (desmodulação)

f o f -1= f -1o f = I I - função identidade

Para se garantir o isolamento galvânico da tensão de alimentação, a alimentação do andar de entrada é efectuada com base no transformador utilizando um conversor DC/DC com o seguinte diagrama funcional:

DC E AC AC DC T - Isolamento galvânico1 Pulse Generator Power Supply (S) (E)

Referências

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