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graça morais Manuel Loff A política educativa da República era profundamente democrática na sua concepção. Outra

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graça morais

É fundamental que a Escola

sensibilize para a Arte e para

a Liberdade de pensamento

ouvimos

os professores

Investimento na educação

é arma para combater

a pobreza e a exclusão

PÁGINA

promoveu

colóquio

O próximo século de República

está nas nossas mãos

Manuel Loff

A política educativa da República era profundamente democrática na sua concepção. Outra

coisa foi a sua aplicação

| Hernández Díaz

Los profesores son el eje decisivo de cambio. Sin buenos

profesores no es posible lograr éxito educativo

|

Portugueses mantêm ideia tradicionalista face à pobreza

Nestas democracias industriais e materialistas,

furiosamente empenhadas na luta pelo pão egoísta,

as almas cada dia se tornam mais secas e menos

capazes de piedade.

A Correspondência de Fradique Mendes,

Eça de Queiroz

Boas Festas!

E que, de mãos dadas, saibamos construir um 2011

mais justo e solidário, numa democracia renascida!

A Página da Educação

Profedições

(2)

rubricas

Adalberto Dias de Carvalho – Universidade do Porto, Faculdade de Letras

Adelina Silva – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Almerindo Janela Afonso – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento Sociologia da Educação e Administração Educacional

Américo Nunes Peres – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Educação e Psicologia Ana Efe – Artista plástica

André Escórcio – Escola Básica/Secundária Gonçalves Zarco (Funchal)

Angelina Carvalho – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Centro de Investigação e Intervenção Educativa

António Magalhães – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

António Mendes Lopes – Instituto Politécnico de Setúbal, Escola Superior de Educação

António Teodoro – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Instituto de Ciências da Educação Ariana Cosme – Universidade do Porto, Faculdade de

Psicologia e de Ciências da Educação

Arsélio de Almeida Martins – Escola Secundária de José Estêvão (Aveiro)

Betina Astride– Escola Básica 1 de Ciborro

Carlos Cardoso – Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação

Carlos Mota – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Educação e Psicologia

Casimiro Pinto – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

David Rodrigues – Universidade Técnica de Lisboa, Fórum de Estudos de Educação Inclusiva

Débora Cláudio – Nutricionista, Administração Regional de Saúde/Norte (Porto)

Domingos Fernandes – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Fátima Antunes – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional

Felisbela Lopes – Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Ciências da Comunicação Fernanda Rodrigues – Universidade Católica Portuguesa Fernando Faria Paulino – Universidade Aberta, Centro de

Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Fernando Santos – Escola Secundária de Valongo Filipe Reis – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da

Empresa, Departamento de Antropologia

Francisco Marano – Universidade Aberta, Laboratório de Antropologia Visual

Francisco Silva – Engenheiro

Gustavo E. Fischman – Arizona State University, Mary Lou Fulton College of Education (EUA)

Gustavo Pires – Universidade Técnica de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana

Henrique Vaz – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Isabel Baptista – Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Educação e Psicologia

Isabel Menezes – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Ivonaldo Leite – Universidade Federal de Pernambuco (Brasil) Jaime Carvalho e Silva – Universidade de Coimbra, Faculdade

de Ciências

João Barroso – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

João Paraskeva – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa

João Teixeira Lopes – Universidade do Porto, Faculdade de Letras

Joaquim Marques – Instituto das Comunidades Educativas Jorge Humberto – Mestre em Educação Especial

José António Caride Gómez – Universidade de Santiago de Compostela, Faculdade de Ciências da Educação José Catarino – Instituto Politécnico de Setúbal, Escola

Superior de Educação

José Maria dos Santos Trindade – Instituto Politécnico de Leiria, Escola Superior de Educação

José María Hernández Díaz – Universidade de Salamanca, Faculdade de Educação

José Miguel Lopes – Universidade Estadual de Minas Gerais (Brasil)

José Pacheco – Professor

José Rafael Tormenta – Escola Secundária de Oliveira do Douro (V.N. Gaia)

José Silva Ribeiro – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Júlio Conrado – Escritor Júlio Roldão – Jornalista

Jurjo Torres Santomé – Universidade da Corunha, Depar -tamento de Pedagogia e Didáctica

Leonel Cosme – Escritor, investigador

Licínio Lima – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento Sociologia da Educação e Administração Educacional

Luís Souta – Instituto Politécnico de Setúbal, Escola Superior de Educação

Manuel António Ferreira da Silva – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento Sociologia da Educação e Administração Educacional Manuel Matos – Universidade do Porto, Faculdade de

Psicologia e de Ciências da Educação

Manuel Pinto – Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Ciências da Comunicação Manuel Sérgio – Professor jubilado, Universidade Técnica de

Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana

Margarida Gama Carvalho – Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, Instituto de Medicina Molecular Maria Antónia Lopes – Universidade Mondlane (Moçambique) Maria Fátima Nunes – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Maria Gabriel Cruz – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Educação e Psicologia Maria João Couto – Universidade do Porto, Faculdade de

Letras

Maria Paula Justiça – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Mario Novelli – University of Sussex (Inglaterra) Marisa Vorraber Costa – Universidade Federal do Rio Grande

do Sul e Universidade Luterana do Brasil

Miguel Ángel Santos Guerra – Universidade de Málaga, Departamento de Didáctica e Organização Escolar Nilda Alves – Universidade do Estado do Rio de Janeiro,

Laboratório de Educação e Imagem

Nuno Pereira de Sousa – Médico de Saúde Pública Otília Monteiro Fernandes – Universidade de Trás-os-Montes

e Alto Douro, Departamento de Educação e Psicologia Paula Cristina Pereira – Universidade do Porto, Faculdade de

Letras

Pascal Paulus – Escola Básica Amélia Vieira Luís (Outurela) Paulo Raposo – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e

da Empresa, Departamento de Antropologia

Paulo Sgarbi – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Brasil)

Paulo Teixeira de Sousa – Conservatório de Música do Porto Pedro Silva – Instituto Politécnico de Leiria, Escola Superior de

Educação

Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva – Universidade de São Carlos (Brasil)

Raúl Iturra – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

Raquel Goulart Barreto – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Brasil)

Regina Leite Garcia – Universidade Federal Fluminense, Grupo de Investigação em Alfabetização das Classes Populares

Ricardo Campos – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Ricardo Vieira – Instituto Politécnico de Leiria, Escola Superior de Educação

Roberto da Silva – Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação (Brasil)

Roger Dale – Universidade de Bristol, Grã-Bretanha Rui Namorado Rosa – Universidade de Évora, Departamento

de Física

Rui Pedro Silva – Universidade do Minho, Centro de Investi -gação em Ciências Sociais

Rui Tinoco – Psicólogo clínico, Administração Regional de Saúde/Norte, Agrupamento de Centros de Saúde do Porto Rui Trindade – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia

e de Ciências da Educação

Sara Pereira – Universidade do Minho, Instituto de Estudos da Criança, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade Sérgio Bairon – Universidade Aberta, Laboratório de

Antropologia Visual

Susan Robertson – Universidade de Bristol, Grã-Bretanha Susana Faria – Instituto Politécnico de Leiria, Escola Superior

de Educação

Virgínio Sá – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional

Visionarium – Centro de Ciência do Europarque (Santa Maria da Feira)

Xavier Bonal – Universidade Autónoma de Barcelona (Espanha) Xavier Úcar – Universidade Autónoma de Barcelona, Depar

-tamento de Pedagogia Sistemática e Social (Espanha)

escritas soltas

Agostinho Santos Silva – Engenheiro

Ana Benavente – Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais

António Branco – Universidade do Algarve

António Brotas – Professor jubilado, Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior Técnico

Cristina Mesquita Pires – Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Educação

Jacinto Rodrigues – Universidade do Porto, Faculdade de Arquitectura

João Pedro da Ponte – Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Departamento de Educação

José Alberto Correia – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

José Guimarães – Universidade Aberta Luís Vendeirinho – Escritor

Luísa Mesquita – Professora

Manuel Pereira dos Santos – Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia

Manuel Reis – Professor, investigador

Manuel Sarmento – Universidade do Minho, Instituto de Estudos da Criança

Maria de Lurdes Dionísio – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia

Maria Emília Vilarinho – Universidade do Minho

Rui Canário – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Rui Santiago – Universidade de Aveiro

Rui Vieira de Castro – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia

Serafim Ferreira – Escritor, crítico literário

Sofia Marques da Silva – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Telmo Caria – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Victor Oliveira Jorge – Universidade do Porto, Faculdade de

Letras

á ina

da

educação

PROMOÇÃO de LANÇAMENTO

válida em 2010

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pensar o ensino e a educação

reinventar o sistema educativo

(3)

DIRECTORA: Isabel Baptista | DIRECTORA

ADJUNTA: Ana Brito Jorge | EDITOR: António

Baldaia

CONSELHO EDITORIAL: Américo Nunes

Peres, Ariana Cosme, Fátima Antunes, Fernando

Santos, Henrique Borges, Paulo Teixeira de

Sousa, José Rafael Tormenta, Rui Trindade

REDACÇÃO: Ricardo Jorge Costa, Teresa Couto

(fotografia)

COLABORAM NESTA EDIÇÃO: Gonçalo

Moreira da Silva (capa), Humberto Lopes, José

Paulo Oliveira, Maria João Leite

SECRETARIADO DA REDACÇÃO: Sílvia Enes

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1.º dia de cada estação do ano | Preço de capa: 4 €

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Cumprindo o Estatuto Editorial, a PÁGINA

res-peita e publica as variantes do Português,

Mirandês, Galego e Castelhano. São traduzidos

para Português os textos escritos noutras línguas.

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da

educação

Associação Portuguesa de Imprensa, API

editorial

A mudança necessária e desejada é possível

Isabel Baptista . . . .

pág.

4

MANUEL LOFF

“Sublinho que me parece

par-ticularmente paradoxal o

momento específico, a

con-juntura histórica na qual

esta-mos a comemorar os 100

anos da República, em que o

poder político e económico

actua contra os cidadãos, desejando que

não reflictam, que não reajam, que aceitem

passivamente decisões que constituem

ver-dadeiros ataques aos seus direitos enquanto

cidadãos. De um exército de cidadãos falava

a República há um século. Hoje há,

nitida-mente, um ataque feroz, de um despotismo

pseudo-económico, sobre os cidadãos. Isto

é claramente anti-republicano”.

. . . .

pág.

6

república

Mulheres da 1ª República: a (nossa) dívida

No es justo, no es lógico que el trabajo tenga

que realizarse a costa de la familia, de la salud o

del descanso. Hay que decir basta. Alguien tiene

que poner coto a esta insensatez progresiva.

Ana Brito Jorge . . . .

pág.

13

Viagem aos ideais republicanos

O valor do indivíduo, a formação dos cidadãos, o

papel dos professores ao longo dos 100 anos da

República, foram temas centrais do colóquio

“Educação e Res Publica”, promovido pela

PÁGINA.

Maria João Leite . . . .

pág.

16

Professor, profissão de futuro

Ser professor é uma profissão de futuro – ainda

que uma das marcas mais dramáticas do

pre-sente profissional seja, precisamente, uma

enorme falta de confiança no futuro.

Mário Nogueira . . . .

pág.

20

O debate e a acção devem prosseguir

O debate e a acção devem prosseguir em torno

da educação e da res publica, em torno da

edu-cação no espaço público. Por nós, prosseguirão.

Ana Brito Jorge . . . .

pág.

24

formação e trabalho

Ainda a República: o analfabetismo

Fechou-se o ciclo do centenário, mas talvez

venha ainda a propósito invocar algumas

ques-tões em aberto entre Educação e República.

Uma delas é a do analfabetismo.

Manuel Matos . . . .

pág.

25

entrelinhas e rabiscos

Ensino e política de significações

Museus, teatros, jornais, laboratórios, fábricas,

centros de dia, ou simplesmente o jardim ou a

caixa registadora do bar da escola, e enfim, a rua

em que moramos, são potenciais espaços e

tem-pos de aprendizagem.

José Rafael Tormenta . . . .

pág.

26

discurso directo

As palavras, ainda…

Este é um tempo em que teremos de entender,

definitivamente, que o rigor terá de ser assumido

como instrumento estratégico de acção e de

resistência política.

Ariana Cosme e Rui Trindade . . . .

pág.

28

da ciência e da vida

Por que faltam professores de Matemática

em Portugal?

Ninguém pode ser considerado professor pelo

facto de se ter candidatado a um concurso,

mesmo que esporadicamente tenha dado aulas

em substituição de um professor.

Jaime Carvalho e Silva . . . .

pág.

30

reconfigurações

A universidade neoliberal, a crise e a

solida-riedade

No Reino Unido já se acena com a privatização

do Ensino Superior. Na Colômbia, o académico

Miguel Beltrán recusou-se a ficar calado face à

repressão e está detido desde Maio.

Mário Novelli . . . .

pág.

32

sumário

(4)

2

I

3

INvERNO 2010 I N.º191

JOSÉ HERNÁNDEZ DÍAZ

El acceso a los bienes de la

Educación y de la escuela

obligatoria de millones de

ciu-dadanos ha generado nuevos

problemas de orden

cuantita-tivo, y sobre todo cualitativo.

Ello obliga a un tratamiento

científico de las nuevas circunstancias, con

criterios de firme racionalidad. No es

sufi-ciente lo que entonces se conocía como la

vocación pedagógica, la pedagogía del amor,

de la paciencia, aunque todas estas formas

de educar sean instrumentos

imprescindi-bles en un proceso educativo. Hay que

saber añadir el valor especial que

repre-senta la actuación pedagógica planteada

con la necesaria racionalidad, formación,

espíritu científico, crítico en definitiva.

. . . .

pág.

34

pedagogia social

Conocer, aprender, cambiar

Los três se constituyen como la base o el caldo

de cultivo, a partir del cual los procesos de toma

de conciencia y de empoderamiento van a

cons-tituir a los sujetos individuales y comunitarios.

Xavier Úcar . . . .

pág.

40

a escola que aprende

Comaprender

A Escola restringe oportunidades de aprender

através de modelos de interacção. Talvez fosse de

perguntar se a avidez pelas TIC não será

com-pensatória da pobreza relacional que a Escola

oferece.

David Rodrigues . . . .

pág.

42

observatório

Para além do discurso do mérito

A igualdade depende da criação de condições

diferentes que permitam o acesso de crianças e

jovens diferentes às mesmas oportunidades de

sucesso.

Isabel Menezes . . . .

pág.

44

impasses e desafios

Produtividade: quando o trabalho é esforço…

Se o desemprego dos mais qualificados sobe, é

a formação nas universidades não é de

quali-dade; se o emprego dos menos qualificados

sobe, é por causa do abandono e do insucesso

escolar...

Henrique Vaz . . . .

pág.

46

transformações

A patologização da diferença em territórios

escolares

Se o aluno diferente for enviado

sistematica-mente para o psicólogo da escola, a intenção de

mediar tensões e diversidades pode resultar

numa visão dos territórios mais próxima de um

hospital do que de uma escola para todos.

Ana Vieira e Ricardo Vieira . . . .

pág.

48

afinal onde está a escola?

Gênero, sexualidade e seus desafios aos

cur-rículos

Os currículos não são neutros e não acontecem

em vazios culturais, políticos, ideológicos e

eco-nômicos.

Marcio Caetano . . . .

pág.

50

olhares de fora

Diversidade e identidades nas escolas

Precisamos aprender a reconhecer e acolher

dis-tintos modos de ser, variadas experiências de

vida, particularmente daqueles que forjam sua

existência em sociedade que os desqualifica,

mar-ginaliza, explora.

Petronilha Gonçalves e Silva . . . .

pág.

52

Filmes de infância ou filmes sobre a infância?

Frequentemente, os filmes de infância revelam

processos figurativos, narrativos, lineares. Mas

existe uma outra categoria, que busca uma

ima-gem diferente ou mais justa da infância.

José Miguel Lopes . . . .

pág.

54

comunicação e escola

Literacia, media e cidadania

Ou fazemos de conta, ou nem nos apercebemos

que o défice de informação pública constitui uma

permanente ameaça à vida das pessoas e à vida

democrática.

Manuel Pinto . . . .

pág.

56

Olhares e funções

Literacia, media e cidadania

A discussão do que se vê não é simples. Implica

uma multiplicidade de questões como o

fan-tasma do olhar cultural, nas suas relações com

lugares sociais e posições assumidas.

Raquel Goulart Barreto . . . .

pág.

58

educação desportiva

Literacia, media e cidadania

O Movimento Olímpico foi um espaço onde, em

alternativa à guerra dura e pura, os homens

colo-caram nos terrenos desportivos a sua

necessi-dade inata de confrontação.

Gustavo Pires . . . .

pág.

59

coisas do tempo

CHISAE

Children’s Songs Across Europe é um projecto

eTwinning, fruto de um momento de inspiração

portuguesa e de um grupo de professores e

alu-nos de cinco países europeus.

Betina Astride . . . .

pág.

60

em foco

Portugueses mantêm ideia tradicionalista

face à pobreza

O Ano Europeu de Combate à Pobreza e à

Exclusão Social chega ao fim. Um ano de

iniciati-vas através das quais se procurou chamar a

aten-ção da opinião pública e mobilizar o poder

polí-tico e a sociedade civil.

Ricardo Jorge Costa . . . .

pág.

62

Investimento na educação é a arma para

combater a pobreza e a exclusão

Procurámos saber a opinião dos docentes sobre

a pertinência do Ano Europeu. Questionámos o

que pensam, quais as respostas possíveis e até

que ponto as escolas estão sensibilizadas para

estas questões.

Ricardo Jorge Costa . . . .

pág.

68

protecção de menores

O direito a viver em família

O sistema de protecção de menores está

cen-trado no acolhimento em instituição, numa

ten-dência que se tem acentuado e que não tem

paralelo na União Europeia.

Paulo Delgado . . . .

pág.

72

quotidianos

Os tortos adquiridos

Só tem direitos adquiridos quem já tem muito.

Os banqueiros, por exemplo, que reclamam por

menos Estado, querem que o Estado lhes dê

dinheiro. E o Estado dá!

Carlos Mota . . . .

pág.

75

saúde escolar

E os encarregados de educação?

Com planeamento e atenção especial aos

recur-sos disponíveis e aos contextos de aplicação, é

possível integrar os encarregados de educação

em programas de promoção de saúde.

Nuno Pereira de Sousa . . . .

pág.

76

Netiquete:

uma proposta de intervenção em

grupo

O mais importante na utilização da internet não

é a tecnologia ou o suporte informático, mas a

reinvenção de valores educacionais, morais e

éti-cos nos mundos virtuais.

(5)

visionarium

Biodiesel

O problema energético assenta em três vertentes:

escassez de recursos; dependência dos povos

rela-tivamente aos países detentores de reservas de

combustíveis fósseis; agravamento da poluição

ambiental.

Visionarium, Departamento

de Conteúdos Científicos . . . .

pág.

80

GRAÇA MORAIS

“Eu sempre gostei muito de

dar aulas, e tive, nesse

aspecto, uma relação muito

especial com a Escola Básica

de Guimarães. Foi onde tive

os alunos mais criativos e o

meio ambiente mais

dor – toda a cidade era, aliás, muito

inspira-dora. E como dei aulas logo após o 25 de

Abril, tive a sorte de usufruir de uma

grande liberdade de trabalho. Penso que

foram anos muito ricos para mim, porque

aprendi com os alunos e também sinto que

lhes dei muito. Hoje em dia, ainda encontro

muitos deles, já adultos e com filhos, e o

reencontro é sempre muito gratificante.

E sinto o mesmo da parte deles. Acho que

foi o lugar onde fui melhor professora”.

. . . .

pág.

82

cinema

“Metropolis” renascido

Depois de uma produção atribulada e de cortes

indiscriminados dos produtores, está disponível a

director´s cut, embora ainda não a definitiva.

Paulo Teixeira de Sousa . . . .

pág.

90

textos bissextos

In memoriam

Arthur Penn

Para o autor de Vício de Matar, um filme só fazia

sentido se reflectisse as preocupações e as

ten-sões sociais, embora pudessem não estar

directa-mente representados factos ou situações

Salvato Teles de Menezes . . . .

pág.

92

Desesperadamente procurando um crítico

literário

Acredito que o tenha feito por ingenuidade, por

imaginar que basta pôr cá fora um livro “à José

Rodrigues dos Santos” para que todas as portas

se abram.

Júlio Conrado . . . .

pág.

94

escritas soltas

A literacia como expressão de progresso

Todos os dias surgem novos veículos que

con-vidam a uma nova relação com os objectos de

comunicação. Nisto, estamos numa idade das

trevas, para a maioria dos cidadãos.

Luís Vendeirinho . . . .

pág.

96

divulgação

Um património precioso

Reduzir José Afonso ao cantor de intervenção é

induzir no grande contingente de distraídos a

ideia de menoridade artística, (mal) associada à

canção política.

Guilhermino Monteiro, João Lóio,

José Mário Branco e Octávio Fonseca .

pág.

98

Porto sentido

Quem quiser entender o Porto e a sua

identi-dade, terá de perceber o significado das glórias

do futebol para uma cidade que não desistem

de condenar a uma modorra e a uma vida

vege-tativa.

Miguel Carvalho . . . .

pág.

100

viajar

O neo-realismo na ilustração

A Casa-Museu Manuel Ribeiro de Pavia tem um

pequeno, mas significativo, acervo de um dos

mais notáveis ilustradores do século XX

portu-guês.

Humberto Lopes . . . .

pág.

102

em português

Tempo de balanço

Em tempo de balanço apuram-se os resultados,

para saber se se deve continuar, se se deve

declarar a insolvência ou a falência.

Leonel Cosme . . . .

pág.

106

opinião

Por uma “revolução integrada”

O presidente do Governo da Madeira não quer

pessoas educadas, confiantes e de livre

pensa-mento. A manutenção de uma certa ignorância

faz parte do sistema e do seu projecto.

André Escórcio . . . .

pág.

108

Charme de Basie contagiou o “Charmoso”

e Sinatra aplaudiu

Quem canta bem, canta bem qualquer coisa. E

cantar bem não é exibir oitavas graves e agudas,

é respeitar as palavras e atribuir-lhes o tempo

em que o compositor se inspirou.

António Ferro . . . .

pág.

110

dizeres

Messenger: Stooooooooora!

Marisa tinha as defesas sempre erguidas, com

tendência para partir para o ataque mesmo

antes de perceber o que se queria dela...

Angelina Carvalho . . . .

pág.

112

breves

Alunos portugueses com evolução

“impres-sionante”

. . . .

pág.

29

12 mulheres pelo direito a cantar

. . . .

pág.

51

Prémio Carlos de Oliveira distinguiu

O Novíssimo Testamento

de Mário Lúcio

. . . .

pág.

55

“O Rapaz do Espelho” regressa à Vilarinha

. . . .

pág.

61

Na edição anterior não foi indicada

a autoria da ilustração da página

70/71. Trata-se de uma foto grafia

sem título, da série Encontros 2007,

de Rosana Sobreiro.

(6)

4

I

5

INvERNO 2010 I N.º191

Quando regresso à aldeia, por exemplo, peço sempre que me guardem batatas

greladas. Isto, porque estabeleço uma relação entre a velhice das batatas – que

quando começam a grelar já não servem para comer – e a velhice das pessoas...

De certa forma, acho que a batata continua viva, porque continua a desenvolver

tubérculos, a crescer e a ganhar outras formas. As pessoas, na sua velhice, também

podem deixar de ser úteis num determinado trabalho – naquilo que

habitual-mente se considera produtividade –, mas continuam a ganhar uma beleza e um

desenvolvimento no seu aspecto.

[Graça Morais, na pág. 84 desta edição]

Por vocação editorial, e tal como desejou o seu fundador, José Paulo Serralheiro, a

PÁGINA cumpre a meta de periodicidade trimestral em acerto com as mudanças

de estação previstas no calendário. Um modo simbólico de reafirmar a

perseve-rança de um compromisso com a dimensão mais fecunda, dinâmica e esperançosa

do tempo. Desta vez, a revista chega aos leitores na entrada de uma nova estação

e de um novo ano civil e num período histórico ensombrado pela recessão

eco-nómica, pelo aumento da pobreza, pela alarmante perda de salários e postos de

trabalho e, de um modo geral, pela tendencial privação de direitos humanos

fun-damentais, conquistados ao longo de processos de luta admiráveis e muito

sofri-dos. Sendo ainda certo que a “factura” mais pesada continua a cair sobre os mais

indefesos e vulneráveis, ferindo assim de morte o ideal que faz pulsar a

constru-ção solidária da cidadania. Desde logo, e como lembra recorrentemente o

soció-logo Robert Castel, a privação de condições básicas de subsistência e

autonomi-zação representa uma “amputação da cidadania social” e, por consequência, da

cidadania política. O pleno exercício de direitos e deveres de cidadania é

incom-patível com situações de carência e dependência.

Este é, pois, um momento de “balanço crítico”. Um momento que reclama, talvez

mais do que nunca, sensibilidade relacional, lucidez e ousadia reflexiva. O desafio em

causa obriga a repensar modos de ser, viver e conviver, passando mesmo pelo que

“habitualmente se considera produtividade”, como sugere a pintora Graça Morais,

remetendo-nos para a lição essencial sobre as pessoas e a sua capacidade de

meta-morfose. Afinal de contas, o que significa “envelhecer” numa sociedade como a nossa?

Em que medida está a nossa sociedade preparada para acolher os ganhos

civilizacio-nais resultantes do aumento de esperança de vida? Em nosso entender, esta

interpe-lação constitui um desafio incontornável da racionalidade educacional

contemporâ-nea, tanto numa perspectiva de pedagogia escolar como social.

Em 2010, Portugal celebrou o centenário da sua primeira república, considerada

uma “época de ouro” no que se refere ao desenvolvimento cultural e sociopolítico

do país e à emergência de processos de emancipação cívica, com destaque para a

educação que, em rigor, constituiu um dos eixos estruturantes do projecto

repu-blicano. Coroando uma dinâmica de partilha e reflexão iniciada no primeiro

número de 2010, com testemunho do saudoso Rogério Fernandes, a edição de

Inverno oferece mais um conjunto de textos sobre Educação e Res Publica, alguns

ed

itorial

A mudança necessária

e desejada é possível

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deles gerados a partir do Colóquio promovido pela PÁGINA e pelo Sindicato dos

Professores do Norte (SPN), a 2 de Outubro, e prestigiado com o contributo de

nomes como Hernández Diáz, Manuel Loff, António Teodoro, Paulo Sucena e

Mário Nogueira. Sem esquecer o texto de Ana Brito Jorge, pela pertinência da

cha-mada de atenção em relação ao papel qualificado e distintivo das mulheres.

Em 2010, Portugal associou-se às iniciativas do Ano Europeu de Combate à Pobreza

e à Exclusão Social que, em termos gerais, visavam mobilizar o poder político e toda

a sociedade civil para este combate urgente. Apresentamos nesta edição uma

pri-meira apreciação sobre este Ano Europeu. Como podemos constatar, a par de uma

visão global positiva, verbalizada designadamente pelo coordenador nacional,

eviden-ciam-se algumas frustrações. As organizações não governamentais alertam para o

facto de as representações sociais dos portugueses sobre a pobreza e as suas

cau-sas continuarem a ser bastante conservadoras, indicando necessidade de formação

a este nível. Na verdade, vivemos tempos muito difíceis que pedem mais

democra-cia, mais justiça e solidariedade. Mais e melhor educação, portanto.

Com estas preocupações em referência, em 2011, a PÁGINA procurará estar

especialmente atenta às questões que se prendem com o lugar da educação na

promoção de condições de coesão e justiça social, seguindo assim uma linha de

aprofundamento do tema Educação e Res Publica. Continuaremos nesse sentido a

desenvolver contacto com as escolas e com outros espaços educacionais e cívicos,

num apelo reforçado ao contributo de investigadores, educadores e, em geral, de

cidadãos interessados.

Por último, dirigimos um pedido muito especial a todos os amigos, leitores e

colabo-radores. Em 2011, a PÁGINA, mais uma vez em parceria com o SPN, propõe-se

pro-mover uma homenagem a José Paulo Serralheiro que deverá culminar com uma

ini-ciativa pública no mês de Outubro. Ao longo destes dois anos foram muitos os que

nos digiram mensagens de saudade e apreço pelo modo ímpar de ser e fazer do Zé

Paulo. Pedimos agora que nos façam chegar sugestões, indicação de disponibilidade,

textos ou outros registos que nos ajudem a concretizar, com afecto, alegria e muita

esperança, este projecto.

Num contexto de depressão colectiva, favorável a derivas totalitárias e ao

predo-mínio de respostas sociais de carácter assistencialista, este tipo de memória –

res-ponsável, solidária e prospectiva – constitui, certamente, um dos melhores

antído-tos contra a descrença e o conformismo. Como se diz num dos texantído-tos em

evidên-cia nesta edição, afinal, “os sonhos também ganham taças”. Sonhos que, neste caso,

se querem democrática e prodigamente coloridos, à medida da igualdade que

deve brilhar no rosto de casa ser humano.

Porque a mudança necessária e desejada é possível, façamos juntos um 2011

mais lúcido, solidário e justo!

Isabel Baptista

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graça morais

É fundamental que a Escola

sensibilize para a Arte e para

a Liberdade de pensamento

ouvimos

os professores

Investimento na educação

é arma para combater

a pobreza e a exclusão

PÁGINA

promoveu

colóquio

O próximo século de República

está nas nossas mãos

Manuel Loff

A política educativa da República era profundamente democrática na sua concepção. Outra

coisa foi a sua aplicação

| Hernández Díaz

Los profesores son el eje decisivo de cambio. Sin buenos

profesores no es posible lograr éxito educativo

|

Portugueses mantêm ideia tradicionalista face à pobreza

Nestas democracias industriais e materialistas,

furiosamente empenhadas na luta pelo pão egoísta,

as almas cada dia se tornam mais secas e menos

capazes de piedade.

A Correspondência de Fradique Mendes,

Eça de Queiroz

Boas Festas!

E que, de mãos dadas, saibamos construir um 2011

mais justo e solidário, numa democracia renascida!

A Página da Educação

Profedições

rubricas

Adalberto Dias de Carvalho – Universidade do Porto, Faculdade de Letras

Adelina Silva – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Almerindo Janela Afonso – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento Sociologia da Educação e Administração Educacional

Américo Nunes Peres – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Educação e Psicologia Ana Efe – Artista plástica

André Escórcio – Escola Básica/Secundária Gonçalves Zarco (Funchal)

Angelina Carvalho – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Centro de Investigação e Intervenção Educativa

António Magalhães – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

António Mendes Lopes – Instituto Politécnico de Setúbal, Escola Superior de Educação

António Teodoro – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Instituto de Ciências da Educação Ariana Cosme – Universidade do Porto, Faculdade de

Psicologia e de Ciências da Educação

Arsélio de Almeida Martins – Escola Secundária de José Estêvão (Aveiro)

Betina Astride– Escola Básica 1 de Ciborro

Carlos Cardoso – Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação

Carlos Mota – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Educação e Psicologia

Casimiro Pinto – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

David Rodrigues – Universidade Técnica de Lisboa, Fórum de Estudos de Educação Inclusiva

Débora Cláudio – Nutricionista, Administração Regional de Saúde/Norte (Porto)

Domingos Fernandes – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Fátima Antunes – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional

Felisbela Lopes – Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Ciências da Comunicação Fernanda Rodrigues – Universidade Católica Portuguesa Fernando Faria Paulino – Universidade Aberta, Centro de

Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Fernando Santos – Escola Secundária de Valongo Filipe Reis – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da

Empresa, Departamento de Antropologia

Francisco Marano – Universidade Aberta, Laboratório de Antropologia Visual

Francisco Silva – Engenheiro

Gustavo E. Fischman – Arizona State University, Mary Lou Fulton College of Education (EUA)

Gustavo Pires – Universidade Técnica de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana

Henrique Vaz – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Isabel Baptista – Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Educação e Psicologia

Isabel Menezes – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Ivonaldo Leite – Universidade Federal de Pernambuco (Brasil) Jaime Carvalho e Silva – Universidade de Coimbra, Faculdade

de Ciências

João Barroso – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

João Paraskeva – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa

João Teixeira Lopes – Universidade do Porto, Faculdade de Letras

Joaquim Marques – Instituto das Comunidades Educativas Jorge Humberto – Mestre em Educação Especial

José António Caride Gómez – Universidade de Santiago de Compostela, Faculdade de Ciências da Educação José Catarino – Instituto Politécnico de Setúbal, Escola

Superior de Educação

José Maria dos Santos Trindade – Instituto Politécnico de Leiria, Escola Superior de Educação

José María Hernández Díaz – Universidade de Salamanca, Faculdade de Educação

José Miguel Lopes – Universidade Estadual de Minas Gerais (Brasil)

José Pacheco – Professor

José Rafael Tormenta – Escola Secundária de Oliveira do Douro (V.N. Gaia)

José Silva Ribeiro – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Júlio Conrado – Escritor Júlio Roldão – Jornalista

Jurjo Torres Santomé – Universidade da Corunha, Depar -tamento de Pedagogia e Didáctica

Leonel Cosme – Escritor, investigador

Licínio Lima – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento Sociologia da Educação e Administração Educacional

Luís Souta – Instituto Politécnico de Setúbal, Escola Superior de Educação

Manuel António Ferreira da Silva – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento Sociologia da Educação e Administração Educacional Manuel Matos – Universidade do Porto, Faculdade de

Psicologia e de Ciências da Educação

Manuel Pinto – Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Ciências da Comunicação Manuel Sérgio – Professor jubilado, Universidade Técnica de

Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana

Margarida Gama Carvalho – Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, Instituto de Medicina Molecular Maria Antónia Lopes – Universidade Mondlane (Moçambique) Maria Fátima Nunes – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Maria Gabriel Cruz – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Educação e Psicologia Maria João Couto – Universidade do Porto, Faculdade de

Letras

Maria Paula Justiça – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Mario Novelli – University of Sussex (Inglaterra) Marisa Vorraber Costa – Universidade Federal do Rio Grande

do Sul e Universidade Luterana do Brasil

Miguel Ángel Santos Guerra – Universidade de Málaga, Departamento de Didáctica e Organização Escolar Nilda Alves – Universidade do Estado do Rio de Janeiro,

Laboratório de Educação e Imagem

Nuno Pereira de Sousa – Médico de Saúde Pública Otília Monteiro Fernandes – Universidade de Trás-os-Montes

e Alto Douro, Departamento de Educação e Psicologia Paula Cristina Pereira – Universidade do Porto, Faculdade de

Letras

Pascal Paulus – Escola Básica Amélia Vieira Luís (Outurela) Paulo Raposo – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e

da Empresa, Departamento de Antropologia

Paulo Sgarbi – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Brasil)

Paulo Teixeira de Sousa – Conservatório de Música do Porto Pedro Silva – Instituto Politécnico de Leiria, Escola Superior de

Educação

Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva – Universidade de São Carlos (Brasil)

Raúl Iturra – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

Raquel Goulart Barreto – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Brasil)

Regina Leite Garcia – Universidade Federal Fluminense, Grupo de Investigação em Alfabetização das Classes Populares

Ricardo Campos – Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, Laboratório de Antropologia Visual

Ricardo Vieira – Instituto Politécnico de Leiria, Escola Superior de Educação

Roberto da Silva – Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação (Brasil)

Roger Dale – Universidade de Bristol, Grã-Bretanha Rui Namorado Rosa – Universidade de Évora, Departamento

de Física

Rui Pedro Silva – Universidade do Minho, Centro de Investi -gação em Ciências Sociais

Rui Tinoco – Psicólogo clínico, Administração Regional de Saúde/Norte, Agrupamento de Centros de Saúde do Porto Rui Trindade – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia

e de Ciências da Educação

Sara Pereira – Universidade do Minho, Instituto de Estudos da Criança, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade Sérgio Bairon – Universidade Aberta, Laboratório de

Antropologia Visual

Susan Robertson – Universidade de Bristol, Grã-Bretanha Susana Faria – Instituto Politécnico de Leiria, Escola Superior

de Educação

Virgínio Sá – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional

Visionarium – Centro de Ciência do Europarque (Santa Maria da Feira)

Xavier Bonal – Universidade Autónoma de Barcelona (Espanha) Xavier Úcar – Universidade Autónoma de Barcelona, Depar

-tamento de Pedagogia Sistemática e Social (Espanha)

escritas soltas

Agostinho Santos Silva – Engenheiro

Ana Benavente – Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais

António Branco – Universidade do Algarve

António Brotas – Professor jubilado, Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior Técnico

Cristina Mesquita Pires – Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Educação

Jacinto Rodrigues – Universidade do Porto, Faculdade de Arquitectura

João Pedro da Ponte – Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Departamento de Educação

José Alberto Correia – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

José Guimarães – Universidade Aberta Luís Vendeirinho – Escritor

Luísa Mesquita – Professora

Manuel Pereira dos Santos – Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia

Manuel Reis – Professor, investigador

Manuel Sarmento – Universidade do Minho, Instituto de Estudos da Criança

Maria de Lurdes Dionísio – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia

Maria Emília Vilarinho – Universidade do Minho

Rui Canário – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Rui Santiago – Universidade de Aveiro

Rui Vieira de Castro – Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia

Serafim Ferreira – Escritor, crítico literário

Sofia Marques da Silva – Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Telmo Caria – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Victor Oliveira Jorge – Universidade do Porto, Faculdade de

Letras

á ina

da

educação

PROMOÇÃO de LANÇAMENTO

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reinventar o sistema educativo

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a Liberdade de pensamento

ouvimos

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Investimento na educação

é arma para combater

a pobreza e a exclusão

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promoveu

colóquio

O próximo século de República

está nas nossas mãos

Manuel Loff

A política educativa da República era profundamente democrática na sua concepção. Outra

coisa foi a sua aplicação

| Hernández Díaz

Los profesores son el eje decisivo de cambio. Sin buenos

profesores no es posible lograr éxito educativo

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Portugueses mantêm ideia tradicionalista face à pobreza

Nestas democracias industriais e materialistas,

furiosamente empenhadas na luta pelo pão egoísta,

as almas cada dia se tornam mais secas e menos

capazes de piedade.

A Correspondência de Fradique Mendes,

Eça de Queiroz

Boas Festas!

E que, de mãos dadas, saibamos construir um 2011

mais justo e solidário, numa democracia renascida!

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Referências

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