INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
E
CONTROLE DE PROCESSOS
Professor Jadson Caetano Engenharia Elétrica – UFPE
Técnico em Eletrotécnica – IFPE Técnico em Eletromecânica – SENAI
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OBJETIVOS DO CURSO
Histórico da Instrumentação
Compreender o funcionamento de sistemas de
Instrumentação Industrial
Conhecer as diferenças entre os principais tipos
de sensores e atuadores utilizados na indústria
Conhecer os principais sistemas de controle de
processos utilizados na indústria
Conhecer como são aplicadas a instrumentação e
o controle em uma indústria
Compreender o funcionamento dos principais
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MAS O QUE É INSTRUMENTAÇÃO ?
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosInstrumentação é a ciência que aplica e
desenvolve técnicas para adequação de
instrumentos de medição, transmissão,
indicação, registro e controle de
variáveis físicas e equipamentos nos
processos industriais.
HISTÓRICO - INSTRUMENTAÇÃO E
CONTROLE NA INDÚSTRIA
Instrumentação Mecânica Instrumentação Pneumática
Instrumentação Eletrônica Analógica Instrumentação Eletrônica Digital Instrumentação à Microprocessador Instrumentação Baseada em Redes
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HISTÓRICO CONTROLE MANUAL
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosCONTROLE AUTOMÁTICO PNEUMÁTICO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Sensor Válvula de Controle ControladorNA SALA DE CONTROLE, O CONTROLADOR RECEBE A MENSAGEM DO MEDIDOR EM CAMPO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
TRANSMISSOR PNEUMÁTICO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosCOMO ERAM AS SALAS DE CONTROLE?
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosELETRÔNICA
ENTRA EM CENA 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosTRANSMISSOR ELETRÔNICO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosAS SALAS DE CONTROLE JÁ MUDAM
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosSALA DE CONTROLE - EVOLUÇÃO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosSALA DE CONTROLE - EVOLUÇÃO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosSALA DE CONTROLE - EVOLUÇÃO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosOS SEMICONDUTORES ENTRAM EM CENA
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos DA A -A UT M HI S T .P P T -1 1 /9 8 Os Semicondutores avançamOS INSTRUMENTOS SE TORNAM DIGITAIS
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosCIRCUITOS INTEGRADOS
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosOs circuitos integrados propiciam a redução dos equipamentos e seus custos
E AGORA?
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos DA A -A UT M HI S T .P P T -1 1 /9 8A I
NSTRUMENTAÇÃO EC
ONTROLE NAI
NDÚSTRIA- A
PLICAÇÕES P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos 27 /0 8/2 01 4BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELA
INSTRUMENTAÇÃO
Proteção ao Meio Ambiente
Controle (Estabilização) dos Processos Otimização (Econômica) dos Processos Melhoria da Qualidade dos Produtos Segurança das Pessoas
Segurança das Instalações
Sequenciamento (registro) de Eventos Automação Integrada da Produção
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C
ONTROLE DEP
ROCESSOSAutomação Industrial
o conjunto de técnicas destinadas a tornar
automáticos vários processos produtivos em uma indústria, de modo a eliminar ou reduzir
bastante a intervenção humana nos mesmos.
BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELA AUTOMAÇÃO:
• Redução de custos;
• Aumento da Produtividade;
• Maior segurança na operação da unidade produtiva;
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CONTROLE CONTÍNUO
OU AUTOMÁTICO DEPROCESSOS
refere-se à Automação de sistemas que possuem
grandezas físicas, como temperatura, vazão, pressão, nível, pH, etc., presentes em diversos processos industriais.
Pela natureza das grandezas, os sistemas de
Controle de Processos estão associados a sinais analógicos
O Controle Automático de Processo é uma
evolução do Controle manual. No controle
manual operador é o elemento de definição e isso gera grandes desvantagens.
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CONTROLE CONTÍNUO
OU AUTOMÁTICO DEPROCESSOS
Como visto, o controle manual de processos nos
traz algumas desvantagens, entre elas:
O operador atua continuamente no processo e um
operador apenas pode cuidar de poucas variáveis ao mesmo tempo. Essa desvantagem leva à baixa produtividade.
- O método utilizado pelo operador pode diferir de
um para outro. O operador fica limitado.
- O aspecto da segurança fica comprometido
quando for exigida rapidez e ações que possam evitar acidentes. P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos 27 /0 8/2 01 4
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
IMPLEMENTAÇÃO DA AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
Para a implementação da Automação Industrial
existem várias técnicas e equipamentos que são aplicados conforme o sistema a se automatizar. Os principais equipamentos são: PLC,SDCD, CONTROLADORES e CN P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos 27 /0 8/2 01 4
IMPLEMENTAÇÃO DA AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
PLC : equipamentos eletrônicos, programados
por software, que controlam e coordenam a sequência de operação de diversas máquina e equipamentos em uma indústria. Os PLCs trabalham com variáveis digitais e analógicas. P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos 27 /0 8/2 01 4
IMPLEMENTAÇÃO DA AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
SDCD : Sistemas Digitais de Controle
Distribuído: de tecnologia mais recente, são sistemas microprocessados que facilitam o controle e otimização dos processos por computador, diminuindo a interferência do operador durante a operação normal do processo e que passa a intervir somente durante instabilidades operacionais, paradas e partidas
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SISTEMAS DIGITAIS DE CONTROLE DISTRIBUÍDO SDCD
SISTEMAS DIGITAIS DE CONTROLE
DISTRIBUÍDO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosIMPLEMENTAÇÃO DA AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
Controladores (single loop, multi loop): são
controladores baseados em microcontroladores de ultima geração, criados para efetuar controle de processos. Por ser microprocessado, seu sistema operacional permite que se adapte à maioria dos processos, bastando para tal a seleção correta dos parâmetros de PID. Os controladores trabalham com variáveis analógicas e, eventualmente, podem possuir saídas digitais de alarme
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IMPLEMENTAÇÃO DA AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
CN (Comando Numérico): equipamentos
utilizados na fabricação e montagem de peças mecânicas, através do controle de máquinas
ferramenta, tais como tornos, fresas, furadeiras, etc. No CNC (comando numérico computadorizado), além das operações normais de um CN, realizada por computador, há às vezes o auxílio de programas CAD para se realizar o projeto gráfico das peças a serem produzidas
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C
ONTROLE EMM
ALHAA
BERTA EM
ALHAF
ECHADA 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosOs sistemas de controle são classificados em
dois tipos: sistemas de controle em malha
aberta e sistemas de controle em malha
fechada. A distinção entre eles é determinada
pela ação de controle, que é componente
responsável pela ativação do sistema para
produzir a saída.
S
ISTEMAS DEM
ALHAA
BERTA 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosÉ aquele sistema no qual a ação de controle é independente da saída, portanto a saída não tem efeito na ação de controle.
S
ISTEMA DEC
ONTROLE EMM
ALHAF
ECHADA É aquele no qual a ação de controle depende, de
algum modo, da saída. Portanto, a saída possui um efeito direto na ação de controle
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
T
IPOS DES
ISTEMASI
NSTRUMENTADOS NAI
NDÚSTRIA Sistemas de Malha Aberta (ex.: Sistemas de
Aquisição de Dados)
Sistemas de Malha Fechada (ex.:Sistemas de
Supervisão e Controle, Sistemas de Segurança e Intertravamento) P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos 27 /0 8/2 01 4
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EXEMPLO DA MALHA ... ?
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosEXEMPLO DA MALHA ... ?
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosCLASSIFICAÇÃO DE
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Existem vários métodos de classificação de
instrumentos de medição. Dentre os quais podemos ter:
Classificação por:
• função
• sinal transmitido ou suprimento • tipo de sinal
C
LASSIFICAÇÃO PORF
UNÇÃO 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosOs instrumentos podem estar interligados entre si para realizar uma determinada tarefa nos processos industriais.
A associação desses instrumentos chama-se malha
e em uma malha cada instrumento executa uma função.
Os instrumentos que podem compor uma malha são então classificados por função cuja descrição sucinta pode ser liga na tabela
EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO DE UMA MALHA DE CONTROLE 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
TABELA - CLASSIFICAÇÃO POR FUNÇÃO 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
TABELA -CLASSIFICAÇÃO POR FUNÇÃO ( CONTINUAÇÃO) 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
APARÊNCIA DE ALGUNS INSTRUMENTOS
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos(a) Controlador, (b) Indicador), (c) Registrador, (d)
C
LASSIFICAÇÃO PORS
INAL DET
RANSMISSÃO OUS
UPRIMENTO 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos - Tipo pneumáticoNesse tipo é utilizado um gás comprimido, cuja pressão é alterada conforme o valor que se deseja representar. A variação da pressão do gás é linearmente manipulada numa faixa específica e padronizada internacionalmente para representar a variação de uma grandeza desde seu limite inferior até seu limite superior. O padrão de transmissão ou recepção de instrumentos pneumáticos mais utilizado é de 0,2 a 1,0 kgf/cm2
T
IPO
PNEUMÁTICO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosOs sinais de transmissão analógica normalmente começam em um valor acima do zero para termos uma segurança em caso de rompimento do meio de comunicação.
O gás mais utilizado para transmissão é o ar
comprimido, sendo também o NITROGÊNIO e em
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DO TIPO PNEUMÁTICO 27 /0 8/2 01 4 48 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
VANTAGEM: A grande e única vantagem em seu utilizar os
instrumentos pneumáticos está no fato de se
poder operá-los com segurança em áreas onde existe risco de explosão (centrais de gás, por exemplo).
DESVANTAGENS: a)Necessita de tubulação de ar comprimido (ou
outro gás) para seu suprimento e funcionamento.
b) Necessita de equipamentos auxiliares tais como compressor,
filtro, desumidificador para fornecer aos instrumentos ar seco, e sem partículas sólidas.
c) Devido ao atraso que ocorre na transmissão do sinal, este não pode ser enviado à longa distância, sem uso de reforçadores.
Normalmente a transmissão é limitada a aproximadamente 100 m. d) Vazamentos ao longo da linha de transmissão ou mesmo nos
instrumentos são difíceis de serem detectados. e) Não permite conexão direta aos computadores.
TIPO HIDRÁULICO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosSimilar ao tipo pneumático e com desvantagens equivalentes, o tipo hidráulico utiliza-se da variação de pressão exercida em óleos hidráulicos para transmissão de sinal. É especialmente utilizado em aplicações onde torque elevado é necessário ou quando o processo envolve pressões elevadas.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TIPO
HIDRÁULICO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Vantagensa) Podem gerar grandes forças e assim acionar equipamentos de grande peso e dimensão.
b) Resposta rápida.
Desvantagens
a) Necessita de tubulações de óleo para transmissão e suprimento.
b) Necessita de inspeção periódica do nível de óleo bem como sua troca.
c) Necessita de equipamentos auxiliares, tais como reservatório, filtros, bombas,
TIPO ELÉTRICO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosEsse tipo de transmissão é feita utilizando sinais elétricos de corrente ou tensão. Face a tecnologia disponível no mercado em relação a fabricação de instrumentos eletrônicos microprocessados, hoje, é esse tipo de transmissão largamente usado em todas as indústrias,
onde não ocorre risco de explosão.
Como padrão para transmissão a longas distâncias são utilizados sinais em corrente contínua variando de (4 a 20
mA) e para distâncias até 15 metros aproximadamente,
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TIPO
ELÉTRICO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos VANTAGENSa) Permite transmissão para longas distâncias sem perdas.
b) A alimentação pode ser feita pelos próprios fios que conduzem o sinal de transmissão.
c) Necessita de poucos equipamentos auxiliares. d) Permite fácil conexão aos computadores.
e) Fácil instalação.
f) Permite de forma mais fácil realização de operações matemáticas.
g) Permite que o mesmo sinal (4~20mA)seja “lido” por mais de um instrumento, ligando em série os instrumentos. Porém, existe um limite quanto à soma das resistências internas deste
instrumentos, que não deve ultrapassar o valor estipulado pelo fabricante do transmissor.
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TIPO
ELÉTRICO
DESVANTAGENS:
a) Necessita de técnico especializado para sua instalação e manutenção.
b) Exige utilização de instrumentos e cuidados especiais em instalações localizadas em
áreas de riscos.
c) Exige cuidados especiais na escolha do encaminhamento de cabos ou fios de sinais.
d) Os cabos de sinal devem ser protegidos contra ruídos elétricos.
CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE SINAL
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosTipo Digital
Nesse
tipo,
“pacotes
de
informações” sobre a variável
medida são enviados para uma
estação receptora, através de
sinais digitais modulados e
padronizados
TIPO DIGITAL - DESVANTAGENS
27 /0 8/2 01 4 55 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Vantagensa) Não necessita ligação ponto a ponto por instrumento.
b) Pode utilizar um par trançado ou fibra óptica para transmissão dos dados e Imune a ruídos externos.
d) Permite configuração, diagnósticos de falha e ajuste em qualquer ponto da malha e Menor custo final.
Desvantagens
a) Existência de vários protocolos no mercado, o que dificulta a comunicação entre
equipamentos de marcas diferentes.
b) Caso ocorra rompimento no cabo de comunicação pode-se perder a informação e/ou controle de várias malha
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Via Modem
A transmissão dos sinais é feita através de utilização de linhas telefônicas pela modulação do sinal em frequência, fase ou
amplitude. Vantagens
a) Baixo custo de instalação.
b) Pode-se transmitir dados a longas distâncias. Desvantagens
a) Necessita de profissionais especializados. b) baixa velocidade na transmissão de dados.
c) sujeito a interferências externas, inclusive violação de
CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE SINAL
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Via Rádio
Neste tipo, o sinal ou um pacote de sinais medidos são enviados à sua estação receptora
via ondas de rádio em uma faixa de frequência específica. Vantagens
a) Não necessita de cabos de sinal.
b) Pode-se enviar sinais de medição e controle de máquinas em movimento.
Desvantagens
a) Alto custo inicial.
b) Necessidade de técnicos altamente especializados.
TERMINOLOGIA – CARACTERÍSTICAS DO
INSTRUMENTOS
27/0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosDiz respeito aos termos utilizados que
definem as características próprias de
medida
e
controle
dos
diversos
instrumentos. É unificada entre os
fabricantes
F
AIXA DEM
EDIDA(R
ANGE)
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosConjunto de valores da variável medida que estão compreendidos dentro do limite superior e inferior da capacidade de medida ou de transmissão do instrumento. Expressa-se determinando os valores extremos.
A
LCANCE(S
PAN)
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosA diferença algébrica entre o valor
superior e inferior da faixa de
medida do instrumento.
Exemplo: Um instrumento com
range de 100 m3 a 500 m3
ERRO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosÉ a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento em relação ao valor real da variável medida.
EXATIDÃO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosPodemos definir como sendo a aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um valor verdadeiro.
A exatidão pode ser descrita de três maneiras: 1) Percentual do Fundo de Escala (% do F.E.) 2) Percentual do Span ou Alcance (% do span) 3) Percentual do Valor Lido (% do V.L.)
EXEMPLOS SOBRE EXATIDÃO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosExemplo: Para um sensor de temperatura com range de 50 a 250 °C e valor medido 100°C, determine o intervalo provável do valor real para as seguintes condições:
Exatidão 1 % do Fundo de Escala
Valor real = 100°C ± (0,01 x 250) = 100°C ± 2,5°C Exatidão 1 % do Span
Valor real = 100°C ± (0,01 x 200) = 100°C ± 2,0°C Exatidão 1 % do Valor Lido (Instantâneo)
R
ANGEABILIDADE(L
ARGURA DA FAIXA)
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosÉ a relação entre o valor máximo e o valor mínimo, lidos com a mesma exatidão na escala de um instrumento. Na prática, a rangeabilidade estabelece a menor medição a ser feita, depois que a máxima é determinada
SENSIBILIDADE
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosÉ a mínima variação que a variável
pode ter, provocando alteração na
indicação ou sinal de saída de um
instrumento.
Exemplo: Um instrumento com range
de 0 a 500°C e com sensibilidade de
0,05% terá valor de:
ZONA MORTA
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosÉ a máxima variação que a variável pode ter sem que provoque alteração na indicação ou sinal de saída de um instrumento.
Exemplo: Um instrumento com range de 0 ºC à 200 ºC, possui uma zona morta de ± 0,1% do span. A zona morta do instrumento pode ser calculada da seguinte forma:
Sendo, ± 0,1% = ± 0,1/100 = ± 0,001, teremos: 0,001. 200 = ± 0,2 ºC
HISTERESE 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
É o erro máximo apresentado por um instrumento para um mesmo valor em qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a variável percorre toda a escala nos sentidos ascendente e descendente.
Expressa-se em porcentagem do span do instrumento. Deve-se destacar que a expressão zona morta está incluída na histerese.
Exemplo: Num instrumento com range de -50°C a 100°C, sendo sua histerese de ± 0,3 %, o erro será 0,3 % de 150°C = ± 0,45°C
REPETIBILIDADE
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosÉ a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando sempre o mesmo sentido de variação.
Expressa-se em porcentagem do span do instrumento. O termo repetibilidade não inclui a histerese.
LINEARIDADE
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosÉ o desvio máximo da indicação
obtida tomando com referência a reta
que une os pontos referentes a 0% e
100% da escala.
Instrumento é linear quando sua
saída varia na proporção direta da
entrada.
C
ODIFICAÇÃO PARAI
NSTRUMENTOS ED
ISPOSITIVOS DEC
ONTROLE 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosTodos os equipamentos utilizados em instrumentação industrial são codificados segundo a Norma ISA S 5.1 (Instrument Society of America ) e esse código que é associado à identificação do local e do número da malha de controle tem o nome de
TAG ( rótulo ) do instrumento. Cada
instrumento do sistema tem um TAG diferente, seja pela função, pela localização ou pela malha a que pertence.
EXEMPLO DE IDENTIFICAÇÃO DE
INSTRUMENTO
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Onde:P - Variável medida – Pressão
R - Função passiva ou de informação – Registrador C - Função ativa ou de saída – Controlador
001 - Área de atividade onde o instrumento atua 02 - Número sequencial da malha
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
SIGNIFICADO DAS LETRAS DA TABELA
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sosA 1ª letra indica a variável que o instrumento manipula, a 2ª letra tem a função de completar a informação anterior. A 3ª letra indica a ação do instrumento (ativa para controlador / transmissor, etc., ou passiva para indicador / lâmpada / alarme / totalização, etc. ).
Neste grupo ainda pode haver outras letras
adicionais para funções auxiliares como contatos
A SIMBOLOGIA DOS SINAIS UTILIZADOS NOS FLUXOGRAMAS DE PROCESSO E SEGUE A NORMA ANSI/ISA-S5
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SÍMBOLOS DE INSTRUMENTOS UTILIZADOS EM FLUXOGRAMAS - SEGUE A NORMA ANSI/ISA-S5
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EXEMPLOS
27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Exemplos de TAG:- ZSL-03 12 : Chave de posição indicativa de nível
baixo – refere-se ao local 03 e pertence à malha de
controle nº 12.
- TRSH-11 04 : Registrador de temperatura com
chave com contato de alta – refere-se ao local 11 e
pertencente à malha de controle nº 04.
- EIC-04 14 : Controlador e indicador de tensão do
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ENSORES DEP
OSIÇÃO OU DEP
ROXIMIDADES
ENSORES DEP
OSIÇÃO OU DEP
ROXIMIDADE 27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Sensores mecânicosChaves-limite ou chaves fim-de-curso:
atuam por contato físico com uma peça ou parte
de uma máquina que se move. Normalmente são utilizadas para desligamento da máquina ou de algum movimento, de forma que seu contato NF se abre quando a haste é tocada. Para cada tipo de movimento e posição da chave existe um tipo de acionamento que pode ser por passagem, toque tangencial em uma ou mais direções, toque frontal, etc.
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ENSORES DEP
OSIÇÃO OU DEP
ROXIMIDADE Sensores mecânicosÉ composta por 03 peças:
Corpo – normalmente em zamak, alumínio ou
fibra para alojamento dos contatos
Contatos – normalmente 1NA + 1NF para 4A
ou 6A – 250 V
Cabeçote – elemento sensor de toque.
Principais características que se devem observar para especificação são a velocidade de acionamento (em mm/min), curso total de acionamento e o ponto em que os contatos se
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ENSORES DEP
OSIÇÃO OU DEP
ROXIMIDADEChaves programadoras rotativas:
Compostas por um disco de acionamento c/
cames circulares que atuam microinterruptores quando o eixo é girado. O ponto de acionamento de cada came pode ser programado por deslizamento ou regulagem de suas posições. Normalmente as chaves programadoras podem ter de 2 a 20 microinterruptores e são utilizadas em máquinas que realizam operações sequenciais pré- definidas.
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Sensores indutivos: O sensor é composto por um gerador de campo magnético de alta frequência obtida de um oscilador eletrônico. As linhas de fluxo percorrem uma região externa à cabeça sensora. Um metal ou peça metálica que esteja ou passe dentro dessa região altera o fluxo, fazendo atuar o sensor.
A saída de informação é feita por um contato seco ( para CA ou CC ) ou por um transistor (para CC) . A distância sensora pode ser de 1mm a 15mm dependendo do tipo de cabeçote.
Vantagens: não possuem peças móveis, não necessita de contato
físico com a peça, o ponto de atuação é razoavelmente constante e são vedados internamente.
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ENSORES DEP
OSIÇÃO OU DE27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
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ROXIMIDADE Sensor Indutivo27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
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ROXIMIDADE27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
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ROXIMIDADE Sensor Indutivo27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
São sensores semelhantes aos de proximidade indutivos, porém sua diferença está exatamente no princípio de funcionamento, o qual baseia-se na mudança da capacitância da placa detectora localizada na região denominada face sensível
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OSIÇÃO OU DEP
ROXIMIDADE27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos
Funcionam por campo elétrico que é alterado quando o dielétrico do meio varia. Assim, pode detectar quase qualquer
material (madeira, vidro, plástico, papel,
metal, material orgânico, etc.). A distância sensora não é fixa mas depende da forma, da massa e do material de que é feita a peça que entra no campo sensor.
Sensores Capacitivos
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ENSORES DEP
OSIÇÃO OU DE27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Sensores Capacitivos
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ENSORES DEP
OSIÇÃO OU DEP
ROXIMIDADE27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Sensores Ópticos
São sensores cujo funcionamento baseia-se na emissão de um feixe de luz, o qual é recebido por um elemento foto-sensível. Basicamente são divididos em três tipos distintos: sistema por barreira, difusão e reflexão.
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ENSORES DEP
OSIÇÃO OU DE27 /0 8/2 01 4 P rof es sor J ad son Caet an o - Au la d e In st ru m en ta çã o e Con tr ol e d e P roc es sos Sensores Ópticos Funcionamento Baseia-se na interrupção ou incidência de um feixe luminoso sobre um foto-receptor, o qual provoca uma comutação eletrônica. A emissão de luz é invisível, proveniente da emissão de raios infra-vermelhos