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Prova de Residência FMUSP 2016

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Academic year: 2021

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INSTRUÇÕES INSTRUÇÕES 1.

1. Verifique se você recebeu umVerifique se você recebeu um CADERNO DE QUESTÕESCADERNO DE QUESTÕES e um e um CADERNO DE RESPOSTASCADERNO DE RESPOSTAS.. 2.

2. Verifique se os dois cadernos contêm um Verifique se os dois cadernos contêm um total de 66 total de 66 questões,questões, numeradas de 1 a 66.numeradas de 1 a 66.

Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não serão aceitas Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores.

reclamações posteriores.

3.

3. Leia cuidadosamente cada uma das questões e responda exclusivamente noLeia cuidadosamente cada uma das questões e responda exclusivamente no CADERNO DECADERNO DE RESPOSTAS

RESPOSTAS, no espaço delimitado , no espaço delimitado para cada questão, atentando para o enunciado.para cada questão, atentando para o enunciado. 4.

4. Não escreva seu nome fora do local indicadoNão escreva seu nome fora do local indicado. Isto anulará sua prova.. Isto anulará sua prova. 5.

5. Responda as questões com caneta de tinta azul Responda as questões com caneta de tinta azul ou preta.ou preta. 6.

6. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.o uso de aparelhos eletrônicos.

LEIA COM MUITA ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO, VÁLIDAS PARA TODA A LEIA COM MUITA ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO, VÁLIDAS PARA TODA A PROVA (QUESTÕES, RESPOSTAS E CORREÇÃO):

PROVA (QUESTÕES, RESPOSTAS E CORREÇÃO): Para as questões em que se solicita um

Para as questões em que se solicita um número definido Nnúmero definido N de respostas, serão consideradas na de respostas, serão consideradas na correção apenas as

correção apenas as N primeirasN primeiras respostas do candidato. respostas do candidato.

Por exemplo, caso sejam solicitadas cinco hipóteses diagnósticas, serão consideradas apenas Por exemplo, caso sejam solicitadas cinco hipóteses diagnósticas, serão consideradas apenas as cinco primeiras hipóteses diagnósticas indicadas na resposta do candidato.

as cinco primeiras hipóteses diagnósticas indicadas na resposta do candidato.

Orientações para respostas que envolvam o uso de medicamentos: Orientações para respostas que envolvam o uso de medicamentos: 1.

1. A questão quando necessário, poderá solicitar dose de medicamento.A questão quando necessário, poderá solicitar dose de medicamento. 2.

2. Medicações devem ser prescritas usando-se oMedicações devem ser prescritas usando-se o nome genériconome genérico.. 3.

3. Prefira a prescrição porPrefira a prescrição por princípio ativoprincípio ativo, exceto quando houver orientação especifica em, exceto quando houver orientação especifica em contrario na questão A prescrição por

contrario na questão A prescrição por classe de medicação só será considerada correta se o classe de medicação só será considerada correta se o uso deuso de qualquer das medicações dessa classe estiver igualmente indicado para o caso.

qualquer das medicações dessa classe estiver igualmente indicado para o caso. 4.

4. Em prescrições hospitalares,Em prescrições hospitalares, inclua obrigatoriamente a via de administraçãoinclua obrigatoriamente a via de administração.. 5.

5. Em prescrições ambulatoriais:Em prescrições ambulatoriais: a.

a. Cite quando o medicamento for de uso contínuo, caso contrárioCite quando o medicamento for de uso contínuo, caso contrário inclua o tempo deinclua o tempo de tratamento

tratamento.. b.

b. Inclua a via de administração quando indicar a utilização de um fármacoInclua a via de administração quando indicar a utilização de um fármaco 6.

6. Caso o paciente em questão já faça uso de medicações, deve-se sempreCaso o paciente em questão já faça uso de medicações, deve-se sempre explicitar a suaexplicitar a sua manutenção ou suspensão

manutenção ou suspensão nas respostas que exijam conduta terapêutica. nas respostas que exijam conduta terapêutica.

As imagens de pacientes e de exames complementares exibidos têm prévia autorização para apresentação. As imagens de pacientes e de exames complementares exibidos têm prévia autorização para apresentação.

Boa Prova! Boa Prova!

RESIDÊNCIA MÉDICA

-RESIDÊNCIA MÉDICA -

2016

2016

Áreas Básicas ou Acesso Direto

Áreas Básicas ou Acesso Direto

Prova de Respostas Curtas

Prova de Respostas Curtas

Nome do Candidato

Nome do Candidato:: ASSINE SOMENTE NESSE QUADROASSINE SOMENTE NESSE QUADRO

 ___

 _______________________________________________________________________________ assinatura

(2)

LISTA

LISTA DE DE ABREVIAÇÕES ABREVIAÇÕES ALGUNS ALGUNS VALORES VALORES DE DE REFERÊNCIA REFERÊNCIA (ADULTOS)(ADULTOS)

AA – ar ambiente

AA – ar ambiente Sangue:Sangue: AAS

AAS – – ácido ácido acetilsalicílico acetilsalicílico Albumina Albumina = = 3,5 3,5 – – 5,5 5,5 g/dlg/dl BCF

BCF – – batimentos batimentos cardíacos cardíacos fetais fetais Bilirrubina Bilirrubina Total Total = = 0,3 0,3 – – 1,0 1,0 mg/dlmg/dl bpm

bpm – – batimentos batimentos por por minuto minuto Bilirrubina Bilirrubina Direta Direta = = 0,1 0,1 – – 0,3 0,3 mg/dlmg/dl BRNF

BRNF – – bulhas bulhas rítmicas rítmicas normofonéticas normofonéticas s/ s/ sopros sopros Bilirrubina Bilirrubina Indireta Indireta = = 0,2 0,2 – – 0,7 0,7 mg/dlmg/dl Cr

Cr – – creatinina creatinina Ca++ Ca++ iônico iônico = = 4,8 4,8 a a 5,5 5,5 mg/dLmg/dL DUM

DUM – – data data da da última última menstruação menstruação Cloretos Cloretos = = 98 98 - - 106 106 mEq/lmEq/l Creatinina = 0,7 a 1,3 mg/dL Creatinina = 0,7 a 1,3 mg/dL FC

FC – – frequência frequência cardíaca cardíaca Colesterol Colesterol total total – – desejável desejável < < 200 200 mg/dLmg/dL FR

FR – – frequência frequência respiratória respiratória Eosinófilos Eosinófilos = = 0,05 0,05 a a 0,5 0,5 mil/ mil/ mmmm33 Hb

Hb – – hemoglobina hemoglobina Glicemia Glicemia de de jejum jejum = = 70 70 a a 100mg/dL100mg/dL HCM

HCM – – Hemoglobina Hemoglobina Corpuscular Corpuscular Média Média Globulinas Globulinas = = 2,0 2,0 a a 3,5 3,5 g/dlg/dl Ht

Ht – – hematócrito hematócrito HDL HDL = = superior superior a a 40mg/dL40mg/dL IMC

IMC – – índice índice de de massa massa corpórea corpórea Hematócrito Hematócrito (Ht) (Ht) = = 40 40 a a 52%52% ipm

ipm – – incursões incursões por por minuto minuto Hemoglobina Hemoglobina (Hb) (Hb) = = 12 12 a a 14 14 g/dLg/dL MV

MV – – murmúrios murmúrios vesiculares vesiculares Hemoglobina Hemoglobina corpuscular corpuscular média média (HCM) (HCM) = = 27 27 a a 32pg32pg IRT – tripsina imunoreativa neonatal

IRT – tripsina imunoreativa neonatal mmHg – milímetros de mercúrio mmHg – milímetros de mercúrio MMII - membros inferiores

MMII - membros inferiores Hemoglobina glicada (HbA1C) = 4,0 – 6,4%Hemoglobina glicada (HbA1C) = 4,0 – 6,4% P

P – – pulso pulso KK++= 3,5-5,0 mEq/L= 3,5-5,0 mEq/L PA

PA – – pressão pressão arterial arterial Lactato Lactato = = 5 5 – – 15 15 mg/dlmg/dl PO

PO – – Pós-operatório Pós-operatório Leucócitos Leucócitos = = 5.000 5.000 a a 10.000/ 10.000/ mmmm33 LDL – desejável < 120 mg/dL LDL – desejável < 120 mg/dL RN

RN – – Recém Recém nascido nascido Linfócitos Linfócitos = = 0,9 0,9 a a 3,4 3,4 mil/ mil/ mmmm33 Sat O

Sat O22– saturação – saturação de de oxigênio oxigênio Magnésio Magnésio = = 1,8 1,8 – – 3 3 mg/dlmg/dl

TEC

TEC – – tempo tempo de de enchimento enchimento capilar capilar Monócitos Monócitos = = 0,2 0,2 a a 0,9 0,9 mil/mmmil/mm33 Temp.

Temp. – – temperatura temperatura axilar axilar NaNa++= 135-145 mEq/L= 135-145 mEq/L TSH

TSH – – Hormônio Hormônio tireo-estimulante tireo-estimulante Neutrófilos Neutrófilos = = 1,6 1,6 a a 7,0 7,0 mil/ mil/ mmmm33 U

U – – ureia ureia Plaquetas = Plaquetas = 150.000 150.000 a a 450.00/mm450.00/mm33 TTGO – teste de tolerância a glicose oral

TTGO – teste de tolerância a glicose oral UBS

UBS – – Unidade Unidade Básica Básica de de Saúde Saúde Proteína Proteína Total Total = = 5,5 5,5 – – 8,0 8,0 g/dlg/dl USG – Ultrassonografia

USG – Ultrassonografia Tempo de Protrombina (TP) = INR entre 1,0 e 1,4; Atividade 70 aTempo de Protrombina (TP) = INR entre 1,0 e 1,4; Atividade 70 a100%100% VCM

VCM – – Volume Volume Corpuscular Corpuscular Médio Médio Tempo Tempo de de Tromboplastina Tromboplastina Parcial Parcial Ativada Ativada (TTPA) (TTPA) R R - - até até 1,21,2 VHS

VHS – – velocidade velocidade de de Hemossedimentação Hemossedimentação TSH TSH = = 0,4 0,4 a a 40 40 mUI/mLmUI/mL

UI/mUI – unidade internacional/mili unidade

UI/mUI – unidade internacional/mili unidade Triglicérides desejável < 150 mg/dLTriglicérides desejável < 150 mg/dL

ng/microg –

ng/microg – nanograma/microgramananograma/micrograma Uréia = 10 a 50 mg/dLUréia = 10 a 50 mg/dL L/dL/mL

L/dL/mL – – litro/decilitro/mililitro litro/decilitro/mililitro Volume Volume corpuscular corpuscular médio médio (VCM) (VCM) = = 80 80 a a 100 100 flfl g/mg – grama/miligrama

g/mg – grama/miligrama Kg - Quilograma

Kg - Quilograma Gasometria Arterial:Gasometria Arterial: pH = 7,35 a 7,45 pH = 7,35 a 7,45 pO

pO22= 80= 80 a 100mmHga 100mmHg

VALORES DE REFERÊNCIA DE HEMOGLOBINA VALORES DE REFERÊNCIA DE HEMOGLOBINA (HB) EM g/dL PARA CRIANÇAS

(HB) EM g/dL PARA CRIANÇAS pCOpCO22 = 35 a 45mmHg = 35 a 45mmHg

Recém-nascido=

Recém-nascido= 15 15 – – 19 19 Base Base Excess Excess (BE) (BE) = = -2 -2 a a 22 2 a 6 meses = 9,5 – 13,5 2 a 6 meses = 9,5 – 13,5 6 meses a 2 anos = 11 – 14 6 meses a 2 anos = 11 – 14 2 a 6 anos = 12 – 14 2 a 6 anos = 12 – 14 HCO

HCO33 = 22 a 28mEq/L = 22 a 28mEq/L

SatO

SatO22 > 95% > 95%

6 a 12 anos = 12 – 15

(3)

LISTA

LISTA DE DE ABREVIAÇÕES ABREVIAÇÕES ALGUNS ALGUNS VALORES VALORES DE DE REFERÊNCIA REFERÊNCIA (ADULTOS)(ADULTOS)

AA – ar ambiente

AA – ar ambiente Sangue:Sangue: AAS

AAS – – ácido ácido acetilsalicílico acetilsalicílico Albumina Albumina = = 3,5 3,5 – – 5,5 5,5 g/dlg/dl BCF

BCF – – batimentos batimentos cardíacos cardíacos fetais fetais Bilirrubina Bilirrubina Total Total = = 0,3 0,3 – – 1,0 1,0 mg/dlmg/dl bpm

bpm – – batimentos batimentos por por minuto minuto Bilirrubina Bilirrubina Direta Direta = = 0,1 0,1 – – 0,3 0,3 mg/dlmg/dl BRNF

BRNF – – bulhas bulhas rítmicas rítmicas normofonéticas normofonéticas s/ s/ sopros sopros Bilirrubina Bilirrubina Indireta Indireta = = 0,2 0,2 – – 0,7 0,7 mg/dlmg/dl Cr

Cr – – creatinina creatinina Ca++ Ca++ iônico iônico = = 4,8 4,8 a a 5,5 5,5 mg/dLmg/dL DUM

DUM – – data data da da última última menstruação menstruação Cloretos Cloretos = = 98 98 - - 106 106 mEq/lmEq/l Creatinina = 0,7 a 1,3 mg/dL Creatinina = 0,7 a 1,3 mg/dL FC

FC – – frequência frequência cardíaca cardíaca Colesterol Colesterol total total – – desejável desejável < < 200 200 mg/dLmg/dL FR

FR – – frequência frequência respiratória respiratória Eosinófilos Eosinófilos = = 0,05 0,05 a a 0,5 0,5 mil/ mil/ mmmm33 Hb

Hb – – hemoglobina hemoglobina Glicemia Glicemia de de jejum jejum = = 70 70 a a 100mg/dL100mg/dL HCM

HCM – – Hemoglobina Hemoglobina Corpuscular Corpuscular Média Média Globulinas Globulinas = = 2,0 2,0 a a 3,5 3,5 g/dlg/dl Ht

Ht – – hematócrito hematócrito HDL HDL = = superior superior a a 40mg/dL40mg/dL IMC

IMC – – índice índice de de massa massa corpórea corpórea Hematócrito Hematócrito (Ht) (Ht) = = 40 40 a a 52%52% ipm

ipm – – incursões incursões por por minuto minuto Hemoglobina Hemoglobina (Hb) (Hb) = = 12 12 a a 14 14 g/dLg/dL MV

MV – – murmúrios murmúrios vesiculares vesiculares Hemoglobina Hemoglobina corpuscular corpuscular média média (HCM) (HCM) = = 27 27 a a 32pg32pg IRT – tripsina imunoreativa neonatal

IRT – tripsina imunoreativa neonatal mmHg – milímetros de mercúrio mmHg – milímetros de mercúrio MMII - membros inferiores

MMII - membros inferiores Hemoglobina glicada (HbA1C) = 4,0 – 6,4%Hemoglobina glicada (HbA1C) = 4,0 – 6,4% P

P – – pulso pulso KK++= 3,5-5,0 mEq/L= 3,5-5,0 mEq/L PA

PA – – pressão pressão arterial arterial Lactato Lactato = = 5 5 – – 15 15 mg/dlmg/dl PO

PO – – Pós-operatório Pós-operatório Leucócitos Leucócitos = = 5.000 5.000 a a 10.000/ 10.000/ mmmm33 LDL – desejável < 120 mg/dL LDL – desejável < 120 mg/dL RN

RN – – Recém Recém nascido nascido Linfócitos Linfócitos = = 0,9 0,9 a a 3,4 3,4 mil/ mil/ mmmm33 Sat O

Sat O22– saturação – saturação de de oxigênio oxigênio Magnésio Magnésio = = 1,8 1,8 – – 3 3 mg/dlmg/dl

TEC

TEC – – tempo tempo de de enchimento enchimento capilar capilar Monócitos Monócitos = = 0,2 0,2 a a 0,9 0,9 mil/mmmil/mm33 Temp.

Temp. – – temperatura temperatura axilar axilar NaNa++= 135-145 mEq/L= 135-145 mEq/L TSH

TSH – – Hormônio Hormônio tireo-estimulante tireo-estimulante Neutrófilos Neutrófilos = = 1,6 1,6 a a 7,0 7,0 mil/ mil/ mmmm33 U

U – – ureia ureia Plaquetas = Plaquetas = 150.000 150.000 a a 450.00/mm450.00/mm33 TTGO – teste de tolerância a glicose oral

TTGO – teste de tolerância a glicose oral UBS

UBS – – Unidade Unidade Básica Básica de de Saúde Saúde Proteína Proteína Total Total = = 5,5 5,5 – – 8,0 8,0 g/dlg/dl USG – Ultrassonografia

USG – Ultrassonografia Tempo de Protrombina (TP) = INR entre 1,0 e 1,4; Atividade 70 aTempo de Protrombina (TP) = INR entre 1,0 e 1,4; Atividade 70 a100%100% VCM

VCM – – Volume Volume Corpuscular Corpuscular Médio Médio Tempo Tempo de de Tromboplastina Tromboplastina Parcial Parcial Ativada Ativada (TTPA) (TTPA) R R - - até até 1,21,2 VHS

VHS – – velocidade velocidade de de Hemossedimentação Hemossedimentação TSH TSH = = 0,4 0,4 a a 40 40 mUI/mLmUI/mL

UI/mUI – unidade internacional/mili unidade

UI/mUI – unidade internacional/mili unidade Triglicérides desejável < 150 mg/dLTriglicérides desejável < 150 mg/dL

ng/microg –

ng/microg – nanograma/microgramananograma/micrograma Uréia = 10 a 50 mg/dLUréia = 10 a 50 mg/dL L/dL/mL

L/dL/mL – – litro/decilitro/mililitro litro/decilitro/mililitro Volume Volume corpuscular corpuscular médio médio (VCM) (VCM) = = 80 80 a a 100 100 flfl g/mg – grama/miligrama

g/mg – grama/miligrama Kg - Quilograma

Kg - Quilograma Gasometria Arterial:Gasometria Arterial: pH = 7,35 a 7,45 pH = 7,35 a 7,45 pO

pO22= 80= 80 a 100mmHga 100mmHg

VALORES DE REFERÊNCIA DE HEMOGLOBINA VALORES DE REFERÊNCIA DE HEMOGLOBINA (HB) EM g/dL PARA CRIANÇAS

(HB) EM g/dL PARA CRIANÇAS pCOpCO22 = 35 a 45mmHg = 35 a 45mmHg

Recém-nascido=

Recém-nascido= 15 15 – – 19 19 Base Base Excess Excess (BE) (BE) = = -2 -2 a a 22 2 a 6 meses = 9,5 – 13,5 2 a 6 meses = 9,5 – 13,5 6 meses a 2 anos = 11 – 14 6 meses a 2 anos = 11 – 14 2 a 6 anos = 12 – 14 2 a 6 anos = 12 – 14 HCO

HCO33 = 22 a 28mEq/L = 22 a 28mEq/L

SatO

SatO22 > 95% > 95%

6 a 12 anos = 12 – 15

6 a 12 anos = 12 – 15 Líquor (punção lombar):Líquor (punção lombar): Células até 4/mm

(4)

CASO 1

CASO 1

Atenção: As questões de números

Atenção: As questões de números 11 aa 44 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

no lugar delimitado para responder essas questões.

Paciente apresenta lesão cutânea, que surgiu há 6 meses e vem crescendo, com diâmetro

Paciente apresenta lesão cutânea, que surgiu há 6 meses e vem crescendo, com diâmetro

atual de 0,8 cm e prurido.

atual de 0,8 cm e prurido.

QUESTÃO 1.

QUESTÃO 1.

Marque no caderno de respostas a

Marque no caderno de respostas a letra correspondente à lesão que apresenta

letra correspondente à lesão que apresenta

características sugestivas de melanoma cutanêo.

características sugestivas de melanoma cutanêo.

QUESTÃO 2.

QUESTÃO 2.

Cite quatro características da lesão de que trata a questão 1 sugestivas de

Cite quatro características da lesão de que trata a questão 1 sugestivas de

melanoma cutanêo.

melanoma cutanêo.

QUESTÃO 3.

QUESTÃO 3.

Cite a conduta ideal para

Cite a conduta ideal para confirmação diagnóstica.

confirmação diagnóstica.

Considere que este paciente, teve o diagnóstico confirmado de

Considere que este paciente, teve o diagnóstico confirmado de

melanoma tipo extensivomelanoma tipo extensivo

superficial, Breslow 2,2 mm,

superficial, Breslow 2,2 mm, Clark III, ausência de ulceração, regressão ou mitoses Clark III, ausência de ulceração, regressão ou mitoses ..

Foram realizadas tomografias de tórax, abdome e pelve que não apresentaram evidência de

Foram realizadas tomografias de tórax, abdome e pelve que não apresentaram evidência de

metástase. Dosagem de desidrogenase lática plasmática normal.

metástase. Dosagem de desidrogenase lática plasmática normal.

QUESTÃO 4.

QUESTÃO 4.

Cite a conduta terapêutica para o caso.

Cite a conduta terapêutica para o caso.

A

A BB

C

(5)

CASO 2

Atenção: As questões de números 5 a 8 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para estas questões.

Adolescente masculino de 16 anos de idade, trazido ao pronto-socorro de hospital terciário

pelo Serviço de Resgate, foi vítima de queda da bicicleta após colisão em alta velocidade

contra anteparo fixo.

Paciente relata ter traumatizado a região superior do abdome contra o guidão da bicicleta e

refere intensa dor no local.

Apresenta ainda trauma craniano, sem perda de consciência, porém refere cefaléia intensa.

Nega vômitos.

Dados colhidos pela equipe do resgate no local do acidente: Pulso=112 bpm, Pressão

arterial=130x90mmHg, Frequência respiratória=16 ipm, Saturação de oxigênio 97% em ar

ambiente.

Tempo entre acidente e admissão hospitalar: 30 minutos.

Na avaliação no pronto-socorro:

A: Vias aéreas pérvias, com colar cervical;

B: Murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, expansibilidade simétrica, tórax

indolor à palpação, sem crepitações. FR=16 ipm, saturação de O

2

  98% em ar

ambiente;

C: Pulso = 108 bpm, Pressão arterial =120X70mmHg, sem sangramento visível. Abdome

doloroso à palpação em epigástrio e mesogástrio, onde se evidenciam equimose e

escoriação. Toque retal sem alterações, diurese clara;

D: Escala de Coma de Glasgow = 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes;

E: Sem outras alterações.

Realizada expansão volêmica com 2000 mL de Soro fisiológico e analgesia. Após essas

medidas o paciente apresenta frequência cardíaca de 86 bpm e pressão arterial de 120x70

mmHg.

QUESTÃO 5.

Foi realizada ultrassonografia focada no trauma (

FAST 

). Cite as quatro janelas

ultrassonográficas em que se pesquisa a presença de líquido neste exame.

(6)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 2)

QUESTÃO 6.

Marque no caderno de respostas a letra correspondente à imagem com as

lesões mais compatíveis com o mecanismo deste trauma:

(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

A B

(7)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 2)

QUESTÃO 7.

Cite duas alterações observadas na imagem de que trata a questão anterior.

Devido ao traumatismo craniano, associado à cefaleia atual, foi solicitada tomografia

computadorizada de crânio com a imagem apresentada.

(8)

CASO 3

Atenção: As questões de números 9 a 11 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder estas questões.

Homem de 38 anos de idade vem ao Pronto Socorro com história de dor epigástrica intensa e

vários episódios de vômitos há 6 horas, o último com laivos de sangue. Refere ingerir cerca

de 300mL de aguardente / dia, há 10 anos. Apresenta diarreia e perda de peso nos últimos

seis meses; nega outras doenças. Ao exame clínico, está em regular estado geral, tem Índice

de massa corpórea de 30kg/m

2

, desidratado, com pulso de 100bpm, frequência respiratória

de 28ipm e pressão arterial de 150x100mmHg, glicemia capilar de 200mg/dL. O abdome é

globoso, tenso, distendido, com muita dor à palpação do epigástrio e hipocôndrio esquerdo.

A descompressão brusca não piora a dor, e não há outras alterações relevantes.

QUESTÃO 9.

Cite os quatro itens mais relevantes da prescrição inicial.

QUESTÃO 10.

Cite a principal hipótese diagnóstica para este atendimento.

QUESTÃO 11.

Cite quatro sinais clínicos indicativos de mau prognóstico durante as

primeiras 12 horas de evolução.

CASO 4

Atenção: As questões de números 12 a 15 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder estas questões.

Paciente feminina, com 37 anos de idade é atendida no pronto-socorro com queixa de disúria

há 3 dias, dor lombar direita e febre aferida de 38,5º C. Há um mês, a paciente refere ter

apresentado sintomas semelhantes e foi tratada com cefadroxila oral por 14 dias, sem a

realização de exames subsidiários com regressão completa dos sintomas na ocasião.

Realizados os seguintes exames laboratoriais e de imagem:

Hemograma:

hemoglobina – 12,3 g/dL hematócrito – 38%

Proteina C-Reativa: 11 mg/dL

Creatinina: 0,9 mg/dL

Urina tipo I:

pH – 5,0

aspecto ligeiramente turvo

densidade – 1,006

odor –

sui generis 

Sedimento urinário

Células epiteliais raras

Muco raro

Cristais – ausentes

Substancias amorfas – ausentes

Leucócitos – 134.000/mL

Hemácias – 91.000/mL

Cultura de Urina: Bactéria gram-negativa em identificação

(9)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 4)

Estudo de Imagem:

QUESTÃO 12.

Qual o diagnóstico radiológico?

QUESTÃO 13.

Qual a causa mais comum da doença primária dessa paciente?

QUESTÃO 14.

Qual o mecanismo fisiopatológico da doença primária?

QUESTÃO 15.

Considerando que o órgão acometido está funcionante, que tipo de

intervenção é preferencialmente indicada para erradicar a doença primária?

CASO 5

Atenção: As questões de números 16 e 17  referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Leia atentamente a matéria abaixo e responda:

IDOSO ESPERA HÁ MESES POR CIRURGIA NA FILA DO SUS EM DIVINÓPOLIS

Paciente com trombose foi cadastrado no sistema SUS Fácil. Regulação procura leito para

transferência; Secretaria de Estado da Saúde também busca vaga.

Fonte: globo.com (adaptado para a questão) 

Há três meses, a costureira ICG vive a angustia de ver o pai de 80 anos, S.G, internado em

unidade de saúde de Divinópolis. O idoso chegou à unidade de saúde do Município com queixa

de dores nas pernas, sendo diagnosticado uma trombose. O laudo do médico responsável

indicou que o paciente precisa de uma cirurgia, pois corre risco de perder a perna e até de morrer.

Contudo, na macrorregião de saúde do município não há uma unidade preparada para a

cirurgia vascular, a qual ele precisa se submeter. Segundo o coordenador da Central de

Regulação da Macro-Oeste, foi realizada a tentativa de compra de leito em dois hospitais

pertencentes à rede privada de Divinópolis, sem sucesso.

(10)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 5)

Com base na leitura do texto, responda:

QUESTÃO 16. Conforme descrito no trecho destacado em negrito, cite os(as) dois(duas) princípios e/ou diretrizes organizativas do SUS que estão sendo violados.

QUESTÃO 17. Conforme descrito no trecho sublinhado, o gestor público está tentando comprar serviços da rede privada para atender o paciente. Este tipo de contratação é permitido?

Caso SIM, cite este tipo de serviço de saúde, como também de que forma ele deve ser formalizado perante a administração pública?

Caso NÃO, cite o princípio do SUS que foi violado,como também a medida administrativa cabível para esta situação perante a administração pública.

CASO 6

Atenção: As questões de números 18 e 19  referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Gráfico 1. Distribuição proporcional das mortes por causas externas no Brasil, segundo tipos de morte e sexo, em 2013.

*quedas, afogamento, envenenamento...

Fonte: DATASUS

De acordo com o gráfico acima responda:

QUESTÃO 18. Pode-se afirmar que o risco de morte por agressões no Brasil é maior entre homens do que entre as mulheres?

QUESTÃO 19. Pode-se afirmar que o risco de morte por agressões é maior que o risco de morte por acidentes de transporte entre homens?

(11)

CASO 7

Atenção: As questões de números 20 a 22  referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

A depressão pós-parto (DPP) pode acometer a mulher no puerpério. Nesse período, as mães encontram-se mais vulneráveis a sintomas e episódios depressivos propriamente ditos.

A detecção precoce deste problema tem recebido especial atenção nos ultimos anos.

Em 1987, Cox e colaboradores. desenvolveram a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (Edinburgh Postnatal Depression Scale - EPDS) para a identificação da DPP neste período.

No Brasil, foi realizado um estudo com o objetivo de avaliar a validade desta escala EPDS no diagnóstico de depressão puerperal nos três meses subsequentes ao parto, em uma amostra de mães da Coorte de Nascimentos de Pelotas, 2004*. O padrão ouro foi a entrevista psiquiátrica padronizada semi-estruturada baseada no Código Internacional de Doenças (CID-10) aplicada por psiquiatras treinados para este procedimento.

QUESTÃO 20. A partir dos dados da Tabela A, calcule sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) quando se utiliza um ponto de corte ≥9 pontos para o diagnóstico de depressão pós-parto (DPP).

Tabela A. Distribuição da depressão pós-parto (DPP) usando a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) com ponto de corte de ≥9 pontos segundo o padrão ouro

(entrevista psiquiátrica) em 378 mulheres puérperas pertencentes à coorte de nascimentos de Pelotas de 2004.

Entrevista psiquiátrica

EPDS

9

EPDS <9

TOTAL

Com depressão

95

9

104

Sem depressão

124

150

274

TOTAL

219

159

378

*Adaptado de: Santos et al. Cad. Saúde Pública 2007; 23(11):2577-2588

QUESTÃO 21. A prevalência de depressão conforme a entrevista psiquiátrica (padrão ouro) na amostra selecionada para o estudo foi de 28%. Se o teste for aplicado numa população com alto risco de depressão no período puerperal (por exemplo, aquelas mulheres que relataram depressão antes ou durante a gravidez), que efeito teria sobre a sensibilidade e a especificidade do teste?.

QUESTÃO 22. Qual o impacto sobre a sensibilidade se o ponto de corte utilizado for alterado para ≥ 5?

(12)

CASO 8

Atenção: As questões de números 23 a 25  referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

No sentido de avaliar os fatores envolvidos com a ocorrência de casos graves de dengue foram selecionados dois estudos realizados no Brasil.

Estudo 1 – realizado em seis cidades brasileiras, localizadas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, durante as epidemias no período de 2009 a 2012. Neste estudo, casos de febre hemorrágica da dengue (FHD), categoria considerada como forma grave da doença, foram comparados a casos que não evoluíram para FHD. A tabela A resume os principais resultados do estudo, relativos aos pacientes maiores de 15 anos de idade (Adaptado de Teixeira MG et al. PLOS-NDT 2015, 9(5):e0003812).

Tabela A – Razão de chances ajustada (ORaj) para a associação entre Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e variáveis sociodemográficas e clínicas em seis cidades brasileiras, localizadas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil nos anos de 2009 a 2012.

Variável *ORaj #IC 95% Cor Branca 1,0 Parda 1,2 0,9 – 1,7 Negra 0,8 0,5 – 1,2 Renda familiar

Até 1 salário mínimo 1,0

De 2 a 3 salários mínimos 0,6 0,4 – 0,8 Mais de 3 salários mínimos 0,5 0,3 – 0,8 Escolaridade (em anos)

0 a 3 anos 1,0 4 a 7 anos 0,6 0,3 – 1,0 8 a 10 anos 0,8 0,5 – 1,3 10 ou mais 1,0 0,6 – 1,6 Hipertensão Não 1,0 Sim 1,6 1,1 – 2,1 Alergia alimentar Não 1,0 Sim 1,0 0,5 – 2,2 Alergia – manifestações cutâneas Não 1,0 Sim 1,8 1,1 – 3,2 Diabetes Não 1,0 Sim 1,2 0,7 – 2,3 Asma Não 1,0 Sim 1,1 0,4 – 2,6

Obs: * - ORaj ajustado por regressão logística; # - IC95%: Intervalo de 95% de confiança.

(13)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 8)

Estudo 2 - Neste estudo, a unidade de análise baseou-se nos distritos em que se divide a cidade do Rio de Janeiro. Buscou-se verificar as possíveis associações entre algumas variáveis selecionadas e a incidência de dengue grave nos distritos da cidade.

Tabela B – Parâmetros da analise uni-e multivariada e as respectivas taxas de incidência de dengue grave no Rio de Janeiro/Brasil, em 2008.

Indicador Incidência* Analise Univariada IC Analise Multivariada

95% Incidência* IC95%

Circulação prévia do sorotipo 1DENV-3 (na

epidemia de 2001) 1,23 1,04 – 1,46 1,21 1,05 – 1,40 Núcleos de estratégia de saúde da família 0,89 0,58 – 0,92 0,81 0,70 – 0,93 Cor referida como negra 1,30 1,12 – 1,51 1,34 1,16 – 1,54 Número de casos de dengue em 2008 1,28 1,11 – 1,48 1,21 1,05 – 1,39 Água encanada 1,15 0,99 – 1,33

Densidade populacional 1,04 0,89 – 1,20 População que vive em favelas 1,10 0,95 – 1,28 Unidades de atenção primária 0,99 0,86 – 1,15 Baixa renda 1,07 0,87 – 1,31 Serviço de coleta de lixo 1,02 0,88 – 1,19 Serviço de coleta de lixo em favelas 0,84 0,73 - 0,98

Obs: * - razão de incidência; # - intervalo de 95% de confiança; 1 - DENV-3 – Sorotipo 3 de vírus da dengue.

Em relação aos estudos apresentados, responda:

QUESTÃO 23. Como se denominam os delineamentos dos estudos em questão? Estudo 1:

Estudo 2:

QUESTÃO 24. Cite os fatores associados de forma independente à Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) identificados pelo estudo 1.

(14)

CASO 9

Atenção: As questões de números 26 a 30 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Paciente de 45 anos de idade com dor em região lombar direita há 7 dias. Nega febre. Antecedente de 4 gestações e 4 partos vaginais, último há 10 anos. Nega uso de método contraceptivo. Refere atividade sexual regular, sem parceiro fixo, com secreção vaginal eventual de odor desagradável e sinusiorragia há 4 meses. Refere tratamento para sífilis durante a segunda gestação. Sem acompanhamento médico regular.

Afebril, exame clínico geral sem alterações, punho-percussão positiva em região lombar direita. Exame ginecológico com achado especular abaixo. Realiza ultrassonografia de vias urinárias (abaixo).

Exame de sedimento urinário sem alterações

Exame especular: Ultrassonografia de rim direito:

Ultrassonografia de rim esquerdo:

(15)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 9)

QUESTÃO 26. Cite o diagnóstico ultrassonográfico renal.

QUESTÃO 27. Cite o tratamento mais adequado para o achado ultrassonográfico.

QUESTÃO 28. Considerando o achado especular e confirmado o diagnóstico ginecológico mais provável, qual a justificativa para o achado ultrassonográfico.

QUESTÃO 29. Cite o método diagnóstico mais adequado para o achado do exame especular; e identifique a imagem correspondente compatível com o caso.

QUESTÃO 30. Cite o tratamento mais adequado à doença ginecológica diagnosticada no item anterior nesta paciente.

A B

C D

E F

(16)

CASO 10

Atenção: As questões de números 31 a 33 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Paciente de 40 anos refere amenorréia e o aparecimento de acne há 4 meses, com hipersensibilidade clitoridiana há 1 mês. Refere ciclos menstruais regulares até então. Apresenta antecedente de 2 partos vaginais, sendo o último há 4 anos.

Refere menarca aos 12 anos, ciclos menstruais irregulares e espaniomenorrêicos até os 17 anos que passaram a ciclos de 32 dias com fluxo de 4 dias a partir de então. Nega uso de contraceptivos hormonais, com uso regular de preservativo.

Nega cirurgias ou uso regular de medicamentos. Sem antecedentes familiares significativos. Achados relevantes no exame clínico IMC 32 Kg/m2,

Órgãos genitais externos sem alterações. Exame especular com colo epitelizado.

Toque útero em anteversoflexão, aumento do volume anexial esquerdo e região anexial direita normal.

Perfil hormonal:

RESULTADO REFERENCIA

FSH 1,0 UI/L Fase folicular ou lútea até 12 UI/L LH 1,2 UI/L Fase folicular até 12 UI/L;Fase lútea até 15 UI/L

estradiol 87 ng/dL Fase folicular até 16,6 ng/dLFase lútea até 21 ng/dL Pico ovulatório até 49 ng/dL progesterona 2 ng/dL Fase folicular até 105 ng/dLFase lútea de 400 a 2000 ng/dL testosterona total 215 ng/dL 9 – 63 ng/dL

DHEA-S 80 microg/dL 61 a 337 microg/dL

17-OH-progesterona 3,0 ng/dL Fase folicular: até 110 ng/dLFase Lútea: 86 a 400 ng/dL TSH 3,5 mUI/L 0,45 – 4,5 mUI/L

prolactina 16 microg/L Até 31 microg/L androstenidiona 45 ng/dL 25 a 220 ng/dL

QUESTÃO 31. Cite a principal hipótese diagnóstica a ser considerada neste caso.

(17)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 10)

QUESTÃO 32. Cite no caderno de resposta a letra correspondente à imagem laparoscópica compatível com o quadro clínico.

QUESTÃO 33. Cite o tratamento adequado para a principal hipótese diagnóstica.

A B

C D

(18)

CASO 11

Atenção: As questões de números 34 a 37 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Maria da Silva, 39 anos, em acompanhamento pré natal, primigesta, atualmente com 29 semanas de gestação (confirmada por ultrassonografia de primeiro trimestre).

Antecedente pessoal: hipotireoidismo e diabetes mellitus diagnosticados há 10 anos. Ambas as doenças necessitavam de tratamento medicamentoso prévio à gestação.

Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas.

Medicamentos em uso: levotiroxina 150 mcg/dia, insulina NPH (café da manhã- 16 ui, almoço - 8ui, às 22hs – 8 ui), insulina regular (café da manhã- 10 ui, almoço – 8 ui, jantar – 4 ui) e vitaminas.

A paciente refere estar muito preocupada por ter lido na internet sobre as complicações que o diabetes pode causar ao seu bebê como alterações de crescimento e liquido amniótico.

Ao exame clínico: Bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, afebril. Pressão arterial: 125 x 85 mmHg. Frequência cardíaca: 86 bpm. Abdome gravídico, BCF: 140 bpm, dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal, altura uterina: 23 cm.

A paciente realizou ultrassonografia obstétrica com peso estimado fetal de 950g e índice de liquido amniótico: 11 cm.

A seguinte imagem acompanhava o exame:

Resultados anexos à imagem: S/D – Razão sístole diástole = 7,58 PI – indice de pulsatilidade = 2,09 Frequência cardiaca fetal = 132 bpm

(19)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 11)

Adaptado de:

Valores de referência para medida de índice de pulsatilidade e de razão sístole diástole na artéria umbilical, baseada na idade gestacional.

Índice de pulsatilidade

Razão sístole diástole

QUESTÃO 34. Classifique o crescimento fetal neste caso.

QUESTÃO 35. Cite o mecanismo pelo qual o diabetes mellitus influenciou o padrão de crescimento fetal neste caso.

QUESTÃO 36. Cite o mecanismo pelo qual pacientes diabéticas podem apresentar polidramnio. (CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

(20)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 11)

A Sra. Maria da Silva apresenta o seguinte controle de glicemia capilar (em mg/dL) na última semana: Jejum 1h pós

café Antes doalmoço almoço1h pós Antes do jantar 1h pós jantar 03hs Valores de referência 70-95 70-140 70-100 70-140 70-100 70-140 70-100 Dia 1 84 138 90 110 68 160 98 Dia 2 94 140 97 144 70 121 99 Dia 3 92 137 92 139 71 133 90 Dia 4 89 130 94 120 63 160 97 Dia 5 96 124 105 136 68 130 98 Dia 6 87 130 90 141 60 155 100 Dia 7 93 140 100 127 58 185 101

QUESTÃO 37 . Preencha no caderno de respostas a tabela com as condutas mais adequadas para o manejo da dosagem de insulina no caso desta paciente. Para isto utilize a legenda abaixo

Manter a dose de insulina = M Aumentar a dose de insulina = A Diminuir a dose de insulina = D

CASO 12

Atenção: As questões de números 38 a 42 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Maria Helena, 35 anos, G2 P1c, 38 6/7 semanas (idade gestacional confirmada pela data da ultima menstruação e pela ultrassonografia precoce), procura a maternidade relatando dor em abdome inferior, tipo cólica, de intensidade moderada, a cada 5 minutos. A paciente nega perdas vaginais e refere boa movimentação fetal. Pesquisa de estreptococos do grupo B negativa.

Ao exame clínico a paciente apresentava-se em bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, afebril. Pressão arterial: 130 x 88 mmHg. Frequência cardíaca: 90 bpm. Abdome gravídico, BCF: 140 bpm, dinâmica uterina 2 contrações em 10 minutos de moderada intensidade, tônus uterino normal, altura uterina: 35 cm. Ao toque vaginal colo fino, medianizado, 3 cm de dilatação, cefálico, -3 de Lee.

O médico que a atendeu diagnosticou trabalho de parto, optou pela internação da paciente e a conduziu ao pré parto. Após três horas a paciente dizia estar com muita dor. Foi optado, neste momento, pela realização de analgesia de parto. Durante a anestesia peridural, a duramater foi acidentalmente perfurada. O anestesista realizou nova punção no espaço intervertebral superior com sucesso.

QUESTÃO 38. Cite a complicação mais frequente deste acidente anestesico.

QUESTÃO 39 . Cite 3 alternativas de tratamento para a complicação de que trata a questão anterior. (CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

(21)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 12)

Quatro horas após a realização da analgesia, a paciente apresentava o seguinte partograma:

QUESTÃO 40. Cite o diagnóstico em relação à progressão do trabalho de parto da paciente neste momento.

QUESTÃO 41. Cite duas condutas adequadas para a condução do parto neste momento.

Algumas horas após a realização das medidas adequadas, a paciente apresentava dinâmica uterina com 4 contrações em 10 minutos de forte intensidade, cardiotocografia categoria 1 e o seguinte partograma:

QUESTÃO 42. Descreva o ultimo exame de toque vaginal baseado na representação do partograma.

(22)

CASO 13

Atenção: As questões de números 43 a 46 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Gestante HDF, com 15 anos de idade, é admitida na maternidade em trabalho de parto, com idade gestacional de 36 semanas e 2 dias. Realizou Pré-natal em Unidade Básica de Saúde, (cartão de pré natal demonstrado abaixo). A rotura de membranas foi realizada 1 hora antes do parto, que foi vaginal. Recém-nascida (RN) com Boletim de Apgar de 7, 8 e 10 no primeiro, quinto e décimo minutos de vida, com peso de nascimento de 3.700 g, estatura de 48,0 cm e perímetro cefálico de 33,5 cm. Encaminhada ao Alojamento Conjunto, permaneceu bem até que, com 23 horas de vida, apresentou tremores de extremidades. A glicemia capilar, realizada neste momento, foi de 55 mg%.

Cartão de pré natal da paciente HDF:

IG Peso (Kg) PA (mmHg) BCF AU (cm) Edema Obs

8 sem 52,2 90 x 60 - - - Solicitada rotina 11 sem 55,1 100 x 60 + - -15 sem 57,4 100 x 60 + - -19 sem 59,7 110 x 70 + 18 -23 sem 63,4 110 x 80 + 23 -27 sem 67,0 130 x 80 + 28 31 sem 70,3 120 x 80 + 32 1+/4+ 34 sem 74,1 120 x 80 + 35 1+/4+

36 sem 77,1 130 x 90 + 36 1+/4+ Refere cólicas Exames 1o trimestre 3o trimestre

TSM B +

HIV Negativo Negativo Sífilis Negativo Negativo Toxoplasmose Imune

Rubéola Imune Hepatite B Imune Hepatite C Negativo

Exames Ig do exame Resultado Urina 1 10 sem Sem alterações Urocultura 10 sem Negativo

TSH 10 sem 1,90

Glicemia 10 sem 84 mg/dl TTGO 75g (0/1/2 horas) 28 sem 85/176/120 mg/dl Pesquisa de Estreptococos B 35 sem Negativo

(23)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 13)

QUESTÃO 43 . Quais os diagnósticos desta RN em sala de parto? QUESTÃO 44 . Cite 2 fatores de risco neonatal observados neste caso.

QUESTÃO 45. Cite duas alterações metabólicas mais esperadas para esta RN nas primeiras horas de vida.

QUESTÃO 46. Em função da manifestação clínica observada nesta RN com 23 horas de vida, e, tendo em vista os dados já apresentados no enunciado, cite o principal exame complementar que deve ser solicitado para confirmar a hipótese diagnóstica mais provável para o recém-nascido?

Idade gestacional (semanas) Curva de crescimento de acordo com a idade gestacional.

(24)

CASO 14

Atenção: As questões de números 47 e 48 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Você está no Pronto Socorro infantil e recebe o caso de um paciente masculino, com 25 dias de vida, que foi trazido por quadro de febre de até 38,1°C. A mãe refere que o quadro se iniciou há 8 horas atrás, foram 2 picos febris com temperaturas de 37,9° e 38,1°C, sendo medicado com paracetamol há 1 hora atrás. Nega tosse, coriza ou cansaço. Diurese presente, sem alterações. Evacuações de 5 a 6 vezes ao dia, com fezes pastosas esverdeadas, sem mudança de padrão nos últimos dias. Boa aceitação das mamadas.

Nascida de termo, parto cesárea por iteratividade, peso de nascimento de 3.100 g, sem intercorrências peri-natais. Trata-se do terceiro filho de mãe de 35 anos, professora universitária, e pai de 37 anos, engenheiro civil, ambos hígidos.

Ao exame clínico, a criança está em bom estado geral, corada, hidratada, anictérica. Temperatura axilar de 36,5°C. FC = 126 bpm, FR = 48 irpm, tempo de enchimento capilar < 3 segundos. Ativa e reativa, bom tônus, fontanela bregmática normotensa. Sem alterações as propedêuticas cardíaca, pulmonar e abdominal. Períneo íntegro. Boa perfusão periférica.

No plantão anterior, o médico plantonista optou pela realização dos seguintes exames: Hemograma Completo:

Hb = 13,4 g/dL, Ht = 37,6%

Leucócitos = 7.440/mm3 (42% de segmentados, 46% de linfócitos, 10% de monócitos, 1% de

eosinófilos, 1% de basófilos) Plaquetas = 473 mil/mcL

Urina tipo 1 (colhida por sondagem vesical de alívio):

Densidade = 1010, pH = 7,0, Proteínas = negativo, Glicose = negativo, Nitrito = negativo, Bactérias = ausente, Sangue = ++

Sedimento Urinário:

Leucócitos = 6.000/mL (referência = até 10.000/mL) Hemácias = 8.000/mL (referência = até 10.000/mL) Radiografia de tórax = sem alterações significativas.

Hemocultura, Urocultura e Pesquisa de vírus respiratórios já colhidos, aguardando resultado. QUESTÃO 47 . Tendo em vista os dados apresentados, é necessário solicitar algum outro exame complementar para este paciente?

Preencha apenas a lacuna correspondente à sua resposta:

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CASO 15

Atenção: As questões de números 49 a 52 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Paciente masculino, de 6 anos de idade, foi levado ao pronto socorro infantil com quadro de varicela. O quadro se iniciou há 9 dias atrás, já havia melhorado da febre, porém voltou a apresentar febre de até 39°C há 2 dias. A mãe refere que a criança está mais prostrada, com recusa alimentar e que as lesões ficaram maiores e começaram a “soltar a pele”. Refere também cansaço, mas sem tosse, coriza ou obstrução nasal. Nega vômitos ou diarreia. Refere diminuição da diurese no último dia. Nega uso de medicações recentemente. Nega alergias. Sem comorbidades.

Ao exame clínico, a criança estava prostrada, sonolenta, com os seguintes parâmetros vitais: FC=162bpm, FR=46 irpm, com tempo de enchimento capilar de 4 segundos. PA = 90 x 62 mmHg, T = 39,2º C. Sem alterações nas propedêuticas cardíaca e pulmonar. Abdome flácido com fígado palpável a 3 centímetros do rebordo costal direito, baço não palpável. Sem sinais de irritação meníngea. Pele apresentava-se eritrodermica, com lesões conforme foto abaixo.

QUESTÃO 49. Cite o agente etiológico mais provável para o quadro atual do paciente?

QUESTÃO 50. Considerando que o paciente estará em jejum nas próximas horas, e com monitoração contínua dos parâmetros vitais, cite os 4 itens fundamentais da prescrição inicial deste paciente (indicando a via de administração).

Realizada a abordagem inicial, o paciente evoluiu bem, com melhora da sua condição clínica e das lesões de pele. No 7° dia de internação hospitalar, o paciente começa a apresentar dor abdominal intensa, em cólicas, associado a aumento da frequência de fezes, que são de consistência pastosa, com presença de grande quantidade de muco e laivos de sangue. Sem outras queixas.

QUESTÃO 51. Qual é o exame complementar necessário para confirmar a hipótese diagnóstica mais provável para o novo quadro?

QUESTÃO 52. Se for confirmada a principal hipótese diagnóstica citada na questão anterior, cite qual seria o tratamento indicado.

(26)

CASO 16

Atenção: As questões de números 53 a 55 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Paciente com 23 dias de vida, sexo feminino, é levada para sua primeira consulta pediátrica.

Mãe com 28 anos de idade, primeira gestação, e pai, 35 anos de idade, ambos hígidos. A gestação ocorreu sem intercorrências.

O bebê nasceu a termo (idade gestacional de 39 semanas), parto vaginal sem intercorrências, Peso de nascimento = 3290g, Estatura = 49cm, Perímetro cefálico = 35cm, Apgar 8/9/10.

Não houve intercorrências no período neonatal e o recém-nascido teve alta hospitalar no 3° dia de vida, pesando 3000g, com icterícia zona I de Krammer e recebendo aleitamento materno exclusivo. Ainda na maternidade recebeu as vacinas contra BCG e Hepatite B.

A mãe está preocupada pois acredita que “seu leite está fraco” e que não está sendo suficiente para nutrir o recém-nascido. Ela refere que está amamentando de 3 em 3 horas, por aproximadamente 30 a 40 minutos, mas ele frequentemente chora antes do horário da próxima mamada. Refere que esta queixa ficou muito mais intensa na última semana, que ele tem episódios de choro inconsolável entre as mamadas, diariamente, que pioram no período nortuno. Está acordando praticamente de hora em hora durante a madrugada.

A mãe nota que há urina e fezes amareladas e semi-líquidas em quase todas as trocas de fralda. A mãe também está bastante preocupada com manchas vermelhas que surgiram no corpo do bebê nos últimos dias.

Ao exame clínico, a criança apresenta-se em bom estado geral, corada, hidratada e ativa, anictérica. Peso = 3600g Estatura = 52 cm Perímetro cefálico = 37 cm

Exames cardíaco e pulmonar sem alterações. Pulsos periféricos presentes e simétricos.

Abdome flácido, ruídos hidroaéreos presentes, fígado palpável a 1cm do RCD e baço não palpável. Períneo íntegro.

Manobra de Ortolani negativa

Reflexo vermelho presente bilateralmente Exame da pele: vide foto anexa

QUESTÃO 53. A mãe questiona a necessidade de introduzir fórmula láctea infantil para complementar a alimentação da criança. Indique o parâmetro mais importante a ser utilizado para orientar esta decisão.

QUESTÃO 54. Cite o diagnóstico e a conduta frente às lesões de pele apresentadas.

QUESTÃO 55.  A mãe também faz questionamentos sobre vacinação. Com base nas recomendações do Ministério da Saúde, com que idade esta criança deverá receber as próximas doses de vacina? E quais são as vacinas indicadas na próxima data vacinal?

(27)

CASO 17

Atenção: As questões de números 56 a 58 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Homem de 56 anos de idade, admitido por dor torácica retroesternal de forte intensidade, em pressão, há 30 minutos, sem irradiação e acompanhada de sudorese. É hipertenso em uso regular de hidroclorotiazida. Tabagista de 30 maços ano. Ao exame clínico pulso de 84bpm, frequência respiratória 12ipm, pressão arterial 168 x 104mmHg em MSD, pulsos assimétricos, bulhas cardíacas normofonéticas com sopro diastólico em foco aórtico 3+/6+, exame clinico pulmonar e abdominal normais.

Realizados na sala de emergência os dois exames a seguir:

(28)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 17)

QUESTÃO 56. Escreva a conclusão do laudo do eletrocardiograma

QUESTÃO 57. Considerando a resposta correta para questão 56 e a figura abaixo, escreva na folha de respostas as letras correspondentes às quatro derivações adicionais a serem feitas na sala de emergência

QUESTÃO 58. Cite a conduta farmacológica necessária ao paciente neste momento na sala de emergência.

CASO 18

Atenção: As questões de números 59 a 61 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Mulher de 67 anos de idade, procedente de São Paulo-SP, procura pronto-socorro de hospital secundário por conta de febre há 3 dias. Relata vômitos, mialgia, cefaleia principalmente retroorbitária, prostração, astenia e febre diária de até 39º C no período. Nega tosse, odinofagia, coriza. Nega alterações urinárias. Refere casos semelhantes em sua região com diagnóstico de dengue. Acompanha no ambulatório por insuficiência coronariana crônica classe funcional I (infarto prévio há 3 anos tratado com angioplastia primária) e hipertensão arterial sistêmica. Faz uso regular de ácido acetil salicílico, enalapril, hidroclorotiazida e atenolol.

Ao exame clínico apresenta-se em regular estado geral, desidratada +2/+4, pressão arterial 108x66mmHg, frequência cardíaca 104 bpm; hepatomegalia dolorosa a 2 cm do rebordo costal direito; semiologia pulmonar com ausculta da voz diminuída e percussão submaciça em base pulmonar direita; restante do exame clínico sem alterações significativas.

QUESTÃO 59. Indique a classificação de risco para manejo da dengue neste caso, conforme os critérios do Ministério da Saúde.

(29)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 18)

QUESTÃO 60. Dentre os exames apontados no painel abaixo, escreva no caderno de respostas as letras que correspondem aos três exames necessários ao caso nesse momento.

A AST / ALT séricos

B Bioquímica do líquido pleural

C Citologia do líquido céfalorraquidiano D Citologia do líquido pleural

E Coagulograma (TP + TTPA + TT) F Creatinina sérica

G Hemocultura com antibiograma H Hemograma completo

I Proteína C reativa plasmática

J Sorologia para Dengue (IgM + IgG) K Velocidade de Hemossedimentação

QUESTÃO 61. Optou-se por internação hospitalar da paciente. Faça a prescrição inicial.

CASO 19

Atenção: As questões de números 62 a 64 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Homem de 34 anos de idade procura o pronto-socorro de um Hospital Terciário pois apresenta há 4 dias mal-estar, náuseas, vômitos, dor abdominal, tosse produtiva, dispneia, e períodos de febre com temperatura axilar de até 39ºC. É diabético há 20 anos e faz uso de insulina Ultra Lenta e Ultra-rápida orientando-se por contagem de carboidratos. Está em seguimento ambulatorial regular com ótima aderência e bom controle. Entretanto, nos últimos 4 dias houve aumento da glicemia com necessidade de doses mais elevadas de insulina. Também fez uso de inalação com fenoterol na tentativa de melhorar a sensação de dispneia. Hoje apresentou queda do estado geral importante. O paciente foi levado à sala de emergência e monitorizado. Foi obtido acesso venoso e coletados exames. Ao exame clínico de entrada apresentava-se em mau estado geral, desidratado +3/+4, acianótico, anictérico, afebril; desorientado têmporo-espacialmente e torporoso; sem sinais meníngeos; tempo de enchimento capilar de 6 segundos, pressão arterial = 80 x 50 mmHg, frequência cardíaca = 120 bpm, frequência respiratória = 40 ipm, Saturação de O2 em ar ambiente = 95%; ausculta pulmonar com estertores finos em ápice direito; bulhas taquicárdicas sem outras alterações na ausculta cardíaca; abdome plano, flácido, descompressão brusca indolor, Giordano negativo; exame clínico sem outras alterações. Realizada glicemia capilar = 390mg/dL.

QUESTÃO 62. Cite a conduta terapêutica imediata.

(30)

(CONTINUAÇÃO DO CASO 19)

Após medidas diagnósticas e terapêuticas iniciais adequadas, o paciente foi transferido para unidade de terapia intensiva (UTI). Neste momento, ainda em mau estado geral, com tempo de enchimento capilar de 2 segundos, pressão arterial = 100 x 60 mmHg, frequência cardíaca = 105 bpm; e restante do exame clínico mantido como o da avaliação inicial. Você recebe os seguintes resultados de exame do paciente. Hemograma Gasometria arterial (ar ambiente) Hb 17 g/dL pH 7,1 Leucócitos 17450/mm3 pO2 100mmHg Bastões 23% pCO2 16mmHg Segmentados 50% Bicarbonato 8mEq/L Linfócitos 20% Base Excess -10mEq/L Eosinófilos 4% Sat O2 98% Basófilos 3%

Bioquímica Plaquetas 190000/mm3 Glicemia 400mg/dL Urina tipo I

Uréia 100mg/dL Leucócitos 2 /campo Creatinina 2,2 mg/dL Hemácias Ausentes Sódio 124mEq/L Proteínas Ausentes Potássio 2,8mEq/L Nitrito Negativo Magnésio 1,8mEq/L Cetonúria +4/+4 Fósforo 0,8mEq/L Outros Exames Cloro 100

mEq/L Urocultura Em andamento Cálcio iônico 1,3mmol/L Hemocultura Em andamento

Ultrassonografia de abdome total e rins e vias urinárias

Sem alterações

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-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 Fluxo (L/s) -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 tempo (s) Volume (L) 0 10 20 30 Pressão (cmH2O) (CONTINUAÇÃO DO CASO 19)

QUESTÃO 63. Considerando que o paciente irá permanecer em jejum, faça a prescrição com os outros 4 principais itens que devem ser administrados para este paciente neste momento.

Durante a evolução, a despeito das condutas adequadas terem sido tomadas, houve piora do padrão respiratório e o paciente foi submetido à sedação, bloqueio neuromuscular e ventilação mecânica. Os gráficos obtidos da tela do ventilador estão a seguir:

QUESTÃO 64. Escreva no espaço apropriado no caderno de respostas os respectivos parâmetros ajustados no aparelho para este paciente.

PEEP = Positive end-expiratory pressure = Pressão Positiva Expiratória Final; I/E = Relação entre o tempo Inspiratório (I) e o tempo Expiratório (E);

Referências

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